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lona.redeteia.com No mesmo dia, supermercado no Bigorrilho também sofreu ataque; a univer- sidade informou que houve apenas danos materiais “A segurança pública foi um dos temas que mais gerou polêmicas durante a campanha eleitoral.” “O negócio é aprofundar para ques- tões sérias de violência, desigualdade salarial e nos direitos civis. “ Com exposição multimídia, organi- zadores querem que personagem histórica sai do anonimato. “Venho escrever minha última coluna nesse ano e aproveito o espaço para desejar um novo começo. Espero que novos ventos venham juntos de 2015 e possam ressuscitar a democracia.” “Valeu pessoal por esse ano que foi excelente e por ter acompanhado a coluna Draft que deixou você por dentro de todos os esportes america- nos. Até mais galera.” Assaltantes invadem campus e explodem caixa eletrônico na UP Índice de adolescentes grávidas recuou 3% Fazendo uso dos dados do Censo 2010, o IBGE divulgou uma nova pesquisa no dia 31 que mostra que o número de jovens grávidas du- rante a adolescência caiu nos últimos quatro anos Ano XV > Edição 963 > Curitiba, 03 de novembro de 2014 Jorge de Sousa Igor Castro COLUNISTAS OPINIÃO EDITORIAL #PARTIU p. 2 p. 5 p. 5 p. 2 p. 6 p. 3 p.3 O único jornal-laboratório diário do Brasil Foto: Lígia Renata Delgado Foto: Bruna Karas

Lona 963 (03/11/14)

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No mesmo dia, supermercado no Bigorrilho também sofreu ataque; a univer-sidade informou que houve apenas danos materiais

“A segurança pública foi um dos temas que mais gerou polêmicas durante a campanha eleitoral.”

“O negócio é aprofundar para ques-tões sérias de violência, desigualdade salarial e nos direitos civis. “

Com exposição multimídia, organi-zadores querem que personagem histórica sai do anonimato.

“Venho escrever minha última coluna nesse ano e aproveito o espaço para desejar um novo começo. Espero que novos ventos venham juntos de 2015 e possam ressuscitar a democracia.”

“Valeu pessoal por esse ano que foi excelente e por ter acompanhado a coluna Draft que deixou você por dentro de todos os esportes america-nos. Até mais galera.”

Assaltantes invadem campus e explodem caixa eletrônico na UP

Índice de adolescentes grávidas recuou 3%Fazendo uso dos dados do Censo 2010, o IBGE divulgou uma nova pesquisa no dia 31 que mostra que o número de jovens grávidas du-rante a adolescência caiu nos últimos quatro anos

Ano XV > Edição 963 > Curitiba, 03 de novembro de 2014

Jorge de Sousa

Igor Castro

COLUNISTAS

OPINIÃO

EDITORIAL

#PARTIU

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O único jornal-laboratório diário do Brasil

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LONA > Edição 963 > Curitiba, 03 de novembro de 2014

EDITORIAL OPINIÃO

Conversas facebookeiras (aka dis-cussões a céu aberto no facebook) sobre Machismo vs. Feminismo faz com que eu tenha desenvolvi-do raciocínios sobre o tema. Vou explicar: algumas “feminazi” são irritantes pelo simples fato de sa-írem por aí dizendo “se você acha que lugar de mulher é na cozinha, por favor, saia do meu Facebook”, ora, isso é machismo também!

Que atire a primeira pedra quem não gosta de exaltar os dotes culi-nários da sua vovó ou da sua mãe! Isso não tem nada a ver com direi-to das mulheres! Vamos aprofun-dar o conceito, tá? Esse mimimi raso é muito intolerante, chato e totalmente sem graça.

Calma, eu não estou sendo ma-chista. Só acho que esse tipo de gente está radicalizando e se in-comodando demais com pouca coisa. Gente, não dá para levar estereótipos a sério. Porque tem muita gente que distorce todo o propósito e leva para um lado ex-tremista demais. E vamos combi-nar: tudo tem limite.

Sim, eu sei, durante muito tempo as mulheres foram tratadas como objetos sexuais e apenas donas de casa. Mas agora são tempos diferentes, e conseguimos nosso espaço, inclusive o de ser objeto sexual e dona de casa se assim a mulher em questão optar por sê-lo. O negócio é aprofundar para questões sérias de violência, de-sigualdade salarial, desigualdade nos direitos civis. Mas sem mimi-mis descessários e igualmente preconceituosos. Quem sou eu para questionar a escolha que o outro (a) fez, afinal?

“Como assim uma mulher escolhe ser escrava de homem e blabla-bla, Wiskas sachê?” Ora, hoje nós somos donas do próprio umbigo – inclusive para mostrá-lo – e po-demos escolher. Tem mulher que gosta de ficar em casa e cuidar da família; tem mulher que não sabe nem cozinhar (culpada) e trabalha o dia inteiro, e nenhuma delas está errada. Repito mais uma vez, lutar pelos direitos das mulheres é algo mais sério do que não gostar de brincadeiras, aí é outro assunto.

Radicalizar negativamente com frases do tipo “se você acha que lugar de mulher é na cozinha, por favor, saia do meu Facebook”, é sair da seara do feminismo para a sea-ra do preconceito, da intolerância.Mas o problema maior é você pen-

sar de uma forma, e só conseguir ser agressivo como um homem grosso e machista com quem pen-sa diferente.

Como diria o Sr. K, famoso filóso-fo da internet: “Você pode fazer o que quiser, desde que não encha o saco”. E depois que eu adotei esse mantra pra minha vida, tudo ficou mais leve. A gente tem que aprender “Let It Go” certas coisas para não dar dor de cabeça.

Conclusão, lutemos pelos direitos das mulheres, sejamos mais to-lerantes, não encha o saco e seja mais bem humorado. E só pra constar: lugar de mulher é na co-zinha, sim e lugar de homem é na cozinha também, porque na cozi-nha tem comida.

A segurança pública foi um dos temas que mais gerou polêmica, e também foi um dos assuntos mais discutidos e debatidos durante a campa-nha eleitoral dos candidatos ao cargo de gover-nador do estado do Paraná.

Sempre muito crítico e agudo, Roberto Re-quião definia em seus pronunciamentos que o atual momento da segurança pública parana-ense era semelhante ao de um “apagão” e que o assunto deveria ser tratado com prioridade, caso contrário à situação iria beirar o “caos”.

Mesmo com tantos questionamentos a atual gestão, durante os oito anos anteriores que o ex-candidato esteve à frente do cargo, não fo-ram tomadas muitas providências e nem foram realizadas tantas ações para melhorar a situa-ção da segurança pública em que o estado se encontrava.

O governador reeleito Beto Richa, usou a cam-panha para negar as informações a respeito do descaso com a segurança no seu mandato. Entre o mais negado, estava a suposta falta de com-bustível nas viaturas da Polícia Militar que deve-riam estar circulando pelos bairros das cidades para aumentar a segurança dos moradores.

Fato é que a segurança é sempre um dos temas mais lembrados durante qualquer campanha política, seja para o cargo de presidente, gover-nador ou prefeito, mas geralmente é um dos assuntos mais esquecidos após as eleições.

A segurança é um dos pilares que sustenta a sociedade, e não pode ser deixada de lado em nenhum momento, mas na prática a situação é sempre oposta da teoria labiosa imposta pelos políticos em véspera de eleição.

Prova disso, é a extrema carência de segurança que alguns bairros da cidade de Curitiba pas-sam diariamente. No último domingo (2), um menino de sete anos morreu baleado na Vila Torres, a mãe da criança também foi atingida pelos disparos. Moradores da região já fizeram vários protestos e mobilizações exigindo das autoridades mais segurança, pois casos como esse estão acontecendo com frequência, mas os apelos são ignorados. Talvez, algum dia a aclamação do povo seja realmente ouvida. Afi-nal, que seja antes tarde do que nunca.

Sobre prática e teoriaLugar de todo mundo é na cozinhaLuiza Romagnoli

ExpedienteReitorJosé Pio Martins Vice-Reitor e Pró-Reitor de AdministraçãoArno GnoattoDiretor da Escola de Comunicação e NegóciosRogério Mainardes

Pró-Reitora AcadêmicaMarcia SebastianiCoordenadora do Curso de JornalismoMaria Zaclis Veiga Ferreira Professora-orientadoraAna Paula Mira

Coordenação de Projeto GráficoGabrielle Hartmann GrimmEditoresAna Justi, Alessandra Becker e Bruna KarasEditorialDa Redação

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Curitiba, 03 de novembro de 2014 > Edição 963 > LONA

NOTÍCIAS DO DIA

Assaltantes explodem caixa na UP

Na madrugada de sexta-feira assaltan-tes explodiram os caixas eletrônicos que ficam dentro do bloco da reitoria. Por volta das 5h da manhã, quando os portões ainda estavam fechados, cinco homens armados entraram na universi-dade, renderam os guardas noturnos e fizeram o assalto. Eles conseguiram fu-gir e a quantia levada não foi informada.

Os destroços da explosão só foram re-tirados às 8h, quando os funcionários e alunos já haviam chegado para trabalhar e estudar. Um vigilante que não quis se identificar contou que assaltantes já ten-taram entrar na universidade em outra ocasião, mas não tiveram sucesso.

Em nota, a universidade informou que a ação foi registrada pelas câmeras de se-gurança e que houve apenas danos ma-teriais: “Na madrugada desta sexta-feira, 31 de outubro, cinco homens armados entraram no campus Ecoville da Uni-versidade Positivo (UP) e arrombaram dois caixas do banco HSBC, localizados no piso térreo do prédio da reitoria. No momento, a instituição encontrava-se fechada, com os portões trancados e sendo vigiada por uma equipe de guar-diões. A ação, registrada pelas câme-ras de segurança da UP, aconteceu às 5h12. Os portões foram arrombados e um segurança da UP e outro da Estapar (empresa terceirizada que administra

o estacionamento do campus) foram rendidos, sendo liberados logo após a ação. Todos os colaboradores agiram conforme orientações de não reagir contra pessoas armadas. Foram aciona-das as polícias federal, militar e civil que, de posse das imagens, seguem com as investigações. Não houve feridos no lo-cal – apenas pequenos danos materiais. As atividades da Universidade Positivo seguem normalmente no dia de hoje.”

Nesta sexta-feira foram duas ocorrên-cias de caixas eletrônicos explodidos. O supermercado Angeloni, no bairro Bigorrilho, também teve caixas eletrô-nicos assaltados.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, divulgou nesta sex-ta–feira, dia 31, uma pesquisa sobre Estatísticas de Gênero, referentes às análises dos resultados do Censo De-mográfico 2010, realizado pelo respec-tivo centro de pesquisa nacional.

Entre os diversos aspectos abordados na pesquisa sobre a população brasileira, os estudos apontaram que o índice de ma-ternidade entre as adolescentes brasilei-ras com idade entre 15 e 19 anos recuou entre os anos de 2000 e 2010 de 14,8% para 11,8% em todo o país. O estudo tam-bém apresentou avaliações sobre escola-ridade, saúde, e inserção no mercado de trabalho, referentes ao público avaliado.

De todas as capitais brasileiras, a cidade de Boa Vista, em Roraima, foi a que apre-sentou os índices mais altos relaciona-

Número de adolescentes que se tornaram mães cai 3%Alessandra Becker

Indicativos apontaram que maternidade na adolescência caiu de 14,8% para 11,8% em todo o Brasil, os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

dos a maternidade precoce, ao todo o percentual ficou em 16,9%, o que equi-vale a 5,1% a mais que a média nacional.

Já a capital que apresentou os me-nores índices de gravidez na adoles-cência entre a sua população, foi Belo Horizonte, em Minas Gerais. A cidade mineira atingiu um percentual equiva-lente a 6,5%, valor esse que está 5,3% abaixo da média nacional.

Avaliando os estados brasileiros constatou-se nos estudos da pesqui-sa demográfica que Roraima e Acre apresentam os maiores índices de maternidade entre adolescentes, os percentuais equivalentes a ambos os estados da região norte são de 20,1% e 19,9%, respectivamente. Esses resul-tados estão 8,8% e 8,1%, respectiva-mente, acima da médica nacional. Os estados que apresentaram os meno-

res índices foram São Paulo e Distrito Federal, com porcentagens de 9,1% e 8%, respectivamente. Com esses resul-tados ambos os estados estão 2,7% e 3,8%, respectivamente, abaixo do per-centual da média brasileira.

O número de adolescentes entre 15 e 19 anos que tiveram apenas uma gestação durante o período de realização da pes-quisa é mais crescente entre negras e par-das, atingindo um percentual total equi-valente a 14,1%, contra 8,8% das brancas.

O IBGE também apontou nesse estudo de Estatística de Gênero que nas regi-ões urbanas e rurais do Brasil, as por-centagens obedeceram o decréscimo constatado em toda a pesquisa que in-dicou o aspecto sobre adolescentes que tiveram apenas um filho nascido vivo.

Os números do estudo apontaram que 11,1% das jovens entre 15 e 19 anos que residem nas áreas urbanas do Bra-sil tiveram apenas uma gestação. Em relação as adolescentes que habitam as áreas rurais das regiões brasileiras e que tiveram apenas um filho o índice do IBGE constatou um percentual equi-valente a 15,5%.

Bruna Karas

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Roraima e Acre são os estados com maior índice de adolescentes grávidas > Foto: Eder Fortunato

Destroços da explosão ainda estavam no campus pela manhã > Foto: Bruna Karas

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LONA > Edição 963 > Curitiba, 03 de novembro de 2014

O primeiro Hackathon Eleições 2014 aconteceu no sábado, dia 1 de novem-bro, na Universidade Positivo. O objetivo do evento era tornar o processo eleitoral mais transparente por meio de dados, ta-belas e gráficos além de explicar como as eleições acontecem de fato, com foco no legislativo. O evento aconteceu em três etapas: na primeira, dados e informa-ções foram baixados e reunidos. Depois começaram a ser tratados e aplicados em situações como mapas ou gráficos. A etapa final criou um formato de consulta a esses dados para a web.

A maratona é, segundo a organizadora do evento Rosiane Correia de Freitas, uma forma de colocar em prática o que os integrantes do grupo de jornalismo de dados aprenderam desde o início do ano. O grupo reúne programadores, jornalistas e graduandos que estudam programação para aplicar no jornalis-mo. Rosiane ainda explica que resolveu “fazer o evento como uma forma de reu-nir todo mundo e condensar todo o tra-balho em um único dia. Aproveitamos para abrir à comunidade e potencializar o trabalho. O retorno foi bem bacana”.

Bernardo Pilotto, que participou da dis-puta para o Governo do Estado, estava presente na maratona. “Esse evento é importante para democratizar o acesso a esses dados, para que a população te-nha condições de fazer uma leitura do processo eleitoral e sobre como está a conjuntura política do estado”, afirma.

Durante o evento, foram realizadas oficinas e palestras para auxiliar os participantes. Uma delas foi a oficina “Por dentro do legislativo”, oferecida pelo jornalista Roger Pereira do site Vanguarda Política. Ele se envolveu

A maratona de programação durou 12 horas e reuniu profissionais de diferentes áreas: desde estudantes até jornalistas, programadores, estatísticos e engenheiros

com a maratona passou o dia no Ha-ckathon, “estamos tentando conseguir mais transparência no processo elei-toral, trazendo para a população mais informações sobre quem são os nossos representantes, que artifícios usam, quem doou dinheiro para a campanha e tudo mais”, explica. João Guilher-me, jornalista do Livre.jor, conversou com os participantes sobre orçamento público e maneiras de utilizar o excel como ferramenta para encontrar no-tícias. A oficina de Sergio Spagnuolo serviu para ensinar como construir um banco de dados e utilizar as ferramen-tas e técnicas no jornalismo de dados em uma reportagem.

Os participantes foram divididos em equipes que ficam com “metas”diferen-tes. Em alguns casos, os trabalhos das equipes se complementavam. Cassio de Araújo é jornalista e sua dupla esta-va trabalhando em uma matéria sobre os suplentes. “Caso os deputados que foram eleitos assumam outra secretaria ou outro compromisso estamos fazen-do o levantamento dos suplentes e os passados políticos”, diz Cassio. A jorna-lista Beatriz Moreira fez parte de uma equipe e analisava os votos que vão para as coligações. “Quando você vota em um deputado, parte do seu voto vai para a coligação, o que nós estamos

tentando descobrir são quais candida-tos seriam eleitos caso não existisse esse voto para a coligação”, explica. Katna Baran, trabalhou com os votos casados e Sandoval Matheus escolheu dois candidatos que se elegeram na eleição passada e não conseguiram se eleger na eleição deste ano. “A gente está tentando identificar quem tirou os votos deles e porque perderam essa fatia do eleitorado”, explica.

O trabalho dos estatísticos Eduardo Ribeiro e Daniel Ikenaga era elaborar gráficos e converter os dados do TSE em um mapa. A meta da jornalista Ka-tia Brembatti era analisar as doações de funcionários para a campanha de seus

chefes. O arquiteto de software Álvaro Celso Cantador tinha a missão de extrair os dados de modo geral, como votos por cidades, doações de campanhas ou receitas e despesas dos candidatos. Os estudantes de jornalismo Murilo Prestes e Taynara Oliveira reuniram santinhos de todos os candidatos e fizeram um banco de dados para descobrir se hou-ve desvio de dinheiro.

O resultado dessas 12 horas de traba-lho foi um website no portal Teia No-tícias com uma base de dados pronta para quem quiser baixar. No site, é pos-sível consultar quem foi o Governador, o Senador, os Deputados Estaduais, por municípios, e Federais eleitos no Paraná, as zonas eleitorais e as doações de campanha para os candidatos. Os dados ainda estão sendo colocados no site, mas nos próximos dias, tudo estará disponível para download. Vitor Flores, aluno de Sistemas de Informa-ção, foi quem desenvolveu o site: “ficou bem simples, mas direto.”

Rosiane Correia comenta que a expe-riência foi válida e que, depois desse primeiro Hackathon, a ideia é fazer o evento anualmente, principalmente no período eleitoral. “Eu fiquei muito feliz com o resultado porque foi o primeiro Hackathon, a gente não tinha nenhu-ma experiência e conseguimos juntar pessoas de várias áreas, teve uma troca legal de ideias e houve uma integração entre as pessoas”, diz.

Hackathon Eleições 2014 torna processo mais transparente Laura Torres

Taynara Oliveira e Murilo Prestes apuraram se houve desvio de dinheiro nos santinhos > Foto: Arquivo Universidade Positivo

Trabalho da maratona está reunido em um portal > Foto: Arquivo Universidade Positivo=

GERAL

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COLUNISTAS

Politicalizando

Draft

Jorge de Sousa

Igor Castro

Curitiba, 03 de novembro de 2014 > Edição 963 > LONA

Pôr do sol

Um Balanço Geral

Venho escrever minha última coluna nesse ano. E aproveito esse espaço para desejar um novo começo, neste fim de ano. Espero que novos ventos venham juntos de 2015 e possam ressuscitar a democracia no Estado brasileiro.

Quando digo democracia, não quero dizer apenas o direito do voto e de ele-ger nossos políticos diretamente (essa foi uma conquista importantíssima, de forma alguma a critico) e sim, em de-mocracia política, ou seja, entender a política, a discutir e fazer uma socieda-

de consciente do seu papel nesse me-andre, pois só assim conseguiremos modificar a ordem política existente hoje. Além disso, nossos políticos de-vem ter fazer essa auto avaliação tam-bém e lembrarem que seus salários são pagos com o suado dinheiro dos nossos impostos, portanto, somos nós que devemos ser a prioridade de suas decisões e não o oposto.

Dilma Rousseff terá grandes obstáculos nesses próximos quatro anos, inclusive dentro de suas próprias alianças. Visto

Estamos chegando ao fim de mais um ano, e para essa última coluna vou des-tacar os principais feitos de cada liga de esportes americanos, mostrando o aconteceu de bom neste ano.

NFL, a minha preferidaEm 2 de fevereiro de 2014, aconteceu o Super Bowl 48 no estádio Met Life Stadium, em Nova York. A final reuniu os dois principais times da NFL na tem-porada 2013-2014: Seattle Seahawks e Denver Broncos tiveram a chance de duelar pelo troféu Vince Lombardi. Naquela partida, a melhor defesa (Se-ahawks) jogava contra o melhor ata-que (Broncos).

Era para ser uma partida equilibrada, porém todos foram surpreendidos: o Seahawks passou o trator em cima dos Broncos de Peyton Manning (conside-rado o melhor QB de todos os tempos). O time do Seahawks foi, pela primeira, campeão da liga.

NBA, o melhor basquete do MundoPelo segundo ano consecutivo, San Antonio Spurs e Miami Heat protago-nizaram as finais da NBA. De um lado o melhor jogador da liga, Lebron Ja-mes que buscava o tri campeonato pelo Heat, e do outro Manu Ginobili (o craque argentino dos Spurs). Dife-rentemente da temporada anterior, na qual o Miami foi soberano nas finais, os Spurs conquistaram mais um título da NBA. Ainda por cima tivemos o primei-ro jogador brasileiro campeão da NBA: o ala-pivô Tiago Splitter.

NHL, fogo no geloA temporada da NHL foi extremamen-te emocionante. Ao todo foram sete jogos para definir o novo campeão, a final ficou por conta dos Los Angeles Kings e dos New York Rangers. Os Kin-gs estavam pela segunda vez nas finais em menos de dois anos. Foi uma final inédita na Stanley Cup: na série de sete partidas os Los Angeles Kings foram superiores, apesar de terem as vitórias

sua pesada derrota na última semana na Câmara e no Senado envolvendo o decreto dos “Conselhos Populares”, muito graças ao PMDB barrar em mas-sa o projeto. Mais uma vez o tema da democracia política volta a tona. Será que projetos relevantes como esse não deveriam, no mínimo, ser consul-tados ao povo (o famoso plebiscito). Cabe a presidenta maior pressão nas duas casas para que isso ocorra, afinal sua campanha política foi baseada em grande parte nas questões sociais, por isso se espera que Dilma mantenha sua palavra e reforce esse compromisso, mesmo tendo que ser dura com seus próprios aliados para que esse objetivo seja conseguido.

Venho então colocar um devaneio meu e que, acredito, seria de grande ajuda para Dilma, ou qualquer outro políti-co honesto do país (até que se prove o contrário, não vejo Dilma como al-guém corrupta ou de má fé), fomen-tar na população jovem do Brasil um sentimento de nacionalidade latente. Quando digo isso não quero, nunca e

digo nunca mesmo, dizer do patriotis-mo cego norte americano, no qual o bom senso passa longe e o senso de justiça com as demais nações também. Essa nacionalidade quer dizer muito mais sobre a consciência política do jo-vem e sua participação na sociedade, para que ele perceba que seu dever como cidadão implica diretamente na vida do outro.

Para isso devem ser colocadas na esco-las públicas nacionais rodas de debate envolvendo política, fugindo drastica-mente do partidarismo e do preconcei-to a qualquer religião ou estilo de vida, gerando forte reflexão social em nossa juventude e criando uma geração (seja w, x ou z) que nos próximos anos lute por um Brasil melhor, não apenas nas redes sociais, e sim nas escolas, em seus ambientes de trabalho e em seu espa-ço social em si, pois apenas com uma sociedade consciente politicamente é que teremos a condição de transfor-mar a situação política do nosso país.

Boas festas e um excelente 2015 a todos!

nos finais das partidas. Tanto que na quinta partida da série, os Kings tive-ram que jogar uma prorrogação para sua segunda conquista. Alec Martinez, marcou o gol que valeu o título, aos 14 minutos e 23 segundos. Os Kings ven-ceram por 3x2 e fecharam a série em 4x1. Pela segunda vez, ao longo dos 47 anos da franquia, o Kings colou fogo no gelo!

MLB, ela disse adeusA MLB não poderia ficar de fora na co-luna Draft. A temporada de 2013 foi ex-tremamente interessante, pois grandes times não fizeram bons jogos e acaba-ram se despedindo mais cedo, um bom

exemplo disso foi o New York Yankees. A série foi extremamente disputada, Red Sox e Cardinals fizeram grandes partidas, mas quem saiu mais feliz dessa série foi o Sox. Na sexta partida o time de Boston não perdeu a chan-ce de ganhar o título em casa, já que liderava a série por 3x2. David Ortiz foi o grande protagonista derrotando os Cardinals por 4x2 na série de sete jogos da Word Series, vencendo por 6x1.

Valeu pessoal por esse ano que foi ex-celente e por ter acompanhado a co-luna Draft que deixou você por dentro de todos os esportes americanos. Até mais galera.

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Exposição quer que personagem seja historicamente reconhecida > Foto: Divulgação

LONA > Edição 963 > Curitiba, 03 de novembro de 2014

Getúlio Vargas assume o Governo ProvisórioNa tarde de 3 de novembro de 1930, a Junta Militar Provisória que governa-va o Brasil passou o poder a Getúlio Vargas, que vestiu a farda militar pela última vez, findando a chamada Re-pública Velha. No discurso de posse, Getúlio estabeleceu 17 metas a serem cumpridas pelo Governo, as quais fo-ram realizadas nos anos seguintes.

Simultaneamente, no centro da cida-de do Rio de Janeiro, soldados gaú-chos cumpriam a promessa de amar-

rar os cavalos no obelisco da Avenida Central, marcando o triunfo da Revo-lução de1930.

Getúlio Vargas assumiu o Governo com amplos poderes, e governava através de decretos que tinham força de lei. Alguns revolucionários não aceitavam o título de Presidente da República. Durante o cargo, deu início à moderni-zação do Estado brasileiro. Seu governo provisório foi o segundo da república; o primeiro foi o de Deodoro da Fonseca.

Mil Vezes Boa NoiteDrama > 117 min > 14 anos

Relatos SelvagensSuspense > 122 min > 14 anos

Tim MaiaBiografia > 140 min > 16 anos

Attila MarcelComédia > 102 min > 18 anos

Libertem Maria Águeda!Local: Casa Romário MartinsData: de 2 de novembro a 3 de maio de 2015Horário: das 9h às 18hIngresso: gratuito

Solos SagradosLocal: Livrarias Curitiba - Shopping Palladium Data: até 30 de novembroHorário: de segunda a sexta, das 11h às 23h Ingresso: gratuito

Helena SofiaLocal: Teatro do PaiolData: 4 de novembroHorário: 20hIngressos: R$20 (inteira) e R$10 (meia)

Samba de Bamba - João MartinsLocal: Teatro da CaixaData: 4 de novembroHorário: 20hIngressos: R$10 (inteira) e R$5 (meia)

A exposição “Libertem Maria Águeda!” estreou ontem e ficará aberta para visi-tação até maio de 2015 na Casa Romá-rio Martins. A mostra é multimídia e traz textos, fotos, vídeos, desenhos, grafites, peças musicais e muito mais para contar uma história que aconteceu em Curitiba há 204 anos, no início do século XIX.

Em 1804, Maria Águeda, uma mulher simples e pobre, foi presa ao se negar a obedecer às ordens da esposa do capi-tão-mor da vila. O objetivo do trabalho foi recontar o episódio e tirar esta perso-nagem do anonimato. Diversos artistas colaboraram com a exposição e fizeram suas releituras do fato.

A história de Maria não está nos livros e, portanto, para que ela não seja esqueci-da, os visitantes são convidados a assi-nar uma petição pública que solicita que Maria Águeda seja o nome de uma rua, praça ou logradouro da cidade.

Os realizadores do projeto são os histo-riadores Magnus Roberto de Mello, da UFPR; Ana Lucia R. B. da Cruz, pesquisa-dora do CEDOPE; José Augusto Leandro,

Personagem anônima ganha exposição em CWBMulher que se rebelou contra as ordens do capitão da vila ainda é desconhecida na história oficial da capital paranaense

da UEPG e Lai Bottman Pereira que atuou como de-signer na concepção das obras.

A exposição fica na capital paranaense até o dia 5 de maio do ano que vem. A Casa Romário Martins fica localizada no Largo da Ordem, à Rua Coronel Enéas número 30, e tem como proposta ser um espaço de divulgação de exposições de caráter histórico, que preservem a memória da cidade e estimulem a pes-quisa sobre a capital paranaense.

ACONTECEU NESTE DIA

#PARTIU

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Getúlio Vargas > Foto: Arquivo Revista O Cruzeiro

Em Cartaz

Exposições

Shows

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