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Os mapas conceituais e o ensino e aprendizagem da matemática · Na elaboração de mapas conceituais é preciso clareza do seu conceito, visto que: Embora use setas e figuras geométricas,

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Os mapas conceituais e o ensino e aprendizagem da matemática

com o uso da tecnologia

Zenita Rufino da Silva Manoel1

João Coelho Neto2

RESUMO

Considerando a necessidade dos professores em dinamizar as aulas de Matemática no intuito de torná-las mais atrativas, a presente pesquisa traz os Mapas Conceituais como estratégia teórica de ensino e aprendizagem aliada ao uso da tecnologia, buscando promover um olhar positivo dos alunos sobre aprendizagem da Matemática e as Mídias. Desse modo, o objetivo da pesquisa é analisar as possibilidades de diversificar a forma de ensinar e aprender Matemática utilizando os Mapas Conceituais como instrumento pedagógico com o auxílio das Mídias Tecnológicas. Participam da pesquisa 30 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, do Colégio Estadual Barão do Rio Branco - Assaí/Paraná. Os procedimentos adotados são a explanação dos elementos de constituição dos Mapas Conceituais e da utilização da mídia para sua elaboração. Partindo de um conteúdo matemático, é apresentado esse instrumento pedagógico diferenciado aos alunos e assim estreita-se o relacionamento entre mapas-mídia no contexto educativo. Em pesquisa realizada junto aos alunos participantes, fica evidente a praticidade e utilidade do instrumento em questão, a partir da contextualização teórica e das mídias para se bem aprender a Matemática. Alguns alunos também consideram ser mais fácil a resolução dos problemas matemáticos por meio dos Mapas Conceituais e da tecnologia. De forma geral, os alunos vêem as mídias com naturalidade, uma vez que fazem parte de seu cotidiano. Convém mencionar que os citados novos instrumentos e estratégias de aprendizagem tornam as aulas de Matemática mais atrativas, segundo os alunos participantes e o resultado positivo das atividades aplicadas nessa pesquisa.

PALAVRAS CHAVE: Mapas Conceituais. Tecnologia. Aprendizagem Matemática.

1Professora da Educação Básica, do Colégio Estadual Barão do Rio Branco- Assaí/Paraná, com

formação em Matemática e Ciências e pós graduação em Matemática e Didática e Metodologia.

2Professor do Centro de Ciências Humanas e da Educação – Colegiado de Matemática, da

Universidade Estadual do Norte do Paraná – Campus de Cornélio Procópio.

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1 INTRODUÇÃO

No contexto educacional, a maioria dos alunos apresentam certa resistência à

aprendizagem de Matemática por considerarem as aulas pouco atrativas, conforme

aponta a pesquisa realizada com os alunos do Colégio Estadual Barão do Rio

Branco, de Assaí/PR.

Consideram os professores desta Instituição de Ensino, que a resistência

apresentada está relacionada às dificuldades ao interpretar os problemas

matemáticos.

Diante do exposto, a presente pesquisa propõe utilizar a unidade temática

desenvolvida, que aborda a contextualização teórica sobre os mapas conceituais e a

contribuição das mídias tecnológicas, como instrumento pedagógico.

Portanto, o objetivo desta é experimentar um recurso pedagógico diferenciado:

os mapas conceituais. E ainda, utilizar as novas tecnologias para sua aplicação, em

busca de superar ou diminuir o dilema apresentado.

Dessa forma, este artigo apresenta um estudo sobre esta problemática e está

dividido em cinco seções: a contextualização do tema; o aporte teórico; a

abordagem metodológica utilizada; os resultados obtidos e as considerações finais.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Tendo em vista o uso de novos instrumentos educativos tecnológicos e

considerada a necessidade de ensinar e aprender Matemática numa concepção de

construção do conhecimento que torne significativo o ato da aprendizagem, é

proposta a reflexão de que:

A Aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. Desse modo, supera o ensino baseado apenas em desenvolver habilidades, como calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização ou listas de exercícios (PARANÁ, 2008, p.45).

Diante de tal consideração, é preciso pensar que não há espaço para um

ensino e aprendizagem com base na memorização, quando se almeja promover

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estudantes críticos. Para um ensino e aprendizagem que produza sentido, faz-se

necessário eleger alguns recursos pedagógicos que venham a produzir significados

e que oportunizem aos estudantes discussões, análise e formulação de suas

próprias ideias acerca dos conteúdos estudados.

Assim, a ideia de usar os recursos de um instrumento pedagógico

diferenciado com o auxilio da tecnologia é diminuir a aprendizagem mecânica e de

transmissão, para promover mudanças de paradigma, no tocante ao conhecimento

matemático.

O modo como os estudantes concebem a Matemática, muito influi no

desenvolvimento da aprendizagem da mesma, pensar que tudo está posto e

acabado é algo que para muitos estudantes não motiva a aprendizagem.

Portanto, conforme expõe Paraná (2008, p.48) o trabalho docente que

“aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os

conceitos são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos, influenciando

na formação do pensamento do aluno” favorece para o sucesso da aprendizagem.

Logo, o trabalho docente, deve promover uma aprendizagem, em que os

estudantes entendam o porquê e para quê estão aprendendo tal conteúdo.

2.1 MAPAS CONCEITUAIS

Os mapas conceituais foram criados por Novak e seus colaboradores na

década de 1970. São apresentados como um dos recursos pedagógicos para a

aprendizagem, sendo considerados por Novak e Gowin (1988 apud ALEGRO 2008)

como “um recurso esquemático para representar um conjunto de significados

conceituais, incluídos em uma estrutura de proposições”.

Neste sentido, entende-se que o uso de mapas conceituais no ensino e

aprendizagem da Matemática possibilita a formação de ideias, a partir das relações

dadas entre conceitos.

Para Moreira (2010, p.11) os mapas conceituais ou mapas de conceitos “são

diagramas indicando relações entre conceitos, ou entre palavras que usamos para

representar conceitos”. Logo, acredita-se que, ao aluno relacionar os conceitos

entre si, promove o sentido para a leitura das ideias apresentadas no texto

matemático.

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Os significados produzidos pela leitura, com o uso de uma estratégia de

ensino que propicie essas relações entre os conceitos, favorecem para a formação

de novos conceitos e a promoção de uma leitura matemática que facilita a

compreensão dos conteúdos.

Pautado na ideia de Pozo (1998, p.23), que destaca que uma característica

fundamental dos conceitos científicos “[...] é que estão relacionados com outros

conceitos, de forma que seu significado provém dessa relação com esses outros

conceitos”; acredita-se que, quando o aluno relaciona os conceitos entre si, novos

conceitos são formados.

Considerando que os conceitos matemáticos são relevantes para que ocorra

a aprendizagem, sugere-se para a elaboração do plano de trabalho docente

programar recursos pedagógicos que promovam a formação de uma rede de

conceitos, produzindo sentido à ideia estudada. Assim, torna-se possível uma

aprendizagem significativa, como a proposta pelos mapas conceituais.

Na elaboração de mapas conceituais é preciso clareza do seu conceito, visto

que:

Embora use setas e figuras geométricas, o mapeamento conceitual não

deve ser confundido com organogramas ou diagramas de fluxo, nem

influenciam nas hierarquias organizacionais, seqüência e temporalidade.

Mesmo assim não deixa de ter algumas regras, uma delas e que conceitos

mais gerais abrangentes devem estar dentro das elipses, e os mais

específicos devem ficar dentro de retângulos, à outra é de figura ou

organização hierárquica piramidal que serve para algumas situações de

sala de aula. (MAGALHÃES, 2009, p. 80)

Portanto, dentro da concepção de mapas conceituais é preciso ter clara a

diferença de um organograma e de um mapa conceitual, enquanto estratégia de

Ensino e Aprendizagem.

De forma mais simples, pode-se dizer que no mapa conceitual, o conceito

maior que se quer construir deve estar no centro do mapa, envolto por um diagrama.

E a partir desse conceito são apresentados, hierarquicamente, os conceitos mais

abrangentes e depois os específicos, que também envoltos por um diagrama,

ligados por setas e conectores ajudam a compreender o conceito proposto para a

aprendizagem.

Portanto, os “Mapas conceituais podem seguir um modelo hierárquico, no

qual conceitos mais inclusivos estão no topo da hierarquia (parte superior do mapa)

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e conceitos específicos, pouco abrangentes estão na base (parte inferior)” conforme

expõe Moreira (2010 p.12). Desse modo, este modelo hierárquico contribui para que

o aluno tenha uma visão inicialmente ampla e depois especifica do conteúdo, o que

colabora na construção da aprendizagem.

Um dos elementos significativos para o uso dos mapas conceituais no

trabalho pedagógico pauta-se na ideia de que:

Os mapas conceituais servem tanto ao aluno quanto para o professor. Para o aluno, eles são uma ferramenta de aprendizagem, à medida que servem para planejar estudos, preparar-se para avaliação e resolver problemas. Já para o professor, ele auxilia em sua preparação de aula, tornando claro os conceitos, pois estes são arranjados em uma ordem sistemática na avaliação do processo ensino-aprendizagem (RODRIGUES et al, 2007,p. 3)

Esta ideia ajuda a entender a riqueza que pode ser dada ao processo de

ensino e aprendizagem, com a utilização dessa estratégia, considerando que

contribui com os professores e estudantes no projeto de ensinar e aprender.

Assim, como estratégias de ensino, os mapas conceituais, constituem-se em

um conjunto pedagógico que traduz um formato de ensino que propicia a interação

do conhecimento e novos modos de aprender.

A utilização dos mapas conceituais no processo educativo pauta-se na teoria

da Aprendizagem significativa. A teoria da aprendizagem proposta por David

Ausubel foi introduzida no Brasil, na segunda metade da década de 1960 (PONTES

NETO, 2006), e ao longo do tempo foi aplicada no ensino de várias áreas do

conhecimento.

Considera-se o surgimento do mapa conceitual como um meio de materializar

essa teoria, como afirma Moreira (2010, p.17): “Os Mapas conceituais estão

fortemente relacionados à teoria da aprendizagem significativa [...]”, logo, o uso de

mapas conceituais se apresenta pertinente para o ensino e aprendizagem, na

perspectiva da aprendizagem significativa.

Moreira (2010, p.17) ainda ressalta que “A estreita relação entre mapas

conceituais e aprendizagem significativa vem do fato de que logo após seu

aparecimento essa estratégia revelou ter alto potencial para facilitar a negociação,

construção e aquisição de significados”. Desse modo, utilizar os mapas conceituais

pode contribuir no processo de ensino e aprendizagem de forma significativa.

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Para Ontoria et al (2005, p. 19) a “Aprendizagem Significativa, acontece

quando se tenta dar sentido ou estabelecer relações entre os novos conceitos ou a

nova informação e os conceitos e conhecimentos já existentes no aluno, ou com

alguma experiência anterior”, logo, o ensino e aprendizagem nessa perspectiva,

propicia aos estudantes uma aprendizagem significativa, considerando que:

Na aprendizagem significativa, a nova informação incorpora de forma substantiva, não arbitrária, à estrutura cognitiva do aluno. Há uma intencionalidade de relacionar os novos conhecimentos com os de nível superior mais inclusivos, já existentes na estrutura cognitiva. Relaciona-se com a experiência, com fatos ou objetos. Há um envolvimento afetivo ao estabelecer essa relação, com a manifestação de uma disposição positiva diante da aprendizagem (ONTORIA et al, 2005, p.19).

Por conseguinte, a aprendizagem significativa possui potencial para a

construção dos conhecimentos, de forma que os estudantes fazem uso dos

conhecimentos já existentes para construir os novos.

Desse modo, a aprendizagem encontra sentido e significado no processo de

construção, conforme afirma:

A aprendizagem significativa é dita significativa quando uma nova informação (conceito, ideia, proposição) adquire significados para o aprendiz através de uma espécie de ancoragem em aspectos relevantes da estrutura cognitiva preexistente do indivíduo, isto é, em conceitos, ideias, proposições já existentes em sua estrutura de conhecimentos (ou de significados) com determinado grau de clareza, estabilidade e diferenciação

(MOREIRA, 2010, p. 18).

Nessa premissa, é permitido pensar que, ao utilizar estratégias e recursos de

ensino que possibilitem trabalhar na perspectiva da aprendizagem significativa, são

produzidas nos estudantes novas expectativas de aprendizagem, com um novo

olhar sobre o material de aprendizagem, de forma que o conhecimento produzido se

apresente claro e conciso.

O trabalho pedagógico, na perspectiva da aprendizagem significativa,

contribui para o processo de construção do conhecimento e leva em consideração

sua estratégia de construção de tal conhecimento. Logo, a perspectiva de sucesso

do processo da aprendizagem pode ser entendida pelo fato de que:

Na aprendizagem significativa, o processo de obtenções de informações produz uma modificação tanto na nova informação como no aspecto especificamente relevante da estrutura cognitiva com a qual a nova informação estabelece relação. Na maioria das vezes, a nova informação liga-se a um conceito ou proposição relevante (AUSUBEL, 1980, p. 48).

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A aprendizagem significativa possui relevante eficiência na consolidação da

aprendizagem, no sentido de que, no seu processo de construção, há modificações

tanto do conhecimento já adquirido como ao que se apresenta, construindo um

novo.

Dentro da perspectiva pedagógica, em que se buscam meios para fomentar a

qualidade ao ensino matemático com o uso dos mapas conceituais, são

considerados fundamentais os instrumentos tecnológicos, uma vez que as mídias,

se apresentam na atualidade como fortes aliadas ao processo de ensino e

aprendizagem da Matemática.

Para a utilização dos Mapas Conceituais é preciso pensar que:

Os Mapas Conceituais podem ser uteis para elaboração de material didático em hipermídia, cuja estruturação estiver baseada na teoria de aprendizagem significativa, uma vez que os recursos utilizáveis de som e imagem, bem como de texto, podem agir como organizadores prévios que servirão com subsunções para o aluno, ou seja, servirão de ligação entre os conceitos existentes e as novas informações apresentadas (RORATO, 1997).

Nesse sentido, a aplicação de metodologias com o uso das novas

tecnologias, aliadas a uma concepção de ensino e aprendizagem da Matemática

como construção e não memorização apresenta-se como uma possibilidade de um

processo educativo com maior êxito.

2.2 MÍDIAS TECNOLÓGICAS

Considerando que a mídia tecnológica é uma forte aliada da Educação e que

os instrumentos tecnológicos ou as ferramentas tecnológicas podem contribuir para

o trabalho pedagógico nas aulas de Matemática, pode-se pautar na ideia de que:

As ferramentas tecnológicas são interfaces importantes no desenvolvimento de ações em Educação Matemática. Abordar atividades matemáticas com os recursos tecnológicos enfatiza um aspecto fundamental da disciplina, que é a experimentação. De posse dos recursos tecnológicos, os estudantes argumentam e conjecturam sobre as atividades com as quais de envolvem na experimentação (PARANÁ, 2008, p. 66).

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Assim, o uso de mídias na educação é uma alternativa pedagógica, que visa

alcançar os aspectos positivos do aprender.

Reforçando tal pensamento, Paraná (2008, p.66) afirma que “o trabalho com

as mídias tecnológicas insere diversas formas de ensinar e aprender, e valoriza o

processo de produção de conhecimento”. Logo, as expectativas de aprendizagem

significativa se elevam com o uso das mídias na sala de aula.

Dentre as diversas mídias temos o computador, que utilizado como

ferramenta tecnológica a serviço da aprendizagem, traduz um formato de ensino

que propicia a interação do conhecimento com novos modos de aprender.

Valente (1995, p.11) identifica que “[…] o computador pode ser também

usado para enriquecer ambientes de aprendizagem no processo de construção do

seu conhecimento”, reforçando a ideia de que a tecnologia no contexto educacional

vem proporcionar expectativas de aprendizagem que:

Quando o aluno usa o computador para construir o seu conhecimento, o computador passa a ser a máquina para ser ensinada, propiciando condições para o aluno descrever a resolução de problemas, usando linguagem de programação, refletir sobre os resultados dos obtidos e depurar suas ideias por intermédio da busca de novos conteúdos e novas estratégias (VALENTE, 1995, p.12).

A partir dessa fala, é possível compreender que o processo de ensino e

aprendizagem se mostra atrativo e criativo. E que ao criar um ambiente de

aprendizagem que utiliza instrumentos computacionais, é proporcionado um novo

formato para o ensino e aprendizagem, capaz de romper com as tradicionais aulas

de matemática que considera o conhecimento como estático, desconsiderando sua

dinâmica, no processo educativo.

Para elaboração dos Mapas Conceituais com a utilização de um instrumento

computacional, várias é as possibilidade de sua edição, como se expõe:

Como em um Documento Hipermídia, a cada nó (conceito) de um mapa podemos associar várias mídias, relacionadas ao conceito em questão, desde que se usem ferramentas adequadas para a confecção dos mapas. Duas destas ferramentas são o CMap Tool (http://www.coginst.uwf.edu), uma ferramenta para edição de mapas, desenvolvida pelo Institute for Human and Machine Cognition, e que permite a associação de nós de um mapa a outros mapas, a arquivos de áudio e vídeo, figuras, páginas de texto e páginas Web. A outra ferramenta é o Software Inspiration (http://www.inspiration.com), uma ferramenta que serve para auxiliar a

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desenhar conceitos, mapear pensamentos, elaborar diagramas, programar estudos e diversas outras atividades, tudo isso utilizando uma linguagem visual, multimídia, que favorece a criatividade, o pensamento lateral e a produtividade dos usuários, muito interessante para o trabalho com crianças (GAVA, MENEZES, CURY, 2003, p.4).

Portanto, propor um Ensino da Matemática que promova no aluno prazer e

encantamento em aprender os conteúdos matemáticos, é visto pelos professores

dessa disciplina como um desafio. Porém, esse desafio pode ser transposto pelo

uso das mídias, pois, acredita-se que, por meio delas cria-se a possibilidade de

alcançar o objetivo de tornar as aulas de Matemática prazerosas e encantadoras

para seus estudantes.

3 ABORDAGENS METODOLÓGICAS

No desenvolvimento do projeto de intervenção pedagógica na escola,

proposto pelo Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) utiliza-se a

pesquisa de caráter qualitativa na modalidade pesquisa-ação, com base nas

interpretações de questionários, observações em sala de aula e de documentos

produzidos pelos participantes.

A pesquisa qualitativa é apresentada em formato de pesquisa-ação, que é

vista como:

Uma pesquisa pode ser qualificada de pesquisa- ação quando houver realmente uma ação por parte das pessoas ou grupos implicados no problema sob observação [...] os pesquisadores desempenham um papel ativo no equacionamento dos problemas encontrados, no acompanhamento e na avaliação das ações desencadeadas em função dos problemas (THIOLLENT, 2007).

Para efetivação da implementação, foram desenvolvidas algumas etapas, por

meio, das seguintes ações:

Desenvolvimento do material – Unidade Temática, referente ao uso dos

Mapas Conceituais e com abordagem dos recursos midiáticos, para o processo de

ensino e de aprendizagem da Matemática.

Aplicação do material aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, no

laboratório de informática do Colégio Estadual Barão do Rio Branco, no município de

Assaí - Paraná, núcleo regional de Cornélio Procópio.

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Realização de oficinas sobre a contextualização dos mapas conceituais

e as mídias tecnológicas.

Discussão acerca da temática junto aos professores participantes do

Grupo de Estudos em Rede (GTR).

Análise dos resultados das oficinas.

3.1 DINAMIZAÇÃO DAS AULAS DE MATEMÁTICA COM O USO DA

TECNOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DE MAPAS CONCEITUAIS

Considerando o contexto das sociedades no mundo atual, torna-se relevante

a utilização das tecnologias para dinamizar as aulas de Matemática, nesse caso, o

uso da ferramenta tecnológica para elaboração de mapas conceituais.

Na presente pesquisa, observa-se que há facilidade por parte dos alunos em

utilizar a tecnologia nas atividades pedagógicas, e o mesmo ocorre quando do

contato e operação dos mapas e mídias propostos pela unidade temática em estudo.

Demonstram por meio da comparação entre a atividade realizada antes e

depois da intervenção pedagógica com o uso do Mapa Conceitual e do computador

e do programa para sua elaboração, diferenças na aprendizagem conforme exposto

na tabela 1.

Antes da intervenção pedagógica, durante a coleta dos conhecimentos dos

alunos sobre o conteúdo aplicado, utiliza-se uma estratégia tradicional (o uso do

quadro de giz para explicação e lápis para elaboração do exercício), e obtém-se o

resultado demonstrado na tabela que segue.

Tabela1 - Resultado dos alunos na resolução do problema de Matemática envolvendo porcentagem

Total de alunos Realizaram com êxito Apresentaram dificuldades

30 18 12

Fonte: Autora (2013)

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Gráfico 1- Problema de Matemática envolvendo porcentagem

0

5

10

15

20

30

Realizaram com êxito

Apresentaram

Dificuldades

Fonte: Autora (2013)

A partir do resultado apresentado, é possível constatar que os alunos tiveram

dificuldades em compreender e interpretar o conteúdo na forma tradicional do

ensino.

O uso de um instrumento educacional tecnológico e os mapas conceituais

para a resolução de uma atividade de Matemática, constituída de um problema

envolvendo porcentagem, pode reverter esse resultado, pelo fato de que ao utilizar a

mídia tecnológica, assim, proporcionar ao aluno uma compreensão detalhada do

problema, uma vez que há um desmonte do texto matemático.

Visto que dos trinta alunos participantes da pesquisa, 60% dos alunos

realizaram a atividade com êxito e 40% apresentaram dificuldades na compreensão

do conteúdo, é revelada a necessidade de avaliar a forma de ensinar.

Para isso se faz necessário dinamizar as aulas, para se obtiver melhores

resultados, e nesse caso, ao utilizar as mídias no trabalho pedagógico, aumenta-se

o interesse do aluno e consequentemente seu aprendizado.

Diante das dificuldades já citadas, um número expressivo de alunos não

obtém êxito na resolução de um problema matemático envolvendo porcentagem.

Propõe-se, então, um trabalho de intervenção, isto é, aplicação de uma nova

abordagem no sentido de intervir com ações pedagógicas que possam suprimir as

dificuldades apresentadas pelos alunos.

A elaboração de um mapa conceitual é apresentada, como instrumento

tecnológico pedagógico de ensino e como forma de intervenção pedagógica, para

que possibilite uma melhora na aprendizagem dos alunos.

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Dessa forma, elabora-se um Mapa Conceitual coletivo sobre o conteúdo de

porcentagem para um melhor entendimento da forma de elaboração do Mapa

Conceitual, do uso da tecnologia e também do conteúdo.

Utiliza-se do laboratório de informática para implementar a ação pedagógica,

com base na unidade temática desenvolvida, a fim de dinamizar a aula de

Matemática.

Integrados a estas ações, realiza-se quatro encontros para a explanação dos

componentes teóricos referentes à constituição do Mapa Conceitual e sua

elaboração, além de um encontro para discussão sobre a temática abordada.

Com base em tais atribuições, expõem-se, por meio da figura 1, o mapa

elaborado coletivamente, em que professora e alunos participantes da pesquisa,

realizam a rede de conceitos, formando a ideia do conteúdo, resultando em um

mapa conceitual de porcentagem.

Figura1. Mapa coletivo sobre porcentagem

Fonte: Arquivo da Autora (2013)

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Com a atividade de elaboração do Mapa Coletivo, com base na unidade

temática sobre o assunto, os participantes tem a oportunidade de discutirem sobre a

construção do mapa conceitual, dos recursos midiáticos ao utilizarem o CMapTools

para a construção do mapa e do conteúdo programático. Tudo isso incide no

sucesso da aprendizagem e na relação dos alunos com as mídias, proporcionando

um olhar para a tecnologia com perspectivas educativas.

Por fim, a construção de um novo Mapa Conceitual, com o uso de um novo

exercício do mesmo conteúdo, possibilita a verificação da eficácia do instrumento

pedagógico e do instrumento tecnológico.

O problema apresentado, aos participantes para a realização do mapa

conceitual, constitui-se em identificar o percentual de participantes desistentes de

um concurso, em que houveram 5000 inscritos, sendo aprovados, somente, 10%

dos candidatos e 75% foram reprovados. Portanto, a problemática se volta para

calcular o número de candidatos que desistiram de fazer a prova.

Para amostragem, apresenta-se dentre os trinta mapas conceituais, somente

dois mapas conceituais, os quais foram os mais significantes para a pesquisa, pois

entende-se que, os mapas já proporcionam a ideia do conhecimento produzido pelos

participantes na pesquisa, com a inovação no processo de ensino e aprendizagem.

Figura 2- Mapa Conceitual de um problema de porcentagem

Fonte: L G. R. P ( 2013)

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Figura 3: Mapa Conceitual de um problema de porcentagem

Fonte: K. C.L. I. (2013)

O resultado geral da análise dos mapas conceituais produzidos apresenta-se

satisfatórios, pois mostra que é possível elevar-se de 60% para 90% o número de

alunos com sucesso na resolução do problema matemático. Portanto, o resultado

apresentado é bastante positivo, no que diz respeito ao conteúdo e ao uso do

instrumento pedagógico e da mídia.

Acredita-se que o instrumento pedagógico, os mapas conceituais e o

instrumento tecnológico educacional, utilizados favorecem para romper as

dificuldades dos alunos na aprendizagem da Matemática. Ainda é possível perceber

as diferentes formas de raciocínio, a diversificação dos trajetos desenvolvidos ao

apresentarem a resposta do problema matemático, mas todos de forma satisfatória.

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3.2 RESULTADOS DA PESQUISA

A pesquisa realizada apresenta seus resultados por meio, dos excertos dos

participantes envolvidos na pesquisa, apontando as percepções acerca do uso dos

mapas conceituais e das mídias tecnológicas nas aulas de Matemática.

Os resultados apresentados são codificados a fim de preservar a identidade

dos alunos envolvidos.

3.2.1 Percepção dos alunos acerca dos mapas conceituais

Diante da apresentação do material teórico sobres os mapas conceituais e o

uso das mídias, os alunos participantes da pesquisa consideraram este material útil

e prático para o estudo da Matemática. Exposto o material, trabalha-se uma

abordagem prática do assunto, conforme apresentam os relatos dos participantes ao

final de cada etapa da pesquisa:

[…] Ficou mais fácil entender a matéria utilizando o mapa conceitual. Foi possível separar as informações do exercício, deixando mais fácil [… ]. (L.G.R.P,2013). […] Foi bacana fazer Mapa, compreendi melhor a explicação. Achei que pode ajudar muito a estudar, principalmente a Matemática que é uma matéria difícil. (R.M.R,2013). Eu gostei muito de aprender Matemática com o Mapa. Achei que foi muito prático para estudar Matemática. Deu sentido. A resposta fica mais fácil de achar. E dificilmente vamos errar a resposta, pois fazemos toda a história do problema (K.C.L.I,2013). Eu gostei muito de aprender Matemática diferente. Foi bom, pois eu consegui entender o problema. Fica difícil de erra [...]. Parece que com o Mapa agente entende melhor. Demora mais no começo, mas fazemos tanto o caminho que acabamos aprendendo. [...] ( T.F.,2013).

Diante dos depoimentos dos participantes, evidencia-se a importância da

diversificação dos instrumentos e das estratégias no ensino, que tornam a

aprendizagem da Matemática facilitada pelo instrumento aplicado.

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3.2.2. Percepção dos alunos acerca das mídias

O computador, nesta pesquisa, apresenta-se como a mídia investigada

e também como um instrumento de ensino e aprendizagem da Matemática.

Dessa forma, em corroboração com a ideia de Valente (1995) que

salienta que o computador ao ser usado pelo aluno passa a ser a máquina para ser

ensinada que oferece condições para aprendizagem escolar.

Frente à utilização do computador e do programa Cmap Tools3 para

elaboração dos Mapas Conceituais, que se constitui num instrumento pedagógico,

apresentam-se dentre os trinta relatos, três paraCMapTools representarem a ideia

que os participantes possuem sobre o uso destes recursos.

Os excertos coletados, em sua maioria, apresentam ideias

semelhantes aos apresentados a seguir.

A tecnologia faz parte de nossa vida. Está presente nas lojas, na escola, no celular, no consultório médico [...]. Na nossa atividade da escola ela ajudou a fazer e entender um exercício. É fácil utilizar a tecnologia, pois é só ir clicando e tentando que dá certo [...] (R.M.R., 2013). Usar o computador para fazer as atividades da escola é muito bom e facilita na hora de fazer o exercício. [...] vejo que a tecnologia é algo presente na nossa vida, tem em todo o lugar [...]. Acho que a escola poderia usar mais, ter mais aulas no laboratório, as aulas passam mais rápidas. (L.G.R.P,2013). [...] fica muito mais fácil aprender com o computador. Dá para fazer muitas coisas. Fizemos os mapas e foi tranqüilo e aprendemos fazer as contas e ainda desenhar o Mapa. E foi bem rápido (T.F., 2013).

Os excertos demonstram que os participantes tem a Mídia como algo

natural na vida deles, sendo fácil fazer algo com o computador, bem como resolver

os exercícios matemáticos com o auxílio do mesmo. Portanto, os participantes

3 O CmapTools é um software desenvolvido pelo Intstitute for Human and Machine Cognition da The

University of West Florida. Este Software permite aos utilizadores construir, navegar, partilhar e criticar modelos de conhecimento representados como Mapas Conceptuais. A ferramenta funciona com uma plataforma independente com capacidade para navegar na web, permitindo aos utilizadores construir e colaborar durante a construção dos mapas conceituais com colegas em qualquer ponto do globo (TUTORIAL DO CmapTools.doc. Disponível em https://docs.google.com/document/d/.../edit? hl pt . Acesso em: 30 nov. 2013).

Page 18: Os mapas conceituais e o ensino e aprendizagem da matemática · Na elaboração de mapas conceituais é preciso clareza do seu conceito, visto que: Embora use setas e figuras geométricas,

apresentam uma ideia aberta e ampla sobre o uso dos recursos tecnológicos

educacionais no processo de aprendizagem.

Portanto, esses excertos reforçam a ideia dos participantes de que a

escola deve usar a tecnologia em favor do processo de ensinar e de aprender, pois

o uso destes recursos tecnológicos em sala de aula pode facilitar a aprendizagem.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Constata-se que ao diversificar os procedimentos metodológicos em

sala de aula, com o uso dos mapas conceituais e as mídias tecnológicas, é possível

tornar as aulas de Matemática mais atrativas e dinâmicas. Os alunos vêem com um

olhar diferente a disciplina quando a mesma se inova, principalmente quando

instrumentos educacionais tecnológicos são utilizados, uma vez que os alunos, em

sua totalidade, identificam-se com a tecnologia.

Percebe-se, todavia que, no empreendimento de dinamizar as aulas de

Matemática, a possibilidade de usar as mídias tecnológicas abre espaço para

implementar formas diversificadas para efetivação da aprendizagem da Matemática.

Desse modo, uma das formas apontadas por esse estudo para facilitar

o processo pedagógico da Matemática são os mapas conceituais e as mídias, que

contribuem para a construção de conhecimentos matemáticos significativos.

Nessa perspectiva, elaborar Mapas Conceituais de conteúdos

matemáticos com o uso da tecnologia favorece o êxito da aprendizagem, visto que

desmonta o texto e trabalha o questionamento, aquilo que se deseja saber, bem

como o seu contexto, além de facilitar a interpretação dos mesmos.

Portanto, considera-se satisfatório criar ambientes de aprendizagem que se

utilizam dos mapas conceituais e das mídias para promover o processo de ensinar e

aprender a Matemática.

5 REFERÊNCIAS

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Marília, 2008.

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