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Prestao de Contas de Prefeito Municpio de Abdon Batista exerccio de 2016 - Reinstruo 1
PRESTAO DE CONTAS DO PREFEITO
EXERCCIO DE 2016
Municpio de Abdon Batista
Data de Fundao 26/04/1989
Populao: 2.617 habitantes (IBGE - 2016)
PIB: 60,56 (em milhes)
(IBGE - 2014)
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA
DIRETORIA DE CONTROLE DOS MUNICPIOS DMU
Prestao de Contas de Prefeito Municpio de Abdon Batista exerccio de 2016 - Reinstruo 2
S U M R I O
INTRODUO ...................................................................................................... 4
1.1. MANIFESTAO DO PREFEITO MUNICIPAL ............................................. 5
1.2. RESTRIES APURADAS NA ANLISE PRELIMINAR (RELATRIO N
1502/2017) ............................................................................................................ 6
2. CARACTERIZAO DO MUNICPIO ............................................................. 10
3. ANLISE DA GESTO ORAMENTRIA ..................................................... 12
3.1. Apurao do resultado oramentrio ..................................................................... 12
3.2. Anlise do resultado oramentrio ......................................................................... 13
3.3. Anlise das receitas e despesas oramentrias ...................................................... 14
4. ANLISE DA GESTO PATRIMONIAL E FINANCEIRA ................................ 21
4.1. Situao Patrimonial ............................................................................................... 21
4.2. Anlise do resultado financeiro .............................................................................. 22
4.2.1. Anlise do resultado financeiro por especificao de fontes de recursos .......... 23
4.3. Anlise da evoluo patrimonial e financeira ......................................................... 25
5. ANLISE DO CUMPRIMENTO DE LIMITES .................................................. 28
5.1. Sade ....................................................................................................................... 28
5.2. Ensino ...................................................................................................................... 30
5.2.1. Limite de 25% das receitas de impostos e transferncias ............................... 30
5.2.2. FUNDEB............................................................................................................. 31
5.3. Limites de gastos com pessoal (LRF) ....................................................................... 34
5.3.1. Limite mximo para os gastos com pessoal do Municpio ............................... 34
5.3.2. Limite mximo para os gastos com pessoal do Poder Executivo ..................... 35
5.3.3. Limite mximo para os gastos com pessoal do Poder Legislativo ................... 37
6. CONSELHOS MUNICIPAIS ............................................................................ 38
6.1. Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB (CACS
FUNDEB) ..................................................................................................................... 38
6.2. Conselho Municipal de Sade (CMS)................................................................... 39
6.3. Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente .......................... 43
6.4. Conselho Municipal de Assistncia Social (CMAS) .............................................. 44
6.5. Conselho Municipal de Alimentao Escolar (CMAE) ......................................... 44
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6.6. Conselho Municipal do Idoso (ou da Pessoa Idosa ou dos Direitos da Pessoa
Idosa) .......................................................................................................................... 45
7. DO CUMPRIMENTO DA LEI COMPLEMENTAR N 131/2009 E DO
DECRETO FEDERAL N 7.185/2010 ................................................................. 46
8. DO CUMPRIMENTO DO ARTIGO 42 DA LEI DE RESPONSABILIDADE
FISCAL - LRF ...................................................................................................... 50
9. RESTRIES APURADAS ............................................................................ 54
10. SNTESE DO EXERCCIO DE 2016 ............................................................. 55
CONCLUSO ..................................................................................................... 56
ANEXO ............................................................................................................... 61
APNDICE .......................................................................................................... 62
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Prestao de Contas de Prefeito Municpio de Abdon Batista exerccio de 2016 - Reinstruo 4
PROCESSO PCP 17/00410420
UNIDADE Municpio de Abdon Batista
RESPONSVEL Sr. Lucimar Antnio Salmria - Prefeito Municipal
ASSUNTO Prestao de Contas do Prefeito referente ao ano de 2016 Reinstruo
RELATRIO N 2006/2017
INTRODUO
O Tribunal de Contas de Santa Catarina, no uso de suas
competncias para a efetivao do controle externo consoante disposto no artigo
31, 1, da Constituio Federal e dando cumprimento s atribuies assentes
nos artigos 113 da Constituio Estadual e 50 e 54 da Lei Complementar n
202/2000, procedeu ao exame das Contas apresentadas pelo Municpio de
Abdon Batista, relativas ao exerccio de 2016.
O presente Relatrio abrange a anlise do Balano Anual do exerccio
financeiro de 2016 e as informaes dos registros contbeis e de execuo
oramentria enviadas por meio eletrnico, buscando evidenciar os resultados
alcanados pela Administrao Municipal, em atendimento s disposies do
artigo 7 da Instruo Normativa n TC-20/2015 e artigo 22 da Instruo
Normativa n TC-02/2001, bem como o artigo 3, I da Instruo Normativa n TC-
04/2004.
A referida anlise deu-se basicamente na situao Patrimonial,
Financeira e na Execuo Oramentria do Municpio, no envolvendo o exame
de legalidade e legitimidade dos atos de gesto, o resultado de eventuais
auditorias oriundas de denncias, representaes e outras, que devem integrar
processos especficos, a serem submetidos apreciao deste Tribunal de
Contas.
No que tange a anlise da situao Patrimonial e Financeira foram
abordados aspectos sobre a composio do Balano, apurao do resultado
financeiro e de quocientes patrimoniais e financeiros para auxiliar a anlise dos
resultados ao longo dos ltimos cinco exerccios.
Registre-se que a mdia regional indicada no presente relatrio
corresponde respectiva Associao de Municpios que abrange Abdon Batista,
sendo que as mdias do exerccio em anlise foram geradas em 30/08/2017
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conforme base de dados constituda a partir das informaes bimestrais
encaminhadas pelos municpios atravs do Sistema e-Sfinge e as mdias dos
exerccios anteriores a partir dos dados analisados, julgados ou apreciados por
este Tribunal.
Com referncia a anlise da Gesto Oramentria tomou-se por base
os instrumentos legais do processo oramentrio, a execuo do oramento de
forma consolidada a apurao e a evoluo do resultado oramentrio,
atentando-se para o cumprimento dos limites constitucionais e legais
estabelecidos no ordenamento jurdico vigente.
1.1. MANIFESTAO DO PREFEITO MUNICIPAL
Procedido o exame das contas do exerccio de 2016 do Municpio, foi
emitido o Relatrio n 1502/2017, integrante do Processo PCP 17/00410420.
Referido Processo foi tramitado ao Exmo. Relator, que decidiu
devolver DMU para que esta encaminhasse ao Responsvel poca, Sr.
Lucimar Antnio Salmria - Prefeito Municipal, no sentido de manifestar-se sobre
as restries contidas no item 9 do Relatrio n 1502/2017, em observncia ao
disposto no art. 52 da Lei Complementar n 202/2000 e art. 57, 3 do
Regimento Interno, o que foi efetuado atravs do Ofcio TCE/DMU n
14.627/2017, de 09/10/2017.
Em seu Despacho, o Exmo. Relator determinou que o Responsvel se
manifestasse em especial acerca da restrio contida no item 9.1.1 do Captulo 9
- Restries Apuradas do citado Relatrio.
O Prefeito Municipal, pelo Ofcio s/n de 25/10/2017, apresentou
alegaes de defesa apenas para o item 9.1.1 do aludido Relatrio, estando
anexadas folha 245 dos autos.
Assim, retornaram os autos a esta Diretoria para a devida reinstruo.
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1.2. RESTRIES APURADAS NA ANLISE PRELIMINAR
(RELATRIO N 1502/2017)
1.2.1 RESTRIES DE ORDEM LEGAL
1.2.1.1 Obrigaes de despesas liquidadas at 31 de dezembro de
2016 contradas pelo Poder Executivo sem a
correspondente disponibilidade de caixa de RECURSOS
ORDINRIOS e VINCULADOS para pagamento das
obrigaes, deixando a descoberto DESPESAS
ORDINRIAS no montante de R$ 12.080.815,56 e
DESPESAS VINCULADAS s Fontes de Recursos (FR 34
R$ 553.955,55 e FR 83 R$ 61.359,67), no montante de R$
615.315,22, evidenciando o descumprimento ao artigo 42 da
Lei Complementar n 101/2000 LRF (Captulo 8 e item
9.1.1).
(Relatrio n 1502/2017, de Prestao de Contas do Prefeito, Anlise
Preliminar)
Manifestao da Unidade:
As justificativas e os documentos encaminhados pela
Unidade esto anexados folha 245 dos autos.
Consideraes da Anlise Tcnica:
O Responsvel manifestou-se separadamente em relao
aos descumprimentos verificados nos recursos ordinrios e
vinculados, conforme segue:
a) com relao s Fontes de Recursos Vinculadas, o
Responsvel argumentou que no tocante FR 34, o
municpio possui convnios com o governo federal que no
foram recebidos em sua totalidade cujos empenhos foram
feitos de forma global, inclusive em exerccios anteriores. J
sobre a FR 83, o Responsvel informou que se trata de
recursos de operao de crdito, cujo valor integral no teria
sido recebido pelo municpio, sendo que a respectiva
despesa se encontra empenhada de forma global. E
mencionou ao final que tais situaes j tinham sido tratadas
pela Nota Explicativa do Balano Geral de 2016.
Observa-se que a Nota Explicativa (fl. 138) to sucinta
quanto a defesa apresentada (fl. 245). De dados adicionais
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constam apenas o n do contrato de operao de crdito
junto Caixa Econmica Federal, a informao de que a
FUNASA o rgo concedente do convnio e os valores a
receber (R$ 266.143,58 referente FR 83, e R$ 503.915,33
referente FR 34).
Verifica-se que no foram apresentadas informaes
imprescindveis para a anlise, tais como os Termos de
Convnio, o Contrato de Operao de Crdito, as Notas de
Empenhos relativas a estes recursos, bem como as datas
dos repasses recebidos e respectiva conta contbil bancria.
Desta forma, tais argumentos no merecem prosperar.
b) j sobre o saldo a descoberto da Fonte de Recursos - FR
00, de recursos ordinrios, o Responsvel solicita que seja
considerado no clculo o conjunto das disponibilidades das
FR 00, 01 e 02, por entender que so todos recursos
prprios, como sempre foi o consenso e a forma que o ente
trabalha.
Neste ponto, vale destacar que a LRF estabelece que a
responsabilidade na gesto fiscal pressupe a ao
planejada e transparente, em que se previnem riscos e
corrigem desvios capazes de afetar o equilbrio das contas
pblicas (art. 1, 1), o que impem a necessidade de
acompanhamento tanto das receitas quanto das obrigaes
financeiras, impondo por meio dos artigos 8, pargrafo
nico e 50, I que seja realizado por meio de Fontes de
Recursos.
A verificao do cumprimento/descumprimento do artigo 42
da Lei Complementar n. 101/2000 LRF realizada por
especificaes de Fontes de Recursos, ou seja, para cada
cdigo da Tabela de Destinao de Receita confronta-se a
disponibilidade de caixa bruta com as obrigaes
financeiras, de acordo com a metodologia aplicada, e
apura-se a ocorrncia de resultado superavitrio ou
deficitrio para cada uma das Fontes de Recursos FR.
A definio de quais cdigos so destinados aos processos
de vinculao entre a origem dos recursos e respectiva
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aplicao ou a livre alocao dos recursos vem sendo
publicada pelo Tribunal de Contas ao longo dos anos e com
a cobrana efetiva desde o exerccio de 2011, seja por meio
de orientaes, publicaes, ciclos de estudos ou reunies
tcnicas.
A Tabela de Destinao da Receita em vigor para o
exerccio de 2016, publicada no sitio deste Tribunal,
apresenta as seguintes definies para as codificaes ora
questionadas:
00 - RECURSOS ORDINRIOS Recursos oriundos de receitas
ordinrias, ou seja, aquelas que ocorrem regularmente em cada perodo
financeiro, e considerados de livre aplicao pelo ente.
01 - RECEITAS E TRANSFERNCIAS DE IMPOSTOS - EDUCAO
Recursos provenientes dos impostos municipais e as transferncias de
impostos do Estado e Unio aos Municpios, destinados educao.
02 - RECEITAS E TRANSFERNCIAS DE IMPOSTOS - SADE
Recursos provenientes dos impostos municipais e as transferncias de
impostos do Estado e Unio aos Municpios, destinados sade.
Portanto, em que pese as receitas terem a sua origem
relacionadas a impostos, estas tiveram suas destinaes
definidas pelas respectivas Fontes de Recursos, ou seja,
uma para como recursos livres (os quais podem ser usados
para atender qualquer finalidade, dentro da legalidade
obviamente), e os demais recursos para aplicao em fins
especficos, no caso em tela para despesas vinculadas com
Educao e Sade.
Para que fosse dado o efetivo cumprimento no exerccio de
2016 da utilizao dos cdigos das Fontes de Recursos
destinados exclusivamente para a Educao e Sade, este
Tribunal em 07/12/2015 emitiu um Comunicado Oficial, que
posteriormente foi reiterado em 26/08/2016, informando que
a apurao do limite com Educao previsto no artigo 212
da Constituio Federal seria efetuada considerando apenas
os empenhos contendo os cdigos de disponibilidades por
Destinao de Recursos 01, 18 e 19, enquanto que para a
Sade, a verificao do limite previsto no artigo 198 da
Constituio Federal c/c 7 da Lei Complementar n.
141/2012 seria realizada considerando-se os empenhos
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contendo o cdigo de Destinao de Recursos 02.
Com isso, a partir do exerccio em anlise, os recursos
vinculados finalidade especfica das Fontes de Recursos
01 e 02 no seriam mais considerados como recursos livres
para fins de apurao do resultado financeiro por
especificaes de Fontes de Recursos e consequentemente
para a apurao do cumprimento do artigo 42 da LRF, pois,
embora a origem das receitas seja a mesma (impostos), as
destinaes so especficas, e foram assim registradas pela
contabilidade do Municpio no exerccio de 2016, para
atender exclusivamente a Educao e Sade.
Uma vez vinculados os recursos, deve-se dar cumprimento
ao disposto nos artigos 8, pargrafo nico e 50, I da LRF a
saber:
Art. 8 (...)
Pargrafo nico. Os recursos legalmente vinculados a finalidade
especfica sero utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua
vinculao, ainda que em exerccio diverso daquele em que ocorrer o
ingresso.
(...)
Art. 50. Alm de obedecer s demais normas de contabilidade pblica, a
escriturao das contas pblicas observar as seguintes:
I - a disponibilidade de caixa constar de registro prprio, de modo que
os recursos vinculados a rgo, fundo ou despesa obrigatria fiquem
identificados e escriturados de forma individualizada;
Assim, dando pleno atendimento ao disposto acima a
apurao permanece inalterada, mantendo-se a restrio.
Por fim, convm mencionar que a FR 00 j apresenta
indevidamente saldo credor no Ativo Financeiro (atributo F),
ou seja, antes mesmo de descontar as obrigaes
financeiras j est deficitria, sendo que referida
irregularidade contbil est apontada no item seguinte.
1.2.1.2 Registro indevido de Ativo Financeiro (atributo F) com saldo
credor nas Fonte de Recursos FR 00 (R$ -11.737.068,94) e
FR 83 (R$ -30.569,70) e de Valores Restituveis e Outras
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Obrigaes do Passivo Financeiro nas Fontes de Recursos
FR 02 R$ 8.354,52, FR 19 R$ 438,31, FR 37 R$
148,70 e FR 80 R$ 924,30, com saldo devedor, em afronta
ao previsto no artigo 85 da Lei n 4.320/64 e arts. 8,
pargrafo nico e 50, I da LRF (Apndice - Clculo
detalhado do Resultado Financeiro por Especificaes de
Fonte de Recursos e item 9.1.2).
(Relatrio n 1502/2017, de Prestao de Contas do Prefeito, Anlise
Preliminar)
Manifestao da Unidade:
As justificativas e os documentos encaminhados pela
Unidade esto anexados folha 245 dos autos.
Consideraes da Anlise Tcnica:
Em atendimento ao Despacho COE/CMG 267/2017 (fls.
241 a 242), no qual o Relator determinou que houvesse
manifestaes especialmente quanto irregularidade
descrita no item 9.1.1, o Responsvel deixou de se
manifestar acerca deste item, motivo pelo qual fica mantida
a restrio.
luz das ponderaes de ordem tcnica referentes s justificativas
apresentadas pelo responsvel, por ventura do cumprimento das disposies
contidas no art. 52 da Lei Complementar n 202/2000 e art. 57, 3 do
Regimento Interno, conforme consta do item 1.2, as contas relativas ao exerccio
de 2016 passam a apresentar os seguintes dados:
2. CARACTERIZAO DO MUNICPIO
O Municpio de Abdon Batista tem uma populao estimada em
2.6171 habitantes e ndice de Desenvolvimento Humano de 0,692. O Produto
Interno Bruto alcanava o valor de R$ 60.555.473,003, revelando um PIB per
capita poca de R$ 22.911,64, considerando uma populao estimada em
2014 de 2.643 habitantes.
1 IBGE - 2016 2 PNUD - 2010 3 Produto Interno Bruto dos Municpios IBGE/2014
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Grfico 01 Produto Interno Bruto PIB
Fonte: IBGE 2013
No tocante ao desenvolvimento econmico e social mensurado pelo
IDH/PNUD/2010, o Municpio de Abdon Batista encontra-se na seguinte
situao:
Grfico 02 ndice de Desenvolvimento Humano IDH
Fonte: PNUD 2010
0,00
50.000.000,00
100.000.000,00
150.000.000,00
200.000.000,00
250.000.000,00
300.000.000,00
350.000.000,00
Mdia AMPLASC MUNICPIO
301.523.119,71
60.555.473,00
PIB EM REAIS
0,66
0,67
0,68
0,69
0,70
0,71
0,72
0,73
0,74
0,75
BRASIL SANTA CATARINA Mdia AMPLASC MUNICPIO
0,727
0,744
0,690 0,690
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3. ANLISE DA GESTO ORAMENTRIA
A anlise da gesto oramentria envolve os seguintes aspectos:
demonstrao da apurao do resultado oramentrio do presente exerccio,
com a demonstrao dos valores previstos ou autorizados pelo Poder
Legislativo; apurando-se quocientes que demonstram a evoluo relativa do
resultado da execuo oramentria do Municpio; a demonstrao da execuo
das receitas e despesas, cotejando-as com os valores orados, bem como a
evoluo do esforo tributrio, IPTU per capita e o esforo de cobrana da dvida
ativa. Por fim, apura-se o total da receita com impostos (includas as
transferncias de impostos) e a receita corrente lquida.
Segue abaixo os instrumentos de planejamento aplicveis ao
exerccio em anlise, as datas das audincias pblicas realizadas e o valor da
receita e despesa inicialmente oradas:
Quadro 01 Leis Oramentrias
LEIS DATA DAS AUDINCIAS RECEITA ESTIMADA
23.160.033,12 PPA 778/2013 16/08/2013
LDO 860/2015 01/12/2015 DESPESA FIXADA
23.160.033,12 LOA 864/2015 11/12/2015
3.1. Apurao do resultado oramentrio
O confronto entre a receita arrecadada e a despesa realizada, resultou
no Supervit de execuo oramentria da ordem de R$ 2.460.931,68,
correspondendo a 10,61% da receita arrecadada.
Salienta-se que o resultado consolidado, Supervit de R$
2.460.931,68, composto pelo resultado do Oramento Centralizado - Prefeitura
Municipal, Supervit de R$ 2.498.086,63 e do conjunto do Oramento das
demais Unidades Municipais Dficit de R$ 37.154,95.
Assim, a execuo oramentria do Municpio pode ser demonstrada,
sinteticamente, da seguinte forma:
Quadro 02 Demonstrao do Resultado da Execuo Oramentria (em Reais) 2016
Descrio Previso/Autorizao Execuo % Executado
RECEITA 23.160.033,12 23.188.343,93 100,12
DESPESA (considerando as alteraes oramentrias)
27.790.562,30 20.727.412,25 74,58
Supervit de Execuo Oramentria 2.460.931,68 Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.
Obs.: A divergncia entre a variao do patrimnio financeiro e o resultado da execuo
oramentria no montante de R$ 329.428,85, refere-se ao cancelamento de Restos a Pagar.
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3.2. Anlise do resultado oramentrio
A anlise da evoluo do resultado oramentrio facilitada com o
uso de quocientes, pois os resultados absolutos expressos nas demonstraes
contbeis so relativizados, permitindo a comparao de dados entre exerccios
e Municpios distintos.
A seguir exibido quadro que evidencia a evoluo do Quociente de
Resultado Oramentrio do Municpio de Abdon Batista nos ltimos 5 anos:
Quadro 03 Quocientes de Resultado Oramentrio 2012-2016
ITENS / ANO 2012 2013 2014 2015 2016 1 Receita realizada 19.894.830,90 16.932.252,52 17.267.246,13 17.004.076,34 23.188.343,93
2 Despesa executada 18.800.885,70 14.897.450,88 18.773.102,44 23.855.883,54 20.727.412,25
QUOCIENTE 2012 2013 2014 2015 2016 Resultado Oramentrio (12) 1,06 1,14 0,92 0,71 1,12
Fonte: Demonstrativos do Balano Geral Consolidado e anlise tcnica.
O resultado oramentrio pode ser verificado por meio do quociente
entre a receita oramentria e a despesa oramentria. Quando esse indicador
for superior a 1,00 tem-se que o resultado oramentrio foi superavitrio
(receitas superiores s despesas).
Grfico 03 Evoluo dos Quocientes de Resultado Oramentrio: 2012 2016
Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.
1,061,14
0,92
0,71
1,12
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
2012 2013 2014 2015 2016
Municpio Mdia AMPLASC Mdia dos Municpios
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3.3. Anlise das receitas e despesas oramentrias
Os quadros que sintetizam a execuo das receitas e despesas no
exerccio trazem tambm os valores previstos ou autorizados pelo Legislativo
Municipal, de forma que se possa avaliar a destinao de recursos pelo Poder
Executivo, bem como o cumprimento de imposies constitucionais.
No mbito do Municpio, a receita oramentria pode ser entendida
como os recursos financeiros arrecadados para fazer frente s suas despesas.
A receita arrecadada do exerccio em exame atingiu o montante de R$
23.188.343,93, equivalendo a 100,12% da receita orada.
As receitas por origem e o cotejamento entre os valores previstos e os
arrecadados so assim demonstrados:
Quadro 04 Comparativo da Receita Oramentria Prevista e Arrecadada (em Reais): 2016
RECEITA POR ORIGEM PREVISO ARRECADAO %
ARRECADADO
Receita Tributria 1.843.284,60 791.147,19 42,92
Receita de Contribuies 98.254,46 120.658,49 122,80
Receita Patrimonial 99.927,88 281.943,17 282,15
Receita Agropecuria 567,11 - -
Receita de Servios 190.155,13 113.843,04 59,87
Transferncias Correntes 14.431.287,43 17.349.250,36 120,22
Outras Receitas Correntes 24.641,14 69.393,62 281,62
RECEITA CORRENTE 16.688.117,75 18.726.235,87 112,21
Operaes de Crdito 4.000.000,00 1.422.659,62 35,57
Alienao de Bens 220.000,00 56.900,00 25,86
Transferncias de Capital 2.251.915,37 2.982.548,44 132,44
RECEITA DE CAPITAL 6.471.915,37 4.462.108,06 68,95
TOTAL DA RECEITA 23.160.033,12 23.188.343,93 100,12 Fonte: Dados do Sistema e-Sfinge Mdulo Planejamento e Demonstrativos do Balano Geral
consolidado.
mailto:c@[11571]mailto:c@[11572]mailto:c@[11573]mailto:c@[11574]mailto:c@[11576]mailto:c@[11577]mailto:c@[11578]mailto:c@[11579]mailto:c@[11580]mailto:c@[11582]
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Grfico 04 Composio da Receita Oramentria Arrecadada: 2016
Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.
O grfico anterior apresenta a relao de cada receita por origem com
o total arrecadado no exerccio. Destaca-se que parcela significativa da receita,
74,82%, est concentrada nas transferncias correntes.
Tributria 3,41%
Contribuies0,52%
Patrimonial 1,22%
Servios 0,49%
Transferncia Corrente74,82%
Outras Correntes 0,30%
Operaes de Crdito6,14%
Alienao de Bens 0,25%
Transferncias de Capital12,86%
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Prestao de Contas de Prefeito Municpio de Abdon Batista exerccio de 2016 - Reinstruo 16
Um aspecto importante a ser analisado na gesto da receita
oramentria pode ser traduzido como esforo tributrio. O grfico que segue
mostra a evoluo da receita tributria em relao ao total das receitas correntes
do Municpio.
Grfico 05 Evoluo do Esforo Tributrio (%): 2012 2016
Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.
Relativamente s receitas arrecadadas, deve-se dar destaque s
receitas prprias com impostos no exerccio da competncia tributria
estabelecida constitucionalmente e exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Nesse sentido, destaca-se no grfico a seguir a evoluo do IPTU
arrecadado per capita nos ltimos 5 (cinco) anos.
32,62
27,20
16,03
7,36
4,22
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
2012 2013 2014 2015 2016
Municpio Mdia AMPLASC Mdia dos Municpios
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Grfico 06 Evoluo Comparativa do IPTU per capita (em Reais): 2012 2016
Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados, IBGE e anlise tcnica.
A Dvida Ativa apresentou o seguinte comportamento no exerccio em
anlise:
Quadro 05 Movimentao da Dvida Ativa (em Reais): 2016
Saldo
Anterior
Inscrio/Transferncias/
Atualizao Recebimento
Transferncias/
Outras Baixas
Saldo
Final
256.939,44 108.952,21 10.478,70 36.340,31 319.072,64
Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados.
Importante tambm analisar a eficincia na cobrana da dvida ativa
ao longo dos ltimos cinco anos. O grfico seguinte mostra o percentual de
dvida ativa recebida em relao ao saldo do exerccio anterior:
5,13 5,498,92
16,37 16,89
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
2012 2013 2014 2015 2016
Municpio Mdia AMPLASC Mdia dos Municpios
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Grfico 07 Evoluo do Esforo de Cobrana da Dvida Ativa (%): 2012 2016
Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.
No tocante as despesas executadas em contraposio s oradas
(incluindo as alteraes oramentrias), segundo a classificao funcional, tem-
se a demonstrao do prximo quadro:
Quadro 06 Comparativo entre a Despesa por Funo de Governo Autorizada e Executada: 2016
DESPESA POR FUNO DE GOVERNO
AUTORIZAO (R$) EXECUO (R$) % EXECUTADO
01-Legislativa 812.401,25 609.684,61 75,05
04-Administrao 2.760.002,50 2.717.314,33 98,45
08-Assistncia Social 1.396.583,52 867.310,96 62,10
10-Sade 3.929.827,58 3.453.187,04 87,87
12-Educao 4.414.631,81 3.540.582,54 80,20
13-Cultura 743.500,00 144.508,28 19,44
15-Urbanismo 2.059.349,08 1.926.400,93 93,54
16-Habitao 47.399,54 43.836,04 92,48
17-Saneamento 36.289,42 33.743,26 92,98
20-Agricultura 1.812.907,57 847.205,87 46,73
26-Transporte 8.007.871,37 4.925.194,87 61,50
27-Desporto e Lazer 967.544,93 832.861,74 86,08
28-Encargos Especiais 786.965,38 785.581,78 99,82
99-Reserva de Contingncia 15.288,35 - -
TOTAL DA DESPESA 27.790.562,30 20.727.412,25 74,58
Fontes: Dados do Sistema e-Sfinge Mdulo Planejamento e Demonstrativos do Balano
Geral consolidado.
7,30
12,96
7,39
3,22 4,08
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
2012 2013 2014 2015 2016
Municpio Mdia AMPLASC Mdia dos Municpios
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A anlise entre despesa autorizada e executada configura-se
importante quando se tem como objetivo subsidiar o parecer prvio, permitindo
identificar quais funes foram priorizadas ou contingenciadas em relao
deliberao legislativa no tocante ao oramento municipal.
O grfico seguinte demonstra o cotejamento entre as despesas
autorizadas e executadas segundo as funes de governo. Trata-se de uma
representao grfica do Quadro anterior.
Grfico 08 Despesa Oramentria por Funo de Governo Autorizada x Executada: 2016
Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica.
A evoluo das despesas executadas por funo de governo est
demonstrada no quadro a seguir:
Quadro 07 Evoluo das Despesas Executadas por Funo de Governo (em Reais): 2012 2016
DESPESA POR FUNO DE GOVERNO
2012 2013 2014 2015 2016
01-Legislativa 403.902,88 479.478,54 528.855,23 602.337,99 609.684,61
04-Administrao 1.383.238,36 2.576.132,98 3.193.701,30 2.778.414,50 2.717.314,33
06-Segurana Pblica 299.788,54 - - - -
08-Assistncia Social 1.053.633,73 892.598,00 813.420,58 902.498,78 867.310,96
10-Sade 3.267.289,89 3.176.999,81 3.769.754,87 3.296.560,69 3.453.187,04
12-Educao 4.160.887,48 3.600.173,07 3.130.607,79 3.841.164,07 3.540.582,54
13-Cultura - - 857.444,87 30.484,30 144.508,28
15-Urbanismo 890.217,07 1.126.895,66 1.400.429,56 2.374.200,44 1.926.400,93
16-Habitao 1.053,00 9.465,00 203.767,87 556.688,29 43.836,04
75,05
98,45
62,10
87,87
80,20
19,44
93,54
92,48
92,98
46,73
61,50
86,08
99,82
0,00 5.000.000,00 10.000.000,00
01-Legislativa
04-Administrao
08-Assistncia Social
10-Sade
12-Educao
13-Cultura
15-Urbanismo
16-Habitao
17-Saneamento
20-Agricultura
26-Transporte
27-Desporto e Lazer
28-Encargos Especiais
99-Reserva de Contingncia
AUTORIZAO
EXECUO
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DESPESA POR FUNO DE GOVERNO
2012 2013 2014 2015 2016
17-Saneamento 671.569,67 89.850,00 73.182,26 3.359.912,96 33.743,26
20-Agricultura 1.430.543,43 551.886,36 949.882,01 956.227,68 847.205,87
23-Comrcio e Servios - - 80.000,00 - -
26-Transporte 3.439.236,01 2.053.450,40 3.314.769,51 4.440.043,18 4.925.194,87
27-Desporto e Lazer 1.424.412,42 27.838,48 55.602,99 229.916,48 832.861,74
28-Encargos Especiais 375.113,22 312.682,58 401.683,60 487.434,18 785.581,78
TOTAL DA DESPESA REALIZADA 18.800.885,70 14.897.450,88 18.773.102,44 23.855.883,54 20.727.412,25
Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.
No quadro a seguir, demonstra-se a apurao das receitas decorrente
de impostos, informao utilizada no clculo dos limites com sade e educao.
Quadro 08 Apurao da Receita com Impostos: 2016
RECEITAS COM IMPOSTOS (includas as transferncias de impostos)
Valor (R$) %
Imposto Predial e Territorial Urbano 44.203,88 0,31
Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza 454.877,90 3,17
Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer Natureza 225.286,80 1,57
Imposto s/Transmisso Inter vivos de Bens Imveis e Direitos Reais sobre Bens Imveis
43.863,54 0,31
Cota do ICMS 6.462.425,20 45,03
Cota-Parte do IPVA 200.708,79 1,40
Cota-Parte do IPI sobre Exportao 92.449,98 0,64
Cota-Parte do FPM 6.743.573,83 46,99
Cota do ITR 52.141,62 0,36
Transferncias Financeiras do ICMS - Desonerao L.C. n 87/96 25.808,16 0,18
Receita de Dvida Ativa Proveniente de Impostos 3.109,14 0,02
Receita de Multas e Juros provenientes de impostos, inclusive da dvida ativa decorrente de impostos
3.809,41 0,03
TOTAL DA RECEITA COM IMPOSTOS (Base de clculo para a Educao)
14.352.258,25 100,00
TOTAL DA RECEITA COM IMPOSTOS (Base de clculo para a Sade)
14.352.258,25 100,00
Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.
O ingresso de recursos provenientes de impostos tem importncia na
gesto oramentria municipal, eis que serve como denominador dos
percentuais mnimos de aplicao em sade e educao.
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Da mesma forma, o total da Receita Corrente Lquida (RCL),
demonstrado no quadro seguinte, serve como parmetro para o clculo dos
percentuais mximos das despesas de pessoal estabelecidos na Lei de
Responsabilidade Fiscal.
Quadro 09 Apurao da Receita Corrente Lquida: 2016
DEMONSTRATIVO DA RECEITA CORRENTE LQUIDA DO MUNICPIO Valor (R$)
Receitas Correntes Arrecadadas 21.441.654,77
(-) Deduo das receitas para formao do FUNDEB 2.715.418,90
TOTAL DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 18.726.235,87
Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.
4. ANLISE DA GESTO PATRIMONIAL E FINANCEIRA
A anlise compreendida neste captulo consiste em demonstrar a
situao patrimonial existente ao final do exerccio, em contraposio situao
existente no final do exerccio anterior; discriminando especificamente a variao
da situao financeira do Municpio e sua capacidade de pagamento de curto
prazo.
4.1. Situao Patrimonial
A situao patrimonial do Municpio est assim demonstrada:
Quadro 10 Balano Patrimonial do Municpio de Abdon Batista (em Reais): 2016
ATIVO 2015 2016
PASSIVO 2015 2016
ATIVO CIRCULANTE 2.980.817,10 5.024.382,45
Caixa e Equivalentes de Caixa
2.933.309,20 3.235.330,89
Crditos a Curto Prazo - 771.442,18
Crditos Tributrios a Receber
- 1.383,27
Crditos de Transferncias a Receber
- 770.058,91
Demais Crditos e Valores a Curto Prazo
2.458,98 1.009.320,59
Estoques 260,00 -
Variao Patrimoniais Diminutivas Pagas Antecipadamente
44.788,92 8.288,79
PASSIVO CIRCULANTE 1.278.074,60 1.635.156,80
Obrigaes Trabalhistas, Previdencirias e Assistenciais a Pagar a Curto Prazo
113.308,36 785.227,70
Emprstimos e Financiamentos a Curto Prazo
413.310,38 509.229,34
Fornecedores e Contas a Pagar a Curto Prazo
644.136,09 252.227,60
Obrigaes Fiscais a Curto Prazo
2.393,56 2.393,56
Demais Obrigaes a Curto Prazo
105.652,47 86.078,60
ATIVO NO CIRCULANTE 23.958.444,96 29.050.019,38
Ativo Realizvel a Longo Prazo
290.539,44 352.672,64
Crditos a Longo Prazo 256.939,44 319.072,64
Dvida Ativa Tributria 81.783,85 108.166,39
PASSIVO NO CIRCULANTE 78.743,31 869.845,10
Emprstimos e Financiamentos a Longo Prazo
78.743,31 869.845,10
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ATIVO 2015 2016
PASSIVO 2015 2016
Dvida Ativa No Tributria
175.155,59 210.906,25
Demais Crditos e Valores Longo Prazo
33.600,00 33.600,00
Imobilizado 23.667.905,52 28.697.346,74
Bens Mveis 6.677.174,74 7.156.168,48
(-) Depreciao, exausto e amortizaes acumuladas - Bens Mveis)
- -1.060.432,79
TOTAL DO PASSIVO 1.356.817,91 2.505.001,90
Bens Imveis 16.990.730,78 22.716.811,14
(-) Depreciao, exausto e amortizaes acumuladas Imveis
- -115.200,09
PATRIMNIO LIQUIDO 25.582.444,15 31.569.399,93
Patrimnio Social e Capital Social
27.622.905,00 27.622.905,00
Resultados Acumulados -2.040.460,85 3.946.494,93
Resultado do Exerccio
921.762,54 5.621.543,61
Resultado de Exerccios Anteriores
-2.962.223,39 -2.040.460,85
Ajustes de exerccios anteriores
- 365.412,17
TOTAL 26.939.262,06 34.074.401,83
TOTAL 26.939.262,06 34.074.401,83
Fonte: Demonstrativos do Balano Geral Consolidado.
4.2. Anlise do resultado financeiro
Dentre os componentes patrimoniais relevante no processo de
anlise das contas municipais, para fins de emisso do parecer prvio, a
verificao da evoluo do patrimnio financeiro e, sobretudo, a apurao da
situao financeira no final do exerccio, eis que a existncia de passivos
financeiros superiores a ativos financeiros revela restries na capacidade de
pagamento do Municpio frente s suas obrigaes financeiras de curto prazo.
O confronto entre o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro do
exerccio encerrado resulta em Supervit Financeiro de R$ 62.299,87 e a sua
correlao demonstra que para cada R$ 1,00 (um real) de recursos financeiros
existentes, o Municpio possui R$ 0,98 de dvida de curto prazo.
Em relao ao exerccio anterior, ocorreu variao positiva de R$
2.790.360,53 passando de um Dficit de R$ 2.728.060,66 para um Supervit de
R$ 62.299,87.
Registre-se que a Prefeitura apresentou um Dficit de R$ 200.946,05.
Dessa forma, a variao do patrimnio financeiro do Municpio durante
o exerccio demonstrada no quadro seguinte:
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Quadro 11 Variao do patrimnio financeiro do Municpio (em Reais) 2015 - 2016
Grupo Patrimonial Saldo inicial Saldo final Variao
Ativo Financeiro 2.933.309,20 3.235.330,89 302.021,69
Passivo Financeiro 5.661.369,86 3.173.031,02 -2.488.338,84
Saldo Patrimonial Financeiro -2.728.060,66 62.299,87 2.790.360,53 Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.
Obs.: A divergncia entre a variao do patrimnio financeiro e o resultado da execuo
oramentria no montante de R$ 329.428,85, refere-se ao cancelamento de Restos a Pagar.
4.2.1. Anlise do resultado financeiro por especificao de
fontes de recursos
A situao financeira analisada neste item tem como objetivo
demonstrar o confronto entre os recursos financeiros e as respectivas obrigaes
financeiras, segregadas por vnculo de recurso.
Referida anlise atende ao que determina o artigo 8, 50, I da Lei de
Responsabilidade Fiscal LRF, ou seja, vincular os recursos a sua
disponibilidade especfica.
Para o clculo utilizou-se os seguintes critrios:
a) FR Fonte de Recursos: refere-se discriminao das
especificaes das fontes de recursos, conforme tabela de destinao de receita
deste Tribunal de Contas;
b) Disponibilidade de Caixa Bruta: constitui-se dos saldos recursos
financeiros (caixa, bancos, aplicaes financeiras e outras disponibilidades
financeiras) em 31/12/2016, segregados por especificaes de fontes de
recursos;
c) Obrigaes financeiras: representa os valores, igualmente por
disponibilidade de fontes de recursos, dos depsitos de terceiros e resultantes de
consignaes, caues, outros depsitos de diversas origens e dos restos a
pagar, sendo que, este ltimo refere-se s despesas empenhadas, liquidadas ou
no, e que esto pendentes de pagamento.
Ressalta-se, todavia, que em razo da anlise tcnica decorrente de
auditorias, levantamentos, ofcios circulares encaminhados aos jurisdicionados,
entre outros instrumentos de verificaes, poder haver ajustes na
disponibilidade de caixa e nas obrigaes financeiras apresentadas pelo ente.
d) Disponibilidade de Caixa lquida/resultado financeiro: evidencia o
resultado financeiro por especificaes de fontes de recursos, apurado entre o
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confronto dos recursos financeiros e as obrigaes financeiras, levando-se em
considerao os possveis ajustes.
No tocante ao Samae - Servio Autnomo Municipal de gua e
Esgoto, Autarquias e Empresas Pblicas, suas disponibilidades de caixa sero
consideradas como recursos vinculados, mesmo que registradas contabilmente
com especificao de Fonte de Recursos 00 - recursos ordinrios. O mesmo
procedimento ser adotado com relao s obrigaes financeiras.
A seguir, expe-se resumo da situao constatada do Municpio de
Abdon Batista, sendo que no Apndice, deste Relatrio, encontra-se o clculo de
forma detalhada.
Quadro 11- A Demonstrativo do Resultado Financeiro por
especificaes de Fonte de Recurso.
FONTE DE RECURSOS
DISPONIBILIDADE DE CAIXA LQUIDA
/ INSUFICINCIA FINANCEIRA
Supervit / Dficit
RECURSOS VINCULADOS 00 - Recursos Ordinrios 0,00 SUPERAVIT
01- Receitas e Transferncias de Impostos - Educao 6.101.219,03 SUPERAVIT
02 - Receitas e Transferncias de Impostos - Sade 6.211.883,83 SUPERAVIT
03 - Contribuio para Fundo Previdencirio do Regime Prprio de Previdncia Social RPPS (patronal, servidores e compensao financeira) 0,00 SUPERAVIT
04 - Contribuio para Fundo Financeiro do Regime Prprio de Previdncia Social RPPS (patronal, servidores e compensao financeira) 0,00 SUPERAVIT
05 - Aporte para Cobertura de Dficit Atuarial ao RPPS 0,00 SUPERAVIT
06 - Recursos Diretamente Arrecadados pela Administrao Indireta e Fundos 0,00 SUPERAVIT
07 - Contribuio de Interveno no Domnio Econmico - CIDE 3.615,41 SUPERAVIT
08 - Contribuio para o Custeio dos Servios de Iluminao Pblica - COSIP 1.369,17 SUPERAVIT
09 - FIA Imposto de Renda 0,00 SUPERAVIT
10 - Convnio de Trnsito - Militar 0,00 SUPERAVIT
11 - Convnio de Trnsito - Civil 0,00 SUPERAVIT
12 - Convnio de Trnsito - Prefeitura 0,00 SUPERAVIT
18 - Transferncias do FUNDEB - (aplicao na remunerao dos profissionais do Magistrio da Educao Bsica em efetivo exerccio) - R$ 19.247,75
19.686,06 SUPERAVIT 19 -Transferncias do FUNDEB - (aplicao em outras despesas da Educao Bsica) - R$ 438,31
31 - Transferncias de Convnios Unio/Assistncia Social 0,00 SUPERAVIT
32 - Transferncias de Convnios Unio/Educao 0,00 SUPERAVIT
33 - Transferncias de Convnios Unio/Sade 0,00 SUPERAVIT
34 - Transferncias de Convnios Unio/Outros (no relacionados educao/sade/assistncia social) -553.955,55 DFICIT
35 - Transferncias do Sistema nico de Assistncia Social SUAS/Unio 69.381,62 SUPERAVIT
36 - Salrio-Educao 22.692,58 SUPERAVIT
37 - Outras Transferncias do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao FNDE (no repassadas por meio de convnios) 34.329,83 SUPERAVIT
38 - Transferncias do Sistema nico de Sade SUS/Unio 170.917,37 SUPERAVIT
39 - Fundo Especial do Petrleo e Transferncias Decorrentes de Compensao Financeira pela Explorao de Recursos Naturais 4.108,00 SUPERAVIT
40 - Royalties de Petrleo Educao - Lei n 12.858/2013 0,00 SUPERAVIT
41 - Royalties de Petrleo Sade - Lei n 12.858/2013 0,00 SUPERAVIT
42 - Outras Transferncias Legais e Constitucionais Unio 0,00 SUPERAVIT
61 - Transferncias de Convnios Estado/Assistncia Social 0,00 SUPERAVIT
62 - Transferncias de Convnios Estado/Educao 189,95 SUPERAVIT
63 - Transferncias de Convnios Estado/Sade 49.499,13 SUPERAVIT
64 - Transferncias de Convnios Estado/Outros (no relacionados educao/sade/assistncia social) 131.189,33 SUPERAVIT
65 - Transferncias do Sistema nico de Assistncia Social SUAS/Estado 0,00 SUPERAVIT
66 -Transferncias Legais e Constitucionais do Estado para o Desenvolvimento da Educao 0,00 SUPERAVIT
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FONTE DE RECURSOS
DISPONIBILIDADE DE CAIXA LQUIDA
/ INSUFICINCIA FINANCEIRA
Supervit / Dficit
67 - Transferncias do Sistema nico de Sade SUS/Estado 0,00 SUPERAVIT
68 - Outras Transferncias Legais e Constitucionais - Estado 0,00 SUPERAVIT
80 - Outras Especificaes 177.856,11 SUPERAVIT
81 - Operaes de Crdito Internas para Programas da Educao Bsica 0,00 SUPERAVIT
82 - Operaes de Crdito Internas para Programas de Sade 0,00 SUPERAVIT
83 - Operaes de Credito Internas - Outros Programas -266.143,58 DFICIT
84 - Operaes de Crdito Externas para Programas da Educao Bsica 0,00 SUPERAVIT
85 - Operaes de Crdito Externas para Programas de Sade 0,00 SUPERAVIT
86 - Operaes de Crdito Externas - Outros Programas 0,00 SUPERAVIT
87 - Alienaes de Bens destinados a Programas da Educao Bsica 0,00 SUPERAVIT
88 - Alienaes de Bens destinados a Programas de Sade 0,00 SUPERAVIT
89 - Alienaes de Bens destinados a Outros Programas 90.921,09 SUPERAVIT
93 - Outras Receitas No-Primrias 0,00 SUPERAVIT
95 - Antecipao de Depsitos Judiciais 0,00 SUPERAVIT
TOTAL RECURSOS VINCULADOS 12.268.759,38
00 - Recursos Ordinrios -12.206.459,51 DFICIT
TOTAL RECURSOS NO VINCULADOS -12.206.459,51
Fonte: e-Sfinge
Obs.: As disponibilidades de caixa da Cmara Municipal foram consideradas como recursos
vinculados.
4.3. Anlise da evoluo patrimonial e financeira
A presente anlise est baseada na demonstrao de quocientes e/ou
ndices, os quais podem ser definidos como nmeros comparveis obtidos a
partir da diviso de valores absolutos, destinados a medir componentes
patrimoniais, financeiros e oramentrios existentes nas demonstraes
contbeis.
Os quocientes escolhidos para viabilizar a anlise da evoluo
patrimonial e financeira do Municpio, nos ltimos cinco anos, esto dispostos no
quadro a seguir, com a devida memria de clculo:
Quadro 12 Quocientes de Situao Patrimonial e Financeira 2012 2016
ITENS / ANO 2012 2013 2014 2015 2016
1 Despesa Executada 18.800.885,70 14.897.450,88 18.773.102,44 23.855.883,54 20.727.412,25
2 Restos a Pagar 898.485,28 661.471,99 2.079.688,38 5.555.717,39 3.088.857,35
3 Ativo Financeiro Ajustado 4.301.439,54 6.071.967,20 6.136.498,36 2.933.309,20 3.235.330,89
4 Passivo Financeiro Ajustado 942.803,07 679.620,20 2.109.324,73 5.661.369,86 3.173.031,02
5 Ativo Real 20.541.643,58 25.949.510,50 30.228.376,72 26.939.262,06 34.074.401,83
6 Passivo Real 1.603.001,10 1.273.077,73 2.519.276,29 6.174.668,97 5.236.550,54
QUOCIENTES 2012 2013 2014 2015 2016
Resultado Patrimonial (56) 12,81 20,38 12,00 4,36 6,51
Situao Financeira (34) 4,56 8,93 2,91 0,52 1,02
Restos a Pagar (21)*100 4,78 4,44 11,08 23,29 14,90
Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica.
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O Quociente do Resultado Patrimonial resultante da relao entre o
Ativo Real e o Passivo Real.
No h um parmetro mnimo definido, mas se o resultado deste
quociente apresentar-se inferior a 1,00 ser indicativo da existncia de dvidas
(curto e longo prazo) sem ativos suficientes para cobri-las.
Grfico 09 Evoluo do Quociente de Resultado Patrimonial: 2012 2016
Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.
Como demonstra o grfico anterior, no final do exerccio de 2016 o
Ativo Real apresenta-se 6,51 vezes maior que o Passivo Real (dvidas).
O Quociente da Situao Financeira resultante da relao entre o
Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro, demonstrando a capacidade de
pagamento de curto prazo do Municpio.
O ideal que esse quociente apresente valor maior que 1,00, pois
assim indicar que as obrigaes financeiras de curto prazo podem ser cobertas
pelos ativos financeiros do Municpio.
12,81
20,38
12,00
4,36
6,51
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
2012 2013 2014 2015 2016
Municpio Mdia AMPLASC Mdia dos Municpios
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Grfico 10 Evoluo do Quociente da Situao Financeira: 2012 2016
Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.
Como demonstra o grfico, a situao financeira do Municpio
apresenta-se Superavitria, sendo que no final do exerccio de 2016 o Ativo
Financeiro representa 1,02 vezes o valor do Passivo Financeiro.
O Quociente de Restos a Pagar (processados e no processados)
expressa em termos percentuais relao entre o saldo final dos restos a pagar
e o total da Despesa Oramentria.
Quanto menor esse quociente, menos comprometida ser a gesto
oramentria e o fluxo financeiro do Municpio. Aumentos significativos deste
quociente podem indicar que o Municpio no est conseguindo pagar no
exerccio as despesas que nele empenhou.
A situao apresentada pelo Municpio de Abdon Batista
demonstrada no grfico a seguir:
4,56
8,93
2,91
0,521,02
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
8,00
9,00
10,00
2012 2013 2014 2015 2016
Municpio Mdia AMPLASC Mdia dos Municpios
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Grfico 11 Evoluo do Quociente de Restos a Pagar (%): 2012 2016
Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.
Verifica-se no grfico anterior que o saldo final de Restos a Pagar
corresponde a 14,90% da despesa oramentria do exerccio.
5. ANLISE DO CUMPRIMENTO DE LIMITES
O ordenamento vigente estabelece limites mnimos para aplicao de
recursos na Educao e Sade, bem como os limites mximos para despesas
com pessoal.
5.1. Sade
Limite: mnimo de 15% das receitas com impostos, inclusive
transferncias, de aplicao em Aes e Servios Pblicos de Sade para o
exerccio de 2016 artigo 77, III, e 4, do Ato das Disposies Constitucionais
Transitrias - ADCT.
Constatou-se que o Municpio aplicou o montante de R$ 2.669.379,45
em gastos com Aes e Servios Pblicos de Sade, o que corresponde a
18,60% da receita proveniente de impostos, sendo aplicado A MAIOR o valor de
R$ 516.540,71, representando 3,60% do mesmo parmetro, CUMPRINDO o
disposto no artigo 77, III, e 4, do Ato das Disposies Constitucionais
Transitrias - ADCT.
4,78 4,44
11,08
23,29
14,90
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
2012 2013 2014 2015 2016
Municpio Mdia AMPLASC Mdia dos Municpios
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A apurao das despesas com Aes e Servios Pblicos de Sade,
pode ser demonstrada da seguinte forma:
Quadro 13 Apurao das Despesas com Aes e Servios Pblicos de Sade: 2016
COMPONENTE VALOR (R$) %
Total da Receita com Impostos 14.352.258,25 100,00
Total das Despesas com Aes e Servios Pblicos de Sade
3.248.010,06 22,63
Ateno Bsica 3.248.010,06 22,63
(-) Total das Dedues com Aes e Servios Pblicos de Sade*
578.630,61 4,03
Total das Despesas para Efeito do Clculo 2.669.379,45 18,60
Valor Mnimo a ser Aplicado 2.152.838,74 15,00
Valor Acima do Limite 516.540,71 3,60
Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado. *Dedues, incluindo-se os convnios, dispostas no Anexo deste Relatrio.
O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa da
aplicao em Aes e Servios Pblicos de Sade:
Grfico 12 Evoluo Histrica e Comparativa da Sade (%): 2012 2016
Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.
O grfico anterior demonstra que o Municpio de Abdon Batista em
2016 aumentou seus gastos com Aes e Servios Pblicos de Sade, em
termos percentuais, quando comparado ao exerccio anterior.
19,8918,00
22,12
18,56 18,60
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
2012 2013 2014 2015 2016
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5.2. Ensino
5.2.1. Limite de 25% das receitas de impostos e transferncias
Limite: mnimo de 25% proveniente de impostos, compreendida a
proveniente de transferncias, em gastos com Manuteno e Desenvolvimento
do Ensino (exerccio de 2016) art. 212 da Constituio Federal.
Apurou-se que o Municpio aplicou o montante de R$ 4.395.165,64 em
gastos com manuteno e desenvolvimento do ensino, o que corresponde a
30,62% da receita proveniente de impostos, sendo aplicado A MAIOR o valor de
R$ 807.101,08, representando 5,62% do mesmo parmetro, CUMPRINDO o
disposto no artigo 212 da Constituio Federal.
A apurao das despesas com a Manuteno e Desenvolvimento do
Ensino, pode ser demonstrada da seguinte forma:
Quadro 14 Apurao das Despesas com Manuteno e Desenvolvimento do Ensino: 2016
COMPONENTE VALOR (R$) %
Total da Receita com Impostos 14.352.258,25 100,00
Valor Aplicado Educao Infantil 208.573,51 1,45
Educao Infantil 208.573,51 1,45
Valor Aplicado Ensino Fundamental 3.132.288,23 21,82
Ensino Fundamental 3.132.288,23 21,82
(-) Total das Dedues consideradas para fins de apurao do Limite Constitucional*
-1.054.303,90 -7,35
Total das Despesas para efeito de Clculo 4.395.165,64 30,62
Valor Mnimo a ser Aplicado 3.588.064,56 25,00
Valor Acima do Limite (25%) 807.101,08 5,62 Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica. *Dedues, incluindo-se os convnios, dispostas no Anexo deste Relatrio.
O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa da
aplicao em Manuteno e Desenvolvimento do Ensino:
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Grfico 13 Evoluo Histrica e Comparativa do Ensino (%): 2012 2016
Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.
O grfico anterior demonstra que o Municpio de Abdon Batista em
2016 reduziu seus gastos com Manuteno e Desenvolvimento do Ensino, em
termos percentuais, quando comparado ao exerccio anterior.
5.2.2. FUNDEB
Limite 1: mnimo de 60% dos recursos oriundos do FUNDEB na
remunerao dos profissionais do magistrio em efetivo exerccio art. 60, XII,
do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias - ADCT c/c art. 22 da Lei n
11.494/07.
Verificou-se que o Municpio aplicou o valor de R$ 1.155.496,14,
equivalendo a 98,32% dos recursos oriundos do FUNDEB, em gastos com a
remunerao dos profissionais do magistrio em efetivo exerccio, CUMPRINDO
o estabelecido no artigo 60, inciso XII do Ato das Disposies Constitucionais
Transitrias (ADCT) e artigo 22 da Lei n 11.494/2007.
A apurao das despesas com profissionais do magistrio em efetivo
exerccio pode ser demonstrada da seguinte forma:
27,51 28,39
25,00
32,3230,62
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
35,00
40,00
2012 2013 2014 2015 2016
Municpio Mdia AMPLASC Mdia dos Municpios Limite
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Quadro 15 Apurao das Despesas com Profissionais do Magistrio em Efetivo Exerccio
FUNDEB: 2016
COMPONENTE VALOR (R$)
Transferncias do FUNDEB 1.168.932,50
(+) Rendimentos de Aplicaes Financeiras das Contas do FUNDEB 6.249,70
Total dos recursos oriundos do FUNDEB 1.175.182,20
60% dos Recursos Oriundos do FUNDEB 705.109,32
Despesas com Profissionais do Magistrio em Efetivo Exerccio aplicadas com Recursos do FUNDEB *
1.155.496,14
Valor Acima do Limite 450.386,82
Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e da anlise tcnica.
Obs.: * Apurao efetuada com base na execuo financeira, vide Quadro no Anexo deste Relatrio.
O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa da
aplicao em despesas com Profissionais do Magistrio em Efetivo Exerccio:
Grfico 14 Evoluo Histrica e Comparativa 60% do FUNDEB (%): 2012 2016
Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.
Limite 2: mnimo de 95% dos recursos oriundos do FUNDEB (no
exerccio financeiro em que forem creditados), em despesas com Manuteno e
Desenvolvimento da Educao Bsica art. 21 da Lei n 11.494/07.
Constatou-se que o Municpio aplicou o valor de R$ 1.155.496,14,
equivalendo a 98,32% dos recursos oriundos do FUNDEB, em despesas com
Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica, CUMPRINDO o
estabelecido no artigo 21 da Lei n 11.494/2007.
87,4193,92
60,74
87,10
98,32
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
2012 2013 2014 2015 2016
Municpio Mdia AMPLASC Mdia dos Municpios Limite
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A apurao das despesas com Manuteno e Desenvolvimento da
Educao Bsica com recursos oriundos do FUNDEB pode ser demonstrada da
seguinte forma:
Quadro 16 Apurao das Despesas com FUNDEB: 2016
COMPONENTE VALOR (R$)
Total dos Recursos Oriundos do FUNDEB 1.175.182,20
95% dos Recursos do FUNDEB 1.116.423,09
Despesas com manuteno e desenvolvimento da educao bsica aplicadas no exerccio com recursos do FUNDEB *
1.155.496,14
Valor Acima do Limite 39.073,05
Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica.
Obs.: * Apurao efetuada com base na execuo financeira, vide Quadro no Anexo deste Relatrio.
O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa da
aplicao em Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica com recursos
oriundos do FUNDEB:
Grfico 15 Evoluo Histrica e Comparativa 95% do FUNDEB (%): 2012 2016
Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.
Com relao s despesas com Manuteno e Desenvolvimento da
Educao Bsica custeadas com recursos do FUNDEB, no exerccio em anlise,
o Municpio de Abdon Batista reduziu sua aplicao, quando comparado ao
exerccio anterior.
87,41
96,09
98,3399,25
98,32
80,00
82,00
84,00
86,00
88,00
90,00
92,00
94,00
96,00
98,00
100,00
102,00
2012 2013 2014 2015 2016
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Limite 3: utilizao dos recursos do FUNDEB, no exerccio seguinte
ao do recebimento e mediante abertura de crdito adicional - artigo 21, 2 da
Lei n 11.494/2007.
Ante a inexistncia de saldo no encerramento do exerccio de 2015 de
recursos do FUNDEB, resta prejudicada a verificao prevista no art. 21, 2 da
Lei n 11.494/2007.
Supervit financeiro do FUNDEB em 31/12/2016: No tocante ao
controle da utilizao dos recursos do FUNDEB para o exerccio seguinte
apresenta-se o Quadro abaixo:
Quadro 16A Controle da utilizao de recursos para o exerccio subsequente (art. 21, 2 da
Lei n 11.494/2007
COMPONENTE VALOR (R$)
Saldo Financeiro do FUNDEB em 31/12/2016 39.172,41
(-) Despesas inscritas em Restos a Pagar no exerccio e em exerccios anteriores pendentes de pagamento e/ou despesas registradas em DDO no exerccio, com disponibilidade dos recursos do FUNDEB
19.486,35
(=) Recursos do FUNDEB que no foram utilizados 19.686,06
Fonte: Dados do Sistema e-Sfinge e anlise tcnica.
5.3. Limites de gastos com pessoal (LRF)
5.3.1. Limite mximo para os gastos com pessoal do Municpio
Limite: 60% da Receita Corrente Lquida para os gastos com pessoal
do Municpio art. 169 da Constituio Federal c/c o art. 19, III da Lei
Complementar n 101/2000 (LRF).
Quadro 17 Apurao das Despesas com Pessoal do Municpio: 2016
COMPONENTE VALOR (R$) %
TOTAL DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 18.726.235,87 100,00
LIMITE DE 60% DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 11.235.741,52 60,00
Total das Despesas para efeito de Clculo das Despesas com Pessoal do Poder Executivo
7.928.416,89 42,34
Total das Despesas para efeito de Clculo das Despesas com Pessoal do Poder Legislativo
548.509,51 2,93
TOTAL DA DESPESA PARA EFEITO DE CLCULO DA DESPESA COM PESSOAL DO MUNICPIO
8.476.926,40 45,27
Valor Abaixo do Limite (60%) 2.758.815,12 14,73
Fonte: Sistema e-Sfinge/Demonstrativos do Balano Geral consolidado.
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No exerccio em exame, o Municpio gastou 45,27% do total da receita
corrente lquida em despesas com pessoal, CUMPRINDO o limite contido no
artigo 169 da Constituio Federal, regulamentado pela Lei Complementar n
101/2000.
O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa das
despesas com pessoal do Municpio:
Grfico 16 Evoluo Histrica e Comparativa da Despesa com Pessoal do Municpio: 2012 2016
Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.
O grfico anterior mostra a reduo dos gastos com pessoal do
Municpio de Abdon Batista, quando comparado ao exerccio anterior.
5.3.2. Limite mximo para os gastos com pessoal do Poder
Executivo
Limite: 54% da Receita Corrente Lquida para os gastos com pessoal
do Poder Executivo (Prefeitura, Fundos, Fundaes, Autarquias e Empresas
Estatais Dependentes) Artigo 20, III, 'b' da Lei Complementar n 101/2000
(LRF).
31,98
36,86
45,33
52,58
45,27
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
2012 2013 2014 2015 2016
Municpio Mdia AMPLASC Mdia dos Municpios Limite
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Prestao de Contas de Prefeito Municpio de Abdon Batista exerccio de 2016 - Reinstruo 36
Quadro 18 Apurao das Despesas com Pessoal do Poder Executivo: 2016
COMPONENTE VALOR (R$) %
TOTAL DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 18.726.235,87 100,00
LIMITE DE 54% DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 10.112.167,37 54,00
Total das Despesas com Pessoal do Poder Executivo 7.950.952,35 42,46
Pessoal e Encargos* 7.945.201,76 42,43
Pessoal e encargos Inscritos em Restos a Pagar no Processados* (com as dedues)
5.750,59 0,03
Dedues das Despesas com Pessoal do Poder Executivo**
22.535,46 0,12
Total das Despesas para efeito de Clculo das Despesas com Pessoal do Poder Executivo
7.928.416,89 42,34
Valor Abaixo do Limite (54%) 2.183.750,48 11,66
Fonte: * Sistema e-Sfinge/4Demonstrativos do Balano Geral consolidado. **Dedues dispostas no Anexo deste Relatrio.
O demonstrativo acima comprova que, no exerccio em exame, o
Poder Executivo gastou 42,34% do total da receita corrente lquida em despesas
com pessoal, CUMPRINDO a norma contida no artigo 20, III, 'b' da Lei
Complementar n 101/2000.
O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa das
despesas com pessoal do Poder Executivo:
Grfico 17 Evoluo Histrica e Comparativa da Despesa com Pessoal do Executivo: 2012 2016
Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica. 4 Apurao da Despesa de Pessoal: conforme orientao do Manual dos Demonstrativos Fiscais 6 edio, publicado no endereo
http://www.stn.fazenda.gov.br/pt/web/stn/mdf
29,54
34,01
42,19
49,12
42,34
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
2012 2013 2014 2015 2016
Municpio Mdia AMPLASC Mdia dos Municpios Limite
http://www.stn.fazenda.gov.br/pt/web/stn/mdf
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Da anlise do grfico, verifica-se que os gastos com pessoal do Poder
Executivo reduziram, quando comparado ao exerccio anterior.
5.3.3. Limite mximo para os gastos com pessoal do Poder
Legislativo
Limite: 6% da Receita Corrente Lquida para os gastos com pessoal
do Poder Legislativo (Cmara Municipal) Artigo 20, III, 'a' da Lei Complementar
n 101/2000 (LRF).
Quadro 19 Apurao das Despesas com Pessoal do Poder Legislativo: 2016
COMPONENTE VALOR (R$) %
TOTAL DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 18.726.235,87 100,00
LIMITE DE 6% DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 1.123.574,15 6,00
Total das Despesas com Pessoal do Poder Legislativo 548.509,51 2,93
Pessoal e Encargos* 548.509,51 2,93
Total das Despesas para efeito de Clculo das Despesas com Pessoal do Poder Legislativo
548.509,51 2,93
Valor Abaixo do Limite (6%) 575.064,64 3,07 Fonte: * Sistema e-Sfinge/Demonstrativos do Balano Geral consolidado.
O Poder Legislativo gastou, no exerccio em exame, 2,93% do total da
receita corrente lquida em despesas com pessoal, CUMPRINDO a norma
contida no artigo 20, III, 'a' da Lei Complementar n 101/2000.
O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa das
despesas com pessoal do Poder Legislativo:
Grfico 18 Evoluo Histrica e Comparativa da Despesa com Pessoal do Legislativo: 2012 2016
Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.
2,432,85
3,143,46
2,93
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
6,00
7,00
2012 2013 2014 2015 2016
Municpio Mdia AMPLASC Mdia dos Municpios Limite
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O estudo evolutivo dos gastos com pessoal da Cmara expe que
houve uma reduo do percentual quando comparado ao exerccio anterior.
6. CONSELHOS MUNICIPAIS
Os Conselhos Municipais so considerados rgos pblicos que
contribuem de forma significativa na execuo de polticas pblicas setoriais.
Podem ser de natureza obrigatria ou discricionria, ou seja, os de
criao obrigatria so exigidos por leis federais, cujas funes so definidas
como deliberativas, fiscalizadoras, assessoramento, supervisora e executiva;
enquanto que os discricionrios so decorrentes de legislao municipal.
O artigo 7, nico, da Instruo Normativa n 20 , de 01 de maro de
2015 exige a remessa dos pareceres dos conselhos obrigatrios, juntamente
com a prestao de contas anual, quais sejam:
a) Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do
Fundeb, previsto no art. 24, da Lei Federal n. 11.494, de 20 de junho de 2007.
b) Conselho Municipal de Sade, previsto no art. 1, caput e 2 da Lei
Federal n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990;
c) Conselho Municipal dos Direitos da Infncia e do Adolescente,
previsto no art. 88, inciso II da Lei Federal n. 8.069, de 13 de junho de 1990;
d) Conselho Municipal de Assistncia Social, previsto no art. 16, inciso
IV, da Lei Federal n. 8.742, de 07 de dezembro de 1993;
e) Conselho Municipal de Alimentao Escolar, previsto no art. 18 da Lei
Federal n. 11.947, de 16 de junho de 2009;
f) Conselho Municipal do Idoso, previsto no art. 6 da Lei Federal n.
8.842, de 04 de janeiro de 1994.
6.1. Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social
do FUNDEB (CACS FUNDEB)
O Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do
Fundeb est previsto no artigo 24 da Lei Federal n. 44.494, de 20 de junho de
2007.
Referido rgo tem a funo de acompanhar a correta aplicao dos
recursos do Fundeb e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar
(PNATE), bem como supervisionar o censo escolar anual.
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O Conselho Municipal do Fundeb autnomo, no subordinado ao
Poder Executivo e seus membros no so remunerados. No entanto, dever ser
criado por lei especfica municipal, e sua composio deve obedecer ao que
prescreve o art. 24, 1, IV e 2 da Lei n. 11.494/2007:
Art. 24. O acompanhamento e o controle social sobre a distribuio, a transferncia e a aplicao dos recursos dos Fundos sero exercidos, junto aos respectivos governos, no mbito da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, por conselhos institudos especificamente para esse fim.
1o Os conselhos sero criados por legislao especfica, editada no pertinente mbito governamental, observados os seguintes critrios de composio:
[....]
IV - em mbito municipal, por no mnimo 9 (nove) membros, sendo:
a) 2 (dois) representantes do Poder Executivo Municipal, dos quais pelo menos 1 (um) da Secretaria Municipal de Educao ou rgo educacional equivalente;
b) 1 (um) representante dos professores da educao bsica pblica;
c) 1 (um) representante dos diretores das escolas bsicas pblicas;
d) 1 (um) representante dos servidores tcnico-administrativos das escolas bsicas pblicas;
e) 2 (dois) representantes dos pais de alunos da educao bsica pblica;
f) 2 (dois) representantes dos estudantes da educao bsica pblica, um dos quais indicado pela entidade de estudantes secundaristas.
2o Integraro ainda os conselhos municipais dos Fundos, quando houver, 1 (um) representante do respectivo Conselho Municipal de Educao e 1 (um) representante do Conselho Tutelar a que se refere a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, indicados por seus pares.
Em consulta ao processo eletrnico gerado atravs dos dados
encaminhados pelo Municpio de Abdon Batista, constata-se que o Parecer do
Conselho do FUNDEB indica que as respectivas contas foram aprovadas.
6.2. Conselho Municipal de Sade (CMS)
O Conselho Municipal de Sade CMS est previsto no art. 1, inciso
II da Lei Federal n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990.
Trata-se de um rgo colegiado composto por representantes do
governo, prestadores de servio, profissionais de sade e usurios, atua na
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
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formao de estratgias e no controle da execuo das polticas de sade,
inclusive nos aspectos econmicos e financeiros, cujas decises sero
homologadas pelo chefe do poder executivo municipal5.
Compe-se, conforme prescreve a terceira diretriz da Resoluo n.
453, de 10 de maio de 2012:
a) 50% de entidades e movimentos representativos de usurios;
b) 25% de entidades representativas dos trabalhadores da rea de
Sade;
c) 25% de representao de governo e prestadores de servios
privados conveniados, ou sem fins lucrativos.
O Conselho Municipal de Sade tem as competncias elencadas pela
quinta diretriz da Resoluo n. 453/2012:
Quinta Diretriz: aos Conselhos de Sade Nacional,
Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, que tm
competncias definidas nas leis federais, bem como em
indicaes advindas das Conferncias de Sade, compete:
I - fortalecer a participao e o Controle Social no SUS,
mobilizar e articular a sociedade de forma permanente na
defesa dos princpios constitucionais que fundamentam o
SUS;
II - elaborar o Regimento Interno do Conselho e outras
normas de funcionamento;
III - discutir, elaborar e aprovar propostas de
operacionalizao das diretrizes aprovadas pelas
Conferncias de Sade;
IV - atuar na formulao e no controle da execuo da
poltica de sade, incluindo os seus aspectos econmicos
e financeiros, e propor estratgias para a sua aplicao
aos setores pblico e privado;
V - definir diretrizes para elaborao dos planos de sade
e deliberar sobre o seu contedo, conforme as diversas
situaes epidemiolgicas e a capacidade organizacional
dos servios;
VI - anualmente deliberar sobre a aprovao ou no do
relatrio de gesto;
VII - estabelecer estratgias e procedimentos de
acompanhamento da gesto do SUS, articulando-se com
os demais colegiados, a exemplo dos de seguridade
5 Viana, Luiz Cludio. O papel dos conselhos municipais na gesto pblica [monografia]; orientadora, Maria
Eliana Cristina Bar. - Florianpolis, SC, 2011. p. 26
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social, meio ambiente, justia, educao, trabalho,
agricultura, idosos, criana e adolescente e outros;
VIII - proceder reviso peridica dos planos de sade;
IX - deliberar sobre os programas de sade e aprovar
projetos a serem encaminhados ao Poder Legislativo,
propor a adoo de critrios definidores de qualidade e
resolutividade, atualizando-os face ao processo de
incorporao dos avanos cientficos e tecnolgicos na
rea da Sade;
X - a cada quadrimestre dever constar dos itens da pauta
o pronunciamento do gestor, das respectivas esferas de
governo, para que faa a prestao de contas, em relatrio
detalhado, sobre andamento do plano de sade, agenda
da sade pactuada, relatrio de gesto, dados sobre o
montante e a forma de aplicao dos recursos, as
auditorias iniciadas e concludas no perodo, bem como a
produo e a oferta de servios na rede assistencial
prpria, contratada ou conveniada, de acordo com a Lei
Complementar no 141/2012.
XI - avaliar e deliberar sobre contratos, consrcios e
convnios, conforme as diretrizes dos Planos de Sade
Nacional, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais;
XII - acompanhar e controlar a atuao do setor privado
credenciado mediante contrato ou convnio na rea de
sade;
XIII - aprovar a proposta oramentria anual da sade,
tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei
de Diretrizes Oramentrias, observado o princpio do
processo de planejamento e oramento ascendentes,
conforme legislao vigente;
XIV - propor critrios para programao e execuo
financeira e oramentria dos Fundos de Sade e
acompanhar a movimentao e destino dos recursos;
XV - fiscalizar e controlar gastos e deliberar sobre critrios
de movimentao de recursos da Sade, incluindo o
Fundo de Sade e os recursos transferidos e prprios do
Municpio, Estado, Distrito Federal e da Unio, com base
no que a lei disciplina;
XVI - analisar, discutir e aprovar o relatrio de gesto, com
a prestao de contas e informaes financeiras,
repassadas em tempo hbil aos conselheiros, e garantia
do devido assessoramento;
XVII - fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das
aes e dos servios de sade e encaminhar denncias
aos respectivos rgos de controle interno e externo,
conforme legislao vigente;
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XVIII - examinar propostas e denncias de indcios de
irregularidades, responder no seu mbito a consultas sobre
assuntos pertinentes s aes e aos servios de sade,
bem como apreciar recursos a respeito de deliberaes do
Conselho nas suas respectivas instncias;
XIX - estabelecer a periodicidade de convocao e
organizar as Conferncias de Sade, propor sua
convocao ordinria ou extraordinria e estruturar a
comisso organizadora, submeter o respectivo regimento e
programa ao Pleno do Conselho de Sade
correspondente, convocar a sociedade para a participao
nas pr-conferncias e conferncias de sade;
XX - estimular articulao e intercmbio entre os
Conselhos de Sade, entidades, movimentos populares,
instituies pblicas e privadas para a promoo da
Sade;
XXI - estimular, apoiar e promover estudos e pesquisas
sobre assuntos e temas na rea de sade pertinente ao
desenvolvimento do Sistema nico de Sade (SUS);
XXII - acompanhar o processo de desenvolvimento e
incorporao cientfica e tecnolgica, observados os
padres ticos compatveis com o desenvolvimento
sociocultural do Pas;
XXIII - estabelecer aes de informao, educao e
comunicao em sade, divulgar as funes e
competncias do Conselho de Sade, seus trabalhos e
decises nos meios de comunicao, incluindo
informaes sobre as agendas, datas e local das reunies
e dos eventos;
XXIV - deliberar, elaborar, apoiar e promover a educao
permanente para o controle social, de acordo com as
Diretrizes e a Poltica Nacional de Educao Permanente
para o Controle Social do SUS;
XXV - incrementar e aperfeioar o relacionamento
sistemtico com os poderes constitudos, Ministrio
Pblico, Judicirio e Legislativo, meios de comunicao,
bem como setores relevantes no representados nos
conselhos;
XXVI - acompanhar a aplicao das normas sobre tica
em pesquisas aprovadas pelo CNS;
XXVII - deliberar, encaminhar e avaliar a Poltica de
Gesto do Trabalho e Educao para a Sade no SUS;
XXVIII - acompanhar a implementao das propostas
constantes do relatrio das plenrias dos Conselhos de
Sade; e
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XXIX - atualizar periodicamente as informaes sobre o
Conselho de Sade no Sistema de Acompanhamento dos
Conselhos de Sade (SIACS).
Salienta-se que os membros do Conselho no so remunerados e
suas funes so consideradas de relevncia pblica.
Conforme consta do processo eletrnico gerado atravs dos dados
encaminhados pelo Municpio de Abdon Batista, a anlise do Parecer do
Conselho Municipal de Sade indica que as contas foram aprovadas.
6.3. Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do
Adolescente
A Constituio Federal trata do dever da famlia, da sociedade e do
Estado, em carter prioritrio, em assegurar criana e ao adolescente uma
srie de direitos, conforme pode ser constatado em seu artigo 227:
dever da famlia, da sociedade e do Estado assegurar criana, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito vida, sade, alimentao, educao, ao lazer, profissionalizao, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria, alm de coloc-los a salvo de toda forma de negligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso.
Nessa linha foi promulgada a Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990,
que dispe sobre o Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) e trata sobre a
proteo integral desses.
A referida Lei prev em seu artigo 88, incisos II e IV, a criao do
Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente e a manuteno
de fundo especial, respectivamente. Esse fundo, no caso dos Municpios, deve
ser criado por lei municipal, obedecendo ao disposto no artigo 167, IX da
Constituio Federal e artigo 74 da Lei n 4.320/64.
O Conselho Municipal da Criana e do Adolescente rgo
deliberativo e controlador das aes relacionadas poltica de atendimento dos
direitos da criana e do adolescente.
Em consulta ao processo eletrnico gerado atravs dos dados
encaminhados pelo Municpio de Abdon Batista, constata-se que as contas
foram aprovadas pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do
Adolescente.
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6.4. Conselho Municipal de Assistncia Social (CMAS)
O Conselho Municipal de Assistncia Social est previsto no art. 16,
inciso IV da Lei Federal n. 8.742, de 07 de dezembro de 1993.
Citado rgo tem a competncia de acompanhar a execuo da
poltica de assistncia social, e seus membros no so remunerados. No
entanto, conforme pargrafo nico do art. 16 da Lei n. 8.742/93 as despesas
referentes a passagens e dirias de conselheiros representantes do governo ou
da sociedade civil, quando estiverem no exerccio de suas atribuies devem ser
custeadas pelo rgo gestor da Assistncia Social.
Conforme consta do processo