Revista Interbuss - Edição 217 - 26/10/2014

MOTORISTA MORRE QUEIMADOEM ATAQUE AÔNIBUS EM SP

LEIA TAMBÉM

VOLVO RENOVATODA SUA LINHA DE CAMINHÕES NO BRASIL

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 216 26 de Outubro de 2014

Atualização da linha é a maior já feita em toda a história da montadorasueca no país. Novos caminhões já estão disponíveis no mercado

VOLVO RENOVATODA SUA LINHA DE CAMINHÕES NO BRASIL

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

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O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Página 12

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Salvador iráreceber 630 novosônibus até oano que vemConsórcios que venceram alicitação do transporte públicolocal assinaram contratona semana passada 09

VOLVO REMODELA LINHA DE CAMINHÕES

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

Motorista morrequeimado apósataque a ônibus em São PauloCategoria protestou fechandoterminais contra violênciano sistema 07

Mudança é a maior da história da montadora no país

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 12

ANO 5 • Nº 217 • DOMINGO, 26 DE OUTUBRO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 16h58 (S)

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

VOLVO REMODELA LINHA DE CAMINHÕES

PÔSTERNova linha de caminhões 14

Volvo do Brasil

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniCorumbá recebe nova frota de ônibus 22

| Deu na Imprensa

Mercedes-Benzfaz demonstraçãode freio a tamborem RondonópolisSistema de freios irá equipartoda a linha de caminhões damontadora alemã nopaís nas próximas linhas 18

| Deu na ImprensaEmpresa deônibus angolanaMacon compracinco MarcopoloModelo Paradiso G7 1800DDforam adquiridos pelamaior viação da Angola 17

Excepcionalmente, nesta edição não é publicada a coluna deMarisa Vanessa e a de José Euvilásio, que voltam a ser publicadasna semana que vem. Agradecemos pela compreensão!

Mudança é a maior da história da montadora no país

VOLVO CAMINHÕESLinha é remodelada no Brasil 12

EDITORIALTransporte em segundo plano 6

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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REVISTAINTERBUSS Expediente

A campanha eleitoral chegou ao fim e mais uma vez o transporte público ficou em segundo, ou até terceiro plano. Poucos candidatos levantaram a bandeira do transporte, a não ser alguns que queri-am apenas votos e diziam representar de-terminada classe ligada ao setor. Entre os candidatos do executivo, pouca coisa foi dita. Em São Paulo, o mais preocupante aconteceu com o governador reeleito pela enésima vez, o sr. Geraldo Alckmin, que sequer tocou no assunto em seu espaço no rádio e na TV, talvez seja pelo péssimo trabalho realizado pelas suas autarquias. A ARTESP, agência reguladora de trans-porte do Estado, é uma lástima. Nunca aparece quando deve, tolera enormes ir-regularidades e ainda persegue empresas pequenas em prol de grupos maiores. Nos últimos anos vimos várias empresas peque-nas, tradicionais e familiares simplesmente desaparecer por conta de uma perseguição

insana do orgão. No meio disso ficaram centenas de funcionários desempregados, passageiros perdidos e grandes grupos fatu-rando em cima. Também não é nenhuma novidade que a ARTESP tem vários fun-cionários corruptos, que cobram propinas de empresários para agilizar processos e fazer vistas grossas a muita coisa que acon-tece. A EMTU também não é diferente. Já foi uma empresa boa, porém hoje presta péssimos serviços, sobretudo nas regiões fora da Grande São Paulo. Para a EMTU, parece que existe apenas a cidade de São Paulo e suas localidades ao redor. Campi-nas mesmo tem um corredor todo picotado com pequeninos trechos pelas cidades, não há nada integrado até hoje e a bilhetagem é toda difusa até hoje. Segundo a EMTU, tudo iria mudar quando ocorresse a licita-ção e um consórcio fosse escolhido para operar todas as linhas da região. A licitação já aconteceu, o consórcio já foi escolhido,

Mesmo com transporte emsegundo plano, votem!

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial porém até o momento não mudou nada. Ai-

nda estão fazendo algumas parcas obras em certas cidades e em outras, nem um metro de terra foi mexido. Fizeram alguns terminais, porém na prática são apenas paradas orde-nadas de ônibus metropolitanos. Na Baixada Santista ainda estão fazendo um VLT e há planos para a região do Vale do Paraíba e Litoral Norte. A empresa muito famosa por grandes planejamentos e projetos macro, hoje parece uma instituição engessada pela política do PSDB. Jurandir Fernandes, um ótimo secretário do setor de transportes, não faz quase nada tudo por conta da política de seu partido. Enquanto isso na esfera federal, pouca coisa deverá mudar também. Não houve debate acerca do assunto. A única que falou alguma coisa para o transporte foi a derrotada Marina Silva, no primeiro turno, que levou adiante o debate do passe livre para estudantes em todo o país. Os demais, nada falaram. Para a atual presidente, há até um mal estar já que suas obras em boa parte sequer ficaram prontas. Hoje temos mais uma eleição, des-sa vez decisiva. Escolham seus candidatos com consciência, pois vivemos em uma co-letividade e todos serão influenciados pela sua escolha, seja ela certeira ou incorreta.

• G1 São Paulo [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 19 A 25 DE OUTUBRO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 26/10/14 07

Motorista morre queimado em ataque a ônibus em SP

Reprodução de TV

Três suspeitos da açãocriminosa foram detidospela polícia paulista. Motoristaque morreu na ação deixouesposa e cinco filhos

DESTRUIÇÃO • Mais um ônibus foi queimado e desta vez motorista morreu no local

Destaque

Três suspeitos de participar do ataque a um ônibus que terminou com a morte do motorista foram detidos. Crimi-nosos colocaram fogo no ônibus no sábado (18), na Estrada Turística do Jaraguá. John Carlos Soares Brandão teve 80% do corpo queimado e não resistiu aos ferimentos. De acordo com a legislação eleito-ral, nenhum eleitor pode ser preso de terça-feira (21) até 48 horas depois do segundo turno. A Polícia Civil, porém, aproveita uma brecha na lei que autoriza apenas prisões em flagrante. Os suspeitos, que são amigos e moram a cem metros do local do crime, foram detidos em flagrante por formação de quadrilha. De acordo com a polícia, os sus-peitos confessaram ter participado do ataque em ônibus em retaliação pela morte de um amigo. As mensagens gravadas pelo celu-lar de um deles, obtidas com exclusividade pelo Bom Dia São Paulo, revelam como tudo aconteceu, segundo o suspeito: “Então, mano, botamo todo mundo pra descer do busão, mano. O motorista quis trocar soco comigo, parça. Aí a gasolina já tava dentro do busão já, mano, depois que todo mundo desceu, tá ligado? Que nós es-perou todo mundo descer, né mano? Aí, eu coloquei a gasolina, o motorista veio trocar soco comigo, tá ligado, parça? Nós caímos no chão, mano, no bagulho, tá ligado? Aí nisso que nós caímos no chão, mano, ele se molhou com a gasolina, né parça? Aí nós descemos pra fora do busão trocando, mano”, disse o suspeito para um colega. A gravação feita pelo WhattsApp foi localiza-da no celular do suspeito. Após a briga, ele voltou a entrar no ônibus e ateou fogo. Ele diz que não teve in-tenção de queimar o motorista.“Aí o que que acontece: na hora que eu vi que não tinha

ninguém no busão, eu fui tocar fogo lá no banco de trás lá, mano, na porta de trás, tá ligado? Ele tava entrando no segundo de-grau da frente, mano. Ele tava com gasolina, tá ligado? Ele já pegou fogo também”, con-tou. A Polícia Civil levou os três suspei-tos para o 46º Distrito Policial, em Perus. Os detidos devem ser transferidos ainda nesta sexta-feira (24) para uma outra unidade. A polícia suspeita que 17 pessoas tenham participado do ataque. Outros três já foram identificados e são procurados.

Ataque Segundo relatos, os criminosos jog-aram combustível no motorista e ele demor-ou para sair do ônibus porque teve dificul-dades para soltar o cinto de segurança. O cobrador usou a capa do assento do ônibus para tentar apagar o fogo. Os paramédicos do resgate fizeram o primeiro atendimento.

John Brandão ficou internado em estado grave na Unidade de Terapia Inten-siva (UTI) do Hospital Geral de São Mateus, na Zona Leste da capital, desde sábado. O motorista, que trabalhava havia 12 anos na Viação Santa Brígida, morreu na noite de quarta-feira (22). No enterro no Cemitério Municipal de Barueri, na quinta-feira (23), os colegas de trabalho estavam indignados. O motorista deixou cinco filhos e um de ap-enas 45 dias.

Protesto Em protesto pela morte do colega, motoristas de ônibus fecharam, na tarde de quinta-feira, terminais nas zonas Oeste e Norte de São Paulo. O ato durou cerca de uma hora. Por volta das 17h os veículos voltaram a circular. De acordo com o Sindi-cato dos Motoristas, foram afetados os ter-minais Pirituba, Lapa, Cachoeirinha, Casa Verde e Barra Funda.

Perueiros levam caos a ManausA S E M A N A R E V I S T A

CAOS • Mesmo com limitações, perueiros manauaras levam o caos às ruas de Manaus

• A Crítica@terra. com.br

19/10/14 • REVISTAINTERBUSS08

Amazonas

A Crítica

Passageiros, pedestres, motociclis-tas, motoristas de veículos de passeio e até de outros ônibus. Todo mundo reclama dos abusos cometidos por condutores dos micro-ônibus Alternativos, os “amarelinhos”, que, na ausência de fiscalização e na falta de nor-mas para o serviço, transformam as ruas em território sem lei. Paradas fora do ponto, em fila dupla, desrespeito às faixas de pedestres e aos semá-foros, alta velocidade e manobras perigosas, que muitas vezes resultam em colisões, são algumas das irregularidades que podem ser vistas diariamente nas ruas da Zona Leste, onde esses veículos atuam. O jornal A Crítica flagrou uma des-sas manobras imprudentes na avenida Autaz Mirim, Zona Leste. O motorista do micro-ônibus Alternativo, sem sinalizar a manobra, fez uma parada brusca para pegar um pas-sageiro, provocando uma colisão entre uma motocicleta e um outro micro-ônibus, do sistema Executivo. Os motoristas discutiram, a Polícia Militar chegou ao local, acalmou os ânimos e todos foram liberados, dando reinício à “cor-rida maluca” por mais passageiros. Usuária do serviço, a dona de casa Tereza Duarte contou que as “corridas” acon-tecem, principalmente, entre micro-ônibus que fazem trajeto semelhante. “O veículo que segue atrás busca ultrapassar o que segue na frente para chegar primeiro ao ponto de ôni-bus, onde os passageiros aguardam. A meta é conseguir o máximo de passageiros para ga-rantir maior lucro”, descreveu.

Reféns Quem está dentro dos veículos se torna refém da vontade dos condutores, que param em qualquer lugar e a qualquer tempo. Ao contrário dos ônibus do transporte con-vencional, os alternativos não têm pontos de embarque e desembarque definidos, segundo os motoristas. O vendedor Fabiano Ferreira Bezerra, 25, disse que o correto seria utilizar os pontos de ônibus existentes. “Tanto os Executivos como Alter-nativos passam da faixa da esquerda para a direita sem dar sinal. Cortam outros veículos em velocidade com manobras perigosas, tudo para pegar passageiros”, disse.

Perímetro Os alternativos só podem transpor-tar passageiros do Marco Zero, localizado no Distrito Industrial, na Zona Sul, até bairros

das Zonas Norte e Leste. Os veículos, que são conhecidos como “lotação”, fazem jus ao apelido, transportando passageiros além do limite estabelecido. Cena comum é ver pas-sageiros em pé ou nas portas abertas, mesmo em movimento.

Licitação suspensa por medida cautelar A Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) informou que o processo de licitação para os serviços de transporte alternativo e executivo, que es-tava em andamento, foi suspenso por medida cautelar expedida pelo Tribunal de Contas do Amazonas (TCE/AM) no dia 2 de abril. A SMTU ainda informou que sus-pensão do certame iniciou no dia 8 de abril deste ano, quando a SMTU foi notificada ofi-cialmente da medida cautelar. O documento levanta question-amentos sobre os critérios de julgamento da proposta técnica estabelecidos no edital da concorrência pública n.º 001/2014-CEL/SMTU. A Comissão de Licitação da SMTU respondeu todos questionamentos feitos no dia 11 de abril, argumentando que os critérios utilizados são baseados em estudos oficiais e em uma metodologia científica, e que uti-lizou como base o texto da Lei de licitações 8.666/93 para elaborar o edital. A SMTU aguarda o posicionamento do órgão. A reportagem do jornal A Crítica procurou o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para tratar sobre a licitação dos trans-portes Executivo e Alternativo, na última se-gunda-feira, mas o conselheiro Julio Pinheiro solicitou entrevista pessoalmente, à qual não compareceu, de acordo com a assessoria, por problemas de saúde. Até o fechamento desta edição, nenhuma resposta foi enviada.

Cooperativas questionaram A licitação regulamenta 120 per-missões para os micro-ônibus executivos e 200 para os alternativos e está parada há seis meses, após ser questionada por cooperativas de transporte. Baseado nas representações, o con-selheiro Lúcio Albuquerque identificou ir-regularidades na Concorrência Pública da SMTU, entre elas o critério de julgamento da proposta técnica, que envolve idade do condutor, experiência, pontos de infração de trânsito, tempo de CNH entre outros, e votou pela suspensão imediata. Ingressaram com representações junto ao TCE a Cooperativa de Transporte Executivo, Alternativo Especial e Fretamento de Manaus (Manauscooper); Cooperativa de Transporte Executivo de Manaus (Cooptrem), Federação das Cooperativas de Transporte do Estado do Amazonas (Fecootram); Coopera-tiva de Transporte Alternativo, Coletivo e Ur-bano do Estado do Amazonas (Cooptaf) e o empresário Rômulo Oliveira da Silva. A presidente da Federação das Cooperativas de Transporte do Estado do Amazonas (Fecootram), Walderizia Melo, também questionou a falta de garantias do cumprimento dos 10 anos de permissão previstos no edital. “Nós não queremos per-missão. Queremos concessão. O investimen-to que vamos fazer é alto”.

Em números 260 alternativos possuem cadastro na SMTU. Em média, 2.270.806 passageiros utilizaram o serviço por mês. 204 executivos são cadastrados junto à SMTU. Por mês, 1.468.220 passage-iros utilizam o sistema.


Salvador deverá ganhar 630 novos ônibus até ano que vem• A Tarde@terra. com.br Os consórcios Plataforma, Ótima (antes chamado de Jaguaribe) e Salvador Norte começam em 1º de janeiro a operar as linhas de ônibus do subúrbio, do miolo e da orla da capital, respectivamente. Seus representantes participaram nesta quitna-feira, 23, no Palácio Thomé de Souza da assinatura do contrato entre a prefeitura de Salvador e as empresas vence-doras da licitação das linhas de ônibus ur-banos. Atingindo atualmente oito anos de uso, a idade média da frota vai ser reduzida para três anos já a partir do primeiro dia de 2015, como disse o secretário de Urbanismo e Transportes, Fábio Mota, presente à assina-tura, ao lado do prefeito ACM Neto. Para modernizar a frota de coletivos da cidade, 630 novos veículos serão inseridos no sistema pelas empresas, totalizando 2.426 ônibus convencionais e 300 micro-ônibus nas ruas.

Reajuste As tarifas passarão a ser ajustadas anualmente, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), nos dois primei-ros anos, e a um cálculo predefinido no edi-tal de licitação, nos 23 anos subsequentes de contrato. Apesar do reajuste previsto para janeiro de 2015, mudanças operacionais só poderão ser notadas de médio a longo prazos, como lembrou o prefeito ACM Neto. Essas mudanças dependem, segundo Mota, de es-tudos da prefeitura - até setembro do ano que vem - para reordenar as linhas atuais da ci-dade. A partir daí, trechos extensos serão re-duzidos ou até extintos e a frota redistribuída nos bairros. “Faltou planejamento ao sistema de transporte em Salvador”, analisa Mota. “As linhas aqui são como puxadinhos, foram se estendendo conforme a demanda”. Acessíveis na sua totalidade, os no-vos veículos vão ter as catracas posicionadas na parte dianteira. Três cores - amarelo (sub-úrbio), verde (orla) e azul (miolo) - vão ser utilizadas nos corredores. Apesar das mudanças prometidas, as empresas de ônibus seguem as mesmas. O presidente do consórcio Salvador Norte,

Marco Antônio Trinchão, negou que houve um acordo entre empresários para evitar con-corrência. Ele alega que empresas metropoli-tanas entraram no sistema. Entretanto, como já publicado pelo jornal A Tarde, essas em-presas são ligadas às que já operam em Sal-vador.

Mais do mesmo O domínio de alguns grupos empre-sariais sobre o sistema de ônibus continuará acontecendo em Salvador, mesmo após lici-tação finalizada nesta quinta pela prefeitura. Exemplo mais claro disso, o grupo Evan-gelista (que forma o consórcio Plataforma e ganhou sozinho a operação das linhas do subúrbio da cidade) pode ter comprado a em-presa Capital. A informação, feita para o jornal A Tarde por uma fonte ligada às empresas de ônibus, não foi negada nem confirmada pelo secretário de Urbanismo e Transportes, Fábio Mota. Durante esta quinta, a equipe de report-agem tentou entrar em contato com o super-

intendente do sindicato das empresas (Setps), Horácio Brasil, mas as diversas ligações não foram atendidas. Segundo Fábio Mota, uma empresa vencedora da licitação não pode incluir outra oficialmente no sistema, mas a estrutura do grupo vendido pode ser utilizada pelo com-prador, sem problemas.

Empresas Detentor das empresas Axé, Praia Grande, Joevanza e Boa Viagem, que compõem o consórcio Plataforma, o grupo Evangelista também é dono da União, que faz parte do consórcio Ótima (antes chamado de Jaguaribe). No mesmo consórcio está a Triunfo, pertencente ao mesmo grupo empresarial da Capital, que, por sua vez, não participou da licitação e “sairá” do sistema em 2015. Se confirmada a transação entre Evangelista e Capital, o grupo tradicional concretiza seu domínio sobre o transporte soteropolitano.

Bahia

ASSINADO • Contrato foi assinado entre as empresas vencedoras e o prefeito ACM Neto


Tarifa da Linha Turismo dePorto Alegre subirá até 50%

A S E M A N A R E V I S T A

VISTORIA • Homem vistoria casa de enfermeira que está contaminada com o Ebola

• Diário Gaúcho@terra. com.br

Rio Grande do Sul

RBS

A partir desta sexta-feira, quem quiser apreciar as belezas da Capital a bordo do Linha Turismo terá de rever o orçamento porque o bilhete está mais caro. Se o passeio for feito entre terças e sextas-feiras, a pas-sagem passa de R$ 18 para R$ 25 (aumento de 38%). Já quem passear no final de se-mana desembolsará R$ 30 e não mais os R$ 20 que vinham sendo cobrados (aumento de 50%). O valores são iguais para os roteiros Centro Histórico e Zona Sul. A produtora de eventos Flávia Homem, 36 anos, e o funcionário público Matias Ferrito, 33 anos, fizeram o roteiro do Centro Histórico ontem à tarde. Ficaram surpresos ao saber que era o último dia da tarifa menor. - Eu acho R$ 18 caro. Mesmo que seja um passeio de duas horas, R$ 10 estaria bem bom - disse Flávia, que já havia andado no Linha Turismo em outra oportunidade. Matias é de Buenos Aires, na Ar-gentina, e ficou encantado com a vista do Guaíba, nas imediações da Usina do Gasô-metro. Em relação ao preço do passeio, disse que na capital argentina há várias empresas que realizam este tipo de city tour, que custa, em média, 50 pesos argentinos (R$ 14,79).

Os motivos do aumento A Secretaria Municipal de Turismo (SMTUR) justifica o aumento por uma série de razões: a inflação acumulada de dezembro de 2012 (data da última correção nas pas-sagens do city tour) a setembro de 2014, de 8,10%, conforme o Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM), a entrada em vigor do desconto de 50% também para estudantes (já era praticado para idosos, pessoas com de-ficiência e acompanhantes e servidores mu-nicipais) e a necessidade de manutenção da

Cota Social (gratuidade a alunos de escolas públicas municipais e estaduais da Capital e Região Metropolitana e para crianças, jovens e idosos de programas sociais, de abrigos e vinculados a entidades do terceiro setor). No aumento, a secretaria com-putou a garantia do Fundo de Reserva, para o reaparelhamento e ampliação da frota de veículos do Linha Turismo. Em 2012, foram adquiridos dois novos ônibus e, neste ano, novo veículo foi incorporado à frota para ampliar a oferta de passeios e horários a par-tir da Copa.

Quem faz o passeio São realizados 12 passeios regula-res por dia de terças a sextas (48 passeios/mês em dias úteis) e 20 passeios aos sába-dos e domingos (40 passeios/mês em finais de semana). A média de é de 6 mil usuários/mês entre os dois roteiros. Destes, conforme a SMTUR, metade são grupos de alunos de escolas da Capital e interior do Estado (que têm 50% desconto na tarifa). Os outros 50% se dividem entre turistas estrangeiros (10%), moradores de Porto Alegre (15%) e visi-tantes do interior do RS e de outros estados brasileiros (25%). O roteiro Centro Histórico percorre cerca de 26km e tem duração de 1h45min. Já o da Zona Sul tem duração de cerca de

1h30min e percorre 40km. Os irmãos Léo Antônio Valmor-bida, 77 anos, e Nestor Arlindo Valmorbida, 84 anos, fizeram ontem o roteiro da Zona Sul. Cada um pagou R$ 9 (idosos têm 50% de desconto). Nestor vive há 25 anos em Florianópolis e, há dez, não vinha a Porto Alegre.- Vemos uma outra Porto Alegre lá de cima, coisa que dirigindo a gente não consegue ver - opinou Léo.

Serviço - O roteiro Centro Histórico tem oito saídas por dia, de hora em hora, entre 9h e 16h. Há diversos pontos de venda além da SMTUR, como Chalé da Praça XV e o Mercado Público. - O roteiro da Zona Sul tem uma saída às 15h. Há uma saída opcional às 10h30min, desde que haja número mínimo de dez passageiros ou reserva para grupos. A venda de bilhetes ocorre apenas na Traves-sa do Carmo, 84, Bairro Cidade Baixa, das 8h30min às 18h. - Reservas de grupos a partir de dez pessoas pelo e-mail [email protected]. Telefone para verificar dis-ponibilidade de horários: 3289-0176. - O Linha Turismo funciona de ter-ça a domingo.

Os bilhetes do ônibus deturismo da Capital ficam mais caros nesta sexta. Nos dias de semana, passam de R$ 18 para R$ 25 e nos finais de semana, de R$ 20 para R$ 30. Prefeitura lista uma série de motivos para elevar a tarifa


Motorista de Araraquara é acusado de homofobia• A Cidade@terra. com.br Dois jovens de 18 e 20 anos de-nunciaram um motorista de ônibus por ho-mofobia na noite de quarta-feira (23), em Araraquara, depois que o homem desferiu ofensas ao casal e fez piadas sobre quem era ativo e quem era passivo na relação. Os rapazes eram passageiros de um ônibus que faz a linha Iedda/Centro e, no ponto final, no Jardim Silvestre, por volta das 13h20, foram questionados so-bre os motivos por não haverem descido do ônibus. Marcos, que é morador do bair-ro, conta que, como não moram na mesma casa, trabalham e estudam, ele e o namo-rado têm pouco tempo para ficar juntos, então, frequentemente, um acompanha o outro no ônibus para poderem se ver e conversar. Ontem, ele iria voltar com o ôni-bus apenas mais algumas quadras até a sua casa para ficar mais tempo com o namo-rado. Mas a presença dos rapazes parece ter incomodade do motorista. “Ao chegar no ponto, quando não tinha mais ninguém, o motorista desceu e foi ao bar comprar al-gum tipo de bebida. Ao voltar, nos pergun-tou porque nós haviamos pegado o ônibus dois dias seguidos”, conta o rapaz. Não contente, o motorista começou a questionar o relaciomento do casal com desrespeito. “Ele queria saber “quem come quem e quem dá para quem, e depois nos ameaçou cobrar mais duas passagens se fizéssemos isso novamente no dia seguinte. Por fim, nos ofendeu no-vamente nos chamando de duas biscates e dizendo que aquilo era viadagem”.Marcos quis se defender, mas Alex o im-pediu, pensando na possibilidade de o homem ter uma faca ou canivete e tentasse agredí-los fisicamente. Na volta do ôni-bus, ele desceu e, então, o motorista quis saber se o namorado de Marcos também ia descer. Caso contrário, teria de pagar outra passagem. O rapaz pagou para não ter problemas. O garoto de 18 anos, que se as-sumiu para amigos e familiares há alguns meses, conta que ficou muito incomodado com o ocorrido, por isso registrou boletim de ocorrência e procurou orientação na Assessoria Especial de Políticas Públicas

para a Diversidade Sexual. “Nunca me senti tão humilhado em toda a minha vida. Eu e ele não estávamos aos beijos, muito menos fazendo algo explícito. Estávamos apenas conversando”, relata. O casal prestou queixa no 4o Dis-trito Policial, procurou a assessoria espe-cial e irá encaminhar processo de homofo-bia por meio da Defensoria Pública. “Há alguns meses, eu estava de mãos dadas no Centro com meu namorado, indo a um restaurante e um homem saiu de dentro de um bar e começou a nos seguir. Meu namorado ameaçou chamar a polícia e en-tramos no restaurante. Uma hora depois, quando saímos, ele estava ali na porta, nos esperando. O Alex teve de reagir e amea-çar chamar a polícia para ele ir embora. Na época eu tinha 17 anos e achamos mel-hor não seguir com isso. Mas agora é dife-rente”. Para Marcos, a comunidade ho-mossexual não é uma minoria, mas uma grande parcela da população, que é humil-hada, ofendida e agredida gratuitamente. E isso não pode ficar assim. “Muitos se calam, por isso, quanto mais as pessoas denunciarem, mais o poder público terá de fazer e irá criminalizar esse tipo de ati-tude. Porque esse homem deveria é estar

preso agora pelo que fez conosco”, fala. O OUTRO LADO Procurada para comentar o caso, a empresa de ônibus para a qual o motorista trabalha disse que está é a primeira vez que a empresa recebe uma denúncia desse tipo envolvendo um dos funcionários e abriu uma sindicância interna para apurar os fatos. A empresa ainda disse que deve entrar em contato com os jovens que fiz-eram a denúncia.

ENCAMINHAMENTO O caso de Marcos e Alex é uma das 11 denúncias de homofobia acompan-hadas por Paulo Tetti, da Assessoria da Diversidade Sexual, que está orientando o casal sobre como proceder para o pro-cesso criminal. Destas, até hoje apenas uma seguiu para a Defensoria Pública e foi para a esfera criminal. “Em geral, as pessoas não denunciam porque têm medo de novas agressões e porque as famílias não sabem que são homossexuais. Mas, se a pessoa não denuncia, amanhã o agres-sor fará a mesma coisa ou algo pior”, diz Tetti, explicando que esse temor também ocorre em cidades maiores e mesmo em São Paulo, onde existe a linha 100 para denúncias da comunidade GLBT.

São Paulo

DENÚNCIA • Motorista de ônibus urbano de Araraquara fez piadas de mau gosto comcasal de homossexuais que entraram no veículo na quarta-feira; Casal fez denúncia formalno quarto distrito policial da cidade


V O L V O C A M I N H Õ E S

VOLVO FAZ MAIOR ATUALIZAÇÃO DA SUA LINHA DE CAMINHÕES DA HISTÓRIA• Da Volvo@terra. com.br

Um dos maiores fabricantes mun-diais de veículos comerciais, a Volvo faz no Brasil a maior atualização de sua linha de caminhões desde que começou a produzir no país. A começar pelo já lendário FH. “É um caminhão totalmente novo”, resume Roger Alm, presidente do Grupo Volvo América Latina. Com um novo design, muito mais aerodinâmico, o FH tem uma nova cabine, um metro cúbico maior internamente, ga-rantindo muito mais conforto e segurança tanto durante a jornada de trabalho como durante as horas de descanso do motorista. Sua dirigibilidade é um ponto alto, assim como a visibilidade, o que garante mais se-gurança. O FH tornou-se um caminhão ainda mais conectado, com as mais avançadas tec-nologias de telemetria já criadas para o trans-porte. Agora, o FH sai de fábrica preparado para receber, por exemplo, o I-See, um es-petacular sistema que reconhece as estradas por onde o caminhão já passou, tornando a troca de marchas mais eficiente e proporcio-nando melhor desempenho e menor consumo de combustível. “O novo FH mantém e con-solida a posição de melhor caminhão do mer-cado”, destaca Bernardo Fedalto, diretor de caminhões. Desenvolvido para o transporte pesado em condições severas, o FMX tam-bém recebeu grandes modificações. Agora, é oferecido com um potente motor de 540cv, além das potências de 370cv, 380cv, 420cv, 460cv e 500cv e pode sair de fábrica também com as novas configurações de tração inte-gral 4x4 ou 6x6. O FMX tem agora uma nova opção de eixo para 150 toneladas de PBTC (Peso Bruto Total Combinado) e ainda uma caixa de câmbio eletrônica I-Shift configu-rada para operações off-road.“É um novo FMX, com vários atributos que o tornam ain-da mais vocacionado para aplicações em con-strução, mineração e cana-de-açúcar”, afirma Alexander Boni, gerente de caminhões Volvo da linha F. Além do novo design externo, o FM

chega com o interior totalmente renovado, nova arquitetura eletrônica e mais novidades: agora, o FM pode sair da linha de produção também com um motor de 380cv de potên-cia, e o já consagrado motor de 370cv, com configurações 4x2, 6x2 e 8x2 e um novo eixo traseiro que eleva sua capacidade de carga para 65 toneladas de PBTC, garantindo maior robustez.

“Agora o VM, que iniciou recente-mente o processo de atualização dos camin-hões da marca, vê seus irmãos maiores completarem a nova linha Volvo”, observa Fedalto. “A nova linha Volvo marca mais um salto histórico na história do transporte de cargas brasileiro”, finaliza Nilton Roeder, diretor de estratégia de caminhões do Grupo Volvo América Latina.


VOLVO FAZ MAIOR ATUALIZAÇÃO DA SUA LINHA DE CAMINHÕES DA HISTÓRIA

NOVA LINHA • À esquerda, o novo FH e sua nova cabine. Abaixo, a nova linha toda,e no rodapé o novo FMX e o novo FM

REVISTAINTERBUSSVOLVO DO BRASILBRASIL • NOVA LINHA DE CAMINHÕES VOLVO


• Do Site da Transpo [email protected]

Ford F-150 concorre aprêmio pelo quinto ano A caminhonete F-150, da Ford, está concorrendo pelo quinto ano consecutivo ao prêmio de “Hottest Truck”, durante a Sema 2014, que ocorrerá no próximo mês em Las Vegas (EUA). Entre as versões personaliza-das do modelo, destaque para a Deegan 38 e uma picape urbana de Vaughn Gittin Jr. O projeto Deegan 38, do piloto Bri-an Deegan, da Ford Racing, uniu fabricantes de equipamentos líderes do setor para criar um exemplo do que existe de mais avançado no mundo para os fãs de picapes esportivas radicais: Addictive Desert Designs, pneus e rodas Mickey Thompson Performance, am-ortecedores Fox Racing Shox, KC Hilites, Mastercraft Safety, Rockford Fosgate, Full-Race Motorsports, Leading Edge Tuning, ProEFI e SCT Performance. “Esta F-150 foi feita para inspirar a grande legião de fãs do

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off-road radical, levando ao extremo as pos-sibilidades da nova F-150 e do incrível motor EcoBoost de 3.5 litros”, diz Deegan. A F-150 preparada pelo piloto Vaughn Gittin Jr., da Fórmula DRIFT, possui suspensão especial da Kibbetech, com curso controlado de 12 polegadas, ela tem um visu-

al único e agressivo, com acessórios Air Lift Performance. “Eu amo picapes e poder con-struir uma que combina capacidade on-road e off-road, além de drifting e saltos, é algo que eu sempre quis fazer”, diz Gittin. “Estou real-mente empolgado em levar essa F-150 para a SEMA este ano.”


Polícia boliviana recebe dois VW Worker 17.220 Duas unidades do caminhão VW Worker 17.220 foram adquiridas pelo gov-erno boliviano para as Estações de Polícia In-tegradas (EPIs) de Cochabamba. Os veículos serão empregados para o atendimento emer-gencial em situações de incêndios, salvamen-tos e resgate de civis. Os caminhões, chamados Auto Bomba com Tanque (ABT), foram equipados com cabine dupla para transportar mais tripu-lantes, bem como com uma moto bomba e tanques com capacidade para cinco mil litros de água e 500 litros de espuma, dependendo da necessidade em casos de incêndio com produtos químicos. Um caminhão já foi entregue em setembro, na inauguração da estação local-izada ao norte da cidade, enquanto o segundo

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será destinado à unidade do sul de Coch-abamba. “As chances de fazer mais vendas são grandes, uma vez que a demanda por esse tipo de veículo está ganhando força em

outras cidades, seguindo o plano de governo de segurança nacional da Bolívia”, informa Ricardo Aguirre Nava, gerente de Marketing da Hansa, importadora oficial da marca Volk-swagen Caminhões e Ônibus no país.



RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Angolana Macon compracinco Marcopolo Paradiso A maior operadora de transporte da Angola, Macon, comprou cinco novos ônibus rodoviários da Marcopolo para ampliar a sua frota. Os novos veículos, do modelo Parad-iso 1800 Double Decker (dois pisos), foram montados sobre os chassis Mercedes-Benz O500RSD e serão entregues durante a Feira Internacional dos Transportes e Logística 2014 (Expotrans), na capital Luanda, entre os dias 20 a 23 de novembro. Foi a primeira negociação desse modelo com a Macon. “Estamos muito felizes por fechar este negócio. O país africano é um comprador tradicional de ônibus brasileiros e agora os usuários poderão conhecer os bene-fícios de segurança, conforto e confiabilidade dos nossos veículos rodoviários de dois pi-sos”, explica Paulo Corso, diretor comercial da Marcopolo. O Paradiso 1800 DD pode transpor-tar até 46 passageiros no piso superior, em poltronas semileito, e 12 no piso inferior, em poltronas leito. As poltronas são revestidas de couro e utilizam espumas especiais (vis-coelástico) na região da cabeça e do pescoço, além de apoios de braço mais largos e ma-cios. O ônibus também conta com camarote

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para o motorista auxiliar, bar com geladeira e cafeteira, sistemas de áudio e vídeo com cinco monitores, ar-condicionado e sanitário. A iluminação do salão de passageiros utiliza LEDs, com luzes indiretas, que criam um am-

biente de conforto visual e sofisticação. Os LEDs estão presentes também nas luzes de leitura dos porta-focos, com acionamento por toque, que contam ainda com amplificadores de áudio individuais e integrados.


Multinacional TTB tem novo presidente no país A TTB, multinacional de origem americana, que em 2015 completa 60 anos como fornecedor de ponta no mercado automotivo brasileiro, está de comando novo. Tradicional fabricante de elementos metálicos de fixação e produtos estampa-dos e soldados, a TTB acaba de formalizar a contratação do executivo Luiz Antonio Penteado De Luca para o cargo de Diretor Presidente. Com unidades nos municípios de Diadema (SP) e Cabreúva (SP), a TTB é

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fornecedora dos principais fabricantes de au-topeças, montadoras, setor agrícola e indus-trial, inclusive como sistemista. De Luca chega com a missão de consolidar a liderança da TTB no mercado de elementos de fixação metálicos, reduzir custos e otimizar os processos das operações existentes e, principalmente, expandir e bus-car novos negócios para a operação de estam-pados e conjuntos soldados para a moderna fábrica do grupo localizada em Cabreúva-SP. Essa planta já utiliza uma linha automatizada de prensas de capacidade de até 600 tonela-das e robôs de solda e está preparada para dar

suporte aos projetos de expansão da produção e negócios da TTB. Formado em Engenharia Mecânica com MBA em Administração de Empresas, De Luca tem mais de 25 anos de experiência no ramo automobilístico, ocupando posições de destaque em empresas do setor, como Volkswagen Caminhões/MAN, MHT (fabri-cante americana de autopeças) e Paccar/DAF. O executivo foi nomeado em substituição a José Francisco Gomes Alves que, após 12 anos na função, passa a presidente do Con-selho de Administração, visando fortalecer a Governança Corporativa do grupo.

D E U N A I M P R E N S A



MB faz demonstração de novo freio a tambor no MT

Rondonópolis é conhecida como a capital nacional do agronegócio e do camin-hão bitrem. Localizada estrategicamente no entroncamento das rodovias BR-163 e BR-364, é a ligação lógica entre o Norte e o Sul do país. Por essas razões, a Mercedes-Benz escolheu a região para demonstrar aos cli-entes o freio a tambor que passará a equipar os caminhões extrapesados Axor e Actros a partir de janeiro do próximo ano. Outra razão estratégica para a escolha dessa região é que, em outros tempos, a marca já teve uma par-ticipação de 32% nas vendas locais, volume que hoje caiu para 9%. A sinalização, clara na companhia, é para buscar de volta os pontos perdidos… E as inéditas versões dos caminhões extrapesados estradeiros Axor e Actros com freio a tambor são uma solução da marca para demandas de transportadores que, numa mesma operação, circulam tanto em rodovias pavimentadas, como em vias não asfaltadas dentro das áreas de produção agrícola, nas quais a presença de poeira é muito intensa. Este tipo de atividade ocorre em Rondonópo-lis, como em diversas outras regiões do Brasil. Indicado para operações mistas – em que o caminhão circula tanto na estrada, quanto em vias não asfaltadas – o freio a tam-bor atende à demanda do mercado e amplia opções de escolha para os clientes. Operações

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que geram muito pó, como ocorre na região, danificam o sistema de freios e prejudicam seu desempenho. O freio a disco continua in-dicado para operações em regiões mais lim-pas, pois sua eficiência é indiscutível. Aproveitando a oportunidade, a montadora ainda promoveu uma demonstra-ção da inédita versão do Axor Estradeiro, com eixos traseiros sem redução nos cubos e agora com freio a tambor. O pacote foi a principal atração da terceira edição do “ECONFORT Experience”, evento promovido pela Mer-cedes-Benz que chega agora à região Centro-Oeste. A mesma solução do freio a tambor também estará disponível para caminhões extrapesados Actros Estradeiros. E as versões multiuso (com eixos traseiros com redução nos cubos) das linhas Axor e Actros, que já contavam com o freio a tambor, continuam disponíveis para as operações mais severas.

Apresentação técnica A demonstração de caminhões extra-pesados Axor, com a inédita versão de freio a tambor foi a grande atração do “ECONFORT Experience”, evento da Mercedes-Benz para transportadores e motoristas realizado nos dias 17 e 18 de outubro, no Parque de Ex-posições Wilmar Peres de Farias, em Ron-donópolis, no Mato Grosso. Esta é a terceira etapa do “ECON-FORT Experience”, ação já realizada, com grande sucesso, no Autódromo de Velopark

em Nova Santa Rita (RS) e no Autódromo de Cascavel (PR). No total, já foram envolvidos cerca de 2.000 participantes.

Elevado conforto Ao participar do test-drive ofer-ecido, os motoristas puderam conhecer mel-hor o padrão de conforto e praticidade ofe-recido pelos caminhões Axor ECONFORT. A começar pela suspensão pneumática da cabina, que propicia uma melhor absorção e amortecimento dos impactos causados pelas irregularidades das estradas e isola as vibra-ções e minimiza os solavancos provocados pelos desníveis do piso. O novo banco pneumático do motor-ista foi reestruturado para melhor acomoda-ção das pernas e a densidade da espuma pro-porciona um assento ainda mais confortável. O acesso e o acionamento das regulagens do banco também foram aprimorados e novas regulagens foram adicionadas, caso do nível de amortecimento vertical, do amortecimento horizontal e do ajuste da lombar. Após o trabalho, o motorista pode desfrutar da nova cama, produzida com um novo tipo de espuma, com maior espessura. O colchão é removível e conta com uma camada extra de espuma. Os Axor rodoviários gan-haram um novo revestimento interno no teto, nas laterais e na parede traseira da cabina que, além de mais elegante, proporciona maior ab-sorção de ruídos e melhor isolamento acústico.


Divulgação Volvo

As estradas falam, a Mercedes-Benz escuta. Com esse slogan servindo de mote e motivação, Roberto Leoncini, vice-pres-idente de Vendas, marketing e Pós-Vendas da poderosa Mercedes-Benz, está arregaçan-do as mangas para uma tarefa até há pouco tempo inimaginável dentro da organização. “Minha missão é vender mais caminhões, ônibus e serviços. Mas com atuação no cam-po”, alinhava o executivo em seu primeiro encontro com um grupo de jornalistas desde que assumiu sua nova posição. Oriundo de um universo onde con-vivia basicamente com caminhões pesados, Leoncini enfrenta pela primeira vez a respon-sabilidade de impulsionar o desempenho de mercado de uma empresa full liner. Sua nova empregadora, por sinal, gosta de apregoar que possui “a mais completa linha”, seja para caminhões, seja para ônibus. E ele admite, com toda a franqueza, que ainda está “na-dando com boia em alguns segmentos”, isso pouco mais de três meses depois de começar a colocar a mão na massa. Seu desafio, revela abertamente, é “quebrar a imagem de postura fechada” da Mercedes-Benz e distribuir melhor a força da marca entre as várias categorias de produtos em que atua. Nessa tarefa, pretende adequar diferentes modelos conforme a demanda, de-finindo as especializações até dentro do cli-ente, se necessário. “Para retomar a liderança, temos de baixar a cabeça, com humildade, e ouvir”, garante. Para ele, o mercado conhece bem a força da marca Mercedes-Benz como um todo e, agora, é momento de destacar as virtudes dos produtos de cada segmento. Visão do todo - A terceira ação do Programa Econfort, em Rondonópolis, MT, é apenas o gatilho do momento, um ponto de partida que serve para divulgar a nova forma de atuar da marca da estrela. O exemplo da nova filosofia está na decisão de oferecer a al-ternativa de um Axor com freio a tambor em uma região que declaradamente prefere essa opção ao sistema a disco. Da mesma forma, o eixo sem redução no cubo e a cabine bem mais confortável. Outra inovação que pode surgir rapidamente é um Atego 8×2 de fá-brica. “O consumo do Axor melhorou e isso deve ajudar a recuperar a confiança do cli-ente”, prossegue.


MB tenta entender melhor o mercado para poder crescer

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Na sequência, segundo Leoncini, será preparado um mapeamento completo do Brasil, com as aplicações mais fortes por região, que deve ficar pronto em aproximada-mente um ano. Seu dedo vai aparecer bastan-te nessa linha de trabalho, que prevê agregar aos segmentos mais leves, onde possível, os conceitos de vendas aplicados nos caminhões mais pesados. Ao invés do caminhão que serve para tudo, a especialização será o foco. “Rondonópolis tem seu padrão de configu-ração, mas no Paraná é diferente, como esse caso do cavalo 8×2 com carreta três eixos. Então, temos de atender o que o cliente pe-dir”, exemplifica. Outras mudanças, também fortes, prenunciadas por Leoncini, dão uma boa medida do que está por vir de novidade no universo Mercedes-Benz. “Nossa rede, por exemplo, tem 186 pontos, mas é antiga e precisa mudar. Ela está mal localizada para algumas aplicações”, comenta, sugerindo maior uso de pontos de serviço, até mesmo

montados dentro da operação do cliente. Outro foco de atenção é o Actros, que pede readequações para desfazer abusos em sua configuração. E que deve ter ações focadas na redução do custo de peças. As escolas de motoristas são outro desafio reconhecido como dentro do foco de interesse de Leoncini, que mais uma vez inova. “Devemos optar entre treinar ou for-mar. Como temos uma linha completa, desde os leves, temos de nos preocupar mais com a formação de novos motoristas”, comenta, referindo-se ao déficit de milhares de profis-sionais do volante constatado no mercado. Para Roberto Leoncini, esse desafio é o que o estimula. Para o profissional, não faria sentido continuar fazendo a mesma coi-sa, brigando por números de volume aqui e ali. A adrenalina está na proposta de mudança do modelo. Olhando-se para o universo Mer-cedes-Benz, é como começar agora a aplicar a eletrônica do caminhão do futuro.


R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - Flávio Rodrigues Silva

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

FÁBIO BARBANO MARTINSMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD - Viação CometaPublicada no perfil pessoal do autor

Um dos maiores e melhores conhecedores do transporte no país, com viagem por diversas cidades, o colecionador Flavio Rodrigues Silva, que esporadicamente publica fotos em redes sociais e sites especializados, privilegiou acomunidade do OCD Holding no Facebook com algumas fotos de seu acervo. As três acima foram feitas em Montes Claros/MG e foram publicadas na semana passada.


O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Novidades daFetransrio

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

A chegada de mais uma Fetransrio, a partirdo dia 5 de novembro, está dando oque falar nas redes sociais. Já começarama sair os primeiros comentários desupostos lançamentos na feira e jáchegaram os primeiros convitespara os visitantes irem até osprincipais stands. Os colecionadores detodo o país já estão se programandopara participar de uma das maioresfeiras de ônibus do Brasil. Até o finalda feira, no dai 7, muitos comentáriosdeverão ainda surgir.

2º • Novos G7 tocoda GontijoA subida para a garagem dos primeirosMarcopolo G7 toco da EmpresaGontijo, com saída de São Paulofazendo linha até o Nordeste, deramo que falar nas redes sociais e nossites especializados. Várias fotosdos carros que já subiram foramfeitas, sobretudo na saída daRodoviária do Tietê, em São Paulo.

Um dos maiores e melhores conhecedores do transporte no país, com viagem por diversas cidades, o colecionador Flavio Rodrigues Silva, que esporadicamente publica fotos em redes sociais e sites especializados, privilegiou acomunidade do OCD Holding no Facebook com algumas fotos de seu acervo. As três acima foram feitas em Montes Claros/MG e foram publicadas na semana passada.

Foto da GaleraNO INTERBUSS CITY TOUR 9

O colecionador Everton Fellon faz foto com a galera durante parada paraalmoço no Burger King de Barão Geraldo, em Campinas.


NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Aos poucos a Busscar da família Nielson, fundada em 1946 e que já foi uma das maiores fabricantes de carrocerias de ônibus do Brasil, vai ficando apenas para a história. Após ter a falência decretada ju-dicialmente pela segunda vez, no dia 30 de setembro deste ano (a primeira decisão foi em 2012, mas havia sido revogada depois de re-curso), a Justiça agora decidiu que os bens da companhia serão leiloados no próximo dia 26 de novembro. Os bens, que incluem propriedades, maquinários e até móveis, estão avaliados em R$ 486 milhões. Mas a expectativa, pela de-preciação dos produtos e por se tratar de um leilão, é que seja arrecadado em torno de R$ 293,4 milhões. Contando com as dívidas trabalhis-tas, fiscais, com bancos e fornecedores, o rombo da Busscar chega a R$ 1,6 bilhão. O leilão vai envolver a unidade fa-bril em Joinville, avaliada em R$ 369 mil-hões, contanto com a linha de montagem, e a Tecnofibras, única empresa do grupo da Busscar em atividade no Brasil que produz peças para carrocerias. O valor estimado para a Tecnofibras é de R$ 73 milhões. Com 400 funcionários, a empresa teve faturamento em 2013 de R$ 81 milhões. A saúde financeira da Tecnofibras não vai mal, diferentemente do restante do grupo, mas o patrimônio da em-presa é pequeno. Vai a leilão também a Climabus, empresa de ar-condicionado para ônibus. O leilão inclui ainda terrenos, veícu-los e ações minoritárias da Busscar na Colôm-bia, onde o grupo opera sem problemas finan-

Bens da companhia que já foi uma das maiores encarroçadoras de ônibus do Brasil estãoavaliados em R$ 486 milhões. Comprador pode continuar produzindo veículos de transporte coletivo

Busscar terá bens leiloadosno dia 26 de novembro

ceiros.

COMPRADOR PODE CONTINUARA FAZER CARROCERIAS DE ÔNIBUS Ao jornal O Estado de São Paulo, a leiloeira oficial Tatiane Duarte disse que os empresários que comprarem a planta e a linha de montagem da Busscar podem continuar fa-zendo carrocerias de ônibus. “Quem adquirir a Busscar poderá re-tomar a produção de carrocerias, se quiser” Em 2012, a encarroçadora Caio, de

Botucatu, e pertencente ao Grupo de José Ruas Vaz, manifestou oficialmente o inter-esse em comprar a empresa. A Caio é líder no segmento de ônibus urbanos, mas ainda tem participação limitada no mercado de rodoviários. A empresa não confirmou, no entanto, se vai participar deste leilão. A venda dos bens da Busscar foi de-terminada em lote único, mas se não houver interessados, o leilão será desmembrado seis lotes. A prioridade de pagamento é das dívi-das de funcionários.

ÔNIBUS DA BUSSCAR • Encarroçadora terá bens leiloados em 26 de novembro.Interessados podem continuar fabricando ônibus na planta se tiverem interesse. Foto: Adamo Bazani.

Integração EMTU/METRÔ só poderá ser feita pelo Cartão BOM

Bilhetes de papel vão sair de circulaçãodo metrô de São Paulo em janeiro de 2015

O governo do Estado de São Paulo divulgou nesta quinta-feira, dia 23 de outubro de 2014, informação sobre o fim do uso bil-hetes de papel com tarjeta magnética nas es-tações do Metrô, nos ônibus intermunicipais e no sistema do Corredor Metropolitano ABD, operado pela Metra. De acordo com a com-panhia do metropolitano, os passageiros que possuem bilhetes unitários deste tipo para in-tegração METRÔ/EMTU e EMTU/METRÔ só poderão utilizá-los até o dia 31 de janeiro

de 2015. Após esta data, os bilhetes não serão mais aceitos, perderão a validade e os passage-iros não serão reembolsados. Também não será possível a troca destes bilhetes. A integ-ração só será feira pelo Cartão BOM – Bilhete de Ônibus Metropolitano. No final de agosto, todas as estações do Metrô passaram a aceitar o Cartão BOM. A comercialização dos bilhetes de integração unitários, tipo Edmonson, que são justamente os de papel com tarjeta, deixou de ser realizada no dia 11 de outubro de 2014.

As empresas que cedem Vale-Transporte para os funcionários e estudantes, em sua maioria, já usam o cartão BOM. Passageiros da modali-dade comum devem fazer o cartão gratuita-mente. O site para pedir o cartão, cuja primeira via é gratuita, ou para mais informações é:https://www.cartaobom.net/index.aspx. O Bilhete Único da cidade de São Paulo tam-bém pode ser usado para pagar a passagem do metrô, mas não serve para a integração entre metrô e ônibus intermunicipais.


A partir do dia 1º de novembro começa a operar na capital de Mato Grosso uma nova empresa de ônibus: a Viação Ci-dade de Corumbá. De acordo com informações da pre-feitura, a frota da empresa será de 25 ôni-bus, todos zero quilômetro já com motores que seguem às atuais regras de restrição à emissão de poluentes e com itens de acessi-bilidade como elevador para cadeira de rodas e bancos especiais para idosos, portadores de deficiência, pessoas que se recuperam de procedimentos médicos e gestantes, também conforme a legislação. Não haverá dupla função. Todos os ônibus, mesmo os que vão para as áreas ru-rais, terão motorista e cobrador. Dos 25 ônibus, 18 serão para linhas urbanas, 3 para linhas rurais, 3 reservas para linhas urbanas e 1 reserva para linhas rurais. Os modelos que já chegaram à em-presa são Comil Svelto sobre chassi da Mer-cedes-Benz. De acordo com a prefeitura, os trab-alhadores da Empresa Canarinho Ltda. terão prioridade na contratação na Viação Cidade de Corumbá. Segundo nota do poder público, “os passes e vales transportes adquiridos junto à Empresa Canarinho Ltda., terão validade até o dia 31 de outubro. A venda de vales trans-portes às empresas de Corumbá começou

Passageiros devem adquirir novo vale-transporte

Frota nova em Corumbá começaa operar no dia 1º de novembro

nesta segunda-feira, 20 de outubro. Já a venda de vale transporte para estudante, com desconto de 50%, acontecerá a partir do dia 28 de outubro. Em relação à entrega de novos passes estudantes, a diretora-presidente da Agetrat, Silvana Ricco, adiantou que isto será feito pela própria Agência Municipal, a partir do dia 28. Até o dia 1º de novembro, todas as escolas estarão com os passes para repassar aos estudantes beneficiados.”

LINHA UNIVERSITÁRIA A prefeitura também anunciou uma nova linha de ônibus para o bairro Universi-tário, também prestada pela Viação Cidade de

Corumbá. De acordo com nota da assessoria de imprensa da prefeitura, inicialmente a linha vai contar com um ônibus, mas a frota pode ser ampliada de acordo com as necessidades dos passageiros. “A cidade contará com um veículo na linha do Universitário; dois atendendo o Maria Leite; um no Dom Bosco; dois na linha da fronteira; dois na linha da Popular Velha; três no Guanabara; três na linha do Guató; dois na do Cristo Redentor, e dois fazendo a linha da Popular Nova. Se for necessário, es-ses quantitativos podem ser aumentados, de acordo com a demanda.”

ÔNIBUS NOVO • Ônibus que vão operar em Corumbá possuem itens de acessibilidade e motores que seguem os atuais padrões de restrição a emissão de poluentes. Foto: Marcos Boa Ventura – Prefeitura de Corumbá


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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Dr. José Sérgio Pavani,o nosso professor

Desde quando eu comecei a acom-panhar a evolução dos transportes urbanos em São Paulo, o aumento mensal das tarifas, a chegada de novos ônibus, incluindo tam-bém as greves e protestos, quem era aquela pessoa que atendia a imprensa, comentando na posição dos empresários de ônibus, tudo referente a essas situações? Em meados dos anos 80, comecei a observar na TV um senhor advogado, chama-do José Sérgio Pavani. Na época eu nem fazia ideia de que empresa ele veio para adminis-trar o sindicato dos empresários de ônibus municipais, a então Transurb. Ao ler um artigo da revista Veja São Paulo, publicada no início de 1992 sobre a municipalização, e na foto o Dr. Sérgio cujo plano de fundo eram os Amélias pintados nas cores padrões da municipalização recém comprados da Viação Tânia, logo eu deduzi que é sócio da Tupi - Transportes Urbanos Piratininga, uma empresa tradicional fundada em 1960 por integrantes da família Beglio-mini. Dr. Sérgio era vereador da cidade de Ribeirão Pires nos dois mandatos, entre 1963 e 1970. Começou no ramo de transporte ur-bano em 1967, quando adquiriu a Viação Ci-dade Leonor pela família Fogli. Essa primeira empresa tinha uma única linha, a 571 (Cidade Leonor - Largo São Francisco) e tinha sociedade com outros dois descendentes de japoneses, que juntos tinham também a ETT Carapicuíba, a Radial e a Santa Najat, sendo que essas duas últimas atendiam cidades de Poá e Ferraz de Vascon-celos. Em 1975 foi um dos diretores re-gionais da antiga APEO - Associação Pau-listana de Empresas de Ônibus, que mais tarde mudaria de nome para Transurb. Em 1977, para não perder sua queri-da empresa com cerca de 20 ônibus, negociou com os senhores Norino Begliomini e Sírio Begliomini, da TUPI, para propor uma fusão da Viação Cidade Leonor com a Tupi. E deu certo. Entrou na fusão também a Viação São Benedito, que também só tinha uma linha, a 570 (Planalto Paulista - Anhangabaú), e per-tenciam aos antigos donos da Viação São Bento de São José dos Campos. Em 1983, Dr. Sérgio assumiu a Transurb, o sindicato dos empresários de ônibus municipais da capital paulista, e ficou doze anos no comando, passando pela crise de 1984 e pela municipalização do transporte urbano em 1992. Voltou no final dos anos

90, participou pela última reorganização do transporte municipal em 2002, e ficou no co-mando até 2004. No final dos anos 80, Sérgio Pavani saiu da sociedade das viações ETT Carapicuí-ba e Radial, para focar somente na Transurb, o sindicato patronal, e na Tupi. Em 2005, com a saída da família Begliomini (por não ter descendentes diretos no controle da empresa), Pavani assumiu a empresa como proprietário. Aos poucos, um de seus filhos, Dr. Antônio Roberto Pavani Jr, assumiu como braço direito da empresa, aproximando a relação com seus funcionários

da Tupi assim como seu pai. Dr. Sérgio, que faleceu aos 73 anos neste último dia 4, foi um dos exemplos de administração de uma empresa de ônibus. Sua filosofia representou austeridade e com-petência, levando com excelência a Tupi como uma das tradicionais empresas do país e também uma das melhores empresas que zelam pela impecável conservação de seus veículos. Deixo meus sentimentos à família e aos funcionários, e acredito que a Tupi con-tinue sendo uma boa viação por longos e lon-gos anos.

IN MEMORIAN • José Sérgio Pavani, proprietário da Tupi e ex-presidente do sindicato patronal, falecido no último dia 4

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Revista Interbuss - Edição 217 - 26/10/2014