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SOROCABA RECLAMA DE SUPERLOTAÇÃO EM ÔNIBUS LEIA TAMBÉM POLE DANCE NO PONTO DE ÔNIBUS REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 241 26 de Abril de 2015 Praticantes fazem demonstrações em postes no Rio de Janeiro POLE DANCE NO PONTO DE ÔNIBUS

Revista InterBuss - Edição 241 - 26/04/2015

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 241 - 26/04/2015

SOROCABARECLAMA DESUPERLOTAÇÃOEM ÔNIBUS

LEIA TAMBÉM

POLE DANCE NOPONTO DE ÔNIBUS

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 241 26 de Abril de 2015

Praticantes fazem demonstrações em postes no Rio de Janeiro

POLE DANCE NOPONTO DE ÔNIBUS

Page 2: Revista InterBuss - Edição 241 - 26/04/2015

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 241 - 26/04/2015

Página 11

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Primeiro dia dasnovas empresasem Salvador émarcado pelo caosFalta de veículos e atrasosforam as maiores reclamaçõesdos usuários na semana passada 09

PRATICANTES FAZEM POLE DANCEEM PONTOS DE ÔNIBUS NO RJ

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Porto Alegredefine regraspara transportede cães em ônibusAnimais não poderão passar doporte de dez quilos e deverãoir em caixa apropriada 07

MECÂNICA DE PESADOS

Postes e outros tubos foram também usados para a demonstração ao ar livre

PRATICANTES FAZEM POLE DANCEEM PONTOS DE ÔNIBUS NO RJ

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AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 11

ANO 5 • Nº 241 • DOMINGO, 26 DE ABRIL DE 2015 • 1ª EDIÇÃO - 16h36 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraO problema em Rio Grande da Serra 12

COLUNISTAS

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

PRATICANTES FAZEM POLE DANCEEM PONTOS DE ÔNIBUS NO RJ

PÔSTERMarcopolo Viale BRT 14

Guilherme Rafael

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Adamo BazaniMercedes-Benz demite 500 22| Deu na Imprensa

Feira em Jundiaíapresentanovidades parahomes e trucksMotor Homes e Food Trucksforam o foco da feira queaconteceu na cidadede Jundiaí semana passada 18

| Deu na ImprensaMAN apresentao seu caminhãomais potente,com 480cvMontadora fez apresentaçãodo novo veículo aomercado especializado 16

MECÂNICA DE PESADOS

Postes e outros tubos foram também usados para a demonstração ao ar livre

VOLVO OCEAN RACEMarcopolo transporta durante evento 12

EDITORIALMetropolitanos sem integração 6

SCANIA NO 1º TRIMESTREBrasil é fator negativo 13

PRATICANTES FAZEM POLE DANCEEM PONTOS DE ÔNIBUS NO RJ

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

REVISTAINTERBUSS Expediente

Os problemas no transporte mu-nicipal da maioria das cidades do país cria situações inusitadas. Como pode ser lido na coluna de José Euvilásio Sales Bezerra nesta edição, na cidade de Rio Grande da Serra, a empresa que opera o sistema municipal, a Viação Talismã, conseguiu na justiça proi-bir que a Rigras Transportes Coletivos, que faz linhas intermunicipais passando por Rio Grande D Serra, fizesse o transporte de pas-sageiros dentro do município, alegando que isso prejudicava a sua operação já que ela é a vencedora da licitação promovida pelo município há alguns anos atrás. O problema é que houve uma migração dos passageiros municipais para a Rigras em virtude do ser-viço ruim prestado pela Talismã, que agora diz ter dobrado a frota na região. No Brasil é muito incomum a inte-gração dos sistemas municipais e intermu-nicipais, algo bastante recorrente em diversos outros países. Aqui, passageiros são obriga-dos a pagar várias tarifas para transitar entre cdiades vizinhas, sem contar o incômodo de ter que transportar vários bilhetes diferentes,

pois cada empresa tem o seu próprio sistema. Na região de Campinas temos um grande ex-emplo disso. Se o cidadão sai de Vinhedo e vai para Sumaré, por exemplo, ele tem que usar dois cartões diferentes: um da Rápido Luxo Campinas, que faz o trajeto entre Vinhe-do e Campinas, e outro da Auto Viação Ouro Verde, que faz de Campinas para Sumaré. O mais curioso é que ambas as empresas per-tencem ao mesmo grupo financeiro, e mesmo assim não dispõem de um sistema único de tarifagem. Vários projetos de integração já foram apresentados pela EMTU, inclusive as próprias empresas concessionárias também fizeram suas propostas, mas até agora nada foi feito. Primeiramente a EMTU paulista dizia que não era possível fazer a integração sem que fosse feita a licitação das linhas met-ropolitanas da região de Campinas. Depois da licitação feita, foi dito que seria necessária a assinatura dos contratos, algo que já foi feito no ano passado, e até o momento, de concre-to, nada mudou. Fica até a impressão que o Governo do Estado de São Paulo é conivente

A falta de integração daslinhas metropolitanas

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial com a letargia das empresas, que não têm

interesse na integração, já que resultaria em perda de receita. Em outras cidades o problema se repete, com ônibus intermunicipais fazendo o trajeto de linhas municipais. Na Grande Vitória, no Espírito Santo, temos um grande exemplo de sucesso na integração. Com muito pulso firme, o governo do Estado pro-moveu a integração nos anos 80, obrigou as empresas a renovarem suas frotas e a opera-rem nas novas linhas. Hoje, várias cidades da região sequer têm transporte municipal pois o metropolitano é tão eficiente que até dispensa a criação de sistemas municipais locais. Na contramão disso, a região de Curitiba, que já foi um exemplo para todo o mundo, está desintegrando o seu sistema aos poucos por conta de disputas políticas em virtude do não pagamento de subsídios. Nem o cartão municipal de Curitiba é mais aceito nos ônibus metropolitanos. Uma situ-ação um tanto patética e ridícula, já que o povo está sendo profundamente prejudicado e ainda têm que usar arcaicos bilhetes de papel para poder viajar nos ônibus intermu-nicipais. O bom senso e a vontade política deve prevalecer sobre as disputas, pois a população não pode ficar à mercê de empre-sas desinteressadas e gerenciadoras incompe-tentes.

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• Zero Hora [email protected]

A S E M A N A R E V I S T ADE 19 A 25 DE ABRIL DE 2015

REVISTAINTERBUSS • 26/04/15 07

Detalhes foramapresentados na semanapassada; Carga máximaé de dez quilos

Porto Alegre limita peso deanimais em ônibus: 10 kg.

Arte Zero H

ora

Destaque

Maio pode ser marcado como o mês em que cães e gatos poderão ser passageiros de ônibus e lotações em Porto Alegre. Um projeto de lei, criado pela prefeitura, foi aprovado na Câmara de Vereadores em 8 de abril e deve chegar ao gabinete do prefeito para sanção nos próximos dias. A previsão é de que a novidade vire lei em até 15 dias depois. Se entrar em vigor, cães e gatos de até 10 quilos poderão ser transportados em caixas específicas para esse fim. Mas é preciso seguir algumas regras: se latir, fizer cocô ou xixi, ou vomitar, mesmo que dentro da caixa, o dono terá de descer na próxima parada. Além disso, quem leva o animal deve portar o cartão de vacinação do pet com, pelo menos, os tipos antirrábica e po-livalente em dia. O motorista pode se recu-sar a levar o bichinho se o documento não estiver em mãos ou atualizado. O pagamento ou não de tarifa dos animais é uma decisão da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). — Os animais não pagarão passa-gem para andar nos ônibus e lotações desde que sejam levados no colo dos seus donos. Eles não poderão ocupar um assento — diz Vanderlei Cappellari, diretor-presidente da EPTC. Em São Paulo, onde uma lei pareci-da foi sancionada em março, a passagem dos animais é cobrada. Lá, podem ser levados animais que não sejam considerados ferozes e peçonhentos, aqui apenas cães e gatos. O projeto de lei que espera a assi-natura do prefeito José Fortunati prevê que apenas quatro animais podem ser transporta-dos por vez. Se passar desse número, o mo-torista deve explicar ao passageiro que deve aguardar o próximo veículo. Há restrições quanto ao horário também: os animais só podem ser transportados entre 10h e 16h e

das 21h às 6h. – Com a lei, as pessoas que não tinham suporte para transitar com seus ani-mais domésticos vão poder usar os ônibus e lotações para levá-los até o veterinário, por exemplo. Nem todos podiam arcar com os custos do transporte das clínicas ou com os táxis – explica a secretária-adjunta da Secre-taria Especial de Direito dos Animais, Ber-nadete Moog. A EPTC ainda estuda como será a fiscalização. Segundo a veterinária Maria Cris-tina Araújo da Costa, a caixa de transporte deve ser confortável e segura ter tamanho suficiente para que o animal possa dar uma volta em si mesmo. Veja outras dicas.- Animais menores também podem ser leva-dos em uma bolsa de transporte de tecido, napa ou couro, que são mais maleáveis para levar no colo ou por nos pés.- É importante cuidar para que a caixa de transporte e as bolsas tenham alças.- Cuidado extra com o fecho da porta da caixa de transporte: é preciso verificar se ele está fechado e firme para que não se abra dentro durante o trajeto.- Objetos duros, como brinquedos, devem ser evitados para manter a segurança dos animais.- Coloque um tapete higiênico ou jornal no piso da caixa. Caso o animal faça as neces-sidades e o dono tenha de descer, conforme prevê a lei, esses itens são mais fáceis de

jogar no lixo mais próximo e serem substi-tuídos.- Para evitar inconvenientes, não alimente os animais logo antes da viagem. A medida ajuda a prevenir vômitos e gases.

Como funciona em ônibusintermunicipais e táxis Em ônibus intermunicipais, os passageiros têm o direito de embarcar com animais domésticos de pequeno e médio porte. O acondicionamento em caixas tam-bém é obrigatório, assim como o dono deve preservar o conforto dos outros passageiros mantendo limpa a caixa e calmo o animal. A diferença é que apenas dois animais po-dem ser levados em cada viagem e passagem custa metade do valor pago pelo passageiro. Hoje, apenas os táxis podem trans-portar animais domésticos. A lei 11.582, de 2014, que vigora sobre o funcionamento do transporte individual na Capital, diz que a decisão sobre o transporte de animais de pequeno e médio porte é facultada ao motor-ista. – A maioria aceita e não cobra. Se cobrar, a taxa máxima que ele pode acres-centar ao valor da corrida é de R$ 6,35 por animal. Nós orientamos os taxistas de que é antipático cobrar a tarifa se o passageiro leva o animal no colo, por exemplo – aponta o presidente do Sindicato dos Taxistas de Porto Alegre (Sintáxi), Luiz Nozari.

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Sorocabanos reclamam desuperlotação no transporte

A S E M A N A R E V I S T A

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

• Cruzeiro do Sul@terra. com.br

26/04/15 • REVISTAINTERBUSS08

São Paulo

Longas filas para o embarque nos ter-minais, ônibus lotados em horários de pico, e precariedade na prestação do serviço são prob-lemas apontados pelos usuários do transporte público urbano de Sorocaba. Aproximadamente 210 mil passageiros utilizam diariamente os co-letivos, mas os 388 veículos em operação nas 109 linhas organizadas pela Urbes parecem não dar conta da demanda. As reclamações mais frequentes são relacionadas à superlotação nos ônibus. O ap-erto faz parte da rotina de quem utiliza o sistema entre às 6h e 8h e às 17h e 19h. Nesses períodos, em algumas linhas, o simples fato de o usuário conseguir entrar no veículo é considerado uma vitória. Já achar um assento vazio torna-se um ato de sorte. Toda essa dificuldade é sentida diari-amente pela auxiliar de biblioteca Ellen Engler Machado, 24 anos, moradora do Laranjeiras. Ela embarca às 6h50 na linha 57 - Guaíba, pois é o ônibus menos cheio de gente a passar no lo-cal rumo ao terminal Santo Antônio. O que leva o nome do bairro é sempre lotado, segundo a usuária. A situação começa a complicar para Ellen na segunda etapa do percurso, entre o ter-minal e o bairro Parque Campolim. Para chegar ao trabalho, Ellen embarca entre 7h20 e 7h30 na linha 65 - Campolim, via Barão de Tatuí, e en-cara o ônibus superlotado de pessoas. Segundo Ellen, o veículo já sai “ex-tremamente cheio” do terminal e deixa muita gente na fila, à espera do próximo ônibus. “É um caos”, conta. Ela disse ser frequente flagrar pessoas passando mal devido à aglomeração no interior do ônibus. Em algumas ocasiões, o mo-torista chega a pedir para os passageiros darem um passo para trás com o objetivo de permitir a entrada de outros usuários. Geralmente são formadas duas filas no terminal para acessar o ônibus da linha 65: a primeira é do embarque e a segunda destinada ao próximo coletivo. “Às vezes tem um fun-cionário que organiza isso, mas existem pessoas mal educadas que não obedecem e furam a fila.” Esse mesmo desrespeito de alguns passageiros com o fluxo da fila nos terminais já foi presenciado pela dona de casa Liliam Fer-nanda Gonçalves Albertoni, 46. Segundo ela, o fato ocorre com frequência durante o acesso aos ônibus rumo ao Campolim, pois o número

de veículos não comporta a demanda de pessoas nos horários de pico. Morador da zona norte de Sorocaba, Paulo Correa da Silva, 57, acessa diariamente a linha do Campolim para ir ao trabalho. Costuma chegar no terminal Santo Antônio por volta das 7h20, com uma certa antecedência em relação ao horário de entrada no serviço, justamente para evitar contratempos. “Às vezes a fila é tão grande que preciso esperar o próximo”, conta. Silva também não se lembra a última vez que conseguiu fazer a viagem sentado na linha 65. “É difícil”. Tanto que a conversa com a equipe de reportagem do Cruzeiro do Sul ocor-reu em pé, no degrau do ônibus, pois o interior do veículo estava superlotado. De acordo com a Urbes, sempre que constatada uma demanda muito alta em deter-minada linha, imediatamente são realizadas viagens extras para melhorar o nível de atendi-mento. Posteriormente a isso, ajustes com rela-ção à frota através de veículos maiores ou nova programação horária são aplicados nesses traje-tos. Mas não foi o que se verificou na linha 65 - Campolim durante a reportagem. Outras linhas O problema da lotação excessiva não é exclusivo do Campolim. Usuários do transporte coletivo de Sorocaba relataram dificuldades em várias linhas, com destaque para a 31 - Cajuru, 38 - Aparecidinha, 53 - Éden, 62 - São Bento e 80 - Ufscar. A auxiliar administrativa Carla Bar-bosa, 18, mora no Parque São Bento e encara a linha 62 diariamente. Ela costuma acessar o ônibus por volta das 7h30, próximo ao ponto fi-nal, e descer do veículo na avenida Ipanema, na

região da Vila Angélica. Em aproximadamente 20 minutos de viagem, ela já presenciou pes-soas empurrando as outras para descer devido à superlotação. O mesmo ocorre no caminho inverso, por volta das 17h. “Quando passa na avenida Ipanema rumo ao Parque São Bento já está lotado. Muitas vezes o motorista nem para no ponto porque não há espaço interno”, relata. O aperto no interior do coletivo tam-bém faz parte do cotidiano da estudante Juliana Aparecida dos Santos, 20, aluna da Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Sorocaba. Ela costuma acessar a linha Cajuru, no terminal São Paulo, e convive sempre com o ônibus lotado. A viagem, quase sempre, é feita em pé. O veículo começa a esvaziar somente no fim da avenida São Paulo, nas proximidades do destino da usuária. Pela mesma situação passa o aux-iliar de produção Jairo de Oliveira Martins, 60. Ele precisa embarcar em três ônibus pela manhã para chegar no trabalho. Primeiro, acessa a linha 441 - Jardim Tatiana. Desem-barca no terminal Santo Antônio e entra no Expresso para fazer a conexão até o terminal São Paulo. De lá, ele completa a viagem na linha 31 - Cajuru. “Fica cheio no horário de pico, mas já foi pior”, diz. Já a estudante Jenifer Aparecida de Al-meida Rocha, 18, mora no Jardim Astro e estuda à noite na Universidade Paulista (Unip), situada no Éden. Para sair de casa e seguir rumo aos es-tudos, acessa as linhas 30 - Brigadeiro Tobias ou 52 - Cidade Universitária e desembarca em frente à Santa Casa, na avenida São Paulo. De lá, entra no Cajuru ou Éden para chegar ao des-tino. “Eles são muito lotados”, conta. Segundo ela, muitas vezes o motorista não para no ponto porque o ônibus está superlotado.

LOTADO • Terminal em Sorocaba superlotado com enormes filas nas horas de pico

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REVISTAINTERBUSS • 26/04/15 09

Bahia

Caos no primeiro dia dasnovas viações em Salvador

• G1 Bahia@terra. com.br

BAGUNÇA • Ônibus superlotado em estação de Salvador

enormes filas também foram motivo de queix-as e constrangimento para o condutor que de-ixou o veículo. “Ameaçaram o motorista aqui no ponto. O motorista já estava se deslocando para o itinerário dele. O motorista ficou con-strangido”. “A Estação Pirajá está passando por uma grande reforma. Ela foi reduzida a sua capacidade em 50%. Duas plataformas fazem hoje o que faziam quatro. Tem que passar pela obra porque tem que fazer a integração des-sas plataformas com o metrô. São seis me-ses de obra para que a estação venha a estar compatível com a estação merecedora, que é a Estação Pirajá. A linha continua a mesma, o horário continua o mesmo, o itinerário conti-nua o mesmo. Muda especificamente a cor dos ônibus”, afirma o secretário municipal de Mo-bilidade Urbana, Fabio Mota.

Mudanças Duzentas linhas de ônibus coletivos de Salvador foram redistribuídas entre novas empresas a partir desta quarta-feira. A inter-venção foi feita em cumprimento ao projeto municipal de reestruturação do transporte co-letivo da capital baiana, segundo informações da Prefeitura Municipal. A mudança teve início no sábado (18)

e foi concluída na terça-feira (21). As três em-presas, OT Trans (verde), Plataforma (amarelo) e Salvador Norte (azul), que firmaram contrato de concessão, mediante licitação, têm o mesmo padrão visual, diferenciado apenas pela cor. Ainda segundo a Prefeitura, e de acordo com o contrato de concessão, a cidade foi dividida em três grandes áreas operacionais (ou bacias). A empresa OT Trans fica com o Miolo (Mussurunga, Pernambués, Cajazei-ras e Pau da Lima), a Plataforma ficará com a região de todo o Subúrbio Ferroviário (bair-ros compreendidos entre São Tomé de Paripe e Comércio) e a Salvador Norte atuará na região da Orla (Centro, Praça da Sé e Itapuã). O usuário tem que ficar atento ao número e nome da linha que costuma utili-zar, já que nem todos os ônibus estão no novo padrão. A identificação deve ser feita pelo número e não pelas empresas e cores antigas. Para auxiliar os usuários neste momento de transição, o órgão municipal disponibilizou o material informativo que pode ser visualizado através do site. Nas 200 linhas envolvidas nesta primeira mudança, os números e nomes, bem como horários e roteiros permanecerão sem al-teração. A mudança se dará apenas em relação à empresa que operava a linha.

Desde quarta-feira (22), três no-vas empresas que formam um consórcio começaram a operar o sistema de transporte de Salvador. Duzentas linhas de ônibus foram redistribuídas e os usuários reclamaram das mudanças na Estação Pirajá, que recebe 125 mil passageiros por dia. Um motorista chegou a abandonar o coletivo após ser ameaçado por um usuário. Enormes filas foram registradas des-de o ínicio da manhã desta quarta-feira. Um passageiro relatou que desde as 5h aguardava o coletivo da linha Barra I e apenas um veículo havia passado na estação. Policiais militares foram acionados para acompanhar a saída dos ônibus. Usuários reclamam da superlotação dos veículos. Com ânimos exaltados, um motor-ista chegou a deixar o coletivo da linha Esta-ção Pirajá/Barra 3, que estava lotado e pronto para sair, após sofrer ameaça de agressão de um passageiro. De acordo com o cobrador do ônibus, o condutor teria pedido para um jovem deixar o assento reservado para idosos, mas ele não acatou e ameaçou o motorista. Outros profissionais da empresa de ônibus precisaram assumir o veículo para seguir viagem. Segundo a cobradora do coletivo, as

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A S E M A N A R E V I S T A

26/04/15 • REVISTAINTERBUSS10

Rondônia

Cadeirantes protestam por mais acessibilidade em Porto Velho• G1 RO@terra. com.br Um grupo de cadeirantes se reu-niu, na tarde desta sexta-feira (24), na Ave-nida Nações Unidas, em Porto Velho, para protestar em prol de mais acessibilidade nos ônibus e mais frota. A intervenção durou cerca de 14 horas. Uma nova manifestação está marcada para o início de maio. O grupo pretende fechar a Avenida Sete de Setembro com Farquar. Segundo o radialista e líder comuni-tário, Raimundinho Bikeson, 90% das frotas de ônibus com rampa para pessoas com de-ficiência estão quebradas e isso dificulta o transporte. Ele diz que a maioria dos cadei-rantes opta por conduzir a cadeira até o cen-tro por conta própria ou espera que passe um ônibus com rampa. “Não é todo o itinerário que tem rampa. Pessoas que moram no Bairro Jus-celino Kubistchek, por exemplo, não têm rampa. Aqui, no Bairro Caladinho, há dois ou três ônibus com rampa que não funcionam”, explica. Ele também reclama que os ônibus não tem manutenção e estão constantemente lotados. “Não tem como entrar no ônibus”, alega. PROTESTO • Cadeirantes protestaram contra a falta de acessibilidade no transporte local

Pará

Mulher morre ao pular de ônibus durante assalto em Ananindeua• G1 PA@terra. com.br Uma mulher morreu na noite da última quarta-feira (22), no conjunto Cidade Nova, em Ananindeua, após tentar fugir de um ônibus que estava sendo assaltado. A vendedora autônoma Vera Lúcia Silva Bar-bosa, de 41 anos, se jogou do veículo em movimento e, ao bater a cabeça no asfalto, não resistiu ao impacto e morreu. Na manhã desta quinta-feira (23), a PM fez uma parceria com investigadores da Seccional da Cidade Nova e prendeu dois suspeitos e apreendeu outros dois adolescen-tes que teriam participado do crime. O corpo de Vera Lúcia será enter-rado na próxima sexta-feira (24). A data é o dia do aniversário de seu filho mais novo, que completará 11 anos.

Entenda o caso Segundo a Polícia Civil, dois ho-mens armados entraram no ônibus e anun-ciaram o assalto. Um deles rendeu o motor-ista e exigiu que ele continuasse dirigindo,

enquanto o outro fazia um “arrastão” nos passageiros e no cobrador. Neste momento, a vendedora se desesperou, pulou do veículo em movimento, bateu com a cabeça no asfal-to e morreu na mesma hora.

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REVISTAINTERBUSS • 26/04/15 11

Praticantes do pole dance levam técnicas para pontos de ônibus

NAS RUAS • Academia levou dançarinas para as ruas a fim de apresentar o pole dance

• G1 Rio@terra. com.br Teve buzina, selfie e cantada. Em pouco mais de 30 minutos de entrevista e gravação para reportagem do G1, nesta se-gunda-feira (20), em uma via movimentada da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, foi notório o sucesso da iniciativa de Vanessa Costa, 34, e Renata Alfinito, 24. Praticantes de pole dance, elas foram às ruas mostrar suas técnicas em postes, pontos de ônibus ou qualquer lugar com uma barra metálica, com o objetivo de divulgar o esporte e provar que ele vai muito além das boates. Presidente da Federação Brasileira, Vanessa largou a profissão de socióloga e a faculdade de direito para viver do esporte. A brincadeira logo virou investimento: há 5 anos abriu uma academia que hoje conta com 200 alunas. “Achei que fosse um hobby. Colo-quei uma barra dentro de casa e, quando vi, tinha 50 alunas. Nós, aqui no Brasil, somos muito recentes, mas em vários países o pole já é uma modalidade esportiva, as pessoas competem campeonatos. Nós mesmas or-ganizamos um dos maiores campeonatos do mundo aqui. Hoje a gente consegue distinguir aquele pole que era uma dança, que era mais sensual. É um pouco diferente do que a gente pratica hoje”, conta.

Até 600 calorias queimadas por aula Para Vanessa, as pessoas ainda não têm a visão do que é o pole dance de verdade e, por isso, decidiu fazer intervenções urba-nas junto com outras praticantes. “É engraçado porque quando a gente vai às ruas e as pessoas olham pra gente fa-zendo força, sustentando o corpo numa barra, no ponto de ônibus, elas falam: ‘Meu Deus, o que essas meninas estão fazendo?’ Isso não é mais uma dança de boate. A questão de ir pra rua é justamente mostrar esse lado mais esportivo, mais fitness da atividade”, explica, acrescentando que em cada aula é possível perder até 600 calorias. Professora e praticante de pole dance, Renata Alfinito descobriu a atividade em 2009. Em seis anos, além de perder oito quilos, viu uma enorme transformação no próprio corpo. “Eu era gordinha quando comecei. Vejo hoje que o pole me mudou muito. Eu não era tão flexível como sou hoje. Meus bra-

ços, costas, tudo mudou. Eu perdi quase 10 quilos nesse tempo, fiquei bem mais durinha e tonificada”, revela. Para Renata, sair de um ambiente fechado e praticar o pole dance pela cidade é uma forma de cativar mais o público e mostrar que a atividade pode mudar a vida de

uma pessoa. Segundo a atleta, os marmanjos se animam quando descobrem que ela pratica o esporte e as cantadas são inevitáveis. “A gente deixa bem claro logo no in-ício tudo que a gente faz. Às vezes eu mesma falo: ‘Não é porque eu sou sensual, não. Eu sou bem mais forte que você’”, conta.

Rio de Janeiro

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MARCOPOLO VIALE DD SUNNY TRANSPORTA NAETAPA DE ITAJAÍ

• Da Marcopolo@terra. com.br

V O L V O O C E A N R A C E

O novo ônibus Marcopolo Viale Double Decker Sunny com tecnologia híb-rida da Volvo foi utilizado para transportar moradores das cidades de Itajaí e Camboriú durante a etapa brasileira da Volvo Ocean Race, que aconteceu entre os dias 4 e 19 de abril, em Itajaí, Santa Catarina. As sete equipes participantes da maior competição náutica a vela do mundo partiram, no úl-timo domingo, com destino a Newport, nos Estados Unidos, sexta etapa das 11 previs-tas. O Viale DD Sunny tem tecnologia híbrida da Volvo Bus Latin America e passou pelos principais bairros e avenidas das duas cidades rumo à Vila da Regata, em Itajaí. Pos-sui conjunto propulsor formado por um motor elétrico de 160 cv de potência, que utiliza ba-terias de íon de lítio, e também dispõe de mo-tor diesel/biodiesel de 215 cv. Os propulsores estão instalados na parte traseira do veículo, o que contribui para melhor distribuição de peso e conforto para os passageiros. O ônibus híbrido é mais silencioso e até 90% menos poluente do que o movido a

diesel (Euro 3). Os dois motores, um a diesel e outro elétrico, funcionam em paralelo ou de forma independente. O elétrico é utilizado para arrancar o ônibus e acelerá-lo em baixas velocidades e o motor a diesel entra em fun-cionamento em velocidades mais altas. Os motores ficam desligados quando o veículo está parado para embarque e desembarque de visitantes. A energia das frenagens também é usada para carregar as baterias do motor elétrico. Dessa forma, o ônibus é 35% mais econômico. O Viale DD Sunny permite aos ocu-pantes visão panorâmica e os “aproxima” das belezas naturais e dos pontos turísticos. Este tipo de ônibus é largamente utilizado em di-versas cidades no exterior, como Paris, Nova Iorque, Roma e Madri, entre outras. Aqui no Brasil, o Parque Nacional do Iguaçu possui oito unidades, fornecidas pela Marcopolo, além de outros veículos desenvolvidos pela empresa para Porto Alegre, Gramado e Cane-la, Curitiba e Campo Grande. O Viale DD Sunny é um modelo especialmente projetado para as viagens de sightseeing em cidades e locais turísticos. O veículo tem piso baixo e capacidade para

transportar 62 passageiros sentados, sendo 45 no piso superior e 17 no piso inferior. Tem 12,5 metros de comprimento e quatro metros de altura e equipamentos para permitir total acessibilidade. No piso inferior, o Viale DD Sunny tem amplas janelas, que garantem maior visi-bilidade aos passageiros. No piso superior, as poltronas possuem revestimento de plástico especial, mais resistente, em razão de o veí-culo não ter janelas. Volvo Ocean Race É a maior competição por equipes de barcos a vela e um dos prêmios mais co-biçados do esporte mundial. Tem a duração de quase nove meses - o evento esportivo mais longo do mundo. A prova começou a ser realizada em 1973 – então conhecida como Whitbread. A 12ª edição da Volvo Ocean Race percorrerá quatro oceanos e cinco continen-tes. A prova teve início em Alicante, Espanha, no dia 4 de outubro de 2014 e terminará em Gotemburgo, na Suécia, em 27 de junho de 2015. São sete equipes de diferentes países, 11 portos e 38.739 milhas náuticas.

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SCANIA APRESENTA SEU BALANÇO E BRASIL FOI FATOR NEGATIVO• Da Scania@terra. com.br

S C A N I A N O 1 º T R I M E S T R E

O faturamento da Scania aumentou para 22,3 bilhões de coroas suecas (SEK), e a receita do primeiro trimestre foi de 2.245 mil-hões de coroas suecas (MSEK). “Os efeitos positivos das taxas de câmbio foram neutral-izados por um declínio no fornecimento de veículos, principalmente na América Latina e na Eurásia”, afirma Per Hallberg, presidente e CEO interino da montadora (veja tabela ao lado). Segundo relatório divulgado hoje (23/4) na Suécia, as encomendas na Europa aumentaram, registrando o nível mais elevado desde 2007. A Scania continua aumentando a participação de mercado, dentre outros fa-tores, pela transição para a legislação Euro 6 e por uma ampla linha de motores para com-bustíveis alternativos. O total de encomendas de caminhões comparado ao registrado no trimestre anterior diminuiu ligeiramente du-rante os primeiros três meses do ano, afetado principalmente pelo desempenho na América Latina e na Eurásia. A demanda no Brasil foi afetada neg-ativamente pela crise econômica e pelas novas condições, muito menos favoráveis, do pro-grama de financiamento subsidiado (Finame), aponta o relatório. Na Rússia, as encomendas diminuíram para um nível muito baixo com perspectivas incertas no país. Na Ásia, as en-comendas permaneceram estáveis comparadas aos resultados do trimestre anterior. O negócio de ônibus permaneceu es-tável, registrando aumento na América Latina e declínio na Ásia, comparado aos números do trimestre anterior. Para motores, perman-ece o nível elevado do último trimestre do ano anterior, impulsionado pelos resultados na América Latina. A Scania prossegue em seus esfor-ços de longo prazo para aumentar a partici-pação de mercado em serviços e o volume de receitas. O relatório destaca que a montadora sueca mantém foco na ampliação de sua pre-sença na África e Ásia e no primeiro trimestre inaugurou uma planta para produção de ôni-bus na Índia.

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REVISTAINTERBUSSGUILHERME RAFAELTRANSOL • FLORIANÓPOLIS/SC

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• Do Site da Transpo [email protected]

MAN apresenta seucaminhão mais potente O mais potente caminhão da MAN Latin America foi apresentado ao merca-do. Trata-se do TGX 29.480 6×4 modelo 2015/2016, que amplia o portfólio da monta-dora, que começa com produtos de 150 cv até os 480 cavalos de potência. O modelo pode ser adquirido nas versões de cabine leito teto baixo e leito teto alto. O cavalo-mecânico atenderá uma im-portante demanda na montadora por veículos mais potentes, com torque superior, para sus-tentar o desempenho do veículo em aclives e aumentar a velocidade média. A opção pela cabine leito teto baixo assegura uma opção a mais para quem busca mais espaço para carga. Internamente, a cabine possui as seguintes medidas: 1,66m (a versão leito teto alto possui 1,94m) de altura e 2,26m de largura, enquanto o túnel do motor tem 12 cm de altura, tornan-do-a uma das mais espaçosas do mercado e com ótima circulação interna. “Nos últimos anos, expandimos de forma significativa nossa oferta de extrapesa-dos e, com esse TGX, consolidamos o maior leque de opções ao mercado desde quando ini-ciamos nossas atividades, há mais de 32 anos. Esse modelo 480 cv, nosso caminhão mais potente, é perfeito para longas distâncias e apresenta uma das melhores relações potência versus consumo de combustível do mercado”, garante Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da MAN Latin America. O novo TGX 29.480 é equipado com o propulsor MAN D26 de seis cilindros

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

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e 12,4 litros, que entrega um torque de 2.400 Nm numa ampla faixa de rotações. A potên-cia máxima é obtida a partir de 1.400 rpm e se mantém constante até a rotação máxima de 1.900 rpm. Nas aplicações em que o veículo mais é requerido — composições de grande peso, com cargas que variam de 57 a 74 tone-ladas —, a combinação de torque e potências superiores pode se traduzir diretamente em mais velocidade operacional. O novo modelo ainda conta com a transmissão automatizada de série MAN TipMatic, de 16 marchas, freios de serviço a tambor nos eixos dianteiros e tra-

seiros, além de uma plataforma de 84 cm atrás da cabine para maior segurança do motorista em suas atividades sobre o chassi. O TGX de 480 cv ainda inclui itens no banco para descan-sar o braço; volante multifuncional; e farol de iluminação para a quinta-roda. A “tropicalização” do projeto do TGX 29.480 6×4 em relação ao produto europeu pela engenharia brasileira da MAN Latin America para países emergentes incluiu 230 modifica-ções, como no caso do trem de força — com-posto por motor, caixa de mudanças e eixo tra-seiro —, bem como na suspensão e no chassi.

• Do Site da Transpo [email protected]

Tranzilli compra 13 DAF A empresa Transzilli Expresso Logística, com sede em Xaxim (SC), inves-tiu na compra de 13 caminhões do modelo XF105, da DAF, no primeiro trimestre do ano. A negociação faz parte do programa de renovação da frota da transportadora, que de-tém 173 caminhões. Todas as unidades foram

Transpo Online

entregues e estão implementadas com carre-tas frigoríficas para o transporte de carga con-gelada. “Conhecemos a DAF em 2010, du-rante o Salão de Hannover. Fazer o test-drive foi essencial, pois a avaliação dos atributos do XF105 nos impressionou e foi decisiva para a aquisição. O caminhão da DAF é ideal para as nossas operações, e se adequou rapi-damente às necessidades e mão de obra da

empresa”, afirma Osvaldo Zilli, presidente da Transzilli Expresso Logística.A transação, entretanto, ocorreu na conces-sionária Soma Caminhões, em Goiás, um dos oito estados em que a Transzilli atua. A linha do XF105 ainda será incrementada com os lançamentos da versão 510 cv do motor Pac-car MX e da Super Space Cab, que terá 2,10 m de altura interna.

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

por Mauro Roberto Schlüter

A falta de competitividade logística do país possui peso determinante em uma ex-pressão comum ao setor empresarial chama-da de “custo Brasil”. É frequente ao setor empresarial associar a baixa competitividade logística do país à precariedade da infraestru-tura viária e de terminais, especialmente fer-rovias e portos. Ainda que esta precariedade seja evidente até aos leigos no assunto, ex-istem outros fatores que comprometem a competitividade logística do país. Trata-se da regulamentação de concessão e funciona-mento relacionados aos demais modais, além do rodoviário. Não raro é possível constatar a existência de textos em revistas e jornais exaltando a utilização da multimodali-dade como forma de alavancar essa com-petitividade, tal qual é praticado nos países desenvolvidos, notadamente nos países da Europa. Por certo esses países possuem infralogística ferroviária e portuária que os coloca em posição privilegiada no que tange ao assunto e pode levar o meio em-presarial a uma opinião incorreta acerca da analogia proposta. A mera construção de mais infralogística não garante a competi-tividade logística necessária ao país, muito pelo contrário. Aspectos relacionados à regulamentação de concessão e funciona-mento dos modais necessitam ser solucio-nados antes que novas infralogísticas sejam construídas e concedidas pelo governo. Uma rápida visita ao site do Minis-tério dos Transportes (www.transportes.gov.br) fornece a evidência do equívoco na políti-ca de regulamentação de concessão e funcio-namento dos modais, que não o rodoviário. Os operadores das ferrovias são também os concessionários da infraestrutura viária e de terminais, constituindo-se em monopólio na malha em que opera. A navegação costeira de containers está concentrada em duas em-presas, que caracteriza duopólio e o mesmo acontece com o transporte de carga aérea, cuja concentração também ocorre em somente duas empresas. Embora as operadoras de transporte de cargas dos modais hidroviário

Transpo Online

e aeroviário não detenham a concessão de vias e terminais, acabam por se beneficiar da parca infralogística de terminais, que acaba por inibir o surgimento de competidores. Este cenário gera conforto na atuação das empre-sas que executam os serviços de transporte de cargas dos modais aeroviário, ferroviário e hidroviário (transporte de containers na navegação de cabotagem), pois não é ne-cessária a busca por maior competitividade e naturalmente de tarifas praticadas aos usuári-os dessas empresas. Uma solução de curto prazo para eventuais problemas relacionados a garga-los logísticos, que ora é adotada em algu-mas infralogísticas concedidas, é a expansão daquilo que já está implantado. Ocorre que a expansão não garante o aumento da com-petitividade logística, apenas expande a capa-

cidade do mesmo operador, seja de vias ou terminais, além do que a demanda pelos ser-viços continua cativa. Uma solução adequada às necessidades de competitividade logística é a construção de novas infraestruturas, o que traria maior impacto orçamentário e ambi-ental, ou então uma melhor regulamentação. Dessas soluções, a que menos impacta em termos de meio ambiente, orçamento e tempo é a melhoria nos marcos regulatórios de op-eração e funcionamento da infralogística, de forma que garanta condições para que haja maior competição intramodal. Esta é a forma mais adequada de obtenção de competitivi-dade logística no curto prazo. *Mauro Roberto Schlüter, professor de Logística da Universidade Presbiteriana Mackenzie Campinas

Artigo: As deficiências da logística no Brasil

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D E U N A I M P R E N S A

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Feira apresenta acessóriospara motor homes e trucks Aconteceu simultaneamente em Jundiaí, no interior paulista, os eventos 2ª Brazil Motorhome Show e a 1ª Brazil Food Truck, no Parque da Uva. A expectativa é de que o evento recebesse entre 25.000 a 30.000 visitantes, sendo de 12.000 a 15.000 pessoas dentro do pavilhão de exposições e gere R$ 12 milhões em novos negócios, superando a primeira edição do evento, quando os expos-itores comercializaram o equivalente a R$ 8 milhões em produtos como: trailers, motor homes, peças e acessórios, no ano de 2013. Segundo o diretor de Negócios do evento, Antônio Cardoso, o segmento de motor homes e trailers movimentou aproxi-madamente 140 unidades no Brasil em 2014. “Esse volume representou um aumento de 40% sobre o número de 2013. Projetamos que o setor movimentará de 70 a 100 mil-hões neste ano no país”, informou. “Enquanto nos Estados Unidos há uma frota circulante de 7.5 milhões de motor homes, no Brasil há menos de 10.000 uni-dades. Ainda não temos escala, a produção é artesanal em todas as empresas, o produto é caro e ainda não conta com linhas de finan-ciamento. E isso não é por desinteresse do mercado, mas pela legislação que ancorava o setor até dois anos atrás”, comparou Car-doso. Para o executivo, o motivo pela falta de subsídio para o segmento é por ser de uso particular. “Como para ter um food truck, você precisa ter uma empresa e com-prar com CNPJ, este nicho de mercado pode financiar sua unidade móvel através do Fi-name”, explicou. “O interesse do brasileiro em ter um motorhome para viajar em família é grande. Muita gente gostaria de ter um. Atualmente, cerca de 18.000 demonstram interesse em adquirir esse tipo de produto”, destacou Cardoso. Segundo dados do setor, há cerca de 2.000 campings no Brasil. “Atualmente, seis associações do setor querem abrir mais 500 campings pelo país para o turismo de motorhome. Serão campings do tipo ‘roda quadrada’, em que o visitante estaciona o veículo e aproveita a sua estrutura em con-tato com o ambiente proposto”, revelou. Atualmente, operam 13 fábricas de

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motor homes no Brasil, estando instaladas em São Paulo e nos estados da região Sul. Cada unidade demanda um tempo médio de produção de 130 a 200 dias. “As fábricas op-

eram em pleno vapor. Mesmo assim, as per-spectivas para o setor são muito positivas e há potencial para forte e rápido desenvolvi-mento”, finalizou Cardoso.

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Agrale lança a nova geraçãodo utilitário 4x4 Marruá O lançamento da nova geração do utilitário 4X4 Agrale Marruá ocorrerá no es-tande da montadora, durante a LAAD Defence & Security 2015 (Feira Internacional de Def-esa e Segurança), com a versão AM 200 cabine dupla, adaptado para aplicação de forças poli-ciais. O objetivo da Agrale é ampliar a par-ticipação do produto pelas forças de segurança policial e corpo de bombeiros, sobretudo, em severos terrenos fora-de-estrada. Esteticamente, a nova geração do Marruá está maior e mais largo, proporciona-ndo maior espaço interno e de carga. O modelo recebe novos protetores dos para-lamas e later-ais, que reforçam o seu visual mais agressivo, e a nova tampa traseira removível da caçamba, que facilitam as operações de carregamento e descarregamento. O novo Agrale Marruá é equipado com motor Cummins de 150 cavalos de potên-cia e transmissão Eaton, além da opção de caixa reduzida. Também recebe freios ABS e EBD, que permitem maior segurança e con-trole durante a condução.

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Artigo: Um novo passo paraa mobilidade urbana no paíspor Regina Rocha

A Associação Nacional de Trans-portes Públicos (ANTP) aderiu ao Sistema de Informações da Mobilidade Urbana (SIM) um novo banco de dados relativo ao transporte por fretamento. Essa inserção se fez necessária, uma vez que nunca houve números que refletissem a realidade atual do modal. Temas como oferta e demanda, es-timativa dos consumos e custos relativos à sua operação, emissão de relatórios analíticos e comparativos e integração às informações constantes no site da ANTP podem ser con-sultados desde fevereiro na página do SIM. Esse é um trabalho amplo e demon-

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stra com informações concretas, baseadas em estudos, as vantagens de se optar pelo sistema de fretamento. Os benefícios não ficam ap-enas para os contratantes dos serviços, ou seja, as empresas. Os usuários e a sociedade em geral saem ganhando, uma vez que a con-tribuição resulta em melhorias do trânsito, da saúde pública e do meio ambiente. Para os representantes do governo esse banco de dados também servirá para que os setores públicos das esferas federal, estaduais e municipais façam o acompanha-mento adequado das várias facetas de caráter econômico e social envolvidas na dinâmica do transporte e trânsito urbanos dos mu-nicípios brasileiros, com população superior a 60 mil habitantes. Vale ressaltar que o fretamento é uma alternativa ao transporte individual e

um apoio ao coletivo público. Cidades com as vias muito congestionadas precisam de uma oferta de serviços de transportes que contribuam para a mobilidade urbana, tirando carros das ruas e incentivando o coletivo. Oferecer essas informações rel-evantes ao público é fundamental para que o fretamento possa ser incluído nas alternativas de transportes, sendo parte das soluções dos grandes centros urbanos.

* Regina Rocha é diretora executiva da FRE-SP (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo), bacharel em Direito e em Tur-ismo, atua há mais de dez anos no transporte rodoviário e turístico, tendo sido por seis anos titular da cadeira de fretamento junto a , onde hoje é primeira suplente.

Exposição – Durante a feira, a mon-tadora mostrará as versões de reconhecimento, como o VTL Rec, e transporte de cargas e

tripulantes, com capacidades entre 1,5 a 5 t, considerando carga e reboque; o VTNE 1½ t, VTNE ¾ t e o VTNE 2 ½ t.

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R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - Rayllander Almeida

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

EMERSON HENRIQUE SILVÉRIOMarcopolo Paradiso G6 1800DD MBB O-500RSD - ReunidasPublicada no perfil pessoal do autor

Nesta semana selecionamos três fotos do colecionador Rayllander Almeida, que publica regularmente no site Sem Fronteiras Fotos, que esporadicamente está ilustrando nossas páginas. Rayllander enviou ao OCD no Facebook, entre outras fotos, essas três acima, sendo uma do LD da Helios, um Irizar da Guanabara e um Apache Vip da Viplan. Parabéns pelas excelentes fotos!

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O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

1º • Transferência daslinhas da Itapemirim

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Continua dando o que falar a transferênciadas linhas da Viação Itapemirim paraa Viação Caiçara, empresa que pertenceao mesmo grupo financeiro. A situaçãoda empresa, que parece ser bastantecrítica, foi motivo de grande discussão emfóruns especializados, inclusive coma análise de históricos financeiros e deoperação de ambas as empresas. Atéo momento não houve nenhumaalteração operacional efetiva em nenhumadas duas empresas, mas o assunto aindaestá dando ‘pano pra manga’.

2º • Concurso dedesenhos da UTILNa semana passada saíram os resultadosdos concursos de desenhos da UTIL e daViação Sampaio, onde os desenhosescolhidos vão estampar os novosônibus das duas empresas. Os resultadosforam polêmicos pois o vencedornão agradou a maioria dos participantes,e ficou no ar um cheiro de “marmelada”. Oassunto ainda está rendendo.

Nesta semana selecionamos três fotos do colecionador Rayllander Almeida, que publica regularmente no site Sem Fronteiras Fotos, que esporadicamente está ilustrando nossas páginas. Rayllander enviou ao OCD no Facebook, entre outras fotos, essas três acima, sendo uma do LD da Helios, um Irizar da Guanabara e um Apache Vip da Viplan. Parabéns pelas excelentes fotos!

Foto da GaleraENCONTRO DE BUSÓLOGOS NOTERMINAL RODOVIÁRIO DA CIDADEDE TERESÓPOLIS/RJ, ORGANIZADOPELO GRUPO TEREBUS, NO ANODE 2011

Na foto acima, busólogos do Rio de Janeiro participam de encontro promovido pelo grupo Terebus no Terminal Rodoviário de Teresópolis. Naocasião, o evento foi realizado em 2011.

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Ao menos nove empresas de ônibus que antes eram cooperativas na cidade de São Paulo são investigadas pelo MPE – Ministé-rio Público Estadual por irregularidades na mudança de pessoa jurídica. Indícios levantados pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público mostram que as ex-cooperativas não possuem capaci-tação técnica e viabilidade econômica para atuar como empresas. A investigação começou a partir do depoimento de uma testemunha, que está em proteção, sobre as suspeitas de participação da facção criminosa PCC – Primeiro Co-mando da Capital nas cooperativas ao Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público. A testemunha afirmou que a Allianz Transportes, que era a Cooperativa Paulista-na, assinou um contrato de R$ 90 milhões com a prefeitura sem apresentar capacidade para manter este contrato. Assim, de acordo com o Ministé-rio Público, as ex-cooperativas não teriam condições de ser empresas e seguir determi-nações do poder público, como renovação e qualificação de frota. As cooperativas foram orientadas pelo próprio secretário municipal de trans-portes, Jilmar Tatto, a se transforarem em empresas para participar da licitação do siste-ma da cidade, cuja consulta pública ao edital deve ser aberta em maio. Operando o sistema local, de linhas de bairro, as cooperativas foram criadas em 2003 a partir de transportadores clandestinos, no governo de Marta Suplicy, quando Jilmar

Ministério Público investigairregularidade em ex-cooperativas

Tatto também era secretário da mesma pasta. Para o sistema de ônibus que deve ser implantado após a licitação, o modelo de cooperativa não será mais aceito. A mudança não agradou todos os cooperados. Outra testemunha, ouvida pelos promotores, disse que na antiga Unicoopers, hoje empresa Transcap, os membros foram avisados em assembleia sobre criação da companhia. Quando alguns se manifestaram de maneira contrária foram ameaçados pelos diretores que disseram se eles teriam coragem de reclamar sobre isso ao PCC.

OUTRO LADO A Allianz Transportes afirmou que possui capacitação técnica, que as acusações são infundadas e que atendeu a todas as ex-igências para transformação de cooperativa para empresa. A SPTrans – São Paulo Transporte disse que os contratos emergenciais assinados com as cooperativas que se tornaram empre-sas são legais e que todas as análises técnicas, financeiras e jurídicas foram realizadas pelo poder público. A Transcap não respondeu.

Segundo o órgão, há a suspeita de que estas cooperativas se tornaram empresas sem capacidade técnica

ÔNIBUS DE EMPRESA QUE ERA COOPERATIVA • Ministério Público investigairregularidades na mudança de pessoa jurídica de nove companhias

Governo Federal limita gastos do PAC e outrossetores que beneficiariam transportes

O Governo Federal publicou nesta quinta-feira, 23 de abril de 2015, no Diário Oficial da União, limites de verbas de órgãos, fundos e entidades do Poder Executivo até que o tamanho dos cortes de recursos no Or-çamento deste ano seja definido, o que deve ocorrer em 30 dias. Os valores que devem ser empen-hados até maio podem no máximo ser de R$ 50,089 bilhões. Entre os investimentos que vão ter recursos limitados estão dos Ministérios do Turismo, das Cidades, Transportes e as lib-erações do PAC – Programa de Aceleração do

Crescimento, todos relacionados direta ou in-diretamente à mobilidade urbana e transporte rodoviário de passageiros. Recursos do PAC e do Ministério das Cidades financiam, por exemplo, cor-redores de ônibus, linhas de metrô e modais como VLT – Veículo Leve sobre Trilhos e monotrilho. Já o Ministério dos Transportes atua, por exemplo, em conservação de rodo-vias e ferrovias e do Turismo pode fomentar iniciativas que aumentem a demanda de pas-sageiros. Os recursos do PAC foram limitados

assim, até a definição do novo orçamento, em R$ 18,983 bilhões. O Ministério das Cidades só vai poder gastar até R$ 7 bilhões no total até maio. O limite do Ministério dos Transportes será de R$ 4,154 bilhões. A medida faz parte dos cortes do Governo Federal para ajustar as contas públi-cas que não receberam a atenção necessária nos últimos dez anos, com gastos acima da capacidade de investimento. Além disso, com a economia registrando crescimento pratica-mente zero, a arrecadação do poder público também cai.

Gastos não devem passar de R$ 50 bilhões

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Os metalúrgicos da Mercedes-Benz, de São Bernardo do Campo, entraram em greve por tempo indeterminado na manhã de-sta quarta-feira, dia 22 de abril de 2015. O principal motivo foi o anúncio de 500 demissões por parte da montadora de caminhões e ônibus, que alega queda nas vendas e produção devido ao mau desem-penho econômico brasileiro. Estes veículos são bens de capital e o mercado deles reflete o nível de investimentos de outros setores da economia, diferentemente de carros e motos que são, em sua maioria, bens de consumo. E é justamente os segmentos de caminhões e ônibus os mais prejudicados no setor de automóveis, de acordo com a Anfa-vea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. Os 500 trabalhadores da Mercedes-Benz relacionados para demissão no dia 04 de maio faziam parte do grupo de 712 fun-cionários que estavam em lay-off, suspensão de contratos de trabalho. As outras unidades da Mercedes, que ofereceram estabilidade aos trabalhadores, operam normalmente. A fábrica de São Bernardo do Cam-po é a principal da montadora no País, onde são produzidos ônibus, parte da linha de caminhões e peças. Segundo a Mercedes-Benz, a planta tem cerca de 10,5 mil funcionários. A mon-tadora diz que está com 40% de capacidade ociosa e quem além dos 500 trabalhadores que tiveram demissão anunciada, há 1,2 mil

Contra 500 demissões, metalúrgicos entramem greve na Mercedes-Benz do ABC

empregados considerados “excedentes”. A Mercedes-Benz informou que, por enquanto, mantém os investimentos de R$ 3,2 bilhões até 2018 para modernização das fábricas e desenvolvimento de novas versões de ônibus, caminhões e da van Sprinter em todo o Brasil. O Sindicato dos Metalúrgicos do

ABC quer que as demissões sejam revertidas e cobra também do governo federal medidas para a manutenção de empregos. Outras produtoras de veículos com-erciais, como a Scania, Volvo e Marcopolo (carrocerias de ônibus) adotaram medidas de redução de jornada de trabalho por causa da situação econômica atual.

ÔNIBUS MERCEDES-BENZ • Metalúrgicos fazem greve na montadora contra 500 de-missões - Divulgação

Fabricante de ônibus e caminhões anunciou corte de 500 trabalhadores por causa do baixo volume de vendas

Rio multa Consórcio Santa Cruz em R$ 10 milhões O Consórcio Santa Cruz, operador de transportes da zona Oeste do Rio de Ja-neiro, foi multado pela Secretaria Municipal de Transportes em R$ 10 milhões, nesta se-gunda-feira, dia 21 de abril. De acordo com informações da pre-feitura, o consórcio cometeu diversas irregu-laridades, como frota até 50% menor que o determinado pela secretaria e má conserva-ção dos veículos. Os fiscais da secretaria verificaram as irregularidades pelo monitoramento do GPS e por trabalho de rua. Desde outubro do ano passado, o Consórcio Santa Cruz recebeu diversas noti-ficações pelo estado dos ônibus. Trinta veícu-los ao menos foram autuados. Como defesa, o consórcio alegou que para suprir a demanda e a paralisação

de duas empresas, a Andorinhas e Rio Rotas, desde março, usou ônibus reservas. A secretaria, no entanto, diz que não constatou que os serviços foram regulariza-dos. As linhas operadas pelo consórcio

que estavam com a frota abaixo do determi-nado pela prefeitura são: 358, 391, SV358, 684, 689, 730, 731, 737, 738, 740, 745, 746, 759, 784, 786, 790, 811, 812, 819, 846, SN846, 847,848, 885, 894, 2303, 2307, 853 A, 854 AA e 926.

Entre os motivos alegados pela prefeitura estão frota abaixo do estipulado e má conservação dos ônibus

MULTA • Ônibus do Consórcio Santa Cruz, multado em R$ 10 milhões, segundo a prefeitura do Rio de Janeiro

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CONCORRÊNCIA • Viação Talismã e Rigras Transportes: ineficiência do transporte municipal acaba transformando o transporteintermunicipal em seu concorrente. Crédito da Foto: site “Folha de Ribeirão Pires”

Viação Talismã entra na justiça por “exclusividade” nos trajetos dentro de Rio Grande da Serra

Municipal x Metropolitano

No último dia 10 uma liminar expe-dida Tribunal de Justiça de São Paulo proi-biu a Rigras Transportes, que opera linhas intermunicipais urbanas (metropolitanas), de transportar passageiros em viagens den-tro do município de Rio Grande da Serra. A liminar autoriza apenas o transporte inter-municipal. Explicando a decisão: quando as linhas da Rigras partem de Rio Grande da Serra, as mesmas podem apenas embarcar passageiros; quando as linhas vêm de fora, de outros municípios, elas podem apenas de-sembarcar dentro de Rio Grande. Se houver desembarque dentro de Rio Grande da Serra no sentido da ida ou embarque dentro de Rio Grande na volta para a cidade, a empresa pode ser punida por estar descumprindo de-cisão judicial. A justificativa desta liminar é que desde 2009, quando venceu a concorrên-cia para operar as linhas municipais de Rio Grande da Serra, a Viação Talismã sente-se prejudicada por conta de muitos cliente que optam pelas linhas da Rigras em seus deslo-camentos dentro do município. O uso de linhas intermunicipais em trajetos estritamente municipais, como a que ocorre em Rio Grande da Serra, não chega a ser novidade. Isso ocorre em vários outros

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

locais da Grande São Paulo. Essa situação é decorrente da falta de estrutura das linhas municipais que ou não tem horários regulares ou não tem linhas que cumpram o mesmo tra-jeto das linhas intermunicipais. Um exemplo ocorre em Itapeceri-ca da Serra. As duas linhas que atendem o município com melhor frequência são as intermunicipais 032TRO Parque Paraíso-Pinheiros e 001TRO Parque Paraíso-Metrô Capão Redondo. Apesar do valor das tarifas serem superiores ao valor da tarifa munici-pal, muita gente utiliza essas linhas em tra-jetos dentro do município, como do Parque Paraíso para o centro, entre o Parque Paraí-so e Jardim Montezano, entre o Centro e o Valo Velho, por exemplo. Tudo porque o transporte municipal é precário, com micro-ônibus, vans e ônibus sucateados e falta de horários programados. Consequências – O grande prejudi-cado nessa decisão não foi a Viação Rigras e sim o cliente do transporte público de Rio Grande da Serra. O fato dos passageiros de Rio Grande utilizarem linhas intermunicipais em seus deslocamentos mostra que o trabalho da Talismã também não é dos mais eficientes. Segundo o site “Folha de Ribeirão Pires”, a Talismã informou que a frota de veículos “foi

dobrada” para atender a demanda. Aí vem a questão: Por que não dobraram a frota antes da concessão da liminar? E os itinerários co-bertos em 100% pelas linhas intermunicipais, mas sem uma correspondente municipal, como ficam? Na semana que passou vários cli-entes da Rigras Transportes se queixaram da decisão. Muitos passageiros de locais não atendidos pela Viação Talismã tiveram de seguir a pé até o seu destino. A situação foi agravada porque vários passageiros que uti-lizavam a integração existente entre as linhas metropolitanas da Rigras e os trens da CPTM passaram a pagar tarifa cheia nos trens, uma vez que não existe integração entre estes e as linhas municipais. Essa briga jurídica mostra, mais uma vez, que o formato de transporte ur-bano municipal e intermunicipal precisa ser revisto. Há lugares onde um sistema único, com tarifas diferenciadas por tipo de trajeto, seria mais benéfico à população do que dois sistemas que acabam competindo entre si. Para isso, precisaria haver um entendimento entre os agentes públicos. Mas isso só ocorre quando os agentes públicos deixam de lado as diferenças políticas, o que, infelizmente, é algo raro em nossa administração pública.

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