SUMÁRIO - FACEAL · Institucional dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS). A boa governança, além de nos proteger, serve de bússola para o futuro que queremos construir

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO................................................................................................................................05

MENSAGEM DA DIRETORIA..............................................................................................................06

1. GESTÃO E GOVERNANÇA CORPORATIVA...................................................................................07

2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO..................................................................................................08

3. PRINCIPAIS DESTAQUES.............................................................................................................08

4. PLANOS PREVIDENCIÁRIOS........................................................................................................10

4.1 PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO (PBD)................................................................................10

4.1.1 Gestão de Participantes e Pensionistas....................................................................10 4.1.2 Despesas Previdenciais.............................................................................................11 4.1.3 Receitas Previdenciais..............................................................................................11 4.1.4 Hipóteses Atuariais do Plano de Benefícios Previdenciários nº 002 (Plano BD) e

Seus Fundamentos...................................................................................................11 4.1.5 Parecer Atuarial (Plano BD)......................................................................................13 4.1.6 Informações Complementares.................................................................................21

4.2 PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA (PCD)........................................................................22

4.2.1 Gestão de Participantes e Pensionistas....................................................................22 4.2.2 Despesas Previdenciais.............................................................................................23 4.2.3 Receitas Previdenciais..............................................................................................23 4.2.4 Principais impactos ou afetações sofridos pelo plano de benefícios no exercício...23 4.2.5 Hipóteses atuariais do plano de benefícios e seus fundamentos............................24 4.2.6 Parecer Atuarial (Plano CD)......................................................................................24

5. GESTÃO DE INVESTIMENTOS......................................................................................................27

5.1 GESTÃO DE INVESTIMENTOS DOS PLANOS – CONSOLIDADO............................................27

5.2 INVESTIMENTOS DO PLANO BD..........................................................................................29

5.3 INVESTIMENTOS DO PLANO CD...........................................................................................33

5.4 INVESTIMENTOS DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (PGA)....................................35

6. GESTÃO ADMINISTRATIVA.........................................................................................................37

7. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS...................................................................................................41

7.1 BALANÇO PATRIMONIAL – CONSOLIDADO.........................................................................41

7.2 BALANÇO PATRIMONIAL - PLANO BD.................................................................................42

7.3 BALANÇO PATRIMONIAL - PLANO CD.................................................................................42

7.4 BALANÇO PATRIMONIAL - PLANO GESTÃO ADMINISTRATIVA..........................................43

7.5 DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO (DAL) – PLANO BD..................................................43

7.6 DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO (DAL) – PLANO CD..................................................44

7.7 DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL (DMPS) – CONSOLIDADO.....44

7.8 DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO (DMAL) - PLANO BD.......................45

7.9 DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO (DMAL) - PLANO CD.......................45

7.10 DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (DPGA) – CONSOLIDADA..46

7.11 DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS (DPT) - PLANO BD.....................................47

7.12 DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS (DPT) - PLANO CD.....................................47

8. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.........................................................48

8.1 CONTEXTO OPERACIONAL...................................................................................................48

8.1.1 Planos de Benefícios Administrados...........................................................................48 8.1.2 Contribuições dos Planos de Benefícios......................................................................48 8.1.3 Quadro de participantes.............................................................................................49 8.1.4 Rentabilidade..............................................................................................................49

8.2 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS.......................................................................................50

8.2.1 Regime de Competência.............................................................................................50 8.2.2 Gestão Previdencial.....................................................................................................50 8.2.3 Gestão Administrativa.................................................................................................50 8.2.4 Fluxo de Investimentos...............................................................................................51 8.2.5 Custeio Administrativo................................................................................................51 8.2.6 Segregação entre os Planos........................................................................................51 8.2.7 Provisão para Ações Judiciais......................................................................................51 8.2.8 Tributações: Imposto de Renda, Contribuição Social, Contribuições e Taxas.............52 8.2.9 Ativo Permanente.......................................................................................................52

8.3 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS.........................................................52

8.3.1 Balanço Patrimonial....................................................................................................52 8.3.2 Demonstração do Ativo Líquido – DAL........................................................................56 8.3.3 Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS.........................................56 8.3.4 Demonstração da Mutação do Ativo Líquido -DMAL..................................................56 8.3.5 Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – DPGA.......................................56 8.3.6 Demonstração das Provisões Técnicas – DPT..............................................................56 8.3.7 Consolidação das Demonstrações Contábeis..............................................................56

8.4 DISPONÍVEL..........................................................................................................................56

8.5 GESTÃO PREVIDENCIAL........................................................................................................57

8.5.1 Realizável (ativo).........................................................................................................57 8.5.2 Exigível Operacional....................................................................................................58 8.5.3 Exigível Contigencial....................................................................................................58

8.6 GESTÃO ADMINISTRATIVA..................................................................................................59

8.6.1 Realizável.....................................................................................................................59

8.6.2 Permanente.................................................................................................................59 8.6.3 Exigível Operacional....................................................................................................59 8.6.4 Exigível Contingencial..................................................................................................60

8.7 GESTÃO DE INVESTIMENTOS – ATIVO E PASSIVO...............................................................60

8.7.1 Fundos de Investimentos............................................................................................60 8.7.2 Títulos que compõem a Carteira dos Fundos de Investimentos.................................65 8.7.3 Gestão em Carteira Própria.........................................................................................66 8.7.4 Fundos de renda Variável............................................................................................66 8.7.5 Fundos Estruturados...................................................................................................67 8.7.6 Operações com Participantes......................................................................................67 8.7.7 Composição das Carteiras dos Fundos de Investimentos por Plano...........................68

8.8 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DOS PLANOS.......................................................................78

8.8.1 Provisões Matemáticas...............................................................................................79

8.9 SUPERÁVIT TÉCNICO ACUMULADO.....................................................................................79

8.10 FUNDOS..............................................................................................................................80

8.11 ASPECTOS TRIBUTÁRIOS....................................................................................................81

8.11.1 Imposto de Renda (IR)...............................................................................................81 8.11.2 Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para a Seguridade Social (CSLL).......................................................................................................81 8.11.3 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)......................................................81 8.11.4 Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar (TAFIC)...................82

8.12 ATIVO CONTINGENCIAL.....................................................................................................82

8.13 FATO RELEVANTE...............................................................................................................83

8.13.1 Destinação do Superávit do Plano BD.......................................................................83 8.13.2 Detalhamento da Conta Outras Exigibilidades..........................................................83 8.13.3 Leilão da Eletrobras Distribuição Alagoas (Patrocinadora).......................................83 8.13.4 Indicação do Diretor Responsável pela Contabilidade..............................................84

9. PARECERES..................................................................................................................................85

9.1 PARECER DOS AUDITORES EXTERNOS.................................................................................85

9.2 PARECER DO CONSELHO FISCAL..........................................................................................88

9.3 MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO.................................................................89

2018 – FACEAL – RELATÓRIO ANUAL DE INFORMAÇÕES 5

APRESENTAÇÃO

O presente Relatório Anual de Informações (RAI) busca apresentar, em síntese, a gestão desta Entidade. O objetivo é levar aos participantes, bem como aos beneficiários dos planos previdenciários, informações sobre os principais números e realizações da Fundação em 2018, assim como os acontecimentos mais relevantes. Concretiza-se, da melhor forma, a transparência da gestão dos recursos dos planos administrados pela FACEAL.

No RAI aqui apresentado, você encontrará informações sobre a gestão dos planos previdenciais (PBD e PCD) e administrativo (PGA), com destaque para os balanços patrimoniais, demonstrações financeiras e atuariais, notas explicativas, composição e resultados dos investimentos, rentabilidades alcançadas e políticas de investimentos adotadas em cada plano. No caso específico do Plano BD, são também abordados aspectos atinentes ao superávit e às hipóteses atuarias. Quanto ao Plano de Gestão Administrativa, apresenta-se o que há de mais relevante quanto à evolução e representatividade das despesas que se fizeram necessárias à administração dos planos previdenciais. Apresenta-se, também, o relatório dos Auditores Independentes, Pareceres do Atuário e do Conselho Fiscal, e Manifestação do Conselho Deliberativo.

No site da FACEAL todos podem acessar a versão completa deste Relatório através do link HTTP://www.faceal.com.br/faceal/auxiliar/rai-2018.


MENSAGEM DA DIRETORIA

O ano de 2018 foi bastante desafiador para as Entidades Fechadas de Previdência

Complementar. A greve dos caminhoneiros no Brasil, a explosão da volatilidade dos ativos externos em fevereiro, a forte queda das ações globais nos últimos trimestres do ano, além de uma eleição presidencial incerta no Brasil trouxeram um enorme desafio. E tudo isso ocorreu em um pano de fundo de CDI abaixo de 7% na média do ano. Não foi fácil.

A FACEAL não conseguiu atingir as metas anuais estabelecidas para os planos BD e CD, mas há que se registrar que, com o resultado da rentabilidade apurada no mês de dezembro/2018, para o Plano CD e período de 01/01/2009 a 31/12/2018, as rentabilidades com base em 100% do CDI e taxa Selic foram, respectivamente, 163,80% e 165,05%, com a meta do Plano CD em 184,84%. Nesse mesmo período, a rentabilidade obtida no Plano CD foi de 183,01%, ou seja, 99,01% da meta para o período. A FACEAL está cumprindo sua missão. Neste ano, verificou-se um fato de grande relevância e que vem colaborar para o aperfeiçoamento das práticas de governança da Entidade: o recebimento, pela FACEAL, do atestado de adesão ao Código de Autorregulação em Governança de Investimentos da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), do Sindicato Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Sindapp) e do Instituto de Certificação Institucional dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS). A boa governança, além de nos proteger, serve de bússola para o futuro que queremos construir.

O ano de 2018 chegou ao fim com a realização do leilão de privatização do nosso Patrocinador, a Companhia Energética de Alagoas, realizado no dia 28 de dezembro; o processo de privatização foi encerrado no dia 18 de março d 2019. A nova administração implementará planos com vistas a reduzir seus custos, inclusive no que diz respeito à redução do número de colaboradores, com reflexos diretos sobre a receita para custeio da nossa Fundação. Diante deste cenário, temos diante de nós grandes desafios. Precisamos reduzir nossas despesas e aumentar as rentabilidades dos nossos Planos Previdenciários. Com todos esses desafios, continuaremos firmes na nossa missão.

A Diretoria


1. GESTÃO E GOVERNANÇA CORPORATIVA Conselho Deliberativo

TITULAR SUPLENTE INÍCIO

MANDATO TÉRMINO

MANDATO

Carlos Eduardo Costa Lima Alexandre Gonçalves de Oliveira (Afastado)

2016 2020

Edson Silva de Lima Ylmara Cristina Vasconcelos Torres

2016 2020

Patrícia Reis Branco Moraes

Gustavo Chaves de Melo Costa 2018 2022

Josenal Pereira Fragoso Nisvy Laila Leite Costa Caldas 2016 2020

Ailton José dos Santos Oliveira

João Rocha de Souza Leão 2018 2022

Robson Sarmento da Silva Roberval Cassiano Silva 2018 2022

Conselho Fiscal

TITULAR SUPLENTE INÍCIO

MANDATO TÉRMINO

MANDATO

Eronildes Almeida Marinho

Geraldo Dias de Araújo 2016 2020

Eduardo da Silva Ari Lins Pedrosa 2018 2022

José Alex Tenório da Costa Bruno Bezerra Pimentel 2016 2020

Ivan de Melo Silva Rodrigo de Siqueira Campos Araújo

2018 2022

Diretoria Executiva

TITULAR CARGO INÍCIO

MANDATO TÉRMINO

MANDATO

Leonardo Ferraz Gominho Diretor Presidente 2018 2022

José Cândido da Silva Filho

Diretor Administrativo-Financeiro

2016 2020

Ricardo César de Araújo Melo

Diretor de Seguridade 2018 2022

Comitê de Investimento

TITULAR CARGO

José Cândido da Silva Filho Coordenador

Leonardo Ferraz Gominho Membro

Micheline Galvão Cavalcanti Membro

Gildásio Souza de Jesus Júnior Membro

Ricardo César de Araújo Lessa Membro


Comitê de Ética

TITULAR CARGO

Alex Fernandes de Almeida Silva Coordenador

Flávia dos Santos Aragão Jesus Membro

Dyanne Kelly Carneiro de Albuquerque Maranhão

Membro

Dayse Alves Freire Guedes Membro

José Ribeiro Sobrinho Membro

2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Missão

Administrar planos de benefícios previdenciários com competência e segurança, para a satisfação dos participantes ativos, participantes assistidos e patrocinadoras. Visão

Alcançar é alcançar e manter a excelência em gestão organizacional, sendo reconhecida como referência na

administração de planos de benefícios previdenciários. Princípios norteadores

• Buscar sempre a satisfação dos participantes ativos e assistidos;

• Atuar com ética e transparência;

• Manter relações produtivas como os patrocinadores;

• Fomentar a capacitação continuada dos colaboradores;

• Exercitar a responsabilidade social e a cultura sustentável.

3. PRINCIPAIS DESTAQUES 1º Trimestre - FUNDAÇÃO INVESTE EM RENDA VARIÁVEL

Em janeiro de 2018, após autorização do Comitê de Investimento, a Faceal mudou sua estratégia e ampliou de 0,21% para 4,72% o percentual de investimento do Plano CD, no segmento de renda variável, visando alcançar melhores resultados. - BENEFÍCIOS DA FACEAL ATRAIRAM NOVOS PARTICIPANTES

Vinte e um novos participantes se juntaram à Faceal durante os meses de janeiro e fevereiro de 2018. Profissionais recém-chegados à Patrocinadora Companhia Energética de Alagoas foram atraídos pelos benefícios e vantagens que todos os participantes têm, sendo o principal deles, o aporte de 100% do valor correspondente ao que os participantes aportam na Fundação. - ESFORÇOS VISARAM A DISTRIBUIÇÃO DO SUPERÁVIT DO PLANO BD

A Faceal concentrou seus esforços em dois processos administrativos que tramitam em paralelo na direção da distribuição do superávit do Plano BD: um que trata da aprovação da alteração do Regulamento do Plano, para deixar mais explicita a forma como será a utilização da


reserva especial oriunda do superávit; e outro que diz respeito à autorização pela Eletrobras Holding, Ministério de Minas e Energia, Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, e Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST), acerca da utilização da reserva especial na forma de benefício temporário para participantes e assistidos, e na reversão de valores para o patrocinador. 2º Trimestre - GREVE DOS CAMINHONEIROS AFETOU A RENTABILIODADE DOS INVESTIMENTOS

A Faceal, assim como a grande maioria das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, também foi afetada pela crise causada pela greve dos caminhoneiros, que paralisou o país durante dez dias do mês de maio. Os impactos negativos foram tão grandes que maio de 2018 foi considerado o pior mês dos últimos 14 anos para a Faceal. Para se ter uma ideia dos estragos causados pela greve, em janeiro/2018 apenas 10% das entidades não haviam superado suas metas; em maio, esse percentual subiu para 92%. Porém, mesmo diante dos números negativos e da volatilidade do mercado financeiro, a Faceal não mediu esforços para tentar recuperar a rentabilidade dos investimentos. - PARTICIPAÇÃO DE TODOS OS MEMBROS DO CONSELHO DELIBERATIVO ENRIQUECE DECISÕES

Conselho Deliberativo da Faceal evoluiu a tal ponto que, atualmente, não há distinções entre conselheiros indicados pelo Patrocinador ou eleitos pelos participantes, nem mesmo entre titulares e suplentes. Durante as reuniões todos participam ativamente das discussões e emitem opiniões de igual pra igual, embora apenas os conselheiros titulares tenham direito ao voto, conforme legislação. Todos os membros do Conselho são certificados pelo mercado de investimentos e estão habilitados para desenvolver a função. 3º Trimestre - FUNDAÇÃO ADERIU AO CÓDIGO DE AUTORREGULAÇÃO EM GOVERNANÇA DE INVESTIMENTOS

No dia 04 de julho, a Faceal recebeu da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), do Sindicato Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Sindapp) e do Instituto de Certificação Institucional dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS), o Atestado de Adesão ao Código de Autorregulação em Investimentos dessas entidades. Esse Código consiste no estabelecimento de princípios e regras que devem ser observados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC’s) que a ele aderem, e tem como objetivo colaborar com o aperfeiçoamento das práticas de governança de investimentos, mitigar a percepção de riscos existentes e contribuir para o desenvolvimento sustentável da Previdência Complementar Fechada do país, favorecendo, sobretudo, os participantes, beneficiários e patrocinadores. - ALTERAÇÃO NO REGULAMENTO DO PLANO BD É APROVADA

A alteração regulamentar foi concretizada por meio da Portaria Previc nº 871 publicada no Diário Oficial da União, em 20.09.2018. Com isso, o Regulamento do Plano passou a apresentar um detalhamento da utilização da reserva especial oriunda do superávit.


4º Trimestre - ELEIÇÃO DA FACEAL FOI CONCLUÍDA EM SEGUNDA VOTAÇÃO

As eleições da Faceal foram realizadas no dia 31 de outubro e ocorreram dentro da normalidade. Com 794 participantes votantes, o que representou um percentual de 46,16%, o quórum mínimo para a segunda votação foi atingido e os candidatos a conselheiros deliberativos titulares Robson Sarmento e Ailton Oliveira e o candidato a conselheiro fiscal titular Eduardo Silva, e seus respectivos suplentes, foram eleitos. - FUNDAÇÃO DEU POSSE A NOVOS DIRETORES E CONSELHEIROS

No dia 3 de dezembro, tomaram posse novos diretores e membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Cesar de Araújo Melo encerrou suas atividades à frente da Presidência da Fundação e assumiu a Diretoria de Seguridade, substituindo Paulo Japiassú. Leonardo Ferraz Gominho, que vinha assessorando a Diretoria-Executiva e é membro do Comitê de Investimento, assumiu a Presidência. José Cândido da Silva Filho permaneceu à frente da Diretoria Administrativo-Financeira. Além deles, também tomaram posse os novos conselheiros deliberativo e fiscal, tanto os eleitos pelos participantes quanto os indicados pelo patrocinador. - O PATROCINADOR COMPANHIA ENERGÉTICA DE ALGOAS É PRIVATIZADA

No dia 28 de dezembro de 2018 ocorreu o leilão de privatização da Companhia Energética de Alagoas, devendo a Equatorial Energia assumir o controle e administração da empresa no primeiro semestre de 2019.

4. PLANOS PREVIDENCIÁRIOS

4.1 PLANO DE BENEFÍCIO DEFINIDO (PBD)

O Plano de Benefícios Previdenciários nº 02 (Plano BD), inscrito na Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC com CNPB nº 19960022-11, foi instituído na modalidade benefício definido.

Este Plano iniciou seu funcionamento em maio/1977. Porém, desde junho/2008, está fechado a novas adesões, em processo de extinção. A inclusão de novos dependentes por assistidos está condicionada ao pagamento de joia atuarial.

O Plano é superavitário, o que tornou possível a suspensão das contribuições normais puras desde a Demonstração Atuarial de 2014. Com isso, o correspondente à sobrecarga administrativa contida nas contribuições normais de participantes ativos e assistidos, bem como dos pensionistas, passou a ser custeado pelo retorno dos investimentos.

Essa situação superavitária também permitiu a constituição de fundos previdenciais em favor dos participantes, assistidos e patrocinador, para a revisão do Plano. A Fundação vem executando as etapas legais previstas em legislação aplicável com vistas à destinação e utilização dessa reserva especial (superávit), referente aos anos 2009, 2010 e 2011.

4.1.1 Gestão de Participantes e Pensionistas

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, este Plano contava com as seguintes quantidades de participantes:


Participantes Ativos

Participantes Assistidos

Participantes Autopatrocinados

Pensionistas TOTAL

2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017

14 15 282 290 1 1 200 198 497 504

4.1.2 Despesas Previdenciais

Descrição 2018 (R$) 2017 (R$)

Aposentadorias p/Tempo Contribuição 4.065.870,17 4.073.269,74

Aposentadoria p/Idade 100.523,88 97.864,38

Aposentadorias p/Especial 2.544.000,15 2.513.360,19

Aposentadoria p/Invalidez 1.043.247,98 1.021.645,73

Pensões 1.880.550,39 1.767.204,04

Provisões 834.635,97 765.522,42

Restituição de Contribuições p/Afastamento 0,0 0,0

Reversão de Contribuições Previdenciais 0,0 0,0

TOTAL 10.468.828,54 10.238.866,50

4.1.3 Receitas Previdenciais

Descrição 2018 2017

Contribuições Patronal CEAL 0,0 0,0

Serviço Passado 0,0 0,0

Contribuição de Participantes Ativos 0,0 0,0

Contribuição dos Assistidos 0,0 0,0

Contribuições em Atraso contratadas 0,0 0,0

Cobertura de Débitos da Revisão de Benefícios 0,0 0,0

Compensação de Benefícios Pagos a Maior 0,0 0,0

TOTAL 0,0 0,0

4.1.4 Hipóteses Atuariais do Plano de Benefícios Previdenciários nº 002 (Plano BD) e Seus Fundamentos Hipótese: Taxa Real Anual de Juros

A Taxa Real de Juros Anual está sendo substituída para o limite mínimo de 4,19% ao ano (limite estabelecido pela Portaria Nº 363 de 26/04/2018, por ter sido verificada a viabilidade de seu alcance, através do Estudo de Adequação da Taxa Real de Juros Anual, elaborado em com a posição do exercício de 2017, pela Consultoria ADITUS).

Com relação às demais hipóteses atuariais do Plano de Benefícios, estudadas ao longo do ano de 2017 através do JM/1761/2017, realizado em função da adequação das hipóteses atuariais adotadas no encerramento do exercício de 2017, com prazo de validade de 3 (três) anos contados a partir de sua realização, foram analisadas novamente ao longo do exercício de 2018, buscando acompanhar e prever os movimentos de sua tendência futura, tomando por base os dados históricos solicitados a FACEAL ao longo do exercício de 2018, das quais indicou-se a manutenção


das demais hipóteses atuariais adotadas na avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2017 para fins da elaboração da avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2018, considerando que o resultado dos estudos complementares realizados ao longo do ano de 2018 estão correlacionados com as indicações apresentadas e tendências observadas no encerramento do exercício de 2017, sem que fossem observados desvios significativos que pudessem indicar a viabilidade para alteração dessas hipóteses atuariais na avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2018. Hipótese: Projeção de Crescimento Real de Salário (Anual)

Considerando os estudos apresentados na JM/1761/2017, de 14/09/2017, com prazo de validade de 3 (três) anos, contado da sua realização, e a reanálise retratada na JM/2092/2018, de 29/10/2018, e seu anexo (Relatório de Adequação de Hipóteses Atuariais do Plano de Benefícios Previdenciários nº 02 da FACEAL - CNPB: 1996.0022-11), na avaliação atuarial foi mantida manutenção do crescimento real de salário de 2,43% ao ano, em média.

Hipótese: Fator de Determinação do valor real ao longo do tempo dos salários

Como na avaliação atuarial se trabalha com o Salário Real de Benefício, que é a média, devidamente atualizada, dos últimos Salários Reais de Contribuição, e já está embutido nessa média o Fator de Determinação do valor real ao longo do tempo dos salários, na avaliação atuarial não se adotou essa hipótese. Hipótese: Fator de Determinação do valor real ao longo do tempo dos Benefícios da Entidade

Na avaliação atuarial foi mantida a adoção do Fator de Determinação do valor real ao longo do tempo dos Benefícios do Plano nulo, para imunizar os resultados da avaliação atuarial dos efeitos de qualquer que seja a inflação anual ao longo dos anos futuros de existência do Plano. Hipótese: Rotatividade (Saída sem direito a benefício)

Considerando os estudos apresentados na JM/1761/2017, de 14/09/2017, com prazo de validade de 3 (três) anos, contados da sua realização, e a reanálise retratada na JM/2092/2018, de 29/10/2018, e seu anexo (Relatório de Adequação de Hipóteses Atuariais do Plano de Benefícios Previdenciários nº 02 da FACEAL - CNPB: 1996.0022-11), e como o Plano está fechado a novas adesões desde 03/06/2008, na avaliação atuarial entendeu-se como não aplicável a adoção da hipótese Rotatividade. Hipótese: Tábua de Mortalidade Geral

Com base nos estudos apresentados na JM/1761/2017, de 14/09/2017, com prazo de validade de 3 (três) anos, contados da sua realização, e a reanálise, conforme a JM/2092/2018, de 29/10/2018, e seu anexo (Relatório de Adequação de Hipóteses Atuariais do Plano de Benefícios Previdenciários nº 02 da FACEAL - CNPB: 1996.0022-11), na avaliação atuarial foi mantida a Tábua de Mortalidade Geral “qx da AT-2000 (segregada por sexo) suavizada em 10%”, para projetar a mortalidade dos participantes aposentados sem ser por invalidez e dos pensionistas. Hipótese: Tábua de Mortalidade de Inválidos

Considerando que a mortalidade de inválidos seja algo mais forte que a dos não inválidos,

foi mantida a Tábua de Mortalidade de Inválidos xq

ix

q =da AT-83 (segregada por sexo) suavizada

em 10%”, por ser uma Tábua de Mortalidade da mesma família da AT-2000 (segregada por sexo)


suavizada em 10%, só que com um nível de mortalidade algo mais elevado, além de ter sido aceita no estudo de aderência de tábuas de mortalidade, envolvendo a experiência observada na mortalidade de participantes aposentados por invalidez, apresentado através do JM/1552/2017 de 15/08/2017, com reanálise conforme a JM/2092/2018, de 29/10/2018. Hipótese: Tábua de Entrada em Invalidez

Foi apresentado, através do JM/1552/2017, de 15/08/2017, e mantido para 2018, conforme reanálise disposta na JM/2092/2018, de 29/10/2018, o estudo de aderência de tábuas de entrada em invalidez, que indicou a manutenção da Tábua de Entrada em Invalidez LIGHT (FORTE), destacando ser necessário o acompanhamento permanente dos novos casos de entrada em benefício de aposentadoria por invalidez para, quando necessário, ajustar essa hipótese biométrica. Hipótese: Composição de Família de Pensionistas

Com a aprovação do Regulamento do Plano, contemplando o pagamento de joia por inclusão de novos dependentes beneficiários, aplicável a todos os assistidos, adotou-se, a partir da avaliação atuarial de 2016, a família efetiva para os Benefícios de Aposentadorias e Pensões por Morte já concedidos. Portanto, somente os Benefícios a Conceder aos Participantes Não Assistidos foram avaliados pela Composição de Família correspondente à Experiência FACEAL atualizada em 2017, conforme estudo apresentado através do JM/1553/2017, de 15/08/2017, com reanálise conforme a JM/2092/2018, de 29/10/2018, sendo mantida em 2018, estando a próxima atualização prevista para ser adotada na avaliação de 2020 (já que, pela legislação vigente, esta hipótese pode ser revista a cada três anos). Hipótese: Indexador do Plano

O indexador do Plano é o que está estabelecido em Regulamento para reajustar os benefícios de prestação continuada, correspondendo a um nível oficial de inflação, calculado pelo IBGE, que expressa a perda do poder aquisitivo dos trabalhadores. Hipótese: Entrada em Aposentadoria

Na Avaliação Atuarial, observado o reduzido quantitativo de participantes não assistidos ainda existentes (15 participantes não assistidos), manteve-se considerando como se todos esses participantes não assistidos, ao completarem 55 anos de idade, já preencham todas as demais condições exigidas para a concessão do benefício pleno de aposentadoria por tempo de serviço/contribuição, o que dá maior segurança aos resultados obtidos na Avaliação Atuarial. 4.1.5 Parecer Atuarial (Plano BD)

Este Parecer Atuarial tem como objetivo apresentar os resultados da Avaliação Atuarial de encerramento do exercício de 2018 do Parecer Atuarial do Plano de Benefícios Previdenciários Nº 02 da FACEAL (CNPB 1996.0022-11), dimensionando o valor de suas Provisões Matemáticas Reavaliadas, de seus Fundos Previdenciais e de outros compromissos do Plano de Benefícios, considerando hipóteses, regimes financeiros e métodos de financiamento em conformidade com a legislação vigente e com as boas práticas previstas na literatura atuarial, para que se possa definir o Plano de Custeio do Plano, permitindo um planejamento de longo prazo adequado por parte de seus administradores para quitação das suas obrigações futuras de natureza Previdencial, em conformidade com a legislação vigente e com as definições estabelecidas no Regulamento do Plano em vigor.


4.1.5.1 Informações Gerais sobre o Plano O Plano BD é um Plano do tipo de Benefício Definido e fechado a novas adesões de

participantes, administrado pela FACEAL e Patrocinado pela CEAL e o pela própria FACEAL de forma solidária. 4.1.5.2 Hipóteses Atuariais e Métodos de Financiamento Hipóteses Atuariais

A análise das hipóteses atuariais foi realizada considerando que a avaliação atuarial é feita com base em hipóteses atuariais adequadas às características do Plano de Benefícios, da sua massa de Participantes, Assistidos e Beneficiários, ao ambiente econômico e à legislação, bem como à atividade desenvolvida pelo Patrocinador, sabendo que as hipóteses atuariais devem refletir expectativas de longo prazo, pois se destinam a prever os compromissos futuros até o encerramento do Plano de Benefícios e que o Atuário deve certificar-se de que as hipóteses selecionadas são adequadas. Para o encerramento do exercício de 2018, a análise das hipóteses atuariais considerou o estabelecido na legislação vigente, que define orientações e procedimentos a serem adotados pelas EFPC na realização ou na manutenção dos estudos técnicos já existentes.

Neste contexto, a Consultoria Financeira ADITUS realizou um novo Estudo Técnico de

Adequação de Hipótese para a Taxa Real de Juros, estruturado com base na Resolução CGPC nº

18/2006 e na Instrução PREVIC nº 23/2015, apresentando argumentos devidamente

fundamentados, e que serviu de base para que a FACEAL indicasse a taxa real de juros para o

exercício de 2018. Para as demais Hipóteses Atuariais adotadas no Plano, foram mantidos os

estudos técnicos realizados para o encerramento de 2017, que possuem validade de 3 anos

contados a partir daquela data, sendo então adotadas as seguintes Hipóteses Atuariais:

Hipótese Valor Taxa Real de Juros 4,19% ao ano Crescimento Real de Salário 2,43% ao ano

Fator de Capacidade dos Salários 100% Fator de Capacidade dos Benefícios 100% Indexador do Plano INPC do IBGE Tábua de Mortalidade Geral qxda AT-2000 (segregada por sexo) suavizada

10% Tábua de Mortalidade de Inválidos qx

i = qx da AT-83 (segregada por sexo) suavizada 10%

Tábua de Entrada em Invalidez Light Forte Rotatividade Nula Composição de Família – Benef. a Conceder Família Média do Plano Composição de Família – Benef. Concedidos Família Efetiva Entrada em Aposentadoria Ao preencher as carências regulamentares

A única hipótese atuarial que teve alteração do exercício de 2017 para o exercício de 2018

foi a Hipótese da Taxa Real de Juros, que passou de 4,38% ao ano para 4,19% ao ano em 31/12/2018, conforme decisão da Diretoria Executiva e do Conselho Deliberativo da Entidade, subsidiados pelo ofício JM/2092/2018, que apresentou o Relatório dos Estudos de Adequação e


Convergência da Taxa Real de Juros, com base nas Taxas Internas de Retorno da Carteira apontadas pelos Estudos realizados pela Consultoria Financeira Aditus. A referida alteração da hipótese da Taxa Real de Juros representou um impacto de mais R$ 8.533.103,54 nas Provisões Matemáticas do Plano em 31/12/2018. Método de Financiamento

Considerando tratar-se de um Plano de Benefício Definido e fechado a novas adesões de participantes, está sendo adotado o Regime Financeiro de Capitalização na versão Agregado no financiamento do conjunto de Benefícios cobertos pelo Plano. 4.1.5.3 Variação das Provisões Matemáticas no exercício encerrado em relação ao exercício anterior

A composição do Passivo Atuarial (Provisões Matemáticas) deste Plano, do final do ano de 2017 para o final do ano 2018, considerando a evolução das suas principais grandezas, é a seguinte:

Referência 31/12/2017 31/12/2018 Variação Provisão de Benefícios Concedidos 128.313.118,93 134.301.804,4

8 4,67%

Provisão de Benefícios a Conceder 4.311.264,74 3.249.259,48 -24,63% Provisão Matemática a Constituir - Serviço Passado (*1)

- - - Provisões Matemáticas (Passivo Atuarial) 132.624.383,67 137.551.063,9

6 3,71%

(valores em R$)

As Provisões Matemáticas avaliadas no encerramento de 2018, utilizando-se as hipóteses

aprovadas para avaliação atuarial de 31/12/2018 e a base cadastral de 31/08/2018 (cujos valores monetários foram projetados para 31/12/2018 no valor pico com previsão de reajuste para a data da Avaliação Atuarial), não sofreram variação global significativa em comparação com os valores avaliados em 31/12/2017, evoluindo assim de forma consistente, considerando apenas a evolução cadastral, atualização dos valores monetários atrelados pela inflação do INPC do IBGE. 4.1.5.4 Perfil da Massa de Participantes e Assistidos do Plano de Benefícios

Os valores apresentados a seguir são nominais e se referem à base cadastral de 31/08/2018, sendo que, para fins da avaliação atuarial de encerramento do exercício de 2018, os valores foram ajustados para que pudessem refletir a posição de 31/12/2018.

Participantes Ativos

Referência Valor

Quantidade Total 15

Idade Média (anos) 51,80 Salário Real de Benefício Médio Mensal (R$)

R$ 4.604,13 Folha Anual do Salário Real de Benefício (R$)

R$ 767.796,71

Há um participante não assistido optante pelo Instituto de Autopatrocínio e nenhum em Benefício Proporcional Diferido – BPD.


Participantes Assistidos

Referência Valor

Aposentados por Benefício Programado

- Quantidade 204

- Idade Média (anos) 76,09

- Benefício Médio Mensal (R$) R$ 2.767,97

Aposentados por Benefício Não Programado

- Quantidade 79


- Benefício Médio Mensal (R$) R$ 1.101,31

Beneficiários

- Quantidade 176


- Benefício Médio Mensal (R$) R$ 897,01

4.1.5.5 Qualidade da Base Cadastral Utilizada e Dados Contábeis Utilizados

Com relação aos valores registrados como Provisões Matemáticas de Benefícios Concedidos e a Conceder, Provisão Matemática a Constituir e Resultado Técnico Acumulado, atestamos que os mesmos foram avaliados pela Jessé Montello, utilizando os dados contábeis e cadastrais que nos foram enviados pela FACEAL, sendo que os dados cadastrais foram objeto de análise de consistência e de comparação com os dados cadastrais do exercício anterior, a qual submetemos à referida Entidade para os ajustes necessários e posterior validação, tendo sido, tão somente após tal validação, utilizados na elaboração da Avaliação Atuarial de encerramento do exercício de 2018, refletida nesta Parecer Atuarial. 4.1.5.6 Resultados Apurados

A situação financeiro-atuarial do Plano BD, avaliada pelo regime/método de financiamento atuarial Agregado e com as mesmas hipóteses atuariais adotadas na avaliação atuarial do exercício anterior, com exceção à adoção da Taxa Real de Juros de 4,19% ao ano, apresentou um Superávit Técnico Acumulado de R$ 97.919.783,30, equivalente a 41,58% do Patrimônio de Cobertura do Plano, então existente, e equivalente a 71,19% das Provisões Matemáticas reavaliadas na posição de 31/12/2018. Uma parcela deste Superávit Técnico Acumulado foi contabilizada na Reserva de Contingência no valor de R$ 26.918.743,22, a fim de garantir a quitação dos compromissos cobertos pelo Plano ao longo dos anos futuros de sua existência, em face de eventos futuros e incertos, nos termos da legislação em vigor, e o restante contabilizado como Reserva Especial no valor de R$ 71.001.040,08, passível de ser destinado de forma voluntária ao longo do exercício de 2019, conforme demonstrado a seguir pelo layout do Plano de Contas previsto em legislação:


Os valores contábeis encaminhados para processamento da avaliação atuarial de

encerramento do exercício de 2018 não sofreram análise pela Jessé Montello e a responsabilidade por sua veracidade é integralmente da Entidade. 4.1.5.7 Variação das Provisões Matemáticas

A composição do Passivo Atuarial (Provisões Matemáticas) deste Plano do final do ano de 2017 para o final do ano 2018, considerando a evolução das suas principais grandezas, é a seguinte:

CODIGO TITULO VALORES - (R$)

2.3.1.0.00.00.00 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DO PLANO (*) 235.470.847,26

2.3.1.1.00.00.00 PROVISÕES MATEMATICAS 137.551.063,96

2.3.1.1.01.00.00 Benefícios Concedidos 134.301.804,48

2.3.1.1.01.01.00 Contribuição Definida 0,00

2.3.1.1.01.02.00 Benefícios Definido Estruturado em Regime de Capitalização 134.301.804,48

2.3.1.1.01.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados - Assistidos 89.722.692,65

2.3.1.1.01.02.02 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados - Assistidos 44.579.111,83

2.3.1.1.02.00.00 Benefícios a Conceder 3.249.259,48

2.3.1.1.02.01.00 Contribuição Definida 0,00

2.3.1.1.02.02.00 Benefícios Definido Estruturado em Regime de Capitalização Programado 3.046.121,13

2.3.1.1.02.02.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Programados 3.046.121,13

2.3.1.1.02.02.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00

2.3.1.1.02.02.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00

2.3.1.1.02.03.00 Benefícios Definido Estruturado em Regime de Capitalização Não Programado 203.138,35

2.3.1.1.02.03.01 Valor Atual dos Benefícios Futuros Não Programados 203.138,35

2.3.1.1.02.03.02 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Patrocinadores 0,00

2.3.1.1.02.03.03 (-) Valor Atual das Contribuições Futuras dos Participantes 0,00

2.3.1.1.02.04.00 Benefícios Definido Estruturado em Regime de Repart de Cap de Cobertura 0,00

2.3.1.1.02.05.00 Benefícios Definido Estruturado em Regime de Repartição Simples 0,00

2.3.1.1.03.00.00 Provisões Matemáticas a Constituir 0,00

2.3.1.1.03.01.00 (-) Serviço Passado 0,00

2.3.1.1.03.01.01 (-) Patrocinadores (ES) 0,00

2.3.1.1.03.01.02 (-) Participantes 0,00

2.3.1.1.03.02.00 (-) Déficit Equacionado 0,00

2.3.1.1.03.03.00 (+/-) Por Ajustes das Contribuições Extraordinárias 0,00

2.3.1.2.00.00.00 EQUILÍBRIO TÉCNICO 97.919.783,30

2.3.1.2.01.00.00 Resultados Realizados 97.919.783,30

2.3.1.2.01.01.00 Superávit Técnico Acumulado 97.919.783,30

2.3.1.2.01.01.01 Reserva de Contingência 26.918.743,22

2.3.1.2.01.01.02 Reserva Especial para Revisão de Plano 71.001.040,08

2.3.1.2.01.02.00 (-) Déficit Técnico Acumulado 0,00

2.3.1.2.02.00.00 Resultados a Realizar 0,00

2.3.2.0.00.00.00 FUNDOS PREVIDENCIAIS 36.611.262,09

2.3.2.1.02.00.00 Revisão de Plano 36.611.262,09

2.3.2.1.02.01.00 Redução de Contribuição – Patrocinadores 15.078.325,19

2.3.2.1.02.02.00 Redução de Contribuição – Paticipantes 605.912,35

2.3.2.1.02.03.00 Redução de Contribuição – Assistidos 20.927.024,55


Referência 31/12/2017 31/12/2018 Variação Provisão de Benefícios Concedidos 128.313.118,93 134.301.804,4

8 4,67%

Provisão de Benefícios a Conceder 4.311.264,74 3.249.259,48 -24,63% Provisão Matemática a Constituir - Serviço Passado (*1)

- - -

Provisões Matemáticas (Passivo Atuarial) 132.624.383,67 137.551.063,96

3,71% (valores em R$)

As Provisões Matemáticas avaliadas no encerramento de 2018, utilizando-se as hipóteses

aprovadas para avaliação atuarial de 31/12/2018 e a base cadastral de 31/08/2018 (cujos valores monetários foram projetados para 31/12/2018 no valor pico com previsão de reajuste para a data da Avaliação Atuarial), não sofreram variação global significativa em comparação com os valores avaliados em 31/12/2017, evoluindo assim de forma consistente, considerando apenas a evolução cadastral, atualização dos valores monetários atrelados pela inflação do INPC do IBGE. 4.1.5.8 Natureza do Resultado

O Plano encontra-se com resultado superavitário no encerramento do exercício de 2018 no valor de R$ 97.919.783,30, devido a ganhos atuariais e financeiros ocorridos nos últimos exercícios.

Considerando que a Taxa Real de Juros de 4,19% ao ano, apresentada no Estudo de Adequação da Taxa Real de Juros Anual, apresentou sustentabilidade ao longo do tempo, e considerando que as demais hipóteses atuariais estão ajustadas às expectativas relativas aos anos remanescentes de existência do Plano de Benefícios Previdenciários Nº 02 da FACEAL, o Superávit Técnico Acumulado, apurado ao final do exercício de 2018, é de natureza estrutural, sendo possível, então, a destinação dos valores contabilizados no Fundo Previdencial de Revisão de Plano para melhoria de benefícios de ativos e assistidos, e para reversão de valores ao Patrocinador, atendendo às condições da legislação aplicável. Este Superávit Técnico Acumulado, nos termos da legislação vigente, foi contabilizado em parte como Reserva de Contingência, cujo objetivo é o de dar cobertura de ocorrerem desvios desfavoráveis no Plano ao longo dos anos futuros de sua existência, apurada conforme segue:

Apuração da Reserva de Contingência Valor a) Provisões Matemáticas de Benefício Definido R$ 137.551.063,96 b) Duration do Passivo 9,57 c) Percentual da Reserva de Contingência = Mínimo {25%;(10+b)%}

19,57% d) Superávit Técnico R$ 97.919.783,30 e) Reserva de Contingência Mínimo (d ; c x a) R$ 26.918.743,22

Após a apuração da Reserva de Contingência, o saldo remanescente do Superávit foi

contabilizado como Reserva Especial para Revisão de Plano no valor de R$ 71.001.040,08. Registramos, em atendimento ao § 4º do Art. 30º da Resolução CNPC nº 29, de

13/04/2018, por meio do Estudo Técnico para Verificação da Aderência e Adequação da Taxa Real de Juros Atuarial do Plano BD, realizado por Consultor Financeiro da EFPC, que foi verificada a capacidade financeira do Plano de carregar a posição alocada em títulos públicos federais indexados à inflação marcados na curva, até os seus respectivos vencimentos, tendo como princípio básico a satisfação simultaneamente das condições de solvência e liquidez intertemporal do Plano.

Por meio do programa Venturo disponibilizado pela Portaria PREVIC nº 86, de 01/02/2019, foi calculado o ajuste de precificação correspondente à diferença entre o valor dos títulos públicos


federais atrelados a índice de preços classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento, considerando a taxa de juros real anual utilizada nesta avaliação atuarial, e o valor contábil desses títulos, de forma a se apurar o equilíbrio técnico ajustado. Em 31/12/2018 o ajuste de precificação corresponde a R$ 13.044.726,84. 4.1.5.9 Variação do Resultado

O Plano permanece superavitário no encerramento do exercício de 2018. A redução do superávit corresponde principalmente à elevação do Patrimônio de Cobertura do Plano abaixo da meta atuarial de rentabilidade no exercício de 2018 e à elevação das Provisões Matemáticas em função da adoção da Taxa Real de Juros de 4,19%, considerando paralelamente que não houve variação significativa na inflação apurada no período pelo INPC do IBGE, indexador do Plano, conforme podemos observar a seguir:

Referência 31/12/2017 31/12/2018 Variação Superávit / Déficit Técnico Acumulado (R$)

100.240.943,56

97.919.783,30

-2,32% Reserva de Contingência (R$) 26.127.003,58 26.918.743,2

2 3,03%

Reserva Especial para Revisão de Plano (R$)

74.113.939,98 71.001.040,08

-4,20% (em R$)

4.1.5.10 Plano de Custeio Plano de Custeio

Face à situação atuarial do Plano ter alcançado um nível superavitário, que, nos termos da legislação aplicável, permitiu a redução total das contribuições dos Participantes (inclusive os Assistidos) e do Patrocinador destinadas ao custeio dos benefícios do Plano, o custo total desses benefícios é nulo desde a avaliação Atuarial de encerramento do exercício de 2014, não estabelecendo assim um Plano de Custeio a vigorar para o exercício de 2019, conforme a seguir: Patrocinadora

Não aplicável. Participantes Ativos

Não aplicável. Participantes Assistidos

Não aplicável. Contribuição para Joia

As joias dos participantes ativos serão determinadas atuarialmente em face da idade, remuneração, tempo de serviço prestado a patrocinador e tempo de vinculação à previdência oficial. Custos para o exercício seguinte em relação ao anterior

A aplicação da metodologia de cálculo atuarial estabelecida para o Plano, utilizando as hipóteses atuariais apresentadas neste Parecer Atuarial e o cadastro de participantes fornecido pela FACEAL, resultou no custo total nulo, conforme descrito a seguir:


REFERÊNCIA CUSTO TIPO DE BENEFÍCIO Ano Anterior Ano Atual APOSENTADORIAS - -

INVALIDEZ / AUXÍLIO DOENÇA

- - PENSÃO POR MORTE - -

SUB-TOTAL (1) - - SUPLEMENTAR - -

ADMINISTRAÇÃO - - SUB-TOTAL (2) - - TOTAL (1)+(2) - -

Desde outubro de 2011, por Deliberação do Conselho Deliberativo da FACEAL, amparado

em Parecer Atuarial de Viabilidade, face à Situação Atuarial do Plano e com base em constituição dos Fundos Previdenciais correspondentes (Patrocinador / Participantes Ativos / Assistidos), foi estabelecida a redução total das Contribuições Normais “Puras” (ou seja, sem a sobrecarga destinada ao custeio das despesas administrativas), condicionada a manutenção dessa redução total à existência de recursos suficientes nos referidos Fundos Previdenciais, sendo mantida tão somente o correspondente à sobrecarga administrativa contida nas Contribuições Normais de Participante/Assistido e do Patrocinador (custeada pelo retorno dos investimentos). 4.1.5.11 Principais Riscos Atuariais

Os riscos atuariais do Plano decorrentes da não realização das hipóteses adotadas na avaliação frente à realidade observada referem-se, principalmente, à rentabilidade dos investimentos e à sobrevivência da massa de participantes, uma vez que o Plano está estruturado na modalidade de benefícios definidos. De todo modo, todas as hipóteses atuariais envolvidas no cálculo atuarial e apresentadas neste tópico, se não realizadas, geram riscos para o Plano. Além dos riscos decorrentes da não realização das hipóteses atuariais conforme projetado, as EFPC estão sujeitas principalmente aos riscos de liquidez (descasamento de ativos x passivos), operacionais e de manutenção de cadastro, que podem impactar de forma mais acentuada os modelos matemáticos utilizados nos cálculos e projeções atuariais, os quais devem ser constantemente analisados no âmbito da EFPC. 4.1.5.12 Despesas Administrativas

As despesas com a administração do Plano serão custeadas pela taxa administrativa cobrada de participantes nas operações de empréstimos, pela rentabilidade apurada pelo retorno dos investimentos da carteira de investimentos do Plano que ultrapasse a meta atuarial de rentabilidade e pelo Saldo do Fundo Administrativo contabilizado para o Plano. Considerando que no ano de 2018 a rentabilidade apurada pelo retorno dos investimentos se situou no patamar inferior à meta atuarial de rentabilidade e que a projeção dos estudos financeiros não conduzem à apuração de uma rentabilidade superior à atual taxa real de juros adotada na avaliação atuarial de 4,19% ao ano (limite mínimo estabelecido pela legislação para o encerramento de 2018), este fato conduz à necessidade de reanalisar as fontes de custeio administrativas, tomando por alternativa realizar novamente uma projeção da rentabilidade da carteira a partir do encerramento de 2018 e, caso necessário, solicitar ao órgão regulador trabalhar com a taxa real de juros abaixo do limite estabelecido para que o Plano possa reverter rentabilidade para custear as despesas administrativas.


4.1.5.13 Fato Relevante Destacamos ainda que, como Fato Relevante da avaliação atuarial de encerramento do

exercício de 2018, no dia 28/12/2018 o Patrocinador Estatal do Plano foi privatizado por meio do leilão de Edital N.º 2/2018-PPI/PND e, sabendo que ainda há saldo remanescente constituído nos Fundos Previdenciais para destinação dos resultados superavitários apurados, conforme disposto na legislação vigente à época, considerando a proporção contributiva entre participantes, assistidos e patrocinador, bem como respeitando os normativos inerentes ao segmento de EFPC, com ênfase às questões específicas direcionadas para patrocinadores estatais, este processo deverá ser analisado junto ao Órgão Regulador para que a operacionalização da continuidade da destinação do resultado possa ser realizada. 4.1.6 Informações complementares (Plano BD) 4.1.6.1 Alterações do Regulamento do Plano

Em 14 de setembro de 2018, por meio da Portaria Nº 871, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar aprovou as alterações propostas para o Regulamento do Plano de Benefício Previdenciário nº 02, que haviam sido determinadas por meio do Ofício Nº 2568-2016-CGAT-DITEC-PREVIC, de 23/08/2016. 4.1.6.2 Os principais impactos ou afetações sofridos pelo plano de benefícios no exercício

O correspondente à sobrecarga das despesas administrativas do Plano contida nas Contribuições Normais de Participante/Assistido e do Patrocinador continua sendo custeado pelo retorno dos investimentos. 4.1.6.3 Superávit Técnico, respectivas causas e destinação de reserva especial

O Superávit Técnico Acumulado de R$ 97.919.783,30 corresponde a 41,58% do Patrimônio de Cobertura do Plano, então existente, e equivale a 71,19% das Provisões Matemáticas reavaliadas na posição de 31/12/2018.

O impacto provocado pela migração, em setembro/2008, de participantes do Plano de Benefícios Previdenciários Nº 02 da Faceal (Plano BD) para o Plano de Contribuição Definida Nº 001 fez com que o Superávit Técnico Acumulado tivesse um crescimento expressivo e continuasse em escala ascendente, diante dos ganhos atuariais e financeiros ocorridos nos últimos exercícios. Isso tornou possível que, além da formação da reserva de contingência nos termos da legislação aplicável, também fosse constituída uma reserva especial para revisão do plano de benefícios com o excedente da constituição da reserva de contingência.

A situação superavitária do Plano BD vem se mantendo ao longo do tempo, o que possibilitou a constituição de fundos previdenciais em favor dos participantes, assistidos e patrocinador, para a revisão do Plano. A Entidade executou as etapas legais previstas na legislação, no que diz respeito à destinação e utilização da reserva especial (superávit), conforme segue:

Em setembro/2010 - Redução Parcial das Contribuições “Normais Puras” dos participantes /assistidos e da Contribuição Extraordinária Patronal (serviço passado) então existente. O desconto nas contribuições concedido aos participantes/assistidos e ao Patrocinador passou a ser custeado por Fundos Previdenciais.

Em outubro/2011 - Redução Integral das Contribuições Normais “Puras” dos participantes /assistidos e a Contrapartida Proporcional ao Patrocinador sobre a Contribuição Extraordinária (serviço passado) então existente. Ficou sendo mantida a contribuição administrativa. O desconto


nas contribuições concedido aos participantes/assistidos e ao Patrocinador continuou a ser custeado por Fundos Previdenciais.

Em maio/2012 – A cobertura das despesas administrativas deixou de ser cobrada diretamente dos participantes, assistidos e do patrocinador e passou a ser financiada pelo resultado dos investimentos. As Contribuições Normais “Puras” dos participantes/assistidos e a Contrapartida Proporcional do Patrocinador sobre a Contribuição Extraordinária (serviço passado) então existente continuaram a ser custeadas por Fundos Previdenciais.

Em abril/2015 – Foram suspensas definitivamente as Contribuições Normais “Puras” do Patrocinador, Participantes Ativos e Assistidos, deixando de ser custeadas pelos Fundos Previdenciais. A cobertura das despesas administrativas dos participantes, assistidos e do patrocinador e continuou sendo financiada pelo resultado dos investimentos.

Em dezembro/2017 – Destinação aos Fundos Previdenciais, já existentes, do saldo calculado do valor da reserva especial para revisão de plano apurado no encerramento do exercício de 2014, atualizado no decorrer de três exercícios consecutivos, quais sejam: 2015, 2016 e 2017.

Em agosto/2018 - O Conselho Deliberativo deliberou por aprovar o pagamento da Reserva Especial para a revisão do Plano constituída em Fundos Previdenciais em favor dos participantes, assistidos e patrocinador, contabilizados no Plano de Benefícios Previdenciários nº 02 da Faceal, CNPB 1996.022-11, relativa aos anos de 2009, 2010 e 2011, na seguinte forma: para os assistidos, pagamento de benefício temporário a ser realizado em parcela única; para os participantes, inclusive autopatrocinados e optantes pelo BPD, pagamento único por ocasião da concessão da suplementação de aposentadoria pelo Plano; e, para o patrocinador, reversão de contribuições em 36 (trinta e seis) prestações mensais e consecutivas, após autorização aprovação pela PREVIC, em conformidade com o Regulamento do Plano. Após decorridos esses fatos, no dia 28/12/2018 o Patrocinador Estatal foi privatizado por meio do leilão de Edital N.º 2/2018-PPI/PND. Com isso, a FACEAL decidiu por consultar o órgão competente sobre tratamento a ser dado em relação a utilização da reserva especial oriunda do superávit, para a melhoria de benefícios para participantes e assistidos e reversão de valores ao patrocinador fiscalizador, considerando essa nova realidade.

4.2 PLANO DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA (CD) O Plano de Contribuição Definida nº 001 (Plano CD), inscrito na Superintendência Nacional

de Previdência Complementar - PREVIC com CNPB nº 20080009-74, foi instituído na modalidade contribuição definida. Aberto a adesões em junho/2008, iniciou seu funcionamento em setembro daquele ano.

Pela natureza do Plano (contribuição definida), não há registro ao longo do tempo de superávit ou déficit atuarial, ou qualquer resultado acumulado.

A cada mês, a rentabilidade, com base na variação do valor das cotas, é repassada às contas desse Plano, conforme estabelecido no artigo 35 do seu Regulamento.

4.2.1 Gestão de Participantes e Pensionistas

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, este Plano contava com as seguintes quantidades de participantes:


Ativos Assistidos Autopatrocinados TOTAL

2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017

1228 1.132 253 251 10 9 1.491 1.392

Dentro do quadro de assistidos, cinco pessoas estão na condição de beneficiários de

pecúlio e que optaram por receber de forma parcelada. 4.2.2 Despesas Previdenciais


Aposentadorias p/Tempo Contribuição 13.128.355,12 13.218.982,50

Aposentadoria por Invalidez 533.570,26 526.300,16

Pecúlio parcelado 131.758,06 47.679,98

Pecúlio em parcela única 951.558,48 1.206.215,42

Resgates 762.109,62 4.252.728,98

Portabilidade 233.949,13 170.302,97

TOTAL 15.741.300,67 19.422.210,01 (R$)

4.2.3 Receitas Previdenciais


Contribuições Patronal 6.331.899,82 6.437.232,59

Contribuição de Participantes Ativos 7.119.319,74 6.828.925,59

Contribuição dos Assistidos 137.937.,07 137.929,79

Contribuições em Atraso contratadas 21.085,58 967,58

Contribuições em Autopatrocinados 95.234,43 102.222,03

TOTAL 13.705.476,64 13.507.277,58 (R$)

4.2.4 Principais impactos ou afetações sofridos pelo plano de benefícios no exercício

A Demonstração Atuarial do exercício 2018 apresentou alteração no custeio do Plano, em relação à contribuição normal e à contribuição para os benefícios de risco de participantes/patrocinador, a partir de janeiro/2019, conforme segue:

Patrocinador e Participantes com idade inferior a 55 anos: • 85% - parcela do benefício programado. • 0% - parcela do benefício de risco. • 15% - parcela do custeio administrativo.

Patrocinador e Participantes com idade igual ou superior a 55 anos e inferior a 60 anos e 3 meses: • 85% - parcela do benefício programado. • 15% - parcela do custeio administrativo.

Contribuição do Patrocinador para participantes com idade igual ou superior a 60 anos e 3 meses: • 15% - parcela do custeio administrativo.


Contribuição do Participante com idade igual ou superior a 60 anos e 3 meses: • 85% - parcela do benefício programado. • 15% - parcela do custeio administrativo. 4.2.5 Hipóteses atuariais do plano de benefícios e seus fundamentos Hipótese: Indexador do Plano

Pela natureza do Plano de Contribuição Definida da FACEAL, a rentabilidade expressa pela variação do Valor das Cotas é o índice que atualiza monetariamente os compromissos do Plano. 4.2.6 Parecer Atuarial (Plano CD) 4.2.6.1 Custos para o exercício seguinte em relação ao anterior

A aplicação da metodologia de cálculo atuarial estabelecida para o Plano de Contribuição Definida (CD) Nº 001 da FACEAL, utilizando as hipóteses atuariais apresentadas nestas Demonstrações Atuariais (D.A.) e o cadastro de participantes fornecido pela FACEAL, resultou no custo total de 16,76%, conforme a seguir descrito:

REFERÊNCIA CUSTO (%)

TIPO DE BENEFÍCIO Ano Anterior Ano Atual

APOSENTADORIAS 12,41% 14,25%

PECÚLIO POR MORTE / INVALIDEZ (*1) 0,24% -

SUB-TOTAL (1) 12,65% 14,25%

SUPLEMENTAR -% -%

CUSTO ADMINISTRATIVO (*2) 2,23% 2,51%

SUB-TOTAL (2) 2,23% 2,51%

TOTAL (1)+(2) 14,88% 16,76% *1: Está sendo implementado, a partir da vigência do Plano de Custeio do ano de 2019, um desconto integral nas contribuições de risco realizadas pelos participantes ativos e pela patrocinadora, pelo período de 12 meses, conforme aprovado pelo Conselho Deliberativo (ATA da 368º Reunião), tomando por base os resultados dos estudos apresentados pelo JM/2093/2018. *2: Equivalente a 15% da Contribuição Normal do Patrocinador e dos Participantes, e aos Assistidos será cobrado 1% do valor da renda de pagamento continuado para a cobertura das despesas administrativas (sendo que, à parte, também para custeio das despesas administrativas, serão descontados 0,084%, ao final de cada mês, do saldo existente na Provisão Matemática Programada de Benefícios a Conceder, incluindo Subconta Participante e Subconta Patrocinador, dos participantes em BPD ou em situação de perda total de remuneração).

NOTA: Na avaliação Atuarial de 2018, a idade média dos participantes ativos é de 43 anos.

O custo total reavaliado de 16,76% será custeado, a partir de janeiro de 2019, pelas

alíquotas descritas abaixo, dentro dos parâmetros definidos no Regulamento do Plano Contribuição Definida (CD) Nº 001 da FACEAL, que mantém as alíquotas vigentes tanto para os participantes como para o Patrocinador, correspondendo a:


Contribuições Normais Em %

Referência Ano Anterior Ano Atual

Contribuição Normal Média dos Ativos (alíquotas variáveis) (*1)

7,44% 8,38%

Contribuição Normal da Patrocinadora (*1) 7,44% 8,38%

Sub-Total 14,88% 16,76%

Contribuição Suplementar -% -%

Total Contribuições (Patrocinadoras + Participantes Ativos):

14,88% 16,76%

Contribuições Normais dos Assistidos: (*2)

Aposentados Assistidos 1% 1%

Pensionistas Assistidos -% -% *1: Inclui a contribuição destinada ao custeio administrativo correspondente a 15% da Contribuição Normal do Participante Não Assistido (Ativo) e do Patrocinador (sendo que, à parte, também para custeio das despesas administrativas, serão descontados 0,084%, ao final de cada mês, do saldo existente na Provisão Matemática Programada de Benefícios a Conceder, incluindo Subconta Participante e Subconta Patrocinador, dos participantes em BPD ou em situação de perda total de remuneração). *2: A ser destinada integralmente para custear as despesas administrativas.

NOTA: No numeral 3) do item 4.2.6.3. encontra-se o Plano de Custeio vigente, que continuará em vigor em 2019.

4.2.6.2 Variação das Provisões Matemáticas no exercício encerrado em relação ao exercício anterior

A variação do Passivo Atuarial (Provisões Matemáticas) deste Plano, do final do ano de 2017 para o final do ano 2018, é a seguinte:

(va)

(valores em R$) 4.2.6.3 Principais riscos atuariais

Pela natureza do Plano ser de Contribuição Definida, não há registro de Superávit Técnico Acumulado ou Déficit Técnico Acumulado.

Em relação aos Benefícios de Risco, seus custos estão sendo avaliados pelo Regime de Repartição Simples, com base na Teoria Coletiva do Risco, levando em consideração a existência de Saldo no Fundo Coletivo de Benefícios de Risco (a Conceder), que vem se mostrando suficiente, conforme demonstra sua evolução: em 31/12/2017, o saldo era de R$ 5.790.993,61, e em 31/12/2018, foi de R$ 6.255.329,98. Com base nos resultados dos estudos apresentados pelo JM/2093/2018, foi aprovado o desconto integral das Contribuições de Risco dos Participantes Ativos e do Patrocinador pelo período de 12 meses a contar do início de vigência do Plano de Custeio de 2019 (01/01/2019), tendo em vista que nas avaliações realizadas, considerando que

Referência 31/12/2017 31/12/2018 Variação Provisão de Benefícios Concedidos 120.557.996,99 113.374.066,

45 -5,96%

Provisão de Benefícios a Conceder 208.982.391,47 229.507.523,19

9,82% Provisão Matemática a Constituir - Serviço Passado (*1)

- - - Provisões Matemáticas (Passivo Atuarial)

329.540.388,46 342.881.589,64

4,05%


anualmente os custos dos benefícios de Pecúlio por Invalidez Total e Permanente e do Pecúlio por Morte do Participante (Ativo) são sempre reavaliados pelo Regime de Repartição Simples, aplicando-se a Teoria Coletiva do Risco sobre a distribuição dos sinistros ao longo dos 5 últimos exercícios, foi verificada viabilidade para aplicação de um desconto integral nas contribuições de risco realizadas pelos Participantes Ativos e pela Patrocinadora pelo período máximo de 12 meses, considerando que este desconto consumirá por si só do Fundo de Risco o montante de aproximadamente R$ 328.088,72 e que ao final do período de 12 meses este estudo deverá ser realizado novamente para que se possa verificar a viabilidade de sua continuidade, analisando se as projeções realizadas estão condizentes com o que fora efetivado no período, tendo em vista a evolução do saldo do Fundo de Risco e o novo capital de risco a ser avaliado com a nova base cadastral correspondente.

O Plano de Custeio Vigente destinado a dar cobertura aos Benefícios do Plano Contribuição Definida (CD) Nº 001, que vigorará a partir de janeiro de 2019, é basicamente o seguinte: Contribuição Normal Mensal (denominada “Básica Mensal”) do Participante (Não Assistido):

• R% de 3% da parcela do Salário Real de Contribuição não excedente a 10 URF (*1); e • R% de 15% da parcela do Salário Real de Contribuição excedente a 10 URF (*1). R% é um percentual definido no Art. 31 do Regulamento. (*1): URF é a Unidade Referência FACEAL, cujo valor é igual a R$ 402,06, a ser reajustada no mês base do reajuste anual do respectivo Patrocinador, pelo INPC do IBGE.

A Contribuição Normal do Participante Não Assistido (*2) tem as seguintes destinações: • 15,00% do seu valor destina-se à cobertura das despesas administrativas; • O restante (85,00%) destina-se à cobertura da Aposentadoria Programada.

(*2) Para os participantes em BPD ou em situação de perda total da remuneração, será descontado 0,084%, ao final de cada mês, do saldo existente na Provisão Matemática Programada de Benefícios a Conceder, incluindo Subconta Participante e Subconta Patrocinador.

Contribuição Normal Facultativa do Participante (Não Assistido): Corresponde à contribuição mensal ou esporádica, de caráter voluntário, feita com o objetivo de aumentar a cobertura relativa aos benefícios programados deste Plano.

Contribuição Normal Mensal (denominada “Básica Mensal”) do Patrocinador: Corresponde a um valor igual ao da Contribuição Normal Mensal do Participante Não Assistido apresentada na alínea “a” deste item (4.2.6.3), com as mesmas destinações apresentadas neste item (4.2.6.3).

NOTA: Para os enquadrados no § 2º do Artigo 31 do Plano CD Nº 001 da FACEAL, c%=0% (zero por cento), já que não haverá tal contrapartida paritária contributiva do Patrocinador.

Contribuição dos Assistidos: contribuição mensal continuada, de caráter obrigatório, a ser realizada pelos assistidos, no correspondente a 1% do valor do benefício recebido do Plano sob a forma de Renda Mensal, cuja destinação é o custeio das despesas administrativas.

A rentabilidade repassada às contas desse Plano tem por base a variação do valor das cotas, que no ano de 2018 apresentou variação nominal de 5,51%, apurada conforme estabelecido no artigo 35 do Regulamento de Benefícios do Plano Contribuição Definida (CD) Nº 001 da FACEAL.

4.2.6.4 Qualidade da Base Cadastral Utilizada

Os dados cadastrais que nos foram enviados pela FACEAL, foram objeto de análise de consistência e de comparação com os dados cadastrais do exercício anterior, a qual submetemos à


referida Entidade Fechada de Previdência Complementar para os ajustes necessários e posterior validação, tendo sido, tão somente após tal validação, utilizados na elaboração da avaliação atuarial do exercício de 2018, refletida nesta D.A.. 4.2.6.5 Variação do Resultado no exercício encerrado, apontando as causas mais prováveis

Pela natureza do Plano Contribuição Definida (CD) Nº 001 ser do tipo Contribuição Definida, o mesmo não registra, ao longo do tempo, superávit ou déficit atuarial. 4.2.6.6 Natureza conjuntural ou estrutural do Resultado Acumulado

Pela natureza do Plano Contribuição Definida (CD) Nº 001 ser do tipo Contribuição Definida, o mesmo não registra, ao longo do tempo, superávit ou déficit atuarial, ou qualquer resultado acumulado. 4.2.6.7 Adequação dos métodos de financiamento aplicados no caso do regime financeiro de capitalização

Considerando tratar-se de Benefícios de Risco a Conceder, pagos na forma de Pecúlio, por Morte do Participante Ativo e por Incapacidade Laborativa, tais benefícios estão sendo adequadamente financiados pelo regime de Repartição Simples, com base em custo obtido aplicando-se a Teoria Coletiva do Risco a partir da distribuição dos sinistros de morte em atividade e de entrada em invalidez (total e permanente) ocorridos nos últimos 5 (cinco) anos. Quanto aos demais benefícios, por serem concedidos na modalidade de Contribuição Definida, estão sendo financiados pelo regime financeiro de Capitalização Individual.

5. GESTÃO DE INVESTIMENTOS

5.1 INVESTIMENTOS DOS PLANOS - CONSOLIDADO

FACEAL

ATIVOS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS

INVESTIMENTOS

Dezembro 2018

31/12/2018

Dezembro 2017

31/12/2017

ATIVOS BD CD PGA Total BD CD PGA Total

R$ mil R$ mil

R$ mil

R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil R$ mil

1.1. PATRIMÔNIO DOS INVESTIMENTOS 282.353 347.099 5.040 634.492 276.228 333.848 4.275 614.351

1.1. TESOURARIA 2 688 0 686 2 246 0 244

Caixa/Despesa/Provisão 2 688 0 686 2 246 0 244

1.1. TÍTULOS PÚBLICOS 273.782 276.787 4.957 555.526 262.298 277.063 3.728 543.089

LFT - Letra Financeira do Tesouro 98.969 181.072 4.174 284.215 102.905 170.537 3.249 276.691

LTN - Letra do Tesouro Nacional - 207 - 207 24.820 24.820

NTN-B - Notas do Tesouro Nacional série B 134.077 45.237 - 179.314 152.756 49.736 202.492

NTN-C - Notas do Tesouro Nacional série C - - - - - - - -

NTN-F - Notas do Tesouro Nacional série F - 1.030 - 1.030 1 1

NTN-F - Notas do Tesouro Nacional série I - 13 - 13

(LTN/NTN-B) - Operações compromissadas 40.736 49.228 784 90.748 6.637 31.969 479 39.085

1.2. TÍTULOS PRIVADOS - CRÉDITO PRIVADO 1.093 34.655 83 35.831 10.434 36.988 547 47.969

CDB - Certificado de Depósito Bancário - 501 - 501 1 425 6 432

NC - Nota Comercial - - - - - - - -

CRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários - 2.749 - 2.749 - 2.978 - 2.978

DPGE - Depósito a Prazo com Garantia Especial - 118 - 118 - 16.578 - 16.578


FIDC - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios - 454 - 454 - 178 - 178

Ativos no Exterior - 302 - 302 4.985 4.985

LC - Letra de Câmbio - - - - 0 0

L C I - Letra de Crédito Imobiliário 42 42 32

LF - Letra Financeira - 4.871 - 4.871 4.911 9.779 264 14.954

NP - Nota Promissória - 566 - 566 558 558

Debêntures - 12.856 - 12.856 5.374 725 270 6.368

Operações a Termo - 55 - 55 361 361

Swap 0 5 - 5 7 7

Opções - - - - 0 0

Opções de Renda Fixa 889 0 67 957 68 2 3

Opções de Renda Variável - - - - 3 Prêmio de Opções 203 15 219 - 39 - 3 - 2

Cotas de Fundo - - - - - - - -

Fundo de Índice - 340 - 340 - 7 - 7

Futuro de Bolsa - 4 - 4 - 0 - 0

Futuro de Cupom de Inflação - 0 - 0 - 0 - 0

Futuro de Cupom de Moeda - 14 - 14 - 0 - 0

Futuro de Juros - 1 -

1 - 2 - 2

Futuro de Moedas - 13 - 13 119 14 6 140

Cotas de Fundo Renda Variável 7.498 7.498 357

Cotas de Fundo Renda Fixa - 4.268 - 4.268 - - - -

1.3. RENDA VÁRIÁVEL 4.317 14.634 - 18.952 - 419 - 419

Ações 4.317 14.634 - 18.952 419 419

1.4. ESTRUTURADOS - 4.678 - 4.678 - 4.413 - 4.413

Cotas de Fundo Estruturado - 4.678 - 4.678 4.413 4.413

1.5. OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 3.163 15.656 - 18.820 3.494 15.211 - 18.705

Operações com Participantes 3.163 15.656 - 18.820 3.494 15.211 18.705

Nota I - A Renda Fixa expressa todos os ativos contidos dentro dos fundos exclusivos e não exclusivos. Nota II - (Operações com Participantes) conta 1.2.3.7.01.01.00.00 - Empréstimos a Participantes. Nota III - Valores a Pagar referem-se a aplicações realizadas com ordens de pagamento em D + 1, quando financeiramente concretizará a operação. Nota IV - Valores a Receber são inerentes a ordens de Resgates de Títulos e/ou papeis que têm sua liquidação efetivada em D + 1.

COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DOS INVESTIMENTOS SEGUNDO A PARTICIPAÇÃO POR SEGMENTO

Investimentos dos Planos - Consolidado

Dezembro - 2018 Dezembro - 2017

Posição Participação Posição Participação

R$ mil % R$ mil %

PATRIMÔNIO DOS INVESTIMENTOS 634.492 100% 614.351 100%

Renda Fixa 584.242 92,08% 579.497 94,33%

Renda Variável 26.450 4,17% 712 0,12%

Invest. no Exterior 302 0,05% 5.183 0,84%

Estruturado 4.678 0,74% 10.255 1,67%

Empréstimo aos Participantes* 18.820 2,97% 18.705 3,04% (*) Operações com Participantes - conta 1.2.3.7.01.01.00.00 - Empréstimos a Participantes

DESENQUADRAMENTO DO PLANO DE BENEFÍCIOS OU INOBSERVÂNCIA ÀS DIRETRIZES ESTABELECIDAS NA RESOLUÇÃO CMN Nº 4661, DE 25/05/2018

Não houve registro de desenquadramento dos planos de benefícios ou inobservância às diretrizes estabelecidas pela resolução CMN Nº 4.661/2018.


Despesas com as Carteiras de Investimentos Consolidada (R$)

2018

2017

Descrição 1.376.693,41 100% 1.330.593,04 100%

Gestão Administração própria 115.430,36 8,38% 103.715,03 7,79%

Custo Administrativo dos Empréstimos 46.187,41 3,35% 42.869,96 3,22%

Tx. Bancárias 7.984,03 0,58% 1.464,78 0,11%

Consultoria de Investimentos 61.258,92 4,45% 59.380,29 4,46%

Gestão Administração Terceirizada 1.261.263,05 91,62% 1.226.878,01 92,21%

Auditoria 45.290,99 3,29% 47.338,92 3,56%

Brokerage - 0,00% 26.456,73 1,99%

Cartório 398,31 0,03% 23,10 0,00%

Outras Despesas Administrativas 3.899,75 0,28% 2.228,28 0,17%

Performance FEE - Manual 156.341,69 11,36% 58.797,02 4,42%

Taxa ANBID 19.848,06 1,44% 21.314,74 1,60%

Taxa CETIP 147.272,66 10,70% 136.446,68 10,25%

Taxa CVM 109.135,27 7,93% 114.776,78 8,63%

Taxa de Administração 652.711,04 47,41% 696.720,91 52,36%

Taxa de Custódia 112.210,61 8,15% 108.364,00 8,14%

Taxa SELIC 14.154,67 1,03% 14.410,85 1,08%

5.2 INVESTIMENTOS DO PLANO BD COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DOS INVESTIMENTOS SEGUNDO A PARTICIPAÇÃO POR SEGMENTO

Investimentos do Plano de Benefícios - BD

DEZEMBRO 2018 DEZEMBRO 2017

SEGMENTOS Posição Participação (%) Posição Participação (%)

282.458 100% 276.227 100%

Renda Fixa 274.873 97,31% 272.733 98,74%

Renda Variável 4.317 1,53% - -

Investimento no Exterior - - - -

Estruturado - - - -

Empréstimo aos Participantes 3.268 1,16% 3.494 1,26%

COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DOS INVESTIMENTOS SOB GESTÃO ADMINISTRADA

Investimentos dos Planos de Benefícios – PBD (R$)

2018 2017

Descrição 282.457 100% 276.228 100%

Gestão Administração própria 3.268 1,17% 3.494 1,26%

Faceal - Fundação Ceal de Assist. Social e Prev. 3.268 100,00% 3.494 100%

Gestão Administração Terceirizada 279.189 98,83% 272.734 98,74%

Fator Administradora de Recursos FAR DTVM 274.872 98,45% 272.663 100%

Caixa Econômica Federal DTVM - - 71 0,03%

Finacap Investimentos 4.317 1,55% - -


Investimentos dos Planos de Benefícios – PBD (R$ mil)

2018 2017

Investimento com gestão terceirizada 279.189 100% 272.733 100%

Renda Fixa 274.872 98,45% 272.733 100,00%

Fundo Caixa FIC Giro Empresas RF Ref DI - 0,00% 71 0,03%

Fundo Fator Ponta Verde FI Renda Fixa 66.532 23,83% 73.712 27,02%

Fundo Jatiúca PBD FI Renda Fixa 208.340 74,62% 198.950 72,95%

RendaVariável 4.317 1,55% - 0,00%

Fundo FINACAP Mauritsstad FIA 4.317 1,55% - 0,00%

TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS / CRÉDITOS PRIVADOS E DEPÓSITOS

Atendendo às disposições estabelecidas no art. 8 da Resolução CGPC n.º 4, de 30 de janeiro de 2002, alterada pela Resolução CGPC n.º 22, de 25 de setembro de 2006, os Títulos e Valores Mobiliários mantidos pela FACEAL são demonstrados a seguir (valores em R$):

Data Operação

Título Curva Data

Vencimento Qtd

Taxa Operação

Fundo Valor Atual

Curva >> Mercado

Taxa PU Valor Curva Taxa PU Valor Resultado

29/06/11 NTN-B

2020-08-15 15/08/20 1.900 6,52 FATOR JATIUCA PBD RF 6,52 3.201,09 6.082.079,15 3,04 3.369,52 ↑ 6.402.084,73 320.005,58

07/06/13 NTN-B


13/06/13 NTN-B


13/06/13 NTN-B


14/06/13 NTN-B


26/02/14 NTN-B


18/12/14 NTN-B

2023-05-15 15/05/23 800 6,27 FATOR JATIUCA PBD RF 6,27 3.151,36 2.521.091,31 4,23 3.397,97 ↑ 2.718.374,98 197.283,68

10/03/15 NTN-B


10/03/15 NTN-B


10/03/15 NTN-B


10/03/15 NTN-B


27/07/15 NTN-B

2030-08-15 15/08/30 2.677 6,54 FATOR JATIUCA PBD RF 6,54 3.097,01 8.290.691,43 4,76 3.568,07 ↑ 9.551.712,17 1.261.020,73

06/08/15 NTN-B


01/09/15 NTN-B


01/09/15 NTN-B


02/09/15 NTN-B


02/09/15 NTN-B


03/09/15 NTN-B


03/10/18 NTN-B


03/10/18 NTN-B


03/10/18 NTN-B


Total na

Curva: 134.090.495,21

Total a Mercado:

143.638.314,41 9.547.819,21


Fundos e Carteiras

Nota do Tesouro Pu de Pu 31/12/2018 31/12/2017

Nacional Aquisição Financeiro (MtM) (HtM) Valor do Ajuste (MtM) (HtM)

Valor do Ajuste

série B Quant

. Taxa Emissão Vencimento

31/12/2018 31/12/2018

Index Valor

Contábil Valor

Ajustado Precificação Valor

Contábil

Valor Ajustad

o Precificaçã

o

NTN-B 445 7,35 15/01/201

4 15/05/2019 3.200,75 3.166,06 IPCA 1.409 11.424 15 1.340 1.390 50

NTN-B 100 7,03 10/02/201

0 15/08/2050 4.210,55 2.830,58 IPCA - - - 272 394 122

NTN-B 480 7,03 10/02/201

0 15/08/2050 4.210,55 2.830,58 IPCA 1.359 2.021 662 -

-

-

NTN-B 590 6,62 10/02/201

0 15/08/2050 4.210,55 2.979,92 IPCA 1.758 2.484 726 1.690 2.327 637

NTN-B 605 6,43 14/01/201

5 15/05/2055 4.230,30 3.001,36 IPCA 1.816 2.559 744 1.746 2.391 644

NTN-B 615 6,42 10/02/201

0 15/08/2050 4.210,55 3.058,35 IPCA 1.881 2.589 709 1.809 2.426 617

NTN-B 800 6,27 15/01/201

4 15/05/2023 3.402,38 3.151,24 IPCA 2.521 2.722 201 2.421 2.631 210

NTN-B 845 7 10/02/201

0 15/08/2040 4.022,07 2.890,52 IPCA 2.442 3.399 956 2.345 3.208 863

NTN-B 890 6,39 10/02/201

0 15/08/2040 4.022,07 3.091,90 IPCA 2.752 3.580 828 2.645 3.379 734

NTN-B 1.000 6,51 10/02/201

0 15/08/2030 3.842,32 3.028,25 IPCA 3.028 3.842 814 2.980 3.570 591

NTN-B 1.000 7,46 15/01/201

4 15/05/2019 3.200,75 3.164,87 IPCA 3.766 4.488 722 3.006 3.123 117

NTN-B 1.200 6,37 10/02/201

0 15/08/2030 3.739,65 3.198,27 IPCA 4.275 4.321 46 3.617 4.284 667

NTN-B 1.350 7,32 15/01/201

4 15/05/2019 3.200,75 3.166,38 IPCA 4.275 4.321 46 4.065 4.216 151

NTN-B 1.900 6,52 14/01/200

9 15/08/2020 3.311,96 3.200,63 IPCA 6.081 6.293 212 5.827 6.120 293

NTN-B 1.967 5,2 13/10/201

1 15/08/2022 3.412,44 3.307,18 IPCA 6.505 6.712 207 6.297 6.498 202

NTN-B 2.000 5,42 13/10/201

1 15/08/2018 - - IPCA -

-

- - - -

NTN-B 2.677 6,54 10/02/201

0 15/08/2030 3.739,65 3.096,81 IPCA 8.290 10.011 1.721 7.957 9.557 1.600

NTN-B 2.700 4,93 10/02/201

0 15/08/2040 - - IPCA - -

- 9.560 10.250 690

NTN-B 2.600 4,93 10/02/201

0 15/08/2040 4.022,07 3.669,00 IPCA - - - - - -

NTN-B 100 4,93 10/02/201

0 15/08/2040 4.022,07 3.669,00 IPCA 367 402 35 - - -

NTN-B 3.500 5,38 15/10/200

3 15/08/2024 3.504,59 3.319,45 IPCA 11.618 12.266 648 11.225 11.827 602

NTN-B 3.500 5,51 07/03/200

6 15/05/2035 3.842,32 3.346,98 IPCA 11.714 13.448 1.734 11.291 12.759 1.468

NTN-B 5.000 3,58 13/10/201

1 15/08/2018 - - IPCA -

-

- - - -

NTN-B 5.000 3,96 13/10/201

1 15/08/2022 - - IPCA - - - 16.789 16.518 -271

NTN-B 4.000 3,85 14/01/200

9 15/08/2020 - - IPCA - - - - - -

NTN-B 6.000 3,85 14/01/200

9 15/08/2020 - - IPCA -

-

- 19.565 19.326 -239

NTN-B 5.000 5,33 13/10/201

1 15/08/2022 3.412,44 3.293,53 IPCA 16.468 17.062 595 - - -

NTN-B 4.950 5,54 15/01/201

4 15/05/2023 3.402,38 3.236,11 IPCA 16.019 16.842 823 - - -

NTN-B 5.145 5,33 03/10/201

8 15/08/2022 3.412,44 3.293,53 IPCA 16.945 17.557 612 - - -

NTN'B Total Ajuste Precificação Plano BD => 124.179 137.224 13.045 116.447 126.195 9.747

COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DOS INVESTIMENTOS, SEGUNDO A RENTABILIDADE E SEGMENTO

Rentabilidade dos Investimentos do Planos de Benefícios - PBD


SEGMENTOS Rentabilidade

Bruta Rentabilidade

Líquida Meta atuarial

Rentabilidade Bruta

Rentabilidade Líquida

Meta atuarial

(RGRT) (RGRT-INPC) INPC+4,38% (RGRT) (RGRT-INPC) INPC+4,33%

RENDA FIXA 6,85% 3,41% 7,96% 8,76% 6,69% 6,49%

RENDA VARIÁVEL 7,59% 4,15% 7,96% - - 6,49%

ESTRUTURADO - - 7,96% - - 6,49%

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 9,05% 5,62% 7,96% 8,93% 6,86% 6,49% Rentabilidade Bruta - Rentabilidade Bruta dos Investimentos. Rentabilidade Líquida /Rent Real - Rentabilidade Líquida dos Investimentos menos a inflação (INPC). Meta Atuarial - Meta Atuarial da Política de Investimentos.


RENTABILIDADE

PLANO BD 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Rentabilidade Alcançada 4,04 14,77 10,63 12,13 13,03 7,05

1 Meta Atuarial 11,65 9,11 11,37 11,50 11,20 10,06

PLANO BD 2014 2015 2016 2017 2018

Rentabilidade Alcançada 10,89 13,38 13,06 8,77 6,95

1 Meta Atuarial 10,22 15,43 10,84 6,49 7,96 1 Meta Atuarial -> (INPC+ tx. juros real)

VARIAÇÃO ACUMULADA DA META

Variação Acumulada da Meta


PLANO BD Meta de Atuarial 7,96% Meta de Atuarial 6,49% INPC + 4,38% 3,434% + 4,38% INPC + 4,33% 2,07% + 4,33%

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

Investimentos Plano BD Alocação Objetiva

(%) Margem Inferior

(%) Margem Superior

(%) Objetivo Específico

(%)

Renda Fixa 93,87 70 100 INPC + 6%

Renda Variável 3,72 ZERO 10 INPC + 6%

Investimento Estruturado 1,04 ZERO 20 INPC + 6%

Investimento no Exterior ZERO ZERO 5 INPC + 8%

Imobiliário ZERO ZERO 5 INPC + 6%

Empréstimos e Financiamento 1,37 ZERO 15 INPC + 6%

Investimentos Plano BD 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

- Resoluções CMN 3.792 3.792 3.792 / 4.275 3.792 / 4.275 3.792 / 4.275 /

4.444 3.792 / 4.275 /

4.444 3.792/4.661

- Investimento Estruturado não sim sim sim sim sim não

- Operações "mantidas até o vencimento" Máx. 50% Máx. 50% Mín. 50% Mín. 50% Mín. 50% Mín. 50% Mín. 50%

- Meta de Atuarial INPC + 5% INPC + 4,5% INPC + 4% INPC + 4% INPC + 4% INPC + 4% INPC + 4%

- Meta de Retorno INPC+6% INPC+6% INPC+6% INPC+6% INPC+6% INPC+6% INPC+6% - AETQ - Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado João Rodrigues Alexandre Gonçalves Rógio Lima Rógio Lima Rógio Lima Candido Silva Candido Silva

- Reunião do Comitê de Investimento Mensal Mensal Bimestral Mensal Mensal Mensal Mensal

- Grau de Investimento + Grau especulativo 30% 35% 35% 35% 30% 30% 30%

- Grau especulativo 3% 3% 3% 3% 3% 3% 3%

- Exposição em título privado por Emissor 5% 5% 5% 5% 5% 5% 5% - Cotas de fundos Abertos com taxa de administração 5% 4% 5% 5% 5% 5% 5%

- Duration - Prazo máximo de vencimento 20 ANOS 35 ANOS 35 ANOS 35 ANOS 30 ANOS 30 ANOS 30 ANOS - Cotas de fundos Abertos sem taxa de administração 100% 100% 100% 100% 100% 100% 200%

- Aplicação direta em Fundos Abertos 20% do PL Fundo 20% do PL Fundo 20% do PL

Fundo 20% do PL

Fundo 20% do PL

Fundo 20% do PL

Fundo 20% do PL

Fundo

DESENQUADRAMENTOS

Não houve registro de desenquadramento do plano ou inobservância às diretrizes.


5.3 INVESTIMENTOS DO PLANO CD COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DOS INVESTIMENTOS SEGUNDO A PARTICIPAÇÃO POR SEGMENTO

Investimentos do Plano de Benefícios - PCD



R$ mil % R$ mil %


Renda Fixa 304.330 87,68% 302.488 90,61%

Renda Variável 22.133 6,38% 712 0,21%

Investimentos no Exterior 302 0,09% 5.183 1,55%

Estruturado 4.678 1,35% 10.255 3,07%

Empréstimo aos Participantes 15.656 4,51% 15.211 4,56% Nota - conta 1.2.3.7.01.01.00.00 - Empréstimos a Participantes.

COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DOS INVESTIMENTOS SOB GESTÃO ADMINISTRADA

Investimentos dos Planos de Benefícios – PCD (R$ mil)

2018 2017

Descrição 347.049 100% 333.848 100%

Gestão Administração Própria 15.656 4,51% 15.211 4,56%

Faceal - Fundação Ceal de Assistência Social e Previdência 15.656 100% 15.211 100%

Gestão Administração Terceirizada 331.442 95,49% 318.637 95,44%

Bozano Investimentos DTVM 64.856 16,57% 100.406 31,51%

Fator Administradora de Recursos FAR DTVM 32.687 9,86% 15.020 4,71%

SulAmérica Investimentos DTVM 99.426 30,00% 107.023 33,59%

Caixa Econômica Federal DTVM 2.483 0,75% 2.782 0,87%

Banco Bradesco DTVM 90.746 27,38% 70.144 22,01%

Riviera Gestora de Recursos DTVM 24.416 7,37% 21.330 6,69%

Lacan Investimentos DTVM 2.195 0,66% 1.932 0,61%

Az Quest Ações FIC FIA 14.634 4,42% - -

Investimentos dos Planos de Benefícios - PCD (R$ mil)

2018 2017


Renda Fixa 188.698 56,93% 229.060 71,89%

Fundo Caixa FIC Giro Empresas - 0,00% 301 0,09%

Fundo Bozano Maragogi RF Prev 64.856 19,56% 100.406 31,51%

Fundo Sul América Guaxuma FI RF 99.426 30,00% 107.023 33,59%

Fundo SocopaJacarecica PCD FI 24.416 7,37% 21.330 6,69%

Multimercado 123.432 37,24% 85.164 26,73%

Fundo Bradesco FIC Maceió Multimercado 90.746 27,38% 70.144 22,01%

Fundo Fator FIC Alagoas Multimercado 32.687 9,86% 15.020 4,71%

Renda Variável 14.634 4,42% - 0,00%

Fundo Az Quest Ações FIC FIA 14.634 4,42% - 0,00%

Investimento no Exterior - 0,00% - 0,00%

- - 0,00% - 0,00%

Estruturado 4.678 1,41% 4.413 1,38%

FIP - Fundo de Participação Caixa-Cyrela 2.483 0,75% 2.481 0,78%

FIP - Fundo de Participação Lacan Florestal II 2.195 0,66% 1.932 0,61% Nota I - Fundos sob gestão terceirizada em 1º (primeiro) nível de alocação


TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS / CRÉDITOS PRIVADOS E DEPÓSITOS (R$)

Data Operação

Título Curva Data

Vencimento Qtd

Taxa Operacional

Fundo Valor Atual

Curva >> Mercado

Taxa PU Valor Curva Taxa PU Valor Resultado

25/05/16 NTN-B

2021-05-15 15/05/21 1.700 6,14 RIVIERA JACARECICA PCD RF 6,14 3.171,46 5.391.476,69 3,44 3.358,91 ↑ 5.710.153,44 318.676,75

31/08/16 NTN-B


14/11/16 NTN-B

2021-05-15 15/05/21 420 6,38 RIVIERA JACARECICA PCD RF 6,38 3.155,55 1.325.331,69 3,44 3.358,91 ↑ 1.410.743,79 85.412,10

22/05/17 NTN-B


Total na

Curva: 17.197.369,23

Total a Mercado:

18.252.178,65 1.054.809,42

RENTABILIDADE DOS INVESTIMENTOS – PLANO CD

Rentabilidade dos Investimentos do Plano de Benefícios - PCD



Bruta Rentabilidade

Líquida Índice de

Referência Rentabilidade

Bruta Rentabilidade

Líquida Índice de

Referência


RENDA FIXA 7,41% 3,98% 8,61% 10,77% 8,70% 7,17%

RENDA VARIÁVEL 21,12% 17,69% 8,61% 13,95% 11,88% 7,17%

INVEST. NO EXTERIOR -2,37% -5,80% 8,61% 6,66% 4,59% 7,17%

ESTRUTURADO 2,96% -0,47% 8,61% 5,17% 3,10% 7,17%

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 9,22% 5,79% 8,61% 8,59% 6,52% 7,17% Rentabilidade Bruta - Rentabilidade Bruta dos Investimentos. Rentabilidade Líquida / Rentabilidade Real - Rentabilidade Líquida dos Investimentos menos a inflação (INPC). Índice de Referência - Índice de Referência da Política de Investimentos.

RENTABILIDADE DOS INVESTIMENTOS – PLANO CD

PLANO CD 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Rentabilidade Alcançada - 24,31 11,98 4,11 13,35 4,54

2 Meta de Referência Esperada - 9,11 11,37 11,50 11,20 10,56

PLANO CD 2014 2015 2016 2017 2018


2 Meta de Referência Esperada 11,22 16,84 11,90 7,17 8,61

2 Meta de Referência Esperada -> (INPC+ tx. juros reais)

Variação acumulada da taxa mínima de referência

PLANO CD Dezembro - 2018 Dezembro - 2017

Meta de Referência 8,61% Meta de Referência 7,17% INPC + 5% 3,434% + 5% INPC + 5% 2,07% + 5%

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS – PLANO CD

Investimentos Plano CD Alocação Objetiva

(%)

Margem Inferior

(%)

Margem Superior

(%)

Objetivo Específico

(%)

Renda Fixa 60 40 100 INPC + 6%

Renda Variável 30 ZERO 50 INPC + 6%

Investimento Estruturado ZERO ZERO 20 INPC + 6%


Imobiliário ZERO ZERO 5 INPC + 6%

Empréstimos e Financiamento 10 ZERO 15 INPC + 5%


Investimentos Plano CD 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

- Resoluções CMN 3.792 3.792 3.792 / 4.275

3.793 / 4.275

3.793 / 4.275 / 4.444

3.793 / 4.275 / 4.444 3.792/4.661

- Investimento Estruturado não sim sim sim sim sim sim

- Operações "mantidas até o vencimento" Máx. 50% não não não não não não

- Meta de Referência INPC + 5% INPC + 5% INPC + 5% INPC + 5% INPC + 5% INPC + 5% INPC + 5%

- Meta de Retorno INPC + 6% INPC + 6% INPC + 6% INPC + 6% INPC + 6% INPC + 6% INPC + 6% - AETQ - Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado João Rodrigues Alexandre Gonçalves Rógio Lima Rógio Lima Rógio Lima Candido Silva Candido Silva

- Reunião do Comitê de Investimento Mensal Mensal Bimestral Mensal Mensal Mensal Mensal

- Grau de Investimento + Grau especulativo 30% 35% 35% 35% 30% 30% 30%




- Aplicação direta em Fundos Abertos 20% do PL Fundo 20% do PL Fundo 20% do PL

Fundo 20% do PL

Fundo 20% do PL

Fundo 20% do PL Fundo 20% do PL

Fundo

DESENQUADRAMENTOS

Não houve registro de desenquadramento do Plano CD, ou inobservância às diretrizes.

5.4 INVESTIMENTOS DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (PGA) COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DOS INVESTIMENTOS SEGUNDO A PARTICIPAÇÃO POR SEGMENTO

Investimentos do Plano de Gestão Administrativa - PGA



R$ mil % R$ mil %


Renda Fixa 5.040 100% 4.275 100%

Renda Variável - 0,00% - 0,00%

Invest. no Exterior - 0,00% - 0,00%

Estruturado - 0,00% - 0,00%

Empréstimo aos Participantes - 0,00% - 0,00%

COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA DOS INVESTIMENTOS SOB GESTÃO ADMINISTRADA (R$ mil)

Investimentos do Plano de Gestão Administrativa - PGA

2018 2017

Descrição 5.040 100% 3.676 100%

Gestão Administração própria - 0,00% - 0,00%

Faceal - Fundação Ceal de Assistência Social e Previdência - 0,00% - 0,00%

Gestão Administração Terceirizada 5.040 100% 4.275 100%

Fator Administradora de Recursos FAR DTVM 5.040 100,00% 3.698 86,50%

Caixa Econômica Federal DTVM - 0,00% 577 13,50%


Investimentos do Plano de Gestão Administrativa – PGA (R$ mil)

2018 2017


Renda Fixa 5.040 100% 4.275 100%

Fundo Caixa FIC Movimentações Automáticas CP - 0,00% 577 13,50%

Fator Ponta Verde FI Renda FI 5.040 100,00% 3.698 86,50%

RENTABILIDADE

Rentabilidade dos Investimentos do Plano de Gestão Administrativa - PGA



Bruta Rentabilidade

Líquida Índice de

Referência Rentabilidade

Bruta Rentabilidade

Líquida Índice de

Referência


RENDA FIXA 2,80% -0,64% 8,61% 9,92% 7,85% 7,17%

RENDA VARIÁVEL 0,00% 0,00% 8,61% 0,00% 0,00% 7,17%

ESTRUTURADO 0,00% 0,00% 8,61% 0,00% 0,00% 7,17%

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 0,00% 0,00% 8,61% 0,00% 0,00% 7,17% Rentabilidade Bruta - Rentabilidade Bruta dos Investimentos. Rentabilidade Líquida /Rentabilidade Real - Rentabilidade Líquida dos Investimentos menos a inflação (INPC). Índice de Referência - Índice de Referência da Política de Investimento

META E RENTABILIDADE (%)

PGA 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Rentabilidade Alcançada - - 8,60 8,99 15,05 8,67

2 Meta de Referência Esperada - - 11,37 11,50 11,20 10,56

PGA 2014 2015 2016 2017 2018


2 Meta de Referência Esperada 11,22 16,84 11,90 7,17 8,61

2 Meta de Referência Esperada -> (INPC+ tx. juros reais).

VARIAÇÃO ACUMULADA DA TAXA MÍNIMA DE REFERÊNCIA DEFINIDA NA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA O PROGRAMA ADMINISTRATIVO, VERIFICADA NO PERÍODO DE REFERÊNCIA

Variação acumulada da taxa mínima de referência

PLANO PGA Dezembro - 2018 Dezembro - 2017

Meta de Referência 8,61% Meta de Referência 7,17%

INPC + 5% 3,434% + 5% INPC + 5% 2,07% + 5%

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

Investimentos PGA - 2018 Alocação Objetiva

(%) Margem Inferior

(%) Margem Superior

(%) Objetivo Específico

(%)

Renda Fixa 99 30 100 INPC + 6%

Renda Variável ZERO ZERO 10 INPC + 6%

Investimento Estruturado ZERO ZERO 20 INPC + 6%


Imobiliário 1 ZERO 5 INPC + 6%

Empréstimos e Financiamento - - - -


Investimentos PGA 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

- Resoluções CMN 3.792 3.792 3.792 / 4.275 3.792 / 4.275 3.792 / 4.275 /

4.444 3.792 / 4.275 /

4.444 3.792 /4.661

- Investimento Estruturado não não não não não não não

- Operações "mantidas até o vencimento" não não não não não não não

- Meta de Referência INPC + 5% INPC + 5% INPC + 5% INPC + 5% INPC + 5% INPC + 5% INPC + 5%

- Meta de Retorno INPC+6% INPC+6% INPC+6% INPC+6% INPC+6% INPC+6% INPC+6% - AETQ - Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado João Rodrigues Alexandre Gonçalves Rógio Lima Rógio Lima Rógio Lima Candido Silva Candido Silva

- Reunião do Comitê de Investimento Mensal Mensal Bimestral Mensal Mensal Mensal Mensal - Grau de Investimento + Grau especulativo 30% 35% 35% 35% 30% 30% 30%




- Aplicação direta em Fundos Abertos 20% do PL

Fundo 20% do PL Fundo 20% do PL

Fundo 20% do PL

Fundo 20% do PL

Fundo 20% do PL

Fundo 20% do PL

Fundo

- Variação Orçamentária Realizada -10,91% -4,54% -1,87% - - - -

- Custo Médio por Participante Realizado 1952 1824 -

- - 2.505 2.603

- Indicador de despesa com pessoal real. 5,36% 4,57% -

- - 4,62% 4,79%

- Taxa de Administração do PGA Realizado 0,8571% 0,7924% 0,9568% 0,7122% 0,7387 0,7731 0,7993

Comparativo das Rentabilidades do Planos de Gestão Administrativa

Fundo PGA

Variação Variação

2018 2017

2,80% 9,92%

6. GESTÃO ADMINISTRATIVA

É o ambiente contábil que mantém os registros dos fatos econômico-financeiros diretamente relacionados a receitas e despesas administrativas, bem como o ativo permanente, necessários à execução dos planos de benefícios administrados pela FACEAL.

A contabilização dos eventos administrativos é efetuada em ambiente contábil próprio, denominado Plano de Gestão Administrativa – PGA, cujo patrimônio que compõe o Fundo Administrativo está segregado por plano de benefícios, ou seja, o resultado do PGA é executado de forma consolidada e, também, de forma segregada por plano de benefícios, dentro do seu próprio ambiente contábil. O referido fundo patrimonial é constituído pela diferença positiva entre as Receitas e Despesas Administrativas, e tem por finalidade a utilização para cobertura de eventuais insuficiências no resultado de suas operações.

Ao final de cada mês, a entidade registra nas contas “Participação no Plano de Gestão Administrativa”, no Ativo, e “Participação no Fundo Administrativo do PGA”, no Passivo, no ambiente contábil de cada plano de benefícios previdenciários, a parcela equivalente à participação dos planos de benefícios previdenciários no fundo administrativo registrado no PGA. Com isso, todos os eventos administrativos estão registrados no Plano de Gestão Administrativa –


PGA, mas as partes do Fundo Administrativo que cabem a cada plano de benefícios previdenciários estão contabilizadas no ambiente previdencial do respectivo plano de benefícios, em contas do Ativo e Passivo, sem causar quaisquer efeitos no resultado da atividade previdencial.

Considerando que o Fundo Administrativo estará com o saldo registrado no PGA e também em cada plano de benefícios previdenciais, de acordo com as respectivas participações, para elaboração de demonstrações contábeis consolidadas dos planos de benefícios, o efeito do Fundo Administrativo nos mesmos é anulado, permanecendo apenas o saldo do Fundo Administrativo no PGA. ACOMPANHAMENTO ORÇAMENTÁRIO

GESTÃO ADMINISTRATIVA 2018 – PGA

R$ 2017 – PGA

R$ DIF.%

RECEITA ADMINISTRATIVA 5.498.419 5.880.660 -6,95%

DESPESA ADMINISTRATIVA 5.074.327 4.749.719 6,40%

Comparativo entre o valor permitido para custear as despesas administrativas e o valor que efetivamente foi gasto:

ACOMPANHAMENTO AUTORIZADAS

RS REALIZADAS

RS DIFERENÇA

R$ DIFERENÇA

%

ORÇAMENTÁRIO 5.730.000 5.074.327 (655.673) -12,92%

O acompanhamento orçamentário se restringe às despesas operacionais efetivamente

realizadas, desconsiderando as despesas com imobilizado e depreciação.

DESPESA COM PESSOAL 2018 – PGA

R$ 2017 – PGA

R$ DIFERENÇA

%

DIRIGENTES 776.498,05 728.356,15 6,61%

FUNCIONÁRIOS 2.074.483,49 1.786.589,94 16,11%

CONSELHEIROS 122.852,38 119.263,88 3,01%

TOTAL 2.973.833,92 2.634.209,97 12,89%

MÃO-DE OBRA TERCERIZADA 2018 – PGA

R$ 2017 – PGA

R$ DIFERENÇA

%

SERV. LIMPEZA E RECEPÇÃO 116.060,75 138.884,95 -16,43%

SERV. DE VIGILÂNCIA E PATRIMÔNIO 231.317,40 234.644,50 -1,42%

TOTAL 347.378,15 373.529,45 (7,00%)


SERVIÇO DE CONSULTORIA 2018 – PGA

R$ 2017 – PGA

R$

DIFEERENÇA %

ACOMPANHAMENTO ATUARIAL 141.994,50 137.868,87 2,99%

CONSULTORIA DE INVESTIMENTOS 61.258,92 59.380,29 3,16%

ACOMPANHAMENTO JURÍDICO 125.476,98 150.259,57 -16,49%

CONSULTORIA JURÍDICA 2.048,32 21.763,50 -90,59%

CONSULTORIA DE BENEFICIO 12.519,20 12.669,18 -1,18%

AUDITORIA CONTÁBIL 27.481,71 23.915,49 14,91%

RECURSOS HUMANOS E ADMINISTRATIVO 6.590,00 4.118,00 60,03%

CONSULTORIA TÉC. AO CONSELHO FISCAL 12.299,07 8.059,99 52,59%

TOTAL 389.668,70 418.034,89 -6,79%

DESPESAS QUE ULTRAPSSARAM 10% DO TOTAL

2018 – PGA R$

PART. DESP. TOTAL %

2017 – PGA R$

PART. DESP. TOTAL %

DIRIGENTES 776.498,05 15,30% 728.356,15 14,35% FUNCIONÁRIOS - ORDENADOS E SALÁRIOS 756.515,52 14,91% 660.853,28 13,02%

INDENIZAÇÕES TRABALHISTAS - 0,00% 9.252,52 0,18%

TOTAL 1.533.013,57 30,21% 1.398.461,95 27,56%

TOTAL DAS DESPESAS ESTIMADO

R$ REALIZADO

R$ ACIMA/ABAIXO

5.730.000,00 5.074.327,41 -12,92%

ESTIMADO

R$ REALIZADO

R$ ACIMA/ABAIXO

Pessoal Encargos

Remuneração de Conselheiros 131.057,40 122.852 -6,68%

Remuneração de Diretores 883.980,59 776.498 -13,84%

Pessoal Próprio 2.204.839,51 2.074.483 -6,28%

Estagiários - - 0,00%

TOTAL 3.219.876, 2.973.833,92 -8,27%

ESTIMADO

R$ REALIZADO

R$ ACIMA/ABAIXO

Treinamento e Seminários

Dirigentes 17.450,00 10.544,46 -65,49%

Conselheiro Deliberativo 16.812,97 14.130,47 -18,98%

Colaboradores 28.800,00 17.070,47 -68,71%

Comitê de Investimentos 15.900,00 5.576,48 -185,13%

Conselho Fiscal 14.972,65 8.715,47 -71,79%

Educação Previdenciária 36.662,25 - -100,00%

TOTAL 130.597,87 56.037,35 -133,06%


ESTIMADO

R$ REALIZADO

R$ ACIMA/ABAIXO

Viagens e Estadias

Dirigentes 45.019,28 17.688,30 -154,51%

Conselheiro Deliberativo 49.740,00 34.664,71 -43,49%

Colaboradores 68.558,16 26.622,75 -157,52%

Comitê de Investimentos 17.430,98 6.583,78 -164,76%

Conselho Fiscal 26.030,20 12.696,00 -105,03%

TOTAL 206.778,62 98.255,54 -110,45%

ESTIMADO

R$ REALIZADO

R$ ACIMA/ABAIXO

Serviços de Terceiros

Assessoria à Diretoria - PF 23.078,16 49.628,35 53,50%

Avaliadores e Peritos - PF - 3.500,00 0,00%

Manutenção de Equip. de Refrigeração - PF - 180,00 0,00%

Manutenção Elétrica / Hidráulica - PF 900,00 190,00 -373,68%

Manutenção Predial - PF 5.108,34 1.800,00 -183,80%

Manutenção de Móveis e Utensílios - PF 1.500,00 - 0,00%

Acompanhamento Atuarial 139.701,20 141.994,50 1,62%

Consultoria de Gestão e Planejamento 25.000,00 - 0,00%

Consultoria em Investimentos 60.165,99 61.258,92 1,78%

Auditoria de Gestão - - 0,00%

Consultoria Contábil - - 0,00%

Consultoria de Benefício - 12.519,20 100,00%

Consultoria e Acompanhamento Jurídico 198.822,95 127.525,30 -55,91%

Gestão de Controles Internos 3.600,00 - 0,00%

Gestão Tecnológica 362.740,14 314.807,16 -15,23%

Recursos Humanos 7.000,00 6.590,00 -6,22%

Auditoria Contábil 33.334,50 27.481,71 -21,30%

Limpeza e Conservação 114.395,04 116.060,75 1,44%

Serviço de Segurança Patrimonial 240.616,36 231.317,40 -4,02%

Avaliadores e Peritos 7.300,00 - 0,00%

Arquivista e Bibliotecários 36.855,20 - 0,00%

Exames Médicos Periciais 1.000,00 350,00 -185,71%

Jornalista 24.174,71 19.568,40 -23,54%

Consultoria ao Conselho Fiscal 9.230,39 12.299,07 24,95%

Manutenção Gerais 34.500,00 8.049,29 -328,61%

TOTAL 1.329.022,98 1.135.120,05 -17,08%


ESTIMADO

R$ REALIZADO

R$ ACIMA/ABAIXO

Despesas Gerais

Serviços Públicos 99.458,13 131.973,62 24,64%

Entidades de Classe 27.934,07 24.601,56 -13,55%

Impostos e Taxas 354.018,41 367.550,03 3,68%

Despesas com Veículos 6.556,53 6.517,39 -0,60%

Impressos e Informativos 48.207,26 14.836,99 -224,91%

Despesas de Expediente 7.000,00 5.236,53 -33,68%

Despesas Funcionais 89.787,19 80.785,60 -11,14%

Despesas com Certificação 28.800,00 10.607,00 -171,52%

TOTAL 661.761,59 642.108,72 -3,06%

ESTIMADO

R$ REALIZADO

R$ ACIMA/ABAIXO

Depreciação e Amortizações 181.963,44 168.971,83 -7,69%

7. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

7.1 BALANÇO PATRIMONIAL – CONSOLIDADO

ATIVO Notas Exercício

2018 Exercício

2017 PASSIVO Notas

Exercício 2018

Exercício 2017

DISPONÍVEL

4 205 275

EXIGÍVEL OPERACIONAL

1.909

1.850

Gestão Previdencial Gestão Administrativa

5.2 6.3

1.057 514

1.053 514

REALIZÁVEL 649.640 629.096 Investimentos 338 283 Gestão Previdencial 5.1 13.938 14.122 Gestão Administrativa Investimentos

6.1 7

717 634.985

623 614.351

EXIGÍVEL CONTINGENCIAL

21.477

20.501

F. de Investimentos Empréstimos

615.672 19.313

595.646 18.705

Gestão Previdencial Gestão Administrativa

5.3 6.4

21.377 100

20.501 -

PATRIMÔNIO SOCIAL Patrim. Cobertura do Plano Provisões Matemáticas Benefícios Concedidos

8

630.579

578.353 480.433 247.676

611.277

562.405 462.164 248.871

PERMANENTE Imobilizado

6.2 4.120 4.120

4.257 4.257

Benefícios a Conceder Equilíbrio Técnico

9

232.757

97.920

213.293

100.241 Resultados Realizados

Superávit Téc. Acum. 97.920

97.920 100.241 100.241

Fundos

Fundos Previdenciais Fundos Administrativos

10 52.226 42.866 9.360

48.872 40.024 8.848

TOTAL DO ATIVO

653.965 633.628 TOTAL DO PASSIVO

653.965 633.628

(R$ mil)


7.2 BALANÇO PATRIMONIAL - PLANO BD

ATIVO Exercício

2018 Exercício

2017 PASSIVO

Exercício 2018

Exercício 2017

DISPONÍVEL 15 68


955

895

Gestão Previdencial 636 635 REALIZÁVEL 297.244 291.213 Investimentos 319 260 Gestão Previdencial 11.936 12.193 Gestão Administrativa Investimentos

2.850 282.458

2.792 276.228


21.372

20.496

Fundos de investimentos Empréstimos

279.190 3.268

272.734 3.494

Gestão Previdencial

21.372

20.496

PATRIMÔNIO SOCIAL Patrimônio de Cobertura do Plano Provisões Matemáticas Benefícios Concedidos

274.932

235.471 137.551 134.302

269.890

232.865 132.624 128.313

Benefícios a Conceder Equilíbrio Técnico

3.249

97.920

4.311

100.241 Resultados Realizados

Superávit Técnico Acumulado 97.920 97.920

100.241 100.241

Fundos

Fundos Previdenciais Fundos Administrativos

39.461 36.611 2.850

37.025 34.233 2.792

TOTAL DO ATIVO 297.259 291.281 TOTAL DO PASSIVO 297.259 291.281

(R$ mil)

7.3 BALANÇO PATRIMONIAL - PLANO CD

ATIVO Exercício

2018 Exercício

2017 PASSIVO

Exercício 2018

Exercício 2017

DISPONÍVEL 93 -


440

441

Gestão Previdencial 421 418 REALIZÁVEL 355.999 341.833 Investimentos 19 23 Gestão Previdencial 2.002 1.929 Gestão Administrativa Investimentos

6.510 347.487

6.056 333.848

EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 5 5

Fundos de Investimentos Empréstimos

331.442 16.045

318.637 15.211

Gestão Previdencial 5 5

PATRIMÔNIO SOCIAL Patrimônio de Cobertura do Plano Provisões Matemáticas Benefícios Concedidos Benefícios a Conceder

355.647

342.882 342.882 113.374 229.508

341.387

329.540 329.540 120.558 208.982

Fundos Fundos Previdenciais Fundos Administrativos

12.765 6.255 6.510

11.847 5.791 6.056


(R$ mil)


7.4 BALANÇO PATRIMONIAL - PLANO GESTÃO ADMINISTRATIVA

ATIVO Exercício

2018 Exercício

2017 PASSIVO

Exercício 2018

Exercício 2017

DISPONÍVEL 97 207


514

514

REALIZÁVEL 5.757 4.898 Gestão Administrativa 514 514 Gestão Administrativa Investimentos

717 5.040

623 4.275


100

Fundos de Investimentos

5.040 4.275 Gestão Administrativa 100 -

PERMANENTE Imobilizado

4.120 4.120

4.257 4.257

FUNDOS Fundos Administrativos

9.360

9.360

8.848

8.848


(R$ mil)

7.5 DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO (DAL) – PLANO BD

DESCRIÇÃO Exercício 2018

R$ mil Exercício 2017

R$ mil Variação (%)

1. Ativos 297.259 291.281 2,05

Disponível 15 68 (77,94)

Recebível 14.786 14.985 (1,33)

Investimento 282.458 276.228 2,26

Fundos de Investimentos 279.190 272.734 2,37

Empréstimos 3.268 3.494 (6,47)

2. Obrigações 22.327 21.391 4,38

Operacional 955 895 6,70

Contingencial 21.372 20.496 4,27

3. Fundos não Previdenciais 2.850 2.792 2,08

Fundos Administrativos 2.850 2.792 2,08

4. Resultados a Realizar - -

5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 272.082 267.098 1,87

Provisões Matemáticas 137.551 132.624 3,72

Superávit/Déficit Técnico 97.920 100.241 (2,32)

Fundos Previdenciais 36.611 34.233 6,95

6. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado

a) Equilíbrio Técnico 97.920 100.241 (2,32)

b) (+/-) Ajuste de Precificação 13.045 9.747 33,84

c) (+/-) Equilíbrio Técnico Ajustado = (a + b) 110.965 109.988 0,89


7.6 DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO (DAL) – PLANO CD

7.7 DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL (DMPS) –CONSOLIDADO

DESCRIÇÃO Exercício

2018 R$ mil

Exercício 2017

R$ mil

Variação (%)

A) Patrimônio Social - início do exercício 611.277 576.998 5,94

1. Adições 51.118 72.886 (29,87)

(+) Contribuições Previdenciais 11.789 10.951 7,65

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 33.643 52.522 (35,94)

(+) Reversão de Contingências – Gestão Previdencial - 3.158 (100,00)

(+) Receitas Administrativas 5.498 5.880 (6,50)

(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa 188 375 (49,87)

2. Destinações (31.816) (38.607) (17,59)

(-) Benefícios (26.210) (29.661) (11,63)

(-) Constituição de Contingências – Gestão Previdencial (432) (4.197) (89,71)

(-) Despesas Administrativas (5.074) (4.749) 6,84

(-) Constituição Líquida de Contingências - Gestão Administrativa (100) - 100

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1+2) 19.302 34.279 (43,69)

(+/-) Provisões Matemáticas 18.268 20.711 (11,80)

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (2.321) 9.762 (123,78)

(+/-) Fundos Previdenciais 2.843 2.300 23,61

(+/-) Fundos Administrativos 512 1.506 (66,00)

4. Operações Transitórias - - -

B) Patrimônio Social - final do exercício (A+3+4) 630.579 611.277 3,16

DESCRIÇÃO Exercício 2018

R$ mil Exercício 2017

R$ mil Variação

(%)

1. Ativos 356.092 341.833 4,17

Disponível 93 - 100,00

Recebível 8.512 7.985 6,60

Investimento 347.487 333.848 4,09

Fundos de Investimentos 331.442 318.637 4,02

Empréstimos 16.045 15.211 5,48

2. Obrigações 445 446 (0,22)

Operacional 440 441 (0,23)

Contingencial 5 5 -

3. Fundos não Previdenciais 6.510 6.056 7,50

Fundos Administrativos 6.510 6.056 7,50

4. Resultados a Realizar - - -

5. Ativo Líquido (1-2-3-4) 349.137 335.331 4,12

Provisões Matemáticas 342.882 329.540 4,05

Fundos Previdenciais 6.255 5.791 8,01

6. Apuração do Equilíbrio Técnico Ajustado - - -


7.8 DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO (DMAL) - PLANO BD


2018 R$ mil

Exercício 2017

R$ mil

Variação (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 267.098 258.329 3,39

1. Adições 15.911 23.317 (31,76)

(+) Contribuições 497 - 100,00


(+) Reversão de Contingências - Gestão Previdencial - 3.158 (100,00)

2. Destinações (10.927) (14.548) (24,89)

(-) Benefícios (10.469) (10.239) 2,25

(-) Constituição de Contingências – Gestão Previdencial (432) (4.197) (89,71)

(-) Custeio Administrativo (26) (112) (76,79)


(+/-) Provisões Matemáticas 4.926 (2.593) (289,97)

(+/-) Fundos Previdenciais 2.379 1.600 48,69

(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (2.321) 9.762 (123,78)


B) Ativo Líquido – final do exercício (A+3+4) 272.082 267.098 1,87

C) Fundos não previdenciais 2.850 2.792 2,08

(+/-) Fundos Administrativos 2.850 2.792 2,08

7.9 DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO (DMAL) - PLANO CD


2018 R$ mil

Exercício 2017

R$ mil

Variação (%)

A) Ativo Líquido - início do exercício 335.331 311.327 7,71

1. Adições 31.934 45.870 (30,38)

(+) Contribuições 13.705 13.507 1,47


2. Destinações (18.128) (21.866) (17,10)

(-) Benefícios (15.741) (19.422) (18,95)

(-) Custeio Administrativo (2.387) (2.444) (2,33)


(+/-) Provisões Matemáticas 13.342 23.304 (42,75)

(+/-) Fundos Previdenciais 464 700 (33,71)


B) Ativo Líquido - final do exercício (A+3+4) 349.137 335.331 4,12

C) Fundos não previdenciais 6.510 6.056 7,50

(+/-) Fundos Administrativos 6.510 6.056 7,50


7.10 DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (DPGA) – CONSOLIDADA


2018 R$ mil

Exercício 2017

R$ mil

Variação (%)

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior 8.848 7.342 20,51

1. Custeio da Gestão Administrativa 5.686 6.255 (9,10)

1.1. Receitas 5.686 6.255 (9,10)

Custeio Administrativo da Gestão Previdencial 2.413 2.556 (5,59)

Custeio Administrativo dos Investimentos 2.999 2.652 13,08

Taxa de Administração de Empréstimos e Financiamentos 76 68 11,76

Resultado Positivo dos Investimentos 188 375 (49,87)

Outras Receitas 10 604 (98,34)

2. Despesas Administrativas (5.074) (4.749) 6,84

2.1. Administração Previdencial (3.252) (3.038) 7,04

Pessoal e encargos (1.979) (1.747) 13,28

Treinamentos/congressos e seminários (25) (33) (24,24)

Viagens e estadias (46) (50) (8,00)

Serviços de terceiros (741) (791) (6,32)

Despesas gerais (376) (344) 9,30

Depreciações e amortizações (85) (73) 16,44

2.2. Administração dos Investimentos (1.822) (1.711) 6,49

Pessoal e encargos (994) (887) 12,06

Treinamentos/congressos e seminários (31) (41) (24,39)

Viagens e estadias (52) (56) (7,14)

Serviços de terceiros (394) (408) (3,43)

Despesas gerais (266) (246) 8,13

Depreciações e amortizações (85) (73) 16,44

3. Constituição/reversão de Contingências administrativas (100) - 100

4. Reversão de Recursos para o Plano de Benefício - - -

5. Resultado Negativo Líquido dos Investimentos - - -

6. Sobra/Insuficiência da Gestão Administrativa (1-2-3-4-5) 512 1.506 (66,00)

7. Constituição/Reversão do Fundo Administrativo (6) 512 1.506 (66,00)

8. Operações Transitórias

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A+7+8) 9.360 8.848 5,79


7.11 DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS (DPT) - PLANO BD


2018 R$ mil

Exercício 2017

R$ mil

Variação (%)

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 294.409 288.489 2,05

1. Provisões Matemáticas 137.551 132.624 3,72

1.1. Benefícios Concedidos 134.302 128.313 4,67

Benefício Definido 134.302 128.313 4,67

1.2. Benefícios a Conceder 3.249 4.311 (24,63)

Benefício Definido 3.249 4.311 (24,63)

Benefício Definido Estrut. Em Reg. de Capit. Programado 3.046 4.078 (25,31)

Benefício Definido Estrut. Reg. de Capit. Não Programado 203 233 (12,88)

2. Equilíbrio Técnico 97.920 100.241 (2,32)

2.1. Resultados Realizados 97.920 100.241 (2,32)

Superávit Técnico Acumulado 97.920 100.241 (2,32)

Reserva de Contingência 26.919 26.127 3,03

Reserva para Revisão do Plano 71.001 74.114 (4,20)

3. Fundos 36.611 34.233 6,95

3.1. Fundos Previdenciais 36.611 34.233 6,95

4. Exigível Operacional 955 895 6,70

4.1. Gestão Previdencial 636 635 0,16

4.2. Investimentos – Gestão Previdencial 319 260 22,69

5. Exigível Contingencial 21.372 20.496 4,27

5.1 Gestão Previdencial 21.372 20.496 4,27

7.12 DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS (DPT) -PLANO CD


2018 R$ mil

Exercício 2017

R$ mil

Variação (%)

Provisões Técnicas (1+2+3+4+5) 349.583 335.777 4,11

1. Provisões Matemáticas 342.882 329.540 4,05

1.1 Benefícios Concedidos 113.374 120.558 (5,96)

Contribuição Definida 113.374 120.558 (5,96)

1.2 Benefícios a Conceder 229.508 208.982 9,82

Contribuição Definida 229.508 208.982 9,82

Saldo de Contas – Parcela Patrocinador 143.435 132.402 8,33

Saldo de Contas _ Parcela Participante 86.073 76.580 12,40

3. Fundos 6.255 5.791 8,01

3.1. Fundos Previdenciais 6.255 5.791 8,01

4. Exigível Operacional 441 441 -

4.1 Gestão Previdencial 421 418 0,72

4.2 Investimentos – Gestão Previdencial 20 23 (13,04)

5. Exigível Contingencial 5 5 -

5.1 Gestão Previdencial 5 5 -


8. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

8.1 CONTEXTO OPERACIONAL A Fundação CEAL de Assistência Social e Previdência - FACEAL é uma Entidade Fechada de

Previdência Complementar (EFPC), sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, instituída em 10 de outubro de 1975 pela Companhia Energética de Alagoas – CEAL, autorizada a funcionar através da Portaria nº 1.450, de 29 de março de 1979, do Ministério da Previdência e Assistência Social – MPAS, cujas atividades são regidas pelas Leis Complementares nº 108 e nº 109, de 29 de maio de 2001.

A FACEAL é uma entidade multipatrocinada e de multiplanos, sendo patrocinada pela Companhia Energética de Alagoas – CEAL, sociedade de economia mista criada pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, empresa integrante das Centrais Elétricas Brasileiras S/A – Eletrobrás, e pela própria FACEAL.

Na forma de suas disposições estatutárias e regulamentares, a Fundação tem como finalidades principais, em termos de benefícios, assegurar aos seus participantes e aos seus respectivos dependentes os benefícios previdenciários suplementares a que fizerem jus como segurados da previdência social e na forma de renda mensal.

A Fundação não realiza distribuição de lucros ou participações em seus investimentos. A escrituração contábil é centralizada em sua sede, situada no município de Maceió/AL e está revestida das formalidades legais, sendo registradas em livros obrigatórios capazes de assegurar a sua exatidão. 8.1.1 Planos de Benefícios Administrados

A FACEAL tem como objetivo principal instituir e administrar planos de benefícios de caráter previdenciário para seus participantes e assistidos, conforme definido no regulamento dos respectivos planos e que, conforme a Resolução MPS/CGPS nº 16, de 22 de novembro de 2005, são os seguintes: Plano de Benefício Definido (PBD):

Plano Instituído na modalidade de Benefício Definido e inscrito sob o nº 19960022-11. O Plano encontra-se em extinção, fechado para novas adesões desde Junho/2008. Plano de Contribuição Definida (PCD):

Plano Instituído na modalidade de Contribuição Definida, inscrito sob o nº 20080009-74, aberto para adesões a partir de junho/2008, iniciando seu funcionamento em setembro/2008. 8.1.2 Contribuições dos Planos de Benefícios

É através desses planos que a entidade capta recursos para cumprir seu principal objetivo. Esses recursos são as contribuições dos seus patrocinadores, participantes e dos rendimentos resultantes das aplicações desses recursos em investimentos, que obedecem ao disposto na Resolução CMN n° 4.661, de 25.05.2018, e suas alterações. Contribuições do Plano Benefício Definido (PBD)

Até março de 2015, foi mantida a redução das contribuições mensais dos participantes e assistidos no percentual de 85% e a contrapartida proporcional do patrocinador, no percentual de 71,85% do valor total que no mês foi deduzido das contribuições dos participantes/assistidos. A partir de abril de 2015, face à situação atuarial superavitária do Plano, nos termos da legislação aplicável, da JM/0302/2015 e seu Anexo 1 (DA), foi possível a suspensão definitiva das contribuições normais “puras” dos participantes (ativos e assistidos) e do patrocinador destinadas


ao custeio dos benefícios do Plano, ficando os 15% destinados ao custeio administrativo sendo revertidos dos rendimentos dos investimentos, prática mantida até abril de 2018. A partir de maio de 2018, com base na JM/0313/2018 e em seu anexo 1 (DA), o custeio administrativo previdencial foi suspenso, ficando o mesmo sendo revertido, em sua totalidade, dos investimentos do plano. Contribuições do Plano de Contribuição Definida (PCD)

No Plano de Contribuição Definida, as contribuições são provenientes dos patrocinadores e participantes, de acordo com os percentuais definidos no artigo nº 31 do Regulamento do referido Plano, subdividida em três parcelas: parcela dos benefícios de risco, destinada à formação do fundo coletivo para custeio dos Benefícios de Risco do Plano; parcela do custeio administrativo, destinada à formação do fundo administrativo para custeio das despesas administrativas do Plano; e a parcela do benefício programado, destinada à formação do saldo de conta individual do participante. 8.1.3 Quadro de participantes

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, a Fundação apresenta a seguinte quantidade de participantes:

PLANO Participantes

Ativos Participantes

Assistidos Participantes

Autopatrocinados Pensionistas TOTAL

VARIAÇÃO (%)

2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017

BD 14 15 282 290 1 1 200 198 497 504 (1,39)

CD 1.228 1.132 253 251 10 9 - - 1.491 1.392 7,11

TOTAL 1.242 1.147 535 541 11 10 200 198 1.988 1.896 4,85

Dentro do quadro de assistidos do PCD (2018), temos 05 (cinco) pessoas que estão na condição de beneficiários de pecúlio e que optaram por receber de forma parcelada. A diminuição no total de participantes no PBD ocorreu por falecimentos dos assistidos que, em alguns casos, não deixaram pensionistas. Já no PCD o aumento se deu por conta de novas contratações na Companhia Energética de Alagoas. A posição apresentada acima difere da posição contida no Demonstrativo Atuarial - DA devido à data-base dos estudos serem diferentes; a informação contida no DA corresponde a 31/08/2018. 8.1.4 Rentabilidade

Fatores atípicos em 2018, como a greve dos caminhoneiros, contribuíram para que as rentabilidades dos planos não atingissem a meta do PBD e o valor de referência do PCD. No entanto, a rentabilidade dos planos superou os principais índices econômicos.

RESULTADOS DO MERCADO RESULTADOS DA FACEAL

Índices Taxa Planos

Rentabilidade

Rentabilidade da Poupança 4,62% Meta Obtida

Rentabilidade com base em 100% do CDI 6,42% Plano de Benefício Definido 7,96% 6,95%

Rentabilidade com base na Taxa SELIC 6,43% Plano de Contribuição Definida 8,60% 5,70%

INPC 3,43% IPCA 3,75%


8.2 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS As práticas contábeis adotadas pela FACEAL, para elaboração das suas demonstrações,

estão em conformidade com os princípios fundamentais de contabilidade e determinações dadas pela Resolução CNPC nº 29, de 13 de abril de 2018, Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a ITGA 2001, bem como suas devidas alterações.

Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado de ativos e passivos de curto prazo e de longo prazo, nem a apresentação da Demonstração do Fluxo de Caixa. A estrutura da planificação contábil padrão das EFPC reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previdencial, administrativa e de investimentos, proporciona informações mais adequadas, confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em conformidade com o item 63 da NBC TG 26. Descriminaremos a seguir as principais práticas contábeis observadas para a construção do Balanço Patrimonial e demais Demonstrações Contábeis: 8.2.1 Regime de Competência

As receitas e despesas são registradas segundo o regime de competência, significando que na determinação do resultado serão computadas as receitas, as adições e as variações positivas auferidas no mês, independentemente de sua efetiva realização, bem como as despesas, as deduções e as variações negativas, pagas ou incorridas no mês correspondente.

As exceções, escrituradas pelo regime de caixa, são as receitas de dividendos decorrentes de investimentos em ações e as contribuições dos autopatrocinados, conforme o Art. 10, parágrafo 2º, da Resolução CNPC Nº 29, de 13 de abril de 2018.

8.2.2 Gestão Previdencial É o ambiente contábil que mantém os registros dos fatos econômico-financeiros

diretamente relacionados às contribuições e benefícios previdenciários.

8.2.3 Gestão Administrativa É o ambiente contábil que mantém os registros dos fatos econômico-financeiros

diretamente relacionados às receitas e despesas administrativas, bem como o ativo permanente necessário para a operacionalização dos planos de benefícios administrados pela FACEAL. A contabilização dos eventos administrativos é efetuada em ambiente contábil próprio, denominado Plano de Gestão Administrativa – PGA, cujo patrimônio que compõe o Fundo Administrativo está segregado por planos de benefícios, ou seja, o resultado do PGA é executado de forma consolidada, e também de forma segregada por planos de benefícios, dentro do seu próprio ambiente contábil.

O referido fundo patrimonial é constituído pela diferença positiva entre as Receitas e Despesas Administrativas, com a finalidade de ser utilizado na cobertura de eventuais insuficiências no resultado de suas operações. Ao final de cada mês, a entidade registra nas contas “Participação no Plano de Gestão Administrativa”, no Ativo, e “Participação no Fundo Administrativo do PGA”, no Passivo, no ambiente contábil de cada plano de benefícios previdenciários, a parcela equivalente à participação dos planos de benefícios previdenciários no fundo administrativo registrado no PGA.

Com isso, todos os eventos administrativos estão registrados no PGA, mas a parte do Fundo Administrativo que cabe a cada plano de benefícios previdenciários está contabilizada no ambiente previdencial do respectivo plano de benefícios, em contas do Ativo e Passivo, sem


causar quaisquer efeitos no resultado da atividade previdencial. Tendo em vista que o Fundo Administrativo estará com o saldo registrado no PGA e também em cada plano de benefícios previdenciais, de acordo com as respectivas participações, para elaboração de demonstrações contábeis consolidadas dos planos de benefícios, o efeito do Fundo Administrativo é anulado, permanecendo apenas o saldo do Fundo Administrativo no PGA. 8.2.4 Fluxo de investimentos

Grupo de contas contábeis destinado ao registro das aplicações de recursos oriundos da Gestão Previdencial e da Gestão Administrativa. A contabilização dos eventos relacionados aos investimentos financeiros é efetuada em contas específicas dentro de cada ambiente contábil, ou seja, recursos previdenciais na Gestão Previdencial e recursos administrativos na Gestão Administrativa.

8.2.5 Custeio administrativo

O custeio administrativo é formado pelos recursos recebidos dos planos de benefícios. Esses recursos são oriundos das Gestões Previdenciais (parcela das contribuições de patrocinadores/ instituidores e participantes, destinadas à cobertura das despesas administrativas) e de Investimento (reversão de parte da rentabilidade dos planos de benefício), conforme custeio estabelecido nos regulamentos dos Planos de Benefícios, no regulamento do PGA e também nos Demonstrativos Atuariais de cada plano. 8.2.6 Segregação entre os planos

Conforme Resolução CGPC nº 14/2004, um plano de benefícios não deve custear obrigações previdenciais e administrativas de outros planos de benefícios. Isto é, os recursos de um plano de benefícios não respondem por obrigações de outros planos de benefícios. Nesse tocante, as receitas e despesas previdenciais são segregadas de forma real. Cada plano se apropria do que de fato têm direito. O mesmo ocorre com as aplicações financeiras das reservas de cada plano: a segregação é real e cada um possui seus próprios investimentos. A exceção é o Fundo Ponta Verde, em que, por questões operacionais e de custos, uma fração corresponde aos investimentos financeiros do PGA e outra fração aos investimentos do Plano BD, com segregação virtual.

Quanto à Gestão Administrativa, contabilizada no PGA, realiza-se a segregação das receitas de forma real e, das despesas, de forma compartilhada. Essas despesas são mensalmente segregadas na apuração do resultado do PGA, ocorrendo em dois momentos: segregação por Gestão (Previdencial e Investimento) e por Planos (Plano BD e Plano CD). A segregação por Gestão ocorre de acordo com orientações contidas na Resolução do Conselho Deliberativo da FACEAL nº 18752/2017, e a por Plano segue os critérios contidos na Resolução do Conselho Deliberativo da FACEAL nº 16938/2014: as despesas previdenciais são rateadas entre os planos com base na quantidade de participantes assistidos e as despesas da Gestão de Investimentos são rateadas por planos de acordo com o percentual calculado com base na participação de cada Plano no patrimônio investido. 8.2.7 Provisões para ações judiciais

As provisões para ações judiciais são constituídas para situações de riscos de futuros desembolsos financeiros e mensuradas com base em estimativas do valor das obrigações. Essas estimativas são realizadas pelos escritórios jurídicos, considerando as características particulares


de cada ação e as decisões judiciais. Apenas os processos da vara tributária sofrem atualizações mensais, utilizando como indexador a SELIC disponibilizada no site da RFB. 8.2.8 Tributações: Imposto de Renda, Contribuição Social, Contribuições e Taxas

A FACEAL, conforme consta em seu Estatuto, é uma EFPC sem fins lucrativos, isenta do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (§ 3º do art. 12 da Lei n° 9.532/1997) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (art. 5º da Lei 10.426/2002, combinado com a Instrução Normativa RFB nº 1.315/2013). Em relação ao PIS e à Cofins, a apuração mensal é efetuada com base na Lei n.º 9.718/1998. Quanto à Taxa de Fiscalização e Controle da Previc (TAFIC), a apuração é quadrimestral (artigo 12 da Lei nº 12.154, de 23 de dezembro de 2009). 8.2.9 Ativo permanente

O imobilizado está registrado pelo valor das aquisições efetuadas, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995 e depreciado pelo método linear, seguindo as taxas discriminadas abaixo:

IMOBILIZADO ALÍQUOTA ANUAL IMOBILIZADO ALÍQUOTA ANUAL

Terrenos - Máquinas e equipamentos 10%

Edificações p/ uso próprio 2% Software 1 ano 100%

Instalações elétricas 20% Software 2 anos 50%

Móveis e utensílios 10% Software 3 anos 33%

Equipamentos de informática 20% Software 4 anos 25%

Equipamentos de informática 2 anos 50% Software 5 anos 20%

Veículos 20% ------------------------------------ --------------------------

A cada três anos, em cumprimento à Instrução nº 34/2009, é realizada avaliação imobiliária dos bens imóveis.

8.3 APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com

as práticas contábeis aplicáveis às EFPC, estabelecidas pelas normas expedidas pelo Ministério da Fazenda, através da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC e do Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC.

A estrutura da planificação contábil padrão das EFPC reflete o ciclo operacional de longo prazo da sua atividade, de forma que a apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previdencial, assistencial e administrativa, e o fluxo dos investimentos, proporciona informações mais adequadas, confiáveis e relevantes.

Seguindo a sistemática introduzida pelos órgãos normativos, as EFPC que administram mais de um plano de benefício (multiplanos) devem controlar e contabilizar separadamente os recursos de cada plano e elaborar, ao final de cada exercício, as demonstrações contábeis (Resolução CNPC nº 29, de 13/04/2018, e Instrução SPC nº 34, de setembro de 2009).

8.3.1 Balanço Patrimonial

O Balanço Patrimonial é apresentado em duas versões: consolidado (apresenta os valores correspondentes à soma dos eventos patrimoniais das Gestões Previdenciais, Administrativa e do Fluxo de Investimentos, que consolidam as informações referentes aos respectivos planos de benefícios) e segregado por plano (apresenta os saldos patrimoniais plenamente segregados por


plano, evidenciando em cada demonstração os valores que compõem o ativo e o passivo de cada plano).

8.3.1.1 Composição do Ativo

8.3.1.1.1 Disponível:

Registra as disponibilidades existentes em Caixa e Bancos, bem como a existência de cheques emitidos em poder da tesouraria e remessa de numerário para outras praças até a data do balanço. 8.3.1.1.2 Ativo Realizável – Gestão Previdencial:

Compreende os valores e direitos relativos às contribuições de patrocinadores e participantes, reconhecidas pelo regime de competência, observando-se o plano de custeio. Compreende também os valores contratados, acrescidos dos correspondentes encargos e variações monetárias, bem como outros valores a receber de natureza previdenciária, até a data do balanço, inclusive os valores decorrentes de depósitos judiciais/recursais. 8.3.1.1.3 Ativo Realizável – Gestão Administrativa:

Registra os direitos a receber relativos aos eventos administrativos, principalmente no que se refere aos valores decorrentes do repasse de custeio administrativo a receber dos planos de benefícios, bem como a antecipação de despesas do Plano de Gestão Administrativa – PGA, que contribuirão para a formação de resultados de meses subsequentes, tais como: adiantamentos sob a responsabilidade de empregados e terceiros, e outros valores de natureza administrativa, até a data do balanço, inclusive os valores oriundos de depósitos judiciais/recursais. 8.3.1.1.4 Ativo Realizável – Investimentos:

Registra os valores aplicados pela Faceal nos segmentos de Renda Fixa, Renda Variável e Empréstimos a Participantes, atualizados até a data do balanço.

Renda Fixa:

Quotas de fundos de investimentos de renda fixa registradas ao valor de custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, com base no valor da quota do patrimônio dos fundos do último dia do mês, divulgada pelo administrador dos fundos. Renda Variável:

Aplicações no mercado de ações, representadas por ações de companhias abertas que são registradas pelo valor de mercado, com base na cotação de fechamento das ações no pregão da Bolsa de Valores no último dia útil do mês, divulgada pelo administrador dos fundos. A variação entre as cotações das ações, realizadas mensalmente, são registradas na conta de resultado, na Gestão de Investimentos. Operações com Participantes – Empréstimos:

Registro dos empréstimos concedidos aos participantes Ativos, Assistidos, Autopatrocinados e Pensionistas, nos termos das normas estatutárias e regulamentares, contabilizados pelo valor original, acrescido dos encargos contratuais auferidos até a data do balanço, deduzidos das amortizações mensais.


8.3.1.1.5 Ativo Permanente – Gestão Administrativa: Registra o valor patrimonial correspondente aos bens imobilizados adquiridos com

recursos administrativos. 8.3.1.2 Composição do Passivo 8.3.1.2.1 Exigível Operacional – Gestão Previdencial:

Registra os compromissos de cada plano de benefícios, assumidos pela Faceal, relativos ao pagamento de benefícios previdenciários, bem como ingressos de recursos que contribuirão para formação de resultados de meses subsequentes e retenções incidentes sobre benefícios. Registra ainda o valor para repasse à Gestão Administrativa referente ao custeio das despesas administrativas necessárias à execução dos planos de benefícios previdenciários e demais compromissos a pagar e/ou a recolher oriundos da gestão dos planos de benefícios previdenciais.

8.3.1.2.2 Exigível Operacional – Gestão Administrativa:

Registra os compromissos assumidos pela Faceal relativos ao pagamento de despesas com pessoal, encargos, serviços de terceiros, bem como ingressos de recursos que contribuirão para formação de resultados de meses subsequentes e retenções incidentes sobre os pagamentos decorrentes de gastos administrativos necessários à execução dos planos de benefícios administrados pela FACEAL. 8.3.1.2.3 Exigível Operacional – Investimentos:

Registra os compromissos assumidos pela Faceal em operações de investimentos em Renda Fixa, Renda Variável, Imóveis e Empréstimos a Participantes, bem como os tributos a recolher decorrentes das operações de empréstimos a participantes. Registra ainda o valor para repasse à Gestão Administrativa referente ao custeio das despesas administrativas necessárias aos investimentos dos recursos dos planos de benefícios previdenciários. 8.3.1.2.4 Exigível Contingencial:

Registra os montantes decorrentes de depósitos judiciais efetuados, bem como o saldo da provisão judicial resultante da classificação de provável perda em juízo das causas demandadas contra os planos de benefícios. Estas provisões para contingências são avaliadas periodicamente e são constituídas tendo como base a avaliação dos consultores jurídicos, sendo consideradas suficientes para cobrir perdas prováveis decorrentes dos respectivos processos.

8.3.1.2.5 Patrimônio Social:

Registra a soma dos recursos para fazer frente a todas as obrigações dos planos de benefícios administrados pela FACEAL. O Patrimônio Social é composto das rubricas a seguir: Patrimônio de Cobertura do Plano:

Registra os recursos líquidos próprios dos planos destinados exclusivamente à cobertura dos respectivos benefícios previdenciários, cujo valor acumulado é composto da soma do valor das Provisões Matemáticas, que representam o compromisso total do plano com os seus participantes, a ser convertido em benefícios conforme regulamento específico, e o valor do Equilíbrio Técnico (excedente patrimonial: Superávit Acumulado; ou insuficiência patrimonial: Déficit Acumulado). O Patrimônio de Cobertura do Plano é constituído com as reservas


determinadas pelos regulamentos, cujas premissas e hipóteses atuariais são avaliadas a cada exercício social e constam do Demonstrativo Atuarial dos planos de benefícios previdenciários. Fundos:

Registra o patrimônio que, apesar de ter sido constituído com recursos oriundos dos planos de benefícios, não tem como propósito específico a cobertura de benefícios previdenciários.

a) Fundo Previdencial do Plano BD: formado pela constituição de Reserva Especial para

Revisão do Plano, sendo atualizado mensalmente pela rentabilidade dos investimentos do Plano. Com a suspensão definitiva das contribuições normais “puras” (JM/0302/2015 e seu Anexo I), não estão sendo revertidos recursos desse Fundo para custear as contribuições.

b) Fundo Previdencial do Plano CD, formado por: b.1) Fundo Coletivo de Contribuição Patronal Não Comprometida – constituído pela

parcela das contribuições da patrocinadora em favor do participante, ainda não apropriada ao seu saldo de conta individual na ocasião da ocorrência do resgate. É revertido ao PGA conforme parecer atuarial anual.

b.2) Benefício de Risco a Conceder- constituído pelos valores que constavam nas Provisões Matemáticas a título de Benefícios de Risco a Conceder, fora reclassificada para a condição de Fundo conforme orientação PREVIC IN nº 05, de 08/09/2011 (art. 5º) e Nota Técnica Atuarial JM 3635/2011. Mensalmente constituído pelas contribuições dos participantes e patrocinadores para o fundo de risco e sendo devidamente rentabilizado pelos resultados obtidos pelo plano, é revertido quando há a concessão de benefícios de aposentadoria por invalidez ou pagamento de pecúlio por morte de participante ativo com idade inferior a 55 anos.

c) Fundos Administrativos – PGA: formado pela sobra de recursos oriundos do Custeio

Administrativo Previdencial, Custeio Administrativo de Investimento e Rentabilidade dos recursos aplicados do PGA. Sofre constituição (acréscimo do Fundo) quando, após quitação das despesas, ocorre a sobra de recursos administrativos, e reversão (utilização de recursos do fundo) quando os recursos dos custeios administrativos, somados à rentabilidade dos investimentos do PGA, não são suficientes para cobertura das despesas administrativas. O mecanismo de constituição e reversão do Fundo, bem como as fontes de Custeio, estão detalhados no Regulamento do PGA, em sua última versão aprovada pelo Conselho Deliberativo (Ata 322ª). 8.3.1.2.6 Provisões matemáticas

• No plano BD é adotado o regime financeiro de capitalização na versão agregado para cálculo das provisões matemáticas, determinadas em bases atuariais por consultoria atuarial externa e representam os compromissos acumulados relativamente aos benefícios concedidos e a conceder aos participantes e seus beneficiários. O índice utilizado para a correção monetária das provisões matemáticas do PBD é o INPC acrescido de juros de 4,38% ao ano, sendo esta a meta atuarial.

• No Plano CD, as provisões matemáticas, tratando-se de Benefícios de Risco a Conceder, pagos na forma de Pecúlio, por Morte do Participante Ativo e por Incapacidade Laborativa, estão sendo adequadamente financiadas pelo regime de Repartição Simples, com base em custo obtido aplicando-se a Teoria Coletiva do Risco a partir da distribuição dos sinistros de morte em atividade e de entrada em invalidez (total e permanente) ocorridos nos últimos 5 (cinco)


anos. Quanto aos demais benefícios, por serem concedidos na modalidade de Contribuição Definida, estão sendo financiados pelo regime financeiro de Capitalização Individual.

8.3.2 Demonstração do Ativo Líquido – DAL

Elaborada exclusivamente por plano de benefícios previdenciários e tem a finalidade de apresentar a composição do Ativo Líquido de cada plano. 8.3.3 Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS

Elaborada de forma consolidada. A DMPS apresenta detalhadamente as Adições e Destinações que resultam no Acréscimo ou Decréscimo do Patrimônio Social da soma dos montantes dos planos administrados pela entidade. 8.3.4 Demonstração da Mutação do Ativo Líquido – DMAL

Elaborada exclusivamente por plano de benefícios previdenciários. A DMAL apresenta detalhadamente as Adições e Destinações que resultam no Acréscimo ou Decréscimo do Ativo Líquido (Patrimônio de Cobertura do Plano).

8.3.5 Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – DPGA

Elaborada de forma consolidada e por plano de benefícios. A DPGA apresenta os eventos econômicos (Receitas e Despesas) que resultam no Acréscimo ou Decréscimo no fundo patrimonial da Gestão Administrativa. A apresentação desta demonstração por plano de benefícios é facultativa.

8.3.6 Demonstração das Provisões Técnicas – DPT

Elaborada exclusivamente por plano de benefícios previdenciários, tem a finalidade de apresentar a composição de todos os eventos do Passivo que são considerados como Provisões Técnicas.

8.3.7 Consolidação das Demonstrações Contábeis

Em atendimento ao disposto nos itens 28 e 29 do Anexo A, da Instrução MPS/SPC nº 34/2009, as demonstrações contábeis devem ser apresentadas por plano de benefícios e consolidado. A consolidação é efetuada utilizando o balancete da Unidade Zeradora, anulando os valores a pagar e a receber entre os planos, participação do fundo administrativo nos planos previdenciais, dentre outros. A FACEAL, ao efetuar a consolidação das demonstrações contábeis de 31/12/2018, anulou as seguintes operações que representavam reflexos na consolidação:

DATA CONTA CONTÁBIL NOME DA CONTA CONTÁBIL SALDO (R$ mil)

31/12/2018 1.2.2.3.01 Participação PGA Plano BD 2.850

31/12/2018 1.2.2.3.02 Participação PGA Plano CD 6.510

31/12/2018 2.3.2.2.02.01 Participação no Fundo Adm. PGA BD 2.850

31/12/2018 2.3.2.2.02.02 Participação no Fundo Adm. PGA CD 6.510

8.4 DISPONÍVEL Os saldos disponíveis abrangem os valores que não estão aplicados e que são usados para

suprir as necessidades imediatas da Fundação. Abaixo, apresentamos a composição do grupo:


Descrição 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

Disponível 205 275

Tesouraria - -

Conta Corrente PGA 97 207

Conta Corrente PBD 15 68

Conta Corrente PCD 93 -

8.5 GESTÃO PREVIDENCIAL

O Ativo Realizável da Gestão Previdencial, em 31/12/2018, está composto conforme segue: 8.5.1 Realizável (ativo)

2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

PBD PCD Total PBD PCD Total

Recursos a Receber

- Patrocinadora

-

929

929

-

898

898

- Participantes

-

1.066

1.066

-

996

996

- Autopatrocinados

-

6

6

-

10

10

- 2.001 2.001 - 1.904 1.904

Depósitos Jud./ Recursais

11.934 0 11.934 12.181 0 12.181

Outros Realizáveis 2 1 3 12 25 37

TOTAL 11.936 2.002 13.938 12.193 1.929 14.122

8.5.1.1 Contribuições do mês

Representam as contribuições normais dos participantes ativos, cujos valores são descontados em folha de pagamento e repassados pelas patrocinadoras CEAL (Eletrobrás Alagoas) e FACEAL, e também pelas contribuições dos autopatrocinados, cujo repasse é realizado diretamente pelo participante à Fundação. Não há contribuições no PBD, pois estão suspensas definitivamente. 8.5.1.2 Depósitos Judiciais

Depósitos Judiciais, Bloqueios e Penhoras referentes a processos judiciais em que a FACEAL é ré e aguarda trâmite dos processos, na tentativa de reaver tais recursos. Abaixo, apresentamos a composição do grupo:

DESCRIÇÃO 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil) VARIAÇÃO (%)

RECURSOS BLOQUEADOS 2.721 2.721 - RECURSOS PENHORADOS 0 715 (100) DEPÓSITOS JUDICIAIS 1.942 1.913 1,52 DEPÓSITOS JUDICIAIS S/IR 7.271 6.832 6,43

TOTAL 11.934 12.181 (2,03)

A diminuição no montante dos recursos penhorados se deu por conta da devolução dos

valores à fundação referente ao processo de nº 0016400-67.1999.5.19.0003. Quanto ao aumento no montante de depósitos judiciais s/IR, foi resultado da atualização monetária, usando como referência a SELIC/RFB, não representando novos desembolsos.


8.5.1.3 Outros Realizáveis Referem-se aos demais direitos relativos à Gestão Previdencial, tais como: valores a

consolidar inter planos.

8.5.2 Exigível Operacional

2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

Passivos PBD PCD Total PBD PCD Total

- Benefícios a Pagar 60 - 60 37 - 37 - Retenções a Recolher 47 89 136 45 107 152 - Recursos Antecipados 58 - 58 58 - 58 - Outras Exigibilidades 471 332 803 495 311 806

TOTAL 636 421 1.057 635 418 1.053

8.5.2.1 Benefícios a Pagar:

Trata-se do saldo de benefícios previdenciários a pagar aos assistidos, cujo pagamento ocorre no mês seguinte ao da folha.

8.5.2.2 Retenções a Recolher:

Trata-se do saldo a recolher correspondente às retenções de tributos e outros descontos efetuados sobre os benefícios previdenciários. 8.5.2.3 Recursos Antecipados:

Contempla valores antecipados por patrocinadores e/ou participantes referentes a obrigações previdenciais.

8.5.2.4 Outras exigibilidades:

Registra os demais compromissos a pagar assumidos pelo plano, a exemplo do custeio administrativo ao PGA. Nessa conta ainda há o registro de obrigações fiscais, que antecedem a criação do PGA, hoje discutidas judicialmente. Mais detalhes na Nota Explicativa de nº 13.2. 8.5.3 Exigível Contingencial

A FUNDAÇÃO possui um Passivo Contingencial no valor de R$ 21.476.579,31 (vinte e um milhões, quatrocentos e setenta e seis mil, quinhentos e setenta e nove reais e trinta e um centavos), correspondente a ações cíveis, trabalhistas e tributárias. Esses processos se encontram em variados estágios de julgamento, inclusive com valores depositados em juízo. A administração, consubstanciada na opinião dos seus consultores jurídicos, bem como de acordo com a metodologia e critérios estabelecidos para identificação das ações que se enquadrem na classificação de provável, possível e remota, em relação a decisões desfavoráveis à FACEAL, avalia que a provisão constituída é suficiente para a cobertura das eventuais perdas, conforme demonstrado a seguir:

DESCRIÇÃO 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil) VARIAÇÃO (%)

LITÍGIO DE PARTICIPANTES 1.280 1.280 - REVISÃO DE BENEFÍCIOS 5.686 5.686 - CONTINGÊNCIAS TRABALHISTAS 178 178 - CONTINGÊNCIAS FISCAIS 14.233 13.357 6,56

TOTAL DO EXIGÍVEL CONTINGENCIAL 21.377 20.501 4,27


8.5.3.1 Trabalhistas e Cíveis:

Todas as provisões constituídas são baseadas nos relatórios dos processos em andamento fornecidos pelas consultorias jurídicas, visando absorver perdas consideradas prováveis e possíveis que venham a ocorrer em função de ações ajuizadas contra a FACEAL, decorrendo suas contingências, em sua maioria, de ações movidas por participantes com o objetivo de restabelecimento do Plano de Saúde Unimed ou revisão de benefício. No ano de 2018, o aumento se deu por mudanças na situação de processos já existentes para a condição de provável, sendo necessária sua provisão.

8.5.3.2 Fiscais:

Esse grupo possui registros de processos referentes ao não recolhimento de contribuições previdenciárias sobre cooperativas (processo nº 37.115.063-9), ausência de recolhimento do PIS e da COFINS (processo nº 10410.004535/2008-47) e a repetição de indébito de tributos recolhidos pela FACEAL através da adesão ao RET, criado pela Medida Provisória 2.222/2001 (processo nº 2009.80.00.002429-3). O aumento das provisões é decorrente das atualizações monetárias, com uso da SELIC da RFB como taxa referencial.

8.6 GESTÃO ADMINISTRATIVA 8.6.1 Realizável:

O valor de R$ 5.756 mil (R$ 4.898 mil em 2017) representa a expectativa de receita, antecipação de compromissos e/ou recuperação de despesas. Desse valor, R$ 5.040 mil (4.275 mil em 2017) correspondem a 87,54% (87,28% em 2017) aos valores investidos e R$ 717 mil (R$ 623 mil em 2017) 12,46% (12,72% em 2017) correspondem aos custeios administrativos que o PGA tem a receber dos planos previdenciais. 8.6.2 Permanente:

O Ativo Permanente da FACEAL é parte integrante do Plano de Gestão Administrativa e apresenta em 31 de dezembro de 2018 e 2017 a seguinte composição:

DESCRIÇÃO 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

BENS MÓVEIS 397 515

BENS IMÓVEIS 3.723 3.742

TOTAL DO ATIVO PERMANENTE 4.120 4.257

A rubrica Bens Imóveis é composta pelo imóvel em que a FACEAL desempenha suas atividades. Em 2010 e 2013, em cumprimento à Resolução MPS/CNPC Nº 08/201 (anexo C, item 21) e Instrução MPS nº 34/2009 (anexo A, item 18, letra h), foi realizada a avaliação imobiliária do bem em questão. Em 2016 o bem não passou por avaliação e não foram realizadas melhorias físicas. Em 2017 o bem passou por melhorias estruturais e por nova avaliação, sendo registrada no mês 07/2017.

Já no tocante à rubrica Bens Móveis, a diminuição patrimonial no período de 2018 em relação a 2017 foi provocada pela depreciação dos bens, que foi superior à aquisição de novos bens.


8.6.3 Exigível Operacional: Nessa conta são registradas as obrigações da Fundação CEAL de Assistência Social e

Previdência – FACEAL, com os fornecedores, funcionários, prestadores de serviços e terceiros. Essas obrigações somam R$ 514 mil (R$ 514 mil em 2017). Quando comparado com o exercício de 2017, esse grupo apresentou um aumento de 0,23%.

8.6.4 Exigível Contingencial

Nessa conta são registradas as obrigações da Fundação com contingências jurídicas. Esse ano foi registrado a provisão no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) referente ao processo nº 0047451-07.2011.8.02.0001, uma vez que seu status no relatório do escritório jurídico passou para risco de perda possível.

8.7 GESTÃO DE INVESTIMENTOS – ATIVOS E PASSIVOS No encerramento do exercício, os planos de benefícios previdenciários da FACEAL, em

garantia do exigível atuarial, com base nas Resoluções CMN nº 4.661, e demais normas e leis complementares, registravam os seguintes investimentos:

2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

Descrição Plano BD

Plano CD

PGA

Total

Plano BD

Plano CD

PGA

Total

Fundos de investimentos 279.190 331.442 5.040 615.672 272.734 318.637 4.275 595.646

Emprést. a participantes 3.268 16.045 - 19.313 3.494 15.211 - 18.705

Totais 282.458 347.487 5.040 634.985 276.228 333.848 4.275 614.351

Os valores aplicados obedecem às políticas de investimentos dos respectivos planos

previdenciários. Os parâmetros utilizados para a precificação observaram os preços divulgados pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA), contabilizando-se pelo valor efetivamente desembolsado nas aquisições de cotas. Os montantes relativos aos fundos de investimentos são representados pelo valor de suas cotas na data de encerramento das Demonstrações Contábeis, existindo ativos relevantes alocados nesses fundos que são precificados pelo seu valor econômico.

Em respeito às disposições emitidas pela Comissão de Valores Mobiliários, Banco Central do Brasil e PREVIC (CNPC Nº 29, de 13 de abril de 2018 - DOU DE 21/05/2018), os títulos e valores mobiliários referentes aos fundos de investimentos exclusivos adquiridos são registrados pelos custodiantes: Itaú-Unibanco S.A e Caixa Econômica Federal, pelo seu custo de aquisição e as atualizações se dão conforme os rendimentos, com base no valor da cota de fechamento diário e tendo como referência o seu valor de mercado (“títulos mantidos para negociação”). Entretanto, os fundos exclusivos JATIÚCA PBD FI RENDA FIXA e SOCOPA JACARECICA PCD FI RF, por serem “mantidos a vencimento”, são precificados na curva (“títulos mantidos até o vencimento”). 8.7.1 Fundos de Investimentos 8.7.1.1 Fundo de curto prazo:

FUNDOS DI CURTO PRAZO - CAIXA MOVIMENTO 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

CAIXA FIC GIRO EMPRESAS RF REF DI - 949


O fundo CAIXA FIC GIRO EMPRESAS RF REF DI não é exclusivo e está composto da seguinte forma:

8.7.1.2 Fundos de Renda Fixa:

FUNDOS EXCLUSIVOS 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

FUNDOS DE RENDA FIXA TRADICIONAL: 468.611 505.119

O segmento de Renda Fixa Tradicional, composto por fundos exclusivos, administração e

gestão terceirizada (Banco Fator, Sul América Investimentos, Bozano Investimentos, Riviera Investimentos e Bradesco Investimentos), representa 73,06% do total investido. São custodiantes o Banco Itaú - Unibanco S.A. e a Caixa Econômica Federal.

As aplicações nos fundos de investimentos exclusivos são registradas no momento inicial ao custo de aquisição, com atualizações pelo valor da cota de fechamento diário divulgado pelos custodiantes Itaú-Unibanco S.A e Caixa Econômica Federal: 8.7.1.2.1 Fundos de Renda Fixa – PBD:

FUNDO EXCLUSIVO – PBD 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

FUNDO FATOR PONTA VERDE FI RENDA FIXA 66.532 73.712

Ativos 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

Caixa/Despesa/Provisão 1 2

DPGE - Depósito a Prazo com Garantia Especial - 5.374

Futuro de Moedas - 119

LF - Letra Financeira - 4.909

LFT - Letra Financeira do Tesouro 55.094 59.100

Opções de Renda Fixa 890 68

Operações Compromissadas 10.344 4.180

Prêmios de Opções 203 (40)


2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

Ativos BD CD PGA Total BD CD PGA Total

CDB - Certificado de Depósito Bancário - - - - 1 3 6 10

LF - Letra Financeira - - - - 2 9 18 29

LFT - Letra Financeira do Tesouro - - - - 35 148 284 467

Caixa/Despesa/Provisão - - - - - - - -

(LTN/NTN-B) - Operações compromissadas - - - - 33 141 269 443

CAIXA FIC GIRO EMPRESAS RF REF DI - - - - 71 301 577 949


FUNDO EXCLUSIVO 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

FUNDO JATIÚCA PBD FI RENDA FIXA 208.341 198.950


Caixa/Despesa/Provisão (4) -


NTN-B - Notas do Tesouro Nacional série B 134.078 152.756


FUNDO JATIÚCA PBD FI RENDA FIXA 208.341 198.950

8.7.1.2.2 Fundos de Renda Fixa – PCD:

FUNDOS EXCLUSIVOS 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

FUNDO BOZANO MARAGOGI RF PREV FI 64.857 100.406


Caixa/Despesa/Provisão (10) (34)

Debêntures - 2.152


LTN - Letra do Tesouro Nacional - 20.347



FUNDO BOZANO MARAGOGI RF PREV FI 64.857 100.406


FUNDO SULAMERICA GUAXUMA FI RENDA FIXA 99.426 107.023


Caixa/Despesa/Provisão (104) (134)

CRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários 2.738 2.669

Debêntures 8.728 10.221

LF - Letra Financeira - 4.480


LTN - Letra do Tesouro Nacional - 3.599


NTN-F - Notas do Tesouro Nacional série F 1.012 -


FUNDO SULAMERICA GUAXUMA FI RENDA FIXA 99.426 107.023



FUNDO SOCOPA JACARECICA PCD FI RF 24.415 21.330


Caixa/Despesa/Provisão 25 (6)

Letra Financeira do Tesouro 7.195 733

Nota do Tesouro Nacional série B 17.195 20.565

(LTN/NTN-B) Oper. Compromissadas - 38

FUNDO SOCOPA JACARECICA PCD FI RF 24.415 21.330

8.7.1.2.3 Fundos de Renda Fixa – PGA: FUNDO EXCLUSIVO – PGA 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)


O Fundo Fator Ponta Verde FI Renda Fixa é um fundo compartilhado entre o Plano de

Benefício Definido - PBD e o Plano de Gestão Administrativa - PGA. A segregação entre os recursos ocorre de forma virtual por meio de um controle paralelo. Esse compartilhamento tem como objetivo diminuir o custo com a manutenção do fundo, visto que os recursos aplicados do PGA são poucos, conforme segue:


DPGE - Depósito a Prazo com Garantia Especial - 270

Futuro de Moedas - 6

LF - Letra Financeira - 246


Opções de Renda Fixa 67 3

Operações Compromissadas 784 210

Prêmios de Opções 16 (2)


8.7.1.3 Fundos Multimercados:


FUNDOS MULTIMERCADO 123.432 85.164

O segmento Multimercado é reconhecido pela Res. CMN nº 4.661 e demais normas e leis

complementares como segmento de Renda Fixa não Tradicional, composto por fundos exclusivos, com administração e gestão terceirizada (Banco Fator e Bradesco Investimentos). Tem como custodiante o Banco Itaú - Unibanco S.A.. Apenas o PCD possui aplicações nessa modalidade, representando 35,56% dos investimentos, conforme segue:


8.7.1.3.1 Fundos Multimercados – PCD:


FUNDO FATOR FIC ALAGOAS MULTIMERCADO 90.746 15.020



Ações 2.000 385

Ativos no Exterior 302 8

CDB - Certificado de Depósito Bancário - 32

Cotas de Fundo de Renda Variável 409 357

Cotas de Fundo Multimercado 2.674 -

CRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários 11 309

Debêntures 1.574 339

DPGE - Depósito a Prazo com Garantia Especial 118 725

FIDC - Fund. Invest. em Direitos Creditórios 116 19

Fundo de Índice (3) 7

Futuro de Bolsa 3 -

Futuro de Cupom de Moeda 14 -

Futuro de Juros (1) 2

Futuro de Moedas 13 14

LC - Letra de Câmbio - -

LF - Letra Financeira 603 758


LTN - Letra do Tesouro Nacional 207 184

NC - Nota Comercial - -

NP - Nota Promissória - 2


NTN-C - Notas do Tesouro Nacional série C - -

NTN-F - Notas do Tesouro Nacional série F 17 1

NTN-I - Notas do Tesouro Nacional série I 13 -

Opções - -

Opções de Renda Fixa - 2

Opções de Renda Variável - 3

Operações a Termo 55 361


Prêmios de Opções - (3)

Swap 5 7

FUNDO FATOR FIC ALAGOAS MULTIMERCADO 90.746 15.020



FUNDO BRADESCO FIC MACEIO MULTIMERCADO 32.686 70.144



Ações 5.089 34

Ativos no Exterior - 4.977

CDB - Certificado de Depósito Bancário 501 390

Cotas de Fundo Multimercado 1.593 -

Debêntures 2.555 3.866

FIDC - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios 339 160

Fundo de Índice 343 -

Futuro de Bolsa 1 -

LCI - Letra de Crédito Imobiliário 42 32

LF- Letra Financeira 4.268 4.532


LTN - Letra do Tesouro Nacional - 690

NP - Nota Promissória 566 556

NTN-B - Notas do Tesouro Nacional série B 161 540

NTN-F - Notas do Tesouro Nacional série F - -


FUNDO BRADESCO FIC MACEIO MULTIMERCADO 32.686 70.144

8.7.2 Títulos que compõem a carteira dos fundos de investimentos 8.7.2.1 Títulos de curto prazo: Ver no item 7.1.1. 8.7.2.2 Títulos de renda fixa (tradicional):

Conforme determinam a Resolução CGPC nº 4 e a Instrução MPS/SPC nº 34, de 30/01/2002 e de 24/09/2009, no fechamento do exercício os títulos que compõem a carteira dos fundos de investimentos exclusivos em Renda Fixa Tradicional (Fator Ponta Verde FI Renda FI, Jatiúca PBD FI Renda Fixa, Bozano Maragogi RF Prev FI, Sul América Guaxuma FI Renda Fixa, SocopaJacarecica PCD FI RF) estão assim demonstrados:

2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

Descrição BD CD PGA TOTAL BD CD PGA TOTAL

2 - Renda Fixa 274.873 188.698 5.040 468.611 272.663 228.759 3.697 505.119

Tesouraria - Caixa/Despesa/Provisão (2) (88) 0 (90) 2 (175) (1) (174)

2.1 - Títulos Públicos 273.783 177.320 4.957 456.060 262.230 198.976 3.175 464.381

(LTN/NTN-B) Oper. Compromissadas 40.736 16.144 784 57.664 6.604 - 210 6.814

Nota do Tesouro Nacional série F - 1.013 - 1.013 - - - -

Nota do Tesouro Nacional série B 134.077 43.995 - 178.072 152.756 47.615 - 200.371

Nota do Tesouro Nacional série I - - - - - - - -


Letra do Tesouro Nacional - - - - 23.946 - 23.946

Letra Financeira do Tesouro 98.970 116.168 4.173 219.311 102.870 127.415 2.965 233.250

2.2 - Títulos Privados 1.092 11.466 83 12.641 10.431 29.958 523 40.912

Operações Compromissadas - - - - - 10.435 - 10.435

LF - Letra Financeira - - - - 4.909 4.481 246 9.636

LC - Letra de Câmbio - - - - - - - -

DPGE - Depósito a prazo com garantia especial - - - - 5.374 (1) 270 5.643

Debêntures - 8.728 - 8.728 - 12.374 - 12.374

CRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários - 2.738 - 2.738 - 2.669 - 2.669

CDB - Certificado de Depósito Bancário - - - - - - - -

Opções de Renda Fixa 889 0 67 956 68 - 3 71

Prêmios de Opções 203 - 16 219 (39) - (2) (41)

Swap Cambial 0 - (0) (0) - - - -

Futuro de Moedas - - - - 119 - 6 125 Nota I - A Renda Fixa Tradicional (Fator Ponta Verde FI Renda FI, Jatiúca PBD FI Renda Fixa, Bozano Maragogi RF Prev FI, Sul América Guaxuma FI Renda Fixa, SocopaJacarecica PCD FI RF) expressa todos os ativos contidos dentro dos fundos exclusivos; Nota II - Caixa/Despesa/Provisão refere-se aos valores a pagar e a receber referentes a aplicações e resgates de títulos e/ou papeis realizados com ordens de liquidação efetivadas em D + 1, quando financeiramente concretizará a operação.

8.7.2.3 Títulos de renda variável: Não ocorreu neste exercício operações em fundos exclusivos de renda variável.

8.7.3 Gestão em Carteira Própria: A metodologia de apuração do valor de mercado observa normas emitidas pelo Banco

Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários. Ao final do exercício, os investimentos estão compostos conforme segue: 8.7.3.1 Conta-corrente:

Em 2018, as aplicações dos recursos disponíveis em conta corrente dos planos, ao final do dia, no encerramento do exercício, proporcionaram um saldo disponível no montante de R$ 204.860,66 (duzentos e quatro mil oitocentos e sessenta reais). 8.7.3.2 Fundo de curto prazo:

Ver no item 7.1.1. 8.7.4 Fundos de Renda Variável:

FUNDO ABERTO 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

FUNDOS DE RENDA VARIÁVEL 18.951 -

O segmento de Renda Variável é reconhecido pela Res. CMN nº 4.661 e demais normas e leis complementares, composto por fundos abertos e NÃO exclusivos, tendo a gestão terceirizada.

8.7.4.1 Fundos de Renda Variável – PCD

Gerido pela Az Quest Investimentos e como administrador e custodiante o Banco BnyMellon Serviços Financeiros DTVM, representa 4,22% dos investimentos alocados no PCD, conforme segue:


RENDA VARIÁVEL QUANT (em cotas) 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

FUNDO AZ QUEST AÇÕES FIC FIA 1.285.680,96443920 14.634 -

2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)


FUNDO AZ QUEST AÇÕES FIC FIA - 14.634 - 14.634 - - - -

8.7.4.2 Fundos de Renda Variável – PBD

Gerido pela Finacap Consultoria Financeira e Mercado de Capitais LTDA e como administrador e custodiante a BEM DTVM LTDA, que pertence ao BRADESCO, representando 1,53% dos investimentos alocados no PBD, conforme segue:

RENDA VARIÁVEL QUANT (em cotas) 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

FUNDO FINACAP MAURITSSTAD FIA 564.993,86437850 4.317 -

2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)


FINACAP MAURITSSTAD FIA 4.317 - - 4.317 - - - -

8.7.5 Fundos Estruturados:

FUNDO ABERTO 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

FUNDOS ESTRUTURADOS 4.678 4.976

O segmento de Estruturados é reconhecido pela Res. CMN nº 4.661 e demais normas e leis

complementares, composto por fundos abertos e NÃO exclusivos, tendo a gestão terceirizada.

ESTRUTURADOS QUANT (em cotas) 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

FUNDO FIP CAIXA CYRELA 2.321,74768000 2.483 2.481

2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)


FUNDO FIP CAIXA CYRELA - 2.483 - 2.483 - 2.481 - 2.481

ESTRUTURADOS QUANT (em cotas) 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

FUNDO LACAN FLORESTAL II FIP 228 2.195 1.932

2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)


FUNDO LACAN FLORESTAL II FIP - 2.195 - 2.195 - 1.932 - 1.932

8.7.6 Operações com participantes (empréstimos):

OPERAÇÕES COM PARTICIPANTES 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

CARTEIRA DE EMPRÉSTIMO - FACEAL 19.313 18.705


As operações com participantes são representadas pelos empréstimos concedidos, contabilizados pelo valor principal, acrescido dos encargos contratuais incorridos até 31/12/2018. Os empréstimos são concedidos aos participantes e beneficiários dos planos de benefícios e são corrigidos mensalmente pela variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acrescidos de juros reais, conforme normativos próprios, além de Taxa de Administração, Taxa de Seguro Prestamista e, exclusivamente para o plano BD, da Taxa de Risco para o Fundo de Liquidez/Inadimplemento. Adicionalmente, é cobrado e descontado do valor do principal o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), conforme legislação em vigor.

O registro contábil é feito pelo custo amortizado e as operações estão sujeitas à provisão para créditos de liquidação duvidosa. O Fundo para cobertura de inadimplemento é constituído por meio da aplicação de percentual, denominado Taxa de Risco para o Fundo de Liquidez/Inadimplemento, incidente sobre as parcelas pagas dos empréstimos, exclusivamente aos tomadores de empréstimo do Plano BD. Esse montante será utilizado para cobertura do saldo devedor dos mutuários inadimplentes (Plano BD), assim como para o pagamento dos custos decorrentes das medidas judiciais cabíveis.

8.7.7 Composição das carteiras dos fundos de investimentos por plano 8.7.7.1 Tipo de precificação:

O ágio e deságio na aquisição são amortizados pro-rata dia, pelo prazo que decorre da aquisição até o vencimento do título:

• Títulos para negociação (Valor de Mercado) – adquiridos com o propósito de serem

negociados, ativa e frequentemente, independentemente do prazo a decorrer da data da aquisição. São contabilizados pelo valor de mercado.

• Títulos mantidos até o vencimento (Valor na Curva) – mantidos em carteira até o

vencimento, com base em parecer que atesta a capacidade financeira da Entidade. O critério de avaliação contábil é pelo custo amortizado de forma proporcional (pro-rata dia) até o vencimento.

Os investimentos classificados na categoria Títulos para Negociação têm o propósito de

serem negociados, independentemente do prazo de vencimento do título, e avaliados diariamente a valor de mercado, conforme divulgação de preços pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA), e seus efeitos são reconhecidos no resultado do exercício (Demonstração da Mutação do Patrimônio Social).

As ações de companhias abertas são avaliadas pela cotação de fechamento do último pregão da Bolsa de Valores de São Paulo ou, na falta desta, pela cotação mais recente verificada em pregões anteriores, publicada no Boletim Diário da BM&FBOVESPA, nos termos da Resolução CNPC nº 08, de 31 de outubro de 2011.

Em observância ao artigo 36° da Resolução CNPC Nº 29, de 13 de abril de 2018 - DOU DE 21/05/2018, seguem, por plano, as segregações reais dos ativos, as faixas de vencimentos desses títulos e o seus montantes, considerando as datas base, para as operações em Fundos de investimentos alocadas em Títulos Públicos Federais, Títulos de Créditos Privados e cotas de fundos abertos mantidos em fundos exclusivos, com valor definido em Títulos para Negociação (“Marcação a Mercado”), e os Títulos Mantidos até o Vencimento “Marcação na Curva”.


8.7.7.2 Plano de contribuição definida (CD): Ao final do exercício, os títulos que compõem a carteira do Plano CD estão assim

demonstrados:

FUNDOS / CARTEIRAS 2018 (R$ mil)

2017 (R$ mil)

Veículo 1ª Nível (MtM) (HtM) Valor do Ajuste

(MtM) (HtM) Valor do Ajuste

Ativos Valor a Mercado

Valor até Vencimento

Valor Contábil

Precificação Valor a Mercado


Valor Contábil

Precificação

Caixa/Despesa/Provisão (10) - (10) - (34) - (34) - (LTN/NTN-B) Oper. Compromissadas 11.906 - 11.906 - 8.500 - 8.500 -

Debêntures - - - - 2.152 - 2.152 -

Letra do Tesouro Nacional - - - - 20.347 - 20.347 -

Letra Financeira do Tesouro 45.462 - 45.462 - 54.854 - 54.854 -

Nota do Tesouro Nacional série B 7.499 - 7.499 - 14.587 - 14.587 -

BOZANO MARAGOGI RF PREV FI Total 64.857 - 64.857 - 100.406 - 100.406 -

FUNDOS / CARTEIRAS

2018 (R$ mil)

2017 (R$ mil)





Valor Contábil



Valor Contábil

Precificação

(LTN/NTN-B) Oper. Compromissadas - - - - 141 - 141 - CDB - Certificado de Depósito Bancário - - - - 3 - 3 -

Letra Financeira do Tesouro - - - - 148 - 148 -

LF - Letra Financeira - - - - 9 - 9 -

CAIXA FIC GIRO EMPRESAS RF REF DI LP Total

- - - - 301 - 301 -

FUNDOS / CARTEIRAS 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)





Valor Contábil



Valor Contábil

Precificação

Cotas do Fundo Az Quest Ações FIC FIA 14.634 - 14.634 - - - - -

Cotas de Fundo FIP Caixa Cyrela 2.483 - 2.483 - 2.481 - 2.481 - Cotas de Fundo FIP Lacan Florestal II 2.195 - 2.195 - 1.932 - 1.932 -

CARTEIRA PRÓPRIA FACEAL PLANO CD Total 19.312 - 19.312 - 4.413 - 4.413 -






Valor Contábil



Valor Contábil

Precificação

Caixa/Despesa/Provisão 66 - 66 - (38) - (38) -

Ações 2.000 - 2.000 - 385 - 385 -

Ativos no Exterior 302 - 302 - 8 - 8 - CDB - Certificado de Depósito Bancário - - - - 32 - 32 -

Cotas de Fundo de Renda Variável 409 - 409 - 357 357 -

Cotas de Fundo Multimercado 2.674 - 2.674 - - - - -


CRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários 11 - 11 - 309 - 309 -

Debêntures 1.574 - 1.574 - 339 - 339 - DPGE - Depósito a Prazo com Garantia Especial 118 - 118 - 725 - 725 - FIDC - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios 116 - 116 - 19 - 19 -

Fundo de Índice (3) - (3) - 7 - 7 -

Futuro de Bolsa 3 - 3 - - - - -

Futuro de Cupom de Moeda 14 - 14 - - - - -

Futuro de Juros (1) - (1) - 2 - 2 -

Futuro de Moedas 13 - 13 - 14 - 14 -

Letra do Tesouro Nacional 207 - 207 - 184 - 184 -


LF - Letra Financeira 603 - 603 - 758 - 758 -


Nota do Tesouro Nacional série F 17 - 17 - 1 - 1 - NTN-I - Notas do Tesouro Nacional série I 13 - 13 - - - - -

NP - Nota Promissória - - - - 2 - 2 -

Opções de Renda Fixa - - - - 2 - 2 -

Opções de Renda Variável - - - - 3 - 3 -

Operações a Termo 55 - 55 - 361 - 361 -

Operações Compromissadas 25.764 - 25.764 - 2.344 - 2.344 -

Swap 5 - 5 - 7 - 7 -

FATOR FACEAL ALAGOAS FICFI MULT Total

90.746 - 90.746 - 15.020 - 15.020 -






Valor Contábil



Valor Contábil

Precificação


Ações 5.089 - 5.089 - 34 - 34 -

Ativos no Exterior - - - - 4.977 - 4.977 - CDB - Certificado de Depósito Bancário 501 - 501 - 390 - 390 -

Cotas de Fundo Multimercado 1.593 - 1.593 - - - - -

Debêntures 2.555 - 2.555 - 3.866 - 3.866 - FIDC - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios 339 - 339 - 160 - 160 -

Fundo de Índice 343 - 343 - - - - -

Futuro de Bolsa 1 - 1 - - - - -

LCI - Letra de Crédito Imobiliário 42 - 42 - 32 - 32 -

Letra do Tesouro Nacional - - - - 690 - 690 -


LF - Letra Financeira 4.268 - 4.268 - 4.532 - 4.532 -

Nota do Tesouro Nacional série B 161 - 161 - 540 - 540 -

Nota Promissória 566 - 566 - 556 - 556 -


FUNDO BRADESCO FIC MULT MACEIO Total 32.686 - 32.686 - 70.144 - 70.144 -





8.7.7.3 Plano de Benefício Definido (BD):

Em 31 de dezembro de 2018, os títulos que compõem a carteira do Plano de Benefício Definido (BD) estão assim demonstrados:


Veículo 1ª Nível (MtM) (HtM) Valor do

Ajuste (MtM) (HtM) Valor do Ajuste

Ativos Valor a

Mercado Valor até

Vencimento Valor

Contábil Precificação Valor a

Mercado Valor até

Vencimento Valor

Contábil Precificação

Caixa/Despesa/Provisão - - - - - - - -

CDB - Certificado de Depósito Bancário

- - - - 1 - 1 -

DPGE - Depósito a Prazo com Garantia Especial

- - - - - - - -


Letra Financeira do Tesouro

- - - - 35 - 35 -

Operações Compromissadas

- - - - 33 - 33 -

CAIXA FIC GIRO EMPRESAS RF REF DI LP

Total - - - - 71 - 71 -


Veículo 1ª Nível (MtM) (HtM) Valor Contábil

Valor do Ajuste






Valor Contábil

Precificação



Valor Contábil



Valor Contábil

Precificação


Letra Financeira do Tesouro 7.195 - 7.195 - 733 - 733 -

Nota do Tesouro Nacional série B - 17.195 17.195 1.057 - 20.565 20.565 909

Operações Compromissadas - - - - 38 - 39

-

RIVIERA JACARECICA PCD FI RF Total

7.220 17.195 24.415 1.057 764 20.565 21.330 909






Valor Contábil



Valor Contábil

Precificação

Caixa/Despesa/Provisão (104) - (104) - (134) - (134) - CRI - Certificado de Recebíveis Imobiliários 2.738 - 2.738 - - - - -

Debêntures 8.728 - 8.728 - 10.221 - 10.221 -

Letra do Tesouro Nacional - - - - 3.599 - 3.599 -


LF - Letra Financeira - - - - 4.480 - 4.480 -

Operações a Termo - - - - 2.669 - 2.669 -


Nota do Tesouro Nacional série F 1.012 - 1.012 - - - - -


SUL AMERICA GUAXUMA FI RF Total 99.426 - 99.426 - 107.023 - 107.023 -

TOTAL GERAL - PLANO CD 314.247 17.195 331.442 1.057 298.072 20.565 318.637 909


Cotas do Fundo - FinacapMauritsstad FIA

4.317 - 4.317 - - - - -

CARTEIRA PRÓPRIA FACEAL PLANO BD Total

4.317 - 4.317 - - - - -




Ativos Valor a

Mercado Valor até

Vencimento Valor


Mercado Valor até

Vencimento Valor


Caixa/Despesa/Provisão

(4) -

(4) -

- -

- -

Letra Financeira do Tesouro 43.875 - 43.875 -

43.770 -

43.770 - Nota do Tesouro Nacional série B - 134.077 134.077 9.561 -

152.756

152.756

4.312

Operações Compromissadas 30.393 - 30.393 -

2.424 -

2.424 -

FATOR JATIUCA PBD RF Total 74.264 134.077 208.341 9.561 46.194 152.756 198.950 4.312




Ativos Valor a

Mercado Valor até

Vencimento Valor


Mercado Valor até

Vencimento Valor


Caixa/Despesa/Provisão 1 -

1 - 2 - 2 - DPGE - Depósito a Prazo com Garantia Especial - - - - 5.374 - 5.374 -

LF - Letra Financeira - - - - 4.909 - 4.909 -

Letra Financeira do Tesouro 55.094 - 55.094 - 59.100 - 59.100 - Nota do Tesouro Nacional série B - -

- - 119 - 119 -

Prêmios de Opções

203 -

203 - (40) - (40) -

Opções de Renda Fixa

890 -

890 - 68 - 68 -


FI FATOR PONTA VERDE RF Total 66.532 - 66,532 - 73.712 - 73.712 -

TOTAL GERAL PLANO BD 145.113 134.077 279.190 9.561 119.977 152.756 272.734 4.312

8.7.7.4 Plano de Gestão Administrativa (PGA):

Em 31 de dezembro de 2018, os títulos que compõem a carteira da gestão administrativa (PGA) estão assim demonstrados:






Valor Contábil



Valor Contábil

Precificação

Caixa/Despesa/Provisão - - - - (1) - (1) -


- - - - 6 - 6 -


- - - - 284 - 284 -




- - - - 270 - 270 -

CAIXA FIC GIRO EMPRESAS RF REF DI LP Total

- - - - 577 - 577 -


Veículo 1ª Nível (MtM) (HtM) Valor Contábil

Valor do Ajuste

(MtM) (HtM) Valor Contábil

Valor do Ajuste





Precificação

Caixa/Despesa/Provisão 0 - 0 - - - - -


- - - - - - - -

DPGE - Depósito a Prazo com Garantia Especial

- - - - 270 - 270 -

Futuro de Moedas - - - - 6 - 6 -

LC - Letra de Câmbio - - - - - - - -


4.173 - 4.173 - 2.965 - 2.965 -


Opções de Renda Fixa 67 - 67 - 3 - 3 -


784 - 784 - 210 - 210 -

Prêmios de Opções 16 - 16 - (2) - (2) -

FI FATOR PONTA VERDE RF Total

5.040 - 5.040 - 3.698 - 3.698 -

TOTAL GERAL - PLANO PGA

5.040 - 5.040 - 4.275 - 4.275 -

8.7.7.5 Ajuste de precificação por plano

Conforme nova redação dada à Resolução CGPC n° 26, de 29/09/2008, por meio da Resolução CNPC n° 16, de 19/11/2014, foi criado o ajuste de precificação correspondente à diferença entre o valor dos títulos públicos federais atrelados a índices de preços classificados na categoria mantida até o vencimento, calculada considerando a taxa de juros real anual utilizada na respectiva avaliação atuarial e o valor contábil desses títulos.

A Instrução Previc/DC n°10, de 30/11/2018, DOU de 03/12/2018, tratou dos critérios para definição e divulgação da duração do passivo, da taxa de juros parâmetro e do ajuste de precificação dos títulos públicos federais, para fins de equacionamento de déficit técnico e para utilização ou destinação de superávit técnico.

Tal ajuste está restrito aos títulos públicos federais atrelados a índice de preços que atendam, cumulativamente, os seguintes requisitos:

✓ Estejam classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento; ✓ Tenham por objetivo dar cobertura aos benefícios a conceder e concedidos com valor

ou nível previamente estabelecidos e cujo custeio seja determinado atuarialmente, de forma a assegurar sua concessão e manutenção, bem como aos benefícios concedidos que adquiriram característica de benefício definido na fase de concessão;

✓ O valor presente do fluxo dos títulos públicos federais objetos do ajuste (principal e juros) seja igual ou inferior ao valor presente do fluxo de pagamento de benefícios;

✓ O valor presente do fluxo remanescente dos títulos públicos federais objetos do ajuste (principal e juros) seja igual ou inferior ao valor presente do fluxo remanescente de pagamento de benefícios, apurados anualmente para todo o período do fluxo;

✓ A duração do fluxo dos títulos públicos federais objetos do ajuste for inferior à duração do fluxo de pagamento de benefícios; e

✓ Esteja demonstrada a capacidade financeira de atendimento às necessidades de liquidez do plano de benefícios.


O ajuste de precificação positivo ou negativo deve ser discriminado no Demonstrativo do Ativo Líquido por plano de benefício, para apuração do equilíbrio técnico ajustado. O quadro a seguir apresenta a composição dos títulos “mantidos até o vencimento”, como também as faixas de vencimentos desses títulos e o seu montante, considerando a data base: 8.7.7.5.1 Plano BD:

VC

Nota do Tesouro Pu de Pu 2018 2017

Nacional Aquisição Financeiro (MtM) (HtM)

Valor do

Ajuste (MtM) (HtM)

Valor do

Ajuste

série B Quant. Taxa Emissão Venc. 31/12/ 2018

31/12/ 2018 Index

Valor Contábil

Valor Ajustado

Preci. Valor

Contábil Valor

Ajustado Precif.

NTN-B 445 7,35 15/01/2014 15/05/2019 3.200,75 3.166,06 IPCA 1.409 1.424 15 1.340 1.390 50

NTN-B 100 7,03 10/02/2010 15/08/2050 4.210,55 2.830,58 IPCA - - - 272 394 122

NTN-B 480 7,03 10/02/2010 15/08/2050 4.210,55 2.830,58 IPCA 1.359 2.021 662 - - -

NTN-B 590 6,62 10/02/2010 15/08/2050 4.210,55 2.979,92 IPCA 1.758 2.484 726 1.690 2.327 637

NTN-B 605 6,43 14/01/2015 15/05/2055 4.230,30 3.001,36 IPCA 1.816 2.560 744 1.746 2.391 644

NTN-B 615 6,42 10/02/2010 15/08/2050 4.210,55 3.058,35 IPCA 1.881 2.589 708 1.809 2.426 617

NTN-B 800 6,27 15/01/2014 15/05/2023 3.402,38 3.151,24 IPCA 2.521 2.722 201 2.421 2.631 210

NTN-B 845 7,00 10/02/2010 15/08/2040 4.022,07 2.890,52 IPCA 2.442 3.399 956 2.345 3.208 863

NTN-B 890 6,39 10/02/2010 15/08/2040 4.022,07 3.091,90 IPCA 2.752 3.580 828 2.645 3.379 734

NTN-B 1.000 6,51 10/02/2010 15/08/2030 3.842,32 3.028,25 IPCA 3.028 3.842 814 2.980 3.570 590

NTN-B 1.000 7,46 15/01/2014 15/05/2019 3.200,75 3.164,87 IPCA 3.165 3.201 36 3.006 3.123 117

NTN-B 1.200 6,37 10/02/2010 15/08/2030 3.739,65 3.198,27 IPCA 3.766 4.488 722 3.617 4.284 667

NTN-B 1.350 7,32 15/01/2014 15/05/2019 3.200,75 3.166,38 IPCA 4.275 4.321 46 4.065 4.216 151

NTN-B 1.900 6,52 14/01/2009 15/08/2020 3.311,96 3.200,63 IPCA 6.081 6.293 212 5.827 6.120 293

NTN-B 1.967 5,20 13/10/2011 15/08/2022 3.412,44 3.307,18 IPCA 6.505 6.712 207 6.297 6.498 202

NTN-B 2.000 5,42 13/10/2011 15/08/2018 - - IPCA - - - - - -

NTN-B 2.677 6,54 10/02/2010 15/08/2030 3.739,65 3.096,81 IPCA 8.290 10.011 1.721 7.957 9.557 1.600

NTN-B 2.700 4,93 10/02/2010 15/08/2040 - - IPCA - - - 9.560 10.250 690

NTN-B 2.600 4,93 10/02/2010 15/08/2040 4.022,07 3.669,00 IPCA - - - - - -

NTN-B 100 4,93 10/02/2010 15/08/2040 4.022,07 3.669,00 IPCA 367 402 35 - - -

NTN-B 3.500 5,38 15/10/2003 15/08/2024 3.504,59 3.319,45 IPCA 11.618 12.266 648 11.225 11.827 602

NTN-B 3.500 5,51 07/03/2006 15/05/2035 3.842,32 3.346,98 IPCA 11.714 13.448 1.734 11.291 12.759 1.468

NTN-B 5.000 3,58 13/10/2011 15/08/2018 - - IPCA - - - - - -

NTN-B 5.000 3,96 13/10/2011 15/08/2022 - - IPCA - - - 16.789 16.518 (271)

NTN-B 4.000 3,85 14/01/2009 15/08/2020 - - IPCA - - - - - -

NTN-B 6.000 3,85 14/01/2009 15/08/2020 - - IPCA - - - 19.565 19.326 (239)

NTN-B 5.000 5,33 13/10/2011 15/08/2022 3.412,44 3.293,53 IPCA 16.468 17.062 595 - - -

NTN-B 4.950 5,54 15/01/2014 15/05/2023 3.402,38 3.236,11 IPCA 16.019 16.842 823 - - -

NTN-B 5.145 5,33 03/10/2018 15/08/2022 3.412,44 3.293,53 IPCA 16.945 17.557 612 - - -

NTN'BTotal 124.179 137.224 13.045 116.447 126.194 9.747

O ajuste de precificação, conforme Art. 10, Incisos III e IV da Instrução Previc/DC n°10, de

30/11/2018, foi R$ 13.044.726,84 (treze milhões, quarenta e quatro mil, setecentos e vinte e seis reais e oitenta e quatro centavos), conforme taxa Atuaria de 4,19% para os títulos indicados no quadro acima.

Com a vigência obrigatória da Resolução CNPC Nº 16, de 19/11/2014, que altera a Resolução CGPC Nº 26, de 29/09/2008, a FACEAL apurou um valor positivo aproximado de R$ 13.045 (milhões), conforme Art. 10, Incisos III e IV da Instrução Previc/DC n°10, de 03/12/2018, referente ao Ajuste de Precificação, restrito aos títulos públicos federais atrelados a índices de


preços classificados na categoria títulos mantidos até o vencimento, considerando a taxa real de juros de 4,19% ao ano (adotada nessa avaliação atuarial), de forma a apresentar o Equilíbrio Técnico Ajustado do Plano. Como o valor do referido Ajuste foi positivo, a Reserva Especial de Revisão de Plano, apurada em 31/12/2018, não sofreria a dedução de um valor de Ajuste negativo, no momento anterior ao de uma eventual destinação e utilização de Superávit. 8.7.7.5.2 Descrição dos títulos mantidos até o vencimento para o PBD:

A estratégia da adoção de operações mantidas até o vencimento se baseia em alongar gradativamente os investimentos de forma a reduzir o risco futuro de reinvestimento dos valores atualmente aplicados, classificados contabilmente como “mantidos até o vencimento”, e, dessa forma, compatibilizar os fluxos entre os ativos e passivos previdenciários.

A maior concentração de investimento se dá em títulos públicos federais com rentabilidade superior à meta atuarial do Plano BD (INPC + 4,19% ao ano), as NTN-B – Notas do Tesouro Nacional Série B, de forma a buscar maior proteção (hedge atuarial) para o passivo previdenciário da entidade.

Com relação à capacidade financeira, cabe observar o fluxo de aderência das taxas de desempenho dos investimentos e a estratégia definida na política de investimentos e no ALM (Asset Liability Management).

Os prazos dos ativos são parcialmente condizentes com os prazos das obrigações previdenciárias, visto que os títulos e valores mobiliários classificados em “mantidos até o vencimento” buscam os vértices do fluxo de caixa das obrigações futuras do plano.

Durante o Exercício 2018, houve títulos reclassificados, havendo efeito na rentabilidade do plano ou reflexos no resultado. 8.7.7.5.3 Reclassificação dos títulos públicos federais destinados para Alongamento

Os excedentes das operações, desde que previamente analisados e em sendo viável, podem ser utilizados como estratégia de alongamento, livre das obrigações atuariais.

O quadro a seguir apresenta os títulos reclassificados destinados para alongamento, como também as faixas de vencimento desses títulos e o seu montante considerando a data de negociação e o seu respectivo efeito na rentabilidade dos planos: Títulos Reclassificados

2017 (R$ mil)

2018 (R$ mil)

Nota do Tesouro Nacional

Pu (HtM)

até Vencimento

(Contábil)

Pu

(MtM) Valor a

Mercado

(HtM) (MtM) Valor

do Ajuste

Pu

(MtM) Venda

(MtM) Valor do

reflexo no resultado

série B Quant. Tx Emissão Venc. Index 31/12/ 2017

31/12/ 2017


(Contábil)

Valor a Mercado

Precif. 02/10/ 2018

Valor a Mercado

Precif.

NTN-B 5.000 3,96 13/10/2011 15/08/2022 IPCA 3.357,84

3.268,27 16.789 16.341 (448) 3.236,89 16.184 (605)

NTN-B 4.000 3,85 14/01/2009 15/08/2020 IPCA 3.260,89

3.259,53 13.045 13.038 (7) 3.284,46 13.138 93

NTN-B 6.000 3,85 14/01/2009 15/08/2020 IPCA 3.260,89

3.259,53 19.565 19.557 (8) 3.284,46 19.708 143

NTN'B Total

49.399 48.936 (463) 49.030 (369)


Títulos Alongados

31/12/2018

Nota do Tesouro Nacional

Pu Aquisição (Compra)

Pu Valor até

Vencimento (Contábil)

Pu Valor a Mercado

(HtM) (MtM) Valor do

reflexos no resultado

série B Quant. Tx Emissão Venc. Index 03/10/2018 31/12/2018 31/12/2018


(Contábil)

Valor a Mercado

Precif.

NTN-B 5.000 5,33 13/10/2011 15/08/2022 IPCA 3.238,69 3.293,53 3.424,46 16.468 17.062 594

NTN-B 4.950 5,54 15/01/2014 15/05/2023 IPCA 3.273,05 3.236,11 3.397,97 16.019 16.842 823

NTN-B 5.145 5,33 03/10/2018 15/08/2022 IPCA 3.238,69 3.293,53 3.424,46 16.945 17.557 612

NTN'B Total

49.432 51.461 2.029

(R$ mil)

É intenção da FACEAL utilizar os títulos e valores mobiliários classificados em “mantidos até o vencimento” levando em consideração os fluxos de receitas e despesas projetados, atuarial e financeiramente, para os anos futuros que irão decorrer até o vencimento. Por isso, a FACEAL está analisando a continuidade do alongamento do excedente dessas operações, livres das obrigações atuariais.

Na data da reclassificação os títulos impactaram negativamente no valor de R$ 369 (trezentos e sessenta e nove mil reais) em valor a mercado, atribuído a uma segregação real do patrimônio do Plano BD.

Em 31/12/2018, os reflexos dos títulos alongados impactaram positivamente no resultado do exercício no valor de R$ 2.029 (dois milhões e vinte e nove reais) em valor a mercado, atribuído a uma segregação real do patrimônio do Plano BD.

8.7.7.6 Informações Complementares 8.7.7.6.1 Cenário econômico:

No exercício de 2018, a situação econômica foi marcada por uma recuperação lenta da economia brasileira, pelo desemprego ainda elevado e pelo crescimento da informalidade. A inflação, por sua vez, permaneceu controlada, mas a disparada dos preços da gasolina e do diesel pesaram no bolso do brasileiro e no custo dos transportes, sendo um dos fatores que motivaram a greve dos caminhoneiros, que paralisou o país por 11 dias no final de maio, afetando a produção, o consumo e o PIB de 2018.

Nos mercados, o dólar chegou a bater R$ 4,19, máxima histórica, em meio à incerteza da corrida eleitoral, mas encerrou o ano ao redor de R$ 3,90, em meio às expectativas de uma agenda mais liberal e pró-mercado com a chegada de Jair Bolsonaro à Presidência. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, renovou máximas históricas no começo de dezembro, mas terminou 2018 pressionado pelas preocupações com a desaceleração da economia mundial em meio a um cenário de tensão comercial entre Estados Unidos e China. Observou-se situações de incerteza, principalmente diante do ano eleitoral, mas os esforços do governo e as políticas recém anunciadas tiveram a direção correta.

Ao longo de 2018, as expectativas de crescimento foram sendo gradativamente reduzidas. No início do ano, esperavam um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) próximo de 3%. As expectativas foram piorando, com a economia mostrando um ritmo mais fraco do que o esperado, sobretudo pela incerteza com o futuro político do país e qual seria a agenda econômica adotada pelo novo governo.


A greve dos caminhoneiros também contribuiu para a piora da previsão de crescimento da economia no ano, que recuou para 1,3%. Cabe destacar:

• A evolução do risco-país deixou evidente como o humor dos investidores variou bastante ao longo de 2018. Esse sentimento é mensurado pelo CDS de cinco anos - uma espécie de seguro contra calote que funciona como uma das principais medidas de risco entre as economias. Quanto mais alto é o CDS, mais arriscado o país é considerado pelos investidores. Neste ano, os momentos mais preocupantes com o Brasil ocorreram no pico da greve dos caminhoneiros e no período eleitoral.

• A taxa de desemprego no Brasil caiu ao longo do ano e chegou a 11,7% no trimestre encerrado em outubro – acumulando 7 quedas consecutivas e atingindo o menor percentual desde meados de 2016. Entretanto, ainda são 12,35 milhões de brasileiros desempregados no país, além de 27,2 milhões de subutilizados.

• A moeda dos EUA termina o ano com uma valorização de mais de 16% ante o real. A mínima no ano foi registrada no final de janeiro, quando bateu R$ 3,13. Já a máxima foi registrada em meados de setembro, quando chegou a R$ 4,19 – novo recorde histórico – em meio às incertezas do desfecho da corrida eleitoral. Após a vitória de Bolsonaro, chegou a recuar abaixo de R$ 3,70, mas terminou o ano ao redor de R$ 3,90 em meio às incertezas com o xadrez político e o cenário externo.

• O principal índice da bolsa brasileira, o Ibovespa, encerrou o ano com valorização de cerca de 12%, após acumular ganhos de 26,3% em 2017. A mínima do ano foi registrada em meados de junho, quando caiu abaixo dos 70 mil pontos, em meio às preocupações com a guerra comercial. Mas a bolsa manteve a trajetória de alta mesmo durante o período eleitoral e, no início de dezembro, rompeu pela primeira vez a barreira dos 90 mil pontos.

• O preço dos combustíveis disparou em 2018, impactado pela nova política de preços da Petrobras, que passou a praticar reajustes quase diários, levando em consideração o câmbio e a variação dos preços do petróleo no mercado internacional. No ano, a gasolina e o diesel acumulam alta de mais de 6%, acima da inflação. Ao longo de 2018, entretanto, o avanço no acumulado em 12 meses chegou a passar de 20%. Desde o final de setembro, os preços recuaram significativamente nas refinarias, mas distribuidoras e pontos têm demorado para fazer o repasse ao consumidor. As incertezas no cenário econômico, político e eleitoral impossibilitaram que as

rentabilidades dos investimentos superassem a meta atuarial do Plano BD e o índice de referência do Plano CD.

8.7.7.6.2 Operações de renda fixa:

Buscando uma diminuição da volatilidade e melhoria na rentabilidade do plano BD, em 2018 adotou-se como estratégia a alocação dos seus recursos em alongamento das operações em títulos públicos federais marcados na curva, atrelados ao IPCA, com juros pré-fixados para o médio prazo, por meio de um fundo de investimento (FI Fator Jatiúca PBD RF), com amparo em estudo conservador, denominado ALM (Asset Liability Management).

8.7.7.6.3 Estratégias realizadas no exercício

No Plano CD, a carteira de Renda Variável representa 6,95% do total dos recursos, dentro dos fundos exclusivos FICFI Multimercado Maceió e FICFI Multimercado Alagoas, ambos destinados à compra de cotas de fundos multimercados. Quanto à carteira própria de Renda Variável, a exposição no fundo Az Quest ações FIC FIA chegou a representar 4,22% do total aplicado para o segmento.


A maior parte dos recursos investidos encontra-se em fundos exclusivos: FI Fator Ponta Verde, FI Fator Jatiúca PBD, FI SulAmerica Guaxuma, FI Bozano Maragogi, FICFI Multimercado Maceió, FICFI Multimercado Alagoas e FI Riviera Jacarecica RF, dispostos contabilmente e financeiramente em segregação real (planos BD e CD), exceto para o plano PGA.

8.8 PATRIMÔNIO DE COBERTURA DOS PLANOS O Patrimônio Social é composto do total de recursos próprios que pertencem aos planos de

benefícios que, em 31/12/2018, foi constituído de acordo com informações atuariais emitidas pela Jessé Montello Serviços Técnicos em Atuária e Economia, atuário independente contratado pela FACEAL. Seu montante é oriundo das contribuições patronal e dos participantes, pelo fluxo dos investimentos, bem como pelos fundos administrativos e previdenciais.

O Patrimônio de Cobertura do Plano é composto dos recursos próprios dos planos destinados exclusivamente para cobertura dos benefícios previdenciários atuais e futuros dos respectivos planos de benefícios.

Em 31 de dezembro, o Patrimônio Social do conjunto de planos previdenciários estava assim composto:

2018 (R$ mil)

Constituições/ Reversões

2017 (R$ mil)

Variação (%)

Provisões Matemáticas

Benefícios Concedidos

- Plano BD 134.302 5.989 128.313 4,67

- Plano CD 113.374 (7.184) 120.558 (5,96)

Total 1 247.676 (1.195) 248.871 (0,48)

Benefícios a Conceder

- Plano BD 3.249 (1.062) 4.311 (24,63)

- Plano CD 229.508 20.526 208.982 9,82

Total 2 232.757 19.464 213.293 9,13

(A) Total 1 + Total 2 480.433 18.269 462.164 3,95

Superávit Técnico Acumulado

- Plano BD 97.920 (2.321) 100.241 (2,32)

- Plano CD - -

(B) 97.920 (2.321) 100.241 (2,32)

Patrimônio de Cobertura do Plano

- Plano BD 235.471 2.606 232.865 1,12

- Plano CD 342.882 13.342 329.540 4,05

(A) + (B) 578.353 15.948 562.405 2,84

Fundos Previdenciais

- Plano BD 36.611 2.378 34.233 6,95

- Plano CD 6.255 464 5.791 8,01

Total 3 42.866 2.842 40.024 7,10

Fundo Administrativo

- Plano BD 2.850 58 2.792 2,08

- Plano CD 6.510 454 6.056 7,50

Total 4 9.360 512 8.848 5,79

(C) Total 3 + Total 4 52.226 3.354 48.872 6,86

Patrimônio Social = (A) + (B) +(C) 630.579 19.302 611.277 3,16


8.8.1 Provisões Matemáticas As provisões matemáticas foram avaliadas em 31/12/2018 (data-base 31/08/2018) pela

empresa especializada em cálculos atuariais Jessé Montello Serviços Técnicos em Atuária e Economia, e representam os compromissos acumulados no encerramento do período, relativamente aos benefícios concedidos e a conceder.

Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, as provisões matemáticas consolidadas estavam compostas como indicado a seguir:

a) Benefícios Concedidos: Provisão Matemática de Benefícios Concedidos corresponde ao montante atual necessário à cobertura dos compromissos previdenciais da FACEAL com os assistidos em gozo de benefício de prestação continuada e seus beneficiários.

b) Benefícios a Conceder: A Provisão Matemática de Benefícios a Conceder refere-se ao montante atual dos compromissos futuros da FACEAL com os participantes ativos e seus beneficiários que ainda não adquiriram o direito à percepção de tais benefícios e com aqueles que já adquiriram esse direito, mas não o exerceram.

8.9 SUPERÁVITO TÉCNICO ACUMULADO O Superávit Técnico Acumulado em 31/12/2018, de R$ 97.919.783,30 (noventa e sete

milhões, novecentos e dezenove mil, setecentos e oitenta e três reais e trinta centavos), cuja natureza é estrutural, refere-se ao Plano BD e equivale a 41,58% do seu Patrimônio de Cobertura. O decrescimento de 2,32% no Superávit (levando em consideração que sua posição em 31/12/2017 era de R$ 100.240.943,56) ocorreu principalmente pela elevação do Patrimônio de Cobertura do Plano abaixo da meta atuarial de rentabilidade no exercício 2018 e a elevação das Provisões Matemáticas em função da adoção da Taxa Real de Juros de 4,19%, conforme demonstrado no Parecer Atuarial do Plano, referente à avaliação atuarial de encerramento do exercício 2018, apresentado por meio da JM/0383/2019.

O impacto provocado pela migração, em setembro/2008, de participantes do plano BD para o plano CD, fez com o que o superávit do Plano BD tivesse um crescimento expressivo e continuasse em escala ascendente, com os ganhos atuariais e financeiros ocorridos nos últimos exercícios, o que tornou possível, além da formação da reserva de contingência, a constituição de uma reserva especial para revisão do plano de benefícios, referente aos anos 2009, 2010 e 2011, observado o que preconiza a Resolução CNPC nº 30/2018.

A cobertura das despesas administrativas deixou de ser cobrada diretamente dos participantes, assistidos e do patrocinador e passou a ser financiada pelo resultado dos investimentos, desde maio de 2012.

Em dezembro de 2014, com a apuração da Reserva Especial pelo segundo triênio consecutivo, e considerando que os Fundos Previdenciais estavam sendo destinados a custear a redução integral das contribuições normais, o saldo dos referidos fundos foi somado ao Patrimônio de Cobertura, visando suspender em definitivo todas as Contribuições Normais “Puras” (Patrocinador/ Participantes/ Ativos/ Assistidos).

De 2015 a 2018, com a manutenção da suspensão em definitivo das contribuições, não sendo mais necessária a utilização do Fundo Previdencial para custeá-la, não houve modificação quanto à sua composição, sendo apenas rentabilizado conforme sua participação nos investimentos do Plano.


8.10 FUNDOS Composição dos Fundos nos exercícios de 2018 e 2017:

FUNDOS 2018 (R$ mil) 2017 (R$ mil)

FUNDOS PREVIDENCIAIS 42.866 40.024

FUNDO COLETIVO DE CONTR. PATRONAL N/ COMPROMETIDA - -

REVISÃO DE PLANO 36.611 34.233

Redução de Contribuição – Contrapartida Patronal 15.078 14.099 Redução de Contribuição – Participantes 606 567 Redução de Contribuição – Assistidos

OUTROS – PREVISTO EM NOTA TÉCNICA ATUARIAL Benefícios de Risco a Conceder FUNDO ADMINISTRATIVO

20.927 6.255 6.255 9.360

19.567 5.791 5.791 8.848

GERENCIAMENTO DO PLANO BD 2.850 2.792

GERENCIAMENTO DO PLANO CD 6.510 6.056

TOTAL DOS FUNDOS 52.226 48.872

A) O Fundo Coletivo de Contribuição Patronal não Comprometida é constituído pela

parcela das contribuições da patrocinadora em favor do participante, ainda não passível de serem destinadas a Resgate, Portabilidade ou Pagamento de Benefícios, dos que perderam a condição de participantes do Plano. Desde o ano de 2017, seguindo o disposto no Parecer Atuarial da Avaliação Atuarial do exercício 2016, o saldo é transferido para o Plano de Gestão Administrativa – PGA, imediatamente após a formação de reserva no Fundo.

B) O Fundo Previdencial para Revisão de Plano foi constituído pela parcela do Superávit

Técnico Acumulado que excedeu ao limite legal da Reserva de Contingência. Em Setembro/2007 foi constituída a Reserva Especial para Ajuste do Plano, conforme preconizava a legislação aplicável.

A revisão do plano de benefícios poderá se dar de forma voluntária, a partir da constituição da reserva especial, e será obrigatória após o decurso de três exercícios. Conforme foi destacado no item 9 do Parecer Atuarial do exercício de 2009, a destinação da reserva especial apurada daquele exercício poderia ocorrer de forma voluntária por ser o primeiro ano de sua suficiente constituição. O ajuste do Plano realizado com o suporte da Nota Técnica Atuarial JM/1516/2010, aprovada pelo Conselho Deliberativo, conforme registrado na sua ata de nº 206ª, que permitiu a utilização da reserva especial apurada no exercício de 2009, mediante a constituição de Fundos Previdenciais segregados em Participante, Patrocinador e Assistidos seguindo determinação da Nota Técnica Atuarial JM/2719/2010, a qual inclusive delimitou o valor inicial de cada fundo, teve suas metodologias de destinação e manutenção ditadas pela nota Técnica Atuarial JM/3023/2010.

Tal distribuição fora reavaliada no Parecer Atuarial de 2010, sendo sinalizada a continuidade da redução de contribuições, sendo custeada pelo Fundo Previdencial de Revisão do Plano. Com o funcionamento coerente do Fundo e o crescimento contínuo da reserva especial para revisão do Plano, novo estudo técnico foi realizado e, com base na JM/1281/2011, aprovada pelo Conselho Deliberativo (Ata nº 225ª), foi redimensionado o valor dos fundos destinados à redução parcial das contribuições normais de participantes e assistidos, como também a parcela da contribuição patronal extraordinária, e, em contrapartida, eliminou-se na integralidade as contribuições normais puras de participantes e assistidos para o plano. Desde a constituição, mensalmente, esse Fundo é atualizado pela rentabilidade do Plano BD, sendo revisado anualmente seguindo a Instrução Normativa Previc/DC nº 10, de 30/11/2018.


Em 31/12/2017, seguindo a recomendação da JM/0313/2018, foi feito novo aporte aos fundos com saldo da reserva especial para revisão de plano, apurado no encerramento do exercício de 2014, no montante de R$ 14.383.297,44 (quatorze milhões, trezentos e oitenta e três mil, duzentos e noventa e sete reais e quarenta e quatro centavos). Os recursos foram destinados aos três fundos, já existentes, para revisão dos planos, tomando como base os critérios estabelecidos na JM/0187/2015, na seguinte proporção: R$ 274.973,57 para os Participantes, R$ 8.183.843,65 para os Assistidos e R$ 5.924.480,22 para a Patrocinadora. Ver Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefício – DPT PBD

C) O Fundo de Benefícios de Risco a Conceder é constituído pela parcela da contribuição

do participante e do patrocinador destinada ao financiamento dos benefícios de risco. Tais contribuições eram contabilizadas como parte do Patrimônio de Cobertura do Plano, mas, com a mudança promovida pela IN PREVIC nº 05 de 08/09/2011 (art. 5º) e conforme orientação disposta na Nota Técnica Atuarial JM 2944/2011, passou a figurar como sendo um fundo previdencial. Mensalmente o fundo recebe rendimentos do plano, tendo como critério sua proporcionalidade para o montante investido, seguindo orientação da JM 3635/2011.

D) O Fundo Administrativo é constituído pelas sobras dos recursos administrativos

enviados ao Plano de Gestão Administrativa, oriundas das contribuições realizadas por Participantes Ativos, Assistidos e pelo Patrocinador, destinadas na forma estabelecida no Regulamento do Plano e no Plano de Custeio para custear os gastos administrativos inerentes ao gerenciamento do Plano, e pela rentabilidade dos recursos aplicados do PGA, sendo revertido quando a despesa tiver sido maior que o custeio enviado pelos planos.

8.11 ASPECTOS TRIBUTÁRIOS 8.11.1 Imposto de Renda (IR):

Em 29/12/2004 foi sancionada a Lei n° 11.053, que introduziu alterações no sistema de tributação dos planos de benefícios de caráter previdenciário. Conforme previsto no artigo 5° dessa Lei, a partir de 01/01/2005 ficam dispensados a retenção na fonte e o pagamento em separado do imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos nas aplicações de recursos das provisões, reservas técnicas e fundos de planos de benefícios de entidade de previdência complementar. A partir de então, a tributação ocorre diretamente ao participante (na fonte) quando do resgate de seu saldo acumulado de reserva ou quando o mesmo passa à condição de assistido nos termos da legislação pertinente.

8.11.2 Contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para a Seguridade Social (COFINS):

De acordo com a Lei no 10.684/2003, a FACEAL é obrigada a pagar mensalmente as contribuições PIS (à alíquota de 0,65%) e COFINS (à alíquota de 4%) incidentes sobre as receitas do Plano de Gestão Administrativa - PGA, inclusive rendimentos das aplicações com a dedução do ganho oriundo de vendas de bens do Ativo Permanente.

8.11.3 Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL):

De acordo com a Lei no 10.426/2002, as EFPC são isentas da CSLL.


8.11.4 Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar (TAFIC): De acordo com a Lei nº 12.154/2009, a FACEAL é obrigada a pagar a cada quadrimestre a

TAFIC, cuja finalidade é contribuir para a cobertura dos custos com o processo de fiscalização e supervisão pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, sobre as atividades das EFPC, no que se refere aos planos de benefícios previdenciários e ao plano de gestão administrativa.

8.12 ATIVO CONTINGENCIAL No ano de 1986, por meio do Decreto-Lei nº 2.228, de 23/06/1986, foi criado o Fundo

Nacional de Desenvolvimento – FND, com o objetivo de captar recursos de investidores privados, cuja constituição contou com a participação obrigatória das EFPC patrocinadas por empresas públicas, entre elas a FACEAL, as quais tiveram que aplicar o equivalente a 30% de suas reservas técnicas (atualmente denominadas de “Provisões Matemáticas”) nas “Obrigações” desse Fundo (OFND’s), com prazo de 10 anos e variação equivalente à da OTN (Obrigação do Tesouro Nacional).

Com a publicação do Decreto-Lei nº 2.383/87 e emissão de Circular pelo Banco Nacional de Desenvolvimento – BNDES, alterando o indexador de atualização monetária dos valores investidos, bem como as regras para utilizações dos valores aplicados, acarretando desvantagens ao investimento realizado pelas entidades de previdência, a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar – ABRAPP, desde o ano de 1991, ingressou em nome de suas associadas com processo judicial contra o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico – BNDES, objetivando assegurar: 1) o refazimento dos cálculos com atualização do valor das OFND’s e dos respectivos rendimentos, adotando-se o IPC (no lugar do BTN), desde abril de 1990 até fevereiro de 1991, com o imediato pagamento dos valores resultantes desse novo cálculo, devidamente corrigidos; 2) o ressarcimento, às filiadas, das perdas e danos por elas sofridas em razão das retenções ou deduções indevidamente efetivadas pelos Réus a título de compensação, importe a ser apurado em liquidação de sentença; 3) a inconstitucionalidade da Portaria n° 948/91, do Secretário da Fazenda Nacional; e 4) direito de participação em todo e qualquer processo licitatório no âmbito do Programa Nacional de Desestatização, com as OFND’s de que são detentoras, sem que a entrega desses meios de pagamento configure renúncia aos referidos créditos.

Atualmente o processo se encontra em fase de liquidação de sentença e foram distribuídos, no final de novembro de 2015, processos de liquidação da sentença por grupos de associadas da ABRAPP, encontrando-se a FACEAL no GRUPO G-1 (processo n. 0145854.31.2015.4.02.5101, 26ª Vara Federal/RJ). Considerando que o registro contábil da receita de investimentos, decorrente dessa decisão judicial, depende ainda de confirmações futuras e ajuste nos valores estimados, bem como de acordo com o Pronunciamento Técnico nº 25, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, com a Resolução CMN nº 3.792/09 e com a Orientação CVM nº 15/87, a FACEAL não efetuou contabilização desse possível acréscimo aos investimentos, principalmente com o objetivo de evitar quaisquer registros contábeis que possam gerar dúvidas a respeito da posição financeira da entidade apresentada a cada exercício social.

Apresenta-se a seguir os fatores que, pelo princípio da prudência e pela convenção do conservadorismo, não recomendaram a contabilização de tal direito no ano de 2010: a) os advogados contratados pela ABRAPP apresentam ressalva quanto à forma de cálculo e aos próprios valores apurados para identificação do direito de cada EFPC envolvida nessa ação; b) há possibilidade de ação rescisória sobre a decisão judicial, cujo prazo de decadência é de dois anos contados a partir de 29/11/2010; c) o fundo de investimento destinado para pagamento dos


recursos devidos às entidades não publicou ou reconheceu a respectiva obrigação; d) o agente custodiante dos investimentos realizados por esta Fundação não tem o registro e guarda do respectivo valor mobiliário, conforme determina o Artigo 14 da Resolução CMN nº 3.792/09; e) pelo fato de cada ativo de investimentos, em uma EFPC, tratar-se de Recurso Garantidor de benefícios previdenciários, o respectivo registro contábil não deve ser alvo de dúvidas quanto ao valor de direito, liquidez ou prazo de realização.

A FACEAL continua acompanhando os fatos posteriores à decisão judicial, no sentido de verificar a confirmação dos fatores acima citados para avaliação sobre a possibilidade de reconhecimento da respectiva receita.

8.13 FATOS RELEVANTES 8.13.1 Destinação do superávit do Plano BD

O ano de 2018 foi o quarto exercício de registro de Reserva Especial de Revisão do Plano após as contribuições normais “puras” terem se tornado nulas, deixando de serem custeadas pelo Fundo Previdencial – Redução de Contribuição (Patrocinadores / Participantes / Assistidos).

A PREVIC aprovou o novo Regulamento do plano com alguns pontos de exigência a serem atendidos. Novo pedido de alteração, por meio do Ofício nº 2568/2016/CGAT/DITEC/PREVIC, de 23.08.2016, iniciou-se um novo processo de alteração regulamentar visando atender às suas exigências em relação a alguns dispositivos e a novas necessidades de ajustes de outros, como por exemplo, deixar mais explícita com será a utilização da reserva especial oriunda do superávit. O novo regulamento contemplando as mudanças determinadas pela PREVIC foi aprovado por meio da Portaria Previc nº 871, de 18.09.2018, publicada no Diário Oficial da União, seção 1, em 20.09.2018. Com isso, o Regulamento do Plano passou a apresentar um detalhamento sobre a utilização da reserva especial oriunda do superávit, que diz respeito à previsão de melhoria de benefícios para participantes e assistidos, em caso de superávit passível de destinação, o que permitirá, também, que se possa reverter valores da parcela do referido superávit cabível ao Patrocinador, na forma da legislação aplicável.

8.13.2 Detalhamento da Conta Outras Exigibilidades 8.13.2.1 Plano CD:

A conta Outras Exigibilidades (2.1.1.9) ultrapassou o limite de 1/10 do grupo, fechando o ano com um saldo de R$ 331.576,46, representando 78,78% do total do grupo ao qual faz parte. Desse valor, R$ 623,36 (0,19%) representa obrigações com terceiros, o restante corresponde ao custeio administrativo.

8.13.2.2 Plano BD:

A conta Outras Exigibilidades (2.1.1.9) ultrapassou o limite de 1/10 do grupo, fechando o ano com um saldo de R$ 470.904,29, representando 74,07% do total do grupo ao qual faz parte. Esses valores registrados na conta “Contas a Pagar”, correspondem a valores referentes ao PIS e à COFINS que estão sendo questionados judicialmente.

8.13.3 Leilão da Eletrobrás Distribuição Alagoas (Patrocinadora)

No dia 28/12/2018 o Patrocinador Estatal Eletrobrás Distribuição Alagoas (Ceal) foi privatizado por meio do leilão de Edital N.º 2/2018-PPI/PND, cujo comprador foi a Equatorial Energia, com lance único em leilão realizado na sede da B3 pelo preço simbólico de R$ 50.000,00


(cinquenta mil reais). O processo de privatização faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), criado pelo Governo Federal para reforçar a coordenação das políticas de investimento em infraestrutura por meio de parcerias com o setor privado. A previsão é de que a Equatorial assuma a distribuidora no primeiro semestre de 2019.

8.13.4 Indicação do Diretor Responsável pela Contabilidade

Em atendimento a Resolução CNPC Nº 27, de 06 de dezembro de 2017, art. 05º, foi designado o Diretor Administrativo-Financeiro como o responsável pela contabilidade para responder, junto à PREVIC, pelo acompanhamento, supervisão e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade previstos na regulamentação em vigor. A decisão está registrada na Ata nº 542, de 0 7de junho de 2018, da Diretoria Executiva.

DIRETORIA: CONTADOR:


9. PARECERES

9.1 PARECER DOS AUDITORES EXTERNOS




9.2 PARECER DO CONSELHO FISCAL


9.3 MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO

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SUMÁRIO - FACEAL · Institucional dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS). A boa governança, além de nos proteger, serve de bússola para o futuro que queremos construir