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FACULDADE SENAI “GASPAR RICARDO JÚNIOR”
REGRA DE L’HOPITAL E MÈTODO DE NEWTON
Atividade destinada á disciplina de Càlculo realizado pelo aluno Juliano Augusto Domingues
SOROCABA2012
No cálculo de limites nos defrontamos diversas vezes com alguns limites do
tipo com e ou então e , sendo g uma função não identicamente nula e a um número real, podendo ser ou .
.
.
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Nesses exemplos usamos algum tipo de artifício a fim de "sair da
indeterminação" do tipo ou . Entretanto, por exemplo, em nenhum dosartifícios vistos no cálculo de limites resolve o problema.
Coube a Bernoulli - embora a publicação tenha sido de L'Hospital, que emprestou seu nome ao feito - descobrir uma propriedade que nos permite calcular rapidamente limites desse tipo. A engenhosa descoberta consistiu em perceber que, na vizinhança de um ponto podemos comparar o quociente de duas funções com o quociente de suas derivadas, desde que determinadas hipóteses estejam satisfeitas. De maneira precisa, temos:
Primeira Regra de L'Hospital.
Sejam f e g duas funções contínuas num intervalo I, deriváveis no interior de I,
tais que para todo x no interior de I. Seja e suponhamos
que e que existe , finito ou infinito. Então existe
e mais ainda .
Segunda Regra de L'Hospital.
Sejam f e g duas funções deriváveis em todo ponto x distinto de a, x
pertencente a uma vizinhança V de a, , r>0. Suponhamos
que para todo e que . Se existe ,
finito ou infinito, então existe e, mais ainda, .
Com as Regras de L'Hospital muitos limites complicados são facilmente calculados. Entretanto, é preciso ter sempre o cuidado de verificar se as hipóteses estão satisfeitas.
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Muitas vezes, o limite a ser calculado aparece de maneira tal que aparentemente não prevemos a utilização de uma das Regras de L'Hospital. Esse é o caso do próximo exemplo.
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Método de Newton
As três primeiras iterações do método de Newton.
Em análise numérica, o método de Newton (ou método de Newton-Raphson) tem o objetivo de
estimar as raízes de uma função. Para isso, toma-se um ponto qualquer da função, calcula-se a
equação da tangente (derivada) da função nesse ponto, calcula-se o intercepto da tangente ao eixo
das abcissas, calcula-se o valor da função nesse ponto, e repete-se o processo, que deve tender a
uma das raízes da função rapidamente, ou não tender a nada, deixando isso claro logo. Em notação
matemática representa-se desta forma:
,
onde n indica a n-ésima iteração do algoritmo e é a derivada da função f em xn.
Para que se obtenha sucesso na iteração deve-se primeiramente delimitar um intervalo, a fim
de escolher um valor estimado inicial adequado, para que a convergência de (xn) seja propícia.
Para tanto existem apenas quatro condições a serem satisfeitas:
O intervalo delimitado deve conter a raiz de f;
A função f deve ser diferenciável em todo o intervalo;
A primeira derivada no intervalo não deve trocar de sinal;
A segunda derivada no intervalo não deve trocar de sinal.
Uma vez delimitado um intervalo que cumpra tais exigências, escolhe-se para o valor-inicial o
ponto mais à esquerda se o produto da primeira pela segunda derivada for negativo, ou
escolhe-se o ponto mais à direita se ocorrer o contrário, se o produto for positivo.
Este é considerado por muitos autores o melhor método para encontrar sucessivas melhores
aproximações de raizes (ou zeros) de uma determinada função real. A convergência
frequentemente é rápida, em especial se a estimativa inicial (ou chute inicial) está
"suficientemente próximo" da raiz da função. O método é atribuido a Sir Isaac Newton (1643-
1727) e Joseph Raphson (1648-1715).
Em 1984, Allan J. Macleod num artigo da International Journal of Mathematical Education in
Science and Technology, mostrou que o método iterativo de Newton-Raphson para equações
não lineares pode ser considerado um membro da família geral de um parâmetro de métodos
de segunda ordem [1].