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Diário Oficial EletrônicoQuarta-Feira, 2 de março de 2016 - Ano 9 – nº 1895

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL................................................1

Poder Executivo.........................................................................1

Administração Direta...............................................................1

Fundos....................................................................................4

Autarquias...............................................................................6

Fundações...............................................................................8

Empresas Estatais..................................................................9

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.............................................13

Balneário Piçarras....................................................................13

Braço do Trombudo..................................................................13

Camboriú..................................................................................13

Chapadão do Lageado.............................................................14

Gaspar......................................................................................14

Herval d'Oeste..........................................................................14

Itajaí..........................................................................................14

Itapoá.......................................................................................15

Lauro Müller.............................................................................15

Ponte Serrada..........................................................................16

Rio das Antas...........................................................................16

Vargem Bonita..........................................................................16

Zortéa.......................................................................................17

PAUTA DAS SESSÕES.................................................................17

LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS................................18

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

Processo: LRF 13/00370600UG/Cliente: Secretaria de Estado da Fazenda Responsável: Antônio Marcos GavazzoniAssunto: Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária do 1º e 2º Bimestres e Relatório de Gestão Fiscal do 1º Quadrimestre, todos do exercício de 2013.Decisão MonocráticaLEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL. ANÁLISE DOS DADOS DOS RELATÓRIOS RESUMIDOS DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E DE GESTÃO FISCAL. OBSERVÂNCIA DOS LIMITES. RESPONSABILIDADE DO IPREV PELOS PROVENTOS DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVENTUÁRIOS DE

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral e.e.), Cesar Filomeno Fontes, Herneus de Nadal, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Aderson Flores (Procurador-Geral), Cibelly Farias (Procuradora-Geral Adjunta), Diogo Roberto Ringenberg.Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1895- Quarta-Feira, 2 de março de 2016

JUSTIÇA, AUXILIARES E JUÍZES DE PAZ (SUBAÇÃO 9380). REGULARIDADE COM RESSALVA.Embora caiba ao Poder Judiciário Estadual a execução orçamentária e o respectivo pagamento dos proventos de aposentadoria dos Serventuários de Justiça, Auxiliares e Juízes de Paz, a responsabilidade pelo repasse mensal dos recursos financeiros necessários ao cumprimento da obrigação é do Poder Executivo Estadual, em consonância com o disposto no art. 3º da Lei Complementar n. 127/1994.I - RELATÓRIOTratam os autos da análise dos dados dos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária do 1º e 2º Bimestres e Relatório de Gestão Fiscal do 1º Quadrimestre, todos de 2013, do Poder Executivo do Estado de Santa Catarina, objetivando verificar o cumprimento das normas estabelecidas pela Lei Complementar n. 101/2000, pela Instrução Normativa n. 002/2001, deste Tribunal, e pela Portaria n. 637/2012, da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda.O presente processo teve seu rito modificado pelo o art. 98, § 2°, da Lei Complementar n. 202/2000, com redação dada pela Lei Complementar n. 666/2015, o que fundamenta a presente decisão monocrática. Em que pese a ressalva pessoal deste julgador quanto à validade da citada lei, cuja constitucionalidade é questionada no STF por meio das ADI's n. 5453 e 5442, ainda não há deliberação administrativa do Tribunal de Contas do Estado ou decisão judicial negando ou suspendendo sua validade, motivo pelo qual adotar-se-á o procedimento nela fixado a fim de dar cumprimento aos prazos processuais e não prejudicar os trabalhos desta Corte.O objeto do processo consiste na verificação da regularidade dos atos constantes dos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária e da Gestão Fiscal, o que firma a competência para o julgamento monocrático na forma do inciso VI do § 2º do art. 98 da Lei Orgânica (com a redação dada pela contestada Lei n. 666/2015).Apresentadas as informações pela Unidade Gestora, a Diretoria de Controle da Administração Estadual (DCE) elaborou o Relatório n. 426/2013 (fls. 139-145), no qual identificou algumas restrições e opinou pela realização de audiência dos gestores apontados.Em resposta, foram encaminhadas informações e justificativas às fls. 152-183 e 187-251.A Diretoria de Controle de Contas de Governo (DCG) examinou os documentos enviados e emitiu o Relatório n. 51/2015 (fls. 254-261), sugerindo a regularidade, com ressalva, dos dados analisados, posicionamento acompanhado pelo Ministério Público de Contas (fls. 262-263).Na sequência, o Secretário de Estado da Fazenda juntou aos autos os documentos de fls. 264-290, em que consta cópia de manifestação da Procuradoria Geral do Estado (PGE) acerca do assunto tratado no presente feito.Em seguida, a Diretoria de Controle de Contas de Governo (DCG) procedeu à nova análise das informações e dos documentos juntados e elaborou o Relatório n. 51/2015 (fls. 292-299), por meio do qual reiterou a sugestão de considerar regulares com ressalva os dados examinados, além de determinações à Secretaria de Estado da Fazenda, nos seguintes termos:3.1. Conhecer do Relatório de Instrução que trata dos dados do Relatório de Gestão Fiscal pertinente ao 1º quadrimestre de 2013, encaminhado, por meio documental, pela Secretaria de Estado da Fazenda - SEF, de conformidade com o previsto nos arts. 54 e 55 da Lei Complementar Federal nº 101/2000, para considerar regulares com ressalva, nos termos do art. 36, § 2º, “a”, da Lei Complementar Estadual nº 202/2000, os dados examinados; e3.2. Determinar à Secretaria de Estado da Fazenda que:3.2.1. Passe a considerar na sua base de cálculo de pessoal os proventos de aposentadoria e pensão dos Serventuários de Justiça, Auxiliares e Juízes de Paz (Subação 9380), uma vez que tais proventos são de responsabilidade do IPREV, conforme decisão da Procuradoria Geral do Estado – PGE;3.2.2. Proceda à republicação de todos os Demonstrativos de Despesa de Pessoal do Poder Executivo, a partir do 1º quadrimestre de 2013, de forma que sejam consideradas como do Poder Executivo as despesas relativas à Subação 9380 – Encargos com Inativos.3.3. Dar ciência desta Decisão.O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, no Parecer n. 38988/2015 (fls. 301-302), da lavra da Exma. Procuradora Dra. Cibelly Farias Caleffi, acompanhou a proposta do corpo técnico. Vieram os autos conclusos.

II - FUNDAMENTAÇÃO Examinando os demonstrativos referentes aos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária do 1º e 2º Bimestres e Relatório de Gestão Fiscal do 1º Quadrimestre, todos de 2013, encaminhados pelo Poder Executivo do Estado de Santa Catarina, observo que os dados e registros contábeis confrontados pela área técnica evidenciam, em linhas gerais, que a gestão orçamentária, patrimonial e financeira se mostra consentânea com os princípios e as normas gerais de direito financeiro e de contabilidade pública, estabelecidas na Lei Federal n. 4.320/1964, na Lei Complementar n. 101/2000 e nas legislações correlatas. Nesse sentido, quanto aos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária do 1º e 2º Bimestres, de 2013, suas publicações ocorreram dentro do prazo legal, nos termos do art. 52, caput, da Lei Complementar n. 101/2000. Foi destacado que o Balanço Orçamentário apresentou, até o 2º Bimestre, um déficit orçamentário, enquanto que a Receita Corrente Líquida do Estado, em comparação com o mesmo período do exercício anterior, apresentou um crescimento. E, quanto ao Demonstrativo das Receitas e Despesas Previdenciárias do Regime Próprio dos Servidores Públicos, verificou-se que o resultado previdenciário do período foi negativo, situação que levou à necessidade de aporte para cobertura da insuficiência financeira.Já em relação ao Relatório de Gestão Fiscal do 1º Quadrimestre de 2013, sua publicação também ocorreu dentro do prazo legal, conforme art. 55, § 2º, da Lei Complementar n. 101/2000. Constatou-se que o total da Dívida Consolidada Líquida Previdenciária do Estado atingiu, ao final do 1º Quadrimestre, um montante que remete à necessidade de discutir profunda e urgentemente a questão, visando ao equilíbrio do sistema e, assim, a evitar problemas futuros com novos e significativos aportes por parte do Tesouro Estadual.A par desses apontamentos, chama à atenção a análise do Demonstrativo da Despesa com Pessoal, em que a área técnica assinalou que o percentual da Despesa Líquida com Pessoal do Poder Executivo em relação à Receita Corrente Líquida foi de 47,58%, ficando abaixo do limite máximo (49%) em 1,42 pontos percentuais, porém, acima do limite prudencial (46,55%) em 1,03 pontos percentuais. Tal situação, inclusive, motivou o encaminhamento da Informação DCE-DCGOV n. 045/2013 objetivando a emissão de Alerta ao Chefe do Poder Executivo, nos termos do art. 59, § 1º, inciso I, c/c o art. 9º, ambos da Lei Complementar n. 101/2000.Sobre essa questão, o corpo instrutivo observou que no Demonstrativo da Despesa com Pessoal do Poder Executivo não são consideradas as despesas relacionadas ao pagamento dos proventos aos inativos pertencentes às categorias funcionais de Serventuários da Justiça, Auxiliares e Juízes de Paz, que totalizaram, no período em análise, R$ 30.725.596,14 (trinta milhões, setecentos e vinte e cinco mil, quinhentos e noventa e seis reais e quatorze centavos), classificadas no orçamento na Subação 9380 - Encargos com Inativos.A discussão remonta à Lei Complementar Estadual n. 127/1994, que em seu art. 1º transfere do Poder Executivo para o Poder Judiciário, no âmbito estadual, a responsabilidade pelo pagamento dos servidores inativos pertencentes às referidas categorias. Desde então, as Leis de Diretrizes Orçamentárias (LDO’s) têm mantido, anualmente, sob a responsabilidade do Poder Judiciário Estadual o pagamento dos proventos de aposentadoria das categorias funcionais de Serventuários da Justiça, Auxiliares e Juízes de Paz (fls. 218-221).Contudo, conforme bem salientado pela instrução, embora caiba ao Poder Judiciário Estadual a execução orçamentária e o respectivo pagamento dos proventos de aposentadoria das três categorias em comento, a responsabilidade pelo repasse mensal dos recursos financeiros necessários ao cumprimento da obrigação é do Poder Executivo Estadual, em consonância com o disposto no art. 3º da Lei Complementar n. 127/1994 (fl. 220).Vale destacar que a controvérsia acerca da natureza dessas despesas e da responsabilidade pelo seu pagamento não é nova. Essa questão já foi objeto de análise por parte da Procuradoria Geral do Estado (PGE) no Parecer n. 244/11, constante do Processo Administrativo SEF 00011376/2012 (fls. 208-227), oportunidade em que restou assentado que o pagamento dos mencionados proventos de aposentadorias e pensões, classificados como extrajudiciais, é de responsabilidade do IPREV.

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1895- Quarta-Feira, 2 de março de 2016

Conforme apurado pela área técnica (fls. 295-295v), desde o mês de agosto de 2010 o cálculo da insuficiência financeira do Poder Judiciário incluía, incorretamente, os valores referentes às categorias funcionais de Serventuários da Justiça, Auxiliares e Juízes de Paz, o que motivou o Tribunal de Justiça Catarinense a adotar providências no sentido da regularização do cálculo, com vistas a excluir tais gastos da apuração do total das despesas com pessoal para fins de cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Cumpre salientar, inclusive, que a posição defendida pela área técnica deste Tribunal de Contas coincide com o externado pela Auditoria Interna do Tribunal de Justiça e adotado pelo então Presidente do órgão. Conforme se vislumbra nos autos, o TJSC, administrativamente, não admite a inclusão destas parcelas nos seus relatórios de gestão fiscal, eis que:“Observa-se pelos dispositivos acima evocados [LC n. 127/94], que os recursos orçamentários e financeiros, transferidos por lei para este Tribunal, são inerentes ao Poder Executivo, cabendo ao Poder Judiciário apenas um procedimento específicos para efetuar os pagamentos dessas despesas não caracterizando despesa deste Poder, razão pela qual concordamos com o novo entendimento da DOF. Todavia, recomendamos que essa alteração deverá ser formalmente comunicada ao Poder Executivo, para inclusão do gasto em seu Relatório de Gestão Fiscal. (Parecer da Auditoria Interna, fl. 203)Verifica-se, a par desta controvérsia, que despesas consideráveis com pessoal não estão sendo adequadamente contabilizadas pelos órgãos do Estado (TJSC e Poder Executivo), cabendo ao Tribunal de Contas definir a quem competirá este ônus. Não merece prosperar o entendimento esposado pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) nos autos, por meio de sua Consultoria Jurídica, no sentido de que as citadas despesas são realizadas sob a forma de pagamento de agentes colaboradores por meio de delegação e que, portanto, não devem ser consideradas como gasto com pessoal (fl. 233). A análise da Procuradoria Geral do Estado (PGE) efetuada no Parecer n. 244/11 (fls. 209-227) é suficientemente esclarecedora ao definir que os beneficiários dos pagamentos dos proventos de aposentadorias e pensões, classificados como extrajudiciais, alcançaram tais benefícios em virtude de recolhimento compulsório de contribuição previdenciária ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina (à época, IPESC), em conformidade com os arts. 2º e 3º da Lei Estadual n. 6.036/1982. Ora, se o Instituto de Previdência do Estado sempre recebeu tais contribuições, é consectário lógico de que a ele cabe suportar o ônus do déficit decorrente dos benefícios previdenciários em questão, entendimento também corroborado pela área técnica e pela Procuradoria Geral do Estado (fl. 226). Portanto, o déficit previdenciário decorrente de tais benefícios não é de responsabilidade do Poder Judiciário, mas, sim, do Poder Executivo.Em que pese o bem lançado segundo parecer da Procuradoria Geral do Estado (Parecer n. 0261/15), juntado às fls. 267-288, lastreada na consulta realizada pela Secretaria de Estado da Fazenda, dando entendimento diverso ao parecer anterior, ou seja, excluindo a obrigação do Poder Executivo, verifico que seus fundamentos também não merecem prosperar. O principal argumento se refere ao fato de que os Serventuários da Justiça, Auxiliares e Juízes de Paz jamais tiveram qualquer vínculo funcional com o Poder Executivo. Contudo, reconhece que aquelas categorias contribuíram para o Instituto de Previdência Estadual (fls. 286-287), sendo-lhes devido o pagamento dos proventos e pensões. Ademais, o simples argumento de que não possuem vínculo funcional com o Poder Executivo constitui uma tese vazia, já que os mesmos também não pertenciam aos quadros do Poder Judiciário, sendo eles agentes colaboradores através de delegação do Poder Público. Por esta razão, inclusive, foi declarada inconstitucional a Lei Complementar catarinense n. 412/2008, que os considerava segurados obrigatórios do regime próprio de previdência do Estado.Desse modo, acompanho as conclusões da área técnica no sentido de que, para fins de cálculo dos limites percentuais de despesas em relação à Receita Corrente Líquida (RCL), a despesa com os proventos dos inativos Serventuários da Justiça, Auxiliares e Juízes de Paz, que totalizaram no período analisado R$ 30.725.596,14 (trinta milhões, setecentos e vinte e cinco mil, quinhentos e noventa e seis reais e quatorze centavos) - Subação 9380 - Encargos com Inativos -, pertence ao Poder Executivo Estadual, e não ao Poder Judiciário, razão pela qual tais despesas devem ser incluídas como

despesas de pessoal do Poder Executivo no seu respectivo Demonstrativo de Despesas com Pessoal.Estabelecida essa premissa e realizando o devido ajuste nas despesas de pessoal do Poder Executivo, o novo montante apurado pela área técnica corresponde a R$ 7.020.645.895,28 (sete bilhões, vinte milhões, seiscentos e quarenta e cinco mil, oitocentos e noventa e cinco reais e vinte e oito centavos), de modo que o percentual de comprometimento da Receita Corrente Líquida com despesas de pessoal passa para 47,58%, frente aos 47,38% anteriormente apurados. Pelo exposto, considerando que a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) não apresentou argumentos aptos a modificar tal entendimento com amparo na legislação em vigor, acompanho a análise empreendida pela área técnica, seguida pelo órgão ministerial, para considerar regulares os dados dos Relatórios encaminhados, com a ressalva referente à responsabilidade do IPREV pelos proventos de aposentadoria e pensão dos Serventuários de Justiça, Auxiliares e Juízes de Paz (Subação 9380). III - DISPOSITIVOAnte o exposto, com fundamento no inciso I, § 2°, do art. 98 da Lei Complementar n. 202/2000, com redação dada pela Lei Complementar n. 666/2015, decido: 1. Conhecer do Relatório de Instrução que trata dos dados dos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária do 1º e 2º Bimestres e do Relatório de Gestão Fiscal do 1º Quadrimestre, todos de 2013, encaminhados por meio documental pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), em cumprimento ao disposto nos arts. 54 e 55 da Lei Complementar n. 101/2000, para considerar regulares com ressalva, nos termos do art. 36, § 2º, “a”, da Lei Complementar n. 202/2000, os dados examinados.2. Determinar à Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) que:2.1. Passe a considerar na sua base de cálculo de pessoal os proventos de aposentadoria e pensão dos Serventuários de Justiça, Auxiliares e Juízes de Paz (Subação 9380), tendo em vista que tais proventos são de responsabilidade do IPREV, conforme análise realizada;2.2. Proceda à republicação de todos os Demonstrativos de Despesa de Pessoal do Poder Executivo, a partir do 1º Quadrimestre de 2013, de forma que sejam consideradas como do Poder Executivo as despesas referentes à Subação 9380 – Encargos com Inativos.3. Dar ciência desta Decisão ao Sr. Nelson Antônio Serpa, ex-Secretário de Estado da Fazenda, ao Sr. Antônio Marcos Gavazzoni, atual Secretário de Estado da Fazenda e ao Sr. Milton Martini, ex-Secretário de Estado da Administração.Decisão que dispensa o reexame de ofício, nos termos do art. 98, §4°, da Lei Complementar n. 202/2000, com redação da Lei Complementar n. 666/2015.Publique-se na íntegra. Florianópolis, 26 de fevereiro de 2016.CLEBER MUNIZ GAVIAuditor Substituto de Conselheiro

Processo nº: REP-16/00030162Unidade Gestora: Secretaria de Estado da SaúdeResponsável: João Paulo Karam KleinubingInteressado: Neide da Silva LeiteProcurador: George Gabriel GiannettiAssunto: Irregularidades no edital de Pregão Presencial n. 4349/2015 - serviços de gestão e operação logística do fluxo de medicamentos e materiais médicos, incluindo recebimento, armazenagem, fracionamento, separação e distribuição para a rede estadual de saúde.Decisão Singular: GAC/AMF - 062/2016Tratam os autos de representação apresentada pela empresa “Human Concierge Logística”, com o relato de possíveis irregularidades no edital de Pregão Presencial nº 4349/2015, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), tendo por objeto a contratação de sociedade para a execução dos “serviços de gestão e operação logística do fluxo de medicamentos, materiais médico hospitalares, patrimônio e correlatos (produtos da área da saúde), incluindo o recebimento, armazenagem, fracionamento, separação e distribuição para rede estadual de saúde para as Unidades da SES”.

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1895- Quarta-Feira, 2 de março de 2016

A representante apresenta arrazoado em que sustenta, em síntese, irregularidades (i) quanto à exigência de certidões separadas de regularidade fiscal, quando a Receita Federal estabeleceu certidão conjunta para comprovação de regularidade fiscal referente a tributos federais e a previdência social; (ii) quanto à exigência para fins de qualificação técnica de alvará sanitário e licença da Anvisa; (iii) quanto à exigência de qualificação técnico profissional que não se coaduna com a legislação; e (iv) quanto à exigência de interface web para os sistemas.Em razão disso, a empresa representante apresenta pedido cautelar para suspensão imediata do procedimento licitatório, cuja data de entrega e abertura dos envelopes foi reagendada duas vezes até ser marcada para 12/02/16, às 8h30min.Seguindo a tramitação regimental, os autos foram encaminhados à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC), a qual sugeriu, através do Relatório nº 49/2016 (fls. 112-114v), o conhecimento da representação, o indeferimento do requerimento de medida cautelar e determinar audiência, além do apensamento dos presentes autos ao processo REP nº 15/00656477.O Relator Substituto, Conselheiro Júlio Garcia, através do despacho de fls. 115-116, entendeu devido o apensamento e optou por não se manifestar quanto ao pedido de medida cautelar de sustação do certame. Ao final, sugeriu oportunizar a este Conselheiro, Relator do processo REP nº 15/00656477, manifestação acerca do apensamento sugerido pela DLC e, se de acordo, quanto aos fatos representados e aos termos da conclusão exarada pela Diretoria Técnica.Através da Decisão Singular nº 49/2016 (fl. 117-117v) este Conselheiro concordou com o apensamento sugerido, determinando a redistribuição dos autos e o apensamento ao processo REP nº 15/00656477. Atendida a determinação, os autos vieram conclusos para análise da admissibilidade da representação e do requerimento de cautelar.Conforme apurado pela Assessoria deste Gabinete, o andamento da licitação foi suspenso em 12/02/16, em razão de liminar deferida nos autos da Ação Civil Pública nº 0300119-31.2016.8.24.0082, que tramita perante a 1ª Vara da Fazenda da Comarca da Capital (fls. 120-122).Feito o breve relato, passo ao exame do pedido de determinação cautelar de sustação do edital de Pregão Presencial nº 4349/2015.Impende consignar ab initio que para o deferimento de provimento de cunho acautelatório faz-se necessária a concomitância da presença de seus dois requisitos essenciais, quais sejam, fumus boni iuris e periculum in mora, sem os quais se torna inviável o deferimento da medida de urgência postulada.Sobre o tema, pela clareza da lição, passo à transcrição do seguinte ensinamento doutrinário de Luiz Guilherme Marinoni e Daniel Mitidiero:[...]. A particularidade da tutela cautelar está em que, para a procedência do pedido, basta o fumus boni iuris. A petição inicial da ação cautelar deve expor, de forma completa e aprofundada, a probabilidade de existência do direito ameaçado. O outro pressuposto da tutela cautelar é o receio da lesão, identificado como perigo de dano. A exposição do perigo de dano é fundamental para evidenciar não só o direito à tutela cautelar, mas também a adequação da providência solicitada para prestar a tutela de segurança. (Código de processo civil: comentado artigo por artigo. 4. ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012. p. 779-778) (grifou-se)No mesmo norte, o art. 114-A do Regimento Interno deste Tribunal (RI) impõe a necessidade da caracterização da situação de urgência para o deferimento de medida de caráter cautelar. Transcrevo:Art. 114-A. Em caso de urgência, havendo fundada ameaça de grave lesão ao erário ou fundados indícios de favorecimento pessoal ou de terceiros, bem como para assegurar a eficácia da decisão de mérito, mediante requerimento, ou por iniciativa própria, o Relator, com ou sem a prévia manifestação do fiscalizado, interessado, ou do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, determinará, através de decisão singular, à autoridade competente a sustação do ato até decisão ulterior que revogue a medida ou até a deliberação pelo Tribunal Pleno. (grifou-se)Para o específico caso em análise, como já noticiado, a licitação, embora tenha sido aberta, foi suspensa no mesmo ato em razão de decisão judicial (fls. 118-119), afastando o perigo da demora.Também não foi possível neste momento ter certeza da existência de indícios concretos de restrição à competitividade.

Desta feita, no que respeita ao pedido cautelar apresentado, considerando que não há razões que justifiquem a sustação do certame, indefiro a medida cautelar pleiteada, ante a ausência de cumprimento dos requisitos necessários para a adoção da medida, conforme as razões já expostas e que complemento a seguir de forma sucinta.Quanto à exigência de certidões separadas de regularidade fiscal (Receita Federal e Procuradoria da Fazenda Nacional), não é questão suficiente para suspender a licitação, conforme sugeriu a DLC.A requisição de alvará/licença de funcionamento expedidos pela autoridade sanitária igualmente não restringe a participação, consoante sugeriu a análise técnica.Em relação às exigências de qualificação técnico profissional, estas também não configuram restrição à competitividade, em concordância com a DLC.Por fim, com relação à exigência de interface web para os sistemas, acompanho a proposta técnica, no sentido de que não se identificou, a princípio, risco à segurança dos dados dos pacientes decorrentes do modelo adotado no instrumento convocatório.Do exposto, considerando a previsão dos arts. 65 e 66, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, segundo o qual a representação sobre matéria de competência deste Tribunal deverá referir-se a administrador sujeito à sua jurisdição, ser redigida em linguagem clara e objetiva, estar acompanhada de indício de prova e conter o nome legível e assinatura do representante, sua qualificação e endereço;Considerando que a manifestação da DLC inscrita no Relatório nº 49/2016 atesta o cumprimento das formalidades legais de admissibilidade, entendimento com o qual concorda este Relator, conheço da presente representação e determino que sejam adotadas as providências que se fizerem necessárias para a apuração dos fatos a ela relacionados. Repriso também o indeferimento da medida cautelar pleiteada, tendo em vista a inexistência dos pressupostos necessários para a adoção da referida medida, sem prejuízo da revisão prevista no art. 114-A, § 5º, do RI.Considerando que ainda não houve manifestação da área técnica competente nos autos principais (REP 15/00656477), remetam-se os autos à Diretoria de Informática (DIN) deste Tribunal para análise da questão suscitada pela representante quanto à exigência de interface web para os sistemas, o que deverá ser feito de forma conjunta naqueles autos.Deixo de determinar a audiência do Secretário de Estado da Saúde nestes autos, a fim de que isso possa ser feito oportunamente e sem causar tumulto processual. Para tanto, determino à DLC que se manifeste em momento posterior à DIN, realizando a análise da matéria de forma conjunta, nos autos principais (REP 15/00656477).Também determino à Secretaria Geral (SEG/DICE) que proceda à ciência da presente Decisão à Sra. Neide da Silva Leite, ao procurador constituído nos autos, e aos demais Conselheiros e Auditores, remetendo-lhes cópia deste ato.Outrossim, com fulcro no art. 114-A, § 1º, do RI, submeto a presente Decisão à apreciação do Plenário.Publique-se. Florianópolis, em 29 de fevereiro de 2016.ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORConselheiro Relator

Fundos

1. Processo n.: REC-16/000095542. Assunto: Recurso de Embargos de Declaração contra decisão exarada no Processo n. PCR-08/00626010 - Prestação de Contas de Recursos de Transferências Voluntárias referente a NE n. 263/07, de 11/05/07, no valor de R$300.000,00, repassados à FURB3. Interessado(a): Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB 4. Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0019/2016

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1895- Quarta-Feira, 2 de março de 2016

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Embargos de Declaração interposto nos termos do art. 78 da Lei Complementar n. 202/2000, em face do Acórdão n. 0836/2015, exarada na Sessão Ordinária de 18/11/2015, nos autos do Processo nº PCR-08/00626010 e no mérito dar provimento parcial para:6.1.1. modificar o item 6.2 da deliberação recorrida, que passa a ter a seguinte redação:“6.2. Declarar, após o trânsito em julgado desta decisão, a Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB - e o Sr. Eduardo Deschamps impedidos de receber novos recursos do erário até a regularização do presente processo, consoante dispõe o art. 16 da Lei (estadual) n. 16.292/2013 c/c art. 61 do Decreto (estadual) n. 1.309/2012.”6.1.2. ratificar os demais itens da decisão recorrida.6.2. Dar ciência deste Acórdão à Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB, por seu representante legal, à Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte e ao Fundo Estadual de Incentivo à Cultura - FUNCULTURAL7. Ata n.: 03/20168. Data da Sessão: 01/02/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem (Relator)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC e. e.

1. Processo n.: REC-15/001935152. Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-11/00290700 - Tomada de Contas Especial referente à prestação de contas de recursos antecipados, através da NE n. 438, de 16/10/2007, no valor de R$ 18.000,00, à Associação Recreativa, Cultural, Social e Esportiva Santa Bárbara, de Florianópolis3. Interessado: Gilmar Knaesel4. Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0016/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração, nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 0061/2015, exarado na Sessão Ordinária de 02/03/2015, nos autos do Processo n. TCE-11/00290700, e, no mérito, dar-lhe provimento parcial para:6.1.1. modificar o item 6.2.2.1 do Acórdão recorrido, que passa a ter a seguinte redação:“6.2.2.1. R$ 1.136,52 (mil, cento e trinta e seis reais e cinqüenta e dois centavos), em razão da ausência do parecer do Conselho Estadual de Desporto, exigidos pelos arts 11, II, e 20, do Decreto (estadual) n. 3.115/05 (item 2.2.2 do Relatório DCE).”6.1.2. cancelar a multa constante do item 6.2.2.2 da deliberação recorrida;6.1.3. ratificar os demais termos da deliberação recorrida.6.2. Dar ciência deste Acórdão Interessado nominado no item 3 desta deliberação e ao Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE7. Ata n.: 03/20168. Data da Sessão: 01/02/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum:

9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall (Relator) e Julio Garcia10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteWILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC e. e.

1. Processo n.: REC-15/001936042. Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. TCE-11/00290700 - Tomada de Contas Especial referente à prestação de contas de recursos antecipados, através da NE n. 438, de 16/10/2007, no valor de R$ 18.000,00, à Associação Recreativa, Cultural, Social e Esportiva Santa Bárbara, de Florianópolis3. Interessados: Associação Recreativa Cultural Social e Esportiva Santa Barbara e Samir Aguiar SchmidtProcuradores constituídos nos autos: Cristiano de Amarante e Cristiano Hunger Perefeito 4. Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0017/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração, interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, contra o Acórdão n. 0061/2015, exarado na Sessão Ordinária de 02 de março de 2015, nos autos do Processo n. TCE-11/00290700, e, no mérito, dar-lhe provimento parcial para:6.1.1. cancelar a multa constante do item 6.2.1 da deliberação recorrida.6.1.2. ratificar os demais termos da deliberação recorrida.6.2. Dar ciência deste Acórdão aos Interessados e procuradores nominados no item 3 desta deliberação e ao Fundo Estadual de Incentivo ao Esporte - FUNDESPORTE.7. Ata n.: 03/20168. Data da Sessão: 01/02/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall (Relator) e Julio Garcia10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteWILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC e. e.

1. Processo n.: TCE 11/00455725 2. Assunto: Tomada de Contas Especial, instaurada pela SOL, referente à prestação de contas de recursos repassados, através da NE n. 17, de 05/03/2009, no valor de R$ 100.000,00, à Associação Cultural Paço da Dança, de Florianópolis” 3. Responsáveis: Marcelo Gonçalves Leal e Associação Cultural Paço da DançaProcuradora constituída nos autos: Clarisse Pereira da Silva Nunes (de Marcelo Gonçalves Leal) 4. Unidade Gestora: Fundo Estadual de Incentivo ao Turismo - FUNTURISMO5. Unidade Técnica: DCE6. Acórdão n.: 0020/2016

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VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Tomada de Contas Especial, instaurada pela SOL, referente à prestação de contas de recursos repassados, através da NE n. 17, de 05/03/2009, no valor de R$ 100.000,00, à Associação Cultural Paço da Dança, de Florianópolis” pelo FUNTURISMO;Considerando que foi procedida à citação dos Responsáveis;Considerando as alegações de defesa e documentos apresentados;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, com fundamento no art. 18, III, “b” e “c”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar n. 202/2000, as contas de recursos antecipados pelo FUNTURISMO, através da Nota de Empenho n. 17, de 05/03/2009, no montante de R$ 100.000,00 (cem mil reais), à Associação Cultural Paço da Dança, de Florianópolis, para a realização do projeto "IV Congresso Internacional de Tango em Florianópolis".6.2. Dar quitação aos Responsáveis da parcela de R$ 68.929,34 (sessenta e oito mil, novecentos e vinte nove reais e trinta e quatro centavos), de acordo com os pareceres emitidos nos autos.6.3. Condenar, SOLIDARIAMENTE, o Sr. MARCELO GONÇALVES LEAL, portador do CPF n. 004.003.257-48, e a pessoa jurídica ASSOCIAÇÃO CULTURAL PAÇO DA DANÇA, CNPJ n. 07.003.690/0001-81, ao recolhimento da quantia de R$ 31.070,66 (trinta e um mil, setenta e reais e sessenta e seis centavos), relativa a parcela do repasse efetuado através da nota de empenho citada acima, em razão das irregularidades a seguir indicadas, as quais evidenciam a não comprovação da boa e regular aplicação dos recursos públicos, em afronta ao art. 144, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 381/2007, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovarem a este Tribunal o recolhimento do valor do débito aos cofres do Estado, atualizado monetariamente e acrescido de juros legais, calculados a partir da data da ocorrência do fato gerador do débito (arts. 40 e 44 da Lei Complementar n. 202/2000), ou interporem recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, do mesmo diploma legal), conforme segue:6.3.1. R$ 18.070,66 (dezoito mil, setenta reais e sessenta e seis centavos), referente às despesas com "viagens" e "alimentação", posto que não restou comprovado o efetivo fornecimento dos materiais ou prestação dos serviços, em face da descrição insuficiente das notas fiscais apresentadas e da ausência de outros documentos de suporte, em descumprimento ao disposto nos art. 60, II, da Resolução n. TC-16/94 c/c o art. 144 da Lei Complementar n. 381/07(item 2.1 do Relatório do Relator);6.3.2. R$ 13.000,00 (treze mil reais), em razão da ausência de documentos de suporte para as despesas com publicidade, em virtude do descumprimento ao disposto nos arts. 140, §1º, da Lei Complementar (estadual) n. 284/05 e 49, 52 e 65, I, III e IV, da Resolução n. TC-16/94 (item 2.2 do Relatório do Relator).6.4. Recomendar ao Sr. Marcelo Gonçalves Leal e à Associação Cultural Paço da Dança que passem a realizar a movimentação bancária de recursos públicos em conta individualizada e vinculada, conforme disposto nos arts. 27 e 28 da Instrução Normativa n. TC-16/94.6.5. Declarar, após o trânsito em julgado desta deliberação, o Sr. Marcelo Gonçalves Leal e a Associação Cultural Paço da Dança, já qualificados nos autos, impedidos de receber novos recursos do erário até a regularização do presente processo, consoante dispõe o art. 16 da Lei n. 16.292/2013 c/c art. 61 do Decreto n. 1.309, de 13 de dezembro de 2012.6.6. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, à procuradora constituída nos autos e ao Fundo Estadual de Incentivo ao Turismo - FUNTURISMO.7. Ata n.: 03/20168. Data da Sessão: 01/02/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia (Relator) e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBST

PresidenteJULIO GARCIARelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC e. e.

1. Processo n.: REP 11/00329690 2. Assunto: Representação de Agente Público - Não instauração de Tomada de Contas Especial no prazo circunscrito pelas normas de regência 3. Interessado(a): Ubiratan Simões RezendeResponsável: Joaquim Walmor de Oliveira4. Unidade Gestora: Fundo Rotativo da Penitenciária de Florianópolis5. Unidade Técnica: DCE6. Decisão n.: 0009/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Determinar o encerramento dos autos com o consequente arquivamento, diante do cumprimento do objetivo para o qual foi constituido, nos termos do art. 46, inciso IV, da Resolução n. TC- 09/2002, de 11/09/2002.6.2. Determinar à Diretoria de Controle da Administração Estadual - DCE, deste Tribunal, que proceda o acompanhamento da conclusão da Tomada de Contas Especial instaurado no Fundo Rotativo da Penitenciária de Florianópolis e posterior remessa a esta Corte de Contas, por meio de mecanismos de controle já adotados pela Coordenadoria de Controle de Contas de Gestão Estadual.6.3. Dar ciência desta Decisão, Relatório e Voto que a fundamentam, ao atual Diretor do Fundo Rotativo da Penitenciária de Florianópolis e ao Representante.7. Ata n.: 03/20168. Data da Sessão: 01/02/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia (Relator - art. 86, caput, da LC n. 202/2000, com redação dada pela LC n. 666/2015) e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteJULIO GARCIARelator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000, com redação dada pela LC n. 666/2015)Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC e. e.

Autarquias

Processo nº: PCA-11/00395560Unidade Gestora: Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Estado de Santa Catarina (AGESAN)Responsável: Sérgio José Grando (Diretor-Geral de AGESAN)Interessada: Sérgio José Grando (Diretor-Geral de AGESAN)Espécie: Prestação de contas anual de unidade gestoraAssunto: Prestação de contas anual de unidade gestora referente ao exercício de 2010.Decisão Monocrática nº 010/GSS/2016PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL. REGULARIDADE.A restrição da análise, pela área técnica, nos processos de Prestação de Contas Anual, às demonstrações contábeis da Unidade não impede o julgamento das contas, conquanto destacado o fato de que a análise da legalidade, legitimidade e economicidade dos atos de gestão do responsável, resultado de auditorias, inspeções ou aqueles oriundos de denúncias, representações e outras, poderão ser objeto de processos específicos, submetidos a apreciação deste Tribunal de Contas.I – RELATÓRIO

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Tratam os autos de exame do processo de Prestação de Contas Anual da Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Estado de Santa Catarina (AGESAN), referente ao exercício 2010 (fls. 02-89), nos termos do art. 59, II, da Constituição do Estado, os arts. 1º, III, 9º e 11, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, arts. 10 e 11 do Regimento Interno instituído pela Resolução nº TC-06/2001 e o art. 17 da Resolução nº TC-16/94.A Diretoria de Controle Estadual (DCE) procedeu à análise e, por meio do Relatório Técnico nº 014/2015 (fls. 91-99 – f/v), sugeriu o julgamento pela regularidade das contas com ressalvas, nos seguintes termos:3.1 Julgar REGULARES, com fundamento nos artigos 18, inciso I e 19 da Lei Complementar n.º 202/2000 (estadual), as contas anuais relativas as demonstrações contábeis de natureza orçamentária, financeira e patrimonial da unidade gestora Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Estado de Santa Catarina - AGESAN, referentes ao exercício de 2010, e dar quitação ao senhor Sérgio José Grando, responsável à época, de acordo com o parecer emitido nos autos.3.2 Dar ciência do Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do presente relatório ao Sr. Sérgio José Grando, Diretor-Geral.Seguiram os autos ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPjTC), o qual exarou o Parecer nº MPC/38648/2015 (fls. 101-102), acompanhando o entendimento da DCE.É o relatório.II – PRELIMINARII.1 – Sobre a modificação superveniente do rito processual operada pela Lei Complementar (estadual) n° 666/2015Antes de adentrar no mérito do presente processo, é relevante descortinar o rito a ser observado para a emissão do ato decisório.Por força da Lei Complementar n° 666/2015, discutida e aprovada pela Assembleia Legislativa no dia 10.12.2015, os Auditores, ocupantes de cargos para os quais o art. 73, § 4°, da Constituição Federal prevê o exercício de funções de judicatura nos Tribunais de Contas, deixaram de exercer suas atribuições junto ao Plenário da Corte, assim como tiveram uma de suas competências constitucionais retiradas, a saber, a de substituição de Conselheiros, que a partir da indigitada norma passam a substituírem-se uns aos outros em Plenário, nas hipóteses de impedimento, licenças e outros afastamentos previstos em Lei. A Lei Complementar n° 666/2015 originou-se de um substitutivo global apresentado ao projeto originário remetido pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina à Assembleia Legislativa, totalmente estranho à matéria original, de modo que é patente o vício de inconstitucionalidade formal, eis que claramente ignorada a competência exclusiva desta Corte para propor projetos de lei em matérias de seu interesse, o que, por evidente, impede que o Legislativo se utilize de emendas para inserir matérias no seu bojo sem pertinência temática com o projeto original. Por certo, a prevalecer o insustentável entendimento de que o Legislativo pode aproveitar-se de projeto de lei enviado pelo Tribunal de Contas para dispor de quaisquer matérias relacionadas à Corte, sem respeitar a pertinência temática, cairia por terra a iniciativa exclusiva garantida pelo caput do art. 73 da Constituição Federal, aplicável, por força da simetria, aos Estados-membros. Nesse sentido é a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:EMENTA Ação direta de inconstitucionalidade. Lei nº 10.926/1998 do Estado de Santa Catarina. Tribunal de contas. Vício de iniciativa. Inconstitucionalidade formal. Transposição de cargos de corte de contas para o quadro de pessoal do Poder Executivo. 1. Inconstitucionalidade formal de dispositivo acrescentado por emenda parlamentar que transpõe cargos de analista de controle externo do quadro de pessoal do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina para o grupamento funcional do Poder Executivo local. Essa transposição promove indiretamente a extinção de cargos públicos pertencentes à composição funcional do Tribunal de Contas do Estado. 2. Conforme reconhecido pela Constituição de 1988 e pelo Supremo Tribunal Federal, gozam as cortes de contas do país das prerrogativas da autonomia e do autogoverno, o que inclui, essencialmente, a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo para criar ou extinguir cargos, como resulta da interpretação sistemática dos arts. 73, 75 e 96, II, b, da Constituição Federal (cf. ADI nº 1.994/ES, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 8/9/06; ADI nº 789/DF, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 19/12/94). 3. A jurisprudência da Corte é firme no sentido de que a

Constituição Federal veda ao Poder Legislativo formalizar emendas a projetos de iniciativa exclusiva se delas resultar aumento de despesa pública ou se forem elas totalmente impertinentes à matéria versada no projeto (ADI nº 3.288/MG, rel. Min. Ayres Britto, DJ de 24/2/11; ADI n° 2350/GO, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ de 30/4/2004). (grifei)Assim, a Lei Complementar n° 666/2015 não possui qualquer viabilidade sob a ótica jurídico-constitucional e representa preocupante afronta à autonomia do Tribunal de Contas, devendo-se ressaltar, inclusive, que seu teor já está sendo enfrentado em duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade propostas no Supremo Tribunal Federal pela Associação Nacional do Ministério Público de Contas (AMPCON) e pela Associação Nacional dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON), protocoladas, respectivamente, sob os nos 5442 e 5453, ainda em fase de apreciação do pedido cautelar pelo Relator, Ministro Marco Aurélio.Contudo, a provocação da instância a qual é incumbida a competência para o controle concentrado de constitucionalidade por entidades legitimadas não impede que o Tribunal de Contas aprecie a relevância de enfrentar a questão constitucional nos feitos sob sua análise, com base no que dispõe a Súmula n° 347 do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual “O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do poder público”. Há que se perquirir se este é o caso.Não obstante patente a inconstitucionalidade, ante a inescusável intromissão na autonomia constitucionalmente garantida ao Tribunal de Contas, há particularidades concretas que aconselham o não afastamento da aplicação da lei no que toca aos aspectos procedimentais, especialmente porque medida desse jaez pressuporia a inclusão do processo na pauta do Plenário da Corte, para apresentação de proposta de voto por este Auditor. Entretanto, a participação dos Auditores vem sendo obstaculizada no órgão colegiado em decorrência da aplicação da Lei Complementar n° 666/2015, razão pela qual seria materialmente impossível o julgamento pelo Tribunal Pleno na forma estabelecida pela redação original da Lei Complementar (estadual) n° 202/2000.A conclusão, pois, é que não se afigura como adequada a simples negativa de aplicação da Lei Complementar n° 666/2015, porque a consecução dos efeitos decorrentes da opção por esse trilho decisório no atual estágio implicaria uma readequação geral dos mecanismos de funcionamento da Instituição no que tange ao processamento dos feitos sob sua jurisdição e, como resultado, uma desorganização de dimensão similar àquela indesejavelmente operada pela Lei Complementar. Destarte, não deve este Julgador gerar maiores prejuízos ao bom andamento do controle externo, já gravemente afetado pelo novel diploma legislativo.Quanto à competência do Auditor disciplinada pela Lei Complementar n° 666/2015, esta alterou o art. 98 da Lei Orgânica deste Tribunal, que passou a ter a seguinte redação:Art. 98. Os Auditores, em número de 5 (cinco), nomeados pelo Governador do Estado, após aprovação em concurso público de provas e títulos, entre bacharéis de Direito, ou Economia, ou Administração ou em Contabilidade, terão, quando em substituição ao Conselheiro nas Câmaras, as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de Juiz de Direito da última entrância.(...).§ 2º O Auditor, em juízo monocrático, decidirá os processos de que tratam os incisos subsequentes:I – apreciação, para fins de registro, da legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na Administração Direta e Indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público do Estado e dos Municípios, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a legalidade dos atos de concessão de aposentadorias, reformas, transferências para a reserva e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório, na forma prescrita em provimento próprio;II – prestação de contas de Administrador;III – solicitação e auditoria de Prestação de Contas de Recursos Antecipados;IV – auditoria de Registros Contábeis e Execução Orçamentária;V – auditoria de Atos de Pessoal;VI – auditoria de Licitações, Contratos, Convênios e Atos Jurídicos Análogos; eVII – verificação do cumprimento da LRF.

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1895- Quarta-Feira, 2 de março de 2016

O § 2° do art. 98 promoveu uma espantosa e inesperada reordenação dos trabalhos no Tribunal de Contas, até mesmo porque não se consegue identificar razão ontológica suficiente para justificar a distribuição de competências entre Auditores e Conselheiros na forma estabelecida. Afinal, a estes não foi reservada apenas a competência recursal e a deliberação sobre matérias que podem exigir a observância da cláusula de reserva de Plenário, notadamente o julgamento de Consultas. Nesse cenário, é espinhosa a tarefa de compreender teleologia perseguida pelo legislador.Logo, cabe nesse momento buscar a compreensão correta dos seus termos, de modo a viabilizar o julgamento do feito. A única hermenêutica possível dos incisos do § 2° do art. 98 é a de que os seus termos descrevem as matérias reservadas absolutamente aos Auditores, sendo descabida qualquer interpretação da Lei a partir das normas internas do Tribunal de Contas. Em outros termos, escapa aos cânones interpretativos uma leitura isolada que se prenda unicamente às designações procedimentais criadas nessa Corte, pois estaria aberta a porta para a subversão da Lei pelo aplicador, bastando que houvesse a modificação, por ato interno, do nome atribuído aos processos para a promoção de modificações de competência. Perceba-se que a denominação interna dos processos e procedimentos tem a finalidade de organizar administrativamente a distribuição e a tramitação dos feitos, e foi definida mediante normas da Corte, em momento anterior à edição da Lei Complementar nº 666/2015. Ora, a nomenclatura e as classificações utilizadas para fins secundários – organização interna – não pode, sobremaneira, reger a interpretação de enunciados normativos posteriores e hierarquicamente superiores. Nesse contexto, claro é que a competência dos Auditores é definida conforme a matéria, jamais segundo os nomes conferidos internamente aos processos. A competência, como é sabido, rege-se por matéria, pessoa ou território. O que se tem aqui é competência material. Simples assim. Portanto, a matéria definida nos incisos do art. 98, §2º e aspectos correlatos compete aos Auditores, a saber: (a) atos de admissão de pessoal e de concessão de aposentadorias; (b) registros contábeis; (c) execução orçamentária; (d) licitações, contratos, convênios e atos jurídicos análogos. Nessa sequência, vê-se que anteriormente determinados tópicos dessas matérias eram subdivididos em processos específicos para disciplina interna, mas apenas na medida em que não tocavam na competência de Auditores e Conselheiros. Agora, a criação de espécies processuais por mera conveniência interna, com capacidade para alterar a competência dos julgadores, é inviável do ponto de vista legal.Diante do exposto, e a título de exemplo, a forma de fiscalização adotada ou a modalidade de auditoria, como internamente tarjadas, são irrelevantes para a configuração de espécies processuais. Determinante é a matéria, o objeto processual. Assim se firma a competência ao ensejo da Lei Complementar nº 666/2015. Como disse anteriormente, o diploma normativo operou profunda mudança no Tribunal de Contas. Para isso, as espécies processuais hão de se adequar ao critério material de distribuição de competências definidas em Lei.Contudo, apostas as considerações acima, que servem para delimitar o âmbito de competência deste julgador, no caso concreto há perfeita adequação do feito ao inciso II do § 2° do art. 98, razão pela qual é competente o Auditor para o julgamento.Passo, então, a analisar o mérito do processo conforme apontado no Relatório Técnico nº 014/2015 (fls. 91-99 – f/v).III – DISCUSSÃO DO MÉRITOA análise produzida pela Diretoria de Controle Estadual (DCE), por meio do Relatório Técnico nº 014/2015 (fls. 91-99 – f/v), ratificada pelo Parquet de Contas, deu-se de acordo com as normas vigentes, merecendo apenas algumas ponderações, que passo a fazê-las.Na análise empreendida pela diretoria técnica, fez-se o cotejamento dos dados/informações das peças contábeis encaminhadas a esta Casa com aqueles constantes do Sistema de Fiscalização Integrada de Gestão (e-Sfinge).Verificou-se as demonstrações contábeis da Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico do Estado de Santa Catarina (AGESAN), com o propósito de evidenciar a posição dos créditos orçamentários autorizados, da movimentação financeira do exercício, das variações patrimoniais, das contas patrimoniais e das contas de compensação, conforme segue:a) Demonstração da Movimentação Orçamentária (fls. 92-94 – f/v);

b) Demonstração da Movimentação financeira (fls. 94-95 – f/v);c) Demonstração das Variações Patrimoniais (fl. 95 – f/v);d) Demonstração das Contas Patrimoniais (95-96 – f/v); ee) Demonstração das Contas de Compensação (fls. 96-97 – f/v).Também, verificou-se a legalidade das operações realizadas pela AGESAN, com base em informações extraídas do Sistema e-Sfinge deste Tribunal de Contas e na análise circunstanciada dos atos e fatos contidos nos relatórios de controle interno encaminhados pela Unidade. Pontos analisados pela DCE:a) Análise dos Relatórios de Controle Interno (fl. 97 – f/v);b) Remessa da Prestação de Contas (fls. 97-98 – f/v); ec) Sistema de Fiscalização Integrada e Gestão (fl. 98 – f/v).Compulsando os presentes autos, concluo serem adequadas as manifestações precedentes do Órgão Instrutivo desta Corte de Contas corroboradas pelo Ministério Público Especial, haja vista que os números da AGESAN, relativos ao exercício de 2010, representam adequadamente a posição financeira, orçamentária e patrimonial da unidade naquele período, e as operações analisadas estão de acordo com os princípios de contabilidade aplicados à Administração Pública, motivo pelo qual não vejo óbice para o julgamento regular das contas em apreço.É imperioso registrar que o presente feito analisou tão somente as demonstrações contábeis da Unidade, de tal forma que a análise da legalidade, legitimidade e economicidade dos atos de gestão do responsável, resultado de auditorias, inspeções ou aqueles oriundos de denúncias, representações e outras, poderão ser objeto de processos específicos, submetidos a apreciação deste Tribunal de Contas.IV – DISPOSITIVOPor todo o exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, instruídos por equipe técnica da Diretoria de Controle da Administração Estadual e com a devida apreciação pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, DECIDO por: 1 – Julgar regulares, com fundamento no art. 18, I, e no art. 19 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, as contas anuais relativas as demonstrações contábeis de natureza orçamentária, financeira e patrimonial da AGESAN, referentes ao exercício de 2010, dando quitação ao Sr. Sérgio José Grando, Diretor-Geral da AGESAN em 2010, de acordo com o Relatório Técnico nº 014/2015 e o Parecer nº MPC/38648/2015 emitidos nos autos.Decisão não sujeita ao reexame de ofício, previsto no § 4º do art. 98 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, com redação dada pelo art. 11 da Lei Complementar (estadual) nº 666/2015.Dê-se ciência desta decisão monocrática, bem como do Relatório nº 014/2015, ao Sr. Sérgio José Grando, Diretor-Geral da AGESAN em 2010, ao Sr. Reno Luiz Caramori, atual Presidente da Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (ARESC), bem como aos responsáveis pelo controle interno e pela assessoria jurídica da Unidade Gestora.Determino o arquivamento dos autos.Publique-se na íntegra.Gabinete, em 29 de fevereiro de 2016.GERSON DOS SANTOS SICCAAuditor Substituto de Conselheiro

Processo nº: REP-16/00020876Unidade Gestora: Departamento de Transportes e Terminais - DETERResponsável: Fúlvio Brasil Rosar NetoInteressado: Psg Empreendimentos Ltda.Assunto: Irregularidades na Concorrência nº 001/2015, cujo objeto é a concessão de uso de áreas públicas para os serviços de administração e exploração de estacionamentos de veículos do Terminal Rodoviário Rita Maria, em FlorianópolisDecisão Singular: GAC/WWD - 067/2016Tratam os autos de Representação formulada pela empresa PSG Empreendimentos Ltda., relatando supostas irregularidades na Concorrência nº 001/2015, cujo objeto é a concessão de uso de áreas públicas para os serviços de administração e exploração de estacionamentos de veículos do Terminal Rodoviário Rita Maria, em Florianópolis.A Diretoria de Controle de Licitações e Contratações, através do Relatório nº 042/2016 (fls. 123/125-v), sugeriu o conhecer da presente Representação e determinar o apensamento dos presentes autos ao Processo REP 16/00018545.

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1895- Quarta-Feira, 2 de março de 2016

O Conselheiro Júlio Garcia, ao analisar o processo, determinou o encaminhamento dos autos a este Relator após verificar que tramita neste Tribunal o Processo REP 16/00018545 de minha relatoria, cujo objeto também versa acerca de supostas irregularidades no Edital de Concorrência Pública nº 001/2015 do Departamento de Transportes e Terminais – DETER. Deveras, há a conexão entre as matérias e a necessidade do apensamento desses dois Processos, visto que ambos relatam supostas irregularidades no referido Edital, cujo objeto é a concessão de uso de áreas públicas para os serviços de administração e exploração de estacionamentos de veículos do Terminal Rodoviário Rita Maria.Acerca do pedido de cautelar, ressalto que o processo apensador (REP 16/00018645) teve a cautelar determinada em sessão ordinária do dia 22/02/2016, publicada no Diário Oficial Eletrônico nº 1888, com vistas a sustar o Edital de Concorrência nº 001/2015.Diante do exposto, DECIDO:1.1. Conhecer da Representação interposta pela empresa PSG Empreendimentos Ltda., em face de supostas irregularidades no Edital de Concorrência nº001/2015, lançado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura - SIE e do Departamento de Transportes e Terminais - DETER, conforme autoriza o art. 113, §1°, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, c/c art. 65 da Lei Complementar Estadual nº 202/2000.1.2. Determinar o APENSAMENTO da REP 16/00020876 (apensado) ao processo REP 16/00018645 (apensador), com fulcro no art. 22 da Resolução nº TC 09/2002, tendo em vista que os referidos processos guardam relação entre si.1.3. Dar ciência da Decisão ao Representante, ao seu respectivo Procurador, bem como ao Departamento de Transportes e Terminais - DETER.Florianópolis, em 26 de fevereiro de 2016.WILSON ROGÉRIO WAN-DALLConselheiro Relator

Fundações

1. Processo n.: REC-13/002707372. Assunto: Recurso de Reconsideração contra decisão exarada no Processo n. TCE-11/00199117 - Tomada de Contas Especial, Conversão do Processo n. RLA-11/00199117 - Auditoria Ordinária - Verificação do andamento das obras de reforma do Centro Integrado de Cultura - CIC3. Interessada: Anita Maria Silveira PiresProcuradores constituídos nos autos: Leonardo Baggio Caon e outros4. Unidade Gestora: Fundação Catarinense de Cultura - FCC5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0012/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000, contra o Acórdão n.  0215/2013, exarada na Sessão Ordinária de 18/03/2013, nos autos do Processo n. TCE-11/00199117, e no mérito dar provimento parcial para:6.1.1. cancelar a responsabilização constante do item 6.1.1.1 da deliberação recorrida;6.1.2. ratificar os demais termos da deliberação recorrida.6.2. Dar ciência deste Acórdão à Interessada nominada no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos e à Fundação Catarinense de Cultura - FCC.7. Ata n.: 03/20168. Data da Sessão: 01/02/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteWILSON ROGÉRIO WAN-DALL

RelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC e. e.

1. Processo n.: REC-13/002708182. Assunto: Recurso de Reconsideração contra decisão exarada no Processo n. TCE-11/00199117 - Tomada de Contas Especial, Conversão do Processo n. RLA-11/00199117 - Auditoria Ordinária - Verificação do andamento das obras de reforma do Centro Integrado de Cultura - CIC3. Interessado: Sebastião Silveira4. Unidade Gestora: Fundação Catarinense de Cultura - FCC5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0013/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000, contra o Acórdão n.  0215/2013, exarada na Sessão Ordinária de 18/03/2013, nos autos do Processo n. TCE-11/00199117, e no mérito dar provimento parcial para:6.1.1. cancelar a responsabilização constante do item 6.1.1.1 da deliberação recorrida;6.1.2. ratificar os demais termos da deliberação recorrida.6.2. Dar ciência deste Acórdão à Interessada nominada no item 3 desta deliberação e à Fundação Catarinense de Cultura - FCC.7. Ata n.: 03/20168. Data da Sessão: 01/02/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteWILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC e. e. 1. Processo n.: REC-13/002709072. Assunto: Recurso de Reconsideração contra decisão exarada no Processo n. TCE-11/00199117 - Tomada de Contas Especial, Conversão do Processo n. RLA-11/00199117 - Auditoria Ordinária - Verificação do andamento das obras de reforma do Centro Integrado de Cultura - CIC3. Interessado: Salver Construtora e Incorporadora Ltda.Procuradora constituída nos autos: Tamiris Reina Machado4. Unidade Gestora: Fundação Catarinense de Cultura - FCC5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0014/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202/2000, contra o Acórdão n.  0215/2013, exarada na Sessão Ordinária de 18/03/2013, nos autos do Processo n. TCE-11/00199117, e no mérito dar provimento parcial para:6.1.1. cancelar a responsabilização constante do item 6.1.1.1 da deliberação recorrida;6.1.2. ratificar os demais termos da deliberação recorrida.6.2. Dar ciência deste Acórdão à Interessada nominada no item 3 desta deliberação, através de seu representante legal, à procuradora constituída nos autos e à Fundação Catarinense de Cultura - FCC.7. Ata n.: 03/20168. Data da Sessão: 01/02/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum:

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1895- Quarta-Feira, 2 de março de 2016

9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteWILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC e. e.

Empresas Estatais

Processo nº: RLI-14/00565569Unidade Gestora: Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI)Responsável: Luiz Ademir Hessmann, Presidente da EPAGRIInteressado: Luiz Ademir Hessmann, Presidente da EPAGRIEspécie: Inspeção OrdináriaAssunto: Verificação de divergência de saldos contábeis no confronto entre o Sistema e-Sfinge e o Balanço Patrimonial – exercício de 2013.Decisão Monocrática nº 011/GSS/2016E-SFINGE. DADOS E INFORMAÇÕES. ENVIO. REGULARIDADE.Havendo a correção das impropriedades contábeis apontadas no confronto entre o Sistema de Fiscalização Integrada de Gestão (e-Sfinge) e o Balanço Patrimonial da entidade pública e essas não produzam repercussões que possam macular a higidez das contas apresentadas, deve-se dar como regular o envio de dados e de informações ao Sistema e-Sfinge.I – RELATÓRIOO processo ora objeto de análise foi autuado por solicitação da Diretoria de Controle da Administração Estadual (DCE) com a finalidade de verificar a divergência de saldos contábeis no confronto entre o Sistema de Fiscalização Integrada de Gestão (e-Sfinge) e o Balanço Patrimonial da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI) no exercício de 2013.A DCE, por meio do Relatório Técnico nº 0608/2014 (fl. 209 – f/v), sugeriu a audiência do Sr. Luiz Ademir Hessmann, Presidente da EPAGRI em 2013, para apresentação de justificativas relativas à seguinte restrição técnica:- Restrição relacionada a saldos inconsistentes de contas contábeis, repercutindo na expressão indevida dos saldos iniciais e finais das contas contábeis junto ao Sistema e-Sfinge, estando assim disformes em relação ao Balanço Patrimonial, e em desacordo com a previsão estabelecida para a remessa de dados pelo sistema e-Sfinge, disciplinada nas Instruções Normativas: IN nº. TC 01/2005 e IN nº. TC 04/2004.Por meio de Despacho (fl. 209 – v) determinei a realização da audiência sugerida, comunicada pela DCE por meio do Ofício nº 19.096/2014 (fl. 210).O Sr. Luiz Ademir Hessmann apresentou suas justificativas às folhas 211 a 217 dos autos.Ato contínuo, a DCE emitiu o Relatório Técnico nº 0820/2014 (fls. 221-223 – f/v), no qual sugeriu fosse considerado irregular o ato analisado com a consequente aplicação de multa.Mediante o Parecer nº MPTC/31171/2015 (fls. 224-225), o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPjTC) manifestou-se por acompanhar a posição da diretoria técnica.Às folhas 226 a 228 dos autos apresentei proposta de voto ao Plenário no sentido de assinar prazo para a EPAGRI adotar providências com vistas ao exato cumprimento da lei, comprovando-as a este Tribunal, acolhida por unanimidade, e que deu origem à Decisão nº 0544/2015 (fls. 229 – f/v) com o seguinte teor:O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Assinar o prazo de 30 (trinta) dias, com fundamento no art. 59, IX, da Constituição Estadual, a contar da data da publicação desta Decisão no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, para que a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de

Santa Catarina S.A. - EPAGRI adote as providências necessárias com vistas ao exato cumprimento da lei, comprovando-as a este Tribunal, relativamente as divergências de saldos contábeis no confronto entre o Sistema de Fiscalização Integrada de Gestão (e-Sfinge) e o Balanço Patrimonial da EPAGRI no exercício de 2013 (item 2 do Relatório DCE/CEST n. 0820/2014).6.2. Alertar a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. - EPAGRI, na pessoa do Sr. Diretor-Presidente, que o não cumprimento do item 6.1 desta deliberação implicará a cominação das sanções previstas no art. 70, VI e § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/00, conforme o caso, e o julgamento irregular das contas, na hipótese de reincidência no descumprimento de determinação, nos termos do art. 18, § 1º, do mesmo diploma legal.6.3. Determinar à Secretaria-geral - SEG, deste Tribunal, que acompanhe a deliberação constante do item 6.1 retrocitado e cientifique à Diretoria-geral de Controle Externo - DGCE, após o trânsito em julgado, acerca do cumprimento, ou não, das determinações para fins de registro no banco de dados e comunicação à Diretoria de Controle competente para consideração no processo de contas do gestor, no caso de descumprimento.6.4. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório de Reinstrução DCE/CEST n. 0820/2014, ao Sr. Luiz Ademir Hessmann - Diretor-Presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S.A. - EPAGRI e aos responsáveis pelo Controle Interno e Assessoria Jurídica daquela Empresa, para os devidos fins legais.Em atendimento à decisão transcrita, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina apresentou as providências administrativas tomadas (fls. 237-255).A Diretoria de Controle da Administração Estadual emitiu o Relatório Técnico nº 0606/2015 (fls. 258-260 – f/v), assim concluindo:3.1 - Conhecer do presente relatório de inspeção e considerar regular o envio de informações junto ao Sistema e-Sfinge por parte da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S. A. - EPAGRI, com referência ao exercício de 2013, com fundamento no art. 36, §2º, alínea “a”, da Lei Complementar n. 202/2000.3.2 – Recomendar que o gestor da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S. A. - EPAGRI, com referência ao exercício de 2013, promova a readequação de suas rotinas internas, prévias a remessa do e-Sfinge, declaradas pelo mesmo com de execução em curso, de modo que o Sistema e-Sfinge expresse de forma clara os dados de sua contabilidade, confrontáveis a qualquer momento com o Balanço Patrimonial correspondente ao período.3.3 – Determinar a Diretoria Técnica competente pelo exame da consistência dos dados do e-Sfinge da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina S. A. – EPAGRI, confirme a readequação das informações propostas pelo responsável, e assim certifique a consistência dos saldos expressos no Sistema e-Sfinge com aqueles constantes do Balanço patrimonial do exercício correspondente.No mesmo sentido posicionou-se o Parquet de Contas na forma do Parecer nº MPTC/39212/2015 (fls. 262-265).É o relatório.II – PRELIMINARII.1 – Sobre a modificação superveniente do rito processual operada pela Lei Complementar (estadual) n° 666/2015Antes de adentrar no mérito do presente processo, é relevante descortinar o rito a ser observado para a emissão do ato decisório.Por força da Lei Complementar n° 666/2015, discutida e aprovada pela Assembleia Legislativa no dia 10.12.2015, os Auditores, ocupantes de cargos para os quais o art. 73, § 4°, da Constituição Federal prevê o exercício de funções de judicatura nos Tribunais de Contas, deixaram de exercer suas atribuições junto ao Plenário da Corte, assim como tiveram uma de suas competências constitucionais retiradas, a saber, a de substituição de Conselheiros, que a partir da indigitada norma passam a substituírem-se uns aos outros em Plenário, nas hipóteses de impedimento, licenças e outros afastamentos previstos em Lei. A Lei Complementar n° 666/2015 originou-se de um substitutivo global apresentado ao projeto originário remetido pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina à Assembleia Legislativa, totalmente estranho à matéria original, de modo que é patente o vício de inconstitucionalidade formal, eis que claramente ignorada a

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competência exclusiva desta Corte para propor projetos de lei em matérias de seu interesse, o que, por evidente, impede que o Legislativo se utilize de emendas para inserir matérias no seu bojo sem pertinência temática com o projeto original. Por certo, a prevalecer o insustentável entendimento de que o Legislativo pode aproveitar-se de projeto de lei enviado pelo Tribunal de Contas para dispor de quaisquer matérias relacionadas à Corte, sem respeitar a pertinência temática, cairia por terra a iniciativa exclusiva garantida pelo caput do art. 73 da Constituição Federal, aplicável, por força da simetria, aos Estados-membros. Nesse sentido é a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:EMENTA Ação direta de inconstitucionalidade. Lei nº 10.926/1998 do Estado de Santa Catarina. Tribunal de contas. Vício de iniciativa. Inconstitucionalidade formal. Transposição de cargos de corte de contas para o quadro de pessoal do Poder Executivo. 1. Inconstitucionalidade formal de dispositivo acrescentado por emenda parlamentar que transpõe cargos de analista de controle externo do quadro de pessoal do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina para o grupamento funcional do Poder Executivo local. Essa transposição promove indiretamente a extinção de cargos públicos pertencentes à composição funcional do Tribunal de Contas do Estado. 2. Conforme reconhecido pela Constituição de 1988 e pelo Supremo Tribunal Federal, gozam as cortes de contas do país das prerrogativas da autonomia e do autogoverno, o que inclui, essencialmente, a iniciativa reservada para instaurar processo legislativo para criar ou extinguir cargos, como resulta da interpretação sistemática dos arts. 73, 75 e 96, II, b, da Constituição Federal (cf. ADI nº 1.994/ES, Relator o Ministro Eros Grau, DJ de 8/9/06; ADI nº 789/DF, Relator o Ministro Celso de Mello, DJ de 19/12/94). 3. A jurisprudência da Corte é firme no sentido de que a Constituição Federal veda ao Poder Legislativo formalizar emendas a projetos de iniciativa exclusiva se delas resultar aumento de despesa pública ou se forem elas totalmente impertinentes à matéria versada no projeto (ADI nº 3.288/MG, rel. Min. Ayres Britto, DJ de 24/2/11; ADI n° 2350/GO, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ de 30/4/2004). (grifei)Assim, a Lei Complementar n° 666/2015 não possui qualquer viabilidade sob a ótica jurídico-constitucional e representa preocupante afronta à autonomia do Tribunal de Contas, devendo-se ressaltar, inclusive, que seu teor já está sendo enfrentado em duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade propostas no Supremo Tribunal Federal pela Associação Nacional do Ministério Público de Contas (AMPCON) e pela Associação Nacional dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (ATRICON), protocoladas, respectivamente, sob os nos 5442 e 5453, ainda em fase de apreciação do pedido cautelar pelo Relator, Ministro Marco Aurélio.Contudo, a provocação da instância a qual é incumbida a competência para o controle concentrado de constitucionalidade por entidades legitimadas não impede que o Tribunal de Contas aprecie a relevância de enfrentar a questão constitucional nos feitos sob sua análise, com base no que dispõe a Súmula n° 347 do Supremo Tribunal Federal, segundo a qual “O Tribunal de Contas, no exercício de suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do poder público”. Há que se perquirir se este é o caso.Não obstante patente a inconstitucionalidade, ante a inescusável intromissão na autonomia constitucionalmente garantida ao Tribunal de Contas, há particularidades concretas que aconselham o não afastamento da aplicação da lei no que toca aos aspectos procedimentais, especialmente porque medida desse jaez pressuporia a inclusão do processo na pauta do Plenário da Corte, para apresentação de proposta de voto por este Auditor. Entretanto, a participação dos Auditores vem sendo obstaculizada no órgão colegiado em decorrência da aplicação da Lei Complementar n° 666/2015, razão pela qual seria materialmente impossível o julgamento pelo Tribunal Pleno na forma estabelecida pela redação original da Lei Complementar (estadual) n° 202/2000.A conclusão, pois, é que não se afigura como adequada a simples negativa de aplicação da Lei Complementar n° 666/2015, porque a consecução dos efeitos decorrentes da opção por esse trilho decisório no atual estágio implicaria uma readequação geral dos mecanismos de funcionamento da Instituição no que tange ao processamento dos feitos sob sua jurisdição e, como resultado, uma desorganização de dimensão similar àquela indesejavelmente operada pela Lei Complementar. Destarte, não deve este Julgador gerar maiores prejuízos ao bom andamento do controle externo, já gravemente afetado pelo novel diploma legislativo.

Quanto à competência do Auditor disciplinada pela Lei Complementar n° 666/2015, esta alterou o art. 98 da Lei Orgânica deste Tribunal, que passou a ter a seguinte redação:Art. 98. Os Auditores, em número de 5 (cinco), nomeados pelo Governador do Estado, após aprovação em concurso público de provas e títulos, entre bacharéis de Direito, ou Economia, ou Administração ou em Contabilidade, terão, quando em substituição ao Conselheiro nas Câmaras, as mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de Juiz de Direito da última entrância.(...).§ 2º O Auditor, em juízo monocrático, decidirá os processos de que tratam os incisos subsequentes:I – apreciação, para fins de registro, da legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na Administração Direta e Indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público do Estado e dos Municípios, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a legalidade dos atos de concessão de aposentadorias, reformas, transferências para a reserva e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório, na forma prescrita em provimento próprio;II – prestação de contas de Administrador;III – solicitação e auditoria de Prestação de Contas de Recursos Antecipados;IV – auditoria de Registros Contábeis e Execução Orçamentária;V – auditoria de Atos de Pessoal;VI – auditoria de Licitações, Contratos, Convênios e Atos Jurídicos Análogos; eVII – verificação do cumprimento da LRF.O § 2° do art. 98 promoveu uma espantosa e inesperada reordenação dos trabalhos no Tribunal de Contas, até mesmo porque não se consegue identificar razão ontológica suficiente para justificar a distribuição de competências entre Auditores e Conselheiros na forma estabelecida. Afinal, a estes não foi reservada apenas a competência recursal e a deliberação sobre matérias que podem exigir a observância da cláusula de reserva de Plenário, notadamente o julgamento de Consultas. Nesse cenário, é espinhosa a tarefa de compreender teleologia perseguida pelo legislador.Logo, cabe nesse momento buscar a compreensão correta dos seus termos, de modo a viabilizar o julgamento do feito. A única hermenêutica possível dos incisos do § 2° do art. 98 é a de que os seus termos descrevem as matérias reservadas absolutamente aos Auditores, sendo descabida qualquer interpretação da Lei a partir das normas internas do Tribunal de Contas. Em outros termos, escapa aos cânones interpretativos uma leitura isolada que se prenda unicamente às designações procedimentais criadas nessa Corte, pois estaria aberta a porta para a subversão da Lei pelo aplicador, bastando que houvesse a modificação, por ato interno, do nome atribuído aos processos para a promoção de modificações de competência. Perceba-se que a denominação interna dos processos e procedimentos tem a finalidade de organizar administrativamente a distribuição e a tramitação dos feitos, e foi definida mediante normas da Corte, em momento anterior à edição da Lei Complementar nº 666/2015. Ora, a nomenclatura e as classificações utilizadas para fins secundários – organização interna – não pode, sobremaneira, reger a interpretação de enunciados normativos posteriores e hierarquicamente superiores. Nesse contexto, claro é que a competência dos Auditores é definida conforme a matéria, jamais segundo os nomes conferidos internamente aos processos. A competência, como é sabido, rege-se por matéria, pessoa ou território. O que se tem aqui é competência material. Simples assim. Portanto, a matéria definida nos incisos do art. 98, §2º e aspectos correlatos compete aos Auditores, a saber: (a) atos de admissão de pessoal e de concessão de aposentadorias; (b) registros contábeis; (c) execução orçamentária; (d) licitações, contratos, convênios e atos jurídicos análogos. Nessa sequência, vê-se que anteriormente determinados tópicos dessas matérias eram subdivididos em processos específicos para disciplina interna, mas apenas na medida em que não tocavam na competência de Auditores e Conselheiros. Agora, a criação de espécies processuais por mera conveniência interna, com capacidade para alterar a competência dos julgadores, é inviável do ponto de vista legal.

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Diante do exposto, e a título de exemplo, a forma de fiscalização adotada ou a modalidade de auditoria, como internamente tarjadas, são irrelevantes para a configuração de espécies processuais. Determinante é a matéria, o objeto processual. Assim se firma a competência ao ensejo da Lei Complementar nº 666/2015. Como disse anteriormente, o diploma normativo operou profunda mudança no Tribunal de Contas. Para isso, as espécies processuais hão de se adequar ao critério material de distribuição de competências definidas em Lei.Contudo, apostas as considerações acima, que servem para delimitar o âmbito de competência deste julgador, no caso concreto há perfeita adequação do feito ao inciso IV do § 2° do art. 98, razão pela qual é competente o Auditor para o julgamento.Passo, então, a analisar o mérito do processo conforme apontado no Relatório Técnico nº 0820/2014 (fls. 221-223 – f/v).III – DISCUSSÃO DO MÉRITODo levantamento realizado pela Diretoria de Controle da Administração Estadual, verificou-se divergência de saldos contábeis no confronto entre o Sistema e-Sfinge (fl. 04) e o Balanço Patrimonial (fl. 155) da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI) no exercício de 2013.Entretanto, em atendimento à Decisão nº 0544/2015 (fls. 229 – f/v), a EPAGRI comprovou a este Tribunal a adoção de providências administrativas tomadas com vistas ao exato cumprimento da lei e na tentativa de elidir a restrição técnica acima consignada (fls. 237-255).A partir disso, a DCE, perfilhada pelo Ministério Público de Contas, manifestou-se no sentido de que “com base nas justificativas apresentadas de forma detalhada, e aliado a perspectiva de ser adequada a situação, tem-se como satisfatório que se possa relevar o apontamento” (fl. 259 – v), sugerindo considerar regular o envio das informações ao Sistema e-Sfinge.A análise empreendida pela diretoria técnica, por meio do Relatório Técnico nº 0606/2015 (fls. 258-260 – f/v), considerou-se os seguintes itens:II.1 – Divergências de saldos contábeis, inicial e final, das contas: 01 - Ativo e 02 - Passivo (01.04 - Compensado e 02.04 - Compensado)A diretoria técnica identificou (fl. 220) que as contas – 01 - Ativo e 02 - Passivo – apresentavam divergências em seus saldos iniciais da ordem de R$ 37.710.491,00 (trinta e sete milhões, setecentos e dez mil, quatrocentos e noventa e um reais) a maior em relação aos saldos iniciais constantes do Sistema e-Sfinge.O Sr. Luiz Ademir Hessmann alegou (fls. 237-239) que as divergências de saldos contábeis das contas em questão são ocasionadas por terem sido computados valores referentes às contas de compensação (códigos 01.04 e 02.04) que não fizeram parte do Balanço Patrimonial da entidade e foram informadas ao Sistema e-Sfinge por serem contas apenas de controle interno da EPAGRI não afetando o seu patrimônio.Para fundamentar sua defesa, o responsável transcreveu trecho da Resolução CFC nº 1.330/2011, que aprovou a Interpretação Técnica Geral (ITG) 2000 e que trata da escrituração contábil dispõe sobre as contas de compensação, bem como transcrição de trecho da consulta feita a empresa Centro de Orientação Fiscal (CENOFISCO).Também, informou que foi providenciado em reunião com a empresa DATAINFO, responsável pelo software do sistema de contabilidade da EPAGRI, para que na geração de dados remetidos ao Sistema e-Sfinge não constem as informações referentes às contas de compensação (fls. 248-253). E, assim que providenciado o referido ajuste, serão reenviadas as informações a este Tribunal.Foram idênticas as alegações relativas às divergências dos saldos contábeis finais (fls. 241-242).A DCE, acompanhada pelo Ministério Público de Contas, entendeu por afastar eventual gravidade das divergências identificadas dos grupos de Ativo e Passivo, já que as contas de compensação têm a finalidade de controle interno (permitindo controlar contratos, garantias entre outros) e não constam do Balanço Patrimonial da entidade.Então, segundo o corpo instrutivo, excluídos os saldos das contas de compensação registradas dos grupos de Ativo e Passivo no Sistema e-Sfinge, verifica-se a consistência contábil em relação ao Balanço Patrimonial de 2013 da EPAGRI.Contudo, sugere-se recomendar à Unidade que em futuras aferições de consistência dos dados do Sistema e-Sfinge observe a readequação de envio de dados/informações declarada pelo responsável.

Sem digressões, acolho integralmente as manifestações dos órgãos que me antecederam, sanando a presente restrição e recomendando à EPAGRI que promova a readequação de suas rotinas internas, prévias à remessa de dados/informações ao Sistema e-Sfinge, de modo que os saldos contábeis expressem de forma clara e fidedigna os dados/informações registrados no Balanço Patrimonial da entidade.II.2 – Divergências de saldos contábeis, inicial e final, da conta: 01.02 - Ativo Não CirculanteAo cotejar os saldos contábeis informados ao Sistema e-Sfinge e o Balanço Patrimonial da EPAGRI, apontou-se (fl. 220) que a conta – 01.02 - Ativo Não Circulante – apresentava divergência em seu saldo contábil inicial, de R$ 23.381.822,00 (vinte e três milhões, trezentos e oitenta e um mil, oitocentos e vinte e dois reais), a maior no Sistema e-Sfinge, e o saldo contábil final possuía uma diferença a maior, no mesmo sistema informatizado, de R$ 25.739.588,00 (vinte e cinco milhões, setecentos e trinta e nove mil, quinhentos e oitenta e oito reais).O responsável justificou (fls. 239-240), com relação à possível divergência de saldo contábil inicial, que a diferença foi ocasionada pelo fato de não ter sido computada a conta 01.02 - Ativo Não Circulante os valores da conta 01.03 – Ativo Permanente (Investimentos, Imobilizado e Intangível), no valor de R$ 23.381.822,00 (vinte e três milhões, trezentos e oitenta e um mil, oitocentos e vinte e dois reais).Para fundamentar sua defesa, o Sr. Luiz Ademir Hessmann transcreveu trecho da Norma Brasileira de Contabilidade (NBC) T.3 e o art. 178 da Lei nº 6.404/1976 (Lei das Sociedades Anônimas), onde consta que o Ativo Não Circulante é composto pelo Ativo realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível. Ainda, alegou que o Plano de Contas da EPAGRI foi modificado, inclusive as contas de códigos 01.02 e 01.03 tiveram alterações para se adequarem a legislação citada, todavia no exercício de 2013 ainda não produziram efeito.Assim, houve o pedido para considerarem-se os valores da conta 01.03 - Ativo Permanente no computo do saldo da conta 01.02 - Ativo Não Circulante, sendo que houve solicitação para empresa responsável pelo software do sistema de contabilidade da EPAGRI, firmando o compromisso do reenvio dos arquivos de 2013 ao Sistema e-Sfinge com a situação regularizada.As mesmas as alegações de defesa foram apresentadas com relação ao saldo contábil final divergente (fl. 243).A Diretoria de Controle da Administração Estadual, acompanhada pelo MPjTC, acolheu o pedido para considerar os valores da conta 01.03 - Ativo Permanente no computo do saldo da conta 01.02 - Ativo Não Circulante, sugerindo sanar a restrição em discussão com recomendação à EPAGRI.Corroboro o entendimento exarado pelos órgãos que me antecederam, restando sanada a restrição em comento, por conseguinte, recomendo à Unidade nos mesmos termos do item II.1 desta decisão.II.3 – Divergências de saldos contábeis, inicial e final, da conta: 02.01.04 - Obrigações Fiscais e SociaisA DCE apontou (fl. 220) que a conta – 02.01.04 - Obrigações Fiscais e Sociais – apresentava divergências a maior de saldos contábeis no Sistema e-Sfinge: saldo inicial da ordem de R$ 1.557.791,00 (um milhão, quinhentos e cinqüenta e sete mil, setecentos e noventa e um reais) e o de saldo final de R$ 3.814.077,00 (três milhões, oitocentos e quatorze mil e setenta e sete reais).O Sr. Luiz Ademir Hessmann apresentou defesa (fls. 240-241) alegando que tal divergência foi ocasionada pela subdivisão de contas no Balanço Patrimonial, pois no Plano de Contas a conta 02.01.04 - Obrigações Fiscais e Sociais é hierarquicamente superior as contas 02.01.04.01 - Obrigações Fiscais/Tributárias e 02.01.04.02 - Obrigações Trabalhistas e Sociais. Assim, a soma das contas subordinadas equivale a conta 02.01.04.Dessa forma, o responsável alegou que não houve divergência, mas sim a opção de demonstrar de forma mais aberta/detalhada os valores que compõem a conta 02.01.04 no Balanço Patrimonial da entidade.Com relação ao saldo final, são as mesmas as alegações – fl. 244.A DCE, acompanhada pelo Parquet de Contas, concluiu por sugerir que a restrição em discussão fosse sanada com a devida recomendação à Unidade, pois comprovou o detalhamento aliada a perspectiva de ser adequada a situação.

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Não há reparos a serem feitos às manifestações esposadas pelo órgão instrutivo e ministerial, já que os atos e fatos discutidos nos presentes autos não trazem impactos à situação patrimonial (contexto econômico-financeiro) da EPAGRI em 2013, o que existem são diferenças esclarecidas e que são passíveis de correções, como se comprometeu o responsável em sua defesa.Por isso, sano a presente restrição e recomendo à EPAGRI nos mesmos termos do item II.1 desta decisão.IV – DISPOSITIVOPor todo o exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, instruídos por equipe técnica da Diretoria de Controle da Administração Estadual (DCE) e com a devida apreciação pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, DECIDO por:1 – Conhecer do Relatório Técnico nº 0606/2015, que verificou possíveis divergências de saldos contábeis no confronto entre o Sistema e-Sfinge e o Balanço Patrimonial da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI) no exercício financeiro de 2013;2 – Considerar regular, com fundamento no art. 36, § 2º, “a”, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, o envio de dados e de informações junto ao Sistema de Fiscalização Integrada de Gestão (e-Sfinge) por parte da EPAGRI, de acordo com o Relatório Técnico nº 0606/2015 e o Parecer nº MPTC/39212/2015 emitidos nos autos;3 – Recomendar à EPAGRI que promova a readequação de suas rotinas internas, prévias à remessa de dados/informações ao Sistema e-Sfinge, de modo que os saldos contábeis expressem de forma clara e fidedigna os dados/informações registrados no Balanço Patrimonial da entidade; e4 – Determinar à DCE a verificação da readequação das rotinas internas da EPAGRI, propostas pelo responsável e, por conseguinte, a consistência dos saldos contábeis no confronto entre o Sistema e-Sfinge e o Balanço Patrimonial da entidade.Decisão não sujeita ao reexame de ofício, previsto no § 4º do art. 98 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, com redação dada pelo art. 11 da Lei Complementar (estadual) nº 666/2015.Dê-se ciência desta decisão monocrática, bem como do Relatório nº 0606/2015, ao Sr. Luiz Ademir Hessmann, Presidente da EPAGRI, bem como aos responsáveis pelo controle interno e pela assessoria jurídica da Unidade Gestora.Determino o arquivamento dos autos.Publique-se na íntegra.Gabinete, em 29 de fevereiro de 2016.GERSON DOS SANTOS SICCAAuditor Substituto de Conselheiro

1. Processo n.: REP-15/005283982. Assunto: Representação (art. 113, § 1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades no edital de Concorrência Pública n. 041/15 (Objeto: Serviços de inspeção de revestimento de tubulação metálica por método PCM-A-Frame)3. Interessado(a): First Fischer Construções Ltda. – EPPResponsável: Cósme Polêse e Osny Belarmino da Silva Filho4. Unidade Gestora: Companhia de Gás de Santa Catarina - SCGÁS5. Unidade Técnica: DLC6. Decisão n.: 0011/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Ratificar a determinação de sustação do procedimento licitatório até pronunciamento definitivo desta Corte de Contas, constante das Decisões Singulares ns. 1041/2015 e 1232/2015.6.2. Assinar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação desta deliberação no Diário Oficial Eletrônico esta Corte de Contas, para que o Presidente da Comissão de Licitação da SCGás, Sr. Osny Belarmino da Silva Filho, apresente as justificativas ou adote as medidas corretivas, quanto às restrições abaixo elencadas, necessárias ao exato cumprimento da lei ou proceda à anulação da licitação, se for o caso:6.2.1. Exigência de qualificação técnica para o profissional, prevista no item 4.1.3.3 do Edital, com competência para o exercício de atividades obrigatoriamente na área de Engenharia Elétrica, contrariando o previsto no inciso I do §1º do art. 30 da Lei n. 8.666/93 c/c o inciso I do §1º do art. 3º do mesmo diploma legal, e ainda o

inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal (item 2 do Relatório de Reinstrução DLC n. 662/2015).6.3. Dar ciência desta Decisão, bem como dos Relatórios de Instrução n. 554/2015 e de Reinstrução DLC n. 662/2015 ao Interessado, através de seu representante legal, e Responsável nominados no item 3 desta deliberação e à Companhia de Gás de Santa Catarina - SCGÁS.7. Ata n.: 03/20168. Data da Sessão: 01/02/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem (Relator)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC e. e.

Administração Pública MunicipalBalneário Piçarras

Processo nº: REP-15/00455579Unidade Gestora: Câmara Municipal de Balneário PiçarrasResponsável: Sergio Luiz da MaiaInteressado: Antonio Luiz BeduschiAssunto: Possível desvio de recursos públicos depositados em conta na Caixa Econômica Federal por parte do então Presidente da Câmara, Vereador Sérgio Luiz da Maia.Decisão Singular: GAC/WWD - 059/2016Tratam os autos de Representação versando sobre possível desvio de recursos públicos depositados em conta na Caixa Econômica Federal por parte do então Presidente da Câmara, Vereador Sérgio Luiz da Maia.A Diretoria de Controle dos Municípios analisou os autos e emitiu o Relatório nº 079/2016 (fls. 24/25V), concluindo por sugerir Conhecer da Representação por atender as prescrições regimentais desta Corte de Contas, e determinar a adoção de providências que se fizerem necessárias para a apuração dos fatos apontados, junto a Câmara de Vereadores de Piçarras.Diante do exposto, e de acordo com o art. 98 do Regimento Interno DECIDO:1.1. CONHECER da presente representação, por atender às prescrições contidas no art. 66 da Lei Complementar nº 202/00 c/c o art. 102 do Regimento Interno.1.2. DETERMINAR à Diretoria de Controle dos Municípios - DMU que sejam adotadas providências, inclusive auditoria, inspeção ou diligências, que se fizerem necessárias, junto à Câmara Municipal de Balneário Piçarras, objetivando a apuração dos fatos apontados como irregulares.1.3. Determinar à Secretaria Geral (SEG/DICE), nos termos do art. 36 da Resolução nº TC-09/2002, alterado pelo art. 7º da Resolução nº TC-05/2005, que proceda à ciência do presente despacho aos Conselheiros, Auditores e Representante.1.4. Dar ciência da Decisão, ao Sr. Antonio Luiz Beduschi, ao Sr. Sergio Luiz da Maia e à Câmara Municipal de Balneário Piçarras.Florianópolis, em 22 de fevereiro de 2016.WILSON ROGÉRIO WAN-DALLConselheiro Relator

Braço do Trombudo

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 77510/2016__________________________________________________________________________________________________________________

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O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 621, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Charles Rafael Schwambach, Chefe do Poder Executivo do Município de Braço do Trombudo, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Braço do Trombudo, no 2º Semestre de 2015, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 29 de fevereiro de 2016

Kliwer SchmittDiretor

Camboriú

1. Processo n.: REP-15/001602692. Assunto: Representação de Agente Público - Comunicação à Ouvidoria n. 79/2015, acerca de supostas irregularidades no Pregão Presencial n. 28/2014, cujo objeto é o registro de preços para serviço de análise de água das redes e ramais no Município3. Responsáveis: Janir Francisco de Miranda, Luzia Lourdes Coppi Mathias e Márcio da Rosa 4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Camboriú5. Unidade Técnica: DLC6. Decisão n.: 0010/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Considerar parcialmente procedente a Representação em análise.6.2. Alertar a Prefeitura Municipal de Camboriú que, no caso de contratação de empresa para proceder a análise de águas das redes e ramais do Município de Camboriú, a exigência de a contratada ter escritório e laboratório localizado na região de Camboriú ou Balneário Camboriú contraria o art. 3º, § 1º, I, da Lei n. 8.666/93.6.3. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, à Prefeitura Municipal de Camboriú e ao Órgão Central de Controle Interno daquele Município.7. Ata n.: 03/20168. Data da Sessão: 01/02/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem (Relator)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteLUIZ EDUARDO CHEREMRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC e. e.

Chapadão do Lageado

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 77518/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 616, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. José Bráulio Inácio, Chefe do Poder Executivo do Município de Chapadão do Lageado, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Chapadão do Lageado, no 2º Semestre de 2015, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 29 de fevereiro de 2016

Kliwer SchmittDiretor

Gaspar

1. Processo n.: REP-09/000306312. Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades na contratação de serviços de auditoria privada através do Fundo Municipal de Saúde3. Interessados: André Pasqual Waltrick, Celso de Oliveira, Mariluci Deschamps Rosa, Orlando Bernardes e Rubens BenevenuttiResponsáveis: Adilson Luís Schmitt e Pedro Celso Zuchi4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Gaspar5. Unidade Técnica: DMU6. Decisão n.: 0008/2016O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide:I - Considerando que o não cumprimento da determinação firmada no item 6.2.2 da Decisão n. 1.766/2014, por parte do Senhor Pedro Celso Zuchi, Prefeito Municipal de Gaspar, encontra justificativa razoável, o que afasta a hipótese de ofensa ao art. 108, III, e § 1º, da Lei Complementar n. 202/2000;II - Considerando que é oportuna a fixação de novo prazo para a adoção das providências administrativas.6.1. Renovar a Determinação constante no item 6.2.2 da Decisão n. 1766/2014, firmando novo e improrrogável prazo de 95 (noventa e cinco) dias, a contar da comunicação desta deliberação, para que o Sr. Pedro Celso Zuchi comprove a este Tribunal o resultado das providências administrativas adotadas, com fulcro no art. 11 da IN n. TC-13/2012, e, se for o caso, a instauração de tomada de contas especial, com vistas ao cumprimento do art. 7º da citada Instrução Normativa.6.2. Dar ciência desta Decisão ao Sr. Pedro Celso Zuchi – Prefeito Municipal de Gaspar.7. Ata n.: 03/20168. Data da Sessão: 01/02/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIORRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC e. e.

Herval d'Oeste__________________________________________________________________________________________________________________

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1895- Quarta-Feira, 2 de março de 2016

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 77512/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 619, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Nelson Guindani, Chefe do Poder Executivo do Município de Herval D Oeste, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Herval D Oeste, no 3º Quadrimestre de 2015, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 29 de fevereiro de 2016

Kliwer SchmittDiretor

Itajaí

1. Processo n.: REC-15/004800932. Assunto: Recurso de Reconsideração contra o Acórdão exarado no Processo n. PCA-08/00122135 - Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 20073. Interessado(a): Marcelo Werner SallesProcuradores constituídos nos autos: Fábio da Veiga e outros4. Unidade Gestora: Superintendência do Porto de Itajaí5. Unidade Técnica: DRR6. Acórdão n.: 0018/2016ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reconsideração, interposto nos termos do art. 77 da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, contra o Acórdão n. 0484/2015, exarado na Sessão Ordinária de 27 de julho de 2015, nos autos n. PCA-08/00122135, e, no mérito, dar-lhe provimento para:6.1.1. Anular o Relatório (de Instrução) DMU n. 4469/2011, constante às fs. 36/43 do Processo n. PCA-08/00122135, e todos os atos subsequentes, em face da ilegitimidade passiva do Sr. Marcelo Werner Salles.6.2. Encaminhar o processo cognitivo à Diretoria de Controle dos Municípios para análise da Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora com a correta identificação do responsável, submetendo ao Relator.6.3. Dar ciência deste Acórdão ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos e à Superintendência do Porto de Itajaí.7. Ata n.: 03/20168. Data da Sessão: 01/02/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1 Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall (Relator), Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteWILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelatorFui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC e. e.

Itapoá

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 77516/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 617, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Sérgio Ferreira de Aguiar, Chefe do Poder Executivo do Município de Itapoá, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Itapoá, no 3º Quadrimestre de 2015, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 29 de fevereiro de 2016

Kliwer SchmittDiretor

Lauro Müller

Processo n.: PCA 08/00150856Unidade Gestora: Câmara Municipal de Lauro MullerResponsável: Sr. Helio Luiz Bunn e outrosAssunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora – Exercício 2007Decisão MonocráticaTratam os autos de Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora, sujeita à fiscalização desta Corte de Contas nos termos do artigo 31 da Constituição Federal; do artigo 113 da Constituição Estadual; dos artigos 7º ao 9º da Lei Orgânica deste Tribunal de Contas; e da Resolução do TC n. 16/94. A Diretoria de Controle dos Municípios (DMU) manifestou-se pelo julgamento das contas como irregulares com débito, considerando que foi verificada a ocorrência de dano ao erário decorrente de ato de gestão ilegítimo ou antieconômico injustificado, no que foi acompanhada pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas (MPTC).Em analogia com o que dispõe o artigo 224 do Regimento Interno do TCE/SC, que permite a apresentação de voto resumido quando este for favorável à posição da instrução e do Ministério Público de Contas, adota-se como fundamento da presente decisão monocrática as manifestações da DMU e do MPTC.Ressalvo que o exame das contas em questão não envolve o resultado de eventuais auditorias oriundas de denúncias, representações e outras, que devem integrar processos específicos, a serem submetidos à apreciação deste Tribunal de Contas, bem como não envolve o exame de atos relativos a Pessoal, Licitações e Contratos.Diante do exposto e considerando a manifestação da DMU e o Parecer do Ministério Público junto a este Tribunal, DECIDO:1. JULGAR IRREGULARES COM DÉBITO, na forma do artigo 18, inciso III, alínea “c”, c/c o artigo 21, caput, da Lei Complementar nº 202/2000, as contas anuais referente aos atos de gestão do exercício de 2007 e condenar os responsáveis abaixo relacionados ao pagamento dos montantes de suas responsabilidades, em face do recebimento indevido por majoração dos subsídios de agentes políticos do Legislativo Municipal sem atender ao disposto nos artigos 29, VI, 39, § 4º e 37, X da Constituição Federal, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação da decisão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar, perante este Tribunal, o recolhimento dos valores dos débitos aos cofres do Município, atualizados monetariamente e acrescidos dos juros legais (artigos 40 e 44 da Lei Complementar nº 202/2000), calculados a partir da data da ocorrência do fato gerador do débito, até a data do

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1895- Quarta-Feira, 2 de março de 2016

recolhimento, sem o que, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (artigo 43, II, da Lei Complementar nº 202/2000): 1.1. de responsabilidade do Sr. Hélio Luiz Bunn – Presidente da Câmara Municipal de Lauro Müller em 2007, CPF: 433.409.549-68, residente à Rua Welter Veterli, n° 239, Lauro Müller/SC, CEP: 88.880-000, o montante de R$ 1.231,15; 1.2. de responsabilidade do Sr. Alcinoe Heizen Betta - Vereador do Município no exercício de 2007, CPF: 050.152.499-18, residente à Rua Norte, s/nº, Casa, Guatá, Lauro Müller/SC, CEP: 88.880-000, o montante de R$ 246,59; 1.3. de responsabilidade do Sr. Helder Velho - Vereador do Município no exercício de 2007, CPF: 721.479.039-49, residente à Rua Olivia Nesi Rita, nº 185, Santa Barbara, Lauro Müller/SC, CEP: 88.880-000, o montante de R$ 553,02; 1.4. de responsabilidade do Sr. Jair de Oliveira Bittencourt - Vereador do Município no exercício de 2007, CPF: 896.009.679-20, residente à Rua Isaac Bentoncini, n° 234, Cairu, Lauro Müller/SC, CEP: 88.880-000, o montante de R$ 192,54; 1.5. de responsabilidade do Sr. José Antônio de Bettio - Vereador do Município no exercício de 2007, CPF: 582.351.919-20, residente à Rodovia SC 447 - Km 25, nº 1.446, Barro Branco, Lauro Müller/SC, CEP: 88.880-000, o montante de R$ 97,97; 1.6. de responsabilidade da Sra. Laudicéia Claret Righetto Rotta - Vereadora do Município no exercício de 2007, CPF: 443.567.149-20, residente à Rua 20 de Janeiro, n° 208, Centro, Lauro Müller/SC, CEP: 88.880-000, o montante de R$ 1.202,60; 1.7. de responsabilidade do Sr. Manoel Jades Izidorio - Vereador do Município no exercício de 2007, CPF: 017.667.469-18, residente à Rua Novo Horizonte, n° 334, Guatá, Lauro Müller/SC, CEP: 88.880-000, o montante de R$ 940,30; 1.8. de responsabilidade do Sr. Manoel Leandro Filho - Vereador do Município no exercício de 2007, CPF: 826.962.099-87, residente no Distrito de Guatá, Lauro Müller/SC, CEP: 88.880-000, o montante de R$ 1.286,07; 1.9. de responsabilidade do Sr. Osmar Mariot - Vereador do Município no exercício de 2007, CPF: 096.025.509-53, residente à Rua Novo Horizonte - Km 12, Distrito de Guatá, Lauro Müller/SC, CEP: 88.880-000, o montante de R$ 1.274,52; 1.10. de responsabilidade do Sr. Paulo César Antunes – Vereador do Município no exercício de 2007, CPF: 739.201.189-87, residente à Estrada Geral Rio Amaral Rádio, s/n°, Bairro Rio Amaral Rádio, Lauro Müller/SC, CEP: 88.880-000, o montante de R$ 1.202,60; 1.11. de responsabilidade do Sr. Sebastião Cechetto – Vereador do Município no exercício de 2007, CPF: 539.267.149-72, residente à Rua Amâncio Limas da Luz, n° 11, Centro, Lauro Müller/SC, CEP: 88.880-000, o montante de R$ 1.006,68; 1.12. de responsabilidade do Sr. Valmor Antunes – Vereador do Município no exercício de 2007, CPF: 217.134.480-68, residente à Rua Orleans, n° 46, Centro, Lauro Müller/SC, CEP: 88.880-000, o montante de R$ 1.202,60. 2. DAR CIÊNCIA desta decisão aos Responsáveis e à Unidade Gestora.Florianópolis, 16 de fevereiro de 2016.SABRINA NUNES IOCKENRelator

Ponte Serrada

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 77514/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 618, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Eduardo Coppini, Chefe do Poder Executivo do Município de Ponte Serrada, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Ponte Serrada, no 3º Quadrimestre de 2015, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

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Kliwer SchmittDiretor

Rio das Antas

Processo nº: REP-15/00405989Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Rio das AntasResponsável: Alcir José BodaneseInteressado: Wilson Rogério Wan - DallAssunto: Comunicação à Ouvidoria n. 250/2015 - Irregularidades na condução do Pregão n. 12/2015, para serviços de instalação, gerenciamento e manutenção total de internet.Decisão Singular: GAC/LEC - 066/2016Despacho Singular(Exame Preliminar de Admissibilidade de REPRESENTAÇÃO - arts. 100, 101 e 102 do RI, com a redação imposta pela Resolução nº TC-05/2005).Tratam os autos de Representação oriunda de comunicação formulada à Ouvidoria n° 250/2015 relatando supostas de irregularidades na condução do no Pregão Presencial n° 12/2015, da Prefeitura Municipal do Rio das Antas, cujo objeto era a contratação de empresa para instalação, gerenciamento e manutenção total de internet nas repartições públicas indicadas no instrumento convocatório à fl. 17.A Diretoria de Controle de Controle de Licitações e Contratações - DLC - emitiu o Relatório de Instrução n° 408/2015, sugerindo o conhecimento da Representação, com audiência do Responsável.O Ministério Público de Contas por meio do Despacho n° GPDRR/030/2016 acompanhou o entendimento da área técnica.Considerando o exposto, e com fulcro nos arts. 100, 101 e 102 da Resolução n° TC-06/2001, com a redação imposta pela Resolução n° TC-05/2005, DECIDO:1. CONHECER da presente Representação, formulada nos termos do art. 113, §1°, da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, arts. 65 e 66 da Lei Complementar nº 202/2000 e 2º da Resolução nº TC-07/2002, que trata de possíveis irregularidades no Pregão nº 0012/2015, da Prefeitura Municipal de Rio das Antas, cujo objeto se refere à contratação de empresa para instalação, gerenciamento e manutenção total de INTERNET nos locais indicados no edital, oriunda da Comunicação nº 250/2015 encaminhada pela Ouvidoria deste Tribunal de Contas. 2. Determinar a audiência dos Sr. Alcir José Bodanese, Prefeito Municipal de Rio das Antas, inscrito no CPF/MF sob o nº 611.738.199-91, com endereço na Rua do Comércio, 233, Centro, CEP 89550-000, Rio das Antas/SC e Sr. Ademir Antonio Ferrarin, Pregoeiro e Presidente da Comissão Permanente de Licitação, inscrito no CPF/MF sob o nº 690.845.059-72, com endereço na Rua Retiro Saudoso, 445, Centro, CEP 89550-000, Rio das Antas/SC; nos termos do art. 29, §1º, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, para que, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução nº TC-06, de 28 de dezembro de 2001), apresentem alegações de defesa acerca das seguintes irregularidades, ensejadoras das multas previstas no art. 70 da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000:2.1. Ausência no Pregão nº 12/2015, da Prefeitura Municipal de Rio das Antas, da pesquisa prévia de preços de mercado que embasou a elaboração do orçamento e aferiu a compatibilidade do preço proposto pela empresa participante do certame, em afronta ao disposto no art. 3º da Lei nº 10.520/2002 e arts. 15, V, §1º e 43, IV, da Lei nº 8.666/1993 (item 3.1.1 deste Relatório).2.2. Ausência de cumprimento, no Pregão nº 12/2015, da Prefeitura Municipal de Rio das Antas, do prazo mínimo de 08 (oito) dias úteis entre a publicação do aviso do edital no Diário Oficial e a data da

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1895- Quarta-Feira, 2 de março de 2016

sessão para a apresentação das propostas, em descumprimento ao art. 4º, V, da Lei nº 10.520/2002 (item 3.1.2 deste Relatório).2.3. Ausência de viabilização do edital do Pregão nº 12/2015, da Prefeitura Municipal de Rio das Antas, por meio da tecnologia da informação (site da Prefeitura, e-mail), dificultando o acesso do instrumento convocatório aos interessados, com conseqüente restrição ao caráter competitivo do certame, em afronta ao disposto no art. 3º, caput, c/c §1º, inc. I, da Lei nº 8.666/93, e à transparência dos atos administrativos, corolário do princípio da publicidade previsto no art. 37, II, da Constituição Federal.Florianópolis, em 25 de fevereiro de 2016.LUIZ EDUARDO CHEREMConselheiro Relator

Vargem Bonita

NOTIFICAÇÃO DE ALERTA Nº 77520/2016

O Diretor da Diretoria de Municípios, por delegação de competência do Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, através da Portaria nº 0127/2015, no uso das suas atribuições, tendo aprovado o Relatório Técnico nº 615, da Diretoria de Controle dos Municípios, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo art. 59 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000 e no § 3º do art. 27 da Resolução nº 06/2001 (Regimento Interno), ALERTA o Sr. Melânia Aparecida Roman Meneghini, Chefe do Poder Executivo do Município de Vargem Bonita, que:

I - A despesa total de pessoal do Poder Executivo do Município de Vargem Bonita, no 2º Semestre de 2015, ultrapassou 90% do limite máximo legal previsto na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000;

Notifique-se por meio eletrônico. Publique-se. Florianópolis, 29 de fevereiro de 2016

Kliwer SchmittDiretor

Zortéa

1. Processo n.: REP-15/000468062. Assunto: Representação (art. 113, §1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades no Pregão n. 001/2015 (Objeto: Aquisição de pneus novos, câmaras de ar e protetores para veículos automotores e máquinas) 3. Interessado(a): Adriano Toniello (Roda Brasil Comércio de Peças para Veículos Ltda.)Procuradora constituída nos autos: Vassieli Roberta Decesaro (de Roda Brasil Comércio de Peças para Veículos Ltda.)Responsável: Paulo José Francescki4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Zortéa5. Unidade Técnica: DLC6. Acórdão n.: 0015/2016VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos Representação (art. 113, § 1º, da Lei n. 8.666/93) acerca de supostas irregularidades no Pregão n. 001/2015, realizado pela Prefeitura Municipal de Zortéa.Considerando que foi efetuada a audiência do responsável, conforme consta nas fls. 58 dos presentes autos;Considerando que não houve manifestação à audiência, subsistindo irregularidades apontadas, constantes do Relatório de Reinstrução DLC n. 048/2015;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 c/c 113 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Considerar procedente a representação formulada nos termos do art. 113, §1°, da Lei n. 8.666/93.

6.2. Considerar irregular, com fundamento no art. 36, §2º, alínea "a", da Lei Complementar n. 202/2000, o Pregão Presencial n. 001/2015, no valor de R$ 254.800,00 (duzentos e cinquenta e quatro mil e oitocentos reais), da Prefeitura Municipal de Zortéa, em razão:6.2.1. Exigências previstas nos arts. 17, 18, 19 e 21 (Declaração do fabricante dos pneus das marcas cotadas, que os pneus são homologados pelas montadoras nacionais ou instaladas no Brasil, citando inclusive o nome das montadoras, sendo pneus de linha de montagem e 1ª. linha; declaração do fabricante de pneus que possua no Brasil um corpo técnico responsável por qualquer tipo de garantia; declaração do fabricante que em casos referentes a garantia, a reposição do produto seja feita em no máximo 48 horas; certificado do IBAMA do fabricante de pneumáticos e do licitante de pneus), que se configuram restritivas à participação de empresas, o que contraria o disposto no art. 30 c/c o disposto no inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal e o inciso I do §1º do art. 3º da Lei Federal n. 8.666/93 (item 3.3.1 do Relatório de Instrução DLC n. 048/2015 e item 2 do Relatório de Reinstrução DLC n. 286/2015); 6.2.2. Exigência da apresentação da documentação prevista nos arts. 17, 18, 19 e 21 junto com a proposta de preços sob pena de inabilitação, contrariando o disposto no inciso VII do art. 4º da Lei Federal n. 10.520/2002 (item 3.3.2 do Relatório DLC n. 048/2015 e item 2 do Relatório DLC n. 286/2015).6.3. Aplicar ao Sr. Paulo José Francescki - Prefeito Municipal de Zortéa e subscritor do Edital, CPF n. 461.650.109-20, com fundamento no art. 70, inciso II, da Lei Complementar n. 202/2000, c/c o art. 109, inciso II do Regimento Interno, a multa no valor de R$ 1.136.52 (um mil cento e trinta e seis reais e cinquenta e dois centavos), em face das irregularidades no Edital do Pregão n. 001/2015 (arts. 17, 18,19 e 21 do referido Edital), contrariando o disposto no art. 30 c/c o disposto no inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal e o inciso I do §1º do art. 3º da Lei Federal n. 8.666/93 (item 2 do Relatório DLC n. 286/2015), fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico do TCE - DOTC-e -, para comprovar a este Tribunal de Contas o recolhimento ao Tesouro do Estado da multa cominada, ou interpor recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da citada Lei Complementar.6.4. Recomendar à Prefeitura Municipal de Zortéa que se abstenha de incluir em futuros editais:6.4.1. exigências que se configuram restritivas à participação de empresas, atendendo os princípios previstos no disposto no inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal e o inciso I do §1º do art. 3º da Lei Federal n. 8.666/93; e6.4.2. exigências de requisitos de habilitação na proposta de preço (referente a descrição do objeto e ao preço), pois contraria o disposto no inciso VII do artigo 4º da Lei Federal n. 10.520/02.6.5. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório de Reinstrução DLC n. 048/2015, ao Sr. Paulo José Francescki - Prefeito Municipal de Zortéa, ao Responsável pelo Controle Interno daquele Município, à Representante e à procuradora constituída nos autos.7. Ata n.: 03/20168. Data da Sessão: 01/02/2016 - Ordinária9. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente), Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Wilson Rogério Wan-Dall (Relator - art. 86, caput, da LC n. 202/2000, com redação dada pela LC n. 666/2015), Julio Garcia e Luiz Eduardo Cherem10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Cibelly Farias CaleffiLUIZ ROBERTO HERBSTPresidenteWILSON ROGÉRIO WAN-DALLRelator (art. 86, caput, da LC n. 202/2000, com redação dada pela LC n. 666/2015)Fui presente: CIBELLY FARIAS CALEFFIProcuradora-Geral do Ministério Público junto ao TCE/SC e. e.

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1895- Quarta-Feira, 2 de março de 2016

Pauta das Sessões

Comunicamos a quem interessar, de acordo com o artigo 249 do Regimento Interno do Tribunal de Contas, aprovado pela Resolução TC-06/2001, que constarão da Pauta da Sessão de 07/03/2016 os processos a seguir relacionados:

RELATOR: ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-Procurador@REC-14/00109555 / IPREVILLE / Marcia Helena Valério Alacon, Guilherme Machado Casali, Juliano Hadlich Fidelis

RELATOR: WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorLCC-10/00695414 / SEA / Paulo Eli, José Nei Alberton AscariPMO-14/00343582 / SEF / Antonio Marcos GavazzoniPMO-14/00447957 / SES / Tania Maria EberhardtTCE-06/00440125 / SCTE / Gilmar Knaesel, João Manoel Borba

Neto, Guilberto Chaplin Savedra, Filipe Freitas Melo TCE-13/00455192 / SCPar / Vinícius Renê Lummertz Silva, Antonio Derli Gregório, Igor Prado Koneski, Mauro Antonio Prezotto, Renata Pereira Guimarães

RELATOR: HERNEUS DE NADAL Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorDEN-12/00227023 / CMBASilva / Heraldo Henrique CaetanoREP-15/00497816 / CELESCD / Alessandra Geraldo Carteiro

RELATOR: JULIO GARCIA Processo/Unidade Gestora/Interessado-Responsável-ProcuradorREC-15/00056879 / CIASC / Joao Rufino de SalesREC-15/00056950 / CIASC / Plinio Bueno NetoTCE-09/00672153 / PMFpolis / Aloysio Machado Filho, Mario Roberto Cavallazzi, Palcosul Eventos Ltda, Dário Elias Berger, Augusto Cezar Hinckel, Samuel Alcibiades Simao, Maria Aparecida de Souza Martinez Gonzalez, Fernanda Augusta Schaeper Picanço, João José Ramos Schaefer, Joao Leonel Machado Pereira, Jorge Nunes da Rosa Filho, Nelson Luiz Schaefer Picanço, Tarcísio de Medeiros, Virgínia Bittencourt Pereira, Viviane Martins Saviatto de Medeiros, Eduardo de Avelar Lamy, Eduardo de Mello e Souza, Felipe de Souza Farinelli Medeiros, Filipe Leão Hori, Gregory de Oliveira, Leonardo Martins Fornari, Maurício Scaranello Zaidan,

Além dos processos acima relacionados, poderão ser incluídos na pauta da Sessão na data suprarreferida os processos cujas discussões foram adiadas, nos termos dos arts. 214 e 215 do Regimento Interno deste Tribunal.

Francisco Luiz Ferreira FilhoSecretário-Geral

Licitações, Contratos e ConvêniosCONTRATO Nº 05/2016 Assinado em 26/02/2016 entre o Tribunal de Contas de Santa Catarina e a empresa Persianas Crisdan, decorrente da Pregão Presencial nº 50/2015, cujo objeto é o fornecimentos, instalação e assistência técnica de cortinas durante o período de garantia, valor total de R$ 509.999,35.Florianópolis, 01º de março de 2016.Tribunal de Contas de Santa Catarina.

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