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TIPOS DE CONCLUSÃO DO TEXTO DISSERTATIVO- ARGUMENTATIVO

Tipos de conclusão do texto dissertativo argumentativo

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TIPOS DE CONCLUSÃO DO TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO

SÍNTESE• Os frutos do programa são inegáveis

hoje. A experiência já serviu de modelo para outras partes do mundo. As críticas de que não vingaria dado o seu cunho demagógico caíram por terra após um trabalho sistemático de combate aos desvios e irregularidades. E, em grande medida, por conta da iniciativa, o País viveu uma alavancagem econômica com a chegada ao mercado de milhões de novos compradores.

Talvez o século XX tenha sido o que mais evidenciou o poder da imagem. Os meios de comunicação de massa serviram a interesses de governos autoritários. O nazismo lançou mão de todo um aparato de propaganda para insuflar a população e difundir suas crenças e ideias. Assim o fizeram tantos outros, como os EUA por meio da Disney, de Hollywood e do “american way of life”. Assim o fazem as grandes corporações contemporâneas, elegendo e difundindo ícones e símbolos para gravar suas marcas em nossas cabeças. E assim, de imagem a imagem, caminha a humanidade.

AGREGAÇÃO

ARGUMENTOS CONSENSUAIS• São aqueles em que certas “verdades” aceitas por todos são utilizadas. Consistem em afirmações que geralmente não dependem de comprovação, como por exemplo, “Todo ser humano precisa de uma boa alimentação e lazer”, “A poluição diminui a qualidade de vida nas grandes cidades” e outras.

ARGUMENTOS DE AUTORIDADE OU DE EXEMPLO

• Apresentam o ponto de vista ou sugerem a imitação das ações de uma autoridade ou uma pessoa conhecida na área do assunto em discussão.

Michel de Montagne (1533-1592) era um admirador de Sócrates, e não apenas por motivos intelectuais. “Não há nada mais notável em Sócrates do que ele ter encontrado tempo para aprender a dançar”, dizia. O filósofo francês não admitiria o ritmo da vida de um profissional do século 21, multitarefa e sem tempo para nada. “Quando danço, eu danço; quando eu durmo, eu durmo”, escreveu. “Numa época em que os pensadores valorizavam os escritos longos e difíceis, Montaigne passou a fazer textos curtos. Ele queria resgatar a ideia da filosofia da Antiguidade de guia para a vida das pessoas comuns”, afirma o historiador de filosofia Thomas Dixon, professor da Universidade de Londres [...]

ARGUMENTOS DE PRESENÇA• Consistem em ilustrar com histórias, lendas ou parábolas a

tese que se quer defender.

Nossas avós casavam-se por volta dos 15 ou 16 anos e começavam a procriar, nunca ocorrendo a ninguém daquela época que isso pudesse ser um problema, pois essas gestações eram desejadas [...].

ARGUMENTOS DE RETORÇÃO• O autor utiliza os próprios argumentos do

interlocutor para destruí-los. Drauzio Varella, para combater o argumento de algumas pessoas segundo as quais haveria maior segurança na sociedade “se nossa polícia fosse bem paga, treinada e aparelhada de modo a mandar para atrás das grades todos os bandidos”, usa argumento de retorção:

Não sejamos ridículos [...] Os recursos para mantê-los viriam do aumento dos impostos? Dos cortes nos orçamentos da educação e da saúde?

PROPOSTA Privatizar a escola brasileira não resolve. O que precisamos é torná-la efetivamente pública, de modo que ela passe a atender às necessidades do país e dos alunos que a frequentam. Precisamos parar de pensar nossa educação em termos ideológicos ou mágicos, acreditando em balas de prata, planos nacionais, cláusulas de financiamento ou outras soluções mirabolantes. Não há decreto que resolva. A máquina é complexa e cheia de enguiços. Ou arregaçamos as mangas e mexemos nas engrenagens defeituosas, ou continuaremos nos lamentando.

PERGUNTA• Mas, se o futuro é a orientação ideal, não deve

ser a única. É preciso valorizar as tradições, que nos fizeram quem somos. Também cabe um hedonismo: ao lado do acelerador está o freio, para que o dia tenha duas dúzias de horas e o ano não passe em branco. Falar nisso, o Natal já está aí – como vai ser o seu?

SURPRESA• Ou, numa mistura maligna de arrogância e

ignorância – talvez simplesmente porque não temos nada melhor a fazer -, vamos deletar as palavras que nos incomodam, os costumes que nos irritam, as pessoas que nos atrapalham e, quem sabe, iniciar uma campanha de queima de livros. De autores, seria um segundo passo. E assim caminhará para trás, velozmente, o que temos de humanidade.