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Título : B1 - Objetivos Conteúdo : Videoaula Assista à videoaula clicando no monitor ao lado. Objetivos Durante milhares de anos, os seres humanos viveram no planeta Terra como se todos os recursos fossem inesgotáveis, e sem maiores preocupações com o meio ambiente. Os grandes desastres ambientais eram originados pela própria natureza, como os provocados pelos terremotos, maremotos e pelas erupções vulcânicas, que espalhavam nuvens de gases e cinzas pela atmosfera. Os homens caçavam, pescavam, derrubavam árvores para construção de abrigos e utensílios e iniciaram o processo de industrialização de produtos utilizando os conhecimentos compatíveis com o seu desenvolvimento tecnológico. Devemos destacar que povos primitivos já conheciam a arte de forjar metais e de projetar e construir grandes obras, como as pirâmides. À medida que os recursos necessários para a sobrevivência escasseavam, ou ficavam improdutivos, os povos simplesmente buscavam outras regiões, no caso dos nômades, ou empreendiam viagens para a obtenção de alimentos, matéria-prima, ou até mesmo produtos acabados, confeccionados por habitantes de outras regiões. Com o passar do tempo, grandes núcleos populacionais foram formados, cidades e países foram constituídos e a necessidade de bens de consumo aumentava consideravelmente. A partir do século XVIII, com o início da Revolução Industrial, a evolução tecnológica permitiu ao homem superar grande parte das limitações impostas pela natureza e pelo ambiente. As produções agrícolas puderam ser controladas e manipuladas para o benefício de uma população crescente. Os níveis de conforto e qualidade aumentaram com o aparecimento e a utilização de uma enorme gama de máquinas e equipamentos que permitiam a multiplicação de bens e produtos de consumo. O homem, aparentemente, usava e controlava o uso da terra de acordo com sua conveniência. Todas as conquistas obtidas ao longo dos anos deixaram marcas em nosso planeta, muitas delas conscientemente ignoradas e que hoje afetam e comprometem as diversas formas de vida, principalmente a vida humana. De acordo com o último relatório do World Wildlife Fund (WWF) foi a partir dos anos 70 que a pressão humana se intensificou para níveis perigosos. A “pegada ecológica” do homem — medida pelo uso humano dos recursos renováveis — cresceu 80% entre 1961 e 1999, situando-se 20% acima da capacidade total de produtividade biológica da Terra. A Instituição também destaca a redução em índices biológicos nas florestas, água doce e mares da ordem dos 15%, 54% e 35%, respectivamente, entre 1970 e a atualidade. Esses são alguns dos muitos problemas que as atividades humanas têm provocado no meio ambiente. As Nações Unidas já não têm dúvida sobre um aspecto: a degradação ambiental é o fator mais importante para a deterioração da saúde humana e para a redução da qualidade de vida das populações. Durante nossas aulas abordaremos as causas e as conseqüências da degradação ambiental provocada pelo Homem, e o que está sendo feito por governos, empresas, ONG’s e por abnegados amantes da natureza para a recuperação do nosso lar. Conhecendo os problemas poderemos participar ativamente, através do desempenho de nossas atividades profissionais e pessoais, na busca e na implantação de soluções que tornem possível um futuro próspero para nossos descendentes. Até a próxima aula. Gilberto Lessa – [email protected] Tópicos Aula 1 – Apresentação Aula 2 – As bases do Desenvolvimento Sustentável Aula 3 – Agenda 21 Aula 4 – Economia Ambiental Aula 5 – Água Aula 6 – Solo Aula 7 – Atmosfera Aula 8 – Energia e Meio Ambiente Aula 9 – Educação Ambiental Metodologia de Ensino Leitura de Textos Selecionados Chats de Discussão Textos avulsos, disponíveis através de links. Bibliografia BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente. 7ª ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. LEIS, Hector R e outros. Meio Ambiente, desenvolvimento e cidadania. São Paulo: Cortez, 2001/02. BRANCO, S. M. Meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 2001/02. SOUZA, N. Desenvolvimento econômico. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 1999. Page 1 of 1 Conteúdo 4/4/2010 http://online.unip.br/frmConteudo.aspx?idConteudo=21343&CodConteudoED=21343&Cod...

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Título : B1 - Objetivos

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Objetivos

Durante milhares de anos, os seres humanos viveram no planeta Terra como se todos os recursos fossem inesgotáveis, e sem maiores preocupações com o meio ambiente. Os grandes desastres ambientais eram originados pela própria natureza, como os provocados pelos terremotos, maremotos e pelas erupções vulcânicas, que espalhavam nuvens de gases e cinzas pela atmosfera. Os homens caçavam, pescavam, derrubavam árvores para construção de abrigos e utensílios e iniciaram o processo de industrialização de produtos utilizando os conhecimentos compatíveis com o seu desenvolvimento tecnológico. Devemos destacar que povos primitivos já conheciam a arte de forjar metais e de projetar e construir grandes obras, como as pirâmides. À medida que os recursos necessários para a sobrevivência escasseavam, ou ficavam improdutivos, os povos simplesmente buscavam outras regiões, no caso dos nômades, ou empreendiam viagens para a obtenção de alimentos, matéria-prima, ou até mesmo produtos acabados, confeccionados por habitantes de outras regiões. Com o passar do tempo, grandes núcleos populacionais foram formados, cidades e países foram constituídos e a necessidade de bens de consumo aumentava consideravelmente. A partir do século XVIII, com o início da Revolução Industrial, a evolução tecnológica permitiu ao homem superar grande parte das limitações impostas pela natureza e pelo ambiente. As produções agrícolas puderam ser controladas e manipuladas para o benefício de uma população crescente. Os níveis de conforto e qualidade aumentaram com o aparecimento e a utilização de uma enorme gama de máquinas e equipamentos que permitiam a multiplicação de bens e produtos de consumo. O homem, aparentemente, usava e controlava o uso da terra de acordo com sua conveniência. Todas as conquistas obtidas ao longo dos anos deixaram marcas em nosso planeta, muitas delas conscientemente ignoradas e que hoje afetam e comprometem as diversas formas de vida, principalmente a vida humana. De acordo com o último relatório do World Wildlife Fund (WWF) foi a partir dos anos 70 que a pressão humana se intensificou para níveis perigosos. A “pegada ecológica” do homem — medida pelo uso humano dos recursos renováveis — cresceu 80% entre 1961 e 1999, situando-se 20% acima da capacidade total de produtividade biológica da Terra. A Instituição também destaca a redução em índices biológicos nas florestas, água doce e mares da ordem dos 15%, 54% e 35%, respectivamente, entre 1970 e a atualidade. Esses são alguns dos muitos problemas que as atividades humanas têm provocado no meio ambiente. As Nações Unidas já não têm dúvida sobre um aspecto: a degradação ambiental é o fator mais importante para a deterioração da saúde humana e para a redução da qualidade de vida das populações. Durante nossas aulas abordaremos as causas e as conseqüências da degradação ambiental provocada pelo Homem, e o que está sendo feito por governos, empresas, ONG’s e por abnegados amantes da natureza para a recuperação do nosso lar. Conhecendo os problemas poderemos participar ativamente, através do desempenho de nossas atividades profissionais e pessoais, na busca e na implantação de soluções que tornem possível um futuro próspero para nossos descendentes. Até a próxima aula.

Gilberto Lessa – [email protected]

Tópicos Aula 1 – Apresentação Aula 2 – As bases do Desenvolvimento Sustentável Aula 3 – Agenda 21 Aula 4 – Economia Ambiental Aula 5 – Água Aula 6 – Solo Aula 7 – Atmosfera Aula 8 – Energia e Meio Ambiente Aula 9 – Educação Ambiental Metodologia de Ensino

Leitura de Textos Selecionados Chats de Discussão Textos avulsos, disponíveis através de links.

Bibliografia

BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente. 7ª ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. LEIS, Hector R e outros. Meio Ambiente, desenvolvimento e cidadania. São Paulo: Cortez, 2001/02. BRANCO, S. M. Meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 2001/02. SOUZA, N. Desenvolvimento econômico. 9ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.

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Título : B1 - As bases do desenvolvimento sustentável

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As bases do desenvolvimento sustentável

O vertiginoso aumento populacional ocorrido nos últimos dois séculos vem provocando um impacto ambiental contundente sobre os recursos naturais. A população do planeta atingiu seu primeiro bilhão por volta de 1800 e duplicou 130 anos depois. Em 1999, a marca de 6 bilhões de pessoas foi atingida e os especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) sinalizam para uma população entre 9 e 10 bilhões em 2050. Quanto a Terra suportará o ritmo acelerado da degradação ambiental, provocado por esse crescimento e pela utilização desordenada dos recursos naturais, é uma questão que vem sendo discutida por diversos setores da sociedade, principalmente nos últimos 40 anos.

O sociólogo e economista inglês Thomas Malthus foi o primeiro a teorizar sobre o desequilíbrio ambiental. No livro Ensaio sobre o princípio da população, de 1798, estabelece uma relação entre o crescimento populacional e o de alimentos conhecida como lei de Malthus: enquanto a produção de alimentos cresce em escala aritmética, a população cresce em escala geométrica. Malthus previa que chegaria o momento em que o contingente populacional seria superior à capacidade do planeta de alimentá-lo. Mais tarde, os avanços tecnológicos aplicados à agricultura permitiram relativizar o rigor da visão malthusiana. Na atualidade, porém, suas idéias são retomadas com um outro sentido: o crescimento da população mundial aumenta a pressão sobre o meio ambiente e pode tornar inviável a vida no planeta.

A partir da constatação, pelo mundo, da impossibilidade de se manter um modelo de desenvolvimento provocador da destruição dos recursos naturais — com a derrubada indiscriminada das florestas, a poluição dos rios e mares e a retirada cada vez maior de minérios e combustíveis fósseis —, ficou claro para todas as nações a necessidade de se pensar um modelo alternativo que respeite o nosso bem comum: o meio ambiente.

Na segunda metade do século XIX, começaram a surgir estudos e as primeiras reações no sentido de se conseguir fórmulas e métodos de diminuição dos danos ao ambiente. Resultado disso foram os estudos do Clube de Roma, liderado por Dennis L. Meadows, culminando com a publicação do livro “Limites de crescimento” (The limits to growth). Nesta obra é feito um diagnóstico dos recursos terrestres, chegando-se à conclusão de que a degradação ambiental é resultado principalmente do descontrolado crescimento populacional e suas conseqüentes exigências sobre os recursos da terra. Também se concluiu que, se não houver uma estabilidade populacional, econômica e ecológica, os recursos naturais, que são limitados, serão extintos e com eles a população humana. Esses estudos lançaram subsídios para a idéia do desenvolvimento conectado à preservação. Em conseqüência, a ONU criou em 1983 a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a qual foi presidida por Gro Harlem Brundtland, primeira ministra da Noruega (que ficou conhecida como Comissão Brundtland) e tinha os seguintes objetivos: 1. Propor estratégias ambientais de longo prazo para obter um desenvolvimento sustentável por volta do ano 2000 e daí em diante; 2. recomendar maneiras para que a preocupação com o meio ambiente se traduza em maior cooperação entre os países em desenvolvimento e entre países em estágios diferentes de desenvolvimento econômico e social e leve à consecução de objetivos comuns e interligados que considerem as inter-relações de pessoas, recursos, meio ambiente e desenvolvimento; 3. considerar meios e maneiras pelos quais a comunidade internacional passa a lidar mais eficientemente com as preocupações de cunho ambiental; e 4. ajudar a definir noções comuns relativas a questões ambientais de longo prazo e os esforços necessários para tratar com êxito os problemas da proteção e da melhoria do meio ambiente (CMMAD, 1988,xi).

Os trabalhos foram concluídos em 1987, com a apresentação de um diagnóstico dos problemas globais ambientais. A Comissão propôs que o desenvolvimento econômico fosse integrado à questão ambiental, surgindo assim uma nova forma denominada desenvolvimento sustentável, que recebeu a seguinte definição: “desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades dos presentes sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades ” . Essa nova proposta de desenvolvimento aponta medidas globais para solucionar problemas de degradação ambiental, de modo a evitar o colapso de um sistema de produção. A temática convida a repensar o modelo econômico utilizado por quase todos os países, as conseqüências sociais e ambientais daí decorrentes e o modo como o documento produzido pela ONU pensa solucionar tais problemas, ou evitar que se agravem. O desenvolvimento sustentável deve-se constituir em um objetivo planetário, um objetivo de toda a humanidade para que possa ser alcançado. Os povos devem se unir por esta causa e, em parceria, combater os problemas ambientais com soluções imaginativas e eficientes. Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD, 1988). Comissão Brundtland.

MEADOWS, Dennis L., MEADOWS, Donella H., RANDERS, J. & BEHRENS, William W. Limites do crescimento. 1972.

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Assinale a alternativa correta:A) A população do planeta atingiu seu primeiro bilhão por volta de 1900 e duplicou 100 anos depois. Em 1999, a marca de 6 bilhões de pessoas foi

atingida e os especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) sinalizam para uma população entre 9 e 10 bilhões, em 2050. B) A população do planeta atingiu seu primeiro bilhão por volta de 1900 e duplicou 100 anos depois. Em 1999, a marca de 3 bilhões de pessoas foi

atingida e os especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) sinalizam para uma população entre 9 e 10 bilhões, em 2050. C) A população do planeta atingiu seu primeiro bilhão por volta de 1800 e duplicou 130 anos depois. Em 1999, a marca de 6 bilhões de pessoas foi

atingida e os especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) sinalizam para uma população entre 9 e 10 bilhões, em 2050. D) A população do planeta atingiu seu primeiro bilhão por volta de 1800 e duplicou 130 anos depois. Em 1999, a marca de 3 bilhões de pessoas foi

atingida e os especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) sinalizam para uma população entre 9 e 10 bilhões em 2050. E) A população do planeta atingiu seu primeiro bilhão por volta de 1800 e duplicou 100 anos depois. Em 1999, a marca de 6 bilhões de pessoas foi

atingida e os especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) sinalizam para uma população entre 9 e 10 bilhões, em 2050.

Segundo a lei de Malthus: A) Enquanto a produção de alimentos cresce em escala geométrica, a população cresce em escala aritmética.B) Chegará o momento em que o contingente populacional será superior à capacidade do planeta de alimentá-lo. C) Enquanto a produção de alimentos decresce em escala aritmética, a população cresce em escala geométrica.D) Chegará o momento em que o contingente populacional será inferior à capacidade do planeta de alimentá-lo. E) Enquanto a produção de alimentos cresce em escala aritmética, a população decresce em escala geométrica.

Assinale a alternativa errada:A) A partir da constatação pelo mundo da impossibilidade da manutenção de um modelo de desenvolvimento provocador da destruição dos recursos

naturais, ficou claro para todas as nações a necessidade de se pensar um modelo alternativo que respeite o nosso bem comum: o meio ambiente.B) A partir da constatação pelo mundo da impossibilidade da manutenção de um modelo de desenvolvimento provocador da derrubada indiscriminada

das florestas e a poluição dos rios, ficou claro para todas as nações a necessidade de se pensar um modelo que respeite o meio ambiente.C) A partir da constatação pelo mundo da impossibilidade da manutenção de um modelo de desenvolvimento provocador da poluição dos rios e mares,

ficou claro para todas as nações a necessidade de se pensar um modelo alternativo que respeite o meio ambiente.D) A partir da constatação pelo mundo da possibilidade da manutenção de um modelo de desenvolvimento provocador da destruição dos recursos

naturais com a derrubada discriminada das florestas e a retirada cada vez menor de minérios e combustíveis fósseis, ficou claro para todas as nações a necessidade de se pensar um modelo alternativo que respeite o meio ambiente.

E) A partir da constatação pelo mundo da impossibilidade da manutenção de um modelo de desenvolvimento provocador da destruição dos recursos naturais com a retirada cada vez maior de combustíveis fósseis, ficou claro para todas as nações a necessidade de se pensar um modelo alternativo que respeite o nosso bem comum: o meio ambiente.

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Título : B1 - A Agenda 21

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A Agenda 21

Durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), realizada no Rio de Janeiro em 1992, foi aprovada a Agenda 21, decisão consensual extraída de documento de quarenta capítulos, para o qual contribuíram governos e instituições da sociedade civil de 179 países.

Conforme estabelecido em seu preâmbulo, a Agenda 21 está voltada para os problemas prementes de hoje (14/06/1992) e tem o objetivo, ainda, de preparar o mundo para os desafios do próximo século. Reflete um consenso mundial e um compromisso político no nível mais alto no que diz respeito a desenvolvimento e cooperação ambiental. Trata-se de um plano de ação estratégico, que constitui uma ampla tentativa de promover, em escala planetária, novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Indica as estratégias para que o desenvolvimento sustentável seja alcançado.

A Agenda 21 traduz em ações o conceito de desenvolvimento sustentável que, segundo Sachs (1993), não pode se limitar apenas à visão tradicional de estoques e fluxos de recursos naturais e de capitais e destaca a necessidade de se considerar simultaneamente as seguintes dimensões:

1. Sustentabilidade social, com o objetivo de melhorar substancialmente os direitos e as condições de vida das populações e reduzir as distâncias entre os padrões de vida dos grupos sociais; 2. Sustentabilidade econômica, viabilizada por uma alocação e gestão eficiente dos recursos, avaliada muito mais sob critérios macrossociais do que microempresarial e por fluxos regulares de investimentos públicos e privados; 3. Sustentabilidade ecológica, envolvendo medidas para reduzir o consumo de recursos e a produção de resíduos, medidas para intensificar as pesquisas e a produção de tecnologias limpas e poupadoras de recursos e para definir regras que permitam uma adequada proteção ambiental; 4. Sustentabilidade espacial, contemplando uma configuração mais equilibrada da questão rural-urbana e uma melhor distribuição dos territórios, envolvendo, entre outras preocupações, a concentração exclusiva das áreas metropolitanas; e 5. Sustentabilidade cultural, para se buscar concepções endógenas de desenvolvimento que respeitem as peculiaridades de cada ecossistema, de cada cultura e de cada local (p.24-7). Conforme sintetiza Maurice Strong, Secretário do CNUMAD, para se alcançar essas dimensões da sustentabilidade, é necessário obedecer simultaneamente aos seguintes critérios: eqüidade social, prudência ecológica e eficiência econômica (In Sachs, 1993).

Para atender aos anseios e preocupações da sociedade, quanto à análise estruturada e fundamentada dos problemas ambientais, do desenvolvimento e da implantação de soluções que possam viabilizar o desenvolvimento sustentável, a Agenda 21 está estruturada em quatro seções:

Sociais e econômicas – Seção onde são discutidas, entre outras, as políticas internacionais que podem ajudar a viabilizar o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento; as estratégias de combate à pobreza e à miséria; a necessidade de introduzir mudanças nos padrões de produção e consumo; as inter-relações entre sustentabilidade e dinâmica demográfica; e as propostas para a melhoria da saúde pública e da qualidade de vida dos assentamentos humanos;

Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento - Diz respeito ao manejo dos recursos naturais (incluindo solos, água, mares e energia) e de resíduos e substâncias tóxicas de forma a assegurar o desenvolvimento sustentável;

Fortalecimento do papel dos principais grupos sociais - Aborda as ações necessárias para promover a participação, nos processos decisórios, de alguns dos segmentos sociais mais relevantes. São debatidas medidas destinadas a garantir a participação dos jovens, dos povos indígenas, das ONGs, dos trabalhadores e sindicatos, dos representantes da comunidade científica e tecnológica, dos agricultores e dos empresários (comércio e indústria);

Meios de implementação - Discorre sobre mecanismos financeiros e instrumentos jurídicos nacionais e internacionais existentes e a serem criados, com vistas à implementação de programas e projetos orientados para a sustentabilidade.

A Agenda 21 Brasileira

A decisão de incorporar o conceito de desenvolvimento sustentável às ações de governo motivou a criação, em fevereiro de 1997, da Comissão de Políticas de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Brasileira (CPDS), cumprindo o compromisso assumido durante a CNUMAD/92 em elaborar e implementar sua própria agenda.

A Agenda 21 Brasileira tem por objetivo instituir um modelo de desenvolvimento sustentável a partir da avaliação das potencialidades e vulnerabilidades de nosso país, determinando estratégias e linhas de ação cooperadas ou partilhadas entre a sociedade civil e o setor público.

Após análise das potencialidades e diferenciais do Brasil, em relação às demais nações, foram definidos seis temas que refletiam as preocupações sobre o desenvolvimento econômico e justiça social, e que deveriam ser desenvolvidas a partir das discussões com os diversos segmentos da sociedade brasileira:

Cidades sustentáveis – O processo desigual de desenvolvimento das cidades brasileiras, ao longo de décadas, provocou fluxos migratórios a taxas muito superiores à capacidade da economia urbana de gerar empregos e de fornecer serviços, tais como saneamento, tratamento de água, transportes, drenagem e coleta de lixo.

Agricultura sustentável — A importância territorial da agricultura brasileira, que faz com que tudo o que diga respeito à organização socioeconômica, técnica e espacial da produção agropecuária deva ser considerado de interesse estratégico e vital, do ponto de vista dos impactos sobre o meio ambiente.

Infra-estrutura e integração regional — Projetos e ações nas áreas de transportes, energia e comunicações compõem o conjunto de atividades para a reconstrução e modernização da infra-estrutura econômica do país, que possibilitam maior integração das regiões e a abertura de novas fronteiras de desenvolvimento.

Gestão dos recursos naturais — A estratégia a ser estabelecida na proteção, valorização e uso da maior diversidade biológica do planeta — 40% das florestas tropicais e 20% de toda a água doce —, envolvendo legislação atualizada e abrangente, instrumentos e sistemas avançados de monitoramento e controle e políticas de apoio ao desenvolvimento tecnológico voltado para a gestão adequada dos recursos naturais.

Redução das desigualdades sociais — Produção de diagnósticos que subsidiem as políticas públicas, privilegiando os grupos populacionais considerados vulneráveis, como mulheres, crianças, adolescentes, índios, negros, jovens e adultos com pouca instrução.

Ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável — Transição para um novo modelo de desenvolvimento deve estar apoiada em uma sólida base científica e tecnológica.

O sucesso da Agenda 21 depende de todos nós, de nossas ações pessoais e profissionais. Precisamos atuar ativamente no desenvolvimento sustentável através da divulgação, discussão e da implantação das propostas e recomendações estabelecidas nesse importante documento, resultado dos esforços de todos aqueles que se preocuparam, e se preocupam, em manter as condições de vida futura em nosso planeta Terra.

Referências

A CAMINHO da Agenda 21 Brasileira - princípios e ações 1992/1997. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, 1997.

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Page 5: Desenvolvimento Sustentavel

AGENDA 21 - Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1992 - Rio de Janeiro. Brasília: Senado Federal, 1996.

NOSSO futuro comum/Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. 2 ed. Rio de Janeiro: FGV, 1991.

SACHS, Ignacy. Estratégias de transição para o Século XXI: Desenvolvimento e meio ambiente. São Paulo: Studio Nobel e FUNDAP, 1993.

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Page 6: Desenvolvimento Sustentavel

Assinale a alternativa errada:A) Sustentabilidade social — tem como objetivo melhorar substancialmente os direitos e as condições de vida das populações e ampliar as distâncias

entre os padrões de vida dos grupos sociais; B) Sustentabilidade econômica — viabilizada por uma alocação e gestão eficiente dos recursos, avaliada muito mais sob critérios macrossociais do que

microempresarial e por fluxos regulares de investimentos públicos e privados; C) Sustentabilidade espacial — contempla uma configuração mais equilibrada da questão rural-urbana e uma melhor distribuição dos territórios,

envolvendo, entre outras preocupações, a concentração exclusiva das áreas metropolitanas; D) Sustentabilidade cultural — busca concepções endógenas de desenvolvimento que respeitem as peculiaridades de cada ecossistema, de cada

cultura e de cada local. E) Nenhuma.

A sustentabilidade ecológica envolve:A) Medidas para reduzir o consumo de recursos e a produção de resíduos, medidas para intensificar as pesquisas e a produção de tecnologias limpas e

consumidoras de recursos e para definir regras que permitam uma adequada proteção ambiental.B) Medidas para reduzir o consumo de recursos e a produção de resíduos, medidas para intensificar as pesquisas e a produção de tecnologias limpas e

geradoras de recursos e para definir regras que permitam uma adequada proteção ambiental.C) Medidas para reduzir o consumo de recursos e a produção de resíduos, medidas para diminuir as pesquisas e a produção de tecnologias limpas e

poupadoras de recursos e para definir regras que permitam uma adequada proteção ambiental.D) Medidas para reduzir o consumo de recursos e a produção de resíduos, medidas para intensificar as pesquisas e a produção de tecnologias limpas e

poupadoras de recursos e para definir regras que permitam uma adequada proteção ambiental.E) Medidas para ampliar o consumo de recursos e a produção de resíduos, medidas para intensificar as pesquisas e a produção de tecnologias limpas e

poupadoras de recursos e para definir regras que permitam uma adequada proteção ambiental.

Assinale a alternativa errada:A) Sustentabilidade social, com o objetivo de melhorar substancialmente os direitos e as condições de vida das populações e reduzir as distâncias entre

os padrões de vida dos grupos sociais;B) Sustentabilidade econômica, viabilizada por uma alocação e gestão eficiente dos recursos, avaliada muito mais sob critérios macrossociais do que

microempresarial e por fluxos regulares de investimentos públicos e privados;C) Sustentabilidade ecológica, envolvendo medidas para reduzir o consumo de recursos e a produção de resíduos, medidas para reduzir as pesquisas e

a produção de tecnologias limpas e poupadoras de recursos e para definir regras que permitam uma adequada proteção ambiental; D) Sustentabilidade espacial, contemplando uma configuração mais equilibrada da questão rural-urbana e uma melhor distribuição dos territórios,

envolvendo, entre outras preocupações, a concentração exclusiva das áreas metropolitanas; E) Sustentabilidade cultural, para se buscar concepções endógenas de desenvolvimento que respeitem as peculiaridades de cada ecossistema, de cada

cultura e de cada local.

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Título : B1 - A Economia Ambiental

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A Economia ambiental

A questão ambiental está inserida nas diversas áreas de estudo da economia, uma vez que o meio ambiente é fonte de matérias-primas e energia, local de despejo dos rejeitos das atividades produtivas e contribui de maneira significativa para o bem-estar da população. A abundância dos recursos ambientais talvez seja uma das razões pelas quais os economistas não prestaram atenção às questões ambientais em épocas anteriores. A teoria e os indicadores econômicos não explicam como a economia está contribuindo para perturbação e destruição dos sistemas naturais da Terra. O consumo e o desperdício dos recursos naturais vêm ocorrendo desde sua extração, transporte, processamento, distribuição, e até mesmo pelo consumidor final. Entretanto, o instrumental da economia fornece condições para se medir os custos desses excessos pela sociedade, de forma a se criar mecanismos para seu controle, ou sua redução. Podemos constatar, através da imprensa diária, os conflitos entre a economia e os sistemas naturais que estão provocando a devastação de florestas, a erosão do solo, a expansão de desertos, o aumento dos níveis de dióxido de carbono (CO2), a poluição de lençóis freáticos, o aumento da temperatura, o derretimento das geleiras, a elevação do nível o mar e o desaparecimento de espécies. Importante ressaltar que os custos da despoluição, em muitos casos, pode inviabilizar um processo produtivo. O sistema do tipo extrai-produz-descarta, provocado pelo consumismo desenfreado, precisa ser controlado, ou mesmo eliminado do cotidiano das pessoas em suas atividades pessoais e profissionais. Esse sistema, além de ser incapaz de atender às necessidades da sociedade, acelera a destruição da natureza e produz concentração de riqueza para todos aqueles, indivíduos ou empresas, detentores do controle das atividades exploratórias e produtivas. Esse ciclo econômico precisa ser substituído por um outro que contemple a preservação e a conservação da natureza através da adoção e da utilização dos instrumentos e dispositivos explicitados na Agenda 21. Ao invés de privilegiar o uso de recursos naturais finitos, como o petróleo e os minerais, deve ser priorizada a utilização dos recursos renováveis, mesmo cientes de que dois desses recursos, a água e o solo, também são finitos. As atividades extrativistas ou mineradoras devem ser reduzidas com o incremento da reciclagem, reutilização e da diminuição do consumo material. Devem ser incentivados o desenvolvimento e a implementação de tecnologias que contribuam para a substituição de bens (tangíveis) por serviços (intangíveis), como a utilização de mensagens eletrônicas, que possibilitam a redução do consumo de papel, e a possibilidade de se trabalhar em casa com a utilização dos dispositivos das telecomunicações, como a videoconferência. Além disso, a utilização dos transportes coletivos deve ser uma opção alternativa ao uso dos carros. Uma economia ambientalmente sustentável, uma ecoeconomia, requer que os princípios da ecologia estabeleçam os princípios para a formulação de políticas econômicas e que economistas e ecólogos trabalhem em conjunto. É de fundamental importância o entendimento da atividade econômica pelos ecólogos e da complexidade do ecossistema terrestre pelos economistas para a projeção e construção de uma economia que possa sustentar o progresso. O alto preço pago pelo desenvolvimento econômico — a poluição — é percebido por todos e esse valor deve ser avaliado e mensurado de forma a se viabilizar alternativas que possam substituir os atuais modelos de produção e de consumo, propiciando uma maior integração do meio ambiente à Economia. Segundo Herman Daly — um dos principais defensores e divulgadores da idéia de uma economia sustentável e considerado como o principal "economista ecológico" do mundo —, para que a economia seja sustentada no longo prazo, devemos obedecer a três preceitos fundamentais: a) limitar o uso dos recursos para que os rejeitos possam ser absorvidos pelo ecossistema; b) explorar recursos renováveis de forma a não exceder a capacidade do ecossistema de regenerá-los; e c) exaurir recursos não-renováveis a um ritmo que não exceda a taxa de desenvolvimento de substitutos renováveis. O professor, que é ex-economista sênior do Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD, afirma que o crescimento da economia está afetando cada vez mais o ecossistema à sua volta e isso causa o sacrifício do que chama de "capital natural" (os recursos naturais em geral, como peixes, minerais, petróleo), que valeria mais do que o capital criado pelo homem (estradas, fábricas, eletrodomésticos). Aí começa o que ele chama de "crescimento deseconômico", que produz males mais rapidamente do que bens, o que nos torna mais pobres e não mais ricos (como, por exemplo, as atividades madeireiras na Amazônia). Segundo seu raciocínio, a única forma de resolver este problema é exatamente interrompendo o crescimento econômico, pois, considerando-se que, à exceção da energia solar, a biosfera é finita, não cresce e é fechada, o subsistema econômico tem que parar de crescer em algum momento. Para ele, devemos passar a produzir bens com vida útil mais longa, de forma que consumam menor quantidade de recursos naturais, dando preferência para a manutenção do antigo que à compra de um novo; limitar os rendimentos conforme a capacidade do meio ambiente de repor o que é consumido; taxar não a renda (o que queremos), mas sim o que queremos evitar (esgotamento de recursos e poluição). A tese da interrupção do crescimento econômico pode ser radical, porém desperta consciências para a discussão em busca de soluções que possam garantir a sobrevivência humana na Terra nos próximos séculos.

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Page 8: Desenvolvimento Sustentavel

Assinale a alternativa errada:A) A abundância dos recursos ambientais talvez seja uma das razões pelas quais os economistas prestaram atenção às questões ambientais em

épocas anteriores às atuais.B) A teoria e os indicadores econômicos explicam como a economia está contribuindo para perturbação e destruição dos sistemas naturais da Terra.C) A abundância dos recursos ambientais talvez seja uma das razões pelas quais os economistas não prestam atenção às questões ambientais.D) O consumo e a preservação dos recursos naturais vêm ocorrendo desde sua extração, transporte, processamento, distribuição, e até mesmo pelo

consumidor final.E) A teoria e os indicadores econômicos não explicam como a economia está contribuindo para perturbação e destruição dos sistemas naturais da

Terra.

Os conflitos entre a economia e os sistemas naturais que estão provocando:

I. A devastação de florestas, a erosão do solo, a expansão de desertos e o aumento dos níveis de dióxido de carbono. II. A poluição de lençóis freáticos, o aumento da temperatura, o derretimento das geleiras e a elevação do nível o mar. III. A conservação de florestas, a erosão do solo, a expansão de desertos e o desaparecimento de espécies. IV. A expansão de desertos, o aumento dos níveis de dióxido de carbono, o derretimento das geleiras e a elevação do nível o mar. V. A erosão do solo, a poluição de lençóis freáticos, o aumento da temperatura, o derretimento das geleiras e a elevação do nível do mar.

A) (I, II, III e IV);B) (I, II, III e V);C) (I, II, IV e V);D) (II, III, IV e V);E) (I, II, III, IV e V).

De acordo com o professor Daly, devemos:A) Passar a produzir bens com vida útil mais longa, de forma que consumam menor quantidade de recursos naturais, dando preferência para a

manutenção do antigo que à compra de um novo; B) Limitar os rendimentos conforme a capacidade do meio ambiente de repor o que é consumido; C) Taxar não a renda (o que queremos), mas sim o que queremos evitar (esgotamento de recursos e poluição).D) Todas estão corretas.E) Nenhuma está correta.

De acordo com o raciocínio do professor Herman Daly, a única forma de resolver o problema do “crescimento deseconômico” é:A) Interromper o crescimento econômico, pois, considerando-se que, à exceção da energia solar, a biosfera é finita, não cresce e é fechada, o

subsistema econômico tem que parar de crescer em algum momento.B) Interromper o crescimento econômico, pois, considerando-se que, à exceção da energia solar, a biosfera é finita, cresce e é aberta, o subsistema

econômico tem que parar de crescer em algum momento. C) Interromper o crescimento econômico, pois, considerando-se que, à exceção da energia solar, a biosfera é infinita, não cresce e é fechada, o

subsistema econômico tem que crescer em algum momento.D) Manter o crescimento econômico, pois, considerando-se que, à exceção da energia solar, a biosfera é finita, cresce e é aberta, o subsistema

econômico tem que parar de crescer em algum momento.E) Manter o crescimento econômico, pois, considerando-se que, à exceção da energia solar, a biosfera é finita, não cresce e é fechada, o subsistema

econômico tem que crescer em algum momento.

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Título : B1 - A Água

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A Água

A água potável é um recurso finito, desigualmente repartido pela superfície terrestre. Suas reservas são limitadas, embora seja um recurso renovável sob o aspecto do seu ciclo natural. Diversos especialistas têm alertado que, se o consumo continuar crescendo como nas últimas décadas, todas as águas superficiais do planeta estarão comprometidas por volta de 2100.

De acordo com o relatório anual das Nações Unidas a previsão é de que em 2050 mais de 45% da população mundial não poderá contar com a porção mínima individual de água para as necessidades básicas. Segundo dados estatísticos, existem hoje mais de 1.1 bilhão de pessoas praticamente sem acesso à água doce.

Desde a Antiguidade, todos somos conhecedores de que os recursos hídricos são de fundamental importância no desenvolvimento de diversas atividades econômicas. A água pode representar até 90% da composição física das plantas; a falta de água pode destruir lavouras.

Na indústria, as quantidades de água necessárias são superiores ao volume produzido. A utilização de métodos para o tratamento da água é viável; porém, podem produzir problemas cujas soluções são difíceis, pois que afetam a qualidade do meio ambiente, a saúde pública e outros serviços. Por sua vez, as águas das bacias hidrográficas nem sempre são confiáveis e recomendáveis para o consumo da população por não possuírem as características padrões de qualidade ambiental.

Apesar de toda a massa líquida disponível na Terra, a água doce não representa mais que 3% desse total. O problema é que apenas um terço da água (presente nos rios, lagos, lençóis freáticos superficiais e atmosfera) é acessível. O restante está imobilizado nas geleiras, calotas polares e lençóis freáticos profundos.

A carência de água é o resultado da combinação de efeitos naturais, demográficos, socioeconômicos e até culturais. Chuvas escassas, alto crescimento demográfico, desperdício e poluição de mananciais se combinam para gerar uma situação denominada de “estresse hídrico”.

Ao longo do século XX, a população mundial foi multiplicada por três, as superfícies irrigadas por seis e o consumo global de água por sete. Ao mesmo tempo, nas últimas cinco décadas, a poluição dos mananciais reduziu as reservas hídricas em um terço.

No contexto mundial, o Brasil é um país privilegiado em termos de disponibilidade hídrica global. Juntamente com a Rússia, a China e o Canadá praticamente ’controla’ as reservas mundiais de água doce. Mesmo assim, as reservas brasileiras são distribuídas de forma bem desigual, como se pode verificar com a escassez de recursos hídricos no Nordeste e sua abundância na região amazônica.

Uma das maiores reservas brasileiras são os lençóis freáticos, também chamados de aqüíferos, que recebem águas vindas da superfície. O maior de todos é o Aqüífero de Guarani, localizado em rochas da Bacia Sedimentar do Paraná. Ocupa uma área de mais de 1,2 milhões de km2 e pode conter mais de 40 mil quilômetros cúbicos de água, o que é superior a toda a água contida nos rios e lagos de todo o planeta.

Somente este fato poderia significar que o abastecimento de água em nosso país estaria garantido, caso não houvesse um descuido generalizado com a poluição e a contaminação das águas superficiais.

A preocupação com relação à disponibilidade, o consumo e a poluição da água, atualmente e no futuro, ficou latente com a realização do Fórum Mundial da Águas, realizado em março de 2003 na cidade de Kyoto, no Japão, com a participação de representantes da maioria das nações do mundo.

Durante o evento, que destacou as atenções para o fato de que o crescimento populacional, a poluição e o aquecimento global vêm resultando na diminuição drástica das reservas mundiais de água, foi elaborado um documento, conhecido como Protocolo de Kyoto, apresentando importantes recomendações. Uma delas, para a escassez de água decorrente da poluição, da contaminação e do desperdício generalizado, consiste na conscientização através da mudança de hábitos de consumo e da criação de novos parâmetros de produção.

Esse processo de conscientização é lento e é necessário que cada um de nós se envolva diretamente contribuindo, através de seu trabalho, para a divulgação dos problemas e soluções referentes à poluição e contaminação das águas de forma a garantir nossa sobrevivência futura.

Evitar o desperdício é uma ação que pode ser iniciada imediatamente. Podemos começar agora convencendo os parentes, amigos e vizinhos de que um conjunto de pequenas atitudes pode gerar grandes benefícios para a coletividade.

Obs. Distribuição da quantidade total de água na Terra:

97,5% de oceanos e mares;

2,5 de água doce;

68,9% (da quantidade geral de água doce) formam as calotas polares, geleiras e neves eternas que cobrem os cumes das montanhas altas da Terra;

29,9% restantes de água doce constituem as águas subterrâneas;

0,9% respondem pela umidade do solo e pela água dos pântanos.

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Diversos especialistas têm alertado que:A) Se a disponibilidade continuar crescendo como nas últimas décadas, todas as águas superficiais do planeta estarão comprometidas por volta de

2100. B) Se o consumo continuar crescendo como nas últimas décadas, todas as águas superficiais do planeta estarão comprometidas por volta de 2100.C) Se o consumo continuar diminuindo como nas últimas décadas, todas as águas superficiais do planeta estarão comprometidas por volta de 2100. D) Se o consumo continuar crescendo como nas últimas décadas, todas as águas subterrâneas do planeta estarão comprometidas por volta de 2100. E) Se o consumo continuar crescendo como nas últimas décadas, todas as águas superficiais do planeta estarão esgotadas por volta de 2100.

Assinale a alternativa correta:A) De acordo com o relatório anual das Nações Unidas, a previsão é de que em 2050 mais de 45% da população mundial poderá contar com a porção

mínima individual de água para as necessidades básicas. B) Segundo dados estatísticos, existem hoje mais de 1.1 bilhão de pessoas praticamente com acesso à água doce.C) A água pode representar até 50% da composição física das plantas; a falta de água pode destruir lavouras. D) Apesar de toda a massa líquida disponível na Terra, a água doce não representa mais que 3% desse total. E) Nenhuma.

Todas as alternativas estão corretas, exceto:A) Apesar de toda a massa líquida disponível na Terra, a água doce não representa mais que 3% desse total. B) O problema é que apenas um terço da água é acessível. O restante está imobilizado nas geleiras, calotas polares e lençóis freáticos profundos.C) Chuvas escassas, alto crescimento demográfico, desperdício e poluição de mananciais se combinam para gerar uma situação denominada de

“estresse hídrico”.D) Ao longo do século XIX, a população mundial foi multiplicada por três, as superfícies irrigadas por seis e o consumo global de água por sete. E) As reservas brasileiras são distribuídas de forma bem desigual, como se pode verificar com a escassez de recursos hídricos no Nordeste e sua

abundância na região amazônica.

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Exercício 1 Exercício 2 Exercício 3

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Título : B1 - O Solo

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O Solo

Os processos de degradação do solo são cada vez mais visíveis e vêm se constituindo em um grave problema em todo o mundo, com conseqüências ambientais, sociais e econômicas significativas. Em nosso planeta, a erosão é a principal ameaça ambiental para a sustentabilidade e capacidade produtivas do solo e da agricultura convencional. Vital para a produção alimentar, o solo necessita da proteção imediata de todos os segmentos da sociedade face à crescente pressão das atividades humanas. O solo é um meio vivo e dinâmico, constituindo o habitat de biodiversidade abundante, com padrões genéticos únicos, onde se encontram a maior quantidade e variedade de organismos vivos, que servem de reservatório de nutrientes. Recurso finito, limitado e não renovável, face às crescentes taxas de degradação, o solo apresenta taxas de formação e regeneração extremamente lentas. A formação de uma camada de solo de 30cm leva 1.000 a 10.000 anos até estar completa. Um grama de solo em boas condições pode conter 600 milhões de bactérias pertencentes a 15.000 ou 20.000 espécies diferentes. Nos solos desérticos, estes valores diminuem para 1 milhão e 5.000 a 8.000 espécies, respectivamente. Nos últimos 40 anos, cerca de um terço dos solos agrícolas mundiais deixaram de ser produtivos devido à erosão, que no Brasil provoca a perda de aproximadamente 500 milhões de toneladas de solos. Os processos erosivos, que ocorrem de forma moderada em um solo coberto, são acelerados em solos modificados para cultivo ou desprovido de sua vegetação original. O depósito desordenado de resíduos residenciais, comerciais, hospitalares, agrícolas e industriais também compromete a qualidade do solo, bem como os loteamentos e a urbanização desordenada em áreas que deveriam ser preservadas. Estima-se que, entre 1970 e 1990, a população tenha crescido em 18% e a quantidade de lixo por ela produzido tenha aumentado em 25%. A agricultura e a silvicultura dependem do solo para a fixação de raízes, fornecimento de água e nutrientes, sendo este também fonte de outras matérias-primas como a argila, areias, minerais e turfa. Além disso, o solo armazena e transforma parcialmente minerais, água, matéria orgânica e diversas substâncias químicas, possuindo uma capacidade elevada de filtragem e efeito tampão, intimamente relacionada com a sua carga de matéria orgânica, limitando a erosão e difusão da poluição do solo para a água. Mesmo crescente, em escala mundial, a atividade agrícola é suplantada pela exploração desordenada das florestas e pelas atividades industriais e urbanas como causas principais da degradação ambiental. Grandes reservas florestais estão sendo dizimadas para dar lugar à atividade pecuária e regiões litorâneas estão sendo ocupadas, com pouco ou nenhum controle, pela indústria hoteleira causando desequilíbrios ecológicos irreversíveis ao ambiente. As principais ameaças sobre o solo são a erosão, a mineralização da matéria orgânica, redução da biodiversidade, a contaminação, a impermeabilização, a compactação, a salinização, o efeito degradante das cheias e do desabamento de terras. A ocorrência simultânea de algumas dessas ameaças aumenta os seus efeitos, apesar de haver diferentes intensidades regionais e locais (os solos não respondem todos da mesma maneira aos processos de degradação, dependendo das suas próprias características). Todas essas ameaças podem ser controladas, e reduzidas, com a adoção dos princípios estabelecidos na Agenda 21, e nos demais documentos produzidos por diversas instituições, empresas, ONG’s e organismos governamentais ao longo dos últimos anos. As pequenas decisões individuais, entretanto, são de vital importância para a preservação ambiental, e podem ser implementadas durante o cotidiano. Deixar de jogar resíduos nas ruas já é um bom começo. Promover a reciclagem, evitar o desperdício, orientar e conscientizar as demais pessoas são atitudes que proporcionam benefícios a nós próprios e às gerações futuras.

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Assinale a alternativa correta:A) Em nosso planeta, a erosão é a principal ameaça ambiental para a rentabilidade e capacidade produtivas do solo e da agricultura artesanal. B) Vital para a produção alimentar, o solo necessita da proteção imediata de todos os segmentos da sociedade face à decrescente pressão das

atividades humanas. C) Em nosso planeta, a corrosão é a principal ameaça ambiental para a sustentabilidade e capacidade produtivas do solo e da agricultura convencional. D) Vital para a produção alimentar, o solo necessita da proteção imediata de todos os segmentos da sociedade face à crescente pressão das atividades

humanas.E) Nenhuma delas.

Assinale a alternativa correta:A) O solo é um meio vivo e dinâmico, constituindo o habitat de biodiversidade abundante, com padrões genéticos únicos, onde se encontram a maior

quantidade e variedade de organismos vivos, que servem de reservatório de nutrientes.B) O solo é um meio vivo e dinâmico, constituindo o habitat de diversidade abundante, com padrões genéticos únicos, onde se encontram a menor

quantidade e variedade de organismos vivos, que servem de reservatório de nutrientes.C) O solo é um meio vivo e dinâmico, constituindo o habitat de biodiversidade restrita, com padrões genéticos diversos, onde se encontram a maior

quantidade e variedade de organismos vivos, que servem de reservatório de nutrientes.D) O solo é um meio vivo e dinâmico, constituindo o habitat de biodiversidade restrita, com padrões genéticos únicos, onde se encontram a menor

quantidade e variedade de organismos vivos, que servem de reservatório de nutrientes.E) O solo é um meio vivo e dinâmico, constituindo o habitat de diversidade abundante, com padrões genéticos diversos, onde se encontram a maior

quantidade e variedade de organismos vivos, que servem de reservatório de nutrientes.

Assinale as alternativas erradas:

I. Nos últimos 40 anos, cerca de um terço dos solos agrícolas mundiais deixaram de ser produtivos devido à erosão. II. Os processos erosivos, que ocorrem de forma acelerada em um solo coberto, são acelerados em solos modificados para cultivo ou provido de sua vegetação original. III. O depósito ordenado de resíduos residenciais, comerciais, hospitalares, agrícolas e industriais também compromete a qualidade do solo. IV. Estima-se que, entre 1970 e 1990, a população tenha crescido em 18% e a quantidade de lixo por ela produzido tenha aumentado em 25%.

A) (I e II);B) (I, e III);C) (II e III);D) (II, e IV);E) Todas.

Assinale a alternativa correta:A) Os processos de degradação do solo são cada vez menos visíveis e vêm se constituindo em um pequeno problema em todo o mundo.B) Um grama de solo em boas condições pode conter 600 milhões de bactérias pertencentes a 15.000 ou 20.000 espécies diferentes. C) Nos solos férteis, estes valores diminuem para 1 milhão e 5000 a 8000 espécies, respectivamente. D) Estima-se que, entre 1970 e 1990, a população tenha crescido em 88% e a quantidade de lixo por ela produzido tenha aumentado em 11%. E) As grandes decisões governamentais são de vital importância para a preservação ambiental, e podem ser implementadas durante o cotidiano.

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Título : B1 - A Atmosfera

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A Atmosfera

A Organização Mundial de Saúde — OMS divulgou que 3 milhões de pessoas morrem anualmente devido aos efeitos da poluição atmosférica. Isso representa o triplo das mortes anuais em acidentes automobilísticos. Um estudo publicado na revista científica inglesa The Lancet, em 2000, concluiu que a poluição atmosférica na França, Áustria e Suíça é responsável por mais de 40.000 mortes anuais, nesses três países. Cerca da metade dessas mortes se deve à poluição causada pelas emissões dos veículos.

Nos Estados Unidos, as fatalidades no trânsito totalizam pouco mais de 40.000 por ano, enquanto a poluição atmosférica ceifa anualmente 70.000 vidas. As mortes causadas pelapoluição atmosférica nos Estados Unidos equivalem às mortes por câncer de mama e da próstata, conjuntamente. Esse flagelo das cidades, tanto nos países industrializados quanto nos países em desenvolvimento, ameaça a saúde de bilhões de pessoas.

Essas informações, além das percepções pessoais dos efeitos da poluição do ar em nosso cotidiano, reforçam a importância da adoção de atitudes imediatas para seu controle e sua redução. Entende-se como poluição do ar, a mudança em sua composição ou em suas propriedades, decorrentes das emissões de poluentes, tornando-o impróprio, nocivo ou inconveniente à saúde, ao bem-estar público, à vida animal e vegetal e, até mesmo, ao estado de conservação de determinados materiais. Essa poluição decorre principalmente da atividade humana em vários aspectos, dentre os quais destacamos o crescimento populacional, industrial e os hábitos da população.

A degradação da qualidade do ar ao longo das últimas décadas constituiu o reverso da medalha do crescimento econômico mundial, não só pelos prejuízos ambientais, mas também pelos danos à saúde pública. Ao longo das últimas décadas, problemas que até então eram desconhecidos passaram a ser temas do cotidiano. As chuvas ácidas — provocadas pelas emissões de dióxido de enxofre —, o buraco do ozônio — devido aos clorofluorcarbonetos (CFC) — e o aquecimento global — derivado das emissões crescentes de dióxido de carbono, metano e outros compostos — assumiram contornos preocupantes. Para além desses problemas globais, outros se acrescentaram em nível local, como as emissões de compostos perigosos,provenientes das indústrias ou da queima de produtos e resíduos, que também se tornaram uma fonte adicional de preocupação mundial.

Os problemas de poluição atmosférica são, em quase todos os casos, globais e originados, sobretudo, na queima de combustíveis fósseis e de biomassa, quer para a produção de eletricidade, para os processos industriais, ou ainda para os transportes. Com efeito, essas atividades são as principais fontes de emissão de dióxido de carbono, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, óxidos de azoto, partículas suspensas, compostos voláteis e alguns metais pesados.

O aumento do parque automobilístico e do conseqüente consumo de combustíveis vem provocando efeitos bastante negativos no ambiente e saúde pública. Além disso, nos últimos anos têm aumentado os casos de doenças respiratórias, por causa dos aparelhos de ar-condicionado, que segundo estudos nos Estados Unidos representam 5% das pneumonias. As queimadas das florestas, constatadas freqüentemente no Brasil, as cinzas originadas das erupções vulcânicas e os resíduos tóxicos contaminantes, gerados nas usinas nucleares, agravam a qualidade das condições atmosféricas

Perante as evidências científicas do aumento da poluição e do aquecimento global — com implicações na temperatura, subida do nível do mar, aumento de catástrofes naturais, etc. — foi assinado em 1997 o Protocolo de Kyoto para que em 2010 se registre uma redução global em 5,2% nas emissões de gases de estufa em relação ao ano de 1990. Apesar da resistência dos Estados Unidos, diversas nações estão desenvolvendo esforços para o controle e a redução da poluição ambiental, contando com o expressivo apoio e atuação das Organizações Não Governamentais, as ONG’s.

Todos nós podemos participar dos esforços para evitar ou reduzir a poluição atmosférica com a adoção de pequenas atitudes em nossa comunidade, como, por exemplo, priorizar o uso de transportes coletivos ou utilizar combustíveis menos poluidores, como o gás natural. Essas são decisões individuais e imediatas.

Agravantes da Poluição Atmosférica

Efeito Estufa: O gás carbônico e outros poluentes, quando em grandes quantidades, formam um filtro na atmosfera, retendo o calor, provocando um aumento na temperatura média. A esse fenômeno dá-se o nome de Efeito Estufa.

Chuva Ácida: A queima de carvão, de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio na atmosfera, combinando-se com o hidrogênio sob a forma de vapor de água, resultando em chuvas ácidas. Ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações.

Inversão Térmica: A inversão térmica é um fenômeno meteorológico que ocorre principalmente em metrópoles e principais centros urbanos. As radiações solares aquecem o solo e o calor que nele fica retido irradia-se, aquecendo as camadas mais baixas da atmosfera, que tendem a subir, formando correntes de convecção do ar. Os poluentes sobem e se dispersam nas camadas mais altas da atmosfera.

Poluição Urbana: A poluição atmosférica, nas regiões urbanas, tem aumentado devido à crescente atividade industrial e ao aumento do número de veículos motorizados em circulação.

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Page 14: Desenvolvimento Sustentavel

São agravantes da poluição atmosférica:

I. Efeito Estufa II. Chuva Ácida III. Inversão Térmica IV. Poluição Urbana

A) (I, II, III);B) (I, II e IV);C) (III, III e IV);D) Todas elas;E) Nenhuma delas.

Assinale as alternativas corretas:

I. Entende-se como poluição do ar, a mudança em sua composição ou em suas propriedades, decorrentes das emissões de poluentes. II. Foi assinado em 1997 o protocolo de Kyoto para que em 2010 se registrasse um aumento global de 5,2% nas emissões de gases de estufa em relação ao ano de 1990. III. Todos nós podemos participar dos esforços para ampliar a poluição atmosférica com a adoção de pequenas atitudes em nossa comunidade, como, por exemplo, priorizar o uso de transportes coletivos ou utilizar combustíveis menos poluidores, como o gás natural. IV. As chuvas ácidas, o buraco do ozônio e o aquecimento global assumiram contornos preocupantes. V. Os problemas de poluição atmosférica são globais e originados, sobretudo na queima de combustíveis fósseis e de biomassa, quer para a produção de eletricidade, para os processos industriais, ou ainda para os transportes.

A) (I, II e III); B) (I, II e V);C) (I, II e IV);D) (I, IV e V);E) (I, III e V).

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