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Arte (EJA)

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  • Parmetros para aEducao Bsica do

    Estado de Pernambuco

  • Parmetros para aEducao Bsica do

    Estado de Pernambuco

    Parmetros Curriculares de Arte Educao de

    Jovens e Adultos1

    1 importante pontuar que, para todos os fins, este documento considera a educao de idosos como parte integrante da EJA. Apenas no se agrega a palavra Idosos Educao de Jovens e Adultos porque a legislao vigente ainda no contempla essa demanda que, no entanto, conta com o apoio dos educadores e estudantes de EJA.

    2013

  • Eduardo CamposGovernador do Estado

    Joo Lyra NetoVice-Governador

    Ricardo DantasSecretrio de Educao

    Ana SelvaSecretria Executiva de Desenvolvimento da Educao

    Ceclia PatriotaSecretria Executiva de Gesto de Rede

    Lucio GenuSecretrio Executivo de Planejamento e Gesto (em exerccio)

    Paulo DutraSecretrio Executivo de Educao Profissional

    Undime | PE

    Horcio Reis Presidente Estadual

  • GERNCIAS DA SEDE

    Shirley MaltaGerente de Polticas Educacionais de Educao Infantil e Ensino Fundamental

    Raquel QueirozGerente de Polticas Educacionais do Ensino Mdio

    Cludia AbreuGerente de Educao de Jovens e Adultos

    Cludia GomesGerente de Correo de Fluxo Escolar

    Marta LimaGerente de Polticas Educacionais em Direitos Humanos

    Vicncia TorresGerente de Normatizao do Ensino

    Albanize CardosoGerente de Polticas Educacionais de Educao Especial

    Epifnia ValenaGerente de Avaliao e Monitoramento

    GERNCIAS REGIONAIS DE EDUCAO

    Antonio Fernando Santos SilvaGestor GRE Agreste Centro Norte Caruaru

    Paulo Manoel LinsGestor GRE Agreste Meridional Garanhuns

    Sinsio Monteiro de Melo FilhoGestor GRE Metropolitana Norte

    Jucileide AlencarGestora GRE Serto do Araripe Araripina

    Josefa Rita de Cssia Lima SerafimGestora da GRE Serto do Alto Paje Afogados da Ingazeira

    Anete Ferraz de Lima FreireGestora GRE Serto Mdio So Francisco Petrolina

    Ana Maria Xavier de Melo SantosGestora GRE Mata Centro Vitria de Santo Anto

    Luciana Anacleto SilvaGestora GRE Mata Norte Nazar da Mata

    Sandra Valria CavalcantiGestora GRE Mata Sul

    Gilvani PilGestora GRE Recife Norte

    Marta Maria LiraGestora GRE Recife Sul

    Patrcia Monteiro CmaraGestora GRE Metropolitana Sul

    Elma dos Santos RodriguesGestora GRE Serto do Moxot Ipanema Arcoverde

    Maria Dilma Marques Torres Novaes GoianaGestora GRE Serto do Submdio So Francisco Floresta

    Edjane Ribeiro dos SantosGestora GRE Vale do Capibaribe Limoeiro

    Waldemar Alves da Silva JniorGestor GRE Serto Central Salgueiro

    Jorge de Lima BeltroGestor GRE Litoral Sul Barreiros

    CONSULTORES EM ARTE

    Adilza Raquel Cavalcanti dos SantosClia Cristina de Siqueira Cavalcanti Veras Emanuella de Jesus Ferreira da Silva Everson Melquades Arajo Silva Francini Barros PontesFrancisco de Assis GouveiaFrederico do NascimentoLisa de Lisieux Dantas da SilvaMarcia Alves Semente Marcia Virginia Bezerra de Arajo

    Maria Auxiliadora de AlmeidaMaria Betnia SilvaMaria Claudia Alves GuimaresMaria das Vitrias Negreiros do AmaralMaringela Jansen BerardinelliNeemias Dinarte da Silva Patrcia Couto BarretoSilvana Moura da SilvaSuelly Gomes Teixeira

  • Reitor da Universidade Federal de Juiz de ForaHenrique Duque de Miranda Chaves Filho

    Coordenao Geral do CAEdLina Ktia Mesquita Oliveira

    Coordenao Tcnica do ProjetoManuel Fernando Palcios da Cunha Melo

    Coordenao de Anlises e PublicaesWagner Silveira Rezende

    Coordenao de Design da ComunicaoJuliana Dias Souza Damasceno

    EQUIPE TCNICA

    Coordenao Pedaggica GeralMaria Jos Vieira Fres

    OrganizaoMaria Umbelina Caiafa Salgado

    Assessoria PedaggicaAna Lcia Amaral

    Assessoria PedaggicaMaria Adlia Nunes Figueiredo

    Assessoria de LogsticaSusi de Campos Ewald

    DiagramaoLuiza Sarrapio

    Responsvel pelo Projeto GrficoRmulo Oliveira de Farias

    Responsvel pelo Projeto das CapasEdna Rezende S. de Alcntara

    RevisoLcia Helena Furtado Moura

    Sandra Maria Andrade del-Gaudio

    Especialistas em Arte/EJAAdriana Lenira Fornari de Souza

    Claudia Regina dos AnjosHenrique Augusto Nunes Teixeira

    Lucia Gouva PimentelZlia Granja Porto

  • SUMRIO

    APRESENTAO ......................................................................................... 11

    INTRODUO ............................................................................................13

    1 INICIANDO A CONVERSA .....................................................................15

    2 EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS EJA ................................. 22

    3 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM EM ARTE EM EJA .............. 29

    4 GLOSSRIO ..............................................................................................37

    5 REFERNCIAS ........................................................................................ 42

    COLABORADORES ................................................................................... 46

  • APRESENTAO

    Os parmetros curriculares que agora chegam s mos dos

    professores tm como objetivo orientar o processo de ensino

    e aprendizagem e tambm as prticas pedaggicas nas salas

    de aula da rede estadual de ensino. Dessa forma, antes de tudo,

    este documento deve ser usado cotidianamente como parte do

    material pedaggico de que dispe o educador.

    Ao estabelecerem as expectativas de aprendizagem dos estudantes

    em cada disciplina e em todas as etapas da educao bsica,

    os parmetros curriculares funcionam como um instrumento

    decisivo de acompanhamento escolar. E toda ferramenta de

    acompanhamento, usada de maneira adequada, tambm

    um instrumento de diagnstico das necessidades e das prticas

    educativas que devem ser empreendidas para melhorar o

    rendimento escolar.

    A elaborao dos novos parmetros curriculares faz parte do

    esforo da Secretaria de Educao do Estado de Pernambuco (SEE)

    em estabelecer um currculo escolar que esteja em consonncia

    com as transformaes sociais que acontecem na sociedade.

    preciso que a escola seja capaz de atender s expectativas dos

    estudantes desse novo mundo.

  • Este documento foi pensado e elaborado a partir de incansveis

    debates, propostas, e avaliaes da comunidade acadmica, de

    especialistas da SEE, das secretarias municipais de educao. E, claro,

    dos professores da rede pblica de ensino. Por isso, os parmetros

    curriculares foram feitos por professores para professores.

    Ricardo DantasSecretrio de Educao de Pernambuco

  • INTRODUO

    com muita satisfao que a Secretaria de Educao do Estado de

    Pernambuco publica os Parmetros Curriculares do Estado, com

    cadernos especficos para cada componente curricular e com um

    caderno sobre as concepes tericas que embasam o processo

    de ensino e aprendizagem da rede pblica.

    A elaborao dos Parmetros foi uma construo coletiva

    de professores da rede estadual, das redes municipais, de

    universidades pblicas do estado de Pernambuco e do Centro

    de Polticas Pblicas e Avaliao da Educao da Universidade

    Federal de Juiz Fora/Caed. Na formulao destes documentos,

    participaram professores de todas as regies do Estado, debatendo

    conceitos, propostas, metas e objetivos de ensino de cada um dos

    componentes curriculares. vlido evidenciar o papel articulador

    e o empenho substancial dos Educadores, Gerentes Regionais

    de Educao e da UNDIME no processo de construo desses

    Parmetros. Assim, ressaltamos a importncia da construo plural

    deste documento.

    Esta publicao representa um momento importante para a

    Educao do Estado em que diversos setores compartilharam

    saberes em prol de avanos nas diretrizes e princpios educacionais

    e tambm na organizao curricular das redes pblicas do estado

    de Pernambuco. Alm disto, de forma pioneira, foram elaborados

    parmetros para Educao de Jovens e Adultos, contemplando

    todos os componentes curriculares.

  • O objetivo deste documento contribuir para a qualidade

    da Educao de Pernambuco, proporcionando a todos os

    pernambucanos uma formao de qualidade, pautada na

    Educao em Direitos Humanos, que garanta a sistematizao dos

    conhecimentos desenvolvidos na sociedade e o desenvolvimento

    integral do ser humano. Neste documento, o professor ir

    encontrar uma discusso de aspectos importantes na construo

    do conhecimento, que no traz receitas prontas, mas que fomenta

    a reflexo e o desenvolvimento de caminhos para qualificao

    do processo de ensino e de aprendizagem. Ao mesmo tempo,

    o docente ter clareza de objetivos a alcanar no seu trabalho

    pedaggico.

    Por fim, a publicao dos Parmetros Curriculares, integrando

    as redes municipais e a estadual, tambm deve ser entendida

    como aspecto fundamental no processo de democratizao do

    conhecimento, garantindo sintonia com as diretrizes nacionais,

    articulao entre as etapas e nveis de ensino, e, por conseguinte,

    possibilitando melhores condies de integrao entre os espaos

    escolares.

    Esperamos que os Parmetros sejam teis aos professores no

    planejamento e desenvolvimento do trabalho pedaggico.

    Ana SelvaSecretria Executiva de Desenvolvimento da Educao

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    15

    1 INICIANDO A CONVERSA

    Ao pensar uma proposta curricular para o ensino de Arte no

    Estado de Pernambuco, dois fatores precisam ser levados em

    conta, inicialmente: o fato de que um currculo uma construo

    coletiva dos atores e gestores do processo educacional, e o fato

    de que essa proposta deve estar intrinsecamente imbricada com

    as culturas locais das diversas regies do Estado.

    Educao uma ao social e, como tal, dinmica e participativa.

    As discusses contemporneas sobre a educao tm privilegiado

    os sujeitos nas mais variadas dimenses, como afirma Dayrell

    (1996, p. 136), argumentando que

    [...] analisar a escola como espao sociocultural significa compreend-la na

    tica da cultura, sob um olhar mais denso, que leva em conta a dimenso

    do dinamismo, do fazer cotidiano, levado a efeito por homens e mulheres

    trabalhadoras e trabalhadores, negros e brancos, adultos e adolescentes,

    enfim, alunos e professores, seres humanos concretos, sujeitos sociais e

    histricos, presentes na histria.

    Esse autor recupera, entre outros, o sentido multicultural da

    instituio escolar e reconhece que os sujeitos, que esto inseridos

    nessa instituio e possuem experincias de vida diferentes, fazem

    pArte de grupos de participao social diferentes, tm histrias

    de vida distintas umas das outras, so de etnias diversas, enfim,

    tm culturas mltiplas. A escola, dessa forma, deve procurar no

    s compreender, mas, especialmente, reconhecer esses sujeitos

    como tal. Esse procedimento, que envolve o mapeamento dos

    contextos, nos quais os educandos esto inseridos, poder

    contribuir para e com seu empoderamento e sua expresso, com

    atitudes colaborativas, respeitadas as individualidades.

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    16 A partir dessa premissa, deve constituir-se como uma instituio

    heterognea e no uma simples transmissora de informaes,

    centrada na competio dos resultados da aprendizagem, na

    lgica da educao bancria criticada veementemente por Paulo

    Freire, j na dcada de 1960. Nesse sentido, a instituio escola no

    somente um lugar isolado, em que h educandos, mtodos e

    tcnicas avalizadas pelos professores e programas institucionais.

    uma instituio social tramada em rede da qual emergem mltiplas

    culturas e saberes.

    Parece oportuno entender a educao, e a instituio escolar mais

    especificamente, como uma instituio de cultura, porque ela

    [...] constitui as elaboraes intencionais de uma cultura que pensa e que

    pe em ao as suas alternativas e estratgias de pensamento, de poder e

    de ao interativa, por meio das quais o seu mundo social cria, diferencia,

    consagra e transforma boa pArte do que ela prpria em um dado momento

    de sua trajetria. (BRANDO, 2002, p.139).

    Nessa perspectiva, as intenes esto relacionadas s razes sociais

    da escola. De certa forma, isso remete ao trabalho pedaggico,

    que imprime a realizao da (re)produo cultural, como tambm

    da desconstruo, construo, criao, recriao e interao das

    culturas de diferentes tipos de sujeitos sociais.

    A ideia de que a educao escolar supe uma seleo de contedos

    e, segundo Forquin (1993, p. 14), uma reelaborao dos contedos

    da cultura a serem transmitidos s novas geraes, leva-nos a

    entender que no h uma homogeneidade, pois a reelaborao

    se configura como um processo simblico em que se considera a

    diversidade de fontes, pocas, princpios e, sobretudo, localidades.

    Portanto, todo acontecimento da educao existe como um

    momento motivado da cultura. (BRANDO, 2002, p. 141).

    Se considerarmos que qualquer instituio agenciada e com

    estrutura intencional constitui-se como uma modalidade de

    articulao de processos culturais, teremos a escola e seus atores

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    17pensando e propondo aes, estratgias de pensamento, de

    poder e de ao interativa com a sociedade, algumas vezes para

    se perpetuar por mais algum tempo; outras, para transformar a si

    prpria. Portanto, os seus processos de atuao e de intervenes

    no seu mundo social so um entrecruzamento de culturas

    (BRANDO, 2002).

    Nessa perspectiva, a educao escolar na contemporaneidade no

    supe somente a transmisso de contedos da cultura a novas

    geraes, mas, tambm e principalmente, o entrelaamento ou

    entrecruzamento de culturas (GEERTZ, 1989), portanto, a criao de

    outras culturas no espao escolar. Assim, a educao no comporta

    mais a organizao por meio de grades curriculares estanques,

    contedos programados para cada ano/srie e, principalmente, a

    expectativa de que todos os educandos tenham que aprender no

    mesmo tempo/espao e da mesma forma.

    A educao, numa viso mais contempornea, deve ter

    como centralidade os sujeitos, bem como seus processos de

    desenvolvimento e de criao. Dessa forma, podemos dizer

    que no mais possvel pautar a formao apenas a partir das

    instituies, dos mtodos e dos contedos. Se insistirmos nisso,

    reduziremos as possibilidades do ser humano de transformar e se

    situar no mundo (FREIRE, 2003).

    Vale destacar que situar-se no mundo tambm pensar as

    diferenas, em toda sua amplitude, abarcando as inter-relaes

    humanas, seja no campo do respeito e do reconhecimento,

    seja no campo da apropriao das diferenas. Um exemplo no

    campo da Arte conhecer, reconhecer e apropriar-se das culturas

    tradicionais, como a indgena e a afrobrasileira, em aspectos das

    manifestaes artsticas e estticas. Essas manifestaes podem ser

    pensadas em rede, estabelecendo parcerias com as comunidades

    quilombolas e indgenas, utilizando a Lei n. 10.639, de 9 de janeiro

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    18 de 2003 e a Lei n. 11.645, de 10 de Maro de 2008, que garantem

    a obrigatoriedade do ensino e da aprendizagem dessas culturas,

    aprofundando os estudos e pesquisas sobre essas temticas.

    Assim, pensar a educao pensar os processos culturais de seus

    sujeitos, processos dos quais a Arte ou as mltiplas formas de

    expresso fazem pArte indubitavelmente.

    Dessa forma, a Arte um elemento fundamental na formao

    humana. E a instituio escolar, com a funo de sistematizar

    e construir o conhecimento, de contribuir para a formao e

    socializao do indivduo, torna-se privilegiada para propiciar

    momentos e movimentos do ensino e da aprendizagem da Arte.

    Mas, para isso, ela precisa, como instituio, em sua totalidade,

    assumir essa responsabilidade, esse compromisso.

    Na educao escolar, a rea de conhecimento Arte compe-se,

    originalmente, de quatro grandes campos: Artes Visuais, Dana,

    Msica e Teatro. Cada um deles tem seus desdobramentos e

    suas especificidades, mas os quatro campos tm interfaces.

    Contemporaneamente, no podemos ignorar outras formas

    hbridas de Arte, tais como performance, webArte e multimdia, por

    exemplo, que se apresentam em diversos espaos e em diferentes

    nuances. Saber bem os contedos especficos para poder trabalhar

    bem as interterritorialidades funo primordial para a construo

    de novos saberes artsticos. Por ser vasto e diverso, alm de

    estar em constante renovao, o ensinar e aprender em Arte

    complexo, como complexa a vida contempornea.

    Conhecer a herana cultural artstica que nos legada a cada

    momento e desde h muitos sculos, e fazer dela algo em ns

    e no somente para ns, exige preparo e estudos constantes.

    Exige capacidade de conectar diferentes fenmenos, percepes

    e conhecimentos.

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    19Este texto pretende ser o incio dessa construo, com ativa

    participao de todos os envolvidos no processo educacional

    em Arte, que certamente traro suas contribuies, levando em

    considerao o passado e o presente, mas com vistas aos avanos

    possveis na construo de novos conhecimentos e vivncias de

    novos saberes.

    Ressalte-se que, concomitantemente a essa construo, preciso

    que sejam garantidas as condies para o ensino de qualidade,

    com professores especialistas em cada campo especfico da Arte

    e ambientes onde sua prtica possa ser exercida em toda sua

    potencialidade. fundamental que fique claro que o professor

    especialista ministrar aulas no seu campo especfico. Tambm

    extremamente desejvel que sejam feitos projetos conjuntos

    integrados, desde que o conhecimento especfico de cada rea

    seja construdo significativamente.

    Esta proposta tem como premissa a colaborao do ensino de

    Arte para o desenvolvimento integral dos educandos dos diversos

    nveis de ensino, buscando abarcar as inmeras possibilidades de

    criao e fruio artsticas frente s tecnologias disponveis no

    mundo contemporneo.

    Da mesma forma, as aprendizagens devem ser pensadas em rede.

    Compreende-se que a aprendizagem em rede est relacionada

    com as formas flexveis de organizao do trabalho educativo, em

    que as relaes so estabelecidas e sustentadas de forma horizontal

    e dinmica, pressupondo colaborao e participao de todos os

    atores envolvidos no processo, no caso, o eixo comum que a

    construo do conhecimento em Arte. Para isso, necessrio se

    faz que o trabalho seja articulado com diversos setores no campo

    das Artes, com os educandos, professores, gestores, academia,

    comunidade, grupos e movimentos socioculturais e artsticos,

    entre outros (FERNANDES, 2009).

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    20 Isso permite ao professor iniciar o entendimento da Arte, por meio

    de qualquer expectativa, promovendo, a partir da, a expanso

    do conhecimento pela criao de redes de informao em Arte.

    Portanto, no se prope o planejamento com base em progresso

    de atividades ou em sequncia de expectativas. Isso ser feito,

    a partir das necessidades dos educandos, de seus nveis de

    conhecimentos e do foco de aprendizagem em cada momento

    escolar. O planejamento ser constante e coletivo. Permite

    tambm escola firmar parcerias com artistas locais ou mesmo

    com escolas prximas promovendo, por exemplo, rodzio e/ou

    intercmbio de trabalhos.

    Destaque-se que o conhecimento da Arte e da cultura de cada

    local e regio de extrema importncia, sendo necessrio saber

    no s como a Arte concebida, mas tambm como ensinada

    e como se manifesta no contexto local e regional. preciso

    saber qual a significao para o indivduo e para a coletividade,

    elaborando metodologias que levem os educandos s condies

    de fruir e/ou elaborar prticas de manifestao artstica.

    fundamental que os educandos compreendam que suas

    experincias em Arte e com Arte, em cada campo especfico, so

    pArte integrante da construo de seu conhecimento. Seu trajeto

    de aprendizagem deve estar em constante relao com a prpria

    Arte, consigo mesmo e com o mundo.

    A experincia o resultado da interao de uma criatura viva

    com algum aspecto do mundo em que ela vive (DEWEY, 2011).

    Essa concepo nos remete s reflexes contemporneas para o

    ensino e a aprendizagem em Arte. Segundo Dewey (2010), para

    que uma experincia seja significativa, necessrio que ela tenha

    qualidade esttica. Essa qualidade esttica da experincia est

    intimamente ligada experincia de criar. A percepo sensorial

    corprea, quando esttica, provoca uma diferena na percepo

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    21apreciativa. O processo da produo artstica est muito relacionado

    com a percepo esttica corprea, para que a criao quer seja

    no fazer, no fruir, no refletir ou no contextualizar seja significativa.

    Em uma experincia artstico-esttica, h uma relao orgnica

    que envolve, ao mesmo tempo, o fazer, a reflexo e a percepo.

    A percepo um ato de (re)construo em que a emoo

    desempenha um papel preponderante, pois envolve a cooperao

    de elementos corpreos e a articulao de ideias que possam

    servir para uma (re)criao esttica.

    Essa esttica tambm est relacionada s subjetividades e

    vivncias cotidianas dos sujeitos, com sua intencionalidade com

    a composio artstica, a fruio, a apreciao, a reflexo e a

    percepo. Alm disso, ainda segundo Dewey (2011), para se

    ter uma qualidade esttica necessrio que haja continuidade.

    A continuidade o correlacionamento do antes e depois do

    processo, construindo e reconstruindo novos conhecimentos,

    percepes, produes estticas, entre outros.

    A avaliao em Arte, nesta proposta, de metodologia formativa.

    Embora dados quantitativos possam ser esperados, por vezes,

    pretende-se que a nfase seja na constituio qualitativa dos

    trabalhos e discusses. A inteno poder constantemente

    reformular e ressignificar tanto aprendizagens quanto aes.

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    22

    2 EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS EJA

    A insero desta dimenso nos Parmetros Curriculares da

    Educao de Jovens e Adultos EJA busca conhecer os sujeitos

    que compem o processo de ensino e aprendizagem, por

    meio de propostas que possibilitem desenvolver a conscincia

    de suas culturas. A Arte ocupa seu espao e valor como rea

    de conhecimento autnoma, como expresso, com um saber

    especfico, com contedos e objetivos prprios e contextuais,

    e perpassa os sujeitos, podendo gerar interfaces com as demais

    reas, de acordo com o estudo e interesses. saber necessrio e

    fundamental para a formao do ser humano, que se faz constante

    durante toda sua vida.

    Conhecer as pessoas envolvidas no processo de ensino e

    aprendizagem da EJA entender que so jovens, adultos e idosos

    que, na condio de seres humanos, trazem consigo uma srie de

    caractersticas e capacidades prprias, como etnia, histria de vida,

    percepo esttica, idade, tica, limitaes, viso de cultura de seu

    meio, manifestaes artsticas, entre outros.

    tambm compreender os sujeitos em suas dimenses da

    paternidade e maternidade, do trabalho, do convvio comunitrio,

    da participao poltica e em movimentos sociais, no mundo do

    trabalho, da afetividade e sexualidade, e como essas dimenses

    esto relacionadas com suas culturas e expresses artsticas.

    A rea de conhecimento Arte ampla e engloba essas inter-

    relaes de sentidos. Os sentidos que os sujeitos atribuem s suas

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    23vivncias e experincias no contato com a Arte quer seja em

    forma de crtica, quer seja com a fruio e elaborao de trabalhos

    artsticos, so individuais, mas tambm possuem componentes

    coletivos. Identificar, reconhecer e valorizar tais expresses significa

    apropriar-se da produo artstica que existe na cidade, na regio e

    no pas. A partir do contato fsico e/ou virtual, preciso conhecer,

    visitar exposies ou mostras de Arte, apreciar apresentaes

    musicais, de dana ou peas teatrais, para dessa forma poder

    ampliar a capacidade de percepo esttica, bem como formar

    opinies e ser capaz de produzir e propor trabalhos em Arte.

    necessrio, no entanto, que o processo de ensino e

    aprendizagem em Arte seja significativo, que faa sentido para os

    sujeitos. No campo da EJA, esse sentido se d nas inter-relaes,

    compreendendo objeto/sujeito/experincias, inclusive levando

    em considerao que a relao que os sujeitos tm com a escola,

    com a cidade ou com as manifestaes artsticas nem sempre

    significativa no que diz respeito esttica.

    No processo de construo do conhecimento, necessrio

    tambm saber compreender e utilizar a Arte como expresso,

    mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a

    percepo, a imaginao, a emoo, a investigao, a sensibilidade

    e a reflexo ao realizar e fruir produes artsticas.

    Pensar a Arte e suas especificidades na escola contextualiz-la

    no tempo e no espao, tendo em vista a diversidade que se faz

    presente tanto nas manifestaes artsticas quanto nas realidades

    das escolas e turmas da EJA. promover o fazer artstico e

    a reflexo crtica ou a compreenso desse fazer, a partir de

    suas emoes, de suas afeces e da diversidade dos sujeitos.

    Produzindo trabalhos artsticos e conhecendo a produo de

    outras culturas, o educando poder compreender a diversidade

    de valores que orientam tanto os seus prprios modos de pensar

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    24 e agir quanto os da sociedade. Implica o uso de diversos meios

    (tcnicas, tecnologias, materialidades, estudos etc.) que esto

    presentes em cada uma das reas artsticas.

    Faz-se necessrio problematizar e indagar: como a Arte e as

    expresses artsticas esto sendo compreendidas e desenvolvidas?

    Como as expresses dos jovens e adultos esto sendo

    potencializadas? Que trabalhos podem ser realizados?

    Para isso preciso, tambm, que se pense o que trabalhado como

    contedo de Arte. Partindo do pressuposto de que a Arte uma rea

    com contedos prprios a serem aprendidos para a construo do

    conhecimento, necessrio que se tenha objetivos, metodologias

    e intencionalidades bem definidas, para que o estudante consiga

    compreender a sequncia e a lgica daquilo que est construindo.

    Nessa perspectiva, a Arte algo a ser apreendido e desenvolvido

    processualmente, prpria de cada ser humano, e no um dom

    de alguns poucos privilegiados.

    Entretanto, somente com a Lei de Diretrizes e Bases da Educao

    Brasileira (LDBEN), n 9394, promulgada em dezembro de 1996,

    a Arte passa a ser considerada como rea de conhecimento,

    sendo necessrio que se considerem aspectos formativos como

    conhecer, apresentar, interpretar, executar, simbolizar e metaforizar,

    em um contexto de apreciao e valorizao, possibilitando ao

    estudante a construo de conhecimentos que interajam com sua

    emoo, por meio do pensar, do apreciar e do fazer Arte (Proposta

    Curricular Arte/SEEMG, 2005).

    A passagem de atividade artstica (LDBEN 5692/71) para rea do

    conhecimento (LDBEN 9394/96) , sem dvida, um avano e o

    reconhecimento da importncia da Arte como dimenso formadora

    do sujeito. Entretanto, o que ocorre que os pressupostos da

    LDBEN 5692/71 ainda esto presentes e orientam algumas prticas

    docentes, apesar de no mais vigorarem.

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    25O que se pretende com a Arte no ensino, hoje, compreend-la

    em seus diversos aspectos: contexto social, poltico e cultural, bem

    como trazer para o debate a reflexo atravs de confrontos e/ou

    analogias com a histria construda e acumulada pela humanidade.

    tornar os sujeitos envolvidos no processo cnscios de seu tempo

    histrico e da importncia de suas culturas como pertencentes a

    esse processo.

    Assim, preciso afirmar que a Arte um elemento fundamental

    na formao humana. E compete educao escolar a funo

    de sistematizar e construir conhecimentos, de contribuir para a

    formao e socializao do indivduo, tornando-se privilegiada por

    propiciar momentos e movimentos do ensino e aprendizagem da

    Arte.

    Canclini (1984) afirma que a Arte Contempornea um caminho

    fundamental para se ensinar Arte, pela sua riqueza polifnica.

    Em outras palavras, a Arte Contempornea se aproxima, tanto

    no fazer, como no fruir e no refletir, da vivncia e da experincia

    dos sujeitos alunos, sobretudo os educandos da EJA, pois so

    sujeitos pais, mes, irmos, lderes comunitrios, polticos, gays,

    lsbicas, transexuais, bissexuais, trabalhadores, esposas, maridos,

    homens, mulheres, jovens, idosos, moradores de rua, pessoas

    com deficincia etc. que possuem vrias vivncias, em situao

    de liberdade, semiliberdade ou em privao dela. compreender

    tambm esses sujeitos na sua relao com o mundo do trabalho.

    Nessa perspectiva, a abrangncia da Arte ganha novos contornos.

    Elementos da vida cotidiana e dos meios de comunicao entram

    em cena como possibilidade de ampliao do campo conceitual

    da Arte. E, como diz Barbosa (1998), preciso levar a Arte, que hoje

    est circunscrita a um mundo socialmente limitado, a se expandir,

    tornando-se patrimnio cultural da maioria e elevando a qualidade

    de vida da populao.

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    26 Alm das manifestaes artsticas tradicionais e dos eventos abertos

    participao coletiva, a Internet e as tecnologias contemporneas

    contribuem para a democratizao e o acesso s experincias

    estticas, por meio de espaos virtuais.

    Ampliando essa discusso, se por um lado h uma produo

    cultural advinda das diversas camadas sociais, nas mais variadas

    expresses artsticas, por outro possvel desenvolver propostas

    de Arte nas escolas firmando parcerias ou no, propostas que

    podem culminar em projetos de produo e/ou recepo. O que

    est sendo proposto uma aproximao do educando com a

    Arte, levando-o aos espaos onde ela acontece, e assim realizar

    uma mediao esttica, por meio da reflexo e da crtica. pensar

    num trabalho em rede com artistas da comunidade, movimentos

    socioculturais, com os prprios educandos a partir de suas

    experincias e poticas pessoais.

    H ainda a possibilidade de interfaces, como, por exemplo, com

    o trabalho, que poder partir do informal para, no decorrer do

    processo, se organizar e acontecer de forma sistematizada. Para

    isso, no entanto, preciso o contato com artistas e/ou grupos, a

    fim de conhecer todo o processo que envolve a produo artstica,

    bem como sua distribuio; e ainda, com as pessoas que j atuam

    nessa rea como curadores, gestores etc. nos grandes centros

    urbanos e tambm em pequenas comunidades.

    Por meio das metodologias, indicado fazer um levantamento

    dos artistas das comunidades em que as turmas/escolas esto

    inseridas, e nas prprias turmas de EJA, promovendo dilogos e

    pesquisas em um processo constante de trocas.

    Dessa forma, preciso reafirmar que a Arte um elemento

    essencial na formao humana e que um trabalho orientado e sem

    interrupes fundamental na Educao de Jovens e Adultos.

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    27Esta proposta tem no sujeito a centralidade do processo e para isso

    o trabalho pArte do conhecimento de suas identidades. O estudo

    da Arte e seus campos (Artes Visuais, Dana, Msica e Teatro),

    como rea do conhecimento em suas especificidades, tambm

    constitui um saber que permeia os sujeitos, com suas histrias de

    vida, seus cotidianos: o trabalho, a famlia, suas emoes, a tica

    etc., criando assim uma trama de possibilidades que trar novas

    nuances para o ensino e aprendizagem na Educao de Jovens e

    Adultos.

    A Arte/Educao, na contemporaneidade, tem buscado novos

    paradigmas, implicando-a como cognio: reflexo, crtica e

    compreenso histrica, social e cultural da Arte nas sociedades. Essa

    proposta se refere a um posicionamento terico-metodolgico

    sistematizado por Ana Mae Barbosa, conhecido por Abordagem

    Triangular, que implica a Arte/Educao ps-moderna e favorece

    abordagens contextualistas, instrumentalistas, de fronteira de

    culturas e interdisciplinar para o estudo dos campos da Arte.

    Em outras palavras, a Abordagem Triangular, de acordo com

    Ana Mae, quer dizer reflexo crtica e compreenso histrica,

    sociocultural da Arte sociedade, e elaborao artstica. Nesse

    sentido, alguns elementos so indispensveis no ensino e

    aprendizagem da Arte: o fazer artstico, a reflexo sobre esse fazer,

    a fruio e a contextualizao das manifestaes artsticas no

    tempo e espao.

    O que est sendo proposto o desenvolvimento desses elementos

    conjuntamente e a partir das culturas e dos sujeitos, em conexo

    com saberes e experincias, fazendo com que a Arte/Educao,

    em sua principal razo de existir, se efetive no processo de

    formao humana.

    Essa proposta faz analogia com um crculo em movimento, que

    acaba em espiral; um ir e vir constante: o professor, o educando e

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    28 suas produes, o trabalho, a histria, a cidade, as tecnologias etc.

    criando, assim, condies para que cada um possa atuar de forma

    ativa na construo de seu conhecimento e desenvolvimento da

    autonomia.

    Como j foi dito, o trabalho deve ser desenvolvido em rede, a partir

    da apresentao de propostas de construo de conhecimentos,

    que se relacionem com outros j construdos e que levem ao

    desenvolvimento de novas habilidades ou de construes mais

    complexas.

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    29

    3 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM EM ARTE EM EJA

    As Expectativas de Aprendizagem esto indicadas por campos

    especficos (Artes Visuais, Dana, Msica e Teatro) e se ancoram,

    sobretudo, no direito que esses sujeitos tm de fruir, contextualizar,

    fazer Arte, bem como compreender suas dimenses/manifestaes

    artsticas e estticas de sua comunidade, de outras cidades do

    Estado de Pernambuco, bem como de outras cidades brasileiras

    e de outros pases. saber e reconhecer a sua pluralidade,

    subjetividade e condio imaginativa e poder, inclusive, constituir,

    por meio da Arte, a sua memria, identidades e discursos.

    Reconhecer-se nas obras, objetos ou manifestaes artsticas ,

    sobretudo, apropriar-se dessa produo e ser um sujeito capaz

    de pensar e agir artisticamente. A partir da, ter a capacidade

    tambm de intervir local e regionalmente. ter a oportunidade

    de experienciar as vrias expresses das manifestaes artsticas e

    estticas, como produo humana e humanizante. desenvolver

    o raciocnio artstico por meio da aprendizagem em Arte.

    Enfim, reconhecer-se como sujeito de produo artstica e

    cultural, a partir de suas identidades, aprendizagens e experincias

    em Arte, seja qual for o campo especfico.

    Por isso, fundamental que essas expectativas sejam consideradas

    como uma espiral em que o sujeito, a experincia e a percepo

    sejam os pontos tensionados nesse fazer, fruir e contextualizar a

    Arte. Logo, faz-se necessrio considerar que as expectativas da

    aprendizagem em Arte na EJA sejam, de fato, inter-relacionadas, de

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    30 forma que no haja hierarquias e precedncias. Caber ao professor

    detectar as possibilidades e limites de cada educando e planejar,

    com ele e com o grupo, os caminhos mais adequados para cada

    proposta de trabalho, elencando as expectativas de aprendizagem

    de maior interesse do grupo. Cabe tambm ao professor planejar

    e construir redes de interaes e entrelaamentos de culturas e

    conhecimentos, seja convidando artistas locais para relatos de

    experincias ou para visitas, seja convidando professores de outras

    escolas para desenvolverem, por exemplo, saberes e campos que

    no dominam e no tenham formao especfica.

    Assim, no esto explicitadas as expectativas de aprendizagem por

    nvel de ensino (Fundamental e Mdio), uma vez que, como j foi

    dito, so sujeitos com experincias e percepes de vida variadas

    e, tambm, essa construo precisa ser feita com o grupo de

    educandos que se tem em cada tempo.

    Essa rede est presente, neste documento, em forma de nuvem

    de palavras, onde pode ser visualizada a indicao dos conceitos

    que permeiam os Parmetros Curriculares Arte para o Estado de

    Pernambuco.

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    313.1 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM EM ARTES

    VISUAIS

    Artes Visuais

    EA1- Identificar e reconhecer as manifestaes artsticas e estticas da comunidade.

    EA2- Contextualizar obras e artistas de diversas pocas em relao s produes de Artes Visuais.

    EA3- Elaborar individualmente criaes de Artes Visuais no contexto local e regional.

    EA4- Elaborar coletivamente produes artsticas de Artes Visuais.

    EA5- Relacionar produes de Artes Visuais de diferentes pocas e seus contextos sociais.

    EA6- Emitir comentrios crticos coerentes, a partir da fruio de obras de Artes Visuais contemporneas.

    EA7- Argumentar construtivamente sobre o trabalho em Artes Visuais, mantendo dilogo com a comunidade, pas etc.

    EA8- Estabelecer relaes entre anlise esttico-formal, contextualizao e pensamento artstico visual.

    EA9- Identificar os estilos formais de produes de Artes Visuais.

    EA10- Reconhecer elementos de forma, cor e composio presentes nas produes de Artes Visuais.

    EA11- Identificar e contextualizar produes de Artes Visuais no Brasil.

    EA12- Vivenciar, como fruidor, de forma significativa, as Artes Visuais.

    EA13- Correlacionar Artes Visuais e tecnologias contemporneas, por meio de redes de interaes, experincias de vida e poticas pessoais.

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    32 3.2 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM EM DANA

    Dana

    EA1- Estabelecer relaes entre produes em Dana e seu contexto, e sua identidade cultural.

    EA2- Correlacionar significativamente vivncias em Dana e experincia de vida.

    EA3- Contextualizar produes em Dana.

    EA4- Posicionar-se criticamente em relao a produes em Dana.

    EA5- Reconhecer caractersticas da produo em Dana, de Pernambuco.

    EA6- Reconhecer a pluralidade de expresses em Dana.

    EA7- Expressar-se atravs de produes em Dana.

    EA8- Vivenciar, como fruidor, experincias em Dana.

    EA9- Trabalhar coletivamente em Dana.

    EA10- Argumentar sobre Arte, a partir do conhecimento construdo em experincias em Dana.

    EA11- Compreender a relao entre performances em Dana, a partir de legados culturais.

    EA12- Analisar e emitir comentrio crtico, a partir da fruio de espetculos de Dana.

    EA13- Identificar e contextualizar produes de Dana no Brasil.

    EA14- Correlacionar Dana e tecnologias contemporneas, por meio de redes de interaes, experincias de vida e poticas pessoais.

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    333.3 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM EM MSICA

    Msica

    EA1- Identificar elementos bsicos da expresso Musical.

    EA2- Estabelecer relaes entre produes musicais, seu contexto e sua identidade cultural.

    EA3- Correlacionar significativamente vivncias em Msica e experincia de vida.

    EA4- Ser capaz de contextualizar produes Musicais.

    EA5- Posicionar-se criticamente em relao a produes Musicais.

    EA6- Reconhecer caractersticas da produo Musical de Pernambuco.

    EA7- Saber expressar-se atravs de produes Musicais.

    EA8- Vivenciar, como fruidor, experincias Musicais.

    EA9- Construir repertrio significativo em produes Musicais.

    EA10- Ser capaz de trabalhar coletivamente em expresses Musicais.

    EA11- Saber argumentar, a partir do conhecimento construdo em experincias Musicais.

    EA12- Compreender a relao entre produes artsticas Musicais de forma crtica, no linear, contextualizadas a partir do legado cultural local.

    EA13-Identificar os principais elementos da Msica popular local, regional, nacional e latino-americana.

    EA14-Fazer consideraes sobre a pluralidade das produes Musicais das vrias culturas.

    EA15- Elaborar uma sequncia rtmica, usando instrumentos e objetos regionais disponveis.

    EA16- Ser capaz de elaborar pequenas composies Musicais de diversos gneros.

    EA17- Correlacionar Msica e tecnologias contemporneas, por meio de redes de interaes, experincias de vida e poticas pessoais.

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    34 3.4 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM EM TEATRO

    Teatro

    EA1- Identificar elementos constituintes da expresso Teatral.

    EA2- Estabelecer relaes entre produes Teatrais, seu contexto e sua identidade cultural.

    EA3- Correlacionar significativamente vivncias em Teatro e experincia de vida.

    EA4- Contextualizar produes Teatrais.

    EA5- Posicionar-se criticamente em relao a produes Teatrais.

    EA6- Reconhecer caractersticas da produo Teatral de Pernambuco.

    EA7- Reconhecer a pluralidade de expresses Teatrais.

    EA8- Saber expressar-se atravs de produes Teatrais.

    EA9 - Contextualizar produes Teatrais brasileiras em suas diferentes manifestaes.

    EA10- Vivenciar, como fruidor, experincias Teatrais.

    EA11- Trabalhar coletivamente em expresses Teatrais.

    EA12- Saber argumentar, a partir do conhecimento construdo em experincias Teatrais.

    EA13- Compreender a relao entre obras Teatrais de forma crtica, no linear, contextualizadas, a partir dos legados culturais.

    EA14- Analisar e emitir comentrio crtico, a partir da fruio de espetculos Teatrais.

    EA15- Correlacionar Teatro e tecnologias contemporneas, por meio de redes de interaes, experincias de vida e poticas pessoais.

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    35V

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  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    36

    2. E

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  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    37

    4 GLOSSRIO

    Aprendizado significativo Os novos conhecimentos que se

    constroem relacionam-se com o conhecimento prvio que o

    educando possui. A partir de um conceito geral (j incorporado

    pelo educando), o conhecimento pode ser construdo de modo a

    lig-lo com novos conceitos, facilitando a compreenso das novas

    informaes, o que d significado real ao conhecimento adquirido.

    As ideias novas s podem ser aprendidas e retidas de maneira til

    caso se refiram a conceitos e proposies j disponveis. A escola

    precisa partir de onde o educando est, das suas preocupaes,

    necessidades, curiosidades e construir um currculo que dialogue

    continuamente com a vida, com o cotidiano. Uma escola centrada

    efetivamente na aprendizagem do educando, que desperte

    curiosidade, interesse, precisa de educadores formados em

    conhecimentos, em novas metodologias, no uso das tecnologias

    de comunicao mais modernas; educadores que organizem

    mais atividades significativas do que aulas expositivas, que sejam

    efetivamente mediadores mais do que informadores.

    A escola precisa cada vez mais incorporar o humano, a afetividade,

    a tica, mas tambm as tecnologias de pesquisa e comunicao

    em tempo real. Um professor que fale bem, que conte histrias

    interessantes, que tenha feeling para sentir o estado de nimo

    da classe, que se adapte s circunstncias, que saiba jogar com

    as metforas, o humor, que use as tecnologias adequadamente,

    sem dvida, conseguir bons resultados com os educandos. Os

    educandos gostam de um professor que os surpreenda, que traga

    novidades, que varie suas tcnicas e mtodos de organizar o

    processo de ensino e aprendizagem.

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    38 Arte contempornea Termo associado s expresses de Arte

    que surgem posteriormente s vanguardas ps-modernistas. De

    maneira geral, trazem em suas propostas novas orientaes quanto

    maneira de fruir Arte, contemplando noes como diversidade

    cultural e a vida cotidiana. Caracterizam-se pela transgresso de

    limites bem definidos de temticas e aspectos formais e, em geral,

    implicam a coparticipao do pblico/fruidor/artista na criao/

    vivncia da experincia em Arte.

    Cognio ato ou processo de conhecer; construo de

    conhecimento, que se refere ao conhecimento. O conhecimento

    construdo pelo corpo de maneira integral e pressupe vrios

    componentes, tais como a intuio, o raciocnio, as sensaes, as

    memrias, os sentimentos, enfim, todos os componentes humanos.

    Cognio imaginativa construo de conhecimentos, a partir

    da imaginao. A imaginao o espao privilegiado de criao

    e de construo de conhecimento, pois o campo onde tudo

    possvel. A criao, aps ser imaginada, vai para outro campo (da

    memria, das relaes ou outros), deixando o espao livre para

    outras criaes.

    Culturas sistemas simblicos, mais especificamente, sistemas

    entrelaados de signos interpenetrveis (GEERTZ, 1989, p. 10).

    Nesse sentido, cultura um campo de significados, valores e

    sentidos permeados pelos seus contextos.

    Diversidade O que tem carter de diferenciao entre ns e

    o outro, com base na pluralidade e multiplicidade, exercitando a

    convivncia entre diferentes ngulos de viso e de abordagem. A

    diversidade (do latim diversitas) refere-se variedade, abundncia

    e divergncia.

    Na contemporaneidade, ter contato com a diversidade remete

    ao reconhecimento de que pensar e viver nesse mundo

    compreender os sujeitos e as culturas em suas singularidades, com

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    39base na reciprocidade de respeito e tolerncia.

    Educando Aquele que se encontra em processo de aprendizagem.

    Elementos articulatrios Elementos desencadeadores de

    relaes, que geram construo de conhecimento, a partir de

    diferentes elementos. O educando no est mais reduzido a olhar,

    ouvir, copiar e prestar contas. Ele cria, modifica, constri, aumenta.

    O educador disponibiliza um campo de possibilidades, de caminhos

    que se abrem quando elementos so acionados pelos educandos.

    Ele garante a possibilidade de significaes livres e plurais e, sem

    perder de vista a coerncia com sua opo crtica embutida na

    proposio, coloca-se aberto a ampliaes, a modificaes vindas

    da pArte dos educandos.

    Elementos estticos A esttica lida com critrios de percepo,

    reflexo e julgamento dos valores sensveis contidos num objeto

    artstico. O julgamento no acontece apenas em nvel de apreciao

    superficial, baseada somente num juzo de gosto diante da obra,

    classificando-a como feia ou bonita. Alm das questes formais

    e materiais envolve emoes causadas pela fruio, envolve

    reflexes sobre a ideia de criao e concepo de obra de Arte, da

    temporalidade da sua produo, do sublime contido no objeto etc.

    Entrelaamento de culturas cruzamentos, misturas de signos

    e de sentidos que permitem a criao de outros smbolos e de

    outros sentidos, a partir dos contextos vivenciados (GEERTZ, 1989).

    Espiral o conceito de espiral nos Parmetros Curriculares remete

    noo de que o processo de ensino e aprendizagem relacional,

    cclico e contnuo. Analogamente forma evocada, cada etapa

    no processo reincidente, reiterando aspectos anteriores com o

    objetivo de expandir as possibilidades de articulao dos sujeitos

    envolvidos. Usa-se o conhecimento j construdo como base para

    construir novos conhecimentos, de forma contnua.

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    40 Esttica/Questes estticas Esttica um tema do campo da

    Filosofia e da Arte, que lida com a apreciao formal, simblica,

    perceptiva e imaginativa das experincias vivenciadas pelo ser

    humano em suas culturas. Ao evocar a dimenso esttica das

    experincias colocada em evidncia a capacidade de articular

    cognio, sentidos e percepo em um contnuo fruir.

    Experincia esttica a vivncia da esttica ancorada no

    indivduo com suas singularidades, em seu fluxo de vida cotidiano.

    Fruidor/Fruir/Fruio Modalidade de vivncia participativa em

    Arte, que provoca modificaes imagtico-cognitivas.

    Imagtico que advm da imagem; representado por imagem;

    baseado em imagem; conjunto de imagens. As imagens podem ser

    gestuais, sonoras, visuais, de movimentos e demais potencialidades

    humanas.

    Metodologia formativa Maneira de pensar os processos

    de ensino e aprendizagem, considerando que todas as aes

    proporcionam possibilidades de construo de conhecimento. Por

    exemplo, avaliar dentro de uma perspectiva formativa busca, para

    alm de aferir resultados de desempenho, colaborar ativamente

    com o conhecimento dos sujeitos envolvidos.

    Nuvem de palavras uma das representaes grficas da

    minerao de texto. Representa visualmente a informao de

    palavras (tags) hierarquizadas pela frequncia mais utilizada nos

    textos. Uma ferramenta on-line que permite criar uma expresso

    visual das palavras, a partir do nmero de ocorrncias dos termos

    do texto, com possibilidades de escolha de cores, fontes, retirada

    de palavras irrelevantes.

    Performance a performance se originou no campo das Artes

    Visuais, mas hoje ocupa um lugar prprio na rea de Arte. No

    existe um conceito nico sobre a performance. Ela uma forma de

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    41pensamento, que eclode em diversos campos da Arte: nas Artes

    Visuais, na Dana, no Teatro, na Msica, na Poesia, no Vdeo. O

    corpo seu motor principal, um corpo hbrido, portador das mais

    diversas tcnicas corpreas, que se vincula a mdias e tecnologias

    de ponta. Existem as performances individuais autobiogrficas, de

    autopoieses, e as que congregam muitos artistas de diferentes formas

    de Arte, as performances colaborativas. H as performances de

    rua, de forte teor poltico, as performances/intervenes urbanas,

    as encenaes performticas, as performances antropolgicas. Ela

    pode ser ritualstica, cerimonial, mtica. Na contemporaneidade,

    comum o uso cada vez mais frequente de paisagens visuais,

    multimdia e aparelhagem eletrnica.

    Fora do campo das Artes, h uma multiplicidade de significados

    atrelados ao significante performance, o termo usado em teorias e

    prticas da Sociologia, da Antropologia, dos Esportes, da Psicologia,

    da Lingustica, da Filosofia, entre outros. O significante performance

    tambm comumente usado como sinnimo de desempenho.

    Rede entrelaamento de aes; ao de agregar, articular,

    dialogar; ao de ligar e entrelaar aes, estabelecendo sentidos.

    Repertrio/repertrio significativo Arcabouo de experincias

    incorporadas ao sujeito, que servem como repertrio para (re)

    elaborar sua vivncia. Por exemplo, quando se refere a repertrio

    significativo em Artes Visuais, Dana, Msica ou Teatro, evoca-se

    a experincia de fruir obras em Artes Visuais, Dana, Msica ou

    Teatro, contextualiz-las e produzi-las.

    Significativo Adjetivo para aquilo que traz modificaes

    relevantes para o sujeito.

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    42

    5 REFERNCIAS

    BARBOSA, Ana Mae. (Org.). Arte/educao contempornea: consonncias internacionais. So Paulo: Cortez, 2005.

    ______. A imagem no ensino da Arte: anos oitenta e novos tempos. 2. ed. So Paulo: Perspectiva, 1994. (Coleo Estudos).

    ______. Arte-educao: Conflitos/Acertos. 3. ed. So Paulo: Max Limonad, 1998.

    ______. Tpicos utpicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998.

    BARROS, Alcides Joo de. Teatro na escola. Cotia, SP: IBIS, 1994.

    BOSI, Alfredo. Reflexes sobre a Arte. 4 ed. So Paulo: tica, 1991.

    BOURCIER, Paul. Histria da dana no ocidente. So Paulo: Martins, 2001. Coleo Opus 86.

    BRANDO, Carlos Rodrigues. A educao como cultura. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2002.

    BRASIL. Lei n. 11.645/2008 20 de maro de 2008. Lei de Diretrizes e Bases da Educao.

    BRASIL. Lei n. 5692/71 12 de agosto de 1971 - Lei de Diretrizes e Bases da Educao.

    BRASIL. Lei n. 9394/96 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educao.

    CANCLINI, Nestor G. A socializao da Arte: teoria e prtica na Amrica Latina. So Paulo: Cultrix, 1984.

    COSTTA, Silvio. Educao sonora e musical: oficina de sons. So Paulo: Paulinas, 2012. Coleo Espao Musical.

    DAYRELL, Juarez. A escola como espao sociocultural. In: DAYRELL, Juarez (Org.). Mltiplos olhares sobre educao e cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1996.

    DEWEY, John. Arte como experincia. Traduo Vera Ribeiro. So Paulo: Martins Fontes, 2010. (Coleo Todas as Artes).

    ______. Experincia e educao. 2 ed. Petrpolis, RJ: Vozes, 2011.

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    43______. Vida e educao. Trad. e estudos preliminares Ansio Teixeira. 10 ed. So Paulo: Melhoramentos; Rio de Janeiro: Fundao Nacional de Material Escolar, 1978.

    EFLAND, Arthur D. Imaginao na cognio: o propsito da Arte. Traduo de Leda Guimares. In: BARBOSA, Ana Mae (Org.). Arte/Educao contempornea: consonncias internacionais. So Paulo: Cortez, 2005.

    FERNANDES, Fernando Lannes; FERRAZ, Ana Flavia e SENNA, Ana Carolina (Orgs.). Redes de valorizao da vida. Recife. Rio de Janeiro: Observatrio de Favelas, 2009.

    FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura: as bases sociais e epistemolgicas do conhecimento escolar. Traduo de Guacira Lopes Louro. Porto alegre: Artes Mdicas, 1993.

    FREIRE, Paulo. Cartas a Cristina. So Paulo: Paz e Terra, 1994.

    ______. Educao como prtica da liberdade. 27. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.

    ______. Pedagogia da autonomia: saberes necessrios prtica educativa. 30. ed. So Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleo Leitura).

    GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS/SECRETARIA DE EDUCAO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. Proposta Curricular para o ensino da Arte. Contedo Bsico Comum. Ensino Fundamental (5 a 8 sries), 2006. Disponvel em: . Acesso em: 20 abr. 2008.

    GREINER, Christine. O corpo: pistas para estudos interdisciplinares. So Paulo: Annablume, 2005.

    HENTSCHKE, Liane; BEN, Luciana Del. Ensino de msica: propostas para pensar e agir em sala de aula. So Paulo: Moderna, 2003. Coleo Formao e Atuao em Educao Musical.

    HERNANDEZ, Fernando; VENTURA, Montserrat. Organizao do currculo por projetos de trabalho: o conhecimento e um caleidoscpio. Porto Alegre: ARTMED, 1998.

    HERNANDEZ, Leila Leite. A frica na sala de aula: visita histria contempornea. So Paulo: Selo Negro, 2008.

    JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino de teatro. Campinas: Papirus, 2001.

    LOUREIRO, Alcia Maria Almeida. O ensino de msica na escola fundamental. Campinas, SP: Papirus, 2003.

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    44 MACHADO, Irley; TELLES, Narciso. Teatro ensino, teoria e prtica. Uberlndia: EDUFU, 2005.

    MARQUES, Isabel A. Danando na escola. So Paulo: Cortez, 2012.

    MARQUES, Isabel A. Ensino de dana hoje: textos e contextos. So Paulo: Cortez, 2011.

    MILLER, Jussara. Qual o corpo que dana? Dana e educao somtica para adultos e crianas. So Paulo: SUMMUS, 2012.

    PAVIS, Patrice. Dicionrio de teatro. Trad. Nanci Fernandes. So Paulo: Perspectiva, 2008.

    PENNA, Maura. Msica(s) e seu ensino. Porto Alegre: Sulina, 2008.

    PEREIRA, Snia Gomes. Arte brasileira no sculo XIX. Belo Horizonte: C/Arte, 2008.

    PIMENTEL, Lucia Gouva. Tecnologias contemporneas e o ensino da Arte. In: BARBOSA, Ana Mae (Org.). Inquietaes e mudanas no ensino de Arte. So Paulo: Cortez, 2002.

    PROUS, Andr. Arte pr-histrica no Brasil. Belo Horizonte: C/Arte, 2007.

    READ, Herbert. A educao pela Arte. So Paulo: Martins Fontes, 2001. 366 p.

    RIBEIRO, Ana Cristina; CARDOSO, Ricardo. Dana de rua. Campinas: tomo, 2011.

    RICHTER. Ivone Mendes. Interculturalidade e esttica do cotidiano no ensino das Artes Visuais. So Paulo: Mercado das Letras, 2003.

    S, Ivo Ribeiro de; GODOY, KATHY A. A. de. Oficinas de dana e expresso corporal para o ensino fundamental. So Paulo: Cortez, 2009.

    SANTOS, Ana Ktia A. dos; BATISTA, Hildonice de S. (Orgs.). A msica na educao bsica. Salvador: EDUFBA, 2011.

    SCHAEFER, Murray. O ouvido pensante. So Paulo: UNESP, 1991.

    SHUSTERMAN, Richard. Conscincia corporal. Traduo de Pedro Sette-Cmara. So Paulo: Realizaes, 2012.

    SOUZA, Jussamara (org.). Aprender e ensinar msica no cotidiano. Porto Alegre: Sulina, 2009.

    SWANWICK, Keith. Ensinando msica musicalmente. So Paulo: Moderna, 1999.

    TEIXEIRA, Ansio. A pedagogia de Dewey. In: DEWEY, John. Vida e educao. Trad. e estudos preliminares Ansio Teixeira. 10 ed. So Paulo:

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    45Melhoramentos; Rio de Janeiro: Fundao Nacional de Material Escolar, 1978.

    TIBURI, Mrcia; ROCHA, Thereza. Dilogo dana. So Paulo: SENAC SP, 2012.

    VIANNA, Klauss. A dana. So Paulo: Summus, 2005.

    SITES

    Disponvel em: . Acesso em 28 jul. 2013.

    Disponvel em: . Acesso em 28 jul. 2013.

    Disponvel em: . Acesso em 28 jul. 2013.

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    46

    COLABORADORES

    Contriburam significativamente para a elaborao dos Parmetros

    Curriculares de Arte Educao de Jovens e Adultos os professores,

    monitores e representantes das Gerncias Regionais de Educao

    listados a seguir, merecedores de grande reconhecimento.

    PROFESSORES

    Abdias Nicacio Santos SilvaAleksandra Cristina Silva LinsAlice Barbosa da Silva SantosAlmir Cavalcanti LinsAmelia Candida de MeloAnabelle Karla Barbosa CamposAndre Gustavo Pereira de QueirozAndrea Paula Vieira TorresAntonia Carmelita Gomes MartinsAntonio Ferreira do NascimentoAurea Maria de Alencar Muniz BezerraAuricelia de Sa LealBernadete de Andrade SoteroCelene Maria de Souza CarvalhoCharlon de Oliveira CabralCheila Patricia dos AnjosChristina Maria Gomes de AndradeCicero Carlos de FariasCleomarcia de Carvalho FerreiraClotilde Soares de CastroDeborah Leite NascimentoDilma Sergio de Andrade ApolonioDiogo Victor Valenca LiraDionice Josefa Soares de MouraEdcarla Paula Barbosa da SilvaEdna Alves da SilvaEdna Gomes de Araujo LeiteEliane de Araujo SoaresEliane Felipe dos Santos SilvaElisane Marta Leite de Barros MacedoElizabete Marinho da SilvaElizabete Mendes de LimaElizabeth Gomes de Araujo Sousa

    Erika Vanessa da SilvaErivalda Jeronimo de AraujoEthienne Maria Vieira de MouraFlavia dos Prazeres de LimaFlavia Maria do Nascimento MoreiraFlavia Rejane Pereira VilarFrancineide Maria da SilvaFrancylene Capistrano CruzGenare de Araujo MeloGeralcina Pereira dos Santos ChavesGirlandia da Conceicao de Sousa FerreiraHeribelto de Souza GomesHerika Cristina Pereira de LucenaIris Christina de SantanaIsla Antonia Ferreira Silva e SilvaIvania Maria de Alencar CarvalhoIvania Nascimento GuimaraesJacqueline de LimaJaira Moura de OliveiraJaqueline de Lucena NegromonteJocineide Maria Silva de OliveiraJonatha Danilo da SilvaJose Vanildo FlorencioJoseane Ana BezerraJoseli Aquino FariasKarine Calado Lins MacielKatia Cristina de Araujo MoraisKilma Barros Alvares de AlmeidaKilma Gouveia de MeloKilma Lucia Ramos FerreiraLadjane de Lima e SilvaLaise Oliveira de AmorimLindaci Maria Vieira de Almeida

    Os nomes listados nestas pginas no apresentam sinais diacrticos, como cedilha e acentuao grfica, porque foram digitados em sistema informatizado cuja base de dados no contempla tais sinais.

  • PARMETROS CURRICULARES DE ARTE

    47Lindinalva Matos CamposLuciana dos Santos GalindoMarcos Henrique Oliveira da SilvaMargarete de Barros SalesMargarida Abel Alves DinizMaria Aparecida Castro LimaMaria Aparecida Gomes CalacaMaria Bernadete Alves PereiraMaria Cristina Camara de LimaMaria das Gracas Siqueira Lins MacielMaria de Fatima de AndradeMaria Edivania Gomes Ventura NovaesMaria Elisangela Silva de Oliveira BarrosMaria Erivan de Oliveira AnjosMaria Inez Silva da RochaMaria Ivaneide de BritoMaria Jose Apolinario do NascimentoMaria Jose Mota BezerraMaria Lindinalva do CarmoMaria Neide Augustin QueirozMaria Quiteria da Silva VasconcelosMaria Wildeny de SouzaMarian Eulalia da Silva

    Marilia Daniele da Silva PereiraMarinalva Helena de FreitasMarineide Maria de CarvalhoMarleide Ferraz de AsMary Ruth da Silva GomesMichelle Rose dos Santos SenaMonica Maria de Melo CarvalhoNeide Rafael Alves BragaPedro Ernesto dos Santos RodriguesRafaella de Melo CavalcanteRenata Pereira de Andrada Lins FeitosaRiseuda Jerico dos SantosRobson Berto do NascimentoRute Maria da CostaSandra Nadja Nascimento dos AnjosSandra Zilma Azevedo LeiteSeverino Augusto da Silva JuniorSilvana Sandra de SouzaTaciana Durao Leite CaldasValeria Cristina Araujo FigueredoValeria Cristina de Franca MarquesVera Lucia Santos da SilvaVera Lucia Silva Pino

    MONITORES

    Adalva Maria Nascimento Silva de AlmeidaAdriano Alves de AlencarAdriano Sobral da SilvaAlda Marques de AraujoAlexandre Pereira AlvesAna Clecia da Silva Lemos VasconcelosAna Helena Acioli de LimaAna Lucia OliveiraAna Maria de MeloAna Paula Bezerra da SilvaAndreia Simone Ferreira da SilvaBetania Pinto da SilvaCamila Correia de ArrudaCarlos George Costa da SilvaConceicao de Fatima IvoDaniel Cleves Ramos de BarrosDiana Lucia Pereira de LiraDiego Santos MarinhoDulcineia Alves Ribeiro TavaresEdlane Dias da SilvaElayne Dayse Ferreira de LimaEmmanuelle Amaral MarquesErineide dos Santos LimaFabiana Maria dos SantosFelipe de Luna BertoFernanda de Farias MartinsFrancisca Gildene dos Santos RodriguesGenecy Ramos de Brito e LimaGilfrance Rosa da SilvaGilmar Herculano da SilvaGilvany Rodrigues MarquesIvan Alexandrino Alves

    Jaciane Bruno LinsJaqueline Ferreira SilvaJoana Darc Valgueiro Barros CarvalhoJoelma Santiago Nunes LeiteJoice Nascimento da HoraLeandro Pinheiro da SilvaLeci Maria de SouzaLeila Regina Siqueira de Oliveira BrancoLucia de Fatima Barbosa da SilvaLuciana da Nobrega MangabeiraLyedja Symea Ferreira BarrosMagaly Morgana Ferreira de MeloManuela Maria de Goes BarretoMaria da Conceicao Goncalves FerreiraMaria das Gracas Vila Nova de MeloMaria do Socorro de Espindola GoncalvesMaria do Socorro SantosMaria Gildete dos SantosMaria Jose SilvaMaria Jucileide Lopes de AlencarMaria Salette Valgueiro CarvalhoMaria Valeria Sabino RodriguesMarinalva Ferreira de LimaMarineis Maria de MouraMarta Barbosa TravassosMary Mirtes do NascimentoPatricia Carvalho TorresPaulo Henrique Carvalho Gominho NovaesRandyson Fernando de Souza FreireRejane Maria Guimaraes de FariasRouziane de Castro SantosSilvana Maria da Silva

  • PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

    48 Silvia Karla de Souza SilvaTacilia Maria de MoraisTathyane Eugenia Carvalho de MeloTerezinha Abel Alves

    Vanessa Delgado de Araujo MotaVera Lucia Maria da SilvaVirginia Campelo de Albuquerque

    REPRESENTANTES das GERNCIAS REGIONAIS de EDUCAO

    Adelma Elias da Silva Agreste Meridional (Garanhuns)

    Ana Maria Ferreira da Silva Litoral Sul (Barreiros)

    Edjane Ribeiro dos Santos Vale do Capibaribe (Limoeiro)

    Edson Wander Apolinario do Nascimento Mata Norte (Nazare da Mata)

    Izabel Joaquina da Silva Mata Sul (Palmares)

    Jaciara Emilia do Nascimento Sertao do Submedio Sao Francisco (Floresta)

    Jackson do Amaral Alves Sertao do Alto Pajeu (Afogados da Ingazeira)

    Joselma Pereira Canejo Mata Centro (Vitoria)

    Luciene Costa de Franca Metropolitano Norte

    Maria Aparecida Alves da Silva Sertao Medio Sao Francisco (Petrolina)

    Maria Aurea Sampaio Sertao do Moxoto Ipanema (Arcoverde)

    Jucileide Alencar Sertao do Araripe (Araripina)

    Maria de Lourdes Ferrao Castelo Branco Recife Sul

    Maria Solani Pereira de Carvalho Pessoa Sertao Central (Salgueiro)

    Mizia Batista de Lima Silveira Metropolitano Sul

    Rosa Maria Aires de Aguiar Oliveira Recife Norte

    Yara Rachel Ferreira Andrade Aguiar Agreste Centro Norte (Caruaru)