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Parmetros para aEducao Bsica do
Estado de Pernambuco
Parmetros para aEducao Bsica do
Estado de Pernambuco
Parmetros Curriculares de Arte Educao de
Jovens e Adultos1
1 importante pontuar que, para todos os fins, este documento considera a educao de idosos como parte integrante da EJA. Apenas no se agrega a palavra Idosos Educao de Jovens e Adultos porque a legislao vigente ainda no contempla essa demanda que, no entanto, conta com o apoio dos educadores e estudantes de EJA.
2013
Eduardo CamposGovernador do Estado
Joo Lyra NetoVice-Governador
Ricardo DantasSecretrio de Educao
Ana SelvaSecretria Executiva de Desenvolvimento da Educao
Ceclia PatriotaSecretria Executiva de Gesto de Rede
Lucio GenuSecretrio Executivo de Planejamento e Gesto (em exerccio)
Paulo DutraSecretrio Executivo de Educao Profissional
Undime | PE
Horcio Reis Presidente Estadual
GERNCIAS DA SEDE
Shirley MaltaGerente de Polticas Educacionais de Educao Infantil e Ensino Fundamental
Raquel QueirozGerente de Polticas Educacionais do Ensino Mdio
Cludia AbreuGerente de Educao de Jovens e Adultos
Cludia GomesGerente de Correo de Fluxo Escolar
Marta LimaGerente de Polticas Educacionais em Direitos Humanos
Vicncia TorresGerente de Normatizao do Ensino
Albanize CardosoGerente de Polticas Educacionais de Educao Especial
Epifnia ValenaGerente de Avaliao e Monitoramento
GERNCIAS REGIONAIS DE EDUCAO
Antonio Fernando Santos SilvaGestor GRE Agreste Centro Norte Caruaru
Paulo Manoel LinsGestor GRE Agreste Meridional Garanhuns
Sinsio Monteiro de Melo FilhoGestor GRE Metropolitana Norte
Jucileide AlencarGestora GRE Serto do Araripe Araripina
Josefa Rita de Cssia Lima SerafimGestora da GRE Serto do Alto Paje Afogados da Ingazeira
Anete Ferraz de Lima FreireGestora GRE Serto Mdio So Francisco Petrolina
Ana Maria Xavier de Melo SantosGestora GRE Mata Centro Vitria de Santo Anto
Luciana Anacleto SilvaGestora GRE Mata Norte Nazar da Mata
Sandra Valria CavalcantiGestora GRE Mata Sul
Gilvani PilGestora GRE Recife Norte
Marta Maria LiraGestora GRE Recife Sul
Patrcia Monteiro CmaraGestora GRE Metropolitana Sul
Elma dos Santos RodriguesGestora GRE Serto do Moxot Ipanema Arcoverde
Maria Dilma Marques Torres Novaes GoianaGestora GRE Serto do Submdio So Francisco Floresta
Edjane Ribeiro dos SantosGestora GRE Vale do Capibaribe Limoeiro
Waldemar Alves da Silva JniorGestor GRE Serto Central Salgueiro
Jorge de Lima BeltroGestor GRE Litoral Sul Barreiros
CONSULTORES EM ARTE
Adilza Raquel Cavalcanti dos SantosClia Cristina de Siqueira Cavalcanti Veras Emanuella de Jesus Ferreira da Silva Everson Melquades Arajo Silva Francini Barros PontesFrancisco de Assis GouveiaFrederico do NascimentoLisa de Lisieux Dantas da SilvaMarcia Alves Semente Marcia Virginia Bezerra de Arajo
Maria Auxiliadora de AlmeidaMaria Betnia SilvaMaria Claudia Alves GuimaresMaria das Vitrias Negreiros do AmaralMaringela Jansen BerardinelliNeemias Dinarte da Silva Patrcia Couto BarretoSilvana Moura da SilvaSuelly Gomes Teixeira
Reitor da Universidade Federal de Juiz de ForaHenrique Duque de Miranda Chaves Filho
Coordenao Geral do CAEdLina Ktia Mesquita Oliveira
Coordenao Tcnica do ProjetoManuel Fernando Palcios da Cunha Melo
Coordenao de Anlises e PublicaesWagner Silveira Rezende
Coordenao de Design da ComunicaoJuliana Dias Souza Damasceno
EQUIPE TCNICA
Coordenao Pedaggica GeralMaria Jos Vieira Fres
OrganizaoMaria Umbelina Caiafa Salgado
Assessoria PedaggicaAna Lcia Amaral
Assessoria PedaggicaMaria Adlia Nunes Figueiredo
Assessoria de LogsticaSusi de Campos Ewald
DiagramaoLuiza Sarrapio
Responsvel pelo Projeto GrficoRmulo Oliveira de Farias
Responsvel pelo Projeto das CapasEdna Rezende S. de Alcntara
RevisoLcia Helena Furtado Moura
Sandra Maria Andrade del-Gaudio
Especialistas em Arte/EJAAdriana Lenira Fornari de Souza
Claudia Regina dos AnjosHenrique Augusto Nunes Teixeira
Lucia Gouva PimentelZlia Granja Porto
SUMRIO
APRESENTAO ......................................................................................... 11
INTRODUO ............................................................................................13
1 INICIANDO A CONVERSA .....................................................................15
2 EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS EJA ................................. 22
3 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM EM ARTE EM EJA .............. 29
4 GLOSSRIO ..............................................................................................37
5 REFERNCIAS ........................................................................................ 42
COLABORADORES ................................................................................... 46
APRESENTAO
Os parmetros curriculares que agora chegam s mos dos
professores tm como objetivo orientar o processo de ensino
e aprendizagem e tambm as prticas pedaggicas nas salas
de aula da rede estadual de ensino. Dessa forma, antes de tudo,
este documento deve ser usado cotidianamente como parte do
material pedaggico de que dispe o educador.
Ao estabelecerem as expectativas de aprendizagem dos estudantes
em cada disciplina e em todas as etapas da educao bsica,
os parmetros curriculares funcionam como um instrumento
decisivo de acompanhamento escolar. E toda ferramenta de
acompanhamento, usada de maneira adequada, tambm
um instrumento de diagnstico das necessidades e das prticas
educativas que devem ser empreendidas para melhorar o
rendimento escolar.
A elaborao dos novos parmetros curriculares faz parte do
esforo da Secretaria de Educao do Estado de Pernambuco (SEE)
em estabelecer um currculo escolar que esteja em consonncia
com as transformaes sociais que acontecem na sociedade.
preciso que a escola seja capaz de atender s expectativas dos
estudantes desse novo mundo.
Este documento foi pensado e elaborado a partir de incansveis
debates, propostas, e avaliaes da comunidade acadmica, de
especialistas da SEE, das secretarias municipais de educao. E, claro,
dos professores da rede pblica de ensino. Por isso, os parmetros
curriculares foram feitos por professores para professores.
Ricardo DantasSecretrio de Educao de Pernambuco
INTRODUO
com muita satisfao que a Secretaria de Educao do Estado de
Pernambuco publica os Parmetros Curriculares do Estado, com
cadernos especficos para cada componente curricular e com um
caderno sobre as concepes tericas que embasam o processo
de ensino e aprendizagem da rede pblica.
A elaborao dos Parmetros foi uma construo coletiva
de professores da rede estadual, das redes municipais, de
universidades pblicas do estado de Pernambuco e do Centro
de Polticas Pblicas e Avaliao da Educao da Universidade
Federal de Juiz Fora/Caed. Na formulao destes documentos,
participaram professores de todas as regies do Estado, debatendo
conceitos, propostas, metas e objetivos de ensino de cada um dos
componentes curriculares. vlido evidenciar o papel articulador
e o empenho substancial dos Educadores, Gerentes Regionais
de Educao e da UNDIME no processo de construo desses
Parmetros. Assim, ressaltamos a importncia da construo plural
deste documento.
Esta publicao representa um momento importante para a
Educao do Estado em que diversos setores compartilharam
saberes em prol de avanos nas diretrizes e princpios educacionais
e tambm na organizao curricular das redes pblicas do estado
de Pernambuco. Alm disto, de forma pioneira, foram elaborados
parmetros para Educao de Jovens e Adultos, contemplando
todos os componentes curriculares.
O objetivo deste documento contribuir para a qualidade
da Educao de Pernambuco, proporcionando a todos os
pernambucanos uma formao de qualidade, pautada na
Educao em Direitos Humanos, que garanta a sistematizao dos
conhecimentos desenvolvidos na sociedade e o desenvolvimento
integral do ser humano. Neste documento, o professor ir
encontrar uma discusso de aspectos importantes na construo
do conhecimento, que no traz receitas prontas, mas que fomenta
a reflexo e o desenvolvimento de caminhos para qualificao
do processo de ensino e de aprendizagem. Ao mesmo tempo,
o docente ter clareza de objetivos a alcanar no seu trabalho
pedaggico.
Por fim, a publicao dos Parmetros Curriculares, integrando
as redes municipais e a estadual, tambm deve ser entendida
como aspecto fundamental no processo de democratizao do
conhecimento, garantindo sintonia com as diretrizes nacionais,
articulao entre as etapas e nveis de ensino, e, por conseguinte,
possibilitando melhores condies de integrao entre os espaos
escolares.
Esperamos que os Parmetros sejam teis aos professores no
planejamento e desenvolvimento do trabalho pedaggico.
Ana SelvaSecretria Executiva de Desenvolvimento da Educao
PARMETROS CURRICULARES DE ARTE
15
1 INICIANDO A CONVERSA
Ao pensar uma proposta curricular para o ensino de Arte no
Estado de Pernambuco, dois fatores precisam ser levados em
conta, inicialmente: o fato de que um currculo uma construo
coletiva dos atores e gestores do processo educacional, e o fato
de que essa proposta deve estar intrinsecamente imbricada com
as culturas locais das diversas regies do Estado.
Educao uma ao social e, como tal, dinmica e participativa.
As discusses contemporneas sobre a educao tm privilegiado
os sujeitos nas mais variadas dimenses, como afirma Dayrell
(1996, p. 136), argumentando que
[...] analisar a escola como espao sociocultural significa compreend-la na
tica da cultura, sob um olhar mais denso, que leva em conta a dimenso
do dinamismo, do fazer cotidiano, levado a efeito por homens e mulheres
trabalhadoras e trabalhadores, negros e brancos, adultos e adolescentes,
enfim, alunos e professores, seres humanos concretos, sujeitos sociais e
histricos, presentes na histria.
Esse autor recupera, entre outros, o sentido multicultural da
instituio escolar e reconhece que os sujeitos, que esto inseridos
nessa instituio e possuem experincias de vida diferentes, fazem
pArte de grupos de participao social diferentes, tm histrias
de vida distintas umas das outras, so de etnias diversas, enfim,
tm culturas mltiplas. A escola, dessa forma, deve procurar no
s compreender, mas, especialmente, reconhecer esses sujeitos
como tal. Esse procedimento, que envolve o mapeamento dos
contextos, nos quais os educandos esto inseridos, poder
contribuir para e com seu empoderamento e sua expresso, com
atitudes colaborativas, respeitadas as individualidades.
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
16 A partir dessa premissa, deve constituir-se como uma instituio
heterognea e no uma simples transmissora de informaes,
centrada na competio dos resultados da aprendizagem, na
lgica da educao bancria criticada veementemente por Paulo
Freire, j na dcada de 1960. Nesse sentido, a instituio escola no
somente um lugar isolado, em que h educandos, mtodos e
tcnicas avalizadas pelos professores e programas institucionais.
uma instituio social tramada em rede da qual emergem mltiplas
culturas e saberes.
Parece oportuno entender a educao, e a instituio escolar mais
especificamente, como uma instituio de cultura, porque ela
[...] constitui as elaboraes intencionais de uma cultura que pensa e que
pe em ao as suas alternativas e estratgias de pensamento, de poder e
de ao interativa, por meio das quais o seu mundo social cria, diferencia,
consagra e transforma boa pArte do que ela prpria em um dado momento
de sua trajetria. (BRANDO, 2002, p.139).
Nessa perspectiva, as intenes esto relacionadas s razes sociais
da escola. De certa forma, isso remete ao trabalho pedaggico,
que imprime a realizao da (re)produo cultural, como tambm
da desconstruo, construo, criao, recriao e interao das
culturas de diferentes tipos de sujeitos sociais.
A ideia de que a educao escolar supe uma seleo de contedos
e, segundo Forquin (1993, p. 14), uma reelaborao dos contedos
da cultura a serem transmitidos s novas geraes, leva-nos a
entender que no h uma homogeneidade, pois a reelaborao
se configura como um processo simblico em que se considera a
diversidade de fontes, pocas, princpios e, sobretudo, localidades.
Portanto, todo acontecimento da educao existe como um
momento motivado da cultura. (BRANDO, 2002, p. 141).
Se considerarmos que qualquer instituio agenciada e com
estrutura intencional constitui-se como uma modalidade de
articulao de processos culturais, teremos a escola e seus atores
PARMETROS CURRICULARES DE ARTE
17pensando e propondo aes, estratgias de pensamento, de
poder e de ao interativa com a sociedade, algumas vezes para
se perpetuar por mais algum tempo; outras, para transformar a si
prpria. Portanto, os seus processos de atuao e de intervenes
no seu mundo social so um entrecruzamento de culturas
(BRANDO, 2002).
Nessa perspectiva, a educao escolar na contemporaneidade no
supe somente a transmisso de contedos da cultura a novas
geraes, mas, tambm e principalmente, o entrelaamento ou
entrecruzamento de culturas (GEERTZ, 1989), portanto, a criao de
outras culturas no espao escolar. Assim, a educao no comporta
mais a organizao por meio de grades curriculares estanques,
contedos programados para cada ano/srie e, principalmente, a
expectativa de que todos os educandos tenham que aprender no
mesmo tempo/espao e da mesma forma.
A educao, numa viso mais contempornea, deve ter
como centralidade os sujeitos, bem como seus processos de
desenvolvimento e de criao. Dessa forma, podemos dizer
que no mais possvel pautar a formao apenas a partir das
instituies, dos mtodos e dos contedos. Se insistirmos nisso,
reduziremos as possibilidades do ser humano de transformar e se
situar no mundo (FREIRE, 2003).
Vale destacar que situar-se no mundo tambm pensar as
diferenas, em toda sua amplitude, abarcando as inter-relaes
humanas, seja no campo do respeito e do reconhecimento,
seja no campo da apropriao das diferenas. Um exemplo no
campo da Arte conhecer, reconhecer e apropriar-se das culturas
tradicionais, como a indgena e a afrobrasileira, em aspectos das
manifestaes artsticas e estticas. Essas manifestaes podem ser
pensadas em rede, estabelecendo parcerias com as comunidades
quilombolas e indgenas, utilizando a Lei n. 10.639, de 9 de janeiro
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
18 de 2003 e a Lei n. 11.645, de 10 de Maro de 2008, que garantem
a obrigatoriedade do ensino e da aprendizagem dessas culturas,
aprofundando os estudos e pesquisas sobre essas temticas.
Assim, pensar a educao pensar os processos culturais de seus
sujeitos, processos dos quais a Arte ou as mltiplas formas de
expresso fazem pArte indubitavelmente.
Dessa forma, a Arte um elemento fundamental na formao
humana. E a instituio escolar, com a funo de sistematizar
e construir o conhecimento, de contribuir para a formao e
socializao do indivduo, torna-se privilegiada para propiciar
momentos e movimentos do ensino e da aprendizagem da Arte.
Mas, para isso, ela precisa, como instituio, em sua totalidade,
assumir essa responsabilidade, esse compromisso.
Na educao escolar, a rea de conhecimento Arte compe-se,
originalmente, de quatro grandes campos: Artes Visuais, Dana,
Msica e Teatro. Cada um deles tem seus desdobramentos e
suas especificidades, mas os quatro campos tm interfaces.
Contemporaneamente, no podemos ignorar outras formas
hbridas de Arte, tais como performance, webArte e multimdia, por
exemplo, que se apresentam em diversos espaos e em diferentes
nuances. Saber bem os contedos especficos para poder trabalhar
bem as interterritorialidades funo primordial para a construo
de novos saberes artsticos. Por ser vasto e diverso, alm de
estar em constante renovao, o ensinar e aprender em Arte
complexo, como complexa a vida contempornea.
Conhecer a herana cultural artstica que nos legada a cada
momento e desde h muitos sculos, e fazer dela algo em ns
e no somente para ns, exige preparo e estudos constantes.
Exige capacidade de conectar diferentes fenmenos, percepes
e conhecimentos.
PARMETROS CURRICULARES DE ARTE
19Este texto pretende ser o incio dessa construo, com ativa
participao de todos os envolvidos no processo educacional
em Arte, que certamente traro suas contribuies, levando em
considerao o passado e o presente, mas com vistas aos avanos
possveis na construo de novos conhecimentos e vivncias de
novos saberes.
Ressalte-se que, concomitantemente a essa construo, preciso
que sejam garantidas as condies para o ensino de qualidade,
com professores especialistas em cada campo especfico da Arte
e ambientes onde sua prtica possa ser exercida em toda sua
potencialidade. fundamental que fique claro que o professor
especialista ministrar aulas no seu campo especfico. Tambm
extremamente desejvel que sejam feitos projetos conjuntos
integrados, desde que o conhecimento especfico de cada rea
seja construdo significativamente.
Esta proposta tem como premissa a colaborao do ensino de
Arte para o desenvolvimento integral dos educandos dos diversos
nveis de ensino, buscando abarcar as inmeras possibilidades de
criao e fruio artsticas frente s tecnologias disponveis no
mundo contemporneo.
Da mesma forma, as aprendizagens devem ser pensadas em rede.
Compreende-se que a aprendizagem em rede est relacionada
com as formas flexveis de organizao do trabalho educativo, em
que as relaes so estabelecidas e sustentadas de forma horizontal
e dinmica, pressupondo colaborao e participao de todos os
atores envolvidos no processo, no caso, o eixo comum que a
construo do conhecimento em Arte. Para isso, necessrio se
faz que o trabalho seja articulado com diversos setores no campo
das Artes, com os educandos, professores, gestores, academia,
comunidade, grupos e movimentos socioculturais e artsticos,
entre outros (FERNANDES, 2009).
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
20 Isso permite ao professor iniciar o entendimento da Arte, por meio
de qualquer expectativa, promovendo, a partir da, a expanso
do conhecimento pela criao de redes de informao em Arte.
Portanto, no se prope o planejamento com base em progresso
de atividades ou em sequncia de expectativas. Isso ser feito,
a partir das necessidades dos educandos, de seus nveis de
conhecimentos e do foco de aprendizagem em cada momento
escolar. O planejamento ser constante e coletivo. Permite
tambm escola firmar parcerias com artistas locais ou mesmo
com escolas prximas promovendo, por exemplo, rodzio e/ou
intercmbio de trabalhos.
Destaque-se que o conhecimento da Arte e da cultura de cada
local e regio de extrema importncia, sendo necessrio saber
no s como a Arte concebida, mas tambm como ensinada
e como se manifesta no contexto local e regional. preciso
saber qual a significao para o indivduo e para a coletividade,
elaborando metodologias que levem os educandos s condies
de fruir e/ou elaborar prticas de manifestao artstica.
fundamental que os educandos compreendam que suas
experincias em Arte e com Arte, em cada campo especfico, so
pArte integrante da construo de seu conhecimento. Seu trajeto
de aprendizagem deve estar em constante relao com a prpria
Arte, consigo mesmo e com o mundo.
A experincia o resultado da interao de uma criatura viva
com algum aspecto do mundo em que ela vive (DEWEY, 2011).
Essa concepo nos remete s reflexes contemporneas para o
ensino e a aprendizagem em Arte. Segundo Dewey (2010), para
que uma experincia seja significativa, necessrio que ela tenha
qualidade esttica. Essa qualidade esttica da experincia est
intimamente ligada experincia de criar. A percepo sensorial
corprea, quando esttica, provoca uma diferena na percepo
PARMETROS CURRICULARES DE ARTE
21apreciativa. O processo da produo artstica est muito relacionado
com a percepo esttica corprea, para que a criao quer seja
no fazer, no fruir, no refletir ou no contextualizar seja significativa.
Em uma experincia artstico-esttica, h uma relao orgnica
que envolve, ao mesmo tempo, o fazer, a reflexo e a percepo.
A percepo um ato de (re)construo em que a emoo
desempenha um papel preponderante, pois envolve a cooperao
de elementos corpreos e a articulao de ideias que possam
servir para uma (re)criao esttica.
Essa esttica tambm est relacionada s subjetividades e
vivncias cotidianas dos sujeitos, com sua intencionalidade com
a composio artstica, a fruio, a apreciao, a reflexo e a
percepo. Alm disso, ainda segundo Dewey (2011), para se
ter uma qualidade esttica necessrio que haja continuidade.
A continuidade o correlacionamento do antes e depois do
processo, construindo e reconstruindo novos conhecimentos,
percepes, produes estticas, entre outros.
A avaliao em Arte, nesta proposta, de metodologia formativa.
Embora dados quantitativos possam ser esperados, por vezes,
pretende-se que a nfase seja na constituio qualitativa dos
trabalhos e discusses. A inteno poder constantemente
reformular e ressignificar tanto aprendizagens quanto aes.
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
22
2 EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS EJA
A insero desta dimenso nos Parmetros Curriculares da
Educao de Jovens e Adultos EJA busca conhecer os sujeitos
que compem o processo de ensino e aprendizagem, por
meio de propostas que possibilitem desenvolver a conscincia
de suas culturas. A Arte ocupa seu espao e valor como rea
de conhecimento autnoma, como expresso, com um saber
especfico, com contedos e objetivos prprios e contextuais,
e perpassa os sujeitos, podendo gerar interfaces com as demais
reas, de acordo com o estudo e interesses. saber necessrio e
fundamental para a formao do ser humano, que se faz constante
durante toda sua vida.
Conhecer as pessoas envolvidas no processo de ensino e
aprendizagem da EJA entender que so jovens, adultos e idosos
que, na condio de seres humanos, trazem consigo uma srie de
caractersticas e capacidades prprias, como etnia, histria de vida,
percepo esttica, idade, tica, limitaes, viso de cultura de seu
meio, manifestaes artsticas, entre outros.
tambm compreender os sujeitos em suas dimenses da
paternidade e maternidade, do trabalho, do convvio comunitrio,
da participao poltica e em movimentos sociais, no mundo do
trabalho, da afetividade e sexualidade, e como essas dimenses
esto relacionadas com suas culturas e expresses artsticas.
A rea de conhecimento Arte ampla e engloba essas inter-
relaes de sentidos. Os sentidos que os sujeitos atribuem s suas
PARMETROS CURRICULARES DE ARTE
23vivncias e experincias no contato com a Arte quer seja em
forma de crtica, quer seja com a fruio e elaborao de trabalhos
artsticos, so individuais, mas tambm possuem componentes
coletivos. Identificar, reconhecer e valorizar tais expresses significa
apropriar-se da produo artstica que existe na cidade, na regio e
no pas. A partir do contato fsico e/ou virtual, preciso conhecer,
visitar exposies ou mostras de Arte, apreciar apresentaes
musicais, de dana ou peas teatrais, para dessa forma poder
ampliar a capacidade de percepo esttica, bem como formar
opinies e ser capaz de produzir e propor trabalhos em Arte.
necessrio, no entanto, que o processo de ensino e
aprendizagem em Arte seja significativo, que faa sentido para os
sujeitos. No campo da EJA, esse sentido se d nas inter-relaes,
compreendendo objeto/sujeito/experincias, inclusive levando
em considerao que a relao que os sujeitos tm com a escola,
com a cidade ou com as manifestaes artsticas nem sempre
significativa no que diz respeito esttica.
No processo de construo do conhecimento, necessrio
tambm saber compreender e utilizar a Arte como expresso,
mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a
percepo, a imaginao, a emoo, a investigao, a sensibilidade
e a reflexo ao realizar e fruir produes artsticas.
Pensar a Arte e suas especificidades na escola contextualiz-la
no tempo e no espao, tendo em vista a diversidade que se faz
presente tanto nas manifestaes artsticas quanto nas realidades
das escolas e turmas da EJA. promover o fazer artstico e
a reflexo crtica ou a compreenso desse fazer, a partir de
suas emoes, de suas afeces e da diversidade dos sujeitos.
Produzindo trabalhos artsticos e conhecendo a produo de
outras culturas, o educando poder compreender a diversidade
de valores que orientam tanto os seus prprios modos de pensar
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
24 e agir quanto os da sociedade. Implica o uso de diversos meios
(tcnicas, tecnologias, materialidades, estudos etc.) que esto
presentes em cada uma das reas artsticas.
Faz-se necessrio problematizar e indagar: como a Arte e as
expresses artsticas esto sendo compreendidas e desenvolvidas?
Como as expresses dos jovens e adultos esto sendo
potencializadas? Que trabalhos podem ser realizados?
Para isso preciso, tambm, que se pense o que trabalhado como
contedo de Arte. Partindo do pressuposto de que a Arte uma rea
com contedos prprios a serem aprendidos para a construo do
conhecimento, necessrio que se tenha objetivos, metodologias
e intencionalidades bem definidas, para que o estudante consiga
compreender a sequncia e a lgica daquilo que est construindo.
Nessa perspectiva, a Arte algo a ser apreendido e desenvolvido
processualmente, prpria de cada ser humano, e no um dom
de alguns poucos privilegiados.
Entretanto, somente com a Lei de Diretrizes e Bases da Educao
Brasileira (LDBEN), n 9394, promulgada em dezembro de 1996,
a Arte passa a ser considerada como rea de conhecimento,
sendo necessrio que se considerem aspectos formativos como
conhecer, apresentar, interpretar, executar, simbolizar e metaforizar,
em um contexto de apreciao e valorizao, possibilitando ao
estudante a construo de conhecimentos que interajam com sua
emoo, por meio do pensar, do apreciar e do fazer Arte (Proposta
Curricular Arte/SEEMG, 2005).
A passagem de atividade artstica (LDBEN 5692/71) para rea do
conhecimento (LDBEN 9394/96) , sem dvida, um avano e o
reconhecimento da importncia da Arte como dimenso formadora
do sujeito. Entretanto, o que ocorre que os pressupostos da
LDBEN 5692/71 ainda esto presentes e orientam algumas prticas
docentes, apesar de no mais vigorarem.
PARMETROS CURRICULARES DE ARTE
25O que se pretende com a Arte no ensino, hoje, compreend-la
em seus diversos aspectos: contexto social, poltico e cultural, bem
como trazer para o debate a reflexo atravs de confrontos e/ou
analogias com a histria construda e acumulada pela humanidade.
tornar os sujeitos envolvidos no processo cnscios de seu tempo
histrico e da importncia de suas culturas como pertencentes a
esse processo.
Assim, preciso afirmar que a Arte um elemento fundamental
na formao humana. E compete educao escolar a funo
de sistematizar e construir conhecimentos, de contribuir para a
formao e socializao do indivduo, tornando-se privilegiada por
propiciar momentos e movimentos do ensino e aprendizagem da
Arte.
Canclini (1984) afirma que a Arte Contempornea um caminho
fundamental para se ensinar Arte, pela sua riqueza polifnica.
Em outras palavras, a Arte Contempornea se aproxima, tanto
no fazer, como no fruir e no refletir, da vivncia e da experincia
dos sujeitos alunos, sobretudo os educandos da EJA, pois so
sujeitos pais, mes, irmos, lderes comunitrios, polticos, gays,
lsbicas, transexuais, bissexuais, trabalhadores, esposas, maridos,
homens, mulheres, jovens, idosos, moradores de rua, pessoas
com deficincia etc. que possuem vrias vivncias, em situao
de liberdade, semiliberdade ou em privao dela. compreender
tambm esses sujeitos na sua relao com o mundo do trabalho.
Nessa perspectiva, a abrangncia da Arte ganha novos contornos.
Elementos da vida cotidiana e dos meios de comunicao entram
em cena como possibilidade de ampliao do campo conceitual
da Arte. E, como diz Barbosa (1998), preciso levar a Arte, que hoje
est circunscrita a um mundo socialmente limitado, a se expandir,
tornando-se patrimnio cultural da maioria e elevando a qualidade
de vida da populao.
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
26 Alm das manifestaes artsticas tradicionais e dos eventos abertos
participao coletiva, a Internet e as tecnologias contemporneas
contribuem para a democratizao e o acesso s experincias
estticas, por meio de espaos virtuais.
Ampliando essa discusso, se por um lado h uma produo
cultural advinda das diversas camadas sociais, nas mais variadas
expresses artsticas, por outro possvel desenvolver propostas
de Arte nas escolas firmando parcerias ou no, propostas que
podem culminar em projetos de produo e/ou recepo. O que
est sendo proposto uma aproximao do educando com a
Arte, levando-o aos espaos onde ela acontece, e assim realizar
uma mediao esttica, por meio da reflexo e da crtica. pensar
num trabalho em rede com artistas da comunidade, movimentos
socioculturais, com os prprios educandos a partir de suas
experincias e poticas pessoais.
H ainda a possibilidade de interfaces, como, por exemplo, com
o trabalho, que poder partir do informal para, no decorrer do
processo, se organizar e acontecer de forma sistematizada. Para
isso, no entanto, preciso o contato com artistas e/ou grupos, a
fim de conhecer todo o processo que envolve a produo artstica,
bem como sua distribuio; e ainda, com as pessoas que j atuam
nessa rea como curadores, gestores etc. nos grandes centros
urbanos e tambm em pequenas comunidades.
Por meio das metodologias, indicado fazer um levantamento
dos artistas das comunidades em que as turmas/escolas esto
inseridas, e nas prprias turmas de EJA, promovendo dilogos e
pesquisas em um processo constante de trocas.
Dessa forma, preciso reafirmar que a Arte um elemento
essencial na formao humana e que um trabalho orientado e sem
interrupes fundamental na Educao de Jovens e Adultos.
PARMETROS CURRICULARES DE ARTE
27Esta proposta tem no sujeito a centralidade do processo e para isso
o trabalho pArte do conhecimento de suas identidades. O estudo
da Arte e seus campos (Artes Visuais, Dana, Msica e Teatro),
como rea do conhecimento em suas especificidades, tambm
constitui um saber que permeia os sujeitos, com suas histrias de
vida, seus cotidianos: o trabalho, a famlia, suas emoes, a tica
etc., criando assim uma trama de possibilidades que trar novas
nuances para o ensino e aprendizagem na Educao de Jovens e
Adultos.
A Arte/Educao, na contemporaneidade, tem buscado novos
paradigmas, implicando-a como cognio: reflexo, crtica e
compreenso histrica, social e cultural da Arte nas sociedades. Essa
proposta se refere a um posicionamento terico-metodolgico
sistematizado por Ana Mae Barbosa, conhecido por Abordagem
Triangular, que implica a Arte/Educao ps-moderna e favorece
abordagens contextualistas, instrumentalistas, de fronteira de
culturas e interdisciplinar para o estudo dos campos da Arte.
Em outras palavras, a Abordagem Triangular, de acordo com
Ana Mae, quer dizer reflexo crtica e compreenso histrica,
sociocultural da Arte sociedade, e elaborao artstica. Nesse
sentido, alguns elementos so indispensveis no ensino e
aprendizagem da Arte: o fazer artstico, a reflexo sobre esse fazer,
a fruio e a contextualizao das manifestaes artsticas no
tempo e espao.
O que est sendo proposto o desenvolvimento desses elementos
conjuntamente e a partir das culturas e dos sujeitos, em conexo
com saberes e experincias, fazendo com que a Arte/Educao,
em sua principal razo de existir, se efetive no processo de
formao humana.
Essa proposta faz analogia com um crculo em movimento, que
acaba em espiral; um ir e vir constante: o professor, o educando e
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
28 suas produes, o trabalho, a histria, a cidade, as tecnologias etc.
criando, assim, condies para que cada um possa atuar de forma
ativa na construo de seu conhecimento e desenvolvimento da
autonomia.
Como j foi dito, o trabalho deve ser desenvolvido em rede, a partir
da apresentao de propostas de construo de conhecimentos,
que se relacionem com outros j construdos e que levem ao
desenvolvimento de novas habilidades ou de construes mais
complexas.
PARMETROS CURRICULARES DE ARTE
29
3 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM EM ARTE EM EJA
As Expectativas de Aprendizagem esto indicadas por campos
especficos (Artes Visuais, Dana, Msica e Teatro) e se ancoram,
sobretudo, no direito que esses sujeitos tm de fruir, contextualizar,
fazer Arte, bem como compreender suas dimenses/manifestaes
artsticas e estticas de sua comunidade, de outras cidades do
Estado de Pernambuco, bem como de outras cidades brasileiras
e de outros pases. saber e reconhecer a sua pluralidade,
subjetividade e condio imaginativa e poder, inclusive, constituir,
por meio da Arte, a sua memria, identidades e discursos.
Reconhecer-se nas obras, objetos ou manifestaes artsticas ,
sobretudo, apropriar-se dessa produo e ser um sujeito capaz
de pensar e agir artisticamente. A partir da, ter a capacidade
tambm de intervir local e regionalmente. ter a oportunidade
de experienciar as vrias expresses das manifestaes artsticas e
estticas, como produo humana e humanizante. desenvolver
o raciocnio artstico por meio da aprendizagem em Arte.
Enfim, reconhecer-se como sujeito de produo artstica e
cultural, a partir de suas identidades, aprendizagens e experincias
em Arte, seja qual for o campo especfico.
Por isso, fundamental que essas expectativas sejam consideradas
como uma espiral em que o sujeito, a experincia e a percepo
sejam os pontos tensionados nesse fazer, fruir e contextualizar a
Arte. Logo, faz-se necessrio considerar que as expectativas da
aprendizagem em Arte na EJA sejam, de fato, inter-relacionadas, de
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
30 forma que no haja hierarquias e precedncias. Caber ao professor
detectar as possibilidades e limites de cada educando e planejar,
com ele e com o grupo, os caminhos mais adequados para cada
proposta de trabalho, elencando as expectativas de aprendizagem
de maior interesse do grupo. Cabe tambm ao professor planejar
e construir redes de interaes e entrelaamentos de culturas e
conhecimentos, seja convidando artistas locais para relatos de
experincias ou para visitas, seja convidando professores de outras
escolas para desenvolverem, por exemplo, saberes e campos que
no dominam e no tenham formao especfica.
Assim, no esto explicitadas as expectativas de aprendizagem por
nvel de ensino (Fundamental e Mdio), uma vez que, como j foi
dito, so sujeitos com experincias e percepes de vida variadas
e, tambm, essa construo precisa ser feita com o grupo de
educandos que se tem em cada tempo.
Essa rede est presente, neste documento, em forma de nuvem
de palavras, onde pode ser visualizada a indicao dos conceitos
que permeiam os Parmetros Curriculares Arte para o Estado de
Pernambuco.
PARMETROS CURRICULARES DE ARTE
313.1 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM EM ARTES
VISUAIS
Artes Visuais
EA1- Identificar e reconhecer as manifestaes artsticas e estticas da comunidade.
EA2- Contextualizar obras e artistas de diversas pocas em relao s produes de Artes Visuais.
EA3- Elaborar individualmente criaes de Artes Visuais no contexto local e regional.
EA4- Elaborar coletivamente produes artsticas de Artes Visuais.
EA5- Relacionar produes de Artes Visuais de diferentes pocas e seus contextos sociais.
EA6- Emitir comentrios crticos coerentes, a partir da fruio de obras de Artes Visuais contemporneas.
EA7- Argumentar construtivamente sobre o trabalho em Artes Visuais, mantendo dilogo com a comunidade, pas etc.
EA8- Estabelecer relaes entre anlise esttico-formal, contextualizao e pensamento artstico visual.
EA9- Identificar os estilos formais de produes de Artes Visuais.
EA10- Reconhecer elementos de forma, cor e composio presentes nas produes de Artes Visuais.
EA11- Identificar e contextualizar produes de Artes Visuais no Brasil.
EA12- Vivenciar, como fruidor, de forma significativa, as Artes Visuais.
EA13- Correlacionar Artes Visuais e tecnologias contemporneas, por meio de redes de interaes, experincias de vida e poticas pessoais.
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32 3.2 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM EM DANA
Dana
EA1- Estabelecer relaes entre produes em Dana e seu contexto, e sua identidade cultural.
EA2- Correlacionar significativamente vivncias em Dana e experincia de vida.
EA3- Contextualizar produes em Dana.
EA4- Posicionar-se criticamente em relao a produes em Dana.
EA5- Reconhecer caractersticas da produo em Dana, de Pernambuco.
EA6- Reconhecer a pluralidade de expresses em Dana.
EA7- Expressar-se atravs de produes em Dana.
EA8- Vivenciar, como fruidor, experincias em Dana.
EA9- Trabalhar coletivamente em Dana.
EA10- Argumentar sobre Arte, a partir do conhecimento construdo em experincias em Dana.
EA11- Compreender a relao entre performances em Dana, a partir de legados culturais.
EA12- Analisar e emitir comentrio crtico, a partir da fruio de espetculos de Dana.
EA13- Identificar e contextualizar produes de Dana no Brasil.
EA14- Correlacionar Dana e tecnologias contemporneas, por meio de redes de interaes, experincias de vida e poticas pessoais.
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333.3 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM EM MSICA
Msica
EA1- Identificar elementos bsicos da expresso Musical.
EA2- Estabelecer relaes entre produes musicais, seu contexto e sua identidade cultural.
EA3- Correlacionar significativamente vivncias em Msica e experincia de vida.
EA4- Ser capaz de contextualizar produes Musicais.
EA5- Posicionar-se criticamente em relao a produes Musicais.
EA6- Reconhecer caractersticas da produo Musical de Pernambuco.
EA7- Saber expressar-se atravs de produes Musicais.
EA8- Vivenciar, como fruidor, experincias Musicais.
EA9- Construir repertrio significativo em produes Musicais.
EA10- Ser capaz de trabalhar coletivamente em expresses Musicais.
EA11- Saber argumentar, a partir do conhecimento construdo em experincias Musicais.
EA12- Compreender a relao entre produes artsticas Musicais de forma crtica, no linear, contextualizadas a partir do legado cultural local.
EA13-Identificar os principais elementos da Msica popular local, regional, nacional e latino-americana.
EA14-Fazer consideraes sobre a pluralidade das produes Musicais das vrias culturas.
EA15- Elaborar uma sequncia rtmica, usando instrumentos e objetos regionais disponveis.
EA16- Ser capaz de elaborar pequenas composies Musicais de diversos gneros.
EA17- Correlacionar Msica e tecnologias contemporneas, por meio de redes de interaes, experincias de vida e poticas pessoais.
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34 3.4 EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM EM TEATRO
Teatro
EA1- Identificar elementos constituintes da expresso Teatral.
EA2- Estabelecer relaes entre produes Teatrais, seu contexto e sua identidade cultural.
EA3- Correlacionar significativamente vivncias em Teatro e experincia de vida.
EA4- Contextualizar produes Teatrais.
EA5- Posicionar-se criticamente em relao a produes Teatrais.
EA6- Reconhecer caractersticas da produo Teatral de Pernambuco.
EA7- Reconhecer a pluralidade de expresses Teatrais.
EA8- Saber expressar-se atravs de produes Teatrais.
EA9 - Contextualizar produes Teatrais brasileiras em suas diferentes manifestaes.
EA10- Vivenciar, como fruidor, experincias Teatrais.
EA11- Trabalhar coletivamente em expresses Teatrais.
EA12- Saber argumentar, a partir do conhecimento construdo em experincias Teatrais.
EA13- Compreender a relao entre obras Teatrais de forma crtica, no linear, contextualizadas, a partir dos legados culturais.
EA14- Analisar e emitir comentrio crtico, a partir da fruio de espetculos Teatrais.
EA15- Correlacionar Teatro e tecnologias contemporneas, por meio de redes de interaes, experincias de vida e poticas pessoais.
PARMETROS CURRICULARES DE ARTE
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PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
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PARMETROS CURRICULARES DE ARTE
37
4 GLOSSRIO
Aprendizado significativo Os novos conhecimentos que se
constroem relacionam-se com o conhecimento prvio que o
educando possui. A partir de um conceito geral (j incorporado
pelo educando), o conhecimento pode ser construdo de modo a
lig-lo com novos conceitos, facilitando a compreenso das novas
informaes, o que d significado real ao conhecimento adquirido.
As ideias novas s podem ser aprendidas e retidas de maneira til
caso se refiram a conceitos e proposies j disponveis. A escola
precisa partir de onde o educando est, das suas preocupaes,
necessidades, curiosidades e construir um currculo que dialogue
continuamente com a vida, com o cotidiano. Uma escola centrada
efetivamente na aprendizagem do educando, que desperte
curiosidade, interesse, precisa de educadores formados em
conhecimentos, em novas metodologias, no uso das tecnologias
de comunicao mais modernas; educadores que organizem
mais atividades significativas do que aulas expositivas, que sejam
efetivamente mediadores mais do que informadores.
A escola precisa cada vez mais incorporar o humano, a afetividade,
a tica, mas tambm as tecnologias de pesquisa e comunicao
em tempo real. Um professor que fale bem, que conte histrias
interessantes, que tenha feeling para sentir o estado de nimo
da classe, que se adapte s circunstncias, que saiba jogar com
as metforas, o humor, que use as tecnologias adequadamente,
sem dvida, conseguir bons resultados com os educandos. Os
educandos gostam de um professor que os surpreenda, que traga
novidades, que varie suas tcnicas e mtodos de organizar o
processo de ensino e aprendizagem.
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38 Arte contempornea Termo associado s expresses de Arte
que surgem posteriormente s vanguardas ps-modernistas. De
maneira geral, trazem em suas propostas novas orientaes quanto
maneira de fruir Arte, contemplando noes como diversidade
cultural e a vida cotidiana. Caracterizam-se pela transgresso de
limites bem definidos de temticas e aspectos formais e, em geral,
implicam a coparticipao do pblico/fruidor/artista na criao/
vivncia da experincia em Arte.
Cognio ato ou processo de conhecer; construo de
conhecimento, que se refere ao conhecimento. O conhecimento
construdo pelo corpo de maneira integral e pressupe vrios
componentes, tais como a intuio, o raciocnio, as sensaes, as
memrias, os sentimentos, enfim, todos os componentes humanos.
Cognio imaginativa construo de conhecimentos, a partir
da imaginao. A imaginao o espao privilegiado de criao
e de construo de conhecimento, pois o campo onde tudo
possvel. A criao, aps ser imaginada, vai para outro campo (da
memria, das relaes ou outros), deixando o espao livre para
outras criaes.
Culturas sistemas simblicos, mais especificamente, sistemas
entrelaados de signos interpenetrveis (GEERTZ, 1989, p. 10).
Nesse sentido, cultura um campo de significados, valores e
sentidos permeados pelos seus contextos.
Diversidade O que tem carter de diferenciao entre ns e
o outro, com base na pluralidade e multiplicidade, exercitando a
convivncia entre diferentes ngulos de viso e de abordagem. A
diversidade (do latim diversitas) refere-se variedade, abundncia
e divergncia.
Na contemporaneidade, ter contato com a diversidade remete
ao reconhecimento de que pensar e viver nesse mundo
compreender os sujeitos e as culturas em suas singularidades, com
PARMETROS CURRICULARES DE ARTE
39base na reciprocidade de respeito e tolerncia.
Educando Aquele que se encontra em processo de aprendizagem.
Elementos articulatrios Elementos desencadeadores de
relaes, que geram construo de conhecimento, a partir de
diferentes elementos. O educando no est mais reduzido a olhar,
ouvir, copiar e prestar contas. Ele cria, modifica, constri, aumenta.
O educador disponibiliza um campo de possibilidades, de caminhos
que se abrem quando elementos so acionados pelos educandos.
Ele garante a possibilidade de significaes livres e plurais e, sem
perder de vista a coerncia com sua opo crtica embutida na
proposio, coloca-se aberto a ampliaes, a modificaes vindas
da pArte dos educandos.
Elementos estticos A esttica lida com critrios de percepo,
reflexo e julgamento dos valores sensveis contidos num objeto
artstico. O julgamento no acontece apenas em nvel de apreciao
superficial, baseada somente num juzo de gosto diante da obra,
classificando-a como feia ou bonita. Alm das questes formais
e materiais envolve emoes causadas pela fruio, envolve
reflexes sobre a ideia de criao e concepo de obra de Arte, da
temporalidade da sua produo, do sublime contido no objeto etc.
Entrelaamento de culturas cruzamentos, misturas de signos
e de sentidos que permitem a criao de outros smbolos e de
outros sentidos, a partir dos contextos vivenciados (GEERTZ, 1989).
Espiral o conceito de espiral nos Parmetros Curriculares remete
noo de que o processo de ensino e aprendizagem relacional,
cclico e contnuo. Analogamente forma evocada, cada etapa
no processo reincidente, reiterando aspectos anteriores com o
objetivo de expandir as possibilidades de articulao dos sujeitos
envolvidos. Usa-se o conhecimento j construdo como base para
construir novos conhecimentos, de forma contnua.
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
40 Esttica/Questes estticas Esttica um tema do campo da
Filosofia e da Arte, que lida com a apreciao formal, simblica,
perceptiva e imaginativa das experincias vivenciadas pelo ser
humano em suas culturas. Ao evocar a dimenso esttica das
experincias colocada em evidncia a capacidade de articular
cognio, sentidos e percepo em um contnuo fruir.
Experincia esttica a vivncia da esttica ancorada no
indivduo com suas singularidades, em seu fluxo de vida cotidiano.
Fruidor/Fruir/Fruio Modalidade de vivncia participativa em
Arte, que provoca modificaes imagtico-cognitivas.
Imagtico que advm da imagem; representado por imagem;
baseado em imagem; conjunto de imagens. As imagens podem ser
gestuais, sonoras, visuais, de movimentos e demais potencialidades
humanas.
Metodologia formativa Maneira de pensar os processos
de ensino e aprendizagem, considerando que todas as aes
proporcionam possibilidades de construo de conhecimento. Por
exemplo, avaliar dentro de uma perspectiva formativa busca, para
alm de aferir resultados de desempenho, colaborar ativamente
com o conhecimento dos sujeitos envolvidos.
Nuvem de palavras uma das representaes grficas da
minerao de texto. Representa visualmente a informao de
palavras (tags) hierarquizadas pela frequncia mais utilizada nos
textos. Uma ferramenta on-line que permite criar uma expresso
visual das palavras, a partir do nmero de ocorrncias dos termos
do texto, com possibilidades de escolha de cores, fontes, retirada
de palavras irrelevantes.
Performance a performance se originou no campo das Artes
Visuais, mas hoje ocupa um lugar prprio na rea de Arte. No
existe um conceito nico sobre a performance. Ela uma forma de
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41pensamento, que eclode em diversos campos da Arte: nas Artes
Visuais, na Dana, no Teatro, na Msica, na Poesia, no Vdeo. O
corpo seu motor principal, um corpo hbrido, portador das mais
diversas tcnicas corpreas, que se vincula a mdias e tecnologias
de ponta. Existem as performances individuais autobiogrficas, de
autopoieses, e as que congregam muitos artistas de diferentes formas
de Arte, as performances colaborativas. H as performances de
rua, de forte teor poltico, as performances/intervenes urbanas,
as encenaes performticas, as performances antropolgicas. Ela
pode ser ritualstica, cerimonial, mtica. Na contemporaneidade,
comum o uso cada vez mais frequente de paisagens visuais,
multimdia e aparelhagem eletrnica.
Fora do campo das Artes, h uma multiplicidade de significados
atrelados ao significante performance, o termo usado em teorias e
prticas da Sociologia, da Antropologia, dos Esportes, da Psicologia,
da Lingustica, da Filosofia, entre outros. O significante performance
tambm comumente usado como sinnimo de desempenho.
Rede entrelaamento de aes; ao de agregar, articular,
dialogar; ao de ligar e entrelaar aes, estabelecendo sentidos.
Repertrio/repertrio significativo Arcabouo de experincias
incorporadas ao sujeito, que servem como repertrio para (re)
elaborar sua vivncia. Por exemplo, quando se refere a repertrio
significativo em Artes Visuais, Dana, Msica ou Teatro, evoca-se
a experincia de fruir obras em Artes Visuais, Dana, Msica ou
Teatro, contextualiz-las e produzi-las.
Significativo Adjetivo para aquilo que traz modificaes
relevantes para o sujeito.
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42
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COLABORADORES
Contriburam significativamente para a elaborao dos Parmetros
Curriculares de Arte Educao de Jovens e Adultos os professores,
monitores e representantes das Gerncias Regionais de Educao
listados a seguir, merecedores de grande reconhecimento.
PROFESSORES
Abdias Nicacio Santos SilvaAleksandra Cristina Silva LinsAlice Barbosa da Silva SantosAlmir Cavalcanti LinsAmelia Candida de MeloAnabelle Karla Barbosa CamposAndre Gustavo Pereira de QueirozAndrea Paula Vieira TorresAntonia Carmelita Gomes MartinsAntonio Ferreira do NascimentoAurea Maria de Alencar Muniz BezerraAuricelia de Sa LealBernadete de Andrade SoteroCelene Maria de Souza CarvalhoCharlon de Oliveira CabralCheila Patricia dos AnjosChristina Maria Gomes de AndradeCicero Carlos de FariasCleomarcia de Carvalho FerreiraClotilde Soares de CastroDeborah Leite NascimentoDilma Sergio de Andrade ApolonioDiogo Victor Valenca LiraDionice Josefa Soares de MouraEdcarla Paula Barbosa da SilvaEdna Alves da SilvaEdna Gomes de Araujo LeiteEliane de Araujo SoaresEliane Felipe dos Santos SilvaElisane Marta Leite de Barros MacedoElizabete Marinho da SilvaElizabete Mendes de LimaElizabeth Gomes de Araujo Sousa
Erika Vanessa da SilvaErivalda Jeronimo de AraujoEthienne Maria Vieira de MouraFlavia dos Prazeres de LimaFlavia Maria do Nascimento MoreiraFlavia Rejane Pereira VilarFrancineide Maria da SilvaFrancylene Capistrano CruzGenare de Araujo MeloGeralcina Pereira dos Santos ChavesGirlandia da Conceicao de Sousa FerreiraHeribelto de Souza GomesHerika Cristina Pereira de LucenaIris Christina de SantanaIsla Antonia Ferreira Silva e SilvaIvania Maria de Alencar CarvalhoIvania Nascimento GuimaraesJacqueline de LimaJaira Moura de OliveiraJaqueline de Lucena NegromonteJocineide Maria Silva de OliveiraJonatha Danilo da SilvaJose Vanildo FlorencioJoseane Ana BezerraJoseli Aquino FariasKarine Calado Lins MacielKatia Cristina de Araujo MoraisKilma Barros Alvares de AlmeidaKilma Gouveia de MeloKilma Lucia Ramos FerreiraLadjane de Lima e SilvaLaise Oliveira de AmorimLindaci Maria Vieira de Almeida
Os nomes listados nestas pginas no apresentam sinais diacrticos, como cedilha e acentuao grfica, porque foram digitados em sistema informatizado cuja base de dados no contempla tais sinais.
PARMETROS CURRICULARES DE ARTE
47Lindinalva Matos CamposLuciana dos Santos GalindoMarcos Henrique Oliveira da SilvaMargarete de Barros SalesMargarida Abel Alves DinizMaria Aparecida Castro LimaMaria Aparecida Gomes CalacaMaria Bernadete Alves PereiraMaria Cristina Camara de LimaMaria das Gracas Siqueira Lins MacielMaria de Fatima de AndradeMaria Edivania Gomes Ventura NovaesMaria Elisangela Silva de Oliveira BarrosMaria Erivan de Oliveira AnjosMaria Inez Silva da RochaMaria Ivaneide de BritoMaria Jose Apolinario do NascimentoMaria Jose Mota BezerraMaria Lindinalva do CarmoMaria Neide Augustin QueirozMaria Quiteria da Silva VasconcelosMaria Wildeny de SouzaMarian Eulalia da Silva
Marilia Daniele da Silva PereiraMarinalva Helena de FreitasMarineide Maria de CarvalhoMarleide Ferraz de AsMary Ruth da Silva GomesMichelle Rose dos Santos SenaMonica Maria de Melo CarvalhoNeide Rafael Alves BragaPedro Ernesto dos Santos RodriguesRafaella de Melo CavalcanteRenata Pereira de Andrada Lins FeitosaRiseuda Jerico dos SantosRobson Berto do NascimentoRute Maria da CostaSandra Nadja Nascimento dos AnjosSandra Zilma Azevedo LeiteSeverino Augusto da Silva JuniorSilvana Sandra de SouzaTaciana Durao Leite CaldasValeria Cristina Araujo FigueredoValeria Cristina de Franca MarquesVera Lucia Santos da SilvaVera Lucia Silva Pino
MONITORES
Adalva Maria Nascimento Silva de AlmeidaAdriano Alves de AlencarAdriano Sobral da SilvaAlda Marques de AraujoAlexandre Pereira AlvesAna Clecia da Silva Lemos VasconcelosAna Helena Acioli de LimaAna Lucia OliveiraAna Maria de MeloAna Paula Bezerra da SilvaAndreia Simone Ferreira da SilvaBetania Pinto da SilvaCamila Correia de ArrudaCarlos George Costa da SilvaConceicao de Fatima IvoDaniel Cleves Ramos de BarrosDiana Lucia Pereira de LiraDiego Santos MarinhoDulcineia Alves Ribeiro TavaresEdlane Dias da SilvaElayne Dayse Ferreira de LimaEmmanuelle Amaral MarquesErineide dos Santos LimaFabiana Maria dos SantosFelipe de Luna BertoFernanda de Farias MartinsFrancisca Gildene dos Santos RodriguesGenecy Ramos de Brito e LimaGilfrance Rosa da SilvaGilmar Herculano da SilvaGilvany Rodrigues MarquesIvan Alexandrino Alves
Jaciane Bruno LinsJaqueline Ferreira SilvaJoana Darc Valgueiro Barros CarvalhoJoelma Santiago Nunes LeiteJoice Nascimento da HoraLeandro Pinheiro da SilvaLeci Maria de SouzaLeila Regina Siqueira de Oliveira BrancoLucia de Fatima Barbosa da SilvaLuciana da Nobrega MangabeiraLyedja Symea Ferreira BarrosMagaly Morgana Ferreira de MeloManuela Maria de Goes BarretoMaria da Conceicao Goncalves FerreiraMaria das Gracas Vila Nova de MeloMaria do Socorro de Espindola GoncalvesMaria do Socorro SantosMaria Gildete dos SantosMaria Jose SilvaMaria Jucileide Lopes de AlencarMaria Salette Valgueiro CarvalhoMaria Valeria Sabino RodriguesMarinalva Ferreira de LimaMarineis Maria de MouraMarta Barbosa TravassosMary Mirtes do NascimentoPatricia Carvalho TorresPaulo Henrique Carvalho Gominho NovaesRandyson Fernando de Souza FreireRejane Maria Guimaraes de FariasRouziane de Castro SantosSilvana Maria da Silva
PARMETROS PARA A EDUCAO BSICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO
48 Silvia Karla de Souza SilvaTacilia Maria de MoraisTathyane Eugenia Carvalho de MeloTerezinha Abel Alves
Vanessa Delgado de Araujo MotaVera Lucia Maria da SilvaVirginia Campelo de Albuquerque
REPRESENTANTES das GERNCIAS REGIONAIS de EDUCAO
Adelma Elias da Silva Agreste Meridional (Garanhuns)
Ana Maria Ferreira da Silva Litoral Sul (Barreiros)
Edjane Ribeiro dos Santos Vale do Capibaribe (Limoeiro)
Edson Wander Apolinario do Nascimento Mata Norte (Nazare da Mata)
Izabel Joaquina da Silva Mata Sul (Palmares)
Jaciara Emilia do Nascimento Sertao do Submedio Sao Francisco (Floresta)
Jackson do Amaral Alves Sertao do Alto Pajeu (Afogados da Ingazeira)
Joselma Pereira Canejo Mata Centro (Vitoria)
Luciene Costa de Franca Metropolitano Norte
Maria Aparecida Alves da Silva Sertao Medio Sao Francisco (Petrolina)
Maria Aurea Sampaio Sertao do Moxoto Ipanema (Arcoverde)
Jucileide Alencar Sertao do Araripe (Araripina)
Maria de Lourdes Ferrao Castelo Branco Recife Sul
Maria Solani Pereira de Carvalho Pessoa Sertao Central (Salgueiro)
Mizia Batista de Lima Silveira Metropolitano Sul
Rosa Maria Aires de Aguiar Oliveira Recife Norte
Yara Rachel Ferreira Andrade Aguiar Agreste Centro Norte (Caruaru)