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  • 7/31/2019 Aulas de Afo Fcc

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    AFO E ORAMENTO PBLI CO PARA TRI BUNAI S - FCCTEORI A E EXERC CI OSAULA DEMONSTRATI VA

    PROFESSOR: ERICK MOURA

    Prof. Erick Moura www.pontodosconcursos.com.br 1

    AFO E ORAMENTO PBLI CO PARA TRI BUNAI S - FCCTEORI A E EXERC CI OS

    AULA DEMONSTRATI VAProf . ERI CK MOURA

    Estimados(as) Concurseiros(as),

    Sou Er ick Moura , moro em Braslia e tenho 38 anos. Estou noservio pblico federal desde fevereiro de 1988, quando ingressei na Marinhado Brasil, por meio de concurso pblico prestado para o Colgio Naval.Graduei-me em Cincias Navais, pela Escola Naval, no ano de 1994.

    Nesses mais de 22 anos de servio pblico, o estudo sempre foipresente em minha vida. Assim, no poderia deixar de ser diferente o gostopelo desafio dos Concursos Pblicos nos quais colecionei sucessos ao longo deminha trajetria.

    Atualmente, aps alguns concursos prestados, estou naContro lador ia-Gera l da Unio - CGU, onde exero o cargo de Ana l is ta deFinanas e Contro le , considerado um dos cargos Top 5 do servio pblicofederal.

    Aps algum tempo em exerccio na CGU, decidi contribuir para aspessoas que ainda no obtiveram xito em alcanar a aprovao em umconcurso pblico.

    Desta forma, iniciei trabalhos de coordenao em renomadoscursos preparatrios de Braslia e do Rio de Janeiro, onde convivi comcandidatos e professores, muitos destes autores de livros nos quais estudei.

    Neste convvio aprendi muito com todos, principalmente com osalunos, e vi o quanto importante o auxlio de algum que queira

    efetivamente contribuir.Durante essa experincia gratificante, recebi da famlia, dos

    amigos, dos alunos, dos professores e dos diretores de cursos um grandeincentivo para iniciar uma nova trajetria: ministrar aulas.

    Assim, avalio que chegada a nossa hora de fazermos um trabalhode colaborao, em uma via de duas mos, onde estaremos juntos na buscade um objetivo: aprender a fazer prova.

    Isso mesmo! Concurseiro(a) no precisa aprender a matria,

    precisa aprender a FAZER A PROVA DE DETERMI NAD A MA TRI A!

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    bom que o(a) Concurseiro(a) se conscientize de outra regrabsica: NO PODE BRI GAR COM A BANCA ! Torne-a sua amiga.

    Veja suas tendncias de abordagens. No seja teimoso em deixarque sua viso seja a mais brilhante de todas, pois preciso ter humildade aose fazer uma prova de concurso pblico.

    Ento, humildemente me proponho a iniciar um trabalho com vocsem AFO E ORAMENTO PBLI CO PARA TRI BUNAI S - FCC.

    Aceitam o convite?

    Desencane de vez com essa matria !

    Nosso Curso ser baseado nos ltimos editais da FCC,especialmente os do TRT 9-REGIO, do TRE-AM e do TRF 4 REGIO eabranger os conhecimentos relacionados a todas as reas dos concursos paratribunais dos ltimos anos.

    A sequncia de nossas aulas adequou-se melhor didtica paracompreenso do assunto. E para melhorar nosso curso, inclumos algunstemas em funo dos editais mais recentes da FCC.

    Desta forma, espero colaborar para a aquisio de umconhecimento compatvel para esse concurso.

    Ao todo sero sete aulas, alm desta Aula Demonstrativa, uma acada semana, cuja programao ser a seguinte:

    AULA DEMONSTRATI VA Conceitos Bsicos de AFO. Conceito,estgios e classificao econmica da Receita Pblica.

    A ULA 1 07 / 0 6 / 2 0 1 0 - Conceito, estgios e classificao econmicada Despesa pblica.

    A ULA 2 14 / 0 6 / 2 0 1 0 - Fundamentos de AFO na CF, Conceitos deOramento Pblico. Oramento Pblico: elaborao, acompanhamento efiscalizao. Crditos adicionais, especiais, extraordinrios, ilimitados esuplementares.

    AULA 3 2 1 / 0 6 / 2 0 1 0 - Oramento segundo a Constituio de 1988:Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes Oramentrias e Financeiras - LDO eLei Oramentria Anual -LOA.

    AULA 4 2 8 / 0 6 / 2 0 1 0 - Processo oramentrio. Mtodos, tcnicas einstrumentos do Oramento Pblico. Normas legais aplicveis ao OramentoPblico.

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    AULA 5 - 0 5 / 0 7 / 2 0 1 0 - Consideraes sobre a Execuo Oramentriae Financeira.

    AULA 6 1 2 / 0 7 / 2 01 0 - Receita pblica: fontes; dvida ativa. Despesapblica: Suprimento de fundos, Restos a Pagar, Despesas de exercciosanteriores. A conta nica do Tesouro. SIDOR, SIAFI.

    AULA 7 1 9 / 0 7 / 2 0 1 0 - Princpios oramentrios. Lei deResponsabilidade Fiscal (Lei Complementar n. 101/2000): princpios,objetivos, efeitos no planejamento e no processo oramentrio; limites paradespesas de pessoal; limites para a dvida; mecanismos de transparnciafiscal; Do planejamento; Da Despesa Pblica; Da Transparncia, Controle e

    Fiscalizao.

    Todos prontos? Ento vamos nessa! Antes, uma pequena introduo.

    I NTRODUO

    Er ick , a f ina l , do que a d isc ip l ina ADMI NI STRAO

    FI NANCEI RA E ORAMENTRI A AFO t r at a ?

    Vamos definir o que AFO antes de iniciarmos o assunto?

    Ento...

    Em sntese, a disciplina AFO intrinsecamente relacionada aoDireito Financeiro e s atividades financeiras do Estado.

    Er ick , do que D i re i t o Finance i ro t ra t a ?

    Segundo Luiz Emydio F. da Rosa Jnior, ele o "ramo do Direito

    Pblico que estuda o ordenamento jurdico das finanas do Estado e asrelaes jurdicas decorrentes de sua atividade financeira e que seestabeleceram entre o Estado e o particular".

    Outra tica a de que ele representa o estudo dos princpiosjurdicos da atuao estatal relativos obteno de recursos financeiros para ofinanciamento das despesas pblicas.

    A autonomia do Direito Financeiro no Brasil reconhecida naCF/88, tendo em vista o disposto no art. 24, incisos e pargrafos, no art. 30, I

    e II, e nos arts. 145 a 169.

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    Ok, ERI CK, mas e a At iv idad e Finan ceira do Estad o?

    Bem, o Estado necessita de numerrio para atender s suasnecessidades de realizar obras e prestar servios sociedade, certo?

    Da, em uma tica inicial, a atividade financeira do Estado, que sedesdobra em receita, despesa, oramento e crdito pblico, consiste em obter,aplicar, criar e gerir o dinheiro indispensvel s necessidades, cuja satisfao oEstado assumiu.

    Ela no objetiva diretamente satisfao de uma necessidadecoletiva do Estado, mas cumpre uma funo instrumental de grande valia. Seu

    desenvolvimento regular condio indispensvel para o desempenho dasdemais atividades.

    H mais conceitos e estudos que aprofundam essa definio, masque no nos interessam para a prova.

    Coloquei nessa Aula Demonstrativa um tema recorrente em provasde concursos. Ele ser revisto e ampliado posteriormente, mas me permitiantecip-lo, pois um assunto que nos d uma viso razovel da disciplina.

    A seguir, um pequeno quadro sobre a Atividade Financeira do

    Estado que facilita e fundamenta boa parte de nossa disciplina.

    DESPESAPBLI CA

    (APLI CARRECURSOS)

    ORAMENTOPBLI CO

    (GERIRRECURSOS)

    CRDI TOPBLI CO

    (CRIARRECURSOS)

    RECEI TAPBLI CA

    (OBTERRECURSOS)

    ATIV IDADEFI NANCEI RA

    DOESTADO

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    Er i ck , e a t a l d isc ip l i na d e FI NANAS PBLI CAS ?

    Apesar de no constar no edital, muitos alunos me perguntam parapassar um conceito geral sobre a disciplina de FINANAS PBLICAS, que serelaciona em parte com AFO.

    Em sntese, a disciplina FINANAS PBLICAS trata dos gastos dosetor pblico, bem como das formas de financiamento desses gastos.

    Sob um vis econmico, as finanas pblicas so materializadas nachamada poltica fiscal que se constitui, sem dvida, em um dos principaisinstrumentos disponveis pelo governo para intervir na atividade econmica.

    Caracteriza-se principalmente pelo aumento ou corte das despesasdo governo e pelo aumento ou reduo do nvel de impostos.

    H mais conceitos e estudos que aprofundam essa definio, masque no nos interessam para a prova.

    AULA DEMONSTRATI VA

    ROTEI RO DA AULA TPI COS

    1 - Concei to s Bs icos de AFO. Concei t o , es tg ios e c lass i f icao

    econm ica da Rece i ta Pb l ica .

    2 - Rev iso em Tpicos e Palavras-Chave.

    3 Ques tes des ta au la .

    1 - Concei tos Bs icos de AFO. Concei to , es tg ios e c lass i f icao

    econm ica da Rece i ta Pb l ica .

    A primeira parte deste captulo, conceitos bsicos de AFO, j foiapresentada na introduo desta AULA DEMONSTRATIVA.

    Em relao aos temas relacionados Receita Pblica, vamos iniciarcom algumas consideraes.

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    Como esse assunto amplo vamos abordar esse tpico na linha daclassificao das Receitas e Despesas Pblicas segundo a finalidade, a natureza

    e o agente.

    1 .1 - RECEI TAS PBLI CAS - CONCEI TOS

    Iremos iniciar a abordagem deste curso pelo conceito e pelasclassificaes de RECEITAS PBLICAS, segundo a doutrina.

    Segundo o Manual de Procedimentos de Receitas Pblicas da STN:

    1.1 .1 - CONCEI TO ENFOQUE PATRI MONI AL

    Receita um termo utilizado mundialmente pela contabilidade paraevidenciar a variao positiva da situao lquida patrimonial resultante doaumento de ativos ou da reduo de passivos de uma entidade.

    Por esse enfoque, as receitas podem ser classificadas em:

    Recei t as Pb l icas aqu e las au fe r id as pe los en t es pb l icos ;

    Receitas Privadas aquelas auferidas pelas entidades privadas.

    1 .1.2 - CONCEI TO ENFOQUE ORAMENTRI O

    Receita, pelo enfoque oramentrio, so todos os ingressosdisponveis para cobertura das despesas pblicas, em qualquer esferagovernamental.

    1 .1.3 - CLASSI FI CAES DA RECEI TA PBLI CADe acordo com a doutrina, a Receita Pblica pode ser classificada

    nos seguintes aspectos: quanto natureza, quanto ao poder de tributar,quanto coercitividade, quanto afetao patrimonial e quanto regularidade.

    1 .1 .3 .1 - Quan to na tu reza :

    a classificao que estabelece a utilizao ou no para ofinanciamento dos dispndios do setor pblico.

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    a ) Rece i tas Ex t raoramentr ias : conforme nico do art. 3 daLei n 4.320/64, a melhor definio seria a de que so en t radas

    compensa t r ias no a t i vo e n o passivo f i nance i ros. Alm desta definio,podemos considerar que elas so ingressos financeiros de carter meramentetemporrio e que no tenham como foco o financiamento da execuo dedespesas pblicas.

    Ex. de Rece i tas Ex t raoramentr ias : caues recebidas emdinheiro; recebimento de depsitos judiciais; emisses de papel-moeda;ingressos provenientes de antecipao de Receita Oramentria (ARO).

    b) Rece i tas Oramentr ias : simplificando o assunto, seriam as

    que no so extraoramentrias. No apenas o conceito de que so as queesto no oramento, mas sim a ideia de que todo e qualquer ingresso quetem como objetivo o financiamento dos dispndios oramentrios.

    Observe que no Art. 57 da Lei n 4.320/64 definiu-se que Ressalvado o d i sposto no pa rg ra fo n ico do a r t i go 3 desta le i sero

    c lass i f i cadas como rece i ta o ramentr ia , sob as rubr icas p rpr ias ,

    t odas as rece i tas a r r ecadadas , inclus ive as p rov en ien t es de operaes

    de c rd i to , a inda que no p r ev istas no Oramen t o .

    Ex. de Rece i tas Oramentr ias : Receitas Tributrias, Receitasde Contribuies, Receitas Patrimoniais (essas 3 na ca tego r ia econmicaC o r re n te ), bem como as Receitas de Alienao de Bens e as Receitas deOperaes de Crdito (essas 2 na catego r ia econm ica de Cap i ta l ).

    I MPORTANTE!

    Somen te as Rece i tas Oramen t r ias e In t ra -o ramen t r ias (e no as

    Recei tas Pbl icas) so c lass i f icadas em Categor ias Econmicas, ouseja , Rece i ta Oramen t r ia / I n t ra -o ram en t r ia Co r r en te e Rece i ta

    Or am e n t r i a/ I n t r a -o r a m e n t r i a d e Ca p it a l .

    Ok Er i ck , m as o que so recei tas I n t ra -o ram en t r ias?

    Esse conceito adveio de uma definio nova adotada pela PortariaInterministerial STN/SOF n 338, de 26 de abril de 2006.

    As receitas intra-oramentrias so ingressos provenientes do

    pagamento das despesas realizadas na aplicao direta devido a uma eventualoperao entre rgos, fundos e entidades integrantes dos Oramentos Fiscale da Seguridade Social.

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    DICA

    Para ajudar a guardar, vamos a um famoso bizu:

    TCPAISTransOu

    No mesmo pargrafo 4 do art. 11, definem-se como RECEI TASDA CAPI TAL:

    OPERAES DE CRDITO

    ALIENAO DE BENS (DE CAPITAL)

    AMORTIZAO DE EMPRSTIMOS

    TRANSFERNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

    DICA

    Outro bizu para ajudar a guardar:

    AOAmorTransOu

    1 .1 .3 .2 - Quan t o ao pode r de t r i bu t a r :

    Referem-se s Receitas Pblicas de acordo com o PODER DETRIBUTAR previsto na CF/88, ou seja, abrangem as Receitas Pblicas conformea competncia tributria de cada ente da Federao. Dividem-se em:

    a) Federa l . Ex.: Imposto sobre importao de produtosestrangeiros (II), Imposto sobre produtos industrializados (IPI), Contribuiode interveno no domnio econmico, etc.

    b) Es tadua l . Ex.: Imposto sobre a propriedade de veculosautomotores (IPVA), Imposto sobre operaes relativas circulao demercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e

    intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes seiniciem no exterior (ICMS), etc.

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    c) Mun ic ipa l . Ex.: Imposto sobre a propriedade predial eterritorial urbana (IPTU), Contribuio, na forma das respectivas leis, para o

    custeio do servio de iluminao pblica, etc.

    1.1 .3 .3 - Quanto coerc i t i v idade ou c lass i f i cao A lem ou

    q u a n to o r i g em :

    a classificao de Receitas Pblicas que decorre do poder decoero do Estado, ou seja, do seu Poder de Imprio. Dividem-se em:

    a) Rece i tas Der ivadas ou Rece i tas de Economia Pb l ica ou

    Rece i tas de D i re i to Pb l ico : so as que derivam do poder impositivo dasoberania do Estado sobre o patrimnio alheio, ou seja, unilateral e obriga oparticular a contribuir e pagar determinado valor.

    Tambm compreendem o conceito de que so caracterizadas peloconstrangimento legal para sua arrecadao.

    Nesta classificao, Estado e particular se encontram empatamares distintos, onde a coercitividade do Estado prevalece.

    Para reforar essa classificao, o Art. 9 da Lei n 4.320/64,reafirma essa classificao ao dizer que: T r ibu to a rece i ta de r i vada ins t i tu da pe las en t idades de d i re i to pub l i co , compreendendo os

    impos tos , as taxas e con t r i bu ies nos te rmos da cons t i tu i o e das

    le i s v igen tes em ma t r ia f i nance i ra , des t inado -se o seu p rodu to ao

    cus te io de a t iv idades gera is ou espec i f i cas exerc idas por essas

    en t idades .

    Ex.: Receitas provenientes de impostos, de emprstimoscompulsrios e de contribuies sociais.

    b) Recei t as Or ig i nr ias ou Recei t as de Econom ia Pr iv ada ouRecei t as de D i re i to Pr ivado: so as que se originam de atos negociais, ondeo Estado no exerce o seu Poder de Imprio, pois Estado e particular seencontram em um mesmo patamar.

    Em sntese, tambm so as Receitas Pblicas originadas do uso debens e de empresas de propriedade do Estado, em sua atuao como produtor

    de bens e servios.

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    O

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    Tambm entendida como aquela que provm da explorao, peloEstado, da atividade econmica e correspondem s receitas que resultam dodomnio privado do Estado.

    Ex.: Receitas provenientes da alienao de bens e de aluguisrecebidos pelo Estado.

    1 .1 .3 .4 - Quan to a fe tao pa t r im on ia l :

    a classificao que observa se houve ou no alterao nasituao lquida patrimonial do Estado.

    a) Efe t ivas : so as Receitas Pblicas em que o Estado enriqueceem razo de um ingresso no qual no h contrapartida de aumento do passivo

    ou de reduo do ativo, o que faz o patrimnio estatal alterar positivamentesua situao lquida.

    Ex.: ingressos provenientes de impostos, de aluguis, de multas.

    b) No -E fe t i vas ou po r pe rmu tao pa t r imon ia l ou po r

    m u ta o p a t r i m o n i al : neste caso, so as que no alteram a situao lquidade determinado patrimnio estatal, ou seja, so meras permutaes contbeisrelacionadas ao ingresso de disponibilidades no Caixa pblico.

    As Receitas Pblicas No-Efetivas correspondem a ingressos oualteraes nas partes que constituem o patrimnio lquido do ente estatal eque nada acrescentam na situao lquida patrimonial.

    Ex.: ingressos provenientes da contratao de operaes de crdito(entrada de $ no Caixa, mas gerou-se uma obrigao, que uma dvida),venda de um bem pblico (entrada de $ no Caixa, mas gerou-se a perda dobem), etc.

    1 .1 .3 .5 - Quan to regu la r idade ou du rao :

    Classificao que se refere disposio de tempo simtrica ou noem relao a um exerccio financeiro.

    a) Ord in r ia : a Receita Pblica que se obtm regularmente emcada exerccio financeiro, com caractersticas de continuidade e quecorrespondem a ingresso permanente de valores nos cofres pblicos.

    Ex.: Receitas de tributos.

    b) Ex t rao rd in r ia : aquela obtida de forma excepcional,espordica e que no apresentam carter de continuidade.

    Ex.: Receitas de alienao de bens, receitas obtidas de doaes.

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    c) Mun ic ipa l . Ex.: Imposto sobre a propriedade predial eterritorial urbana (IPTU), Contribuio, na forma das respectivas leis, para o

    custeio do servio de iluminao pblica, etc.

    1.1 .3 .3 - Quanto coerc i t i v idade ou c lass i f i cao A lem ou

    q u a n to o r i g em :

    a classificao de Receitas Pblicas que decorre do poder decoero do Estado, ou seja, do seu Poder de Imprio. Dividem-se em:

    a) Rece i tas Der ivadas ou Rece i tas de Economia Pb l ica ou

    Rece i tas de D i re i to Pb l ico : so as que derivam do poder impositivo dasoberania do Estado sobre o patrimnio alheio, ou seja, unilateral e obriga oparticular a contribuir e pagar determinado valor.

    Tambm compreendem o conceito de que so caracterizadas peloconstrangimento legal para sua arrecadao.

    Nesta classificao, Estado e particular se encontram empatamares distintos, onde a coercitividade do Estado prevalece.

    Para reforar essa classificao, o Art. 9 da Lei n 4.320/64,reafirma essa classificao ao dizer que: T r ibu to a rece i ta de r i vada ins t i tu da pe las en t idades de d i re i to pub l i co , compreendendo os

    impos tos , as taxas e con t r i bu ies nos te rmos da cons t i tu i o e das

    le i s v igen tes em ma t r ia f i nance i ra , des t inado -se o seu p rodu to ao

    cus te io de a t iv idades gera is ou espec i f i cas exerc idas por essas

    en t idades .

    Ex.: Receitas provenientes de impostos, de emprstimoscompulsrios e de contribuies sociais.

    b) Recei t as Or ig i nr ias ou Recei t as de Econom ia Pr iv ada ouRecei t as de D i re i to Pr ivado: so as que se originam de atos negociais, ondeo Estado no exerce o seu Poder de Imprio, pois Estado e particular seencontram em um mesmo patamar.

    Em sntese, tambm so as Receitas Pblicas originadas do uso debens e de empresas de propriedade do Estado, em sua atuao como produtor

    de bens e servios.

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    Exempl i f i cando:

    A SOF, entre outras informaes, prev, junto com os subsdiosapresentados pela RFB, a receita de determinado exerccio financeiro e acoloca na proposta oramentria anual.

    Iniciado o exerccio, a RFB faz o lanamento, por exemplo, do IRdevido de determinado contribuinte. Este vai ao banco (na prtica retido nafonte) para concretizar a arrecadao da receita pblica.

    Por fim, o banco deste contribuinte encaminha o valor desta receitapblica arrecadada Conta nica do Tesouro.

    Com ent r ios ad ic iona is sobr e est g ios da rece i ta :

    Lanamen to

    - o ato administrativo que busca liquidar a obrigao tributria, pormeio da identificao do fato gerador ocorrido, onde se determina o sujeitopassivo, mensura-se a base de clculo e se verifica a aplicao de alquota;

    - Desta forma, individualizam-se os contribuintes e se discriminam a

    espcie, o valor e o vencimento do imposto de cada contribuinte.

    Arrecadao

    - Ocorre quando os contribuintes comparecem junto aos agentesarrecadadores (pblicos ou privados), com vistas liquidao de suasobrigaes perante o Estado;

    - Corresponde ao recebimento do imposto do contribuinte pelas

    reparties competentes e est sob a imediata fiscalizao das respectivaschefias. Manifesta-se em forma de dinheiro, conforme previsto nas leis e nosregulamentos em vigor.

    - um procedimento em que, aps o estgio do lanamento dosrespectivos tributos, ocorre o recolhimento aos cofres pblicos;

    - Consiste basicamente em cobrar os tributos, receb-los e guardar onumerrio respectivo;

    - Os tipos de arrecadao se classificam em:

    => Di re ta: por coleta, por unidades administrativas e por via bancria.

    => I n d i r e t a: arrendamento, reteno na fonte e estampilha.

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    Reco lh imen to

    - Ocorre quando os agentes arrecadadores (pblicos ou privados) fazemdiariamente a entrega do que fora arrecadado para a Conta nica do TesouroNacional;

    - a remessa das receitas arrecadadas pelos agentes administrativos oupelos bancos autorizados ou Banco do Brasil para crdito do na Conta nica doTesouro Nacional.

    CAI U NA PROVA !

    1 - ( FCC / ANALI STA DO MI NI STRI O PBLI CO / MPE-SE / 200 9)

    Quanto natureza, a receita Pblica classificada comoa) corrente e de capital.

    b) oramentria e extra-oramentria.

    c) ordinria e extraordinria.

    d) originria e patrimonial.

    e) financeira e patrimonial.

    Comen t r ios :

    O g ab a r i t o a a l t e rn a t i v a ( b ) .

    Vamos montar um quadro com a correspondncia das classificaes.

    ALTERNATI VA CLASSI FI CAO

    A ECONM I CA

    B QUANTO NATUREZA

    C QUANTO REGULARI DADE OU DURAO

    D ORI GI NRI A: QUANTO COERCI TI VI DADE

    PATRI MONI AL: ECONMI CA ( RECEI TA

    CORRENTE)

    E FI NANCEI RA: ECONMI CA ( A RECEI TA DE

    JUROS QUE UMA RECEI TA CORRENTE)

    PATRI MONI AL: ECONMI CA ( RECEI TACORRENTE)

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    2 - ( FCC / ANALI STA DO MI NI STRI O PBLI CO / MPE-SE / 200 9)Quanto regularidade, a receita pblica arrecadada permanentemente pelo

    tesouro do estado classifica-se comoa) derivada.

    b) oramentria.

    c) ordinria.

    d) corrente.

    e) originria.

    Comen t r ios :O gaba r i to a al te rn a t i va ( c ) .

    Quanto REGULARI DAD E OU DURAO, as RECEITAS PBLICAS seclassificam em:

    a ) Ord i n r i a

    b ) Ex t r a o rd i n r i A

    3 - ( FCC / ANALI STA DO MI NI STRI O PBL I CO / MPE-SE / 2009 ) A

    receita pblica obtida pelo Estado, resultante do seu poder de tributar opatrimnio da coletividade, segundo a classificao doutrinria, denomina-se:

    a) derivada.

    b) ordinria.

    c) originria.

    d) patrimonial.

    e) industrial.

    Comen t r ios :

    O gaba r i to a a l te rna t i va (a ) .

    Em relao ao coerc i t i v idade ou c lass i f i cao A lem ouc lass i f i cao quan to o r ig em , as receitas pblicas se classificam em:

    a) Recei tas Der ivadas ou Recei tas d e Econom ia Pb l ica ou Recei t as deDi re i t o Pb l ico

    so as que derivam do poder impos i t i vo da sobe ran ia do Es tado

    sob re o pat r im n io a lhe io , ou seja, unilateral e obriga o particular acontribuir e pagar determinado valor.

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    b) Rece i tas Or ig inr ias ou Rece i tas de Economia Pr ivada ou Rece i tasde D i re i to Pr i vado

    so as que se originam de atos negociais, onde o Estado n o exer ce os eu P o de r d e I m p r i o, pois Estado e particular se encontram em ummesmo patamar.

    4 - ( FCC / ANALI STA DO MI NI STRI O PBLI CO / MPE-SE / 200 9) Oprocedimento administrativo tendente a verificar a ocorrncia do fato geradorda obrigao correspondente, determinar a matria tributvel, calcular o

    montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso,propor a aplicao da penalidade cabvel, corresponde ao estgio da receitapblica denominado

    a) recolhimento.

    b) arrecadao.

    c) previso.

    d) lanamento.

    e) fixao.

    Comen t r ios :

    O g ab a r i t o a a l t e rn a t i v a ( d ) .

    Relembrando....

    ESTGI OS DA RECEI TA PBLI CA

    Previso o planejado pela Fazenda Pblica;Lanamento ato da repartio competente, que verifica

    a procedncia do crdito fiscal e a pessoa que lhe devedora einscreve o dbito desta (art. 56 da Lei n 4.320/64);

    Arrecadao ato em que os contribuintes comparecemjunto aos agentes arrecadadores e liquidam seus compromissosperante ao Tesouro (arts. 35 e 55 da Lei n 4.320/64);

    Recolhimento - ato em que os agentes arrecadadores

    transferem o produto da arrecadao Conta nica do Tesouro,tornando-o disponvel para o Tesouro.

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    Por fim, cabe um comentrio sobre a FI XAO. Esta se refere aum dos ESTGI OS DA DESPESA PBLI CA , conforme veremos nas prximas

    aulas..

    5 - ( FCC / ANAL I STA JUDI CI RI O / TRF 5 REGI O / 2008 ) A Receitapblica classifica-se em dois grupos denominados receitas:

    a) correntes e de capital.

    b) oramentria e extra-oramentria.

    c)patrimonial e extra-oramentria.

    d) patrimonial e tributria.

    e) oramentria e de capital.

    Comen t r ios :

    O g ab a r i t o a a l t e rn a t i v a ( b ) .

    No item (a), as Recei tas Correntes e de Capi ta l correspondem c lass i f i cao econm ica das rece i tas o ram ent r ias .

    No item (b), em termos doutrinrios, a Banca adotou o pensamentominoritrio de Joo Anglico que classifica a RECEITA PBLICA em 2 g ru p o s:

    RECEI TA ORAMENTRI A

    RECEI TA EXTRAORAM ENT RI A

    Nos demais itens, vamos classificar sinteticamente cada uma dasreceitas.

    PATRIMONIAL: Receita Corrente, ou seja, c lass i f icaoeconm ica das rece i tas o ramen t r ias

    TRI BUTRI A: Receita Corrente, ou seja, c lass i f icaoeconm ica das rece i tas o ramen t r ias

    DE CAPI TAL: Class i f icao econmica das rece i taso r a m e n t r i a s

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    6 - ( FCC / TCNI CO DE ORAMENTO / MPU / 20 07 ) Os estgios dareceita pblica so, em ordem cronolgica,

    a) lanamento, previso, recolhimento e arrecadao.

    b) lanamento, previso, arrecadao e recolhimento.

    c) previso, lanamento, recolhimento e arrecadao.

    d) previso, lanamento, arrecadao e recolhimento.

    e) arrecadao, lanamento, previso e recolhimento.

    Comen t r ios :

    O g ab a r i t o a a l t e rn a t i v a ( d ) .Os estgios da receita so o PLAR(de acordo com a doutrina) ou LAR

    (de acordo com os arts. 53, 55 e 56 da Lei n 4.320/64).

    Assim, temos, na sequncia cronolgica, Previso => Lanamento =>Arrecadao => Recolhimento

    7 - ( FCC / TCNI CO JUDI CI RI O / TRF 1 REGI O / 2006 ) A receita

    pblica percorre fases claramente identificadas de procedimentosadministrativos e contbeis. Pode-se afirmar que a proposio est

    a) parcialmente correta, visto que, embora existam etapas, no soclaramente identificadas.

    b) correta, sendo que as fases so: lanamento, arrecadao e recolhimento.

    c) correta, pois a receita percorre a etapa de liquidao, contribuio erecolhimento.

    d) incorreta, dado o fato que o regime de caixa o que determina acontabilizao da receita.

    e) parcialmente incorreta, pois as fases distinguem-se contabilmente e noadministrativamente.

    Comen t r ios :

    O g ab a r i t o a a l t e rn a t i v a ( b ) .

    Os ESTGI OS DA RECEI TA PBLI CA correspondem a a tos

    adm in is t ra t i vos com re f lexos con t be is.Observe que a Banca nesta questo adotou os estgios previstos na Lei

    n 4.320/1964.

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    8 - ( FCC / ANAL I STA JUDI CI RI O / TRE RN / 2005 ) A receita pblica classificada em dois grupos:

    a) patrimonial e servios.

    b) patrimonial e tributria.

    c) servios e tributria.

    d) oramentria e tributria.

    e) oramentria e extra-oramentria.

    Comen t r ios :

    O gaba r i to a al te rn a t i va ( e ) .Observe mais uma vez que a FCC adotou o pensamento minoritrio de

    Joo Anglico que classifica a RECEITA PBLICA em 2 g ru p o s:

    RECEI TA ORAMENTRI A

    RECEI TA EXTRAORAM ENT RI A

    9 - ( FCC / ASSESSOR JUR DI CO / TCE PI / 200 2) A respeito de receita

    pblica correto afirmar que as receitas

    a) correntes so as provenientes de realizao de recursos financeiros oriundosde constituio de dvidas.

    b) derivadas so as provenientes de receitas tributrias, patrimonial,agropecuria, industrial e de servios.

    c) derivadas advm da explorao, pelo Estado, da atividade econmica.

    d) originrias caracterizam-se pelo constrangimento legal para sua

    arrecadao, como exemplo, os tributos.e) podem ser compreendidas como todo o ingresso de recursos financeiros aotesouro nacional, com ou sem contrapartida no passivo e independentementede aumento de capital.

    Comen t r ios :

    O gaba r i to a al te rn a t i va ( e ) .

    Observe a troca de conceitos em cada alternativa.

    Antes, cabe o registro de que no item (e) temos associado o conceito deRECEI TAS ORAM ENTRI AS E EXTRAORAMENTRI AS.

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    CORREO DOS I TENS

    I TEM CORREO

    A DE CAPI TAL so as provenientes de realizao de recursosfinanceiros oriundos de constituio de dvidas.

    B CORRENTES so as provenientes de receitas tributrias,patrimonial, agropecuria, industrial e de servios.

    C ORIGINRIAS advm da explorao, pelo Estado, da

    atividade econmica.

    D DERI VADAS caracterizam-se pelo constrangimento legalpara sua arrecadao, como exemplo, os tributos.

    10 - ( FCC / SUBPROCURADOR / TCE SE / 20 02 ) No que concerne classificao da receita pblica, correto afirmar que na Lei n 4.320/64

    a) a receita tributria instituda pelas entidades estatais e autrquicas,compreendendo os impostos, as taxas e as tarifas.

    b) so receitas correntes as receitas tributrias, patrimonial, industrial ediversas.

    c) so receitas correntes as provenientes de recursos financeiros oriundos deconstituio de dvida.

    d) so receitas de capital as receitas tributrias, de contribuies, patrimonial,agropecuria, industrial, de servios e outras.

    e) so receitas correntes as provenientes da converso, em espcie, de bens edireitos.

    Comen t r ios :

    O g ab a r i t o a a l t e rn a t i v a ( b ) .

    Vamos corrigir os itens:

    Item (a) Receita Tributria aquela i ns t i t u da pe la Un io , pe losEs tados , D is t r i to Federa l e Mun ic p ios, compreendendo os imp os tos , as

    taxas e con t r i bu ies de me lho r ia , nos termos da Constituio e das leisvigentes em matria financeira.

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    CLASSI FI CAES DA RECEI TA PBLI CA QUADRO SI NTI CO

    1 - Quan to na tu reza :

    a ) Rece i tas Ex t rao ramen t r ias

    b ) Rece i tas Oram en t r ias

    2 - Q u a n to a o p o d er d e t r i b u ta r :

    a ) Federa l

    b ) Es tadu a l

    c ) Mun ic ipal

    3 - Quanto coerc i t i v idade ou c lass i f i cao A lem ou quanto

    o r i g e m :

    a) Rece i tas Der ivadas ou Rece i tas de Economia Pb l ica ou

    Recei t as de D i re i t o Pb l ico

    b) Rece i tas Or ig inr ias ou Rece i tas de Economia Pr ivada ou

    Recei t as de D i re i t o Pr ivado

    - Quan to a fe tao pa t r im on ia l :

    a ) Efe t ivas

    b ) No -E fe t i vas ou po r pe rmu tao pa t r imon ia l ou po r mu tao

    p a t r i m o n i a l

    5 - Quan to regu la r idade ou du rao :

    a ) Ord i n r i a

    b ) Ex t r a o rd i n r i a

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    I MPORTANTE!

    1 ) Som en te as Rece i tas Oramen t r ias e I n t ra -o ram en t r ias ( e no

    as Recei tas Pbl icas) so c lass i f icadas em Cat egor ias Econm icas, ouseja , Rece i ta Oramen t r ia / I n t ra -o r am en t r ia Co r r en te e Rece i ta

    Or am e n t r i a/ I n t r a -o r a m e n t r i a d e Ca p it a l .

    2 ) Qua is os p r inc ipa is sen t idos do te r m o Recei t a Pb l ica ?

    AMPLO = simples entradas, ingressos ou recolhimentos dedisponibilidades nos cofres do Estado com ou sem contrapartida no passivo ou

    devoluo por parte de terceiros.RESTRI TO = entradas de disponibilidades ou direitos, sem existir a

    devoluo a posteriori, o que faz se incorporar de forma definitiva aopatrimnio.

    RECEI TAS CORRENTES compreendem:

    RECEITA TRIBUTRIA

    Impostos

    Taxas

    Contribuies de Melhoria

    RECEITA DE CONTRIBUIES

    RECEITA PATRIMONIAL

    RECEITA AGROPECURIA

    RECEITA I NDUSTRIAL

    RECEITA DE SERVIOSTRANSFERNCIAS CORRENTES

    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    DICA

    Para ajudar a guardar, vamos a um famoso bizu:

    TCPAISTransOu

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    RECEI TAS DA CAPI TAL so:

    OPERAES DE CRDITO

    ALIENAO DE BENS (DE CAPITAL)

    AMORTIZAO DE EMPRSTIMOS

    TRANSFERNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

    DICA

    Outro bizu para ajudar a guardar:

    AOAmorTransOu

    Os estg ios da rece i ta so o PLAR (de acordo com a doutrina) ou

    LAR (de acordo com os arts. 53, 55 e 56 da Lei n 4.320/64).

    Previso o planejado pela Fazenda Pblica;

    Lanamento ato da repartio competente, que verifica aprocedncia do crdito fiscal e a pessoa que lhe devedora e inscreve odbito desta (art. 56 da Lei n 4.320/64);

    Arrecadao ato em que os contribuintes comparecem junto aos

    agentes arrecadadores e liquidam seus compromissos perante ao Tesouro(arts. 35 e 55 da Lei n 4.320/64);

    Recolhimento - ato em que os agentes arrecadadores transferemo produto da arrecadao Conta nica do Tesouro, tornando-o disponvelpara o Tesouro.

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    3 Ques tes des ta Au la .

    1 - ( FCC / ANALI STA DO MI NI STRI O PBLI CO / MPE-SE / 200 9) Quanto natureza, a receita Pblica classificada como

    a) corrente e de capital.

    b) oramentria e extra-oramentria.

    c) ordinria e extraordinria.

    d) originria e patrimonial.

    e) financeira e patrimonial.

    2 - ( FCC / ANALI STA DO MI NI STRI O PBLI CO / MPE-SE / 200 9)

    Quanto regularidade, a receita pblica arrecadada permanentemente pelotesouro do estado classifica-se como

    a) derivada.

    b) oramentria.

    c) ordinria.

    d) corrente.

    e) originria.

    3 - ( FCC / ANALI STA DO MI NI STRI O PBL I CO / MPE-SE / 2009 ) Areceita pblica obtida pelo Estado, resultante do seu poder de tributar opatrimnio da coletividade, segundo a classificao doutrinria, denomina-se:

    a) derivada.

    b) ordinria.c) originria.

    d) patrimonial.

    e) industrial.

    4 - ( FCC / ANALI STA DO MI NI STRI O PBLI CO / MPE-SE / 200 9) Oprocedimento administrativo tendente a verificar a ocorrncia do fato geradorda obrigao correspondente, determinar a matria tributvel, calcular o

    montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso,propor a aplicao da penalidade cabvel, corresponde ao estgio da receitapblica denominado

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    a) recolhimento.

    b) arrecadao.

    c) previso.

    d) lanamento.

    e) fixao.

    5 - ( FCC / ANAL I STA JUDI CI RI O / TRF 5 REGI O / 2008 ) A Receitapblica classifica-se em dois grupos denominados receitas:

    a) correntes e de capital.

    b) oramentria e extra-oramentria.c)patrimonial e extra-oramentria.

    d) patrimonial e tributria.

    e) oramentria e de capital.

    6 - ( FCC / TCNI CO DE ORAMENTO / MPU / 20 07 ) Os estgios dareceita pblica so, em ordem cronolgica,

    a) lanamento, previso, recolhimento e arrecadao.

    b) lanamento, previso, arrecadao e recolhimento.

    c) previso, lanamento, recolhimento e arrecadao.

    d) previso, lanamento, arrecadao e recolhimento.

    e) arrecadao, lanamento, previso e recolhimento.

    7 - ( FCC / TCNI CO JUDI CI RI O / TRF 1 REGI O / 2006 ) A receitapblica percorre fases claramente identificadas de procedimentosadministrativos e contbeis. Pode-se afirmar que a proposio est

    a) parcialmente correta, visto que, embora existam etapas, no soclaramente identificadas.

    b) correta, sendo que as fases so: lanamento, arrecadao e recolhimento.

    c) correta, pois a receita percorre a etapa de liquidao, contribuio erecolhimento.

    d) incorreta, dado o fato que o regime de caixa o que determina acontabilizao da receita.

    e) parcialmente incorreta, pois as fases distinguem-se contabilmente e noadministrativamente.

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    8 - ( FCC / ANAL I STA JUDI CI RI O / TRE RN / 2005 ) A receita pblica classificada em dois grupos:

    a) patrimonial e servios.

    b) patrimonial e tributria.

    c) servios e tributria.

    d) oramentria e tributria.

    e) oramentria e extra-oramentria.

    9 - ( FCC / ASSESSOR JUR DI CO / TCE PI / 200 2) A respeito de receita

    pblica correto afirmar que as receitasa) correntes so as provenientes de realizao de recursos financeiros oriundosde constituio de dvidas.

    b) derivadas so as provenientes de receitas tributrias, patrimonial,agropecuria, industrial e de servios.

    c) derivadas advm da explorao, pelo Estado, da atividade econmica.

    d) originrias caracterizam-se pelo constrangimento legal para suaarrecadao, como exemplo, os tributos.

    e) podem ser compreendidas como todo o ingresso de recursos financeiros aotesouro nacional, com ou sem contrapartida no passivo e independentementede aumento de capital.

    10 - ( FCC / SUBPROCURADOR / TCE SE / 20 02 ) No que concerne classificao da receita pblica, correto afirmar que na Lei n 4.320/64

    a) a receita tributria instituda pelas entidades estatais e autrquicas,compreendendo os impostos, as taxas e as tarifas.

    b) so receitas correntes as receitas tributrias, patrimonial, industrial ediversas.

    c) so receitas correntes as provenientes de recursos financeiros oriundos deconstituio de dvida.

    d) so receitas de capital as receitas tributrias, de contribuies, patrimonial,agropecuria, industrial, de servios e outras.

    e) so receitas correntes as provenientes da converso, em espcie, de bens e

    direitos.

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    GABARI TO

    1 B 2 C 3 A 4 D 5 B

    6 D 7 B 8 E 9 E 10 - B

    BI BLI OGRAFI A CONSULTADA

    A) MANUAIS

    - Manu a l Tcn ico do Orament o MTO;

    - Manua l de Despesa Nac iona l da Secre ta r ia do Tesouro Nac iona l - 1Edio (Portaria Conjunta STN/SOF n 3, de 2008.);

    - Manua l d e Recei t a Nac iona l da Secre ta r ia do Tesouro Nac iona l - 1Edio (Portaria Conjunta STN/SOF n 3, de 2008.);

    - Manua l d e Proced imen to s das Recei t as Pb l icas da Secre ta r ia doTesouro Nac iona l - 4 Edio (Portaria Conjunta STN/SOF n 2, de 2007.);

    - Manua l de Demon st r a t iv os Fisca is - 2 Edio (Portaria STN n 462, de2009.);

    - Manua l de Cont ab i l idade Ap l icada no Seto r Pb l ico - 2 (PortariaConjunta STN/SOF n 2, de 2009.);

    B) LI VROS

    - ADMI NI STRAO FI NAN CEI RA E ORAMENTRI A PARA CONCURSOS AFO DI REI TO FI NANCEI RO SI MPLI FI CADO Fbio Furtado Editora

    Ferreira 1 Edio;

    - ORAMENTO PBLI CO James Giacomoni Editora Atlas 14 Edio;

    - AFO & FI NANAS PBLI CAS - Antnio Dvila Jr. Editora FDK 1Edio;

    - GESTO DE FI NAN AS PBLI CAS Claudiano Albuquerque, MrcioMedeiros e Paulo Henrique Feij Editora Gesto Pblica - 2 Edio.

    - LEI DE RESPONSABI LI DADE FI SCAL COMENTADA . Flvio Cruz. Editora

    Atlas.

    - COMENTRI OS LEI n 43 20 . Flvio Cruz. Editora Atlas.

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    Prezados(as) colegas Concurseiros(as), chega ao fim este nossoprimeiro contato.

    Gostaram ?

    Lembrem-se de que com o corpo e a mente em equilbrio, osucesso chegar em breve!

    Coloco-me disposio para eventuais dvidas e sugestes, poiselas sero de muita valia para nosso trabalho em conjunto.

    Utilizem nosso frum ou email [email protected]

    Mos obra e saudaes a todos.

    Bons estudos !

    Er ick Mou ra