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Director: Carvalho de Moura Ano XXXI, Nº 471 Montalegre, 18.05.2015 Quinzenário E-mail:[email protected] 0,90 € (IVA incluído) Barroso Noticias de D. Gilberto Canavarro com amigos transmontanos no Seixal Algures no Seixal, D. Gilberto, Bispo de Setubal, confraternizou com colegas de estudo e outros amigos transmontanos. Como sempre, veio ao de cima a sua personalidade de homem bom, simples e humilde. Nos úlmos tempos, tem-se notabilizado nas suas intervenções públicas na luta contra a pobreza. Neste caso viveu uns momentos de descontração com seus grandes amigos. (Ver P8) PENEDA-GERÊS Está considerado um dos Parques mais lindos do mundo P4 SERÁ A REGIONALIZAÇÃO A SOLUÇÃO? Quando muitos clamam e defendem a Regionalização como a “varinha mágica” que salvará o país, Bento Monteiro coloca questões pertinentes que vale a pena sobre elas meditar. P5 POLITICAMENTE FALANDO Como já cheira a eleições, Domingos Chaves tenta desvendar o nó cego da coligação PSD-CDS/ PP. Tal como ele diz, cada um que tire as suas conclusões. P7 TESTE DA AMAMENTAÇÃO Um assunto dos nossos dias que já fez correr muita tinta e a que o Pe Victor Pereira também se refere e afirma que «o método para se provar a amamentação é inaceitável, mas também o é a mentira, a fraude e o engano. E não sejamos ingénuos: existem muitas trafulhices, trapaças e falsidades de muitos trabalhadores para com as suas entidades patronais ou outras entidades». CARTAS DOS LEITORES Uma rubrica sempre agradável que vem da parte de alguns assinantes presentes ou ausentes do país e que aborda casos concretos da vida social e do nosso jornal. Todos poderão colaborar ou por carta ou, como hoje se faz, por mail ou até SMS, cabendo à redacção alinhar os textos em conformidade sem alterar o seu conteúdo. P12 CDC Montalegre Vence a Taça da Associação de Futebol de Vila Real O CDC de Montalegre voltou aos tempos de glória dos anos passados. Pouco depois do amargo de boca da perda do campeonato por apenas um ponto, conseguiu em Vila Real, no dia 3 de Maio, uma brilhante vitória que lhe deu a conquista do troféu da Taça da Associciação de Futebol de Vila Real. É o culminar de uma época em que se fez um trabalho sério que deu os seus frutos, a conquista da segunda maior competição ao nível do distrito, o 2.º lugar no campeonato e o clube mais eficaz com mais de 100 golos. É obra! Assim, Montalegre esteve sempre ou quase sempre no cimo da tabela, honrou os pergaminhos duma terra secular que se pode vangloriar da sua história e das suas gentes. Os responsáveis do CDC de Montalegre estão de parabéns por terem dado um contributo valioso para o engrandecimento da terra barrosã. Directores, atletas e equipa técnica liderada por José Manuel Reis merecem ser reconhecidos por todos os barrosões do concelho de Montalegre. O Notícias de Barroso que, na medida do possível, acompanhou todo o percurso do CDC felicita os nossos heróis pelos êxitos alcançados. A morte do Dr. João Sanches, de Meixide Com apenas 55 anos, o Dr. João Sanches faleceu no dia 3 de Maio. Barroso perdeu um dos seus vultos mais promissores que muito poderia ainda dar ao concelho e à região. Ver na página 2 o seu “currículum vitae” e na página 5 em «Currente Calamo» um excelente trabalho do Dr Manuel Verdelho, advogado, amigo e admirador do João Sanches.

Barroso - Uma outra voz sobre o país e o mundo. - AOutraVoz · com colegas de estudo e outros amigos transmontanos. Como sempre, veio ao de cima a sua personalidade de homem bom,

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Director: Carvalho de Moura

Ano XXXI, Nº 471Montalegre, 18.05.2015

Quinzenário

E-mail:[email protected]

0,90 € (IVA incluído) BarrosoNoticias de

D. Gilberto Canavarro com amigos transmontanos no Seixal

Algures no Seixal, D. Gilberto, Bispo de Setubal, confraternizou com colegas de estudo e outros amigos transmontanos. Como sempre, veio ao de cima a sua personalidade de homem bom, simples e humilde. Nos últimos tempos, tem-se notabilizado nas suas intervenções públicas na luta contra a pobreza. Neste caso viveu uns momentos de descontração com seus grandes amigos. (Ver P8)

PENEDA-GERÊS

Está considerado um dos Parques mais lindos

do mundo

P4

SERÁ A REGIONALIZAÇÃO A SOLUÇÃO?

Quando muitos clamam e defendem a

Regionalização como a “varinha mágica” que

salvará o país, Bento Monteiro coloca questões

pertinentes que vale a pena sobre elas meditar.

P5

POLITICAMENTE FALANDO

Como já cheira a eleições, Domingos Chaves

tenta desvendar o nó cego da coligação PSD-CDS/

PP.

Tal como ele diz, cada um que tire as suas

conclusões.

P7

TESTE DA AMAMENTAÇÃO

Um assunto dos nossos dias que já fez correr

muita tinta e a que o Pe Victor Pereira também

se refere e afirma que «o método para se provar

a amamentação é inaceitável, mas também o é

a mentira, a fraude e o engano. E não sejamos

ingénuos: existem muitas trafulhices, trapaças e

falsidades de muitos trabalhadores para com as suas

entidades patronais ou outras entidades».

CARTAS DOS LEITORES

Uma rubrica sempre agradável que vem da

parte de alguns assinantes presentes ou ausentes do

país e que aborda casos concretos da vida social e

do nosso jornal.

Todos poderão colaborar ou por carta ou,

como hoje se faz, por mail ou até SMS, cabendo à

redacção alinhar os textos em conformidade sem

alterar o seu conteúdo.

P12

CDC Montalegre Vence a Taça da Associação de Futebol de Vila Real

O CDC de Montalegre voltou aos tempos de glória dos anos passados. Pouco depois do amargo de boca da perda do campeonato por apenas um ponto, conseguiu em Vila Real, no dia 3 de Maio, uma brilhante vitória que lhe deu a conquista do troféu da Taça da Associciação de Futebol de Vila Real.

É o culminar de uma época em que se fez um trabalho sério que deu os seus frutos, a conquista

da segunda maior competição ao nível do distrito, o 2.º lugar no campeonato e o clube mais eficaz com mais de 100 golos. É obra! Assim, Montalegre esteve sempre ou quase sempre no cimo da tabela, honrou os pergaminhos duma terra secular que se pode vangloriar da sua história e das suas gentes. Os responsáveis do CDC de Montalegre estão de parabéns por terem dado um contributo valioso para o engrandecimento da terra

barrosã.Directores, atletas e equipa

técnica liderada por José Manuel Reis merecem ser reconhecidos por todos os barrosões do concelho de Montalegre.

O Notícias de Barroso que, na medida do possível, acompanhou todo o percurso do CDC felicita os nossos heróis pelos êxitos alcançados.

A morte do Dr. João Sanches, de MeixideCom apenas 55 anos, o Dr. João Sanches faleceu no dia 3 de Maio. Barroso perdeu um dos seus vultos mais promissores que muito poderia ainda dar ao concelho e à região. Ver na página 2 o seu “currículum vitae” e na página 5 em «Currente Calamo» um excelente trabalho do Dr Manuel Verdelho, advogado, amigo e admirador do João Sanches.

18 de Maio de 20152 BarrosoNoticias de

JOÃO DOMINGOS GOMES SANCHES, de 55 anos, casado com Isabel Maria Sobral Santos, natural e residente em Meixide, faleceu no dia 3 de Maio, no Hospital do Porto e sepultado no cemitério da sua terra natal.JOÃO GONÇALVES CEPEDA, de 81 anos, viúvo de Otília Teixeira Costa, natural e residente em Vilar de Perdizes, faleceu no dia 28 de Abril no Hospital de Chaves.JOSÉ MÁRIO AFONSO DE MIRANDA, de 64 anos, casado com Josiane d’Ambros Miranda, natural de Vila da Ponte e residente em Gironde, França, faleceu no dia 4 de Maio em França.MANUEL GOMES DE OLIVEIRA, de 85 anos, viúvo de Lúcia Coelho de Carvalho, natural de Rossas, Vieira do Minho e residente em Salto, faleceu no dia 2 de Maio sendo enterrado no cemitério desta freguesia de Salto.JAIME PIRES GONÇALVES, de 80 anos, casado com Maria do Carmo Gervásio Rodrigues Gonçalves, natural de Viade de Baixo e residente em Vila da Ponte, faleceu no dia 30 de Abril, sendo enterrado no cemitério de Vila da Ponte.ANTÓNIA TERESA VIEIRA DA SILVA MARTINS, de 100 anos, viúva de José Custódio Martins, natural e residente em Cabril, faleceu no Gospital de Chaves no passado dia 5 de Maio.ALBINO DOS SANTOS GONÇALVES PEREIRA CAPELO, de 81 anos, casado com Maria Celeste Gonçalves Pereira Capelo, natural e residente em Salto, faleceu no Hospital de Vila Real, no passado dia 5 de Maio.JOAQUINA GONÇALVES DE MOURA, de 94 anos, casada, natural do Barracão, da família Moura. E residente na Califórnia, Estados Unidos da América, onde faleceu no passado dia 10 de Maio. ANTÓNIO ALVES FERREIRA, de 78 anos, viúvo de Belmira de Jesus Baltelhas, natural e residente em Meixide, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 15 de Maio.

PAZ ÀS SUAS ALMAS!

CORTEJO CELESTIALCABRILJovem morre no poço do Mouro

Um jovem natural de Ermesinde, de 33 anos, que se dedicava aos desportos radicais, faleceu no passado dia 10, no poço da Ribeira de Cabril. Um poço com uma profundidade de cerca de 50 metros onde Roberto Costa, de seu verdadeiro nome, juntamente com um amigo, Américo, se dedicava no exercício de geocacher. Apaixonado por esta actividade e também por canyoning, Roberto que tinha formação específica e usava tecnologia apropriada, terá tido um deslize que lhe provocou a morte, sem que o seu amigo desse conta. Somente quando deixou de responder aos apelos é que Américo pensou no pior e deu o alerta.

Nas operações de busca do cadáver estiveram 65 operacionais (GIPS da GNR e Proteção Cilvil municipal e distrital de Vila Real), Bombeiros de Salto incluidos, e ainda apoio aéreo (Helicóptero) que apareceu no referido Poço da Ribeira no passado dia 11.

Geocacher é um desporto cujo praticante visa alcançar uma “cache”, pedra, em sítios inacessíveis, pedra esta considerada como um tesouro ali colocado por outros geocachers. Esta prática de geocaching, caça ao tesouro, tem muitos praticantes em Portugal e no mundo inteiro.

Peneda-Gerês Trail Adventure

Uma etapa do “Peneda-Gerês Trail Adventure” passou pelo concelho de Montalegre, mais concretamente nas localidades do Baixo Barroso – Xertelo-Cabril-Pincães-Fafião. A prova que decorreu num dia de chuva intensa, teve

a participação de cerca de 400 atletas, vindos de vários países do Mundo.

A prova processou-se nos cinco municípios que fazem parte do Parque Nacional da Peneda Gerês e apesar das condições meteorológicas adversas, os participantes percorreram alguns dos mais belos recantos do concelho, com uma fauna

e flora únicas. Nos locais de abastecimento foram recebidos por gente local acolhedora, onde provaram o melhor da gastronomia barrosã.

O conhecido atleta Carlos Sá, na organização desta prova, fez balanço positivo e explicou que «as condições meteorológicas adversas não permitiram que os participantes levassem na memória as melhores imagens mas desfrutaram da paisagem e isso será um motivo para voltarem em breve e usufruírem desta cultura e tradições». Adiantou que participaram atletas da Europa mas também de países como Brasil, Singapura e Estados Unidos. Referiu tratar-se de «uma mistura de culturas alucinante para os participantes». Para uma próxima edição, o atleta prometeu «fazer mais e melhor».

No final, Márcio Azevedo, presidente da junta de freguesia de Cabril, disse que se tratou de «um grande ato de promoção da região que, futuramente, vai trazer frutos».

In: cm-montalegre

MEIXIDEFaleceu o Dr João Sanches, de Meixide

De tão triste notícia somente tive conhecimento através do escrito do meu ilustre amigo, Dr. Manuel Verdelho, de Chaves, que os leitores deste jornal devem ler (Página 5) para ficar a conhecer um grande barrosão que tão cedo (aos 55 anos) nos deixou.Teria eu muito que dizer sobre este amigo que se notabilizou nos domínios da cultura e deixou rastos indeléveis nas Academias por donde passou. Contudo, a síntese do Dr Verdelho, muito bem elaborada, não me deixa grande espaço para tal.Sucintamente direi que o Sanches, como nós o tratávamos, era um indivíduo de uma inteligência fora do normal, de trato um tanto difícil, muitíssimo culto e politicamente um anarca ou tendencialmente um democrata cristão europeu.Tive com ele alguns desaguizados, mas, tempo passado, o mesmo Sanches não guardava rancores e sabia dar valor às pessoas e às coisas. Direi também que o concelho perdeu um grande SENHOR que muito tinha ainda para dar a Montalegre e à região transmontana.Choro a sua morte que me deixou ainda mais triste porque eu nem sequer sabia que ele estava enfermo. Pelas razões expostas, não o acompanhei à última morada, do que me penitencio. Mas, deixo aqui o meu testemunho sincero a expressar o meu profundo pesar, aproveitando para enviar à mãe e irmãos e demais familiares as minhas mais sentidas condolências.Que o SANCHES descanse em paz!

Carvalho de Moura

João Domingos Gomes Sanches

Nasceu em Meixide, em 17 de Outubro de 1959. Licenciou-se em Psicologia pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto. Em 1990 obteve o diploma de Estudos Aprofundados (D.E.A.) na Escola dos Altos Estudos em Ciências Sociais de Paris.Em 1994 foi doutor pela Escola dos Altos Estudos em Ciências Sociais e em 1995 em Psicologia Social na Universidade do Minho, por equivalência do diploma francês.Em 1983/87 foi Conselheiro de Orientação Escolar na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Até 1994 exerceu psicologia no âmbito privado. Entre 1988 e 1994 foi assistente de gestão e formação da empresa “Comunication Langues Recherche”. Entre 1992/93 coordenou o Projecto “Presenças Portuguesas em França”, organizado pelo Ministério da Cultura, Ministério da Pesquisa e do Espaço e pela Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, para além da embaixada de Portugal em Paris, a Universidade do Porto e a Universidade Aberta de Lisboa.Foi autor de vários estudos científicos, desde o relatório de estágio, a trabalhos diversos sobre a Comunidade Portuguesa. Publicou, em co-autoria com Lourenço Fontes, o Ensaio de Antropologia Médica: A medicina popular barrosã (Editorial Presença, Lisboa) e, em co-autoria com José Manuel Gonçalves dos Santos, a Memória de Meixide: estudo psico-antropológico da população de Meixide, desde 1783.Foi docente da Escola de Enfermagem Dr. Timóteo Montalvão Machado em Chaves no Núcleo de Estudos de População e Sociedade - NEPS (Psicologia e Antropologia) e da Universidade Lusófona (Psicologia, Área de Psicologia Social).João Sanches escreveu uma interessante obra sobre a «Serra dos Passos» com o apoio do seu grande amigo Prof. Luciano Prada, já falecido, e de Agripino Franqueiro, uma amante da serra e dos Passos.

18 de Maio de 2015 3BarrosoNoticias de

Barroso da Fonte

Monstruosidades democráticas ou crimes públicos

Blaise Pascal, escreveu no seu livro Pensamentos que o monstro incompreensível persegue o homem e que dele se serve para baralhar a opinião pública. É perigoso mostrar ao homem até que ponto se assemelha aos animais sem lhe mostrar a sua grandeza. Também é perigoso mostrar-lhe muito a grandeza sem a baixeza. É ainda mais perigoso deixá-lo ignorar uma e outra. O homem não é anjo nem besta, e por desgraça, quem quer ser anjo acaba por ser besta. Se se exalta, humilho-o; se ele se humilha, exalto-o: e contradigo-o sempre, até que ele compreenda que é um monstro incompreensível. Condeno igualmente os que tomam o

partido de louvar o homem, e os que tomam o de o condenar, e os que tomam o de se divertir; e não posso aprovar senão aqueles que buscam gemendo.

Os primeiros dez dias de Maio deram para perceber que a democracia cada vez mais se distancia da normalidade. Quarenta anos depois de tolerância em excesso, temos monstros de todos os tamanhos, de todos os feitios e de todos os instintos. Meia dúzia de burgueses profissionais, vestidos a rigor, com galões dourados e crachás ao peito, imitam um exército de parada que se mostra nas grandes passarelles, no dia das Forças Armadas. São homens comuns, chamados pilotos, que conduzem no ar, máquinas sofisticadas , que manejam nos ares, à imagem dos condutores que não levantam voo. Que são humanos, frágeis e sujeitos a idiotices, provam-no exemplos recentes como aquele que se atirou contra os Alpes

Suíços. Possivelmente por ser uma profissão pomposa, mediática e bem remunerada, é das mais sedutoras da sociedade Portuguesa. Chamam-lhes comandantes. E esse título deslumbra-os. Mas essa importância extravasa a condição social quando não conseguem impor-se num ambiente de crise, como é o nosso.

Em 1999, o ministro da época, tentando evitar uma crise do género daquela que atravessamos hoje, aceitou que satisfaria as suas reivindicações: até 20% do capital social, diuturnidades a tempo e horas etc. Para serem super-homens ou únicos, à imagem de Nietzsche ou Marx Stirner, apenas lhes restava serem proprietários dos aviões que tripulam. Quinze anos depois da promessa não cumprida, por inconstitucional, meia dúzia desses profissionais, encabeçados por um tal «Santinho» que ingressou na Empresa em 2001, já

depois da promessa online, apresentou-se como o «diabo» dessa bandalheira em que colocaram os aeroportos, a vida de muitos milhares de passageiros, o ambiente social que perturbou a opinião pública, denegriu a imagem de uma empresa como a TAP, enfim, 60 milhões de euros e prejuízo direto e outros tantos ao sector do Turismo e à economia do país. Foram dez longos dias de agressividade palavrosa, de opressão à dignidade e ao sacrifício da esmagadora maioria dos Portugueses. Esse «comandante» que em apenas 15 anos de ligação à TAP, foi porta-voz de meia dúzia de profissionais da burguesia portuguesa, teve o desplante de manifestar-se orgulhoso por ter conseguido um dano de 30 milhões na TAP que o promoveu a figura pública. Ninguém conhecia este sindicalista burguês. Não se conhecem virtudes públicas, sinais de progresso científico, artístico ou

cultural. Eis como um qualquer «zé ninguém», com a sua leviandade ideológica saída da casca do ovo, em nome de um direito constitucional vago, tem o efeito de uma bomba atómica. Numa democracia adulta, séria e coerente, quem publicamente, se manifeste pelos prejuízos causados ao erário público, deveria ser responsabilizado judicialmente, na proporção desses prejuízos. Materiais e morais. No Prós e contras da RTP que se seguiu a essa greve, Santinhos fez piruetas e cambalhotas tais que já não parecia o mesmo que pretendia 20%, diuturnidades e aumentos salariais. Tinha semeado na opinião pública a peçonha política que acumulou desde o ano em que a TAP lhe garantiu emprego dos mais cobiçados da vida nacional. Com cidadãos deste estilo o país mergulhará no abismo, mais depressa do que se julga.

Taça de Portugal de Enduro em BTT

A serra do Larouco recebeu, pela primeira vez, uma etapa da Taça de Portugal de Enduro em BTT. A competição, que envolveu cerca de 200 atletas e teve o atleta João Reis como o corredor que melhor se adaptou às difíceis condições meteorológicas em que se disputou esta segunda etapa da Taça de Portugal de Enduro BTT.

Com este triunfo passa a assumir a liderança na categoria de elite. Com efeito, João Reis ganhou três das quatro especiais classificativas e concluiu a corrida com 26’56’’07, deixando o segundo classificado na categoria de

elite, José Oliveira (ASC/Focus Team/Vila do Conde), a 41,50 segundos. O terceiro foi Marco Fidalgo, a 1’01’’86.

No setor feminino, sobressaiu Daniela Pereira (Escola Tomatubikers Famalicão). Contudo, a ausência de pontuação à partida para esta etapa impediu-a de discutir a liderança na geral da Taça de Enduro. Assim sendo, a primeira no acumulado das duas etapas já realizadas é Ana Leite

(Bicicleta Clube de Felgueiras), segunda classificada em Montalegre.Nas outras categorias, Daniel Fernandes impôs-se em juniores. Todavia,

a liderança passou a pertencer a Carlos Martins (Desportivo Jorge Antunes), segundo classificado. A categoria de master 30 foi totalmente dominada pelos corredores do Vasconha BTT Vouzela, que conseguiram os três primeiros postos, com triunfo de Afonso Ferreira. Rui Couto foi segundo e passou a comandar a geral. Vasco Correia, em master 40, e César Machado, em master 50, reforçaram as respetivas lideranças com as vitórias alcançadas na serra do Larouco. Por equipas venceu o Vasconha BTT Vouzela. Na geral, lidera em igualdade com os Maiatos/Reabnorte e com o Bicicleta Clube de Felgueiras.

O Director da prova, Manuel Armando, fez um balanço muito positivo de tudo o que aconteceu, pese embora o tempo não ter ajudado. Referiu que o Larouco tem condições ímpares a nível nacional, que não conhece em mais nenhuma serra e um clima muito especial, e que compensa bem fazer a prova à chuva.

Presente na prova esteve Acácio da Silva, um ilustre filho da terra, que manifestou a sua satisfação pela realização duma prova que bem beneficiar Montalegre.

In: cm-montalegre

Feira de Orientação Escolar

A GNR participou na “Feira de Orientação Escolar” que teve lugar na Escola Básica e Secundária Dr. Bento da Cruz, em Montalegre

No âmbito da actividade “Feira de Orientação Escolar”, realizada no dia 30 de Abril na Escola Básica e Secundária Dr. Bento da Cruz em Montalegre, o Destacamento Territorial de Chaves, através da Secção de Programas Especiais, fez-se representar levando e divulgando junto dos alunos a oferta formativa dentro da Guarda Nacional Republicana.

A Feira contou com espaços destinados às várias instituições que ali se fizeram representar, sendo o espaço reservado à GNR visitado por mais de 200 alunos e ainda por professores e encarregados de educação, que ouviram, questionaram e assistiram ainda a vídeos ilustrativos sobre as saídas que a Guarda Nacional Republicana lhes poderia proporcionar.

DP

VIADE DE BAIXOProcissão de N.ª Sr.ª de Fátima

Em Viade de Baixo, mais uma vez, se realizou a procissão em honra de Nossa Senhora de Fátima. Costume religioso muito arreigado na maior parte das povoações do concelho, em Viade de Baixo tem a particularidade de ali o povo se mobilizar para adornar as ruas com flores que, no dia anterior, se recolhem para o efeito. Desta forma, o povo de Viade mostra a sua fé para com Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

A iniciativa contou com a colaboração da União das Freguesias de Viade de Baixo e Fervidelas.

BARRACÃOA família MOURA de luto

Faleceu nos Estados Unidos da América Joaquina Gonçalves de Moura “a Quininha”, irmã mais velha do Inspector Joaquim Gonçalves de Moura, do Barracão, da freguesia de Cervos e residente em S. João da Pesqueira e do recentemente falecido Fernando Moura.

Sentimentos de pesar ao ilustre amigo Joaquim Moura e a todos os seus familiares.

18 de Maio de 20154 BarrosoNoticias de

Dia Nacional da Luta Contra a ObesidadeEntre os vários problemas

de saúde pública que afectam as populações actuais no mundo inteiro, destaca-se a obesidade. Falamos, claro está, do excesso de gordura corporal que leva a que uma série de problemas se desenvolva, fazendo com que possamos ficar doentes, gravemente doentes ou até morrer.

São exemplos destes problemas, a diabetes, as doenças hipertensivas e cardiovasculares (colesterol elevado, ataques cardíacos, palpitações, AVCs), as doenças respiratórias, alguns tipos de cancro, problemas psicológicos, doenças osteoarticulares, enfim, vários tipos de problemas que podem levar à diminuição da qualidade de vida.

De um modo geral, relembramos ainda o peso financeiro que a obesidade acarreta, alguns estudos apontam que os gastos em saúde, relacionados com esta problemática podem variar entre 2 a 7% dos gastos totais em saúde.

E afinal do que resulta a obesidade? Excluindo alguns factores genéticos, falamos essencialmente de abusos alimentares associados à falta de exercício físico adequado. Como sabemos a alimentação fornece-nos os ingredientes necessários para a manutenção do nosso corpo e para a realização das actividades diárias. No entanto, na maioria das vezes, é maior a quantidade calorias ingeridas através dos alimentos que o desgaste das mesmas, através da actividade física. Por outro lado, a qualidade dos produtos ingeridos é cada vez menor. A título de exemplo, relembramos as características da alimentação mediterrânica, que até algum tempo atrás era praticada pelos nossos pais, e a dieta dos nossos dias. Longe vão os tempos em que o pão caseiro de fabrico artesanal era consumido diariamente. Actualmente, recorremos com frequência ao pão industrial, mais branco e fofo e aos produtos de pastelaria tão atractivos. As carnes, que outrora eram

apenas as existentes nos nossos galinheiros ou estábulos foram rapidamente substituídas pelas carnes dos animais de crescimento acelerado.

E as crianças, como são elas alimentadas? O leite materno como o alimento mais adequado ao seu crescimento é muitas vezes erradamente substituído pelo leite de vaca modificado, vulgarmente reconhecido naquelas latas de leite vistosas encontradas na farmácia e supermercados. E o pequeno-almoço e lanches dos mais crescidos? O pão que outrora era a base destas refeições foi francamente substituída pelos cereais e produtos de pastelaria altamente açucarados. Acresce a tudo isto a praga dos refrigerantes.

Enfim, é nestes grupos etários que o problema começa. Depois de iniciados nesta alimentação menos apropriada, dificilmente serão convertidos aos princípios da boa alimentação.

E que culpa temos nós ou o que podemos fazer para

mudar isto? De facto parte do problema não é tanto da nossa responsabilidade. Poucos têm a sorte de produzirem os próprios alimentos. A maioria depende do que encontra já preparado ou embalado nas prateleiras dos supermercados. Por sua vez, o marketing, conhecedor dessa situação, torna-os ainda mais apelativos à vista e ao paladar, tornando-os irresistíveis.

Como podemos então melhorar o que comemos e contribuir para a diminuição da obesidade?

a) Ter presente que as necessidades energéticas diárias necessárias devem ser adaptadas aos gastos do nosso corpo;

b) Evitar alimentação tipo fast food;

c) Ter o cuidado de ler os rótulos das embalagens dos produtos. Descrevem os ingredientes que compõem o produto, por ordem decrescente;

d) Dar preferência aos alimentos produzidos de forma mais natural possível, como é o caso dos chamados “produtos

biológicos”. Em regra estes produtos não contêm químicos industriais tais como adubos, insecticidas ou fungicidas. Em substituição são utilizados produtos químicos naturais tais como os excrementos dos animais e extractos de plantas.

e) Cozinhar os alimentos de forma saudável, dando preferência aos cozidos e grelhados, evitando fritos ou estufados;

f) Aumentar a actividade física.

Neste dia Nacional da Luta Contra a Obesidade (23 de Maio) apelamos a que toda a população do concelho seja solidária com esta causa. Recomendamos então que se passe a praticar hábitos de vida saudáveis para que possamos ter uma população menos obesa e com menos risco de danos colaterais.

Elaborado pela UCC de

Montalegre

A Câmara de Vila Real, através do Grémio

Literário de que é diretor A.M. Pires Cabral,

assinalou o feriado de 25 de Abril de 1974,

com um programa cultural muito rico e

variado.

A sessão iniciou-se às 9,30 h presidida

pela Vereadora da Cultura, ladeada pelo

Delegado Regional da Cultura/Norte e pelo

Escritor Pires Cabral.

Foram distinguidas 5 editoras/ livrarias da

região e foram homenageados três escritores:

Barroso da Fonte, José Dias Baptista e Nuno

Nozelos. Todos completaram até àquele dia

50 anos de vila literária em livros editados.

Nuno Nozelos, natural do concelho de

Mirandela, mas residente em Lisboa, nasceu

em 1931 e editou o seu primeiro livro

«Iniciação» em 1963.

José Dias Baptista nasceu em Vila da

Ponte, em 1941 e estreou-se em livro, em

1963, com o título de Terra Fria (poemas) sob

o pseudónimo de Miguel Montes.

João Barroso da Fonte, nasceu em

Codeçoso (Meixedo), em 1939. Iniciou-

se no jornalismo em 1953, e, em 1958, já

tinha um livro organizado que só este ano

veio a público. Mas em 1965 apareceu o seu

primeiro livro de poemas: Neve e Altura, com

o pseudónimo de Fernando Paixão.

José Dias Baptista e Barroso da Fonte

entraram no seminário de Vila Real em

Outubro de 1952 e foram, agora distinguidos

por meio século de vida literária.

Dois autores de Barroso homenageados por

bodas de ouro Um artigo do jornal “The

Guardian”, de Londres, dedicado

aos mais belos parques naturais no

mundo coloca o Parque Nacional

Peneda do Gerês em quarto lugar.

O que fez o Parque Nacional

integrar a lista do TopTen foram

parâmetros como a beleza natural,

paisagens extraordinárias e a vida

selvagem.

A lista é liderada pelo Parque

Gran Paradiso, em Itália, seguido

do Triglav, na Eslovénia e pelo

Oulanka, na Finlândia.

De destacar que em 2014 o

Parque Nacional da Peneda-Geres

também foi classificado pela

TRIVAGO como sendo o nono

melhor destino, dentre os 100

melhores na vertente qualidade-

preço.

Os municípios que integram

o Parque Nacional da Peneda

Gerês e ainda os municípios que

integram o Parque Natural Baixa

Límia Serra do Xurés, do lado

Galego, foram recentemente

classificados pela UNESCO como

Reserva Natural da Biosfera o

que, só por si, é indicativo da

riqueza ambiental, paisagista e

de biodiversidade do território e

da importância que tal assume no

contexto nacional e internacional,

ao nível de espaços classificados e

de espécies protegidas.

PENEDA_GERÊS

Entre os mais belos parques naturais

18 de Maio de 2015 5BarrosoNoticias de

Será a Regionalização a solução para os nossos problemas?Os números recentemente

divulgados, embora chocantes, não deixam dúvidas. Eles são o retrato fiel do País que somos, resultado de políticas sociais e económicas erradas, levadas a cabo pelos chamados Partidos do arco de governação do pós 25 de abril de 1974, que é como quem diz, pelo PS, PSD e CDS. Mas, claro está, a culpa não é só destes Partidos. A culpa é de todos nós! Os Partidos são constituídos por pessoas. E foram pessoas que lhes deu, dá e dará o poder!

Recordemos alguns dos números divulgados que nos devem deixar a todos envergonhados: cerca de 20% da população Portuguesa vive em risco de pobreza, sendo que 25% dos jovens com menos de 25 anos vive mesmo em pobreza. Por outro lado, 33% das famílias não ganha o suficiente para se defender do frio do inverno, que no caso da nossa região, é bastante rigoroso, não podendo, por isso, dar-se a “esse pequeno luxo” de ter uma casa minimamente aquecida.

Perante estas evidências já alguém viu um dirigente político dos Partidos que nos governaram, sejam eles dirigentes Nacionais ou Locais, a pedir desculpa por tão evidente

fracasso? Eu não vi! O que vejo é gente bem-falante que, se está na Oposição, culpa o Governo, se está no Governo, culpa quem está na Oposição pelo País que herdou. Mas, sejamos muito claros, a culpa é de todos nós. A verdade dos números é tão gritante, que nos envergonha! Urge pois, encontrar soluções, que nos permitam tirar do buraco em que nos enfiaram.

Será a Regionalização uma solução para tão grave problema?

Sempre defendi que não existe uma verdadeira “reforma do Estado” sem uma coesão territorial justa, coerente e eficiente. Ou seja, um Estado mais próximo do cidadão comum, mais barato, mais amigo das empresas geradoras de emprego e mais eficiente nas suas diferentes funções, capaz de fazer sentir aos seus cidadão que estão verdadeiramente representados nos diferentes órgãos de poder.

Muitos são os políticos, sobretudo ex-ministros, ex-qualquer coisa ou mesmo Presidentes de Câmara no ativo que, de tempos-a-tempos, ressuscitam este tema, fazendo-nos crer que a solução para os problemas do País está na Regionalização.

Este ano, durante o Outono, vamos ter eleições legislativas. Ora aí está uma boa altura para discutir, sem tabus, se queremos ou não a Regionalização e, sobretudo, que tipo de Regionalização queremos?

Por exemplo, queremos uma Regionalização que, exprimidas as propostas, deixe estar tudo como está, criando apenas mais meia dúzia de estruturas, tantas-quantas as Regiões a criar, capazes de arranjar mais alguns lugares para a rapaziada ou, pelo contrário, estamos dispostos a criar Regiões, suprimindo, tal como fizemos com as Freguesias, muitas das autarquias existentes?

Por outro lado, quais são as competências que, quer o poder Central, quer o poder Local, vão transferir para as Regiões? E como é que vão ser eleitos os deputados regionais, o Governador ou Presidente das Regiões e respetiva equipa? Dá-se a voz ao Povo ou, como nas CIM (será que o comum dos cidadão sabe o que fazem e para o que servem?), delega-se essa competência em terceiros?

Será que os reias problemas do Interior se devem ao facto de estar longe do poder Central ou será apenas por termos elegido, ao longo dos tempos, políticos medíocres, muitos dos quais mais preocupados

em se governarem do que em governar?

Pedro Passos Coelho, José Sócrates, Durão Barroso, António Guterres e Cavaco Silva, responsáveis pela governação do País nos últimos 30 anos, nasceram todos no Interior, sendo que os três primeiros têm fortes ligações à Região de Trás-os-Montes, que é, como sabemos, uma das Regiões mais atrasadas do País? Será que gostam menos da Região do que nós? Será que chegados ao poder, se esqueceram das suas origens? Será que puseram os interesses de Lisboa acima dos interesses dos outros cidadãos? Não acredito nesta tese, mas haverá, certamente, opinião contrária.

Por outro lado, Portugal, no seu todo, pouco mais população tem do que a mais pequena das Regiões Espanholas, por exemplo, razão pela qual é preciso explicar muito bem, os prós e contras da Regionalização, para que, em consciência, possamos decidir o melhor para o nosso País.

Portugal é um dos Países mais centralizados da OCDE, com 87% da nossa despesa pública, tal como a maior parte do monstro da dívida pública, concentrada, sendo que apenas 2,5% da dívida pública é da responsabilidade das autarquias, razão pela qual é perfeitamente

aceitável que se diga que o atual modelo fracassou. Mas serão os defensores da Regionalização capazes de nos demonstrar, com números, que este modelo tornará o Estado mais eficiente e mais barato?

Vejamos, por exemplo, o quadro de pessoal da Câmara Municipal de Lisboa: tem cerca de 330 arquitetos, 260 engenheiros civis, 303 juristas, 156 historiadores, 146 licenciados em marketing, 104 sociólogos, 101 assistentes sociais e 73 psicólogos. Será que as Câmaras de Nova Iorque, Londres, Paris ou Madrid têm encargos com tanta gente? Duvido!

A política é a atividade que gere a causa pública, cabendo aos políticos a árdua tarefa de nos governar. O voto, esse, é do Povo. A responsabilidade é de todos nós. Temos de ser intransigentes com o rigor e competência de quem nos governa, assim como temos de saber exprimir a revolta com o estado de pobreza em que vivemos. Os números, chocantes, falam por si. Não podemos pois deixar-nos iludir. O País, com ou sem Regionalização, será sempre o somatório daquilo que todos queremos que ele seja.

Bento Monteiro

cont. P7

Foi-se um amigo. O que é a amizade? Será aquele sentimento que nos assalta quando, frequentemente, nos vem à memoria alguém que conhecemos de perto e, sempre, gratamente recordamos?

Há pessoas que recordamos sem emoção. Outras que recordamos a contra-gosto, outras cuja presença nos emociona de um modo terno e agradável. Estas são as pessoas amigas. Entre elas e nós existe estima. E, muitas vezes, sem saber porquê.

Três de Maio. Porque me recordei agora deste jovem amigo, o João Sanches? Que será feito dele?

Cinco de Maio. Ao telefone, minha irmã Constança:

- Já sabes que faleceu anteontem o nosso bom amigo, o Doutor João Sanches que tive como colega no PIAGET? É hoje

o funeral, em Meixide, às 16 horas. Eu não posso ir. Vai lá e põe-lhe uma água benta por mim.

O Professor Doutor João Domingos Gomes Sanches era um daqueles amigos com quem conversávamos com gosto e sempre víamos com agrado. Tinha 55 anos. Teve uma vida plena ao serviço do ensino, da cultura e do bom relacionamento entre o norte de Portugal e os meios académicos parisienses e a Harvard University, de Cambridge, nos Estados Unidos da América.

Licenciado, em psicologia e gestão de empresas, pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto em 1983, doutorou-se em 1994, pela École des Hautes Etudes em Sciences Sociales de Paris e, em 1995, pela Universidade do

Minho.A partir daí iniciou um

intenso labor académico com muitos e meritórios trabalhos científicos, em França e, aqui, no Eixo Atlântico, nas Universidades de Porto, Braga e Trás-os-Montes e nas universidades galegas de Santiago, Vigo e Corunha.

Acompanhávamo-lo quase diariamente durante os anos em que leccionou nos pólos de Chaves da Universidade Internacional e da UTAD e no PIAGET de Macedo de Cavaleiros e Mirandela (lá estavam os estudantes desta Escola com as suas capas negras a honrar-lhe o passamento).

Entretanto organizava em Paris eventos culturais que mereceram a visita, por ele guiada, dos então presidentes da republica, Mário Soares e François Mitterant.

Nunca parava. Era homem de generosidade sem limites e prejudicado às vezes pela ingenuidade, que chegava a ser imprudência, com que se devotava a causas que reputava justas.

O fervor que punha na defesa e enaltecimento da terra e do Planalto Barrosão onde nasceu, suscitou-lhe aí perigosas inimizades a contrapor aos muitos amigos que por todo o lado lhe surgiam.

Politica e culturalmente descomprometido, respeitava até ao limite as ideias dos outros a quem sempre supunha com boas intenções. Mas indignava-se quando aquilo que supunha boas intenções se materializavam em malfeitorias.

Os politiqueiros que sempre abundam sem outro fito senão os exclusivos interesses que exclusivamente lhes aproveitam

não lhe perdoavam, nem a generosidade congénita que o motivava nem a despretensiosa superioridade intelectual com que os afrontava.

No seu barroso natal nunca o compreenderam bem e a Justiça até o julgou mal.

O seu desaparecimento prematuro não deu ainda tempo que fosse devidamente valorada a sua rica personalidade e labor social.

Anoto e louvo a dignificante presença, no funeral, dos mais altos componentes da Câmara de Montalegre e deixo a minha condolência à mãe, a veneranda D. Úrsula, ao filho e a extremosa irmã Catarina.

Meixide (Montalegre), 5-5-2015

M. Verdelho

CURRENTE CALAMO

A Morte de João Sanches

18 de Maio de 20156 BarrosoNoticias de

MAPC

UM PARÁGRAFOUm Parágrafo # 51 – Frase

Tudo começa com uma simples letra que, na sua simplicidade e de forma desataviada, vai contribuindo para a construção de algo que ela sabe ser muito mais importante e significativo do que a sua pequena existência, estando, ao mesmo tempo e apesar da consciência da sua diminuta dimensão e da pouca latitude que em si encerra, pronta a assumir a vaidade de contribuir significativamente para um todo maior do que as partes, onde as sinergias são formadas e se evidenciam num universo linguístico de formas e conteúdos que, não poucas vezes, menosprezam o elemento basilar de qualquer grafismo, assumindo-se como fundamento das construções mais ou menos elaboradas duma palavra que, pela complexidade gráfica e linguística, se vai arrogando como o fundamento imprescindível, sem o qual nada seria traçado nestes meandros labirínticos percorridos por todos os incautos que se aventuram nos íngremes e ingratos caminhos que levam à construção de frases, impondo-lhes sentido e procurando adorná-las com as gramaticais grinaldas que vão enfeitando as suas arestas e as componham num rendilhado de ornatos, feito de arquitectura complexa e aparentemente desordenada num caos propositado de sequências mais ou menos lógicas que procuram um fim em todos os trilhos percorridos e em todas as paragens a que as vírgulas nos obrigam.

João Nuno Gusmão

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Lembram-se do pão centeio das nossas avós?...

Comer pão centeio é fruto de uma tradição popular do tempo das nossas avós. Nessa

altura era cozido em fornos de lenha comunitários em condições que o tornavam muito

mais saboroso. Feito de centeio puro, amassado à mão e cozido com farinha e fermento

natural.

O pão negro retém uma grande quantidade de nutrientes ausentes no trigo. Este é

sempre confeccionado com farinhas refinadas e o seu consumo regular provoca o aumento

de glicose e obstipação. Contrariamente, o centeio é excelente em manganésio e muito bom

em magnésio, fibras, selénio e fósforo, características que o tornam indicado para o sistema

cardiovascular. Combate ainda o cancro do cólon e ajuda a baixar a tensão arterial.

Que bons momentos aqueles quando a minha avó me dava uma fatia de pão centeio

frito na sertã com azeite!... Atualmente, é de louvar, em Montalegre, capital do Barroso, a

iniciativa de João Carlos Castro. A sua mãe está a cozer o tal histórico pão centeio integral

das nossas avós e pode adquiri-lo na casa “Origens”, na rua Direita, em Montalegre.

João Damião

O Decreto-Lei 520/71

Este Decreto-Lei 520/71 que referi na primeira parte deste trabalho, para ser entendido, precisa de ser situado no contexto político que se vivia na época da sua promulgação – 1971.

As Cooperativas, especialmente as de vocação cultural, nunca tiveram vida fácil durante a Ditadura do Estado Novo, como se pode verificar pela legislação produzida para as reprimir.

- Decreto-Lei n.º 22.468, de 11 de Abril de 1933, que regulou o direito de reunião;

Decreto-Lei n.º 22.469, da mesma data, que estabeleceu a censura prévia. Este Decreto-Lei foi substituido pelo Decreto regulamentar 156/72 que transformou a censura prévia em exame prévio;

Lei 1901, de 21 de Maio de 1935, que legislou sobre associações secretas;

Decreto-Lei 37 447, de 13 de Junho de 1949, que criou o Conselho de Segurança Pública e legislou sobre a filiação de associações portuguesas em organismos internacionais;

Decreto-Lei 39 660, de 20 de Maio de 1954, fazendo depender a legislação das associações da aprovação dos respectivos estatutos pelos governadores civis ou, directamente, pelo Ministério do Interior.

Toda esta legislação repressora desaguou no Decreto-Lei 520/71, de 24 de Novembro que foi o prenúncio de ameaça de morte em relação às Cooperativas.

Senão vejamos:Artigo 1.º – Sempre que

as sociedades cooperativas se proponham exercer, ou efectivamente exerçam, actividade que não seja exclusivamente económica, de interesse para os associados, ficam sujeitas ao regime legal que regula o exercício do direito de associação.

Artigo 2.º – Os notários não poderão lavrar escrituras de constituição de sociedades cooperativas em cujo objecto se compreenda o exercício de actividades não económicas sem prévia aprovação dos respectivos estatutos pela autoridade administrativa competente.

Artigo 3.º – (transitório) 1.º As sociedades cooperativas já

existentes e abrangidas pelo disposto no artigo 1.º deverão, no prazo de sessenta dias, submeter os respectivos estatutos à aprovação da autoridade competente.

2.º – Sempre que os estatutos não mereçam aprovação ou deixe de ser observado o disposto no número anterior, haverá lugar à aplicação do regime previsto nos artigos 4.º e 5.º do Decreto-Lei n.º 39.660, de 20 de Maio de 1954.

E o que diz esse Decreto-Lei?Artigo 1.º - A todos os

cidadãos no gozo dos seus direitos civis e políticos é lícito promover a constituição de associações que não tenham carácter secreto e cujos objectivos não importem ofensa dos direitos de terceiros ou do bem público, nem lesão dos interesses da sociedade ou dos princípios em que assenta a ordem moral, económica e social da Nação.

Artigo 3.º (…)Artigo 4.º – Podem ser extintas

pela entidade competente para aprovar os respectivos estatutos as associações que exerçam actividade diversa da prevista nos mesmos ou contrária à ordem social e bem assim as que

funcionem em desacordo com o disposto no artigo 1.º deste diploma.

Artigo 5.º – Quando, verificadas as circunstâncias previstas no artigo anterior, se entenda conveniente não extinguir a associação, poderá a entidade competente optar pela suspensão da sua actividade ou pela dissolução dos corpos gerentes e nomear, em sua substituição, comissões administrativas.

Por esta amostra legislativa se conclui que o Governo não aceitava cooperativas cujo ideal fosse o modelo de Rochevale, antes as cria como apêndices do regime corporativo subordinadas ao Estado.

As limitações impostas ao movimento cooperativo serviram para que, numa unidade de esforços e vontades, o movimento afirmar o repúdio incondicional que lhe merecia o espírito e a prática do diploma.

É preciso analisar as razões da publicação do Decreto-Lei 520/71 para pôr a descoberto as intenções do Governo. Nos anos de 1970 e 1971 assistiu-se a um crescimento de actividades

por parte de muitas cooperativas como: palestras, conferências, projecção de filmes e outras actividades culturais que o Governo entendeu dever atalhar com energia por as considerar contrárias aos interesses nacionais. Foi o tocar a reunir para as cooperativas analisarem a situação e concluirem que ela se revelava uma grave ameaça para o futuro do associativismo.

As cooperativas recorreram a circulares – a primeira foi distribuida em 27 de Novembro de 1971 – para comunicar aos associados a gravidade da situação que este Decreto-Lei significava e apelar à unidade de todo o movimento.

Em consequência, realizou-se uma primeira Reunião de Cooperativas, com a presença de catorze associações, para análise deste diploma e examinar as medidas a tomar, em Lisboa, em 30 de Novembro de 1971.

(Continua)

José Enes Gonçalves

O Cooperativismo – II Parte

18 de Maio de 2015 7BarrosoNoticias de

Sem margem para qualquer dúvida, penso ser pacífico, que Paulo Portas é o mais experiente político do actual Governo. A Passos Coelho, que também anda pela política desde muito novo, falta-lhe a experiência, a matreirice, a estratégia e até a “ratice” do seu parceiro de coligação. Se calhar, nunca deve ter lido um único livro sobre estratégia política, ou sequer pensado, que há características em tempos de “guerra”, como a dissimulação, o segredo, a surpresa, o silêncio, o pensar a dois tempos, ou a paciência, que são determinantes, não apenas para a sobrevivência política, como igualmente para se alcançarem vitórias.

Viver em coligação, diz-nos qualquer manual básico de Ciência Política - e sobretudo a realidade - é viver em permanente estado de tensão. É assim qualquer coisa como gerir conflitos ou estados de alerta numa trincheira,

onde todos se têm de vigiar simultaneamente.

Ciente de todas estas prerrogativas, por vontade de Passos Coelho não haveria qualquer coligação pré-eleitoral!... Passos, está farto das birras de Portas, e até do “soldado” que dizendo-se disciplinado, não raras vezes ameaçou abandonar o quartel. Porém, e por muito que tentasse convencer os seus discipulos, de que o CDS é um empecilho que só atrapalha e que seria muito mais confortável apostar numa vitória sózinho e depois convidar o CDS – fragilizado - a servir de muleta, do que ir a votos em coligação e sujeitar-se às chantagens de Portas, a “ala maçónica” e a esmagadora maioria do Grupo Parlamentar - onde poucos foram os que “compraram” a teoria de Passos - assim não o entenderam, utilizando como principal argumento, o facto de que, caso o PSD viesse a perder as eleições, Portas iria a correr lançar-se nos braços de António Costa.

Estas foram pois as ideias-chave, que forçaram a coligação, que como se sabe foi apresentada “rapidamente e

em força” em 25 de Abril, como reacção política da maioria, ao plano económico apresentado pelo Partido Socialista, uns dias antes da referida data.

Só que a “coisa” não se afigura fácil!... É que para além de estarmos perante uma coligação de conveniência e contra-natura, feita por mero calculismo partidário e sem qualquer ideia ou projecto nacional que a sustente, e que tem apenas como único objectivo a captura do poder e a satisfação das clientelas partidárias, sobra ainda, a péssima relação entre Passos Coelho e Paulo Portas. Péssima relação essa, documentada com os factos ocorridos em 2013, quando o “irrevogável” ameaçou sair do Governo na sequência da demissão de Vitor Gaspar, e da nomeação daquela que viria a ser a nova titular da pasta das Finanças contra a sua vontade, e que agora foram reavivados com nova polémica, quando da recente apresentação e lançamento de mais um livro, sobre a Biografia de Passos Coelho – “somos o que escolhemos ser”.

Apesar de publicamente nada transparecer, a verdade é que não existe empatia

alguma entre ambos, tudo é calculismo e pose encenada. Depois, são os tiques de cada um: amuam, demitem-se por SMS, revogam o que disseram ser “irrevogável”, desdizem-se, mandam os peões de brega falar e intervir no espaço público, chantageiam-se mutuamente, simulam, enfim... Pedro e Paulo sempre ao seu melhor nível, e com o país a pagar esta “colossal” intriga e incompetência no poder, com uma pesada factura.

Porém, no meio de todo este emaranhado, nem tudo se apresenta como negativo!... É que caso a coligação vingue, e venha a perder as eleições, como muitos analistas prognosticam e as sondagens o indicam, iniciar-se-à então com toda a certeza um processo de “regeneração” de ambos os Partidos.

O CDS completamente descaracterizado, é hoje um partido unipessoal e propriedade do seu líder como nenhum outro, e sendo assim, das duas uma: ou o Partido regressa às matrizes delineadas por Freitas do Amaral e Amaro da Costa e seguidas por Lucas Pires e Adriano Moreira, ou seguindo a via bonapartista

actual, sujeita-se á extinção. As movimentações estão já em marcha e entre outros, José Ribeiro e Castro está muito atento ao que se passa.

No PSD a situação é idêntica embora diversa do CDS!... Contra o abandono da matriz social-democrata, se têm manifestado muitas figuras gradas do “velho” PSD, que aqui agora não cabe enumerar. Mas uma delas, é nada mais nada menos que Rui Rio que, caso Pedro Passos Coelho perca as eleições, ao contrário deste, sabe ter as condições e os apoios necessários para disputar a presidência do Partido num congresso extraordinário.

Dito isto, as principais ilações a retirar, é que hoje, este PSD –ainda que descaracterizado, com o CDS às costas carrega um fardo e com o Paulo Portas, carrega um “cancro que multiplica metástases em toda a orgânica governativa”. Alguma coisa terá pois que acontecer: ou a captura do poder para continuarem a servir-se dos recursos do país nos termos em que o fazem, ou o surgir de uma nova estratégia e visão de futuro, que abra as portas da esperança ao país e aos portugueses.

POLITICAMENTE FALANDO!...

PSD/CDS – A COLIGAÇÃO CONTRA-NATURA, OU O INICIO DA REGENERAÇÃO?!...

Domingos Chaves

Um destes dias, ao pequeno--almoço, um amigo estrangeiro pediu-me a opinião sobre o futu-ro de Portugal. Até tive vergonha, por um lado porque sou modes-to, por outro porque a situação assim o exige.

Excluindo os próprios en-volvidos, os compadres, os ami-gos de ocasião e os fanáticos, ninguém confia no governo. De trapalhada em trapalhada, a pedir desculpas ou paciência, o bando liderado pelo Dr. Passos Coelho arrasta-se como o Benfica na “Europa”, rumo ao desastre final.

Dizer que em três anos o bando refreou o défice à custa da recei-ta é a única coisa parecida com um elogio que estes senhores suscitam. O resto, a austeridade sem retorno ou uma desmesura-da carga fiscal acompanhada por zero reformas dignas do nome, provou que nem o machado da troika corta a raiz do pensamento pátrio.

Excluindo os próprios envol-vidos, os compadres, os amigos de ocasião e os fanáticos, nin-guém confia na oposição. Espe-cialista em intercalar o silêncio

com as mais descaradas asneiras produzidas para cá de Caracas, o Dr. Costa, rodeado por puros ma-lucos e oportunistas de carreira, já fareja o poder e ameaça usá-lo com a voracidade dos famintos. Em 2014, continua a haver ma-lária, esclavagismo e, no que nos toca de perto, quem defenda o “investimento” público e o cres-cimento por decreto sem corar de embaraço.

Mesmo estafados, certos cli-chés do Parque Mayer, incluindo o do “tacho”, merecem recupe-ração: partidos à parte, toda esta

gente luta por um objectivo co-mum, o de alimentar o Estado de modo a dispor dele. A novela da PT é exemplar, principalmente se atendermos à procissão de vultos que agora reclama a respectiva nacionalização e à procissão de familiares dos vultos que antes conseguiu lá emprego.

Existem diferenças? Algumas, que só importarão aos picuinhas: o PSD disfarça, o PS assume. O PSD explora a absurda aura “libe-ral” que lhe colaram, o PS jura--se de esquerda. O PSD nega o evidente assalto ao contribuinte,

o PS promete-o com orgulho. O PSD mata com álibi, o PS esfola por missão. O PSD finge salvar o país da ruína, o PS não distingue a ruína da salvação.

- E o povo, pá?, perguntava uma cantilena. O povo, quando não conta os cêntimos, saltita en-tre a crendice e o desnorte, a re-signação e o berreiro, a esperança e a realidade. Mas, quando conta os cêntimos, o povo pressente que o pior ainda não chegou.

Rui Relvas

O Nosso Triste Futuro

BarrosoNoticias de

8 18 de Maio de 2015

No passado dia 4 de Maio, na Taverna dos Piratas, restaurante situado bem no centro do Seixal, distrito de Setúbal, à volta duma mesa se juntaram velhos e excelentes amigos que deram azo a uma confraternização muitíssimo agradável.

Valendo-se do dinamismo do António Amaro, barrosão de Friães, homem das Finanças sobejamente conhecido nos principais Bairros da capital e Almada onde reside, conseguiram juntar-se o D. Gilberto Canavarro dos Reis, de Vreia de Bornes, Vila Pouca, Digmo Bispo de Setúbal, Aníbal Gonçalves, de Curalha, grande empresário do Seixal e doutras

localidades por onde estende o seu ramo de diferentes negócios, José Serafim Alves de Sousa, de Vila Real, professor radicado também em Lisboa, Manuel Largo, da Vila da Ponte, conselheiro das alfândegas e aeroportos, Domingos Miranda, também de Vila da Ponte, empresário em Palmela, Domingos Pires, de Padornelos, bancário e político sediado em Benfica e Carvalho de Moura, professor e ex-presidente da Câmara de Montalegre e director do Notícias de Barroso.

O grupo teve ainda a agradável presença do deputado José Luís Ferreira, de Vila Pouca de Aguiar, o porta voz na AR do partido “Os Verdes” que,

com surpresa, se associou através do conhecimento do Domingos Pires.

No dito repasto não se prestaram homenagens nem celebrações, nele teve lugar um dos valores importantes da sociedade, a amizade. Amizade de homens transmontanos que, com sacrifícios e canseiras mas possuidos de uma vontade férrea, singraram na vida e recordaram ali algum dos seus tempos passados de vitórias e derrotas e os sonhos que ainda palpitam em todos eles porque, graças a Deus, a saúde lhes permite passar momentos felizes como este.

Todos se comportaram bem, sem excessos porque “o respeitinho é muito

bonito” e cresce com a idade.

Uma palavra amiga para o ilustre D.

Gilberto, bispo de Setúbal, grande amigo

e colega que foi do António Amaro e de

Carvalho de Moura no Seminário de

Vila Real, que contagiou a todos com a

sua bondade, a sua inteligência e o seu

espírito de humildade e solidariedade.

As imagens mostram momentos de

descontração na acima referida unidade

hoteleira do Seixal onde, na Taverna dos

Piratas, até D. Gilberto foi “pirata”.

C.

D. Gilberto, Bispo de Setúbal, com seus amigos transmontanos

Domingos Miranda, Manuel Largo, Domingos Pires, António Amaro, Aníbal Gonçalves, D. Gilberto Canavarro, Carvalho de Moura e Serafim de Sousa

BarrosoNoticias de

918 de Maio de 2015

Quality Inn

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“Bom filho, bom marido,excelente pai, bom amigo e colega”

Vítima de doençaprolongada desde o dia 5 deJunho de 2002 faleceu nopassado dia 25 de Fevereiro oTito. Tina 59 anos de idade.Funcionário das Finanças deMontalegre, por isso conhecidoem todo o concelho, o Tito eranatural de Sabuzedo. Casoucom Mariana Francisca AnjoAfonso Freitas, da Vila daPonte, de quem teve duas filhas,a Alexandra e a Ana Margaridaque ajudou a criar e educoucom muita dedicação, não sepoupando a sacrifícios para quenada lhes faltasse. Conseguiudar a cada uma delas umestatuto social para enfrentarema vida com mais facilidade, umaenfermeira e a outra analista.

Devido às fragilidades comque vivia em consequência da

doença que o obrigou a deixaro emprego com 54 anos deidade, passou a viver na sua casade Vila da Ponte sob oscuidados da extremosa esposa,Mariana, funcionária da ZonaAgrária de Barroso que, por sua

vez, se viu obrigada a pedir areforma antecipada para sededicar a tempo inteiro, de alma

e coração, ao seu marido Tito.Asua esposa Mariana e as

filhas Alexandra e Ana Maria erestante família vêm por estemeio agradecera todos quantosse dignaram assistir ao funerale missa de sétimo dia ou que deoutra forma lhe manifestaramo seu pesar e solidariedad.Agradecem de modo especialaos seus dois médicos defamília, Drs António Sousa eCarlos Reis, pessoas muitohumanas, dedicadas e sempredisponíveis, bem como aossenhores enfermeiros e pessoalauxiliar do Centro de Saúde quecom carinho o trataram duranteos últimos 5 dias da sua vida.

O Tito foi bom filho, bommarido, excelente pai, bomamigo e colega.

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Tito Cruz Gonçalves de Freitas24.05.1948 - 25.02.2008

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BarrosoNoticias de

EXTRATO

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada em 23 de Abril de 2015, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, a cargo da Dra Maria Carla de Morais Barros Fernandes, exarada a folhass 45 e seguintes do livro 981-A, JAIME ALVES e mulher MARIA DA CONCEIÇÃO FREITAS BARROSO, casados em comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Salto, deste concelho, onde residem no lugar de Reboreda, na Rua da Veiga, n.º 22, declararam:

Que ele é dono, com exclusão de outrém, do seguinte bem imóvel, situado na freguesia de Salto, concelho de Montalegre:

- Prédio rústico situado em QUARTAS, composto de cultura arvense de sequeiro, com a área de três mil quinhentos e dezasseis metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Afonso Lopes Pereira Pires e do sul, nascente e poente com o caminho público, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3796, com valor patrimonial tributável de 600,00 €uros, que é também o atribuido.

Que, apesar de pesquisas efetuadas, não lhe foi possível obter o artigo da matriz anteriormente ao ano de mil novecentos e noventa e sete, encontra-se ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre e está inscrito na atual matriz em nome do justificante.

Que não tem qualquer título de onde resulte pertencer-lhe o direito de propriedade do prédio, mas iniciou a sua posse em mil novecentos e noventa e dois, ano em que o adquiriu por doação meramente verbal de seu pai José António Gonçalves Pereira e também por Cândida Medeiros Pereira, residentes que foram no indicado lugar de Cerdeira, já falecidos.

Que, desde essa data, sempre tem usado e fruído o indicado prédio, cultivando-o e colhendo os seus frutos, pagando todas as contribuições por ele devidas e fazendo essa exploração com a consciência de ser o seu único dono, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriu o direito de propriedade sob o prédio por USUCAPIÃO, que expressamente invoca para efeito de ingresso do mesmo no registo predial.

Montalegre, 23 de Abril de 2015O 1.º Ajudante, (Assinatura ilegível)

Conta: Artigos: “ Art.º 20.4.5) ------------ 23,00 €São: vinte e três eurosRegistado sob o n.º 242

Notícias de Barroso, n.º 471, de 18 de maio de 2015

CERTIFICADO

Certifico que no dia quinze de maio de abril de dois mil e quinze, perante mim, Notária, Leonor da Conceição Moura, com cartório sito na rua 25 de Abril, 12-A, Refojos, Cabeceiras de Basto, foi outorgada uma escritura de JUSTIFICAÇÃO notarial, iniciada a folhas 11 do Livro 82-A, intervindo como justificantes:

- Maria Lisete Pereira Gonçalves Barbosa NIF 175.894.418. e marido Aurélio José Barbosa NIF 134.564.871. casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ela da freguesia de Salto, concelho de Montalegre, e ele da freguesia de Ribeira de Pena (Salvador), concelho de Ribeira de Pena, e residentes na primeira na Rua de Bessadinhas, n.º 5.

Mais certifico que foi declarado:- Que são donos e legítimos possuidores, e com exclusão de outrém, do seguinte prédio sito no lugar de Borda, freguesia de Salto, concelho de

Montalegre:- Rústico - cultura arvense de sequeiro, com a área de dois mil quinhentos e trinta e dois vírgula setenta metros quadrados, a confrontar do norte

com Manuel Gonçalves Barroso, de sul com Aurélio José Barbosa e de nascente e poente com caminho público, omisso na conservatória, e inscrito na matriz em nome da justificante sob o artigo 2053, desconhecendo-se qualquer proveniência na antiga matriz, e com o valor patrimonial e atribuido de € 53,97.

Que os justificantes no ano de mil novecentos e noventa e três, adquiriram por doação, já no estado de casados, a Joaquim Gonçalves e Maria Afonso Pereira, residentes que foram no lugar de Amiar, freguesia de Salto referida, e já falecidos, o referido prédio, tendo entrado nessa data na posse do mesmo, mas não dispondo de qualquer título formal para o registar na conservatória, em seu nome.

No entanto, os justificantes passaram, desde essa data, a usuruí-lo, limpando-o, vedando-o, cultivando-o e colhendo seus frutos, pagando os respetivos impostos e gozando todas utilidades por ele proporcionadas, com ânimo de quem exercita de direito próprio, de boa fé, por ignorar lesar direito alheio, pacificamente porque sem violência, contínua e publicamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de ninguém – e isto por lapso de tempo superior a vinte anos.

Que, dadas as enunciadas características de tal posse, os justificantes adquiriram aquele prédio, por usucapião, - título esse que, por natureza, não é suscetível de ser comprovado pelos meios normais.

Cabeceiras de Basto, quinze de maio de dois mil e quinze

A NOTÁRIA,Leonor da Conceição Moura

Emitido recibo

Notícias de Barroso, n.º 471, de 18 de maio de 2015

AGRADECIMENTO

ANA JOAQUINA GONÇALVES DELGADO(SOLVEIRA, 18.10.1926 – 27.04.2015)

A família de ANA JOAQUINA GONÇALVES DELGADO vem por este único meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à última morada no cemitério de Solveira e participaram na Missa de 7.º Dia, e ainda a aquelas que, não podendo estar presentes, duma ou doutra forma se lhes dirigiram a manifestar a sua solidariedade e o seu pesar.

A todos MUITO OBRIGADO! A Família

18 de Maio de 2015 11BarrosoNoticias de

Duas enfermeiras do Centro Hospitalar do Porto queixaram- se de que foram obrigadas a fazer um teste de amamentação, espremendo as mamas diante de médicos de saúde ocupacional, para se comprovar que de facto ainda estavam a amamentar e assim terem direito a menos duas horas de trabalho, como manda a lei.

O caso, mal foi conhecido, gerou imediatamente polémica, ganhou rapidamente os contornos de um «escândalo», e, como não podia deixar de

ser, alguns partidos pediram urgentemente esclarecimentos ao Centro Hospitalar do Porto e ao governo, manifestando a sua indignação por tamanho atentado à dignidade das mulheres. O governo, pelo seu ministro da saúde, informou que desconhecia esta metodologia e que iria averiguar e o diretor do Centro Hospitalar do Porto informou que este método será abandonado, sendo substituído por outro procedimento mais correto e menos vexatório.

Temos de concordar que, de facto, o método é indecoroso e abusivo. Se existem outras formas de o fazer, mais dignas e menos humilhantes e intrusivas à intimidade das pessoas, há que as pôr em prática. Uma entidade patronal tem direito à verdade e a pedir a devida comprovação para determinadas exceções ou direitos que o trabalhador reclame, em conformidade com a lei ou até apelando à bondade da entidade patronal, mas isso não lhe dá o direito a usar

todos os métodos possíveis. A decência que a razão nos dita e o respeito pelo trabalhador e pela sua dignidade humana são fronteiras que nunca devem ser ultrapassadas.

A razão invocada para o uso deste método impróprio foi a suspeição de que existem atestados fraudulentos de mães que já não amamentam, para continuarem a usufruir da redução das duas horas no seu horário de trabalho. É muito provável que existam fraudes e falsidades. Engraçado que contra isto nunca vimos um partido político inflamado e indignado ou organismos e entidades a exigirem mais ética e honestidade aos trabalhadores. Não faz parte do politicamente correto da nebulosa sociedade em que vivemos e vai contra a moralidade oca que o turvo discurso mediático nos impõe. O trabalhador é sempre o pobre explorado e o patrão é o rico explorador. Por isso, convencionou-se que só se

deve dar pancada no patronato. Mas a realidade mostra-nos que existem bons e maus dos dois lados. Sermos justos com todos é a melhor atitude a adotar.

O método para se provar a amamentação é inaceitável, mas também o é a mentira, a fraude e o engano. E não sejamos ingénuos: existem muitas trafulhices, trapaças e falsidades de muitos trabalhadores para com as suas entidades patronais ou outras entidades. E parece que há um acordo tácito que legítima o direito a cada um fazer o que muito bem lhe interessa de acordo com as suas conveniências. Vale a pena lembrar que o fazer pela vida não pode ser feito à margem das leis, nem à custa da transgressão da moral que se exige a uma pessoa humana.

O que este dito escândalo mais uma vez transparece é que vivemos numa sociedade em que a moral e a ética andam pelas ruas da amargura. Há

uma preocupante degradação moral no mundo atual. Há falta de seriedade e de verdade. Criámos um ambiente social em que desconfiamos todos uns dos outros e já quase ninguém confia em ninguém. Quando é assim, burocratizamos a vida: tudo tem de se provar e comprovar. Temos de andar todos de papel na mão e carimbo no bolso. A palavra dada não tem valor nenhum e os compromissos valem até onde as conveniências e os interesses ditarem. Louva-se a esperteza saloia e a astúcia desonesta e apelida-se de parvo e ingénuo quem age com honestidade e integridade. A ditadura dos interesses corrompe tudo. Paulatinamente, temos vindo a condimentar o caldo para fazermos da vida um pequeno inferno onde todos vivemos. É lamentável que vivamos numa sociedade assim. Uma sociedade que não tenha na sua base a moral e a ética é uma sociedade que se constrói com alicerces de areia.

O Polémico Teste da Amamentação

Pe Vítor Pereira

O Município de Boticas, representado pelo seu Presidente, Fernando Queiroga, assinou, no passado dia 29 de Abril, o contrato relativo ao programa “Aproximar”, que visa a instalação de uma Loja do Cidadão no concelho, numa cerimónia realizada em Leiria e presidida pelo Ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro, contando ainda com a presença dos Secretários de Estado para a Modernização Administrativa,

Joaquim Cardoso da Costa, e da Administração Local, António Leitão Amaro, e onde participaram 41 Municípios pertencentes a quatro comunidades intermunicipais, entre os quais os Municípios da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega (CIM-AT).

A instalação de uma Loja do Cidadão em Boticas irá permitir a manutenção dos serviços públicos atualmente existentes no concelho, bem como outros serviços que há algum tempo

deixaram de ter representações em Boticas, caso dos serviços relacionados com a Direção Regional de Agricultura e com o IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes), funcionando de uma forma integrada que permitirá garantir melhores níveis de qualidade nos serviços prestados aos cidadãos e às empresas, num conceito de proximidade face às populações, tão importante em regiões do interior do país e em Concelho como Boticas, composto por um

grande número de população idosa e com fracas possibilidades

económicas para se deslocar para fora do Concelho.

BOTICAS

Loja do Cidadão

AMANGOLA visita concelhoNa sequência dos contactos que têm vindo a ser mantidos no decorrer do último ano, uma

delegação da AMANGOLA (União das Associações Locais de Angola) visitou os concelhos de Boticas e Montalegre, aproveitando esta visita para estabelecer um conjunto de contactos com empresas e empresários locais, tendo em vista uma futura relação comercial que permita fazer chegar alguns dos produtos do Barroso a Angola, numa relação que vá ao encontro das necessidades e objectivos de ambas as partes.

Ao mesmo tempo, foram também abordadas outras formas de cooperação a desenvolver entre os territórios que possam resultar numa profícua e sólida obtenção de resultados que possam satisfazer as instituições e pessoas envolvidas neste processo, iniciando-se um processo de aproximação com vista a avançar para uma possível geminação de Boticas e Montalegre com Municípios angolanos que se possam traduzir numa sã colaboração entre os dois povos e os seus cidadãos, na partilha de experiências e realizações entre terras tão diferentes mas com objetivos comuns.

18 de Maio de 201512 BarrosoNoticias de

Lisboa, 18 de Abril de 2015

Câmara Municipal já repôs a água na aldeia de Sanguinhedo

Senhor director.

Em Outubro do ano passado, enviei a V Exª, um correio electrónico a fazer um reparo ao comentário que o Dr. Manuel Ramos publicou no seu jornal, referente ao desperdício de dinheiros públicos aplicados na construção do edifício destinado\à PORTA DO PARQUE “PENEDA/GERÊS, junto à barragem de Paradela do Rio.

Esse reparo, cingia-se ao facto de, em determinado parágrafo, o respectivo comentador, talvez motivado por algo que interioriza contra os executivos da Câmara, desabafou com a frase “UM HINO AO ESBANJAMENTO DOS POLÍTICOS SOCIALISTAS”

Digo, “talvez motivado” porque, não obstante todas as razões que lhe possam assistir, tenho notado que deste então, quando publica qualquer assunto, no seu jornal, como aconteceu na edição de 31.03.2015, fá-lo sempre em detrimento do que é feito pela Câmara ou das atitudes tomadas pelos seus dirigentes.

Disse naquele correio electrónico, que nem todos os socialistas eram despesistas, citando, como exemplo, o presidente da junta da União das freguesias da Venda Nova /Pondras, que não quis gastar 400 ou 500 euros, para repor a água na aldeia de Sanguinhedo.

O Sr. Director, entendeu por bem, publicar este assunto no seu jornal de 10.10.2014, com o título: “ SANGUINHEDO SEM ÁGUA CANALIZADA – JUNTA DA VENDA NOVA, IGNOROU O PEDIDO DOS MORADORES”, o que deu algum brado.

Falando ao telefone com o referido presidente da junta, Sr. António Reis, este informou-me que já tinha apresentado o problema ao Sr. Presidente da Câmara, quando este foi visitar as respectivas freguesias, a 27 de Setembro, no cumprimento do périplo que em boa hora, pensou fazer a todas as freguesias do concelho. Admitindo que a questão, não foi bem apresentada, o Sr presidente, coadjuvado pela sua vereadora do pelouro, negou-se a tomar qualquer providência nesse sentido, argumentando várias irregularidades que poderiam

responsabilizar a Câmara.Face a estes argumentos, que

considerei injustificados, enviei uma carta ao Sr presidente da Câmara, esclarecendo todos os pormenores e fazendo um historial da canalização da água para aquela aldeia, há mais de 30 anos.

Foi com grande satisfação, que tive conhecimento que a água já está a correr na torneira dos tanques da aldeia, graças ao empenho pessoal do Sr. presidente da Câmara, Prof. Orlando Alves, a quem devo agradecer publicamente e com veemência, na qualidade de representante de todas as famílias, que ainda mantêm lá as suas casas, para veraneio.

Por informações de outros Montalegrenses, aqui radicados, estava muito confiante que este executivo da Câmara, tudo faria para atender à nossa petição, porque tem espírito de bem servir e demonstrado ter dado seguimento ao desenvolvimento do Concelho, mantendo e aperfeiçoando os grandes eventos como: Feira do fumeiro, sextas-feiras 13, medicina popular e mais recentemente, com feiras dos produtos tradicionais, por várias cidades do país, BTT, Parapente e com uma chegada da volta a Portugal em bicicleta, na linda serra do Larouco, o que permite expandir para todo o mundo, através das novas tecnologias de informação, o conhecimento da Vila de Montalegre.

Eu sou do tempo em que Montalegre só era conhecida pela terra da batata. Nos anos sessenta, quando cumpria o serviço militar e dizia a quem me perguntava, que era de Montalegre, recebia como resposta: - À…és alentejano….. Com alguma revolta, insistia: - Sou de Montalegre e não de Portalegre…

-Onde fica essa terra? Perto de Chaves….-Não sabia…

Hoje, graças ao desenvolvimento feito, em especial, nas últimas décadas, sinto-me prazeroso ao ouvir os meus amigos dizerem: - Vi a tua terra…..-Estive na tua terra….-Que boa gastronomia lá existe….-Que bom presunto…-Que boa carne de vitela…-Que óptimo fumeiro……-Que belo cozido à portuguesa, com carnes fumadas…..

O Sr. Director, deve fazer ideia do orgulho que eu senti, numa das minhas férias na ilha do Faial, nos Açores, onde se realiza todos os anos, durante uma semana, uma feira gastronómica, com

vários restaurantes do continente, convidados. Entre eles, estava um de Boticas, com gerência dum Montalegrense, a representar a carne barrosã. Às 23 horas de todos os dias, ainda faziam fila, as pessoas, para degustar a carne de vitela, tal a fama que ela conquistou. Os açorianos, que fazem questão em elogiar a sua carne regional, rendiam-se ao paladar e à moleza desta carne, dizendo:-“como isto, nunca comi”.

Manuel Ferreira Martins

…....... …......... ….......

Algés, 2015.04.03

O gosto pelas coisas da nossa terra

Sr. Director

Obrigado por ter utilizado vocábulos que me fizeram recuar à minha infância: fueiro, montes, poulas e botam. Um abraço com votos de boa Páscoa.

Jerónimo Pamplona

…...... …....... …........

Paris, 21/04/2015

Sr. Director

Os governantes da nossa terra deviam ir todos para casa

Os meus cumprimentos para si e para toda a equipa do nosso jornal. Venho pedir o favor de me enviarem o Notícias de Barroso para a minha morada … … …

Agora somente duas palavrinhas acerca da política da nossa terra. Só vou dizer uma frase que já tenho dito muitas vezes: os governantes da nossa terra deviam ir todos procurar uma outra maneira de viver e deixar a Câmara a pessoas mais novas e modernas, mais bem formadas e com mais educação e sobretudo com mais capacidade para fazer avançar a nossa querida terra, porque, à conta deles, Montalegre está a marcar passo e assim, na nossa vida, não veremos nada de moderno.

Por hoje fico-me por aqui. Cumprimentos para si e para

toda a equipa do jornal.

M.S.T.

Cartas dos Leitores Meu querido mês de MaioPara os aniversariantes

Do mais belo e querido mês De Nossa Senhora de Fátima

Feliz Aniversário!

Maio, mês das flores,Mês de tanta alegria.

Maio, mês de louvores.À doce Virgem Maria!

Em 9 de Maio de 1911E em 14 de 1913

Na aldeia de FriãesNasceram meus pais.

Em 13 de maio de 1917Na Cova da IriaFátima, Portugal

A 3 pastorinhos apareceuA Virgem Maria

Em 1 de Maio de 1926Em Mateus, Vila Real,

Foi o enlace matrimonialDe meus queridos sogros.

Em 27 de Maio de 1942Em Friães nasceu

A minha primeira irmãAna de Moura Cima.

Na antiga e bela igrejaDe Nª Sra. de Copacabana

Em 8 de Maio de 1965Foi o enlace matrimonial

Desta jovem transmontana.

Em 8 de Maio de 1966Na mesma Igreja

De Nª Sª de CopacabanaFoi batizada

A minha primeira filha.

Rio de Janeiro, Brasil,Em 1 de Maio de 1976

No bairro de Água SantaNa igreja de Santo Antônio

Bodas de Ouro de meus sogros.

Em 17 de Maio desse anoNo bairro de Botafogo,Rio de Janeiro, nasceuA minha terceira filha.

Em 17 de Maio de 1997Na atual igreja de NossaSenhora de CopacabanaFoi o enlace matrimonialDa minha primeira filha.

Se Deus permitirEm maio de 2015

O casal Cima AiresNa igreja de Copacabana

Será abençoado.Com Bodas de Ouro

Relacionamento duradouro.

Júlia Cima Aires

18 de Maio de 2015 13BarrosoNoticias de

Lita Moniz

Domingos Dias

Roda Viva, um programa apresentado pela TV Cultura do Brasil, famoso por entrevistar celebridades de todas as instâncias sociais, em seu último programa, recebeu o célebre Jornalista Ricardo Setti, um jornalista completo, versátil: além do Jornal O Estado de São Paulo, Jornal do Brasil, foi redator na Revista Veja, Isto É, Playboy, Na Editora Abril mantinha um Blog com milhões de acessos, e muitas outras

publicações. Por decisão pessoal se

afastou da mídia brasileira e do país, hoje vive em Barcelona junto à família, que aos poucos se foi mudando para lá também.

Por que uma decisão tão drástica de abandonar uma carreira brilhante, promissora?

“ Quero aproveitar o que me resta de vida com a minha família, comigo mesmo”.

Diz que não ficará de todo ausente: quer lançar um site próprio para escrever quando achar necessário.

Ricardo Setti se diz descontente com a crise da imprensa brasileira, faz um alerta: “Há uma crise nos grandes veículos de comunicação. Nossos jornais não estão fazendo o que deveriam. Os melhores profissionais estão sendo mandados embora. Não se investe em qualidade editorial”.

Para Ricardo Setti a ideia

de divulgar conteúdos em redes sociais não é jornalismo, falta profundidade na abordagem dos fatos; não se analisam ambos os lados, tudo fica muito superficial. Mas o principal motivo de sua decisão parece estar neste pronunciamento: ”Sobre a sua decisão de viver em Barcelona, o jornalista explica: “Estou cansado, Quero descansar um pouco do Brasil, depois de uma vida de otimismo, pela primeira vez eu não estou acreditando no Brasil”, desabafa.

Um desabafo contundente, relembra quando escrevia em máquinas Olivetti, sem ferramenta alguma que lhe facilitasse a vida de jornalista, mas cheio de otimismo, de esperança, de confiança em dias melhores para esta nação.

Com grande pesar dizia que se tivesse guardado aqueles artigos feitos na máquina de escrever Olivetti não precisaria

sequer retocá-los, são tão atuais quanto o eram à época.

Falavam do alto índice de violência, do medo de sair à rua, do crime em franca ascensão.

Focavam a necessidade de se investir alto na educação, um preso onera muito mais o estado do que um aluno. Pedia um estudo sério para que os jovens brasileiros se sentissem atraídos pelo ambiente escolar.

Seus artigos gritavam por uma assistência maior na área da Saúde Pública . Apontavam sérios problemas vividos por esta área, toda a rede da Saúde Pública estava enferma.

Tantos anos se passaram e nada mudou, as coisas só pioraram.

Esperança!...Onde achar uma brecha onde esta palavra se encaixe?

Quando aqui cheguei, fugindo da ditadura Salazarista, no meu ponto de vista arrasadora, passei os primeiros

dias calada, só observando! Alguém querendo arrancar de mim alguma palavra me disse: estás gostando disto? Ao que eu respondi, é cedo para te responder, mas já deu para perceber uma coisa, aqui o governo é fraco, mas o povo é forte, então dá para se fazer alguma coisa, referia-me a poder estudar, coisa que em Montalegre era só para poucos, e eu não estava entre esses poucos, claro. Se desse para estudar não teria vindo.

Hoje eu diria como Camões disse um dia “ um fraco rei faz fraca a forte gente” Não sei dizer se o governo hoje é mais fraco ou mais forte, mas sei que o povo depois de tantos mandos e desmandos, de tanta corrupção, de tanta impunidade, foi perdendo a força, a coragem, não é mais o mesmo.

Cansado do Brasil

O “Memorial Day” é um

feriado nacional nos Estados

Unidos para lembrar as pessoas

que faleceram servindo as

forças armadas deste país. É

comemorado anualmente na

última semana do mês de Maio.

Este ano, é no dia 25.

Originalmente era

conhecido como Dia de

Decoração, foi originado após

a guerra civil para comemorar

os 600.000 soldados que

morreram na guerra.

Quando Abraham Lincoln

concorreu à presidência dos

Estados Unidos em 1860,

uma das suas promessas foi

abolir a escravatura, praticada

principalmente nos Estados do

Sul: Virginia, North Carolina,

South Carolina, Georgia,

Alabama, Louisiana, Mississipi,

Florida, Tenessee, Arkansas

e Texas. Os governos destes

Estados não concordaram em

acabar com a escravatura dos

seus serventes pretos, vindos

de África, porque os usavam

para trabalhar na agricultura,

particularmente na produção

de algodão, e decidiram formar

seu governo central intitulado

Estados da Confederação.

Para salvar a União, o

Governo Federal Americano,

presidido por Abraham Lincoln,

declarou guerra aos Estados do

Sul e assim teve início a guerra

civil, que durou entre 1861 a

1865.

Como consequência da

guerra civil, o presidente

Abraham Lincoln, republicano,

foi assassinado a 15 de Abril

de 1865, no Teatro Ford de

Washington, D.C., capital dos

E.U.A., quando tinha ido ver

um espetáculo com a esposa.

O assassino foi o famoso

actor John Wilkes Booth,

simpatizante da Confedaração

dos Estados do Sul.

A 26 de Maio de 1966, o

Presidente Lyndon Johnson

assinou uma proclamação

nomeando Waterloo, New York,

como o lugard de nascimento

em 1866 do “Memorial Day”,

que já era comemorado em

diferentes Estados durante os

últimos 100 anos.

A lei do feriado nacional

começou a ser implementada

em 1971. Na proclamação do

referido feriado foram incluidos

todos os soldados americanos

mortos em todas as guerras.

Para muitos americanos,

o evento concentra-se em ver

as milhares de paradas que

se organizam nesse dia em

todo o país, as quais incluem

principalmente grupos de

soldados veteranos com as suas

fardas e os seus veículos usados

em várias guerras, fazendo

parte também bandas musicais

militares.

As sepulturas dos soldados

são enfeitadas com bandeiras

americanas e muito visitadas.

Os políticos e oficiais militares

fazem discursos. O povo em

geral aproveita para celebrar

com a família e amigos,

juntando-se nas suas casas

ou nos parques para fazer

piqueniques.

Desejamos um feliz

“Memorial Day” a todos os

portugueses e luso-americanos

residentes nos Estados Unidos

da América do Norte.

MEMORIAL DAY

Dia Comemorativo nos Estados Unidos

18 de Maio de 201514 BarrosoNoticias de

1

Nome do Centro de Emprego Nome da Profissão Nº Oferta

AJUDANTE DE COZINHA 588543349 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) SANTA MARIA MAIOR/CHAVES

588553954 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) SANTA CRUZ/TRINDADE/ CHAVES

CABELEIREIRO E BARBEIRO 588543396 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) SANTA MARIA MAIOR/CHAVES

EMPREGADO DE MESA 588545822 MADALENA/CHAVES

588545297 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) SANTA MARIA MAIOR/CHAVES

CABELEIREIRO E BARBEIRO 588542246 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) SANTA MARIA MAIOR/CHAVES

ASSISTENTE VENDA DE ALIMENTOS AO BALCÃO 588551891 CONTRATO A TERMO POR 3 MESES (A TEMPO COMPLETO) CERVA

ELETRICISTA DE CONSTRUÇÃO CIVIL 588550221 CONTRATO SEM TERMO RIBEIRA DE PENA

TÉCNICO DE AVAC (INSTALAÇÃO DE AR CONDICIONADO) 588549702 CONTRATO SEM TERMO RIBEIRA DE PENA

CARPINTEIRO DE LIMPOS E TOSCO 588542207 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) VILA VERDE DA RAIA/CHAVES

VENDEDOR EM QUIOSQUE E EM MERCADOS 588546045 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) SANTA MARIA MAIOR/CHAVES

REPRESENTANTE COMERCIAL 588554398 CONTRATO A TERMO POR 6 MESES (A TEMPO COMPLETO) VILA POUCA DE AGUIAR

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.

Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de

situações em que a oferta de emprego publicada já foi

preenchida devido ao tempo que medeia a sua

disponibilização e a sua publicação.

Indicação do Regime de Trabalho ( a tempo parcial ou completo) e Informações Complementares

Nome da Freguesia/Concelho a que respeita o Posto Trabalho a ser preenchido

Centro de Emprego e Formação Profissional de Alto Trás-os-Montes Serviço de Emprego de Chaves Rua Bispo Idácio nº 50/54 5400 303 Chaves Telefone: 276340330

E-mail: [email protected]

MOTORISTA DE AUTOMÓVEIS LIGEIROS E CARRINHAS

CONTRATO A TERMO COMPLETO POR 6 MESES ( A TEMPO COMPLETO)

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Economia para reflectir

O Nobel da Economia Prof. Dr. Wass Catar, explica como se deve pensar na economia actual:

- Se em Janeiro de 2010 tivessem investido 1.000 euros em acções do Royal Bank of Scotland, um dos maiores bancos do Reino Unido, teriam hoje 29 euros!

- Se em Janeiro de 2010 tivessem investido 1.000 euros em acções da Lehman Brothers teriam hoje 0 euros !!!

- Mas se em Janeiro de 2010 tivessem gasto 1.000 euros em bom vinho tinto (e não em acções) e tivessem já bebido tudo, teriam 46 euros em garrafas vazias...

Conclusão: No cenário económico actual, é preferível esperar sentado e ir bebendo um bom tintol. Não se esqueçam de que quem sabe beber, VIVE :

- Menos triste- Menos tenso- Mais contente com a vida.Pensem nisto e invistam na alegria

de viver

(Da NET por amabilidade dum amigo)

O BARBEIRO

O florista foi ao barbeiro para cortar o cabelo. Após o corte, perguntou ao barbeiro o valor do serviço ao que o barbeiro respondeu:

- Não posso aceitar dinheiro porque estou prestando serviço comunitário esta semana. O florista ficou feliz e foi

embora.No dia seguinte, ao abrir a

barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas na porta e uma nota de agradecimento do florista.

Mais tarde, no mesmo dia, veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:

- Não posso aceitar dinheiro porque estou prestando serviço comunitário esta semana. O padeiro ficou feliz e foi embora.

No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro.

Naquele terceiro dia, veio um deputado para um corte de cabelo. Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:

- Não posso aceitar dinheiro, Sr., porque estou prestando serviço comunitário esta semana. O deputado ficou feliz e foi embora.

No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.

É esta a diferença entre os cidadãos e os políticos. Já dizia o nosso grande Eça de Queiroz:

“Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão.”

A vaidade às vezes dá p’ra o torto

Uma senhora de meia-idade teve um ataque de coração e foi parar ao hospital.

Na mesa de operações, quase às

portas da morte, vê Deus e pergunta:- Já está na minha altura?Deus responde:- Ainda não. Tens mais 43 anos, 2

meses e 8 dias de vida.Depois de recuperar, a senhora

decide ficar no Hospital e fazer uma lipoaspiração, algumas cirurgias plásticas, um facelift,... Como tinha ainda alguns anos de vida, achou que poderia ficar ainda bonita e gozar o resto dos seus dias.

Quando saiu do Hospital, ao atravessar a rua, foi atropelada por uma ambulância e morreu.

A senhora, furiosa, ao encontrar-se com Deus, pergunta-lhe:

- Então, eu não tinha mais 40 anos de vida? Porque que é que não me desviaste do caminho da ambulância?

Deus responde:- Olha lá, eras tu? Nem te conheci!

Na Universidade de Londres

Quando Gandhi estudava direito na Universidade de Londres, tinha um professor chamado Peters que não gostava dele, mas Gandhi nunca baixou a cabeça.

Um dia, no refeitório, esse aluno sentou-se à mesma mesa do professor. Este disse-lhe:

- Senhor Gandhi, você não sabe que um porco e um pássaro não comem juntos?

- Ok, professor, já vou voando… Levantou-se e mudou de mesa...

O professor, aborrecido, resolve vingar-se no exame, mas ele respondeu brilhantemente a todas as perguntas.

Antes de classificar a prova, nervoso,

questionou-o:- Senhor Gandhi, imagine que o

senhor vai por uma rua e encontra uma bolsa, abre-a e, no seu interior, vê a sabedoria e muito dinheiro..., com qual deles ficava?

- Com o dinheiro, professor!- Ah!... Eu, no seu lugar, ficaria com

a sabedoria!- Tem razão, professor..., cada um

ficaria com o que não tem!O professor, mais furioso, escreveu

na prova “Idiota” e entregou-a.Gandhi recebeu a prova e sentou-

se... Alguns minutos depois, foi ter com o professor e disse:

- Professor! O Sr. assinou a prova, mas não pôs a nota…

A Velha Bicicleta

Uma velha morreu e dentro da capela estava muita gente a velar por ela... Cá fora passou um rapaz com a sua velha bicicleta. Parou a bicicleta ao lado das escadas e entrou na igreja para prestar as honras e se despedir da velha senhora!

Quando chegou cá fora, reparou que lhe tinham roubado a bicicleta e começou a chorar compulsivamente.

Nisto passa uma senhora na rua e, cheia de pena do rapaz, pensando que ele chorava pela vizinha, diz-lhe:

- “Não fiques assim, meu filho...ela já era velhinha!”

O rapaz, muito indignado, responde-lhe:

“Era velhinha, mas eu montava nela todos os dias!”.

ATÃO BÁ!

18 de Maio de 2015 15BarrosoNoticias de

BarrosoNoticias de

Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: [email protected] http://omontalegrense.blogspot.comPropriedade: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: [email protected]

Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: [email protected]: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura

Paginação e composição: [email protected], Rua Miguel Torga, 492 5470-211 MontalegreRegisto no ICS: 108495

Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: [email protected] http://www.diariodominho.pt

Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura, Fernando Rosa (USA), Francisco Laranjeira, João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Hélder Alvar, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo

Sentado, Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho, Ricardo Moura, Sérgio Mota e Victor Pereira

Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 €

Tiragem: 2.000 exemplares por edição

(Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção)

DESPORTOFUTEBOL

Montalegre ganha a Taça da AF Vila Real

Jogo no Estádio do Monte da Forca, Vila Real, dia 3 de Maio 2015

MONTALEGRE – Régua 3 – 1

O Montalegre ainhou com: Vieira; Leonel Costa (Fortunato 45), Abreu. Rendeiro e Leonel Fernandes; Veras (Carvalho 78), Gabi, Chico, Zack, Badará e Fidalgo (Bruno Madeira 80). Treinador: Zé Manuel Viage

E o Régua: Luís; João Pinto, Valente (António 78), Patrick, Roque, Nando, Zé Pedro (André Silva 78), Ferraz (victor Valente 70), Márcio, João Nuno e Diogo Jerónimo.

Golos: João Nuno; Zack, Abreu e Badará

A primeira parte foi equilibrada com o Régua a anular bem o poder ofensivo d Montalegre. E as primeiras

grandes oportunidades de golo pertenceram ao Régua, com João Nuno muito activo. Após a expulsão do avançado Diogo, da formação do Régua, a tarefa dos barrosões ficou facilitada com a saída prematura do melhor jogador do Régua.

Mesmo com menos uma unidade, os da Régua chegam ao golo num cruzamento perfeito de Márcio e conclusão perfeita de João Nuno.

A segunda parte foi bem diferente. O Montalegre foi mais determinado e agressivo – conseguiu chegar mais vezes à baliza contrária e de forma mais perigosa. E logo no reatar da etapa complementar empata num remate de Leonel Fernandes desviado por Zack. A equipa de Viage que dominava as operações faz o 2-1 por Abreu na conversão duma grande penalidade e Badará, pouco depois, aproveita um erro de Patrick para colocar o marcador nos 3-1, um resultado confortável.

O Montalegre reconquista a Taça que já havia ganho o ano passado e volta assim à Taça de Portugal…!

Nuno Carvalho

FUTSAL

Taça Distrital de Vila Real(Meia Final) Dia 01 – 05 – 2015

Jogo no Pavilhão Dr. Francisco Gomes da Costa e com os árbitros José Carlos Silva e Vera Pereira

Vilar de Perdizes lutou mas perdeu e não vai à final

Vilar de Perdizes – Amigos à Beira Douro 3 - 5

O Vilar de Perdizes foi eliminado na meia-final da Taça Distrital de futsal da A.f. Vila Real, no entanto deu muita luta a equipa treinada por Armando Pinto.

O Vilar de Perdizes apresentou-se com a seguinte formação: Luís Rodrigues, Carlos Rodrigues, Pedro Pires, João Moreira, Ptt, Miguel Freitas, Sérgio Dias, Bruno France e Rui.

Entrou bem na partida a equipa barrosã, a defender bem e a jogar rápido na transição para o ataque. Ptt pautou sempre o jogo do Vilar e abriu o activo. Reagiu bem o conjunto da Régua nos últimos instantes da primeira parte com Micael Cardoso a empatar. Ao intervalo 1-1. A etapa complementar começou com o segundo golo dos Amigos À Beira Douro por Valverde. Responde Ptt, o melhor em campo, com um remate forte e colocado. Com mais jogadores disponíveis, os Amigos rodam bem a sua equipa e o Vilar acusa muito cansaço. Camilo e Rodrigo fazem o 2-3 e 2-4 o que deixa os barrosões perto do ko… Porém, Bruno France devolve esperança ao fazer o 3-4. Nos últimos instantes o Vilar dispara ao poste, esteve perto o empate, que acabou por não acontecer. A jogar com guarda-

redes adiantado, o Vilar tentava tudo para levar o encontro para prolongamento mas acaba por sofrer o quinto golo…

Boa entrega do Vilar e parabéns aos Amigos À Beira Douro que venceram a Taça e o campeonato distrital de futsal da A.F. Vila Real.

Nuno Carvalho

ATLETISMOJoão Oliveira vence ultramaratona

O flaviense João Oliveira venceu, no passado sábado, dia 2 de maio, a ultramaratona Milão – San Remo, disputada em Itália. O atleta percorreu os 285 quilómetros do percurso em 30h14m e estabeleceu assim um novo recorde.

O ultramaratonista de 36 anos liderou a prova desde os primeiros 50 quilómetros e chegou à meta isolado, deixando para trás toda a concorrência.

Depois da ultramaratona Spartathlon, na Grécia, e da TransOmania, em Omã, foi a

vez de vencer isolado a Ultra Milão - San Remo, a mais longa corrida de apenas uma etapa na Europa.

OUTRAS NOTÍCIAS

“Carrilheiras de Barroso”

Estão de volta as “Carrilheiras de Barroso”, evento que alia a natureza ao desporto. Uma oportunidade perfeita para conhecer os recantos mais belos

da região nos dias 23 e 24 de maio. Inscrições abertas até dia 20.

Os mais Valiosos Clubes de Futebol

A Forbes apresentou o ranking das equipas de futebol mais valiosas de todo o mundo.

1,08 mil milhões de euros é quanto vale em média cada uma das 20 mais valiosas equipas

3.26 milhões de dólares é o valor estimado para o Real Madrid e 746 milhões de dólares são as receitas totais do Real.

Eis o ranking completo, em milhões de dólares:Real Madrid, Madrid, Espanha – 3.260 dólaresBarcelona, Barcelona, Espanha – 3.160Machester United, Reino Unido – 3.100Bayern de Munique, Alemanha – 2.350Manchester City, Reino Unido – 1.380Chelsea, Londres, Reino Unido – 1.370Arsenal, Holloway - Londres, Reino Unido – 1.310Liverpool, Reino Unido - 982Juventus, Turim, Itália – 837Ac Milan, Milão, Itália – 775Borussia de Dortmund, Alemanha – 700Paris Saint – Germain, Paris, França – 634Tottenham, Londres, Reino Unido – 600Schalke 04, Gelsenckirchen, Alemanha – 572Inter de Milão, Itália – 439Atletico de Madrid – 436Napoli, Nápoles – 353Newscastle United, Reino Unido – 349West Ham, Londres, Reino Unido – 309Galatasaray, Istambul, Turquia – 294

Comentário dum portista que enviou esta notícia: Li de cima para baixo e de baixo para cima e não fui capaz de ver aqui o “maior” clube do mundo. Tenho de ir ao especialista.

A.

MEL DO LAROUCO O mel do Larouco é produzido nas encostas da serra com o mesmo

nome e resulta das florações da urze, sargaço, sangorinho, carvalho e outras espécies ve-getais da região de Barroso Apicultor nº 110796J. A. Carvalho de MouraRua Miguel Torga, nº 4925470-211MONTALEGRETels: +351 91 452 1740 e 276 412 285Fax: +351 276 512 281Mail: [email protected]

CDC Montalegre vence Taça da AF de Vila Real

Desde a “dobradinha” (Campeonato e Taça) de 2009, que o Centro Desportivo e Cultural de Montalegre tem alcançado algumas jornadas de glória. Apesar do “amargo de boca” deste último Campeonato (ficou a um ponto da subida, com mais de 100 golos marcados), o conjunto barrosão teve arte para no Campo da Forca, em Vila Real,

escrever nova página dourada ao conquistar, pelo segundo ano consecutivo, a “prova rainha” do futebol distrital. O feito foi carimbado frente ao Régua por 3-1. Todavia, o triunfo só foi assinado na segunda parte. Antes, assistimos a um primeiro tempo mole, muito previsível e com um coletivo pouco funcional para responder às dificuldades do campo. Não

estranhou que o opositor fosse para as cabines como um justo e incontestado vencedor.

A perder, o treinador do Montalegre mexeu, e bem, no onze. Tirou o adaptado Leonel Costa (central) para a entrada do inesgotável Fortunato que veio dar outra vivacidade ao corredor direito. O golo madrugador do senegalês Zack sossegou a equipa

para um resto de jogo onde conseguiu, por fim, traduzir a superioridade que possui. Pelo meio, uma grande penalidade convertida, com competência, por Nuno Abreu e a cereja em cima do bolo pelo abono de serviço, o também senegalês Badará. Um triunfo justo de uma equipa que desiludiu na primeira parte mas que ainda foi a tempo de acordar na etapa

complementar. Uma palavra para os adeptos

do Barroso que compareceram em bom número. Outra para a arte de Gabi, um jogador com talento a pedir outro patamar de exigência.

A arbitragem não mostrou segurança.

Reportagem (texto e fotos) de Ricardo Moura