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De 17-09-2012 a 23-09-2012
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Transparência
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REVISTA SEMANAL ↘ 17.09 - 23.09_2012
Revista de Imprensa24-09-2012
1. (PT) - Jornal de Notícias, 17/09/2012, Desjudicialização e corrupção 1
2. (PT) - Diário de Notícias, 18/09/2012, PJ recruta dois ex-espiões ´despedidos´ das secretas 2
3. (PT) - Correio da Manhã, 18/09/2012, Ex-expiões das ´secretas´ na judiciária 4
4. (PT) - Correio da Manhã, 18/09/2012, Corrupção 6
5. (PT) - Diário de Aveiro, 19/09/2012, 37.o arguido do Face Oculta começa hoje a ser julgado 7
6. (PT) - Correio dos Açores, 20/09/2012, Vamos combater a corrupção e o clientelismo nos Açores -Entrevista a Daniela Serralha
8
7. (PT) - Correio da Manhã, 20/09/2012, Processo de 7 milhões à beira da prescição 11
8. (PT) - Vida Económica, 21/09/2012, Novas medidas de austeridade estimulam economia paralela 13
9. (PT) - Sol, 21/09/2012, Processo de Vale e Azevedo em risco de prescrisção 14
10. (PT) - Sol, 21/09/2012, Monte Branco apanha arguidos do Furacão 15
11. (PT) - Sol, 21/09/2012, Ex-PGR decide recurso de Isaltino 18
12. (PT) - Jornal de Notícias, 21/09/2012, Autarcas de Ourense e Broqueixón detidos 20
13. (PT) - Público, 22/09/2012, Pinto Monteiro envia ao DCIAP dados para investigar Sócrates 21
14. (PT) - Expresso, 22/09/2012, Condenação de Isaltino Morais pode cair por terra por causa das Finanças 22
15. (PT) - Diário de Notícias, 23/09/2012, Juiz Carlos Alexandre mandou investigar diretor de impostos 24
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Tiragem: 101637
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 13
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Tiragem: 47808
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 18
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Página 2
Tiragem: 47808
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Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
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Página 3
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Tiragem: 181546
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
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Página 4
Tiragem: 181546
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Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
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Página 5
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Tiragem: 168291
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 2
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Âmbito: Regional
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37.o arguido do FaceOculta começa hojea ser julgado� Um funcionário da Estradasde Portugal (EP), que ficouconhecido como o 37.o arguidodo caso Face Oculta, começahoje a ser julgado, no tribunal deOvar, num processo autónomoque resultou de uma certidãoextraída do processo principal.
Joel Costa, um condutor demáquinas pesadas que trabalhapara a empresa pública há cercade 30 anos, está acusado de umcrime de burla e um crime de cor-rupção passiva para acto ilícito.
Os investigadores detecta-ram uma diferença de umatonelada no peso dos resíduosrecolhidos pela O2, de ManuelGodinho, no parque de materi-ais da delegação de Viseu da EP,em 26 de fevereiro de 2009.
O arguido já veio, entretanto,negar ter recebido qualquersuborno, quando prestou depoi-
mento, enquanto testemunhaarrolada pelo MP, no âmbito doprocesso “Face Oculta”, que estáa decorrer no tribunal de Aveiro.
O juiz de instrução decidiuainda não pronunciar HugoGodinho, sobrinho do sucateirode Ovar, porque já era arguidono processo principal, pelosmesmos factos.
Segundo a decisão instrutória,o arguido Joel reteve e entregou aHugo Godinho os talões de pesa-gem para que este adulterasse opeso da sucata recolhida.
Terminada a recolha, a O2apresentou talões de pesagemcom menos uma tonelada doque o peso real de sucata reco-lhida e carregada, causando,deste modo, um prejuízo à EPentre os 20 e os 480 euros, con-soante os resíduos fossem maisou menos valorizáveis.LV
OVAR
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Tiragem: 4600
País: Portugal
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Âmbito: Regional
Pág: 12
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Área: 27,65 x 34,93 cm²
Corte: 1 de 3ID: 43866714 20-09-2012
Quais os propósitos da candidatura às eleições legislativas Regionais?
Daniela Serralha - O PTP concorre para conseguir a sua implementação em todo o território nacional, acreditando que irá representar e dar voz aos Açoria-nos que não se vêm representados nos partidos tradicionais, ou que têm opta-do pela abstenção, sendo a abstenção a maior força política do arquipélago. Partilhamos os princípios e tradições de outros Partidos Trabalhistas a nível mundial que têm como base a defesa dos direitos dos trabalhadores e a justiça e a solidariedade social, como é o caso do sucesso do PT no Brasil. Faremos uma campanha séria e esperamos merecer a confiança do Povo Açoriano, com muita atenção aos problemas e à situação ac-tual da Região apresentando uma alter-nativa credível e responsável.
Qual a dimensão regional da crise económica que afecta os Açores?
Os Açorianos ainda não têm conhe-cimento directo das consequências do dia-a-dia do pacto que foi recentemente assinado com o Governo da Repúbli-ca. Os Açorianos já estão a sofrer as consequências a nível nacional do au-mento dos impostos e da retirada dos subsídios e a aplicação nos próximos meses de novas medidas exclusivas da região vai fazer com que o sofrimento e o desânimo seja uma realidade ain-da mais desastrosa. Só com o PTP é possível dar voz e contribuir para uma concertação de todas as forças sociais e políticas com vista a atenuar os efeitos da crise com medidas sociais efectivas, combatendo os excessos da direita e da esquerda. Em relação aos Açores um dos problemas mais graves é o facto de que têm sido sujeitos a Políticas de Empre-go ineficazes desadequadas às necessi-dades dos trabalhadores açorianos e do mercado. Veja-se a Taxa de Desemprego que ronda os 15,6 % e o Turismo é ou-tro exemplo. Sectores como a Pesca, a
Agricultura ou a Indústria têm tido re-sultados assustadores, sendo as famílias quem mais sofre, assistindo-se depois a um decréscimo no seu rendimento dis-ponível, a uma contracção do consumo, do PIB e gerando mais desemprego. É preciso criar alternativas viáveis, gerar emprego, consumo, gerar oportunidades aos açorianos.
Que políticas devem ser adoptadas para a Região estar no pelotão da frente de saída da crise?
Estar no pelotão da frente do com-bate à crise significa desde logo não estar comprometido com nenhum dos partidos que provocaram a crise. Quem causa os problemas dificilmente tem humildade para reconhecer que fez mal e muito menos a lucidez para corrigir o que está a vista de todos. O PTP privi-legia o diálogo social e garante não só a salvaguarda da dignidade das famílias e dos trabalhadores como tudo fará para assegurar que a crise seja paga por que-les que mais têm, impedindo o Estado
de sacrificar ainda mais os pobres e a classe média. Como Partido Trabalhis-ta temos uma grande preocupação no combate ao Desemprego nos Açores e na defesa dos direitos dos trabalhadores açorianos. O apoio à Juventude e à cria-
ção de oportunidades é uma das nossas prioridades.
Quantos deputados entendem pos-sível eleger à Assembleia Legislativa Regional?
O PTP espera eleger um grupo parla-mentar e apesar de concorrer apenas nas ilhas de S. Miguel e na Ilha Terceira, ainda assim conta alcançar a eleição de 4 Deputados. Acreditamos que é possí-vel podermos representar o Povo Aço-riano no Parlamento e lutar pelos seus direitos. O PTP é hoje uma alternativa real, com soluções reais, para proble-mas reais.
Que propostas novas apresentam para convencer os eleitores de que são merecedores deste objectivo?
Para além do que já foi dito, convido-vos a visitar o nosso site www.partido-trabalhista.org onde se encontra on-line o nosso programa e novas propostas nos vários sectores. Uma das nossas ino-vações no caso da Política de Empre-go, é a criação de Gabinetes de Apoio ao Trabalhador e uma Plataforma On-line para que cada vez que sai uma lei laboral, o cidadão possa saber na prá-tica o que vai mudar no seu orçamento. Criação do próprio emprego, estágios e formações adequadas ao mercado, que depois de estagiar o jovem consiga ter acesso a um emprego, fazendo-se acor-dos com PME´s ou Empresas Interna-cionais. Criação de gabinetes de apoio ao Empreendedorismo e Inovação.. For-tíssimas novas propostas na Pesca, sec-tor altamente prejudicado. Temos ainda disponível o nosso blog www.partido-trabalhista.blogspot onde os açorianos nos podem colocar questões sobre estas novas medidas. No geral, maior trans-parência, medidas de descentralização do poder e dos serviços e propostas que promovam o desenvolvimento econó-mico-social dos Açores de uma forma sustentável, com uma forte política de
“Vamos combater a corrupçãoe o clientelismo…” nos Açores
Partido Trabalhista Português quer eleger quatro deputados nos Açores
“Temos uma grande preocupação no combate ao Desemprego nos Açores”
O Partido Trabalhista Português concorre às eleições legislativas regionais de 14 de Outubro nos círculos de São Miguel e Terceira e, em entrevista ao Correio dos Açores, Daniela Serralha, 1º vice-presidente da Comissão Política Nacional do partido, e cabeça de lista pelo círculo de compensação, considera que “o PTP é hoje uma alternativa real, com soluções reais, para problemas reais” e como tal “estar no pelotão da frente do combate à crise signifi ca desde logo não estar comprometido com nenhum dos partidos que provocaram a crise”. Entre os seus propósitos estão o “combate à corrupção e o clientelismo, a criação de mais oportunidades para todos e tudo fazer para que o combate à crise não destrua nem a economia dos Açores, nem as famílias açorianas, nem a nossa Juventude e claro, a esperança num futuro melhor”. Serralha considera que “um dos problemas mais graves” nos Açores “é a existência de Políticas de Emprego inefi cazes e desadequadas”.
“Estar no pelotão da frente do combate à crise significa desde logo não
estar comprometido com nenhum dos partidos
que provocaram a crise. Quem causa os proble-
mas dificilmente tem humildade para reconhe-
cer que fez mal e muito menos a lucidez para
corrigir o que está a vista de todos”
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Tiragem: 4600
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
Pág: 13
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Corte: 2 de 3ID: 43866714 20-09-2012
Emprego, Apoio aos Sectores estratégicos e mais sensíveis como a Pesca, Agricultu-ra e Turismo e protecção e apoio à Cultura como património intocável dos Açores.
Que se pode fazer para haver uma maior aproximação entre eleitos e eleito-res na Região?
A maior aproximação com os eleitores já esta a ser feita pelo PTP na medida em que os candidatos foram escolhidos dentro das várias classes sociais, meios e profissões, privilegiando os jovens que tradicional-mente optam pela abstenção e na medida me que se encontrem representados na ALRA já desde logo a ligação aos eleito-res, com vantagens na representatividade e na responsabilidade, saindo dignificada a Assembleia e estando criadas as condições para uma política de proximidade e conti-nuidade.
De que forma se pode combater a abs-tenção nestas eleições regionais?
A luta contra a abstenção já deu os pri-meiros passos com o apelo formulado pelo responsável pelo PTP Açores, Candida-to pela Ilha Terceira, José Fernandes, que irá com uma linguagem simples, directa e assertiva contribuir para uma mobilização dos trabalhadores, pescadores, agriculto-res, professores, desempregados, ido-sos e sobretudo dos jovens que veem nesta renovação da classe política protagonizada pelo PTP (tam-bém com uma equipa jovem cheia de energia e novas ideias, principalmente na lista de S.Miguel), uma esperança de se fazer justiça, combater a corrupção e o c l i e n t e l i s m o , de se criarem mais opor-tuni-
dades para todos e de tudo fazer para que o combate à crise não des-trua nem a economia dos Açores, nem as famílias Açorianas, nem a nossa Juventude e claro, a esperan-ça num futuro melhor.
Admite fazer alianças pós-eleito-rais? Que partidos vão privilegiar no caso de uma eventual aliança?
O PTP pretende representar ge-nuinamente os Açorianos, o que faz dando todo o protagonismo aos can-
didatos originários dos Açores. O PTP tal como todos os partidos visa a conquista do poder como forma de implementar as po-líticas sociais e de progresso na preservação da solidariedade social. Se for necessária a participação do PTP para garantir estabili-dade governativa, a única condição tem a ver com a salvaguarda das políticas que se comprometeu a levar por diante e que fo-ram sugeridas pelos eleitores aquando da elaboração do nosso programa eleitoral. Os princípios estatutários do PTP si-tuam-se entre os princípios do PSD e o PS tendo a responsabilidade de exigir políticas reformistas que visem o desenvolvimento económico, a eliminação da corrupção, com a manu-tenção do Estado So-cial nas vertentes do Serviço Nacional de Saúde, da Se-gurança Social, da defesa da qualidade da escola públ i-c a ,
manutenção dos direitos adquiridos em matéria de reformas, da criação de pos-tos de trabalho; da responsabilização civil e criminal da gestão danosa e proibição de desempenho de fun-ções que se traduzam na pro-miscuidade, por exemplo, entre a política e a justiça.
CA
PTP lança-se na lutacontra a abstenção
“Vamos exigir políticas reformistas”
Partido já deu os primeiros passos
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Tiragem: 4600
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
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Corte: 3 de 3ID: 43866714 20-09-2012
“Combate à corrupçãonos Açores”
PTP NAS ELEIÇÕES REGIONAIS
Entre os propósitos do Partido Trabalhista Portu-guês concorrente às eleições regionais de 14 de Ou-tubro estão o “combate à corrupção e o clientelismo, a criação de mais oportunidades para todos e tudo fazer para que o combate à crise não destrua nem a economia dos Açores”.
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Âmbito: Informação Geral
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Period.: Semanal
Âmbito: Economia, Negócios e.
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FERNANDA SILVA [email protected]
O peso da economia paralela em Portu-gal aumentou de 24,8% para 25,4% do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2010 e 2011, com 43,4 mil milhões de euros a fugirem ao controlo do fisco, segundo o estudo apresentado pelo Observatório de Economia e Gestão da Fraude (OBEGEF).
De acordo com Carlos Pimenta, presi-dente da OBEGEF da Faculdade de Econo-mia da Universidade do Porto (FEP), a cres-cente subida do índice de economia paralela em Portugal quase triplicou relativamente aos 9,4% do PIB estimados pelo OBEGEF para o ano de 1970. Para isso contribui decisivamente a “quebra da relação de con-fiança entre a população e o Estado”. Acres-centando ainda que o novo pacote de auste-ridade anunciado pelo Governo vai ajudar a manter a “tendência” ascendente.
“Foi um aumento significativo”, con-siderou o vice-presidente do OBEGEF, Óscar Afonso, para quem esta evolução “não deixa de representar o fracasso da es-tratégia do Governo, porque o incentivo ao cumprimento não é significativo e há muitas rubricas da economia não registada que escapam ao controle do Estado”.
Na sua opinião, o combate à economia não registada “não é uma batalha perdida, mas têm é que ser implementadas outras medidas, como a criminalização por enri-
quecimento ilícito, uma maior fiscalização de empresas fantasma e o combate ao uso de informação privilegiada e ao branquea-mento de capitais”.
“Há muitas rubricas que podem e de-vem ser combatidas e não o têm sido”, considerou.
A carga de impostos diretos e indiretos, de contribuições para a Segurança Social e de regulação e ainda a taxa de desempre-go são apontadas pelo OBEGEF como as “principais variáveis motivadoras” do au-mento da economia não registada e o ob-servatório antecipa que “se nada mais for feito” haverá um novo aumento em 2012.
Para Carlos Pimenta, “sem dúvida que a não passagem de faturas por restauran-tes, cafés e profissionais liberais são parte da economia não registada, mas os prin-cipais responsáveis são quem passa faturas a mais”.
“O que mais causa fuga ao fisco não é a falta de faturas, mas faturas a mais para
se receber IVA que não se paga, para em-presas fantasma, para manipular preços de transferência entre empresas do mesmo grupo e para `offshores`”, frisou.
Segundo os responsáveis do OBEGEF, bastaria que os níveis de economia para-lela em Portugal caíssem para a média da Organização para a Cooperação e Desen-volvimento Económico (OCDE), 16,4% do PIB, contra os atuais 25,4%, para, aplicando-se uma taxa média de impostos de 20% aos 9% de rendimento adicional considerados, o défice público descer dos 4,2% de 2011 para os 2,2%.
Já num cenário de total inexistência de economia não registada no país, Portugal passaria a ter um orçamento excedentário em 0,7%.
De acordo com Nuno Gonçalves, asso-ciado do OBEGEF, no que toca aos níveis de economia paralela, Portugal surge “co-lado aos países do Sul da Europa”, com va-lores ainda assim algo inferiores à Grécia, Itália, Bélgica e Espanha. Os países nórdi-cos, pelo contrário, destacam-se por serem os que têm menor índice de economia não registada.
O setor dos serviços surge como o mais afetado pela economia paralela, com níveis superiores a 17% do PIB, seguido da in-dústria (com perto de 6%) e da agricultura (com 0,69%).
Este estudo foi apresentado na 1ª edição da Conferência internacional I2FC - Per-ceção Interdisciplinar da Fraude e Corrup-ção, realizada na FEP.
Novas medidas de austeridade estimulam economia paralela
O setor dos serviços surge como o mais afetado pela economia paralela
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Corte: 1 de 1ID: 43876946 22-09-2012RUI GAUDÊNCIO
O nome do ex-primeiro-ministro José Sócrates volta a ser referido a propósito do caso Freeport
O procurador-geral da República
(PGR), Pinto Monteiro, enviou re-
centemente ao Departamento Cen-
tral de Investigação e Acção Penal
(DCIAP) todos os elementos de que
dispunha no âmbito do caso Free-
port e solicitou que se apure a even-
tual intervenção do ex-primeiro-mi-
nistro José Sócrates.
“O procurador-geral da Repúbli-
ca já remeteu à directora do DCIAP,
Cândida Almeida, os elementos em
poder da Procuradoria-Geral da Re-
pública — cópia do acórdão do Tri-
bunal Colectivo do Montijo e um CD
contendo a gravação áudio da prova
testemunhal produzida em julgamen-
to”, disse ontem ao PÚBLICO a PGR.
Ao que o PÚBLICO apurou, Pin-
to Monteiro resolveu diligenciar a
situação junto do DCIAP, apesar
da certidão extraída pelo Tribunal
do Montijo ainda não ter chegado
a esse departamento. O procura-
dor, que cessa funções em Outu-
bro, contactou o DCIAP, no fi nal de
Julho, logo após a decisão do pro-
cesso ser tornada pública. Na sua
decisão terá pesado o período de
férias judiciais que se aproximava
Pinto Monteiro envia ao DCIAP dados para investigar Sócrates
e que poderia atrasar mais o pro-
cesso “que não foi considerado
urgente”, explicou fonte judicial.
O PÚBLICO tentou, sem sucesso,
contactar a directora do DCIAP.
No final de Julho, os juízes do
Tribunal do Montijo absolveram os
dois arguidos no processo, Charles
Smith e Manuel Pedro, do crime de
extorsão, mas ordenaram a extrac-
ção de uma certidão para que sejam
apurados “todos os factos” relativos
à eventual intervenção de José Sócra-
tes no caso e a existência de alegados
pagamentos ao então ministro do
Ambiente. Os juízes consideram que
resultaram do julgamento “fortes in-
dícios” de suspeitas de corrupção no
Ministério do Ambiente e na admi-
nistração pública à data do licencia-
mento do outlet de Alcochete. Para
essa convicção contribuíram os de-
poimentos de três testemunhas con-
sideradas credíveis e que referiram
em tribunal que o antigo primeiro-
ministro recebeu pagamentos em di-
nheiro para viabilizar o projecto. Os
juízes decidiram então extrair uma
certidão autónoma para que esses
alegados pagamentos sejam apura-
dos e Sócrates “se possa defender”.
Defender o nomeO colectivo de juízes recordou, du-
rante a leitura do acórdão, que o an-
tigo chefe de governo poderá assim
defender o seu nome, após nunca ter
sido ouvido em qualquer momento,
quer na fase de inquérito, quer du-
rante o julgamento como testemu-
nha. O processo Freeport teve origem
em alegadas ilegalidades na alteração
da Zona de Protecção Especial do Es-
tuário do Tejo (ZPET) para a constru-
ção do centro comercial.
No fi nal do julgamento, Charles
Smith e Manuel Pedro resolveram
prestar declarações. Manuel Pedro
admitiu ter ocorrido uma reunião,
em Janeiro de 2001, com o então
ministro do Ambiente, José Sócra-
tes, marcada pelo presidente da
Câmara de Alcochete, na época,
o socialista José Dias Inocêncio. O
encontro terá juntado o autarca, o
ministro, o secretário de Estado do
Ambiente, Rui Gonçalves, Garry
Russel, director comercial do Fre-
eport, Jonathan Rawnsely, admi-
nistrador do Freeport, e Fernanda
Vara Castor, na altura funcionária
da Direcção Regional do Ambiente
e do Ordenamento do Território.
Já no decorrer do julgamento, Au-
gusto Ferreira do Amaral, advogado
e amigo de Manuel Pedro, disse que
o arguido lhe tinha referido que o
então ministro do Ambiente, José
Sócrates, tinha exigido 2,5 milhões
de euros para viabilizar o complexo
comercial.
O advogado de Sócrates, Daniel
Proença de Carvalho, rejeitou de
imediato a tese. Ontem, questiona-
do pelo PÚBLICO, o causídico não
quis comentar a solicitação de Pinto
Monteiro ao DCIAP. Contudo, em Ju-
lho, logo após a decisão do tribunal,
Proença de Carvalho considerou “la-
mentável” que um tribunal retome as
suspeitas “com base em depoimentos
fantasistas e puramente caluniosos”.
Caso Freeport Pedro Sales Dias
PGR solicita que se apure alegados pagamentos ao ex-primeiro-ministro. Tribunal detectou “fortes indícios” de corrupção
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Tiragem: 120200
País: Portugal
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