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Transparência 61 REVISTA SEMANAL 17.09 - 23.09_2012

BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

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De 17-09-2012 a 23-09-2012

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Transparência

61

REVISTA SEMANAL ↘ 17.09 - 23.09_2012

Page 2: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

Revista de Imprensa24-09-2012

1. (PT) - Jornal de Notícias, 17/09/2012, Desjudicialização e corrupção 1

2. (PT) - Diário de Notícias, 18/09/2012, PJ recruta dois ex-espiões ´despedidos´ das secretas 2

3. (PT) - Correio da Manhã, 18/09/2012, Ex-expiões das ´secretas´ na judiciária 4

4. (PT) - Correio da Manhã, 18/09/2012, Corrupção 6

5. (PT) - Diário de Aveiro, 19/09/2012, 37.o arguido do Face Oculta começa hoje a ser julgado 7

6. (PT) - Correio dos Açores, 20/09/2012, Vamos combater a corrupção e o clientelismo nos Açores -Entrevista a Daniela Serralha

8

7. (PT) - Correio da Manhã, 20/09/2012, Processo de 7 milhões à beira da prescição 11

8. (PT) - Vida Económica, 21/09/2012, Novas medidas de austeridade estimulam economia paralela 13

9. (PT) - Sol, 21/09/2012, Processo de Vale e Azevedo em risco de prescrisção 14

10. (PT) - Sol, 21/09/2012, Monte Branco apanha arguidos do Furacão 15

11. (PT) - Sol, 21/09/2012, Ex-PGR decide recurso de Isaltino 18

12. (PT) - Jornal de Notícias, 21/09/2012, Autarcas de Ourense e Broqueixón detidos 20

13. (PT) - Público, 22/09/2012, Pinto Monteiro envia ao DCIAP dados para investigar Sócrates 21

14. (PT) - Expresso, 22/09/2012, Condenação de Isaltino Morais pode cair por terra por causa das Finanças 22

15. (PT) - Diário de Notícias, 23/09/2012, Juiz Carlos Alexandre mandou investigar diretor de impostos 24

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A1

Tiragem: 101637

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 21,28 x 16,50 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43785786 17-09-2012

Página 1

Page 4: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

A2

Tiragem: 47808

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 18

Cores: Cor

Área: 26,21 x 33,13 cm²

Corte: 1 de 2ID: 43803245 18-09-2012

Página 2

Page 5: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

Tiragem: 47808

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 10,75 x 14,76 cm²

Corte: 2 de 2ID: 43803245 18-09-2012

Página 3

Page 6: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

A4

Tiragem: 181546

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 48

Cores: Cor

Área: 7,55 x 17,14 cm²

Corte: 1 de 2ID: 43804194 18-09-2012

Página 4

Page 7: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

Tiragem: 181546

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 3,35 x 4,52 cm²

Corte: 2 de 2ID: 43804194 18-09-2012

Página 5

Page 8: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

A6

Tiragem: 168291

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 13,79 x 19,15 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43803775 18-09-2012

Página 6

Page 9: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

A7

Tiragem: 7014

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 20

Cores: Preto e Branco

Área: 8,98 x 14,64 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43825869 19-09-2012

37.o arguido do FaceOculta começa hojea ser julgado� Um funcionário da Estradasde Portugal (EP), que ficouconhecido como o 37.o arguidodo caso Face Oculta, começahoje a ser julgado, no tribunal deOvar, num processo autónomoque resultou de uma certidãoextraída do processo principal.

Joel Costa, um condutor demáquinas pesadas que trabalhapara a empresa pública há cercade 30 anos, está acusado de umcrime de burla e um crime de cor-rupção passiva para acto ilícito.

Os investigadores detecta-ram uma diferença de umatonelada no peso dos resíduosrecolhidos pela O2, de ManuelGodinho, no parque de materi-ais da delegação de Viseu da EP,em 26 de fevereiro de 2009.

O arguido já veio, entretanto,negar ter recebido qualquersuborno, quando prestou depoi-

mento, enquanto testemunhaarrolada pelo MP, no âmbito doprocesso “Face Oculta”, que estáa decorrer no tribunal de Aveiro.

O juiz de instrução decidiuainda não pronunciar HugoGodinho, sobrinho do sucateirode Ovar, porque já era arguidono processo principal, pelosmesmos factos.

Segundo a decisão instrutória,o arguido Joel reteve e entregou aHugo Godinho os talões de pesa-gem para que este adulterasse opeso da sucata recolhida.

Terminada a recolha, a O2apresentou talões de pesagemcom menos uma tonelada doque o peso real de sucata reco-lhida e carregada, causando,deste modo, um prejuízo à EPentre os 20 e os 480 euros, con-soante os resíduos fossem maisou menos valorizáveis.LV

OVAR

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A8

Tiragem: 4600

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 12

Cores: Preto e Branco

Área: 27,65 x 34,93 cm²

Corte: 1 de 3ID: 43866714 20-09-2012

Quais os propósitos da candidatura às eleições legislativas Regionais?

Daniela Serralha - O PTP concorre para conseguir a sua implementação em todo o território nacional, acreditando que irá representar e dar voz aos Açoria-nos que não se vêm representados nos partidos tradicionais, ou que têm opta-do pela abstenção, sendo a abstenção a maior força política do arquipélago. Partilhamos os princípios e tradições de outros Partidos Trabalhistas a nível mundial que têm como base a defesa dos direitos dos trabalhadores e a justiça e a solidariedade social, como é o caso do sucesso do PT no Brasil. Faremos uma campanha séria e esperamos merecer a confiança do Povo Açoriano, com muita atenção aos problemas e à situação ac-tual da Região apresentando uma alter-nativa credível e responsável.

Qual a dimensão regional da crise económica que afecta os Açores?

Os Açorianos ainda não têm conhe-cimento directo das consequências do dia-a-dia do pacto que foi recentemente assinado com o Governo da Repúbli-ca. Os Açorianos já estão a sofrer as consequências a nível nacional do au-mento dos impostos e da retirada dos subsídios e a aplicação nos próximos meses de novas medidas exclusivas da região vai fazer com que o sofrimento e o desânimo seja uma realidade ain-da mais desastrosa. Só com o PTP é possível dar voz e contribuir para uma concertação de todas as forças sociais e políticas com vista a atenuar os efeitos da crise com medidas sociais efectivas, combatendo os excessos da direita e da esquerda. Em relação aos Açores um dos problemas mais graves é o facto de que têm sido sujeitos a Políticas de Empre-go ineficazes desadequadas às necessi-dades dos trabalhadores açorianos e do mercado. Veja-se a Taxa de Desemprego que ronda os 15,6 % e o Turismo é ou-tro exemplo. Sectores como a Pesca, a

Agricultura ou a Indústria têm tido re-sultados assustadores, sendo as famílias quem mais sofre, assistindo-se depois a um decréscimo no seu rendimento dis-ponível, a uma contracção do consumo, do PIB e gerando mais desemprego. É preciso criar alternativas viáveis, gerar emprego, consumo, gerar oportunidades aos açorianos.

Que políticas devem ser adoptadas para a Região estar no pelotão da frente de saída da crise?

Estar no pelotão da frente do com-bate à crise significa desde logo não estar comprometido com nenhum dos partidos que provocaram a crise. Quem causa os problemas dificilmente tem humildade para reconhecer que fez mal e muito menos a lucidez para corrigir o que está a vista de todos. O PTP privi-legia o diálogo social e garante não só a salvaguarda da dignidade das famílias e dos trabalhadores como tudo fará para assegurar que a crise seja paga por que-les que mais têm, impedindo o Estado

de sacrificar ainda mais os pobres e a classe média. Como Partido Trabalhis-ta temos uma grande preocupação no combate ao Desemprego nos Açores e na defesa dos direitos dos trabalhadores açorianos. O apoio à Juventude e à cria-

ção de oportunidades é uma das nossas prioridades.

Quantos deputados entendem pos-sível eleger à Assembleia Legislativa Regional?

O PTP espera eleger um grupo parla-mentar e apesar de concorrer apenas nas ilhas de S. Miguel e na Ilha Terceira, ainda assim conta alcançar a eleição de 4 Deputados. Acreditamos que é possí-vel podermos representar o Povo Aço-riano no Parlamento e lutar pelos seus direitos. O PTP é hoje uma alternativa real, com soluções reais, para proble-mas reais.

Que propostas novas apresentam para convencer os eleitores de que são merecedores deste objectivo?

Para além do que já foi dito, convido-vos a visitar o nosso site www.partido-trabalhista.org onde se encontra on-line o nosso programa e novas propostas nos vários sectores. Uma das nossas ino-vações no caso da Política de Empre-go, é a criação de Gabinetes de Apoio ao Trabalhador e uma Plataforma On-line para que cada vez que sai uma lei laboral, o cidadão possa saber na prá-tica o que vai mudar no seu orçamento. Criação do próprio emprego, estágios e formações adequadas ao mercado, que depois de estagiar o jovem consiga ter acesso a um emprego, fazendo-se acor-dos com PME´s ou Empresas Interna-cionais. Criação de gabinetes de apoio ao Empreendedorismo e Inovação.. For-tíssimas novas propostas na Pesca, sec-tor altamente prejudicado. Temos ainda disponível o nosso blog www.partido-trabalhista.blogspot onde os açorianos nos podem colocar questões sobre estas novas medidas. No geral, maior trans-parência, medidas de descentralização do poder e dos serviços e propostas que promovam o desenvolvimento econó-mico-social dos Açores de uma forma sustentável, com uma forte política de

“Vamos combater a corrupçãoe o clientelismo…” nos Açores

Partido Trabalhista Português quer eleger quatro deputados nos Açores

“Temos uma grande preocupação no combate ao Desemprego nos Açores”

O Partido Trabalhista Português concorre às eleições legislativas regionais de 14 de Outubro nos círculos de São Miguel e Terceira e, em entrevista ao Correio dos Açores, Daniela Serralha, 1º vice-presidente da Comissão Política Nacional do partido, e cabeça de lista pelo círculo de compensação, considera que “o PTP é hoje uma alternativa real, com soluções reais, para problemas reais” e como tal “estar no pelotão da frente do combate à crise signifi ca desde logo não estar comprometido com nenhum dos partidos que provocaram a crise”. Entre os seus propósitos estão o “combate à corrupção e o clientelismo, a criação de mais oportunidades para todos e tudo fazer para que o combate à crise não destrua nem a economia dos Açores, nem as famílias açorianas, nem a nossa Juventude e claro, a esperança num futuro melhor”. Serralha considera que “um dos problemas mais graves” nos Açores “é a existência de Políticas de Emprego inefi cazes e desadequadas”.

“Estar no pelotão da frente do combate à crise significa desde logo não

estar comprometido com nenhum dos partidos

que provocaram a crise. Quem causa os proble-

mas dificilmente tem humildade para reconhe-

cer que fez mal e muito menos a lucidez para

corrigir o que está a vista de todos”

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Page 11: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

Tiragem: 4600

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 13

Cores: Cor

Área: 23,74 x 33,10 cm²

Corte: 2 de 3ID: 43866714 20-09-2012

Emprego, Apoio aos Sectores estratégicos e mais sensíveis como a Pesca, Agricultu-ra e Turismo e protecção e apoio à Cultura como património intocável dos Açores.

Que se pode fazer para haver uma maior aproximação entre eleitos e eleito-res na Região?

A maior aproximação com os eleitores já esta a ser feita pelo PTP na medida em que os candidatos foram escolhidos dentro das várias classes sociais, meios e profissões, privilegiando os jovens que tradicional-mente optam pela abstenção e na medida me que se encontrem representados na ALRA já desde logo a ligação aos eleito-res, com vantagens na representatividade e na responsabilidade, saindo dignificada a Assembleia e estando criadas as condições para uma política de proximidade e conti-nuidade.

De que forma se pode combater a abs-tenção nestas eleições regionais?

A luta contra a abstenção já deu os pri-meiros passos com o apelo formulado pelo responsável pelo PTP Açores, Candida-to pela Ilha Terceira, José Fernandes, que irá com uma linguagem simples, directa e assertiva contribuir para uma mobilização dos trabalhadores, pescadores, agriculto-res, professores, desempregados, ido-sos e sobretudo dos jovens que veem nesta renovação da classe política protagonizada pelo PTP (tam-bém com uma equipa jovem cheia de energia e novas ideias, principalmente na lista de S.Miguel), uma esperança de se fazer justiça, combater a corrupção e o c l i e n t e l i s m o , de se criarem mais opor-tuni-

dades para todos e de tudo fazer para que o combate à crise não des-trua nem a economia dos Açores, nem as famílias Açorianas, nem a nossa Juventude e claro, a esperan-ça num futuro melhor.

Admite fazer alianças pós-eleito-rais? Que partidos vão privilegiar no caso de uma eventual aliança?

O PTP pretende representar ge-nuinamente os Açorianos, o que faz dando todo o protagonismo aos can-

didatos originários dos Açores. O PTP tal como todos os partidos visa a conquista do poder como forma de implementar as po-líticas sociais e de progresso na preservação da solidariedade social. Se for necessária a participação do PTP para garantir estabili-dade governativa, a única condição tem a ver com a salvaguarda das políticas que se comprometeu a levar por diante e que fo-ram sugeridas pelos eleitores aquando da elaboração do nosso programa eleitoral. Os princípios estatutários do PTP si-tuam-se entre os princípios do PSD e o PS tendo a responsabilidade de exigir políticas reformistas que visem o desenvolvimento económico, a eliminação da corrupção, com a manu-tenção do Estado So-cial nas vertentes do Serviço Nacional de Saúde, da Se-gurança Social, da defesa da qualidade da escola públ i-c a ,

manutenção dos direitos adquiridos em matéria de reformas, da criação de pos-tos de trabalho; da responsabilização civil e criminal da gestão danosa e proibição de desempenho de fun-ções que se traduzam na pro-miscuidade, por exemplo, entre a política e a justiça.

CA

PTP lança-se na lutacontra a abstenção

“Vamos exigir políticas reformistas”

Partido já deu os primeiros passos

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Page 12: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

Tiragem: 4600

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 8,50 x 8,89 cm²

Corte: 3 de 3ID: 43866714 20-09-2012

“Combate à corrupçãonos Açores”

PTP NAS ELEIÇÕES REGIONAIS

Entre os propósitos do Partido Trabalhista Portu-guês concorrente às eleições regionais de 14 de Ou-tubro estão o “combate à corrupção e o clientelismo, a criação de mais oportunidades para todos e tudo fazer para que o combate à crise não destrua nem a economia dos Açores”.

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A11

Tiragem: 181546

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 21,77 x 26,26 cm²

Corte: 1 de 2ID: 43842052 20-09-2012

Página 11

Page 14: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

Tiragem: 181546

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 27,23 x 8,01 cm²

Corte: 2 de 2ID: 43842052 20-09-2012

Página 12

Page 15: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

A13

Tiragem: 17800

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 9

Cores: Preto e Branco

Área: 27,67 x 17,57 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43860062 21-09-2012

FERNANDA SILVA [email protected]

O peso da economia paralela em Portu-gal aumentou de 24,8% para 25,4% do Produto Interno Bruto (PIB) entre 2010 e 2011, com 43,4 mil milhões de euros a fugirem ao controlo do fisco, segundo o estudo apresentado pelo Observatório de Economia e Gestão da Fraude (OBEGEF).

De acordo com Carlos Pimenta, presi-dente da OBEGEF da Faculdade de Econo-mia da Universidade do Porto (FEP), a cres-cente subida do índice de economia paralela em Portugal quase triplicou relativamente aos 9,4% do PIB estimados pelo OBEGEF para o ano de 1970. Para isso contribui decisivamente a “quebra da relação de con-fiança entre a população e o Estado”. Acres-centando ainda que o novo pacote de auste-ridade anunciado pelo Governo vai ajudar a manter a “tendência” ascendente.

“Foi um aumento significativo”, con-siderou o vice-presidente do OBEGEF, Óscar Afonso, para quem esta evolução “não deixa de representar o fracasso da es-tratégia do Governo, porque o incentivo ao cumprimento não é significativo e há muitas rubricas da economia não registada que escapam ao controle do Estado”.

Na sua opinião, o combate à economia não registada “não é uma batalha perdida, mas têm é que ser implementadas outras medidas, como a criminalização por enri-

quecimento ilícito, uma maior fiscalização de empresas fantasma e o combate ao uso de informação privilegiada e ao branquea-mento de capitais”.

“Há muitas rubricas que podem e de-vem ser combatidas e não o têm sido”, considerou.

A carga de impostos diretos e indiretos, de contribuições para a Segurança Social e de regulação e ainda a taxa de desempre-go são apontadas pelo OBEGEF como as “principais variáveis motivadoras” do au-mento da economia não registada e o ob-servatório antecipa que “se nada mais for feito” haverá um novo aumento em 2012.

Para Carlos Pimenta, “sem dúvida que a não passagem de faturas por restauran-tes, cafés e profissionais liberais são parte da economia não registada, mas os prin-cipais responsáveis são quem passa faturas a mais”.

“O que mais causa fuga ao fisco não é a falta de faturas, mas faturas a mais para

se receber IVA que não se paga, para em-presas fantasma, para manipular preços de transferência entre empresas do mesmo grupo e para `offshores`”, frisou.

Segundo os responsáveis do OBEGEF, bastaria que os níveis de economia para-lela em Portugal caíssem para a média da Organização para a Cooperação e Desen-volvimento Económico (OCDE), 16,4% do PIB, contra os atuais 25,4%, para, aplicando-se uma taxa média de impostos de 20% aos 9% de rendimento adicional considerados, o défice público descer dos 4,2% de 2011 para os 2,2%.

Já num cenário de total inexistência de economia não registada no país, Portugal passaria a ter um orçamento excedentário em 0,7%.

De acordo com Nuno Gonçalves, asso-ciado do OBEGEF, no que toca aos níveis de economia paralela, Portugal surge “co-lado aos países do Sul da Europa”, com va-lores ainda assim algo inferiores à Grécia, Itália, Bélgica e Espanha. Os países nórdi-cos, pelo contrário, destacam-se por serem os que têm menor índice de economia não registada.

O setor dos serviços surge como o mais afetado pela economia paralela, com níveis superiores a 17% do PIB, seguido da in-dústria (com perto de 6%) e da agricultura (com 0,69%).

Este estudo foi apresentado na 1ª edição da Conferência internacional I2FC - Per-ceção Interdisciplinar da Fraude e Corrup-ção, realizada na FEP.

Novas medidas de austeridade estimulam economia paralela

O setor dos serviços surge como o mais afetado pela economia paralela

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Page 16: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

A14

Tiragem: 50605

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 70

Cores: Cor

Área: 10,78 x 11,43 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43861403 21-09-2012

Página 14

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A15

Tiragem: 50605

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 24

Cores: Cor

Área: 27,23 x 27,23 cm²

Corte: 1 de 3ID: 43861493 21-09-2012

Página 15

Page 18: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

Tiragem: 50605

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 25

Cores: Cor

Área: 16,36 x 28,30 cm²

Corte: 2 de 3ID: 43861493 21-09-2012

Página 16

Page 19: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

Tiragem: 50605

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,19 x 5,63 cm²

Corte: 3 de 3ID: 43861493 21-09-2012

Página 17

Page 20: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

A18

Tiragem: 50605

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 25

Cores: Cor

Área: 10,51 x 28,15 cm²

Corte: 1 de 2ID: 43861504 21-09-2012

Página 18

Page 21: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

Tiragem: 50605

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Informação Geral

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 5,05 x 5,34 cm²

Corte: 2 de 2ID: 43861504 21-09-2012

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Page 22: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

A20

Tiragem: 101637

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 28

Cores: Cor

Área: 8,72 x 20,56 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43860156 21-09-2012

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Page 23: BRIEF Transparência » Revista Semanal 61

A21

Tiragem: 44837

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 17

Cores: Cor

Área: 15,73 x 30,19 cm²

Corte: 1 de 1ID: 43876946 22-09-2012RUI GAUDÊNCIO

O nome do ex-primeiro-ministro José Sócrates volta a ser referido a propósito do caso Freeport

O procurador-geral da República

(PGR), Pinto Monteiro, enviou re-

centemente ao Departamento Cen-

tral de Investigação e Acção Penal

(DCIAP) todos os elementos de que

dispunha no âmbito do caso Free-

port e solicitou que se apure a even-

tual intervenção do ex-primeiro-mi-

nistro José Sócrates.

“O procurador-geral da Repúbli-

ca já remeteu à directora do DCIAP,

Cândida Almeida, os elementos em

poder da Procuradoria-Geral da Re-

pública — cópia do acórdão do Tri-

bunal Colectivo do Montijo e um CD

contendo a gravação áudio da prova

testemunhal produzida em julgamen-

to”, disse ontem ao PÚBLICO a PGR.

Ao que o PÚBLICO apurou, Pin-

to Monteiro resolveu diligenciar a

situação junto do DCIAP, apesar

da certidão extraída pelo Tribunal

do Montijo ainda não ter chegado

a esse departamento. O procura-

dor, que cessa funções em Outu-

bro, contactou o DCIAP, no fi nal de

Julho, logo após a decisão do pro-

cesso ser tornada pública. Na sua

decisão terá pesado o período de

férias judiciais que se aproximava

Pinto Monteiro envia ao DCIAP dados para investigar Sócrates

e que poderia atrasar mais o pro-

cesso “que não foi considerado

urgente”, explicou fonte judicial.

O PÚBLICO tentou, sem sucesso,

contactar a directora do DCIAP.

No final de Julho, os juízes do

Tribunal do Montijo absolveram os

dois arguidos no processo, Charles

Smith e Manuel Pedro, do crime de

extorsão, mas ordenaram a extrac-

ção de uma certidão para que sejam

apurados “todos os factos” relativos

à eventual intervenção de José Sócra-

tes no caso e a existência de alegados

pagamentos ao então ministro do

Ambiente. Os juízes consideram que

resultaram do julgamento “fortes in-

dícios” de suspeitas de corrupção no

Ministério do Ambiente e na admi-

nistração pública à data do licencia-

mento do outlet de Alcochete. Para

essa convicção contribuíram os de-

poimentos de três testemunhas con-

sideradas credíveis e que referiram

em tribunal que o antigo primeiro-

ministro recebeu pagamentos em di-

nheiro para viabilizar o projecto. Os

juízes decidiram então extrair uma

certidão autónoma para que esses

alegados pagamentos sejam apura-

dos e Sócrates “se possa defender”.

Defender o nomeO colectivo de juízes recordou, du-

rante a leitura do acórdão, que o an-

tigo chefe de governo poderá assim

defender o seu nome, após nunca ter

sido ouvido em qualquer momento,

quer na fase de inquérito, quer du-

rante o julgamento como testemu-

nha. O processo Freeport teve origem

em alegadas ilegalidades na alteração

da Zona de Protecção Especial do Es-

tuário do Tejo (ZPET) para a constru-

ção do centro comercial.

No fi nal do julgamento, Charles

Smith e Manuel Pedro resolveram

prestar declarações. Manuel Pedro

admitiu ter ocorrido uma reunião,

em Janeiro de 2001, com o então

ministro do Ambiente, José Sócra-

tes, marcada pelo presidente da

Câmara de Alcochete, na época,

o socialista José Dias Inocêncio. O

encontro terá juntado o autarca, o

ministro, o secretário de Estado do

Ambiente, Rui Gonçalves, Garry

Russel, director comercial do Fre-

eport, Jonathan Rawnsely, admi-

nistrador do Freeport, e Fernanda

Vara Castor, na altura funcionária

da Direcção Regional do Ambiente

e do Ordenamento do Território.

Já no decorrer do julgamento, Au-

gusto Ferreira do Amaral, advogado

e amigo de Manuel Pedro, disse que

o arguido lhe tinha referido que o

então ministro do Ambiente, José

Sócrates, tinha exigido 2,5 milhões

de euros para viabilizar o complexo

comercial.

O advogado de Sócrates, Daniel

Proença de Carvalho, rejeitou de

imediato a tese. Ontem, questiona-

do pelo PÚBLICO, o causídico não

quis comentar a solicitação de Pinto

Monteiro ao DCIAP. Contudo, em Ju-

lho, logo após a decisão do tribunal,

Proença de Carvalho considerou “la-

mentável” que um tribunal retome as

suspeitas “com base em depoimentos

fantasistas e puramente caluniosos”.

Caso Freeport Pedro Sales Dias

PGR solicita que se apure alegados pagamentos ao ex-primeiro-ministro. Tribunal detectou “fortes indícios” de corrupção

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Âmbito: Informação Geral

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Área: 5,43 x 7,01 cm²

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Tiragem: 47808

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