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[email protected] @jornallona lona.up.com.br O único jornal-laboratório DIÁRIO do Brasil Ano XIII - Número 672 Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo Curitiba, 9 de março de 2012 Editorial Rock in Rio O dia 8 de março é lembrado no mundo por atos retomam a luta da valorização da mulher na sociedade. Em Curitiba o evento que abriu as atividades foi a Marcha das Mulheres do Campo e da Cidade. Pág. 3 Pág. 3 Um dos maiores festivais de música do mundo será realizado também na Argentina. Pág. 4 Os problemas da organização da Copa do Mundo em Curitiba. Pág. 2 Marcha marca as comemorações do Dia Interna- cional da Mulher em Curitiba

LONA 672 - 09/03/2012

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO

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Page 1: LONA 672 - 09/03/2012

Curitiba, sexta-feira, 9 de março de 2012

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lona.up.com.br

O único jornal-laboratório

DIÁRIOdo Brasil

Ano XIII - Número 672Jornal-Laboratório do Curso de

Jornalismo da Universidade Positivo

Curitiba, 9 de março de 2012

Editorial

Rock in Rio

O dia 8 de março é lembrado no mundo por atos retomam a luta da valorização da mulher na sociedade. Em Curitiba o evento que abriu as atividades foi a Marcha das Mulheres do Campo e da Cidade.

Pág. 3

Pág. 3

Um dos maiores festivais de música domundo será realizado também naArgentina. Pág. 4

Os problemas da organização da Copa do Mundo em Curitiba.

Pág. 2

Marcha marca as comemorações do Dia Interna-cional da Mulher em Curitiba

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Curitiba, sexta-feira, 9 de março de 2012 2 2 2 2

Faltam apenas 27 meses para a abertura da Copa do Mundo de 2014, e mais uma vez a FIFA vem com sua comitiva inspecionar os es-tádios brasileiros, incluindo a Arena da Baixa-da. Em solo paranaense, os cartolas da Copa se depararam com obras em ritmo mais lento que o previsto, recursos ainda não garantidos e ameaças de que o prazo de entrega estipulado não seja cumprido.

Novamente, a típica lentidão e indefinição brasileiras estão em cena, inclusive aqui em Curitiba, onde a obra da Arena da Baixada vai emperrando graças ao empréstimo que o Ban-co Nacional do Desenvolvimento (BNDES) cederá para o Atlético/PR e que ainda não saiu. No momento, a obra está na segunda etapa, na qual a cobertura e as cadeiras do estádio serão trocadas. Apesar de a diretoria atleticana dizer que boa parte do estádio está concluída, é do conhecimento de todos que o término dele será problemático. Isso sem falar de inúmeras obras urbanas que deveriam ser feitas e sequer começaram.

Fica claro que o Brasil, a cidade de Curitiba e o clube Atlético/PR andam a passos lentos ao organizar o evento, e que talvez precisem mesmo de “um chute no traseiro” (como o se-cretário da FIFA, Jerome Valcke sugeriu numa infeliz declaração) para concluírem o que se comprometeram a fazer. Muitas coisas sobre a Copa aqui no Brasil devem ser questionadas, porém, o país se comprometeu a organizá-la, é o que ele deve fazer e, tomara, sem aquelas maracutaias e “jeitinhos” de última hora, e pelo menos por uma vez, dentro dos prazos.

Expediente

Editorial

Reitor: José Pio Martins | Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto | Pró-Reitora Acadêmica: Marcia Sebastiani | Coordenação dos Cursos de Comunicação Social: André Tezza Consentino | Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira | Professores-orientadores: Ana Paula Mira, Elza Aparecida de Oliveira Filha e Marcelo Lima | Editoras-chefes: Renata Silva Pinto, Suelen Lorianny e Vitória Peluso.

O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Joenalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba - PR. CEP: 81280-30 - Fone: (41) 3317-3044.

Opinião

Necessitam-se alguns

“chutes no traseiro”

Você utiliza a internet e constrói mentalmente uma concepção do que é segurança nesse ambiente: um cofre pequeno e robusto onde o servidor guarda uma folha com seus dados. Um banco de dados dificilmente é assim. São robustas caixas-fortes, aonde sua folha está empilhada entre outras mais. Você acessa essa caixa-forte pela en-trada de visitas, e é recebido por um robozinho que sabe exatamente aonde a sua folha encontra-se no arquivo. Tudo isso de maneira rápida e ligeiramente segura: essa é uma das leis que direcionam a Informática atual.

Foi ano passado que o Lulzsec, grupo ativista hacker, conseguiu acesso ao arquivo da Sony, publicando na inter-net mais de um milhão de contas, incluindo informações de e-mail, senhas e endereços residenciais dos usuários. O grupo desfez-se tempo depois, e alguns integraram o Anonymous. Ontem, antigos membros do LulzSec foram presos, todos rastreados pelo ex-líder do grupo que aju-dou o FBI nas investigações. Novos ataque, exposições públicas de dados e intimidações do Anonymous para o FBI marcaram essa quarta-feira. Esteja atento, há algo entre as duas frentes postas a batalhar: suas informações.

O trabalho com banco de dados é um dos mais valo-rizados hoje na Computação. Pessoas e empresas, ambas confiam em sistemas que mantenham suas informações seguras. Mas até onde vai a confiança delas para o siste-ma, quando esse começa a mostrar falhas e coloca sua privacidade em jogo? Em mãos diferentes a internet pode nos denunciar ou nos ajudar, nos cabe o senso crítico de confiar naqueles que hoje estudam todo esse ambiente. Mas o faça cuidadosamente, hackers sabem esconder sua identidade. Mais do que o inglês, que nos integra global-mente, o conhecimento da Informática nos protege em muitos sentidos.

Vindo dos versos de Goethe, o papel-moeda foi uma das soluções de Mefistófeles aos problemas econômicos trazidos à Fausto. Em visita recente, o diabo deve ter cri-ado os dados digitais – só o dinheiro não mais causava caos suficiente na Terra.

Segurança DigitalMaximilan Rox

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Curitiba, sexta-feira, 9 de março de 2012 3

Com início na praça Santos Andrade, mulheres do campo e da cidade de todo o Paraná marcharam para reivindicar seus direitos

Dia Internacional da Mulheré comemorado em Curitiba com marcha

Carolina PereiraRafaela Gui-marães

Acon teceu , ontem (8/3), às 9h, “A Marcha das Mulheres do Campo e da Cidade” em comemoração ao dia Interna-cional da Mul-her. O percurso teve início na praça Santos Andrade, no centro de Curi-tiba e finalizou na Boca Mal-dita.

A marcha foi composta por 3 eixos de luta, com uma para-da para atuar

PROGRAMAÇÃO

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a Prefeitura de Curitiba realiza, hoje, a partir das 14h, uma programação diferenciada. Os even-tos irão acontecer no auditório da Rua da Ci-dadania da Matriz.

Durante a programação acontecerão atrações como: palestras, sor-teio de brindes, aula de ginástica, apresentação musical e massoterapia.

Na Caixa Cultural haverá uma exposição fotográfica chamada “De peito aberto”, most-rando as histórias de 50 mulheres, de etnias e classe sociais diferen-tes, que tiveram câncer de mama.

Segundoa Caixa a ex-posição ficará até o dia 10 e a entrada é gratuita.

No mesmo local, acon-tece a 1ª Mostra de Documentários de Mulheres, que também ocorre até o dia 10. Os ingressos para as exi-bições dos filmes cus-tam R$ 5 a inteira e R$ 2,50 a meia entrada.

Dia Internacional da Mulher é marcado por manifestações no centro de Curitiba

em cada um: mulheres do campo manifestando con-tra o agrotóxico, univer-sitárias e violência contra mulher.

Para Neuza Antunes, do Coletivo Dente de Leão, participante do eixo con-tra a violência, a marcha é um momento de visibili-dade para as lutas femini-nas. “Precisamos chamar atenção da sociedade, es-tamos aqui para fazer ba-rulho, para debater”, diz Neuza.

Tainá Reis, uma das representantes do eixo Mulheres Universitário, secretária de mulheres da União Paranaensedos Estudantes (UPE), diz que estão participando da marcha para repre-sentar as universitárias e para revindicar trotes sem violência e machismo. “Queremos assistência es-tudantil, porque a mulher que engravida precisa es-colher ou ser mãe ou pro-fissional, ainda não temos

a creche estudantil que é tão construtiva”, completa Tainá.

A comemoração surgiu em 1857 quando operárias de fábricas de tecidos, na cidade de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Elas ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho. Essas mulheres foram trancadas dentro da fábrica que, logo em seguida, foi incendiada. Apesar do acontecido,

só em 1910 ficou de-cidido que o 8 de março passaria a ser o “Dia Internacional da Mulher”, em ho-menagem as mulheres que mor-reram no incêndio. Em 1975 a data foi oficializada pela ONU (Organização das Na-ções Unidas).

Este ano, no Brasil, o direito de voto con-quistado pelas mul-heres completa 80 anos. Essa conquista foi al-cançada no dia 24 de fevereiro de 1932 e, a partir dessa data, as mulheres brasileiras poderiam votar e ser-em eleitas para cargos do executivo e legisla-tivo.

Quando a data foi oficializada, um dos

objetivos era discutir o papel da mulher na socie-dade, mas isso ainda não aconteceu de forma plena, pois ainda há muitas dife-renças entre homens e mulheres no país.

Segundo dados do IBGE, o salário das mul-heres permanece 28% in-ferior ao dos homens nos últimos 3 anos. Em 2011, elas recebiam, em media, 72,3% do salário mascu-lino, proporção que não é alterada desde 2009.

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Curitiba, sexta-feira, 9 de março de 2012

MON expõe série “Os caprichos” de Goya 4 Cultura

Marina SolonIsadora Nicastro

“Os Caprichos”, uma de suas séries mais consa-gradas, veio diretamente do Instituto de Cervantes de Madri, e ao término da exposição volta para a Es-panha. O Museu Oscar Nie-meyer (MON) abriu suas portas para uma mostra até o dia 26 de abril, com 80 gravuras feitas pelo pintor espanhol Francisco Goya (1746-1828).

Para a maior compreen-são da obra, as gravuras acompanham explicações sobre a possível intenção do autor. No acervo, o amor e a morte diferem de forma extrema, cujas peças foram feitas a base de técnicas como água-tinta e água-forte.

O estudante de história da Universidade Federal do Paraná, Gabriel Braga, visitou a exposição e indica o passeio para quem ainda

não conhece. “Gostei do uso de personificação, o uso de cabeça de bichos e também da ligação com a realidade. Goya consegue transmitir a critica pelo conhecimento popular. Vale a pena con-ferir!”, afirma.

Suas obras também ex-põem de forma clara e sub-jetiva a maldade humana.

Goya retratava sua indignação com os sofri-mentos causa-dos pelas intri-gas políticas, pela decadência da corte e pelas igrejas espanho-las. Suas técni-cas eram tão rad-icais quanto sua visão do mundo. Conseguiu, ao longo do tempo, disfarçar seu des-gosto em relação à humanidade por meio de suas sátiras.

Francisco de Goya y Lucientes teve uma infância difícil e começou sua carreira artística aos 13 anos, sendo aprendiz do pintor Don José Luzan y Martinez. Fracassou duas vezes ao tentar entrar na Academia de Belas Artes, tendo sucesso somente após 7 anos depois da primeira inscrição.

Goya era um trabalhador

incansável, sua família fa-zia parte da pequena nobre-za, portanto, tinha ideais egostos burgueses. Seu tra-balho teve grande relevân-cia tanto na pintura quanto na gravura, influenciando diversos artistas e movi-mentos.

Em 1792, o pintor con-traiu uma doença que o deixou surdo. Em sua recu-peração, se fechou em seu próprio mundo e começou a pintar monstros e demônios, que atormentavam a sua própria realidade. Durante o final de sua vida, Goya procurou refúgio em uma religiosidade intensa, que marcou algumas de suas obras. Morreu na França, em um exílio auto-imposto, deixando 20 filhos.

No cinema

Considerado um dos precursores da arte moderna, suas obras in-tensas e sua vida dramáti-ca inspiraram diversos

livros e filmes. O longa “As Sombras de Goya”, estrelado por Natalie Portman e Javier Barden, leva às telas um pouco da vida do pintor durante a terrível inquisição espanhola, época em que sua musa é acusada e torturada.

Serviço

Exposição “Os Caprichos”, de Goya.

Em cartaz até 24 de abril de 2012

Local: Museu Oscar Niemeyer – Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico – Curitiba.

Horário: 10 às 18 horas. De terça a domingo.

Ingressos: R$4 e R$2(No primeiro domingo de cada mês a entrada é franca).

‘Os caprichos’ é uma das mais importantes séries de gravuras de Francisco de Goya.

Rock in Rio ganhará edição argentina

André Rosas

Buenos Aires também será palco do maior festival de música do mundo

Os organizadores do Rock in Rio anunciaram na última quarta-feira mais um grande passo para o festival: a Argentina passa a ser mais um palco para o evento em 2013.

A decisão foi tomada pelo presidente do festi-val, Roberto Medina, em parceria com autoridades argentinas, como o chefe de governo Mauricio Macri

e o ministro da cultura, Hernán Lombardi.

Em nota oficial, Medina diz considerar que o país está em um bom momento na sua economia.

“A entrada do Rock in Rio na Argentina é mais um passo importante para o crescimento da marca a nível global e sem dúvida nenhuma trará grandes benefícios para o país pela capacidade de mobilização que tem e pelo impacto econômico que gera”, afir-

mou à imprensa. E como no Brasil o

Rock in Rio acontecerá novamente em setembro de 2013, os organizadores esperam que os brasileiros também acompanhem a versão argentina, que acon-tece pouco mais de uma se-mana depois.

A última edição do Rock in Rio, no Rio de Janeiro, registrou recorde de pú-blico. Ao todo foram sete noites, e em cada uma delas o público aproximado era

de 100 mil pessoas. Os in-gressos esgotaram em maio

de 2011, quatro meses an-tes do festival.

André Rosas

Imagem durante o Rock in Rio 2011.