32
1 Veículo de divulgação oficial da OSRP - Distribuição gratuita - Ano V - n°43 - Agosto - 2012 •OSRP apresenta 9° Sinfonia de Beethoven •Diretoria anuncia novo diretor artístico

Movimento Vivace

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Veículo de divulgação oficial da OSRP - Distribuição gratuita - Ano V - n° 43 - Agosto - 2012

Citation preview

Page 1: Movimento Vivace

1

Veículo de divulgação oficial da OSRP - Distribuição gratuita - Ano V - n°43 - Agosto - 2012

•OSRP apresenta9° Sinfonia de

Beethoven•Diretoria anuncia

novo diretorartístico

Page 2: Movimento Vivace

2

Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e OHL Brasil.Porque a arte sempre leva mais longe.

Investir em arte é também uma forma de aproximar as pessoas e abrir novos horizontes. É por isso 0(& / 1#5 './,$" &,*4 2&.%&$*/!&6*& /- 6/)/ +3! a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Uma parceria unida pela mesma missão: executar grandes obras com maestria e excelência.

www.ohlbrasil.com.br

Page 3: Movimento Vivace

3

Palavra da Diretoria

Dulce NevesVice-presidente OSRP

A Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto inicia o segundo semestre de 2012

com uma grandiosa produção – a 9ª Sinfonia, de Beethoven. O espetáculo tem

três dias de apresentação no palco do Pedro II e conta com orquestra, coro e

balé, sob regência de Reginaldo Nascimento.

Foram seis meses de trabalho para preparação dos coralistas, orquestra e

bailarinos. Os maestros Reginaldo Nascimento, da orquestra, e Claudinei Alves

de Oliveira, do coro, a coreógrafa Pa�y Brown e o ar�sta Jair Correia, diretor de

cena, estão ensaiando desde janeiro. A montagem leva ao palco 70 coralistas,

quatro solistas, quatro bailarinos e a orquestra, que se apresenta no fosso para

dar lugar ao coro, cena e bailarinos no palco. A produção é da Quar�m de Moraes

Produções Ar�s�cas, que tem histórico de grandes eventos eruditos na cidade.

A Sinfônica de Ribeirão já par�cipou de outras grandes montagens, como

a ópera La Bohème e Madame Bu�erfly, de Puccini, La Travia�a e Rigole�o,

de Verdi, e Cavalleria Rus�cana (Mascagni). A apresentação da 9ª Sinfonia de

Beethoven é mais uma produção para marcar a história da OSRP.

Cientes do papel da orquestra na vida da cidade e exatamente para enriquecer

essa história é que anunciamos a volta do professor Rubens Ricciardi como diretor

ar�s�co. Esta edição da revista Movimento Vivace traz uma entrevista com o

novo diretor, já em exercício. Ricciardi conta como será seu trabalho e anuncia

os maestros convidados que regerão a OSRP neste segundo semestre.

Aliás, a história da OSRP representa uma grife para nossa cidade. Ribeirão

Preto se diferencia no cenário nacional por causa também de nossa Orquestra

Sinfônica. Afinal temos o privilégio de viver em uma cidade do interior, nascida

do desbravamento de bandeirantes, enriquecida com o café, sofrida com a queda

da Bolsa em 1929 e reerguida com o esforço de gente que sabe que homens de

verdade só podem surgir em meios onde se cul�va a educação, a cultura e as

virtudes.

Page 4: Movimento Vivace

4

Publicação mensal da Associação Musical de Ribeirão PretoRua São Sebas�ão 1002 - CentroTel (16) 3610-8932 - www.osrp.org.br

PresidenteDécio Agos�nho Gonzalez

Jornalistas responsáveisBlanche Amancio - MTb [email protected] Antunes - MTb [email protected]

Assistente de comunicação / diagramaçãoBruna Zanuto - [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVADécio Agos�nho Gonzalez

PresidenteDulce Neves

1º Vice-PresidenteSilvio Trajano Contart

2º Vice-PresidenteFábio Mesquista Ribeiro

Diretor JurídicoTaís Costa Roxo da Fonseca

Diretora Jurídica AdjuntoDácio Campos

Diretor de PatrimônioLisete Diniz Ribas Casagrande

Secretário GeralLeonardo Carolo

Secretário AdjuntoJosé Mario Tamanini

Diretor FinanceiroEnio de Oliveira e Souza Junior

Diretor Financeiro AdjuntoJosé Arnaldo Vianna Cione

Diretor InsAtucional/Orador

CONSELHO FISCALAfonso Reis Duarte

Antonio Gilberto Pinhata

Delcio Bellini Junior

Larissa Moraes Di Ba�sta

Luiz Camperoni Neto

Paulo Cesar Di Madeo

CONSELHO DELIBERATIVOJoão Agnaldo Donizete Gandini

PresidenteJosé Gustavo Julião de Camargo

SecretáriosAbranche Fuad Abdo

Adriana Silva

Alberto Dabori

Amando Siui� Ito

Carmen Rita Cagno

Demetrio Luiz Pedro Bom

Dinah Pousa Godinho Mihaleff

Edilberto Janes

Elvira Maria Cicci

Emerson Francisco M. Rodrigues

Idelson Costa Cordeiro

Itamar Suave

Jay Mar�ns Mil-Homens Junior

José Donizete Pires Cardoso

Juracy Mil-Homens

Lais Maria Faccio

Lucas Antonio Ribas Casagrande

Luis Orlando Rotelli Rezende

Maria Carolina Jurca Freitas

Maria Cecilia Manzolli

Raul Marmiroli

Sander Luiz Uzuelle

SebastiãodeAlmeidaPradoNeto

Sebas�ão Edson Savegnago

Tamara Cris�na de Carvalho

Valdo Barreto

Vale�m Herrera

Willian Natale

DiretoriaIndiceEspecialRicciardi assume como diretor artístico da OSRP 05

AudiçãoQuase 50 músicos se inscrevem na audição da OSRP 08

Circuito Musical 10

ProgramaConcerto Internacional 18

Notas de ConcertoConcerto Internacional 28

FotosIbraim Leão, Gisele Haddad e Bruna Zanuto

Pesquisa históricaGisele Haddad

Fotolito e impressãoSão Francisco Gráfica e Editora Ltda.

Tiragem: 3.600 exemplares

FinalizaçãoDouglas I. Almeida

Os ar�gos assinados não representam obrigatoriamentea opinião do veículo

Edição anteriorAno V - n°42 - Junho - 2012As revistas Movimento Vivace tambémestão disponíveis no site da OSRP

E-mails

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Assessoria de Imprensa

[email protected]

[email protected]

[email protected]

Contato OSRP

Redes Sociais

h�p://osrpcoral.blogspot.com/

h�p://socioosrp.blogspot.com/

h�p://arquivohistorico.blogspot.com/

h�p://www.facebook.com/OSRP.br

h�ps://twi�er.com/#!/OSRP

h�p://www.youtube.com/denisusov

Expediente

Page 5: Movimento Vivace

5

Especial

Os e g u n d o s e m e s t r e d o a n o

começa com novidades. Rubens

Russomanno Ricciardi, professor �tular

da USP, foi convidado para assumir o

cargo de diretor ar�s�co da OSRP. E já

está trabalhando.

Até dezembro, os concertos serão

regidos pelo maestro-ass istente

Reginaldo Nascimento e outros maestros

convidados. Alguns nomes já estão

confirmados: o inglês Jonathan Bre�, o

alemão Felix Krieger, e

os brasileiros Luciano

Camargo e Alex Klein.

“O novo maestro

titular será escolhido

sem pressa. Agora

te m o s u m d i reto r

artístico que auxiliará

na escolha do melhor

nome para a Sinfônica

de Ribeirão. O professor

Ricc iardi , a lém de

ter atuado em vários

pro jetos na OSRP,

foi responsável pela

vinda de dois maestros

que desenvolveram excelente trabalho,

Roberto Minczuk e Cláudio Cruz. Nesse

processo, também levaremos em

consideração a opinião dos músicos”,

explicam o presidente Décio Agos�nho

Gonzalez e a vice Dulce Neves.

Desde 1938, a Associação Musical de

Ribeirão Preto, que administra a OSRP,

tem por tradição manter duas figuras

complementares – o diretor ar�s�co e o

maestro-�tular.

“Para mim é uma honra voltar a

colaborar com a OSRP. É um trabalho

voluntário e será feito em conjunto com

o maestro Reginaldo Nascimento. Vamos

trazer grandes maestros convidados,

desenvolvendo repertórios que buscam

a excelência ar�s�ca”.

Ricciardi assume como diretor artístico da OSRP

“Nosso papel será con�nuar o trabalho

feito por todos esses grandes nomes

que já passaram pela OSRP, mesclando

tradição com modernidade”, comenta

o diretor ar�s�co. “Ao lado do grande

repertório sinfônico clássico-român�co,

a OSRP deve atuar também em projetos

de ópera e música contemporânea”,

completa.

Ricciardi é neto do sócio número 2 e

um dos fundadores da OSRP, Edmundo

Universidade Humboldt de Berlim (1987-

1991), sob orientação de Günter Mayer.

Títulos: Mestrado em Esté�ca Musical

sobre Hanns Eisler (1995), Doutorado

em Musicologia Histórica sobre Manuel

Dias de Oliveira (2000), Livre-docência

em Composição e Linguagem Musical

(2003) e Professor Titular em Práticas

Interpreta�vas (Regência e Instrumento)

(2006) pela USP. Áreas de atuação:

Composição (poiesis musical), Musicologia

(theoria musical) e Interpretação/

Performance (práxis musical).

Linhas de Pesquisa: 1) Filosofia

da Música e 2) Música Brasileira:

história, interpretação-execução,

processos composicionais e

editoriais. Professor de Teoria

M u s i ca l e I nte r p re ta çã o /

Pe r fo r m a n c e ( O rq u e st ra ) .

Fundador e diretor artístico

do Ensemble Mentemanuque

voltado à música contemporânea

(desde 1993), do Madrigal

Ademus (desde 2002) e da USP-

Filarmônica (desde 2011, com

30 bolsas de alunos de graduação

pelas pró-reitorias da USP de Cultura

e Graduação). Diretor ar�s�co do 46º

Fes�val Música Nova Gilberto Mendes

(a partir de 2012) em parceria com o

SESC-SP.

Qual é o papel do diretor arlsmco da

OSRP?

O diretor artístico é aquele que,

em estreita sintonia com o presidente,

Conselho e diretoria da Associação

Musical, zelapelos interesses ins�tucionais

em todos os assuntos que envolvem a

a�vidade ar�s�ca propriamente dita da

orquestra (concepção de repertórios,

contratação de maestros e músicos,

projetos de concertos e outros projetos

especiais).

Professor �tular da USP já foi diretor ar�s�co e presidente do Conselho Delibera�vo daAssociação Musical de Ribeirão Preto

Russomanno, que foi clarine�sta, maestro

e presidente da en�dade. O pai, Sylvio

Ricciardi, foi tesoureiro da orquestra por

muitos anos.

Rubens Russomanno Ricciardi

Professor titular do Departamento

de Música da FFCLRP-USP (coordenador

cientí f ico do Núcleo de Apoio à

Pesquisa do Laboratório de Ciências da

Performance contemplado pelo Programa

de Incen�vo à Pesquisa da Pró-Reitoria

de Pesquisa da USP). Formação: aluno

de Olivier Toni (desde 1979). Graduado

(Licenciatura) em Música pela ECA-USP de

São Paulo (1982-1985) - aluno de Gilberto

Mendes e Stephen Hartke (composição).

Especialização em Musicologia pela

Décio A. Gonzalez, Reginaldo Nascimento, Dulce Neves e Rubens Ricciardi

Page 6: Movimento Vivace

6

Qual são as tradições da OSRP na escolha

dos repertórios e maestros?

Desde 1938, quando a OSRP (que já

estava em a�vidade desde os anos 20)

teve sua existência formalizada através

da fundação da Sociedade Musical,

houve aqui um costume da orquestra

ser regida por vários maestros. Não

havia qualquer tradição de culto à

personalidade em torno da figura de

um maestro específico. Livre deste

estanco, sempre ocorre um dinamismo

mais saudável para a Associação, para

os músicos e também para a própria

música. A diretoria da OSRP era formada

inicialmente por músicos e, por sorte,

não havia uma distinção clara entre

maestros, músicos, compositores e

direção ar�s�ca, uma vez que havia um

revezamento nas funções de acordo

com cada projeto. O repertório era

divido entre obras da tradição clássico-

romântica e obras contemporâneas

daquela época, com especial espaço para

os próprios compositores de Ribeirão

Preto, entre outros, Conegundes Rangel,

José Delfino Machado, Belmácio Pousa

Godinho, Pietro Giammarus�, Edmundo

Russomanno e Ignácio Stabile, além

de outros compositores brasileiros,

como Carlos Gomes, Henrique Oswald,

Luiz Levy, Alexandre Levy, Alberto

Nepomuceno, Francisco Braga, Heitor

Villa-Lobos, Francisco Mignone, Cláudio

Santoro e Guerra-Peixe (estes úl�mos

inclusive com presença em concertos em

Ribeirão Preto).

Qual sua filosofia de trabalho?

Justamente manter estas tradições

primordiais da OSRP, trabalhando com o

repertório clássico-roman�co (que não é

excludente das obras instrumentais mais

an�gas do século XVIII e mesmo XVII) ao

mesmo tempo em que se reserva um

espaço fundamental à música produzida

aqui agora, sem esnobismo nem indústria

da cultura.

Em sua opinião, qual o papel da OSRP

na cidade?

A OSRP tem um papel muito importante

em Ribeirão Preto e região porque é

uma orquestra profissional de alto nível

técnico e artístico. Se é que eu posso

fazer uma comparação, se a OSRP fosse

um �me de futebol, com certeza estaria

disputando a Libertadores. Trata-se de

uma das ins�tuições de ponta de nossa

região com repercussão hoje nacional.

Basta observamos o grande número de

músicos, solistas e maestros brasileiros e

estrangeiros interessados em vir atuar aqui.

Qual o potencial desta orquestra?

Não só viabilizar programas musicais

diferenciados nos bairros da cidade e em

demais cidades da região, como também

desenvolver projetos de CDs e grandes

concertos no Theatro Pedro II – e sem

esquecer de seu potencial historicamente

atrelado ao Theatro Pedro II, que é o de

promover óperas com produções próprias!

Page 7: Movimento Vivace

7

Page 8: Movimento Vivace

8

AOSRP realizou, dia 20 de julho, uma

audição para contratação de 11

novos músicos. As vagas são para violino,

viola, violoncelo, contrabaixo, trompete,

trompa, tuba e oboé.

Inscreveram-se músicos da cidade

e da região, além de profissionais de

outros estados. Par�ciparam da audição

instrumen�stas de Belo Horizonte, Brasília,

Salvador, Recife, Sergipe, Manaus etc.

O maestro-assistente da OSRP

Reginaldo Nascimento comenta que

a Sinfônica de Ribeirão tem grande

visibilidade em todos os cantos do país.

“Nossa orquestra chama a atenção de

músicos do Brasil inteiro”, comemora.

Os músicos começaram a se apresentar

à banca examinadora a par�r das 13h e a

audição só terminou depois das 21h. A

audição foi dividida em duas etapas. Na

primeira, os candidatos se apresentam

atrás de biombos, separados da banca,

que avaliou a qualidade musical do

Quase 50 músicos se inscrevem na audição da OSRP

Audição

Orquestra Sinfônica abre 11 vagas e recebe inscrições de várias regiões do país

instrumentista. O maestro convidado

Alex Klein explica o mo�vo dessa primeira

etapa que é eliminatória: “A audição possui

várias regras que evitam qualquer contato

com o músico para evitar privilégios e

manter a isenção, e isso é necessário para

avaliar primeiramente a desenvoltura

musical dos concorrentes”.

Só vão para a segunda etapa, os

músicos que a banca votou. Nesse

momento, os biombos são re�rados e os

instrumen�stas tocam novamente para

os avaliadores analisarem outro quesito:

postura.

BANCA

A banca examinadora contou com dois

maestros – o assistente da OSRP, Reginaldo

Nascimento, e o maestro convidado Alex

Klein, solista de oboé da Orquestra de

Chicago por quase 10 anos e regente

da Orquestra da Paraíba –, o diretor

ar�s�co da orquestra, Rubens Ricciardi,

o spalla Denis Usov, e os chefes de naipe

Marcio Gomes, chefe dos 2os violinos,

Willian Rodrigues, das violas, Jonathas

Silva, dos violoncelos, Marcio Maia,

dos contrabaixos, Krista Helfenberger,

das clarinetas, Sérgio Cerri, das flautas,

Edgar Fernandes, das trombas, Naber

de Mesquita, dos trompetes, e Ricardo

Pacheco, dos trombones.

APROVADOS

Instrumentistas de Sergipe, Rio de

Janeiro, São Paulo-Capital e de Ribeirão

Preto e região foram os oito aprovados

pela banca da OSRP. Os nomes dos mais

novos integrantes da Sinfônica de Ribeirão

são: Cleverson Cremer (viola), Thieres

Luiz Brandini (violoncelo), Eraldo Alves de

Araujo (trompa), Lucas Emanuel Pinheiro

Moreita (oboé), Renata Soares Cáceres

(contrabaixo), Natanael Tomás da Silva

(trompete), Anderson Castaldi (violino) e

Adilson Trindade de Avila (tuba).

Maestro convidado Alex Klein Diretor artístico OSRP Rubens Ricciardi Regente-assistente OSRPReginaldo Nascimento

Page 9: Movimento Vivace

9

EXPECTATIVA

O oboísta Lucas Emanuel que morava

em Vassouras-RJ, já havia participado de

uma audição da OSRP no ano passado,

e mesmo não sendo aprovado, ele não

desistiu. Este ano, se inscreveu de novo,

mas o resultado foi bem diferente.

“Estou muito ansioso para começar

minhas atividades com a orquestra

de Ribeirão. Muitos músicos do Rio

conhecem esta orquestra e falavam

muito bem”.

Já o mais novo violinista da orquestra

Anderson Castaldi, que há três anos

morou e trabalhou em São José do Rio

Pardo-SP, tem grandes expecta�vas em

integrar o corpo de músico da Orquestra

de Ribeirão. “Eu quero crescer na música

com o auxílio desta orquestra, pois

admiro o repertório que ela [orquestra]

vem apresentando e a qualidade de seus

concertos”.

Com os novos músicos a orquestra

passa a ter 53 instrumentistas neste

segundo semestre. Muitos deles já

participarão dos concertos agendados

para os dias 2, 3 e 4 de agosto, com

a p re s e nta çã o d a 9 ° S i nfo n i a d e

Beethoven.

“Ficamos surpresos com o nível

técnico dos candidatos. Os aprovados

com certeza vão enriquecer nossa

orquestra e, por outro lado, vão crescer

com a qualidade dos profissionais que

aqui estão”, resume o presidente Décio

Agos�nho Gonzalez.

“Desejamos boas-vindas para os

novos integrantes da Orquestra Sinfônica

de Ribeirão Preto e ficamos felizes com a

chegada de gente nova”, diz Dulce Neves,

vice-presidente da OSRP.

AUDIÇÃO

Audição é a prova que instrumentistas

fazem para integrar as orquestras do

país. Os músicos têm entre 15 e 20

minutos para mostrar o seu trabalho à

banca de avaliadores que, geralmente,

são compostas por maestro, convidado e

chefes de naipe, ou seja, o chefe de cada

instrumento que está sendo avaliado.

No caso da OSRP, as audições não

têm datas definidas para acontecerem. A

úl�ma audição da Sinfônica de Ribeirão

foi em fevereiro deste ano para oboé

e trompa. As provas são realizadas na

própria sede da orquestra, e no período

da tarde.

Todas as informações referentes

às provas ficam disponíveis no site da

sinfônica. Na página, os candidatos

visualizam o edital assinado pelo

presidente da Associação Musical de

Ribeirão Preto, o programa que será

pedido para cada instrumento, a ficha

de inscrição, além das partituras de

todas as peças de excertos sinfônicos. Os

interessados em se juntar a OSRP, devem

acompanhar o portal da ins�tuição.

Page 10: Movimento Vivace

10

Circuito Musical

Dia 1/6

Dia 12/6

Encontro Tributário UniSEB COC

O governador Geraldo Alckmin

assiste ao concerto da OSRP que marca

a festa de inauguração da Unidade Rede

Lucy Montoro e da E.T.E. (Estação de

Tratamento de Esgotos) na cidade de

Mogi Mirim-SP.

A orquetra apresenta o Hino Nacional

Brasileiro, de F. M. Da Silva, o Hino de

Mogi Mirim, de H. Ferraz, As Grutas de

Fingals, de F. Mendelssohn, Bachianas

Brasileiras n° 4 “Prelúdio”, de H. Villas-

Lobos, Ária da Suíte n° 3, de J. S. Bach,

Música para os Reais Fogos de Ar�~cios,

G. F. Haendel, Bachianas Brasileiras n° 2

“O Trenzinho Caipira”, de H. Villa-Lobos, e

O Barbeiro de Sevilha, de G. Rossini.

O evento conta com a par�cipação de

Concerto em Mogi Mirim

autoridades locais, como o prefeito

municipal Carlos Nelson Bueno, o

secretário da Saúde Giovanni Guido

Cerri, e o presidente da Assembleia

Legis�va, deputado Barroz Munhoz,

entre outros.

O concerto é patrocinado pela

Ambient do Grupo OHL e tem o apoio

do Ministério da Cultura, por meio da

Lei Rouanet, e do Governo Federal.

Governador Geraldo Alckmin prestigia

os músicos da OSRP

OSRP se apresenta no Encontro

Tributário, realizado no UniSEB COC. O

tributarista Aguinaldo Biffi fala sobre

as leis de incen�vo à cultura e explica

como empresas e pessoas ~sicas podem

contribuir com projetos culturais, a

exemplo dos projetos da OSRP aprovados

pelo Ministério da Cultura.

A orquestra apresentou um programa

variado com o tema do filme “A Missão”,

de Morricone, o tango Oblivion, de

Piazzolla, o Concerto Grosso n° 4 da obra

Beatles Go Baroque, de Peter Breiner,

Introdução da Bachianas Brasileiras n°4,

de Villa-Lobos, entre outros.

Projetos culturais

A OSRP tem projetos aprovados pelo

Ministério da Cultura já há vários anos.

O Juventude Tem Concerto foi aprovado

Aguinaldo Biffi

em 1995 e, desde então, é man�do com

recursos da Lei Rouanet. O projeto se

enquadra no ar�go 18 da lei de incen�vo

fiscal à cultura. Segundo o tributarista

Aguinaldo Alves Biffi, as empresas que

declaram o Imposto de Renda pelo lucro

real podem abater 100% dos recursos

des�nados a projetos de música erudita

e podem des�nar até 4% do imposto a

ser recolhido. “E uma forma de incen�var

a cultura sem precisar empregar novos

recursos financeiros, uma vez que a

empresa apenas destina recursos que

desembolsaria com o Imposto de Renda”,

explica.

Falta patrocínio

A OSRP dec id iu suspender a

apresentação do Juventude Tem Concerto

no mês de agosto. O projeto foi criado

há 15 anos e, desde então, foi realizado

ininterruptamente. O motivo foi a

suspensão do patrocínio da Telefonica,

que apoiou o projeto durante 11 anos,

com recursos da Lei Rouanet.

A diretoria busca novo patrocínio e

ainda não definiu quando será a próxima

apresentação.

Page 11: Movimento Vivace

11

Atendimento integrado, qualificação humanae investimento tecnológico. Em outras palavras:o hospital mais completo de Ribeirão Preto.Considerado um dos hospitais mais bem equipados do país, o Hospital São Francisco é um complexo hospitalar modelo, onde a tecnologia está aliada ao humanismo e à inovação. O nível internacional de sua estrutura possibilita a realização anual de mais de 1.000 procedimentos cirúrgicos de alta complexidade e faz dele o maior hospital privado de Ribeirão Preto e região. Com alto padrãode hotelaria, o Hospital São Francisco também se destaca pela atualização constante de sua equipee pela qualifi cação de seu corpo clínico, com médicos que atuam nas mais diversas especialidades.São mais de 66 anos cuidando de pessoas, antecipando tecnologias e buscando novas formasde oferecer a mesma excelência de sempre.

167 Leitos18 Salas Cirúrgicas30 Leitos de Terapia Intensiva5 Leitos de Cuidados EspeciaisHemodinâmicaProntuário InformatizadoHospital-Dia

Centro Avançado deDiagnóstico por ImagemUnidade de Oncologia ClínicaUnidade de Emergência comPlantão em NeurologiaCentro de HemodiáliseCentro de Radioterapia

Centro de Negócios:16 2138.3234 / 2138.3285www.saofrancisco.com.br

Page 12: Movimento Vivace

12

>C"=F*= C "=%6C; >6CAA)F9 B# D)B#B= ACB= C<=;=D=;9;#FB=+ "#;D#+. "()*# &#;)=B#B= = 9;)<=+ =$D%(+)&#+-2<)F#%. +5C "#)+ B= 3/, %C'#+ A;CF*#+ A#;# #*=FB=; &CD@-

0;=# B= %#E=; DC" 44 +#%#+ B= D)F="# = ("# 2%#"=B#?C(;"=* DC" C+ "=%6C;=+ ;=+*#(;#F*=+ B# D)B#B=-

1()*C "#)+ DC"CB)B#B= = +=9(;#F!# DC" (" #"A%C=+*#D)CF#"=F*C = 8;=# 7:G-

%',(- *$' */&!-2 *"/..!0#

,!+$!,-/*"/..!0#)&/1)+,

Page 13: Movimento Vivace

13

Dia 16/6

Concerto Internacional

O público do Concerto Internacional

presencia uma noite argentina, com

grandes clássicos do tango, de Piazzolla.

No programa, Tangazo, Fuga y Misterio,

Oblivion, Fugata, Adiós Nonino, Canción de

las Venusinas, Alevare, Meditango, Fuga

9, Libertango e Violetango, compõem o

concerto “Vinte anos sem Astor Piazzolla”,

com o bandoneonista italiano Peter Soave.

Os instrumen�stas Sara Lima (flauta),

Marcos Aquino (oboé), Bogdan Dragan

(clarineta), Lamartine Tavares (fagote),

Edgar Ribeiro (trompa), Willian Rodrigues

(viola), Jonathas Silva (violoncelo), Carolina

Leão (piano), e Naber de Mesquita

(trompete) são os solistas do concerto.

Lamartine Tavares Naber de Mesquita Marcos Aquino

Jonathas Silva Edgar Ribeiro

Willian Rodrigues Sara Lima Bogdan Dragan

Carolina Leão

Peter Soave

Plateia lotada no Theatro Pedro II

Page 14: Movimento Vivace

14

Page 15: Movimento Vivace

15

Dia 17/6

Juventude Tem Concerto

A OSRP apresenta “Vinte anos sem

Astor Piazzolla” no Juventude Tem

Concerto. O programa apresenta clássicos

do compositor argentino e encanta o

público no Theatro Pedro II.

Para solar as obras de Piazzolla, é

convidado ao palco o bandoneonista

italiano Peter Soave.

Três escolas (Escola Municipal Maria

Amália Volpan de Figueiredo, Escola

Municipal Regina Célia Ferrari Guarnieri

e Escola Municipal Lourenço Bueno de

Camargo) de Morro Agudo-SP marcam

presença no concerto, levando 80 crianças.

Comoonúmerodecrianças interessadas

em assis�r o espetáculo era muito grande,

Instrumentistas da OSRP

Bandoneonista Peter Soave

Escolas de Morro Agudo levam 80 crianças para o Juventude

os professores das escolas organizaram

o Projeto Leitura, em que alunos que se

destacam nos trabalhos escolares ganham

a viagem para uma apresentação do projeto

Juventude Tem Concerto.

O Juventude Tem concerto já completou

15 anos e é um exemplo de ação educa�va

para a música erudita. Os concertos são

gratuitos e acontecem uma vez por mês,

sempre em uma manhã de domingo, em

um dos maiores teatros de ópera do país - o

Theatro Pedro II.

Trata-se de um projeto aprovado

pelo Ministério da Cultura para receber

incen�vos através da Lei Rouanet e que está

a procura de novo patrocinador.

Fila no Pedro II para assistir o

Juventude Tem Concerto

Page 16: Movimento Vivace

16

Dia 18/6

Dia 24/6

Concerto Aniversário de Ribeirão Preto - Catedral

Em comemoração ao 156°

aniversário da cidade, a OSRP se

apresenta com a cantora Verônica

Ferriani no palco do Theatro Pedro

II. O espetáculo tem a abertura de

Ana Favare�o e Marcio Coelho com

outros músicos da cidade.

A orquestra toca o Hino Nacional

e o Hino de Ribeirão Preto, antes de

Verônica subir ao palco.

Com a musa ribeirão-pretana, a

orquestra executa clássicos da MPB,

de compositores como Vinícius

de Moraes, Toquinho, Adoniran

Barbosa, Pixinguinha e Luíz Gonzaga.

As obras receberam arranjos de

Rubens Ricciardi, José Gustavo

Concerto Aniversário deRibeirão Preto - Pedro II

A OSRP e Coro da Escola de

Canto Coral apresentam concerto na

Catedral Metropolitana de Ribeirão

Preto e lota a igreja. O concerto faz

parte das fes�vidades dos 156 anos

da cidade.

A orquestra apresenta peças

sacras de Bach, Vivaldi, Mozart

e Haendel, e apresenta solo do

trompe�sta Naber de Mesquita.

O coro é preparado pela regente

Snizhana Drahan e conta com o solo

do barítono Wladimyr Carvalho.

Julião de Camargo e do violista

argen�no Gabriel Mateos.

O público aprecia Tarde

em Itapuã, Aquarela, Saudosa

Maloca, Asa Branca, Carinhoso,

A Casa, e Cantada.

Músicos da OSRP acompanham

Verônica no parabéns que o público

canta na Esplanada

Page 17: Movimento Vivace

17

Dia 30/6

Comemoração dos 16 anos dareinauguração do Pedro II

A OSRP faz a abertura do show

Almamúsica de Francis e Olívia Hime, para

comemorar os 16 anos da reinauguração

do Theatro Pedro II.

Com a casa lotada, o maestro-

assistente Reginaldo Nascimento rege

a orquestra, que apresenta a Sinfonia

do Rio de Janeiro de São Sebas�ão, de

Francis Hime.

Nesta noite, também é inaugurada a

Sala Zezé Najem e a galeria permanente

do ex-presidentes da Fundação Pedro II.

Antes do início do show, o Quarteto de

Cordas se apresenta na Sala dos Espelhos,

no evento de lançamento do selo postal

personalizado do Pedro II, com imagens do

Francis e Olívia Hime

OSRP abre o showAlmamúsica de Francis Hime

teatro e do Palácio Rio Branco.

O quarteto é formado pelos violinistas

José Ramella e Marcio Gomes, violista Willian

Rodrigues e violoncelista Jonathas Silva.

Page 18: Movimento Vivace

18

Ficha técnica

Regente e diretor arlsmco: Reginaldo Nascimento

Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

Diretor cênico e cenógrafo: Jair Correia

Solistas: Laryssa Alvarazi (soprano), Cris�na Modé (contralto), Cleyton Pulzi (tenor) e Wladimyr Carvalho (barítono)

Regente Coro: Claudinei Alves de Oliveira

Coro Lírico: formado por 70 vozes

Coreógrafa: Pa�y Brown

Bailarinos: Caroline Zi�o, Elydio Antonelli, Jackeline Leal e Thiago Junqueira

Iluminador: Ari Buccioni

Preparação corporal: Renato Ferreira

Stylist de figurino: Salvatore Laureano

Assistente de direção cênica: Snizhana Drahan

Ator: Rafael Ravi

Produção: Maria Helena K. Spiritus e Mariangela Quar�m

Assistente de produção: Julia Quar�m, Juliara Nogueira e José Antonio Francisco

Assistente de montagem: José Maria Lopes, Elvis Nogueira e Ricardo Ba�sta

Assessoria de imprensa: Blanche Amancio, Daniela Antunes, Erika Daguano e Bruna Zanuto

L. Beethoven - 9° Sinfonia

Em homenagem: Fábio Frederico F. Kowarick e Rubens Heredia

Concertos Internacionaisnº 1.229, 1.230 e 1.231

2, 3 e 4 de agosto de 2012 | 21hTheatro Pedro II

Ministério da Cultura e OHL BrasilAPRESENTAM

Apoio

Ministério daCultura

RealizaçãoPatrocínio

Page 19: Movimento Vivace

19

Reginaldo NascimentoRegente e diretor artístico

Iniciou seus estudos na Congregação Cristã no Brasil. Violinista, foi aluno na Ofi cina Três Rios de Nadilson Gama e Terezinha Schonrenberg. Teve aulas com Silvjie Balaz, Elina Suris e Cláudio Cruz desde 2002. Par� cipou da Orquestra Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo, Orquestra de Câmara do SESC, Orquestra Sinfônica do Estado do Mato Grosso, Orquestra Sinfônica Municipal de Barretos e Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Par� cipou de diversos fes� vais entre eles o de Curi� ba, Prados e do Fes� val Internacional de Campos do Jordão em 2004 como bolsista, sob orientação dos maestros Cláudio Cruz e Roberto Minczuk. Atuou como solista frente às orquestras já citadas.

Como regente foi � tular da Orquestra Filarmônica Jovem de Ribeirão Preto entre 2000 e 2002, fundador da Orquestra de Câmara do Conservatório Carlos Gomes de Ribeirão Preto, foi o diretor ar� s� co e regente na gravação do CD “Ecos de uma Vida” com obras dos compositores mineiros Alberto e Renato Frateschi de Uberaba, criador e regente da Orquestra de Câmara de Ribeirão Preto e, desde 2010, é regente-assistente da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto.

Par� cipou da Radom Conductors Academy na Polônia em 2011 como regente a� vo e em 2012 irá par� cipar do master class com Ilona Meskó e a MÀV Symphony Orchestra na Hungria também como regente a� vo. Também foi regente-assistente no 42° Fes� val Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

Recebeu orientações do maestro japonês Zen Obara, e atualmente de Cláudio Cruz e Jonathan Bre� (Inglaterra). Atualmente cursa o úl� mo ano de graduação do Departamento de Música da FFLCRP da USP, de Ribeirão Preto.

©2012 Ibraim Leão

Page 20: Movimento Vivace

20

Jair CorreiaDiretor cênico e cenógrafo

Nasceu na cidade de São Paulo em 1956. Tem um caminho ar� s� co ni� damente marcado pela qualidade de seu trabalho e seriedade de

suas propostas: começou a expor aos 14 anos, trabalhou em jornais como ilustrador e editor de arte até ingressar no cinema, envolvendo-se

pra� camente em todas as áreas desta arte até receber o prêmio de Melhor Diretor de Cinema de 1982 pela APCA - Associação Paulista de

Crí� cos de Arte, com o fi lme Duas Estranhas Mulheres. Tem do mais ferrenho crí� co cinematográfi co da época Ruben Biáfora, do jornal O

Estado de São Paulo, os maiores elogios pelo seu talento como diretor e ar� sta. Dirigiu também os longas Retrato Falado de Uma Mulher Sem

Pudor (1982) e Shock (1983), que lhe valeu outros prêmios.

Nas artes plás� cas, desenvolve uma obra pessoal e está presente nos principais salões de arte do país, inclusive sendo o único ar� sta

plás� co do interior do Estado de São Paulo a par� cipar da 21ª Bienal Internacional de São Paulo em 1991.

Instalado em Ribeirão Preto desde 1984, atua diretamente na produção cultural da cidade. No Atelier 253, juntamente com outros ar� stas,

produziu dezenas de obras, difundindo conceitos de arte contemporânea. Presidiu o 17º Salão de Arte Contemporânea de Ribeirão Preto,

par� cipou como Membro de Júri de outros salões e faz a concepção visual do Grupo Fora do sériO desde 1992.

Com Donato Sartori, considerado o principal mascareiro vivo do mundo ocidental, aprendeu a metodologia da confecção de máscaras.

Par� cipou do Seminário Internacional de Máscaras no Rio de Janeiro em 1995 onde aprendeu técnicas de máscara em cartapesta. Na

sequência, aprendeu técnicas de máscara em couro no Seminario Laboratorio Internazionale, no Centro Maschere e Stru� ure Gestuali em

Pádova, na Itália, em 1996 e 1998. Pesquisou durante um ano a história deste rico objeto, sua infl uência na trajetória da humanidade e suas

complexidades para executar o vídeo-documentário Viagem ao Mundo da Máscara (1999). Em 2003, pelo seu trabalho no espetáculo Auto

da Barca do Inferno, foi indicado foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro Brasileiro na categoria Figurino – Concepção Visual e Máscaras. Em

2008, Jair Correia concluiu o curso de treinamento do sow ware Maya® recebendo o cer� fi cado da Autodesk Authorized Training Center

(ATC®), tornando-se um profi ssional de computação gráfi ca. Atualmente, é diretor da Casa da Arte Mul� Meios, onde desenvolve trabalhos

com mídias modernas e oferece ofi cinas específi cas sobre seu trabalho, para viabilizar um verdadeiro entendimento da criação ar� s� ca.

É professor de ‘Cenografi a e Indumentária’ e ‘Interpretação para Cinema’ do Curso de Teatro do Centro Universitário Barão de Mauá em

Ribeirão Preto. Atualmente, dedica-se à produção e direção do longa-metragem em animação 3D Metamorphosis e à direção de uma série

de episódios humorís� cos para televisão.

Recentemente, foi selecionado no Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2012, e levará à Brasília sua exposição Ícones- Outras Palavras.

Page 21: Movimento Vivace

21

Patty BrownCoreógrafa

Professora e coreógrafa, formada em Dança nos Estados Unidos e no Brasil. Nos Estados Unidos, Pa� y tem formação em dança pelo American Ballet Theater School e June Lewis & Company, além de ter estudado jazz com Jojo Smith e Phil Black. No Brasil, cursou dança moderna com os especialistas: Renée Gumiel, Ruth Rachou, Cleide Morgan, Bill Groun, Penha de Souza, Antonio Carlos Cardoso, Yoshi Morimoto, Clive Thompson e Joe Alegado. Quando o assunto é balé clássico, Pa� y Brown já esteve ao lado dos melhores profi ssionais como: Alphouse Poulin, Marika Gidali, Decio Otero, Yellê Bi� encourt, Ismael Guizer, Ricardo Ordoñez, Ron Seccoio, Adi Addor, Vitor Navarro, Jane Blauth, Neide Rossi, Carlos Morais, Ta� ana Lescova. Em Ribeirão Preto, já deu aulas nas escolas Studio Carla Petroni, Escola de Balé Luciana Junqueira e, desde 1992, ministra aulas de balé clássico e dança moderna na Escola Renata Celidonio. Como professora e coreógrafa, já revelou vários talentos entre eles: Marisol Gallo, Elydio Antonelli, Kenia Genaro, Luciana Porta, Luciane Fontanella, Dilenia Reis, Denise Passos, Anselmo Zolla, Lili de Grammont e Fernando Silva .

Ari BuccioniIluminador

Formado na Escola de Arte e Comunicação IADE e graduado como ar� sta plás� co pela FAAP. Entre 1976 a 1991, se formou e se profi ssionalizou como bailarino e coreógrafo. Na década de 80, montou o Ateliê Spray, tendo como principal técnica Air Brush. Nesse período realizou importantes projetos para confecções como Fiorucci e Giovanna Baby, cenários para teatro e dança e moke up para produtoras. Desde 1995 atua no desenvolvimento de criação e pesquisa de iluminação para espetáculos de dança, shows e teatro. Nesse período já realizou mais de 100 criações de projetos de iluminação com mais de 1.000 apresentações e montagens que estão presentes em peças de teatro, shows musicais, fes� vais e mostras de dança. Seus trabalhos já foram apresentados em turnês pela Europa, África e América do Sul.

Claudinei Alves de OliveiraRegente convidado do coro

Maestro e barítono, natural de Viradouro-SP, estudou canto na Universidade Federal de Uberlândia-MG

com Edmar Ferre� . Na mesma ins� tuição par� cipou de montagens das óperas Cavalleria Rus� cana, de

Pietro Mascagni, Ahmal e os Visitantes da Noite, de Gian-Carlo Meno� , e Gianni Schicchi, de G. Puccini.

Estudou canto com a professora Neyde Thomas e o professor Rio Novello. Foi aluno de Camargo Guarnieri

com quem estudou parte de suas composições para canto. Estudou regência coral com os maestros Marcos

Julio Sergl, Mara Campos e Eduardo Lakschevitz e regência de orquestra com o maestro Roberto Duarte em

cursos ministrados nas Ofi cinas de Música de Curi� ba-PR.

Atuou como regente-assistente do maestro Túlio Colaccioppo na montagem da ópera La Traviata, de G.

Verdi, em Ribeirão Preto-SP, em 2001. Dirigiu quatro montagens da ópera Ahmal e os Visitantes da Noite de

Meno� nas cidades de Catanduva-SP e Bebedouro-SP. Regeu o Coral Municipal Pedro Pellegrino e o Coral

Coopercitrus entre outros. Foi diretor do Departamento de Cultura de Bebedouro. Foi premiado no Concurso

Nacional de Violão Souza Lima em São Paulo, na modalidade Canto e Violão, acompanhado pelo violonista Gustavo do Carmo.

Foi solista do concerto de abertura do projeto Juventude Tem Concerto, da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto, sob a regência de

Roberto Minczuk. É regente do Coral Art Musik. É autor do Hino do Coopera� vismo. Dirige o Coral Art Musik, de Bebedouro. Par� cipou do

8° Interna� onales Pfi ngstseminar Koblenz na cidade de Koblenz (Alemanha) onde foi aluno da professora alemã Ingeborg Reichelt e estudou

interpretação de obras de Schubert com o maestro e pianista Gabor Antalff y.

Idealizou e dirige o Fes� val Nacional de Canto de Bebedouro. Regeu o Coro Sinfônico para a montagem da Nona Sinfonia de Ludwig van

Beethoven por ocasião dos 150 anos da cidade de Ribeirão Preto. Em 2007 atuou na Ópera Rigole� o, de Giuseppe Verdi, no Theatro Pedro

II, sob a regência de Cláudio Cruz e direção cênica de Fernando Portari. Atuou como solista da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto sob a

regência do maestro Cláudio Cruz. Recebeu da Câmara Municipal de Bebedouro no ano de 2005, o Título de Cidadão Bebedourense e em

2008 a mesma Casa de Leis outorgou-lhe o Título de Maestro Emérito. Foi regente preparador do coro da Ópera La Bohème de G. Puccini

sob a direção musical de Cláudio Cruz no primeiro semestre de 2011.

Page 22: Movimento Vivace

22

Cristina ModéContralto

Formada no curso de Licenciatura em Educação Ar�s�ca com habilitação em Música pela Universida-

de de Ribeirão Preto. Graduada em Instrumento - Piano e em Fonoaudiologia. Especialista em Voz, pelo

CEV-SP. Atuou como docente no curso de Musicoterapia, nas matérias de Prá�ca Vocal e Distúrbios da

Voz e da Fala e no curso de Direito na matéria de Oratória, da Universidade de Ribeirão Preto. Em 2006,

2007 e 2008 deu aulas no curso de Fonoaudiologia da USP, como professora convidada, na matéria de Voz

Profissional. Par�cipou da montagem das óperas-estúdio: “A Flauta Mágica” (1992); “Bodas de Fígaro”

(1993); “Don Giovanni” (1996), em Ribeirão. Atualmente, atua como professora de canto e fonoaudiólo-

ga em sua clínica par�cular, e regente do Coral da Unaerp e do Chorus Vox. Apresenta-se regularmente

como cantora lírica (mezzo-soprano) em recitais, audições e saraus na cidade de Ribeirão Preto e região.

Wladimyr CarvalhoBarítono

Em 1987 iniciou estudos de canto lírico. Atualmente tem como orientadora e professora a cantora lírica

Céline Imbert. Integrou o elenco de diversas montagens de ópera-estúdio: “As Bodas de Fígaro” (Fígaro),

“A Flauta Mágica” (Papageno), de Mozart, “La Serva Padrona” (Uberto), de Pergolesi e “O Barbeiro de

Sevilha” (Dom Basilio), de Rossini. Realiza vasto repertório sacro como solista: “Oratório de Natal”, “Mag-

nifi cat”, “Cantata 142”, “Cantata 56”, “Cantata 82”, “Cantada 147”, “Paixão Segundo São João” e “Paixão

Segundo São Mateus”, de Bach, “Missa Brevis em Ré Maior K 194”, “Missa da Coroação” e “Missa de

Requiem”, de Mozart, “Missa em Sol Maior”, de Schubert, “Missa de Gloria”, de Puccini, sendo esta com

primeira execução no Brasil, em concertos em Ribeirão Preto e Campinas (SP) em 2003, sob a regência

do maestro italiano Antonio Pantaneschi. Par� cipou de vários concertos como solista, sob a batuta de

maestros como Sérgio Alberto de Oliveira, Marcos Pupo Nogueira, entre outros nomes importantes.

Cleyton PulziTenor

Já viveu papéis como: Bas�en na ópera “Bas�en und Bas�enne” de Mozart, Rei Gaspar em “Amahl

and the night visitors” de Giancarlo Meno}, Rinuccio em “Gianni Schicchi” de G. Puccini. Em 2005 re-

cebeu o Prêmio Revelação masculino no 1° Concurso Nacional de Canto “Edmar Ferre�”. Em 2010, foi

vencedor do 1° Concurso de Canto Lírico do Rotary Club SP, classificando-se para a segunda fase do 4ª

Interna�onal Rotary Opera Contest que aconteceu no Teatro São Carlos, em Lisboa, Portugal, ficando entre

os 10 semi-finalistas. Venceu o concurso Bauru Atlanta Compe��on, com convites para recital na cidade

de Atlanta (Georgia-EUA) em 2011, e para o fes�val La Musica Lirica 2011 em Novafeltria, Itália. Foi o

primeiro classificado brasileiro para a semi-final do Concurso Internacional Jaume Aragall, que aconteceu

em Sabadell, Espanha. Em 2011, interpretou Parpignol em “La Bohème”, sob a regência de Cláudio Cruz.

Laryssa AlvaraziSoprano

Natural de São Paulo, vem solidificando seu nome em papéis de importância como Julie�e em “Roméoet

Julie�e” de Gounod, e Norina em “Don Pasquale” de Donize}, com aclamação de público e crí�ca, uma

em especial do maestro John Neschling. Bacharel em canto erudito pelo Conservatório Dramá�co-Musical

de São Paulo. Iniciou seu mestrado em performance no Conservatório di Musica Antonio Buzzola di Adria

(Itália). Par�cipou das óperas “L’elisir d’amore”, “Die Lus�geWitwe”, “Die Zauberflöte”, “La Bohème”, entre

concertos sinfônicos como solista em “Te Deum” de Dvorák e a “Missa em Lá bemol” de Schubert. Seu mais

recente trabalho foi na ópera “I Puritani”, onde debutou como Elvira, no Fes�val Amazonas de Ópera, e se

prepara para debutar como Olympia em Les Contes d’Hoffmann em sua estreia internacional e também

como Maria no XI Fes�val de Ópera do Theatro da Paz, na ópera João e Maria de Engelbert Humperdinck.

Page 23: Movimento Vivace

23

Caroline ZittoBailarina

Formada em Ballet Clássico pelo Stúdio de Dança Luciana Junqueira. Par�cipou de grupos e fes�vaisde dança importantes em todo o país. Em 2010 integrou a Cia de Dança Luciana Junqueira e fez partedo elenco do grupo Ribeirão Preto Cia de Dança. Já trabalhou com os melhores profissionais de dançado Brasil como Luciana Junqueira, Pa�y Brown, Neyde Rossi, Edson Fernandes, Liliane de Grammont,Fernando Mar�ns, Thiago Junqueira, Ricardo Scheir, Luiz Fernando Bongiovanni.

Elydio AntonelliBailarino

Iniciou seu trabalho com ballet em 1988 com a bailarina e coreógrafa Pa� y Brown. Ao lado da baila-rina Marisol Gallo, começou a par� cipar de vários campeonatos brasileiros de aeróbica de compe� ção conseguindo vários � tulos sob a supervisão da técnica Maria Tereza Garcia. Ganhou em 1999 medalha de ouro no Gran Fes� val La� no Americano de Danza em Cordoba, na Argen� na, na modalidade solo clássico. Em 2002 par� cipou das apresentações de abertura da “Expo” realizada na Suíça, a convite de Silvana Shuwartz e do governo suíço. Em 2005 também na Suíça, realizou uma turnê de apresentações pelas cidades de Zurich, Fribourg, Soreans e Dudingem.

Jackeline LealBailarina

Bailarina profi ssional desde 2010, formada pelo Studio de Dança Luciana Junqueira. Jackeline ganhou o prêmio de melhor bailarina e revelação no 13° Fes� val Nacional Dança Ribeirão. Além de especializações em dança com os mestres Manoel Francisco, Vladmir Klós, June Schlosser, Hans Tappendorff , Rumen Iva-nov Rashev, Liudmilla Polonskaya, Aurea Hammerli, José Luis Losano, Jorge Teixeira e Thadeu de Carvalho.

Thiago JunqueiraBailarino

Bailarino desde 1990, atua como professor, coreógrafo e é diretor da Cia de Dança Ribeirão Preto. Sua formação técnica em Ballet se deu pelo Studio de Dança Luciana Junqueira e Jeune Ballet Interna� onale em Cannes, na França. Já par� cipou de fes� vais de dança mais importantes do Brasil e também fora. Já trabalhou com grandes nomes da dança como: Luciana Junqueira, Lucelene Junqueira, Pa� y Brown, Jair Moraes, Sasha Svetlov, James Urbain, Hacene Bahiri, Rosella Hightower, Marco Goecke, Angelin Preljocaj e Thierry Malandain.

Page 24: Movimento Vivace

24

Page 25: Movimento Vivace

25

Page 26: Movimento Vivace

26

Coro da 9° Sinfonia

RIBEIRÃO PRETO

Soprano

Adelaide de Almeida

Andréia Ap. de Oliveira Gomes

Beatriz Tostes de Figueiredo

Carmem Elisa Inocima Monteiro de Barros

Érika Danyla Inácio

Fabiana Stela de Souza Assis

Fernanda Garcia Brochi

Leny Freitas de Oliveira

Luciana Laudares Faria Alvarenga

Marcia dos Santos Souza

Maria Yve� e Fontes da Silva

Renata Trivelato Felício

Simone Pereira Barnabé

Sylvia Margareth dos Santos Dias

Contralto

Ana Rosa Macedo Lorenzato

Claudia de Paula Campos

Heloisa H Sampaio

Ivone Cecilia de Paula Giordano

Juliana Benedini Tarlá

Lidia Maria Lourençon Rodrigues

Lígia Maria Massini Pinto

Marta Gomes de Paula

Milena Floria - Santos

Waleska Patrícia Ferreira

Tenor

Elias Antonio de Bri� o

Eliton Almeida da Silva

Luis Antonio Del Lama

Osmar Capacle

Barítono

Cleiton Frazon

Jeff erson Rizoli da Silva

Luis Cesar Colombari

Mario Angelo Cenedesi Junior

Rodrigo Augusto Quin� liano da Silva

SÃO JOAQUIM DA BARRA

Contralto

Adriana de Souza de Sá

Alexandre de Almeida Falcão

Lidiane Aparecida Cortez

Luzia Renilda Custódio

Maria Eduarda Oliveira

Neila Fá� ma Teles Silva

Priscila Sampaio Senhuk

Taís Coelho de Morais Ponte

Tenor

André de Araujo Falcão

Aparecida de Lourdes Perecin

Estevam Luís da Silva Campos

João Paulo Marciano

Barítono

Roger Santos

BEBEDOURO

Soprano

Thais Cabral

Barítono

Rodrigo do Carmo

Victor Delalibera Chagas

Victor Salvador Alves de Oliveira

SÃO PAULO

Soprano

Andressa Chinzarian

Carolina Aleixo Sobral

Cin� a Cunha

Debora Dibi

Thayana Roverso

Vera Pla�

Mezzo-soprano

Andreia Cris� ane de Souza

Clelia Rodrigues

Daniel Carvalho

Ligia Monteiro

Barítono

Fabrício Leite

Josias Carmo

Michel de Souza

Osvaldo Hernán

Tenor

Cleiton Xavier

Eliseu O� aviani

Nelson Fernando Grecco

Rodrigo Morales

Thiago Montenegro

Thiago Soares

Page 27: Movimento Vivace

27

Letra da 9ª Sinfonia de Beethoven em alemão

BaixoO Freunde, nicht diese Töne!Sondern laßt uns angenehmereans� mmen und freudenvollere.Freude! Freude!

Baixo. Quarteto e coroFreude, schöner Gö� erfunkenTochter aus Elysium,Wir betreten feuertrunken,Himmlische, dein Heiligtum!Deine Zauber binden wiederWas die Mode streng geteilt;Alle Menschen werden Brüder,Wo dein san| er Flügel weilt.Wem der große Wurf gelungen,Eines Freundes Freund zu sein;Wer ein holdes Weib errungen,Mische seinen Jubel ein!Ja, wer auch nur eine SeeleSein nennt auf dem Erdenrund!Und wer’s nie gekonnt, der stehleWeinend sich aus diesem Bund!Freude trinken alle WesenAn den Brüsten der Natur;Alle Guten, alle BösenFolgen ihrer Rosenspur.Küsse gab sie uns und Reben,Einen Freund, geprü| im Tod;Wollust ward dem Wurm gegeben,Und der Cherub steht vor Go� .

Tenor e coroFroh, wie seine Sonnen fl iegenDurch des Himmels prächt’gen Plan,Laufet, Brüder, eure Bahn,Freudig, wie ein Held zum Siegen.

CoroSeid umschlungen, Millionen!Diesen Kuß der ganzen Welt!Brüder, über’m SternenzeltMuß ein lieber Vater wohnen.Ihr stürzt nieder, Millionen?Ahnest du den Schöpfer, Welt?Such’ ihn über’m Sternenzelt!Über Sternen muß er wohnen

Letra da 9.ª Sinfonia de Beethoven em português

BaixoÓ, amigos, mudemos de tom!Entoemos algo mais prazerosoE mais alegre!

Baixo. Quarteto e coroAlegria, formosa centelha divina,Filha do Elíseo,Ébrios de fogo entramosEm teu santuário celeste!Tua magia volta a unirO que o costume rigorosamente dividiu.Todos os homens se irmanamAli onde teu doce vôo se detém.Quem já conseguiu o maior tesouroDe ser o amigo de um amigo,Quem já conquistou uma mulher amávelRejubile-se conosco!Sim, mesmo se alguém conquistar apenas uma alma,Uma única em todo o mundo.Mas aquele que falhou nissoQue fi que chorando sozinho!Alegria bebem todos os seresNo seio da Natureza:Todos os bons, todos os maus,Seguem seu rastro de rosas.Ela nos deu beijos e vinho eUm amigo leal até a morte;Deu força para a vida aos mais humildesE ao querubim que se ergue diante de Deus!

Tenor e coroAlegremente, como seus sóis voemAtravés do esplêndido espaço celesteSe expressem, irmãos, em seus caminhos,Alegremente como o herói diante da vitória.

CoroAbracem-se milhões!Enviem este beijo para todo o mundo!Irmãos, além do céu estreladoMora um Pai Amado.Milhões, vocês estão ajoelhados diante Dele?Mundo, você percebe seu Criador?Procure-o mais acima do Céu estrelado!Sobre as estrelas onde Ele mora!

Fonte: Wikipedia

Poema

Page 28: Movimento Vivace

Notas de Concerto

Concertos Internacionais

Sinfonia n°9, em rémenor, Op. 125

Ludwig van Beethoven(1770 - 1827)

Composta em 1824 por Ludwig van

Beethoven, a Nona Sinfonia é uma

das obras mais importantes do reper-

tório clássico ocidental. É uma obra de

transição, que se despede dos úl�mos

suspiros do Classicismo e, ao mesmo

tempo, dá boas-vindas aos novos ares

do Roman�smo. Um dos aspectos mais

importantes, e que mais nos chama a

atenção na sinfonia, é a presença mar-

cante do coral. Talvez tenha sido a pri-

meira vez que um coro teve uma par-

�cipação tão grandiosa em uma obra

sinfônica – daí o mo�vo de também ser

conhecida como “Sinfonia Coral” –, cau-

sando um grande impacto sonoro, em

que orquestra e vozes não se confron-

tam, mas se somam e dialogam de igual

para igual, no mesmo nível de impor-

tância. Foi composta após a fase mais

turbulenta da vida de Beethoven, que

começou em meados de 1816. A essa

altura, Beethoven já estava com sua au-

dição bastante comprome�da, o que o

levou a uma crise composicional muito

forte, obrigando-o a ficar algum tem-

po sem compor absolutamente nada,

restrito apenas ao seu mundo interior.

Ironicamente, foi graças à surdez e à

sua prodigiosa mente que Beethoven

Por Dario Rodrigues Silva, graduando do curso de Música, bacharel em Piano, da USP-

-Ribeirão. Além das atividades de intérprete-pianista, atua como pesquisador (bolsista

PIBIC/CNPq) na área de performance e práticas interpretativas, com foco nas obras pós-

-modernas para piano do compositor brasileiro Almeida Prado. Possui artigos publicados

no Seminário Nacional de Pesquisa em Música, (SEMPEM 2009 e 2010, Goiânia/GO), na

Iª e IIª semanas “Jovens Pesquisadores” do Departamento de Música da USP-Ribeirão e,

recentemente, na Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Música (ANP-

POM 2011, Uberlândia/MG). É curador do projeto “Terças Musicais”, o qual fornece

semanalmente música gratuita à população de Ribeirão Preto, mostrando a produção

acadêmica dos alunos.

[email protected]

conseguiu se libertar cada vez mais das

limitações do mundo dos sons, e isso

pode ter contribuído para essa música

surpreendentemente nova, que testou

os limites da compreensão da época, e

ainda desafia os ouvidos atuais.

Outro ponto que torna a obra ainda

mais valiosa é o uso de trechos do po-

ema “Ode à Alegria” – “Aun die Freu-

de”– de Friedrich Schiller (1759-1805),

respeitado escritor e filósofo alemão. O

texto é u�lizado no úl�mo movimento e

é cantado pelos solistas e pelo coro, com

grande júbilo e exaltação, fazendo jus ao

teor do próprio poema. O impacto social

desse movimento foi tanto que acabou

ganhando um arranjo feito pelo ilustre

maestro Herbert Von Karajan, para ser

u�lizado como hino oficial da União Eu-

ropeia. O tema do quarto movimento –

que popularmente é chamado de “Ode

à Alegria”, em referência direta ao �tulo

do poema – se transformou em um íco-

ne musical da nossa cultura, usado em

vários filmes como “A Laranja Mecânica”,

de Stanley Kubrick, e também em oca-

siões polí�cas de grande significância,

como por exemplo, durante a queda do

muro de Berlin em novembro de 1989. O

tema tornou-se mais do que uma músi-

ca, mas um porta-voz da alegria, da liber-

dade e da celebração.

Essa sinfonia foi um marco para mui-

tos compositores depois de Beethoven e,

em muitos aspectos, ainda con�nua sen-

do para os contemporâneos. Român�cos

como Liszt (1811-1886) e Wagner (1813-

1883), que inclusive fizeram arranjos

para piano solo da obra, se espelharam

em Beethoven, sobretudo nas obras da

mesma época da 9ª Sinfonia, para am-

pliarem suas percepções musicais, estu-

dando-as e refle�ndo sobre as inovações

realizadas pelo grande mestre. A 9ª foi o

primeiro passo para a expansão da sin-

fonia rumo a proporções gigantescas,

como aconteceu posteriormente através

do compositor austríaco Gustav Mahler

(1860-1911) e de seu conterrâneo Anton

Bruckner (1824-1896), cujas sinfonias

eram enormes, de longa duração e com

uma orquestração densa, verdadeiros

monumentos sonoros.

A 9ª Sinfonia detém um lugar tão es-

pecial dentro da história da música que,

para um músico e até mesmo um leigo,

após ouvi-la e apreciá-la, fica di�cil en-

tender o que seria dos demais compo-

sitores pós-Beethoven se essa obra não

exis�sse. Fica di�cil imaginar quais dos

outros compositores seriam capazes de

tamanha proeza. Beethoven precisou

mergulhar no mais profundo silêncio,

tornar-se prisioneiro de si mesmo em

decorrência do isolamento causado pela

surdez para, então, encontrar uma nova

senda em sua essência que lhe permi-

�sse compor tal obra, e tal reclusão não

significaria nada se não fosse o seu talen-

to e genialidade.

Page 29: Movimento Vivace
Page 30: Movimento Vivace

30

A vida tem que serum grande espetáculo.O compromisso que a Vila do Ipê tem

com a cidade de Ribeirão Preto vai muito

além de oferecer empreendimentos imobiliários

de altíssima qualidade. A Vila do Ipê acredita

que qualidade de vida é um conceito muito

mais amplo em que a cultura tem um papel

fundamental. Por isso, além do nosso apoio,

a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto

sempre terá o nosso aplauso.

Valorizando a cultura.

Page 31: Movimento Vivace

31

Presidente Décio Agos�nho Gonzalez1° Vice-presidente Dulce Neves2° Vice-presidente Silvio ContartGestora Mariangela Quar�mDiretor Arlsmco: Rubens RicciardiRegente-assistente Reginaldo Nascimento

VIOLINOS IDenis Usov°Petar Vassilev KrastanovAnderson OliveiraEduardo Felipe C. de OliveiraCarlos Eduardo SantosGiliard Tavares ReisMariya Mihaylova Krastanova

VIOLINOS IIMarcio do Santos Gomes Júnior°°Ilia IlievJonas MafraHugo Novaes QuerinoJosé Roberto RamellaRaphael Ba�sta da Silva

VIOLASWillian Rodrigues°°Daniel Isaias FernandesGuilherme PereiraDaniel Fernandes Mendes**Adriel Vieira Damasceno**Michele da Silva Picasso**

VIOLONCELOSJonathas da Silva°°Silvana RangelLadson Bruno MendesSvetla Nikolova IlievaMônica Picaço**

CONTRABAIXOSMarcio Pinheiro Maia°°Vinícius Por�rio FerreiraWalter de Fá�ma FerreiraLincoln Reuel Mendes

FLAUTASSérgio Francisco CerriRiane Benedini

CLARINETASKrista Helfenberger Muñoz°°Bogdan Dragan

FAGOTESLamar�ne Tavares°°Denise Guedes de Oliveira Carneiro

TROMPASEdgar Fernandes RibeiroCarlos Oliveira Portela**Moises Henrique da Silva Alves**

TROMPETESNaber de Mesquita°°

Ficha TécnicaTROMBONESRicardo Pacheco°°José Maria Lopes

TROMBONE BAIXOPaulo Roberto Pereira Junior

TÍMPANOSLuiz Fernando Teixeira Junior°°

PERCUSSÃOCarolina Raany*Kleber Felipe Tertuliano**Walison Lenon de Oliveira Souza**

DEPTO. PRODUÇÃOLara Costa - assistente de produçãoJulia Quar�m - assistente de produçãoJosé Maria Lopes - inspetorLeandro Pardinho - arquivo musicalElvis Nogueira - equipe técnicaRicardo Rosa Ba�sta - equipe técnica

DEPTO. ADMINISTRATIVO / FINANCEIROJosé A. Francisco - assistente administra�voFrancisco Evangelista - assistente financeiroRosana Araujo - assistente financeiro

DEPTO. DE SÓCIOS E PATRONOSGerusa Olivia Basso

ARQUIVO HISTÓRICOGisele Haddad

ASSESSORIA DE IMPRENSABlanche AmancioDaniela AntunesBruna Zanuto - diagramadora

° Spalla°° Chefe de naipe* Estagiário** Trainee*** Convidado

Ambient

Associação Comercial e Industrial

de Ribeirão Preto

Astec - Contabilidade

Augusto Mar�nez Perez

Banco Ribeirão Preto S/A

Brasil Salomão & Ma�hes S/C Advocacia

Caldema

Cia. Bebidas Ipiranga

Colégio Brasil

Construtora Said

Editora Atlas S/A

Estacionamento StopPark

Espaço Uomo

Fundação Waldemar Barnsley Pessoa

Grupo WTB

Hospital São Francisco Sociedade Ltda.

Hotel Nacional Inn

Interunion

Itograss Agrícola Alta Mogiana Ltda.

Jornal A Cidade

Matrix Print

Maurílio Biagi Filho e

Vera Lucia de Amorim Biagi

Maubisa

Mesquita Ribeiro Advogados

Molyplast Com. Imp. e Exp. Ltda.

OHL Brasil

Price Auditoria

Proservices Informá�ca

RibeirãoShopping

Riberball

San Bruno’S Ro�cerie Doceria

Santa Helena Industria de Alimentos S/A

São Francisco Gráfica e Editora Ltda.

Savegnago Supermercado Ltda.

UNISEB COC

Stream Palace Hotel

Usina Alta Mogiana S.A. - Açúcar e Álcool

Usina Batatais S/A Açúcar e Álcool

Usina Moreno

Usina Santo Antonio

Usina São Francisco

Vila do Ipê Empreendimentos Ltda

Patronos e Patrocinadores

MÚSICOS CONVIDADOS DE JUNHO***

Alan C. Silva - trompete (16, 17, 18 e 30/6)Alessandro Ramos - tuba (30/6)Carlos H. F. Rodrigues - baixo elétrico (30/6)Carolina Leão - piano (16 e 17/6)Emanuela Scardamaglia - oboé (24 e 30/6)Fabio Moi Baldo - violino (16, 17 e 18/6)Jairo Cassiano Rocha - trompete (18 e 30/6)Leandro Carlos da Cunha - piano (30/6)Marco Papa - violão (30/6)Marcos de S. Aquino - oboé (16, 17 e 18/6)Natanael Tomas da Silva - trompete (24/6)Pietro A. Soave - bandoneon (16 e 17/6)ReginaldodeC.Pereira-trompa(16,17e18/6)Rodrigo Muller - oboé (1, 16, 17, 24 e 30/6)Saimonton R. dos Reis - teclado (24/6)Victor de Mello Lopes - oboé (1/06)Welisson da C. Leão - trompete (1/6)

Page 32: Movimento Vivace