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CURITIBA ESTUDA RETIRAR COBRADORES DE TODAS AS LINHAS Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 206 10 de Agosto de 2014 FUNCIONÁRIOS VIVEM UM DIA DE CADEIRANTE NO TRANSPORTE DE MANAUS Objetivo foi reconhecer as principais dificuldades dos cadeirantes FUNCIONÁRIOS VIVEM UM DIA DE CADEIRANTE NO TRANSPORTE DE MANAUS

Revista InterBuss - Edição 206 - 10/08/2014

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 206 - 10/08/2014

CURITIBA ESTUDARETIRARCOBRADORES DETODAS AS LINHAS

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 206 10 de Agosto de 2014

FUNCIONÁRIOS VIVEM UM DIA DE CADEIRANTE NOTRANSPORTE DE MANAUS

Objetivo foi reconhecer as principaisdificuldades dos cadeirantes

FUNCIONÁRIOS VIVEM UM DIA DE CADEIRANTE NOTRANSPORTE DE MANAUS

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

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O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 206 - 10/08/2014

Página 11

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Prefeitura deBelém já tiroude circulação mais de 50 ônibusPrincipal motivo da lacraçãoe das multas é a precariedadede cada veículo, geralmentemuitos velhos 10

MOTORISTAS MANAUARASVIVEM A LUTA DOS CADEIRANTES

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Curitiba estudatirar cobradoresde todas as linhasurbanasAtualmente apenas algumas linhas podem circularsem cobrador 07

Funcionários trocaram de lado para vivenciar os dramas diários

MOTORISTAS MANAUARASVIVEM A LUTA DOS CADEIRANTES

Page 5: Revista InterBuss - Edição 206 - 10/08/2014

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 11

ANO 5 • Nº 206 • DOMINGO, 10 DE AGOSTO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 01h23

EDITORIALBusólogos para melhorar a imagem 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

MOTORISTAS MANAUARASVIVEM A LUTA DOS CADEIRANTES

Excepcionalmente, nesta semana, não publicamos a colunade José Euvilásio.

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 14

Emerson Henrique

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzMobi com carros da Vip Jabaquara 13

COLUNISTAS Adamo BazaniDono da Suzantur concede entrevista 22

| Deu na Imprensa

América doMéxico vaireceber ônibusda MarcopoloCarroceria é o Paradiso G71350, versão que não écomercializada nomercado brasileiro 17

| Deu na ImprensaStertil Koni buscacrescimento nopaís comelevadoresCada vez mais usados, oselevadores para ônibusfacilita a vida dos mecânicos 18

Funcionários trocaram de lado para vivenciar os dramas diários

PEÇAS MARCOPOLO Empresa destroi peças não originais 26

MOTORISTAS MANAUARASVIVEM A LUTA DOS CADEIRANTES

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

As empresas de ônibus, após patinarem em estratégias de marketing capengas, parecem ter encontrado o rumo para fazer divulgações, com custo baixo e artilharia certeira. O cresci-mento do hobby da busologia, que consiste na publicação de informações e fotos de ônibus e empresas chamou a atenção de viações, e ontem tivemos um dos maiores exemplos disso. A opor-tunidade, aliada à ação de tantos outros interes-sados, fez a ocasião. Foi realizada na cidade de Mauá um city tour patrocinado pela empresa Su-zantur, que está operando emergencialmente na localidade e foi declarada vencedora para operar definitivamente por lá, após um imbróglio que envolveu as empresas Leblon e Cidade de Mauá, descredenciadas pelo governo local por conta de supostas irregularidades, além da alegação de que o sistema não estava sendo operado de forma adequada. É uma situação um tanto quanto curio-sa, já que a prefeitura queria frota nova e a Leb-lon comprou 100% de sua frota zerada, inclusive com ônibus articulados modernos. Enquanto isso, a Cidade de Mauá operava com uma frota parcialmente envelhecida e uma operação pre-cária. Mesmo assim, a prefeitura local não mediu esforços para descredenciar a Leblon, com sede

no Paraná. Uma verdadeira batalha jurídica foi travada nos tribunais, até que em uma manobra considerada suja o governo mauaense conseguiu tirar a empresa e imediatamente colocou a Su-zantur para operar em suas linhas. Dias depois a Cidade de Mauá também foi descredenciada, mas continuou operando com a desculpa de que a nova empresa emergencial não tinha veículos suficientes para assumir tantas linhas. Meses de-pois dos fatos, a Cidade de Mauá continua oper-ando, apenas parcialmente, e a Suzantur, declara-da única vencedora da licitação que foi aberta por lá, se prepara para assumir tudo nas próximas semanas. Uma das derrotadas no certame, a Via-ção Diadema, de Baltazar José de Souza, mesmo dono da Cidade de Mauá, entrou com questio-namento informando que a Suzantur não teria condições de trocar toda a sua frota, conforme exigência em edital. Tudo soou como um grande circo armado por Baltazar apenas para dizer que ele não está por trás de alguma coisa, apesar de também poder ser uma “dor de cotovelo” por ter perdido toda a cidade. O desfecho de tudo isso veremos em breve. Paralelamente a tudo isso, a Suzantur promoveu o passeio que levou dezenas de busólo-gos para a sua garagem, com o objetivo de con-

Má imagem da empresa?Basta um evento com busólogos

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial hecer sua frota e suas operações. O evento teve a

participação do dono da empresa, que discursou para os participantes. Do dia para a noite, ao me-nos para a maioria, a Suzantur passou de vilã à heroica. Até então, a Suzantur era criticada pelos busólogos por, teoricamente, ter tirado a Leblon de Mauá, empresa que, de acordo com pesqui-sas, tinha uma boa operação e estava agradando a população, e a emergencial teria levado para lá uma frota velha pois não tinha ônibus suficientes para operar. As críticas à Suzantur prosseguiram até ontem, quando o tour foi realizado e agradou inclusive aos críticos. Essa tática tem sido utilizada por outras empresas, que têm realizado eventos com o obje-tivo de melhorar a imagem perante os busólogos, que atualmente são os grandes divulgadores e o termômetro das empresas, sobretudo nas redes sociais. Com ações baratas e que agradam os co-lecionadores, tudo é resolvido em poucas horas. A questão que fica é: até quando essa credibili-dade que os busólogos têm se permanecerá em evidência, já que um passeio ou uma palestra é o suficiente para colocar panos quentes em tudo? Curiosamente tivemos a oportunidade de viajar em uma linha operada pela Suzantur, coinci-dentemente ontem, e não há o que se questionar em relação à operação, que se mostrou muito boa e eficiente, porém como que críticas se trans-formam em elogios apenas com um evento? Se essa troca ocorresse após o conhecimento da op-eração prática, nas ruas, conhecendo as linhas, os terminais, os funcionários, etc, com certeza a credibilidade seria superior. É a tal “massa de manobra” tão comentada nos últimos tempos...

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• Bem Paraná [email protected] O sistema de bilhetagem eletrôni-ca pode se tornar o método exclusivo para a cobrança das passagens no transporte co-letivo de Curitiba. A proposta consta em proposição cujo trâmite teve início no dia 16 de julho, sob o código 031.00028.2014 – um substitutivo geral que amplia o escopo do projeto de lei 005.00124.2014, ainda sob análise da Comissão de Legislação, Justiça e Redação, cujo objetivo era reforçar o fim da “dupla função” nos micro-ônibus da ci-dade. Na nova proposição, além de já incorporar ao texto uma emenda aditiva (032.00024.2014), há a anexação de sug-estões provenientes da CPI do Transporte Coletivo. O substitutivo, portanto, é o con-junto dessas alterações e sugere mudanças na lei municipal 10.333/2001, que dispõe sobre a instalação e o uso da bilhetagem eletrônica em Curitiba. Além de frisar o pagamento exclu-sivo com cartão transporte nos micro-ônibus, a proposição retira a obrigatoriedade legal de cobradores “nas estações-tubo, terminais de transporte e no interior dos ônibus e micro-ônibus após ser implantado nestes veículos e pontos de acesso o pagamento da tarifa ex-clusivamente através do cartão transporte”. Para isso, seria alterado o artigo 2° da lei da bilhetagem eletrônica. A proposição não determina a substituição de modelo ou fixa prazo, mas autoriza o Executivo a realizá-la ao criar as condições legais para isso. O projeto proíbe a demissão sem justa causa de cobradores por dois anos após a tomada dessa decisão e obriga as empre-sas de transporte coletivo a remanejarem es-ses funcionários dentro do sistema (mediante aprovação do poder público), capacitando-os para outras tarefas dentro desse período. “A diminuição de custos operacionais, permitiria a criação e operação de linhas de transporte coletivo que antes seriam economicamente inviáveis por atender um número menor de passageiros. Com isto, o serviço de transporte atinge mais regiões e mais cidadãos”, argu-menta o texto. A justificativa do substitutivo geral também destaca a preocupação com a segu-

A S E M A N A R E V I S T ADE 3 A 9 DE AGOSTO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 10/08/14 07

Curitiba estuda abolir de vez o uso de dinheiro em ônibus

Wikipedia

SÓ CARTÃO • Câmara de Curitiba estuda aprovar lei que extingue tarifa em dinheirorança dos usuários e funcionários, lembrando que algumas cidades já tomaram a iniciativa de tornar exclusivo o pagamento da tarifa por meio do cartão. A justificativa aponta o caso, por exemplo, de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, onde o índice de crimi-nalidade no transporte coletivo sofreu um decréscimo de 90%, no último ano, segundo informa a justificativa.

Auditoria na bilhetagem O texto do substitutivo estabelece que após o término dos exercícios financeiros o sistema de bilhetagem eletrônica deverá ser submetido a uma ampla auditoria con-tábil – realizada por empresa independente, escolhida e contratada pelo poder público. Essa é uma necessidade apontada pela CPI do Transporte, que destacou a fragilidade do sistema quanto ao controle do número de pas-sageiros transportados diariamente (dado que pode alterar o cálculo da tarifa). A proposição também garante às empresas concessionárias a consulta e a

emissão de relatórios acerca de todas as op-erações de geração, comercialização e uti-lização de créditos eletrônicos, dentro desse sistema integrado de controle, mas veda que a elas a inclusão ou alteração dos dados. Am-bas as medidas, na área da transparência, diz a justificativa, estariam aliadas a ações que incentivassem o uso do cartão transporte para reduzir a quantidade de dinheiro em espécie circulando nos coletivos. As ações previstas no substitutivo são as seguintes: instituição de cartões avul-sos de créditos de transporte e cartões com número pré-determinado de créditos; venda dos cartões e créditos no maior número pos-sível de meios de venda e instalação de siste-ma de biometria digital e/ou facial nos termi-nais, estações-tubo coletivos e demais pontos de acesso do usuário. O substitutivo está na Comissão de Legislação, onde foi anexado ao projeto de lei anterior, e ainda tramitará pelas demais comissões temáticas antes de ser votado em plenário pelos vereadores.

Destaque

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Ato contra assédio em ônibusdistribui apitos em Limeira

PROTESTO • Dez mil apitos foram distribuídos nas ruas da cidade de Limeira

A S E M A N A R E V I S T A

• G1 Piracicaba@terra. com.br A ação “Não hesite, apite!”, de com-bate ao assédio sexual em ônibus, distribui 10 mil apitos nesta sexta-feira (8) a usuárias de transporte público de Limeira (SP). A cam-panha é realizada pela Associação das Advo-gadas, Estagiárias e Acadêmicas do Direito de São Paulo (Asas) a convite da Prefeitura. Além da entrega dos instrumentos e panfle-tos, motoristas e cobradores foram orienta-dos sobre o que fazer caso vítimas de abusos usem o apito dentro dos coletivos. Conforme Rosana Chiavassa, da Asas, o silêncio das mulheres vítimas de as-sédio dentro dos ônibus tem de ser quebrado. “O silêncio sobre essa violência é gigante, é brutal, principalmente no interior, onde as vítimas conhecem muito mais pessoas e acabam não denunciando para evitar comen-tários”, afirmou. Rosana informou que, com os 10 mil apitos que devem ser entregues nesta sexta em Limeira, a entidade chegará a 520 mil unidades distribuídas. “Nosso objetivo é entregar 1 milhão de apitos até o final deste ano”, disse Rosana. A iniciativa já passou por cidades do estado de São Paulo como Campinas, Diadema, São Paulo, Osasco, entre outras. Limeira é o primeiro município da região de Piracicaba a receber a campanha. Segundo a secretária de Mobilidade Urbana de Limeira, Andréa Soares, a medida é preventiva e de preparação para que os ca-sos de assédio sejam devidamente tratados. Segundo ela, se alguma mulher usar o apito

10/08/14 • REVISTAINTERBUSS08

dentro do ônibus por ter sido vítima de con-strangimento ou abuso, o motorista deverá seguir com o veículo direto para a delegacia. A secretaria, no entanto, não tem dados sobre a quantidade de casos de assé-dio nos ônibus municipais. “Nossa intenção é prevenir. Não vamos esperar acontecer para tomar a atitude correta. Queremos que as usuárias saibam que podem denunciar o abuso e que o poder público tem condições

de ajudar”, afirmou Andréa. As integrantes da Asas farão a dis-tribuição dos apitos a partir das 17h desta sexta-feira na Praça Toledo Barros. Elas tam-bém farão a orientação às pessoas e o alerta sobre os assédios cometidos nos ônibus. Após a ação na praça, a campanha continuará tam-bém nesta sexta no Terminal Central Urbano (TCU) e em seguida na Faculdade de Artes e Administração de Limeira (Faal).

São Paulo

G1

Paraná

Uma suspeita de bomba interditou o túnel do Terminal do Pinheirinho, em Curitiba, no final da tarde de quinta-feira (7), segundo informações do Portal Banda B. O local ficou fechado por cerca de duas horas, durante o tra-balho das autoridades policiais, e alguns trans-tornos foram gerados. O Esquadrão Antibombas da Polícia Militar foi acionado para verificar a situação e a maleta foi explodida com a técnica espe-cializada. A informação, não oficial, é que tudo não passou de um alarme falso, já que nenhum

explosivo havia dentro do objeto. A PM foi pro-curada na manhã de sexta-feira (8), mas não foram divulgadas mais informações sobre o caso.

Apenas a parte interna do terminal ficou fechada, o que não gerou grandes atrasos nas linhas de ônibus.

Pinheirinho é fechado após suspeita de bomba• A Rede

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REVISTAINTERBUSS • 10/08/14 09

Nova empresa vai operar linhasda Canarinho em Corumbá Uma nova empresa passa a operar o transporte coletivo urbano e rural de Corum-bá, a 415 quilômetros de Campo Grande, a partir de setembro. Conforme divulgado pela assessoria da Prefeitura, o contrato, assinado nesta quarta-feira (6), é válido por 20 anos. A Viação Cidade Corumbá irá oper-ar, inicialmente, com 25 veículos, sendo 21 em circulação e 4 para reserva. Segundo o contra-to, a frota deverá ter uma média de cinco anos de uso. A tarifa continua custando R$ 2,40. A má condição dos veículos veio à tona no dia 6 de janeiro, quando um ôni-bus com 40 passageiros a bordo pegou fogo em Corumbá. Testemunhas disseram que as chamas começaram no motor do veículo. Ninguém ficou ferido, mas a prefeitura pediu levantamento sobre as condições dos coletivos. Na época, o gerente-geral da empre-sa disse que o ônibus havia apresentado um problema na parte elétrica do motor, mas que havia passado por manutenção. Em 20 de janeiro, a prefeitura decre-

• G1 [email protected]

CASSADA • Viação Canarinho teve permissão cassada após má qualidade do serviçotou intervenção na empresa que controlava o sistema de transporte público de Corumbá. A

medida visava restabelecer a adequada e efi-ciente prestação dos serviços.

Mato Grosso

• G1 RJom.br Os moradores de Curicica e Camor-im, na Zona Oeste do Rio, terão novamente a opção de um ônibus direto para a Zona Sul do Rio. Como mostrou o RJTV, após sair de circulação por um mês devido à implantação do BRT Transcarioca, a linha 332 voltou a circular nesta segunda-feira (4), porém com algumas mudanças no trajeto. O trajeto inicial da linha 332 era de Curicica até o centro do Rio, passando pela Zona Sul. Agora, o ônibus pega a Es-trada de Curicica, segue pela estrada dos bandeirantes em direção ao Rio Centro, acessa a Avenida Embaixador Abelardo Bueno, Avenida Ayrton Senna, passa pela Alvorada, segue pela Avenida Lúcio Costa e por toda a Orla da zona sul até o Shop-ping Rio Sul.

Quando passou no mês de julho a ir somente até a Alvorada, na Barra da Tijuca, muitos passageiros reclamaram. Em julho, o RJTV mostrou que uma passageira que cos-tumava pegar o 332 tinha que pegar até três

ônibus para a Zona Sul quando a linha parou de fazer o trajeto completo. Os motoristas da linha dizem que poucos passageiros descobriram a volta da linha, que circula das 5h às 23h.

Linha de ônibus volta a operarapós paralisação com o BRT

Rio de Janeiro

Page 10: Revista InterBuss - Edição 206 - 10/08/2014

A S E M A N A R E V I S T A

10/08/14 • REVISTAINTERBUSS10

Prefeitura de Belém já tirou 58 ônibus precários de circulação• G1 Pará@terra. com.br A operação de fiscalização da Super-intendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) nas empresas de ônibus da capital já tirou de circulação 58 veículos ir-regulares. Na noite desta quarta-feira (6) mais seis veículos foram lacrados, dois da empresa Viação Guamá e quatro da empresa Trans-portes Pinheiro. Dos 58 ônibus interditados pela “Operação COrujão”, 40 tem quinze dias para realizar adequações e 18 foram per-manentemente afastados por pertencerem às empresas Eurobus e Transurb, retiradas do sistema de transporte público de Belém. “Estamos tirando do mercado es-ses empresários que não entendem que tra-balham transportando vidas, e que precisam cuidar dos usuários que pagam pelo serviço e também de seus funcionários. A Semob não pode ser tolerante com empresa que não tem compromisso”, diz Maisa Tobias, superinten-dente da Semob. Na quinta-feira (7) a empresa Forte assumiu emergencialmente a linha Guanaba-ra-Presidente Vargas. A linha era operada pela empresa Transportes Pinheiro, vinculada ao transporte público de Ananindeua, mas que foi impedida pela Semob de circular em Belém. “A cada fiscalização é uma surpre-sa e, quando achamos que já encontramos o pior, vem algo que nos deixa perplexos. Não bastassem as baratas e os pneus carecas, ag-

ora encontramos veículos com eixo solto, o que coloca em risco a vida das pessoas”, diz Maisa Tobias, superintendente da Semob. A superintendente informa que as empresas tiveram um período para se ad-equar. “As empresas dizem que foram pegas de surpresa, mas na verdade a Oeração Coru-jão iniciou no ano passado e acho que elas não levaram a sério a fiscalização. Já naquela época detectamos as primeiras irregulari-dades e demos tempo, conversamos, oferec-

emos condições para que elas se regularizas-sem. Algumas até assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta, mas não cumpri-ram. Então não teve jeito: tivemos que tirar essas empresas do sistema”, diz Maisa. A Semob disponibiliza um canal para que a população possa ajudar a direcio-nar as fiscalizações, denunciando linhas sem condição de trafegabilidade pelo telefone 118 e pela sessão “Fale Conosco” no site da Semob. www.belem.pa.gov.br/semob.

FISCALIZAÇÃO • Retirada de ônibus de circulação foi por precariedade

Pará

Internacional

As autoridades de uma cidade chine-sa da província de Xinjiang proibiram, nesta quarta-feira (6), homens com barbas longas de entrar em ônibus. Esse tipo de barba é comum em muçulmanos. Eles também não poderão usar roupas com os símbolos da lua crescente e estrela na ponta, um símbolo da independência do Turquestão. Já para as mulheres, elas não poderão usar véus tradicionais, como os hijabs, niqabs e as burcas, no transporte público. Segundo a ordem, quem entrar em um ônibus com al-gum desses elementos será preso. Xinjiang é cenário de violentos con-frontos entre os praticantes da religião e os

chineses da etnia Han. Pela grande e forçada imigração que ocorreu na região, os muçulmanos (uigures) tornaram-se minoria em sua “própria terra”. Eles são proibidos de falar seu idioma e não podem seguir sua crença livremente.

Só na semana passada, foram regis-tradas mais de 100 vítimas, em particular em um ataque em Kashgar. Em julho de 2009, um ataque em Urumqui, a capital de Xinjiang, causou 197 mortes e deixou outrs 1,7 mil feridos.

Cidade chinesa proíbe barbudos em ônibus• R7

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REVISTAINTERBUSS • 10/08/14 11

Motoristas trocam de lugar com cadeirantes em Manaus• A Crítica [email protected] Motoristas e cobradores do trans-porte coletivo trocaram de lugar com os pas-sageiros e tiveram que embarcar nos ônibus utilizando cadeiras de rodas, muletas, ben-galas e máscaras nos olhos para simular as dificuldades enfrentadas por idosos e pes-soas com deficiência. A simulação realizada nesta quinta-feira (7) fez parte da aula prática de um curso de capacitação promovido pela Prefeitura de Manaus para aprimorar o aten-dimento prestado aos usuários do serviço de transporte público da capital. A experiência serviu para sensibi-lizar os operadores que sentiram na pele as limitações que fazem parte do dia a dia de muitos usuários. O motorista de ônibus Re-nato Maciel utilizou uma máscara nos olhos e uma bengala para viver a rotina de um de-ficiente visual e explica o que sentiu. “Andar sem enxergar é muito difícil. Você tem que se locomover lentamente para conseguir saber em que direção deve seguir. Para mim, foi um grande aprendizado. Não só vou levar essa experiência para o meu trabalho, como vou incentivar meus colegas a participarem desse curso tão importante”, afirmou. Sentado em uma cadeira de rodas para embarcar no ônibus, o motorista José Valmizio, que trabalha na profissão há 18 anos, também avalia de forma positiva a aula prática. “Quando passamos pelo que o outro passa, fica mais fácil entender as dificuldades. Eu acho muito importante cursos desse tipo

para a categoria, porque nos ajuda a tratar melhor os usuários”, disse. O superintendente da SMTU, Pedro Carvalho, adianta que a capacitação dos mo-toristas e cobradores terá continuidade até o final do ano e posteriormente o trabalho edu-cativo será estendido para outros públicos. “Queremos capacitar o máximo de trabalha-dores rodoviários do transporte coletivo até dezembro deste ano. Na semana que vem out-ras duas turmas começarão a ser capacitadas. Mas o trabalho de conscientização também será realizado com quem usa o serviço. Esta-mos programando implementar ações educa-tivas ainda este ano nas escolas”, ressaltou. A aula prática finalizou o curso de

Amazonas

capacitação iniciado na segunda-feira (4), com 104 operadores. O conteúdo das aulas foi ministrado por representantes do Con-selho Municipal da Pessoa com Deficiên-cia, Conselho Estadual do Idoso do Ama-zonas, Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Semasdh) e União dos Deficientes Visuais de Manaus (Udevima). O curso faz parte da primeira fase do Programa Socioeducativo de Atendimento ao Usuário Especial, lançado pela Superin-tendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), que posteriormente fará avaliações de como esses operadores aplicarão as infor-mações obtidas no seu trabalho.

TROCA • Dificuldades vividas pelos cadeirantes são sentidas na pele pelos funcionários

Santa Catarina

Em uma linha de ônibus, em direção à Lagoa da Conceição, em Florianópolis, um músico de nome desconhecido tocou sua gaita de boca e chamou a atenção dos passageiros na tarde do último sábado. Em pé, no corredor, o artista mandou um blues tão contagiante que as palmas não demoraram a acompanhar a cantoria. Uma passageira gravou o coro e publicou no Face-book. Não demorou para os compartilhamen-tos passarem das dezenas para as centenas e até as 18h30min desta terça-feira chegava próximo dos 2 mil.

Músico toca gaita em ônibus de Florianópolis• CBN Diário

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REVISTAINTERBUSS • 10/08/14 13

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Os ônibus ex-Vip Jabaquarana Mobibrasil

Desde o dia 1 de agosto, na zona sul de São Paulo, a Mobibrasil está usando por (pelo menos) três meses a garagem que a antiga Vip Jabaquara usava durante mais de 11 anos. Além da garagem, aproveitou também para alugar a maioria dos veículos dessa empresa. A Vip Jabaquara foi um braço do grupo Vip, que atua também na região da M’Boi Mirim e toda a região nordeste (área 3). A viação desistiu de operar no Jabaquara, alegando transferência para operar em uma das áreas mais precárias da zona leste, a área 4 (vermelha). Pelas regras da SPTrans, uma em-presa não pode operar mais do que três (das oito) áreas operacionais existentes na cidade. Por isso, para poder expandir na área 4, decid-iu desativar as operações da Vip Jabaquara. Já que a Mobi agora está ocupando também a garagem do Jabaquara, a empresa aproveitou e fez o seguinte: As linhas que partem da região do Jabaquara sairão da garagem do Jabaquara.

Como eu estou escrevendo no primeiro dia de operação, as duas linhas que partem da Vila Guarani, mais uma outra que cruza o bairro, não estão operando totalmente com os ônibus que partem da garagem do Jabaquara. Esper-aremos nos próximos dias. As linhas que partem da região da Pedreira e Interlagos sairão da garagem da própria Mobi, na Estrada do Alvarenga. Agora, quase todas as linhas que partem do bairro do Jardim Miriam tiveram seus ônibus trocados entre frota própria e frota emprestada. Por exemplo, as linhas 607C (Jardim Miriam – Shopping Morumbi) e 516N (Jardim Miriam – Praça Dom Gas-tão), que eram da Vip Jabaquara, agora es-tão com seus ônibus próprios da Mobibrasil, incluindo os “movido a etanol” que eram de outras linhas, como a 509M (Jardim Miriam – Terminal Princesa Isabel) e 5129/10 (Jardim Miriam – Terminal Guarapiranga). Um assunto surpreendente: oito dias após a Mobibrasil assumir as linhas e a gara-

gem da Vip Jabaquara, como agora a Mobi tem duas garagens, a reorganização entre dis-tância de pontos finais de ônibus x garagem foi concluída. Não entendeu? Explicando melhor, não é mais necessário um ônibus, da garagem do Jabaquara, indo até o bairro de Interlagos (Jd. IV Centenário ou Grajaú), ao contrário de um ônibus, da garagem do Alva-renga, no bairro Pedreira, indo até Vila Santa Catarina. Ou seja, seus ônibus guardarão na garagem mais perto de um ponto final de uma linha do que guardar seus ônibus na garagem mais distante. O que espero é que a aquisição de novas linhas ex-Vip Jabaquara para a Mobi-brasil não enfraqueça a capacidade financei-ra. O que a empresa deve mostrar é renovar a frota, aumentar a excelência na manutenção de seus ônibus, e mostrar que tem capacidade técnica para operar as linhas. Resumindo: o foco é administrar a empresa e investir na frota que possui. É isso.

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REVISTAINTERBUSSEMERSON HENRIQUE SILVÉRIOITATIBA/SP • VANATUR

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• Do Site da Transpo [email protected]

Nova locomotiva da GE puxa o dobro da capacidade Podendo tracionar mais do que o dobro da capacidade de carga da maioria dos trens operantes no Brasil, a GE Transporta-tion iniciou as vendas da locomotiva mod-elo Evolution ES43BBi. O veículo é próprio para operações em ferrovias de bitola métrica (com largura de 1m entre os trilhos), repre-sentada por mais de 80% da malha ferroviária nacional. “A nova locomotiva da GE pode operar com uma maior eficiência, emitindo até 80% a menos de poluentes”, afirma Marc Flammia, diretor de Tecnologia da GE Trans-portation. A locomotiva Evolution ES43BBi contém oito eixos e propulsores de tração com a tecnologia AC, além de um motor diesel de maior eficiência energética e com menor custo de manutenção. De acordo da a GE Transportation, a novo produto poderá re-duzir o custo de frota, considerando que duas ES43BBi podem substituir de três a cinco máquinas com seis eixos.

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

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Quatro locomotivas do modelo SD70AC foram transferidas do corredor logístico Centro-Sudeste da VLI para refor-çar a frota do Centro-Norte. Os equipamentos foram transportados entre o Porto de Santos e o Porto do Itaqui, de onde partirão para o transporte de grãos e celulose na região do corredor Centro-Norte, na Ferrovia Norte Sul (FNS), entre os Estados do Tocantins e Mara-nhão. A VLI já possui outras sete locomotivas do mesmo modelo na FNS. No Porto Itaqui, as locomotivas foram içadas com o uso e dois guindastes a bordo do navio, sendo que cada unidade do SD70AC pesa em média 180 tonela-das. Após um procedimento de rotina de in-speção, as locomotivas serão incorporadas às atividades ferroviárias ainda nesta primeira quinzena de agosto.

• Do Site da Transpo Online

“O corredor Centro-Norte, que en-globa os Estados do Maranhão e Tocantins, está na rota de crescimento da VLI. Além das aquisições em material rodante, também estamos estudando a implantação de novos

terminais de cargas no Tocantins. Estamos atentos ao desenvolvimento dessa região e queremos crescer junto com ela”, destaca Eduardo Calleia, gerente de fomento de negócios da VLI.

VLI reforça frota de locomotivas no corredor férreo Centro-Norte

O modelo foi projetado na unidade de Contagem (MG) – especialmente – para o mercado brasileiro, considerando a dificul-dade dos operadores ferroviários em encon-trarem locomotivas aptas a operarem no mod-

elo de ferrovia nacional (bitola métrica). A GE detém uma cadeia de fornecedores locais, desenvolvidos nos últimos anos, que atuam em outros modelos da empresa, como as lo-comotivas AC44 e Dash9.

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

América do México vaireceber ônibus Marcopolo

O tradicional time de futebol

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Total troca linha de lubrificantes• Do Site da Transpo [email protected] A tradicional Linha ELF, da Total Lubrificantes, foi reformulada com o lan-çamento da sua nova linha de óleos lubrifi-cantes ELF EVOLUTION, em versões sin-téticas, semissintéticas e minerais. Assim, a fabricante dá prosseguimento à estratégia de ampliar sua atuação no Brasil, considerando que em 2013 o setor cresceu 9,9%, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). “O Brasil é o sexto maior mercado mundial e segundo

das Américas no nosso segmento de atuação. Nesse sentido, há um vasto campo para avançar e crescer”, destacou Luis David Rodriguez, diretor Geral do grupo Total no Brasil. Os novos produtos atendem aos no-vos padrões ambientais exigidos pelo mer-cado. “Com a adoção de normas mais rig-orosas, as grandes companhias do mercado, dentre elas a Total, que hoje representam em torno de 85% do mercado de lubrificantes no Brasil, buscaram rapidamente a adequa-ção de seus portfólios de produtos, por meio

da adoção das seguintes tecnologias: Fuel Economy, Low Saps e Long Drain. Respec-tivamente, estas tecnologias garantem uma maior economia de combustível, redução da emissão de poluentes e período de troca de óleo estendido. As montadoras e concession-árias já estão exigindo produtos que atendam estas especificações tanto no primeiro enchi-mento quanto no pós-venda”, analisou Rodri-guez. Novos lubrificantes – Todos os no-vos óleos serão comercializados em embala-gens de 1 litro e de 200 ml.

Club América do México terá um novo ônibus para o transporte de sua delega-ção para os jogos em seu país. Trata-se

de uma carroceria Marcopolo do modelo Paradiso 1350 montado sobre chassi Mer-cedes-Benz.

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D E U N A I M P R E N S A

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• Do Site da Transpo Online [email protected]

Stertil Koni encontra grandepotencial de mercado no país Em sua estratégia para ampliar sua presença no mercado nacional, a fabricante de elevadores para veículos Stertil Koni está se estruturando para instalar uma fábrica no Brasil num prazo de dois anos. Para isso, a empresa abrirá filiais em Curitiba (PR) e Por-to Alegre (RS) ainda neste ano. Em 2015, os mercados da Bahia e Pernambuco serão alvo para a companhia. Atualmente, a Steril possui operações mais consistentes em São Paulo e no Rio Grande do Sul. Os Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro também já possuem representantes da Stertil. “A Stertil poderá investir em uma fábrica no Brasil em 2016. Para isso, toda-via, a empresa deverá superar a marca de 30 equipamentos comercializados anualmente”, revelou Rogério Moro, gerente de Market-ing da Stertil. “As demonstrações tem sido o nosso maior canal de vendas. Ao deixar um kit (com quatro elevadores) com o cliente, normalmente ele se encanta. Os próprios mecânicos fazem a propagando e o frotista acaba ficando com o equipamento de demon-stração, mesmo”, completou. Como o investimento no elevador é significativamente mais alto do que construir uma valeta para a manutenção de veículos, Moro argumenta que os ganhos de produtivi-dade compensam a diferença entre os valores. “Uma valeta custa em média R$ 40.000. o nosso kit com quatro elevadores substi-tui os serviços de duas a três valetas, dado o aumento da eficiência operacional. Com mais agilidade na manutenção dos ônibus ou caminhões, os veículos permanecem menos tempo parados e ficam mais nas ruas”, anali-sou. “Fazendo as contas na ponta do lápis, o frotista verá que o ganho de produtividade compensa o investimento de R$ 100.000,00 no kit (R$ 25 mil cada elevador)” concluiu. Eficiência – ParaRenato Soares, chefe de Manutenção da Viação Tupi, opera-dora de ônibus da capital paulista, os bene-fícios do uso do elevador são evidentes. “Se ganha muito tempo com o elevador em rela-ção à valeta. Se fosse um problema no chi-cote, a troca levaria três de serviço na valeta. Agora, essa mesma manutenção leva apenas pouco mais de um dia”. Atualmente a Viação Tupi trabalha com um kit de quatro elevadores, além das

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tradicionais valetas. “Vamos comprar mais dois elevadores para atender aos novos artic-ulados que serão integrados à frota”, revelou Soares. “Além de maior facilidade nos ser-viços de manutenção, os elevadores propor-cionam um enorme ganho de produtividade. O funcionário fica exposto ao monitoramento da equipe. Na valeta, esse profissional fica es-condido e é mais fácil de ‘enrolar’, já que não dá para ver se o profissional está desempen-hando o seu trabalho, ou se estava lendo uma revista, dormindo, ou disperso com qualquer outra coisa”, analisou Moro. O elevador funciona com uma bat-eria de íon de lítio e pode ser carregada em qualquer tomada de 220 watts de potência. As

torres possuem comunicação sem fio, através do sistema ZigBee, que não sofre com in-terferências. A maioria dos componentes da máquina são de fornecedores tradicionais do mercado, sendo somente a estrutura externa desenvolvida pela engenharia da própria Stertil. “As valas possuem um histórico maior de acidentes, considerando o ambiente de confinamento para o mecânico (dentro da vala). Na Argentina, esse tipo de serviço só foi regulamentado após um acidente com al-guns mortos após vazamento de gás do veí-culo durante a manutenção. O fato, que gerou a normatização, tornou o serviço mais seguro e impulsionou a venda de elevadores naquele país”, finalizou Moro.

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• Do Site da Transpo [email protected]

Lifan inicia vendas do Foison no país Recentemente, a Lifan Motors ini-ciou a comercialização do mini truck Foison, com objetivo de ocupar o lugar deixado pela velha VW Kombi no mercado brasileiro. “A Kombi deixou um mercado que está sendo ocupado por veículos como o Kangoo, Fiorino e Doblò, mas não pelos concorrentes chineses, mesmo sendo mais baratos. Acreditamos que esse é o nosso mercado”, revelou Luiz Zanini, diretor de Marketing da Lifan Motors. O modelo é equipado com motor 1.3 a gasolina e que proporciona 85 cv de potência máxima e 11,3 kgf.m de torque, que apresenta um desempenho superior aos propulsores dos concorrentes chineses, tanto na cidade como na estrada. O motor é fabricado pela própria Lifan, mas teve sua calibragem final feita pela empresa Ricardo, que presta o mesmo serviço para montadoras como McLaren, BMW, gru-po Daimler, entre outras empresas. “O FOISON é o único veículo ver-dadeiramente mini truck que reúne o melhor da categoria de veículos urbanos de carga com economia e maior capacidade de carga tanto em peso quanto em volume”, destacou Zanini. Após 50.000 km de testes, durante seis meses, a montadora identificou as prin-cipais ocorrências do veículo e formulou a sua proposta de serviços para o Lifan Foison. “Conseguimos junto com nossa área de pós-vendas simplificar a tabela de manutenção periódica e com troca mínima de componentes

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Com objetivo de se tornar a principal fonte de dados e informações para pesquisas do setor de transporte e logística, deverá ser criado o Observatório do Transporte, com foco no de-senvolvimento de uma plataforma virtual para que órgãos públicos e privados, academia e setor produtivo, contribuam com dados e informa-ções para desenhar o atual sistema de transporte brasileiro. Dessa forma, poderia promover modi-ficações e avanços com base em um banco de dados nacional e experiências internacionais. Observatório contemplará material para ser consultado, livremente, num espaço vir-tual dentro da página do ITL (Instituto de Trans-porte e Logística). O canal permitirá, também, promover debates por meio de fóruns temáticos. Para Tereza Pantoja, diretora do ITL, a proposta consiste em cruzar dados de todos os setores para

analisar o planejamento e dar contribuições para um plano de desenvolvimento do país, principal-mente, para o transporte. “Com isso, teremos uma análise mais profunda do setor hoje e saberemos para onde o Brasil está caminhando”, concluiu. Há muito material de qualidade disperso pelo Brasil, carecendo um integrador para que esses trabalhos sejam conhecidos. “O Observatório, ao ser esse concentrador de dados, certamente vai ter um papel muito importante a cumprir no futuro no apoio de todas as decisões de planeja-mento de transporte do setor público e do setor privado”, assegura Adalberto Febeliano, consul-tor Técnico da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). “Não existe planejamento sem informação e não se pode fazer planeja-mento, especialmente quando se trata de recursos públicos, com achismos”, completou. Sendo as-sim, o Observatório pretende coletar, organizar, analisar e difundir dados e informações sobre as

atividades do setor público, privado e acadêmico referentes aos modais de transporte de cargas e passageiros. Também faz parte das suas atri-buições propor novas linhas de pesquisa e dis-seminar tecnologias e procedimentos inovadores que tenham como objetivo aumentar a competi-tividade de empresas do país. “O Núcleo, ao re-unir acadêmicos e executivos do setor de trans-portes, dá um grande passo que permite a troca dos conhecimentos teóricos com os conhecimen-tos aplicados”, destacou Orlando Fontes Lima Júnior, professor titular do Lalt (Laboratório de Aprendizagem em Logística e Transportes) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Febeliano, entretanto, diz que os resultados são de longo prazo e serão vistos daqui a 10 ou 15 anos, pois se trata de formação conhecimento e de recursos humanos. “A gente está criando uma massa crítica necessária para poder desenvolver o transporte no Brasil”, finalizou.

Observatório do Transporte em pauta• Do Site da Transpo Online

de desgaste normal, o que configura um custo de manutenção muito baixo quando compara-do com concorrentes da mesma categoria”, contou Jair Leite Oliveira, diretor comercial da Lifan Motors. “Sabemos que o consumidor que compra um utilitário como esse não pode ficar sem o carro, pois na maioria dos casos ele é seu sustento”, completou. Carga – o Lifan Foison pode ser implementado com caçamba de aço, de 2.800 mm de comprimento x 1.520 mm de largura x 335 mm de altura. O modelo também pode ser implementado como baú, ou até ser adaptado

para aplicações especiais, como o crescente mercado dos Food Trucks. Seja qual for a im-plementação, o veículo está homologado para 800 kg de cargas. Preços – Montado no Uruguai, o modelo está sendo comercializado por R$34.990,00 na versão simples e R$37.990,00 na completa. Porém, as compras feitas com CNPJ receberão um importante desconto, com valores entre R$ 30.640,00 a R$ 35.420,00, dependendo do perfil da compra. A garantia é de dois anos ou 40 mil km, o que vencer primeiro.

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10/08/14 • REVISTAINTERBUSS20

R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - João Victor

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

MARCIO SPÓSITOCaio Millennium BRT MBB O-500UDA - SambaíbaPublicada no perfil pessoal do autor

Um dos mais antigos e maiores colecionadores do país, João Victor, dacidade de Teresina, no Piauí, postou algumas fotos do seu acervo na página do OCD no Facebook. Acima, estão três delas, mostrando o seu excelente trabalho em prol do hobby. Parabéns pelas ótimas fotos!

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1º • Reajustesde tarifas de ônibus

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

O reajuste das tarifas de ônibuscontinuam dando o que falar. Uma ondade protestos já está pipocando porvárias cidades brasileiras, porém em bem menos intensidade do que asocorridas no ano passado. O númerode pessoas que estão protestandoeste ano é muito menor. Desta vez,com o aumento houve uma campanhaesclarecendo os motivos e por issohouve uma conscientização danecessidade dessas subidas. Nas redessociais, o assunto é polêmico

2º • Novos Rodonaveda ItapemirimA chegada de novos ônibus leito para aViação Itapemirim, em uma configuraçãoinédita, está chamando a atenção dosinternautas nas redes sociais. O veículoesteve exposto na cidade de São Paulo,no Terminal Rodoviário do Tietê, e asprimeiras fotos já apareceram nasprincipais redes. O assunto continuarendendo muito na rede.

O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

Um dos mais antigos e maiores colecionadores do país, João Victor, dacidade de Teresina, no Piauí, postou algumas fotos do seu acervo na página do OCD no Facebook. Acima, estão três delas, mostrando o seu excelente trabalho em prol do hobby. Parabéns pelas ótimas fotos!

Foto da GaleraÔNIBUS ELÉTRICO CHINÊS EMOPERAÇÃO NA CIDADE DE CAMPINAS/SP

Na foto acima, o motorista da VB Transportes e Turismo, Sr. Gilberto, um dos treinados para conduzir o veículo elétrico pela cidade de Campinas, posa ao lado do responsável técnico pelo carro.

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

“O que Baltazar José de Sousa tem declarado são mentiras de quem já perdeu o direito de operar na cidade” – disse no início da noite desta sexta-feira, dia 08 de agosto de 2014, o dono da empresa de ônibus Suzantur, Claudinei Brogliato, com exclusividade ao Blog Ponto de Ônibus. Prestes a ter uma greve de ônibus, a cidade de Mauá, na Grande São Paulo, virou um verdadeiro campo de troca de acusações entre empresas de ônibus e poder público após o processo de mudança nos transportes realizado pela administração Donisete Braga. Trabalhadores da Viação Cidade de Mauá, operadora de propriedade de Baltazar José de Sousa, ameaçam cruzar os braços na segunda-feira, dia 11 de agosto. O Sintetra, sindicato que representa os motoristas e cob-radores do ABC, diz que a empresa Suzantur, contratada pela prefeitura de Mauá, não está assumindo todos os funcionários da Viação Cidade de Mauá, que foi descredenciada do sistema depois de supostas consultas não au-torizadas aos dados de bilhetagem eletrônica. A entidade sindical também diz que Balta-zar não pagou as verbas rescisórias dos fun-cionários que foram demitidos após as opera-ções da Suzantur. “É mentira que assumimos a ob-rigação de pagar os passivos trabalhistas da Viação Cidade de Mauá. Isso é argumento de quem não quer pagar os trabalhadores. A Leblon (outra empresa que operou na ci-dade) pagou tudo em dia, não assumimos as dívidas dela e não houve problemas com seus trabalhadores. Por que assumiríamos só as dívidas da Viação Cidade de Mauá? Nosso compromisso foi absorver os funcionários demitidos e que atuaram na Viação Cidade de Mauá. É verdade que não contratamos todos ainda, mas estamos contratando sim” – disse Claudinei Brogliato ao Blog Ponto de Ônibus ao rebater a informação de Baltazar José de Sousa de que, em meados de outubro do ano passado, os representantes da Suzantur,David Barioni Neto e José Garcia Netto, disseram que a companhia também pagaria os débitos trabalhistas da Viação Cidade de Mauá. Par-ticiparam deste encontro o ex secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira, e o prefeito Donisete Braga. Claudinei Brogliato também afir-mou que existem funcionários de outras em-presas de Baltazar que estão sendo mandados embora e encaminhados para a Suzantur. “Nosso compromisso foi assumir os

Empresário diz que não são verdadeiras as informações de Baltazar José de Sousa de que a companhia de ônibus assumiu os passivos trabalhistas da Viação Cidade de Mauá. Baltazar vai pedir novo empréstimo no Banco Caruana para os pagamentos

MAUÁ: “Estamos cumprindo todos os acordos” –diz Claudinei Brogliato, dono da Suzantur

postos de trabalho de quem trabalhava nas linhas municipais, as quais a Viação Cidade de Mauá operava. Tá vindo funcionário da EAOSA, da Ribeirão (Pires) e de outras que são do Baltazar, mas que fazem linhas inter-municipais. Para agilizar a contratação, esta-mos até admitindo alguns funcionários que nem ainda tiveram homologada a baixa na Viação Cidade (de Mauá) ” – disse Claudinei.Ele também afirmou que desde fevereiro, Da-vid Barioni Neto não atua mais na Suzantur.David Barioni Neto, ex executivo de Con-stantino de Oliveira, na Gol Linhas Aéreas, em 2012 assumiu a Viação Estrela de Mauá, criada por Baltazar José de Sousa, para par-ticipar da licitação de 2008. A Viação Estrela de Mauá queria retirar a Leblon Transporte de Passageiros do lote 02 da cidade. A Leblon é da família Isaak, do Paraná, que não possui relações com empresários de ônibus do ABC Paulista. Já quanto a José Garcia Netto, irmão de Ângelo Roque Garcia, dono do Banco Ca-ruana de financiamentos para empresas de ônibus, Claudinei disse quem mantém con-tatos por causa da instituição bancária e que é “legítimo uma empresa que está prestes a comprar frota nova, buscar diversas fontes de recursos para financiamento” E é justamente do Banco Caruana que devem vir os recursos que podem evitar uma eventual greve. O empresário Baltazar José de Sousa vai tentar um empréstimo de R$ 2,8 milhões do banco de Garcia para pagar as dívidas trabalhistas, mas depois deve contestar o valor junto à prefeitura e à Suzan-tur. Baltazar já é cliente do Banco Caruana que tem forte atuação junto a empresas de di-versas cidades do País, como em Mauá.Na cidade de Mauá, o banco somente não financiou ônibus para a Leblon, que possui crédito junto aos bancos das encarroçadoras e montadoras. O Caruana financiou ônibus para Baltazar, para a Viação Estrela de Mauá e agora também para a Suzantur. Enquanto há impasses entre empre-sas, a prefeitura segue no credenciamento da Suzantur como vencedora da licitação atual dos transportes na cidade. No Diário Oficial de Mauá de-sta sexta-feira, dia 08 de agosto de 2014, a Comissão Permanente de Licitação negou os recursos administrativos da Viação Diadema e da Princesa Turismo Eireli. Ambas, que participaram do certame, dizem que a Suzan-

tur não teria condições de cumprir a idade da frota exigida no edital quando chegasse o ano de 2020 e que a empresa não apresen-tou comprovação de viabilidade econômico-financeira. O contrato de licitação que deve ser assinado nos próximos dias é de 20 anos: 10 anos prorrogáveis por mais 10 anos. Eduardo Monteiro Pacheco – presi-dente da Comissão de Licitação, acolheu os argumentos da Suzantur contra os recursos.O caso agora parou na Justiça. A Princesa Eireli entrou na Justiça questionando o motivo pelo qual a prefeitura não teria analisado adequadamente os recur-sos, favorecendo a Suzantur. A 5ª Vara Cível de Mauá acolheu os argumentos da Princesa Eireli. O certame não foi suspenso, mas o juiz Rodrigo Soares pediu explicações à prefeitura de Mauá sobre a postura do poder público na licitação. O processo de descredenciamento da Viação Cidade de Mauá e Leblon Trans-porte de Passageiros é, no mínimo, polêmico. A administração Donisete Braga acusa a Viação Cidade de Mauá e a Leblon Transporte de Passageiros de terem realizado supostas consultas aos dados de bilhetagem eletrônica sem conhecimento da prefeitura. As empresas negam e a acusação não foi consenso na prefeitura. Em 27 de junho de 2013, a procura-dora do município, Thaís de Almeida Miana, assinou recomendação à prefeitura. Ela aceitou as provas apresentadas pela Leblon Transporte que afirmou não ter havido invasão e que as consultas foram au-torizadas e treinadas por técnicos da prefei-tura. A procuradora então recomendou a real-ização de uma nova sindicância, mais técnica, já que a usada para descredenciar as empresas era baseada mais em testemunhas. A recomendação não foi seguida pelo prefeito Donisete Braga e pelo secre-tário de mobilidade urbana, à época, Paulo Eugênio Pereira. O descredenciamento foi visto por movimentos sociais de Mauá e pelo mercado regional de transportes como uma espécie de manobra para restabelecer o monopólio dos transportes em Mauá, já que o objetivo seria tirar a Leblon, que não fazia parte do grupo de empresários de ônibus do ABC. O prefeito Donisete Braga negou e disse que o novo modelo que vai ser implan-tado deve melhorar a mobilidade na cidade, com ampliação da frota que será 100% aces-sível e zero quilômetro.

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Fabricantes de máquinas e veículos de bens de capital, como ônibus e caminhões, amargando quedas expressivas nas vendas e produção, economia com perspectiva de baixo crescimento e pior, com inflação seguindo tendência de alta. Diante do quadro, o Governo Federal anunciou no final da tarde desta quinta-feira, dia 31 de julho de 2014, mais um aporte de recursos para estimular estes setores. O CMN – Conselho Monetário Na-cional autorizou a liberação de mais R$ 30 bil-hões para o PSI – Programa de Sustentação do Investimento. A maior parte dos recursos do PSI é liberada para investidores pelo BNDES – Ban-co Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social. Durante o anúncio do acréscimo de recursos, o secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, João Rabelo, disse que o governo teme pela infla-ção, mas uma das prioridades é aquecer a eco-nomia e que os valores que já tinham sido lib-erados estavam chegando à exaustão, ou seja, ao limite estipulado para os empréstimos.

SETOR DE ÔNIBUS E CAMINHÕESSERÁ O MAIOR BENEFICIADO A maior parte dos R$ 30 bilhões de aporte do PSI vai ser destinada para financia-mento da compra de ônibus e caminhões no-vos por pessoas jurídicas. Serão R$ 11 bilhões para a renovação da frota destes veículos de bens de capital. A medida serve mais para socorrer à indústria do que atender, no entanto, às neces-sidades de mais ônibus e caminhões novos à disposição dos outros setores da economia e dos passageiros. De acordo com a Anfavea- Associa-ção Nacional dos Fabricantes de Veículos Au-tomotores, a produção de ônibus neste primei-ro semestre teve queda de 11,1% em relação ao mesmo período de 2013. Foram 19 mil 199 ônibus entre janeiro e junho deste ano ante 21 mil 596 unidades dos seis primeiros meses de 2013. A produção de caminhões neste se-mestre caiu 18,8% em relação aos seis primei-ros meses de 2013. Neste ano, de janeiro a junho, foram feitos 75 mil 995 caminhões ante 93 mil 606 em período semelhante de 2013. O anúncio é bem vindo por execu-tivos de montadoras de veículos pesados. A região do ABC Paulista será uma das princi-

Serão ao todo R$ 30 bilhões a mais. Deste total, R$ 11 bilhões são para a compra destes veículos.Empresas fabricantes de região, como o ABC Paulista, comemoraram

PSI vai contar com mais recursos: compra de ônibus e caminhões será a maior beneficiada

pais beneficiadas por concentrar uma parcela significativa das empresas que produzem ôni-bus e caminhões. Já a linha para a compra de bens de capital destinada para pequenas e micro-em-presas terá um aumento de recursos de R$ 4,6 bilhões. O Proengenharia, destinado para em-préstimos voltados à Produção e Inovação, vai contar com mais R$ 1 bilhão. A aquisição de máquinas agrícolas terá mais R$ 3,4 bilhões disponíveis. A linha direta de Inovação recebeu mais R$ 4 bilhões e de inovação tecnológica pelo Finep mais R$ 2 bilhões.

ENERGIA ELÉTRICA

Dentro do Programa de Geração e Transmissão de Energia Elétrica, as empresas estatais do setor energético vão poder buscar no mercado financeiro mais recursos para ações que possam garantir suprimento de en-ergia através de matriz com base em fontes renováveis e limpas. Ou seja, as estatais vão poder se endividar mais para evitar eventuais desabastecimentos ou aumento no custo inicial de energia. Os recursos disponíveis sobem R$ 300 milhões, passando agora para R$ 2,53 bil-hões. O Programa de Geração e Trans-missão de Energia Elétrica está inserido no PAC – Programa de Aceleração do Cresci-mento.

MAIS DINHEIRO • CMN autoriza o aumento de recursos disponíveis para o PSI – Programa de Sustentação do Investimento. São R$ 30 bilhões a mais para diversos setores voltados à produção e inovação. Os financiamentos para a compra de ônibus e caminhões vão contar com a maior parte dos recursos: R$ 11 bilhões. Empresas elétricas estatais tambémreceberam maior limite para captação de recursos.

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A S F O T O S D A S E M A N AOCD Holding • www.ocdholding.com

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

RODRIGO GOMESMarcopolo Viale BRT MBB O-500MA • Caprichosa

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P E Ç A S M A R C O P O L O

Com o objetivo de garantir a segu-rança dos passageiros e usuários de ônibus Marcopolo, a empresa promoveu, no último dia 5 de agosto, em Arujá, na região metro-politana de São Paulo, a destruição de dois lotes de peças não originais apreendidas em lojas de autopeças de São Paulo e Minas Gerais. A ação faz parte do programa “Peça Original Marcopolo” e visa alertar os clientes e consumidores sobre os riscos de utilização de peças não originais, que comprometem a segurança e o bem-estar dos usuários de ôni-bus. De acordo com Antônio Carlos Boff, gerente de Pós-vendas da Marcopolo, o programa “Peça Original Marcopolo” foi criado no final de 2011 com o intuito de pro-

mover a conscientização para a importância da aplicação de peças originais devidamente homologadas. “Muitas peças, como faróis, lanternas e sinalizadores, estão diretamente ligadas à segurança ativa do veículo. Um farol irregular pode, além de iluminar de forma er-rada, ofuscar e “cegar” momentaneamente o motorista do carro que trafega em sentido contrário, causando acidentes”, salienta o ex-ecutivo. A Marcopolo investiu mais de R$ 5 milhões em pesquisas e desenvolvimento dos componentes de iluminação, como os con-juntos ópticos dianteiros e traseiros utilizados nos modelos de ônibus rodoviários e urbanos da marca. “Os faróis originais Marcopolo são homologados e atendem às mais rigorosas legislações internacionais, especialmente em relação ao campo de iluminação e à eficiência

luminosa”, explica. “Os requisitos para ho-mologação destas peças levam em conta, so-bretudo, a segurança do veículo, fator chave para o transporte de passageiros”, conclui. As peças apreendidas e destruídas são cópias não homologadas por nenhum órgão competente, não atendem a legislação brasileira vigente e podem colocar em risco a segurança e a integridade dos passageiros e usuários. As ações de apreensão foram mov-idas pela Marcopolo no intuito de chamar a atenção do mercado para estes compo-nentes falsificados, que podem induzir os clientes ao erro ao adquiri-los sem ter conhecimento dos riscos de sua utilização. As falhas no campo de iluminação e o alto índice de ofuscamento são as razões princi-pais para esta ação.

MARCOPOLO DESTROI DOIS LOTES DE PEÇAS NÃOORIGINAIS APREENDIDAS

• Da Marcopolo [email protected]

Volvo

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