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MOBI BRASIL INAUGURA NOVO CCO EM SÃO PAULO interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 7 6 | 0 6 D E J A N E I R O D E 2 0 1 6 Operações da empresa agora estão todas centralizadas no novo centro de controle que foi inaugurada na garagem da capital paulista BLUMENAU: EMPRESAS APRESENTAM PLANO CAMPINAS: NOVO ANO, VELHOS PROBLEMAS MOBI BRASIL INAUGURA NOVO CCO EM SÃO PAULO

Revista InterBuss - Edição 276 - 10/01/2016

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Edição com 32 páginas • Concluída às 23h50 (08/01) Destaques: • Campinas tem os mesmos problemas de anos anteriores • Mobi Brasil inaugura seu novo CCO Nacional em São Paulo • Empresas de Blumenau apresentam proposta para acabar com a crise do transporte local.

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 276 - 10/01/2016

MOBI BRASILINAUGURA NOVOCCO EM SÃO PAULO

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 7 6 | 0 6 D E J A N E I R O D E 2 0 1 6

Operações da empresa agora estão todascentralizadas no novo centro de controle quefoi inaugurada na garagem da capital paulista

BLUMENAU: EMPRESAS APRESENTAM PLANO

CAMPINAS: NOVO ANO, VELHOS PROBLEMAS

MOBI BRASILINAUGURA NOVOCCO EM SÃO PAULO

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 276 - 10/01/2016

NESTA EDIÇÃO

22 ÔNIBUS DE CAMPINASVelhos problemas no transporte da cidade

30 CRISE EM BLUMENAUEmpresas apresentam proposta de solução

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss14 ADAMO BAZANI

Colunistas | Ônibus natalinos circulam em São Paulo

6 NOSSA OPINIÃONovos aumentos, velhos problemas

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERCaio Vitória, por Acervo da Caio

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

NOVIDADE

MobiBrasil inaugura seu novo CCO

Operações das viações do grupo agora estão todas centralizadas no novo CCO

3024 22

24 NOVIDADEMobi Brasil inaugura novo CCO

Page 5: Revista InterBuss - Edição 276 - 10/01/2016

ANO 6 | Nº 276 | DOMINGO, 10 DE JANEIRO DE 2016 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA À 23h13 (6ª)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

ÔNIBUS DE CAMPINASVelhos problemas no transporte da cidade

CRISE EM BLUMENAUEmpresas apresentam proposta de solução

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

MobiBrasil inaugura seu novo CCO

Operações das viações do grupo agora estão todas centralizadas no novo CCO 24

Tudo continua como está: muito ruim e precário Foto: RAC

Os velhos problemas no novo ano da cidade de Campinas

ÔNIBUS DE CAMPINAS

22

Viação fazia linhas para a cidade de Timon

Empresa Timon City tem quedeixar de operar em Teresina

TODA SEMANA

09

Ônibus novos seriam pintados em cores diferentes

Porto Alegre inverte cores de ônibus pelo futebol local

TODA SEMANA

11

Distribuidora de gás agora tem frota com 60 veículos

Energética do Uruguai fechacompra de Renaults elétricos

DEU NA IMPRENSA

21

Sistema da cidade de Blumenau está quase em colapso

Após greve de 13 dias, viações apresentam plano de salvação

CRISE EM BLUMENAU

30

NOVIDADEMobi Brasil inaugura novo CCO

Page 6: Revista InterBuss - Edição 276 - 10/01/2016

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, ma-térias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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Parte da população brasileira recebeu um grande presente de ano novo: a alta generalizada nas tarifas do transporte público. E mais uma vez ficou provado que São Paulo é o termômetro do transporte no país e ainda serve de muleta para os políticos de cidades menores, pois justificam os seus reajustes com o argumen-to de que a capital paulista também subiu e que a tarifa está menor ou equiparada a de lá, o que é um grande absurdo e uma enorme falta de respeito com o muníci-pe. A cidade de Campinas, por exemplo, reajustou a tarifa do transporte municipal para R$ 3,80 no ultimo dia do ano, publicando o decreto de autorização no Diário Oficial em um dia de pouquíssima leitura e que boa parte da população estava em viagem para a comemoração do réveillon. Outras cidades usaram do mesmo artifício com o objetivo de driblar eventuais manifestações e para desviar o foco do eleitor. Os reajustes estão batendo a casa dos R$ 3,80, um verdadeiro absurdo para sistemas completamente precários e bagunçados. A cidade de São Paulo jamais deveria ser usado como parâmetro, pois lá o sistema funciona ra-zoavelmente bem e a frota é muito nova, com veículos modernos, grandes e parte com ar condicionado e wi-fi. Agora, ter que pagar essa tarifa em ônibus que param no meio da rua por conta de pane seca é no mínimo ridículo. O pior é ver a inércia da prefeitura diante de tanto relaxo e descaso das empresas que foram contrata-das para prestar um serviço de qualidade. No começo da operação, acontece a entrega de nova frota, muitas promessas e muito falatório. Passados alguns anos vê-se a bagunça que se forma e a prefeitura não faz nada para melhorar. Cidades que operam sistemas de transporte dessa forma tendem a ganhar a antipatia da população sofrida que têm que se utilizar de ônibus diariamente e ainda sofre com esse serviço relaxado das viações. Na verdade, as tarifas já eram muito altas em várias cidades e os prefeitos estavam de mãos atadas, pois agora que realmente deveria haver um aumento considerável por conta da alta inflação e do reajuste dos preços do óleo diesel e das peças, os prefeitos tiveram que segurar os valores e deram reajustes insufi-cientes para garantir a boa operacionalidade dos sistemas locais, o que poderá trazer grandes prejuízos à população. Em Campinas, as empresas que operam na cidade já tiveram que cortar frota, acabaram com os cobradores, reduziram equi-pes de manutenção e parte delas ainda atrasam salários e sofrem com a falta de óleo diesel, deixando diaramente milhares de pessoas nos pontos pois os ônibus saem atrasados das garagens ou simplesmente sofrem pane seca, um verdadeiro absurdo. Em São Paulo, mesmo com o aumento da tarifa, o subsídio não será redu-zido, o que faz com que valores que poderiam ser direcionados para várias outras áreas mais carentes acabam indo para o bolso dos empresários de transporte, que mesmo assim continuam reclamando e ainda querem retirar os cobradores dos veículos de lá. Será que as reclamações dos empresários do setor nunca vão acabar? O mais curioso é que nunca ninguém larga as linhas para outras empresas operarem, pois podem ter certeza que quando abre um lote de linhas em alguma cidade, com certeza haverá algum interessado, ao menos que aconteçam ameaças como ocorre na área 5 da EMTU de São Paulo, que até hoje não foi licitada pois curiosamente não apareceram interessados no certame. O que mais a população espera é que haja ao menos alguma melhoria no transporte de onde houve reajuste, mas todos também já sabem que isso não irá acontecer, pelo contrário, a tendência é piorar ainda mais.

Novos aumentos, velhos problemas

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

Manaus, AMQuinta-feira, 7 de Janeiro de 2016

Um ônibus da linha 059 de Manaus bateu em um postee deixou passageiros feridos. Fios de alta tensão caíram

sobre o veículo após o incidente. De acordo com informações,o trânsito ficou lento no local. A foto é de divulgação, publicada

no site Portal do Holanda.

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Aeroporto de Santarémrestringe uso de ônibus

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

No Aeroporto Internacional Maes-tro Wilson Fonseca, em Santarém, no oeste do Pará, os ônibus para transporte de pas-sageiros até as aeronaves estão sendo uti-lizados somente em casos de chuva ou quando as empresas aéreas solicitam para o atendimento de passageiros com neces-sidades especiais, conforme critérios es-tabelecidos pela Empresa Brasileira de In-fraestrutura Aeroportuária (Infraero). Os ônibus chegaram ao aero-porto em janeiro de 2015 para auxiliar nos embarques e desembarques, oferecendo maior conforto aos passageiros que precisa-vam caminhar cerca de três minutos entre as salas e as aeronaves. De acordo com a Infraero, desde 10 de junho de 2015, com o início da ope-ração da nova sala de embarque, os ônibus deixaram de ser utilizados com frequências nas operações de embarque em virtude da proximidade da nova sala em relação às aeronaves, que é de aproximadamente 50 metros. A medida foi adotada em comum acordo com as empresas aéreas e com o Ministério Público Federal. “Com a con-clusão da obra, esses ônibus deixaram de ser utilizados porque a sala de embarque fi-cou muito próxima das aeronaves. Então, o fim das obras, trouxe um maior conforto aos passageiros”, explicou o superintendente da Infraero em Santarém, Altemar Gama. Ainda segundo a Infraero, nas op-erações de desembarque, os ônibus são uti-lizados sempre que as aeronaves estão mais distantes do terminal de passageiros e nas ocasiões em que há solicitação das empre-sas aéreas, inclusive para o atendimento de passageiros com necessidades especiais.

Reclamação de passageiros Ainda em 2015, o fato de os ônibus não serem utilizados com frequência gerou reclamação por parte de passageiros, prin-cipalmente por causa da necessidade para pessoas com deficiência, grávidas e idosos. Em setembro de 2015, a promotora de Justiça Dully Sane estava grávida e ao chegar a Santarém teve que andar do avião até a sala de desembarque. Em entrevista à TV Tapajós, ela ressaltou a importância do

ônibus para auxiliar o embarque e desem-barque de passageiros, principalmente em casos de pessoas com deficiência ou idosos.

Na ocasião, a aposentada Lurdes Rick, de 72 anos, ressaltou que a situação comprometia o turismo na cidade.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

Pará

G1 Santarém | Notícias

interbuss | 10.01.201608

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa RESTRIÇÃO Ônibus agora só é usado em casos específicos. Foto: Blog Quarto Poder

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AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

10.01.2016 | interbuss 09

Liminar é casada e ônibus da Timon City são parados

Piauí

A empresa de ônibus Timon City dei-xou de operar em Timon e Teresina na sexta-feira (08), a partir das 18h, após decisão judicial movida pela Agencia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que suspende a liminar que permitia a atuação da empresa. No Facebook, o empresário Ramon Alves agradeceu a popula-ção e diz ter feito a sua parte. “Obrigado a todos pela força, porém tudo tem limites. Como empresários nos sen-timos orgulhosos, pois fizemos nossa parte, acreditamos em nossa cidade, prestamos um serviço de qualidade porém nessa batalha o povo perdeu para os poderosos”, publicou o empresário. A decisão judicial não agra-dou os usuários do transporte público entre Timon e Teresina. Muitos alegam o retorno do monopólio da empresa Dois Irmãos, que opera

Portal O Dia | Notícias

ENCERRADA Ônibus da empresa Timon City tem operação encerrada após queda de liminar. Foto: Portal O Dia

a linha há 40 anos e, segundo passageiros, não tem oferecido serviços com a mesma quali-dade da Timon City. Nos comentários da publicação de Ramon, usuários agradeceram pelo serviço prestado pela empresa, e lamentavam pela de-cisão, alegando que “não se conformam”, que agora “vão sofrer com ônibus sem qualidade” e propõem uma nova manifestação. A Timon City começou a rodar na linha em agosto de 2015, e inovou ao colocar nas ruas 22 ônibus coletivos equipados com ar condicionado e internet WiFi grátis disponível aos passageiros. Manifestações marcaram o período em que a empresa operou na linha. Na última segunda-feira (04), a em-presa Timon City se reuniu com a STRANS para apresentar proposta de transporte sele-tivo para operar em Teresina. A STRANS so-licitou que a empresa fizesse um estudo de

possíveis rotas e valores, para ser analisado dentro das regras de licitação. O superinten-dente deve dar um parecer no prazo de até 30 dias após recebimento dos estudos.

Proposta Como prometido nas redes sociais, o empresário da empresa Timon City, Ramon Alves, se reuniu na manhã de segunda (04) com representantes da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito - Strans, para apresentar uma proposta de transporte público para rodar em Teresina. Segundo o empresário, 28 ônibus com ar condicionado e wifi circulariam na capital. “Vim apresentar minha proposta. É preciso ver se há alguma linha de Teresina que não foi feita a licitação. Caso exista essa linha, o prefeito tem o poder de colocar uma empresa sem licitação até que haja o processo”, disse Ramon.

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TODA SEMANA

Ponto avisa a deficientesvisuais que ônibus chegou O Ministério Público do Trabalho espera receber, até a primeira quinzena de fevereiro, propostas das empresas do trans-porte público de Campinas (SP) que solu-cionem a dupla função exercida por mo-toristas de ônibus. Eles passaram a receber a tarifa em dinheiro após a saída de 1,2 mil cobradores e, segundo apurações do órgão, há precarização de trabalho e risco de aci-dentes. A assessoria do órgão informou que a cobrança foi feita pelo procurador Silvio Beltramelli Neto, por meio de despacho as-sinado em 18 de dezembro. No documento, ele determinou que as companhias respon-dam em até 45 dias, contados a partir da no-tificação, sobre a exigência. Ainda não está definida qual ação será tomada pelo MPT, caso haja negativa das companhias VB Transporte e Turismo, Consórcio Urbcamp, Onicamp Transporte Coletivo, Consórcio Cidade Campinas e Cole-tivos Pádova para apresentação de soluções definitivas ao problema.

Sem dinheiro nos coletivos A saída dos cobradores é conse-quência do projeto para extinguir o dinheiro nos ônibus, iniciado em outubro de 2014. En-tretanto, as cédulas e moedas não deixaram de ser, efetivamente, aceitas nos coletivos nas viagens. Durante oito meses, foram vendi-dos bilhetes eletrônicos dentro dos ônibus e, em junho de 2015, o pagamento voltou a ser recebido. Segundo MPT, o procurador consta-tou durante diligências em linhas atendidas pelas cinco empresas citadas que a média de cobranças feitas por viagem é superior à quantidade alegada por representantes delas nas audiências - realizadas desde junho, quando as apurações começaram. O relatório, contudo, ainda não foi finalizado. Outro problema verificado por Bel-tramelli Neto, informou o órgão, é que parte das cobranças ocorreu com o veículo em movimento, o que eleva o risco de acidentes. Até setembro de 2015, Campi-nas mantinha 1.239 ônibus em operação no sistema, divididos em 206 linhas. Diari-amente, aproximadamente 229 mil usuários

utilizam o transporte público.

Justificativas A Associação das Empresas de Transporte Urbano de Campinas (Trans-urc) informou, por meio de assessoria de imprensa, que as companhias de ônibus já foram notificadas, cumprirão o prazo apre-sentado pelo MPT, e avaliam novas tecnolo-gias e reduzir a quantidade de passageiros que usam dinheiro nos coletivos. Contudo, não há detalhes sobre as propostas, valores e prazo. “As novas tecnologias permitirão aos usuários do transporte coletivo ter mais acesso e mais facilidades na compra de créditos e de cartões”, informa texto da as-sessoria. À época em que as apurações começaram, o Sindicato das das Empresas de Transporte da Região Metropolitana de Campinas (Setcamp) alegou que a maioria dos usuários do transporte coletivo já usa cartões eletrônicos (Bilhete Único), logo, não precisam pagar com dinheiro. A Emdec, responsável pela fisca-lização do sistema de transporte público, não se manifestou sobre a cobrança feita pelo MPT às companhias responsáveis pelo

transporte público coletivo. Em junho, ela alegou que os moto-ristas são orientados a não receber com ôni-bus em movimento, e citou uma estimativa sobre o uso de dinheiro para pagamento. “A cada 200 viagens, eles efetuam, em média, apenas três cobranças, segundo estimativa da Associação das Empresas de Transporte Urbano de Campinas [Transurc]”, informava texto da assessoria de imprensa.Além disso citou, a empresa usou dados da Transurc para explicar que o pagamento da tarifa nos ônibus somente com cartões ele-trônicos alavancou o percentual de uso do Bilhete Único de 70% para 98,5%; e reforçou que houve queda na quantidade de assal-tos nos coletivos. A Transurc informou que, dos 1,2 mil cobradores de ônibus contratados no município, 700 foram reaproveitados em novas funções, enquanto os demais opta-ram por desligamento. “Só não foi possível uma quantidade maior [reaproveitamento] porque parte dos ex-colaboradores decidiu sair das empresas e, por conta disso, optaram por fazer acordos”, diz texto da assessoria. O presidente do sindicato da ca-tegoria, Matusalém de Lima, não foi encon-trado pelo G1 para comentar.

São Paulo

G1 Campinas | Notícias

interbuss | 10.01.201610

VELHOS PROBLEMAS Acabaram os cobradores, mas motoristas recebem

Page 11: Revista InterBuss - Edição 276 - 10/01/2016

Porto Alegre inverte cores de ônibus parahomenagear times

10.01.2016 | interbuss 11

Notas Rápidas

Quando foi anunciada a mudança na frota de ônibus em Porto Alegre, com uma cor diferente de veículo para cada região, o azul trafegaria na Zona Sul da capital, e o vermelho na Zona Norte. Agora, a prefeitura decidiu fazer uma inversão. Os coletivos que circulam na área onde fica a Arena do Grêmio, na Zona Norte da cidade, terão a cor azul. Já os da região do Beira-Rio, na Zona Sul, serão ver-melhos. “Em homenagem aos nossos dois grandes clubes”, definiu o prefeito José Fortunati durante vistoria aos novos ôni-bus adquiridos pelas vencedoras da licita-ção do transporte coletivo, na última quar-ta-feira (6). A nova frota deve entrar em ope-ração ainda no primeiro semestre. Ao todo, as empresas de ônibus de Porto Alegre adquiriram 293 ônibus, sendo 208 produ-zidos pela Marcopolo em Caxias do Sul, onde ocorreu a visita técnica. Conforme a prefeitura, a indústria está em férias coletivas, mas manteve 1,5 mil trabalhadores na linha de produção para atender a demanda. A direção da Mar-copolo garante que todos os ônibus serão entregues até o dia 5 de fevereiro. Cerca de 90% deles terão ar-condicionado. O layout dos novos ônibus será diferente dos atuais, com as bacias dife-renciadas por cores. Além do azul, agora na Zona Norte, e o vermelho na Zona Sul, a Zona Leste terá a cor verde. Já as linhas transversais da Companhia Carris serão da

cor ocre. De acordo com a prefeitura, a identidade visual foi elaborada para me-lhor orientar a população. Os letreiros dos veículos serão digitais com o nome e número das linhas. Na lateral, os ônibus terão a inscrição: “Cidade de Porto Alegre”. O edital, publicado no Diário Ofi-cial de Porto Alegre (Dopa) em 6 de maio de 2015, aberto também às empresas in-ternacionais, foi dividido em seis lotes para prestação do serviço por 20 anos, e teve as propostas entregues em 6 de julho. O documento prevê a ampliação gradual de ar-condicionado na frota, para não pesar no preço da tarifa. No prazo máximo de 10 anos, 100% da frota terá ar-condicionado, sendo 25% já no primeiro ano, em todos os lotes das bacias, segundo o documento. A licitação definiu ainda previsão de acessibilidade em toda a frota; diminu-ição da ocupação para quatro pessoas por metro quadrado; a criação do Sistema de Qualidade de Serviço, para analisar o aten-dimento à população, podendo resultar em penalizações para as empresas; e insta-lação de GPS em toda a frota, entre outros.Na data em que foi homologado o resul-tado da licitação, em outubro de 2015, o prefeito José Fortunati afirmou que a tarifa só deve ser reajustada uma vez em 2016. O edital prevê que o valos proposto por cada lote será reajustado de acordo com o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), entre a data da proposta (6 de jul-ho) e a data do início dos serviços.

G1 Rio Grande do Sul | Notícias

Natal recebe 30 novosônibusurbanos

Trinta novos ônibus começam a circular em Natal já a partir desta sexta-feira (8). Substituindo veículos velhos, os novos ônibus ganham as ruas já no final da tarde, após uma cerimônia de entrega que acontece às 16h no Largo do Teatro Alberto Maranhão, no bairro da Ribeira, Zona Leste da cidade. Atualmente, o sistema de trans-porte público da capital potiguar possui uma frota de 730 ônibus. Segundo a Secretaria de Mobili-dade Urbana (STTU), a aquisição dos veícu-los cumpre a última contrapartida exigida pela prefeitura quando houve o último reajuste da tarifa, em julho do ano passado. Na ocasião, a o valor da passagem passou de R$ 2,35 para R$ 2,65. Além disso, outras melhorias foram exigidas em razão do último aumento. “Foram contemplados ainda o acréscimo de um veículo na Linha Circular Campus e um veículo na linha 599 (Guarapes/Mirassol), além da ampliação da extensão da linha 48, que voltou a circular no anel viário do Cam-pus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e a instalação de máquinas leito-ras de cartões nas estações de transferên-cias”, acrescentou a STTU.

G1 Rio Grande do Norte | Notícias

Page 12: Revista InterBuss - Edição 276 - 10/01/2016

Governo Federal anuncia o fim da linha de crédito PSI

Ao anunciar na terça-feira, 29 de dezembro, a ampliação de sua participação nos empréstimos das linhas automáticas que financiam investimentos em bens de capital, o Banco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social (BNDES) confir-mou a extinção do Programa de Sustenta-ção do Investimento (PSI), uma das estrelas do arsenal de políticas anticíclicas adotado pelo governo no primeiro mandato da pre-sidente Dilma Rousseff. Com vigência até 31 de dezem-bro, a extinção do PSI já era esperada, dado que não houve tratativas do governo para sua renovação. Ainda assim, faltava uma confirmação oficial de que não haveria a versão 2016 do programa, que vinha sendo renovado anualmente desde sua criação, em 2009. Nestes sete anos, o PSI canalizou boa parte dos R$ 455 bilhões injetados pelo Tesouro Nacional no BNDES e entrou no centro do debate sobre as contas públi-cas, consideradas por muitos economistas e pelas agências de classificação de risco como uma das causas da crise econômica. O atraso no pagamento de despe-

sas associadas ao programa tem destaque entre as chamadas “pedaladas fiscais”. Representantes da Abimaq, en-tidade da indústria de máquinas e equipa-mentos, foram alertados de que o PSI não seria renovado para 2016. “Nessas condições de aperto nas contas públicas, não tinha como (renovar)”, afirmou Carlos Pastoriza, presidente da entidade. Por outro lado, ele disse que a entidade recebeu bem outro anúncio do BNDES, que promete melhores condições de crédito do Finame, linha mais tradicional para financiar bens de capital.

Estímulo O PSI foi criado em 2009 para aju-dar a tirar a economia do buraco após o travamento de crédito que se seguiu à crise de 2008, justamente para financiar os in-vestimentos em máquinas, equipamentos, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas. O programa teve vários níveis dife-rentes de juros, mas durante vários anos suas taxas eram ainda menores do que as linhas BNDES Finame e BNDES Finame Agrí-cola, que sempre financiaram a aquisição desses bens pelas empresas. Ao longo dos sete anos, o PSI tam-

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Exame | notícias

interbuss | 10.01.201612

bém trouxe custos bilionários para o gover-no, de dois tipos principais, um explícito e outro implícito. O explícito deve-se à equa-lização de taxas de juros subsidiados, uma despesa corrente do governo, que entra no Orçamento todo ano. Um decreto de 2012 permitiu pagar esse item somente dois anos após a apuração do valor devido. Com isso, a União fechou o primeiro semestre devendo R$ 27,2 bilhões ao BNDES em equalização - se-mana passada, decidiu pagar R$ 15,1 bil-hões desse total. A medida foi considerada uma das “pedaladas” fiscais pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Já o custo implícito não é exclusivi-dade do PSI, pois é gerado pela política de aportes do Tesouro. Esse custo é causado pela diferença dos juros que a União paga para se endividar e a taxa que o BNDES paga pelos aportes recebidos, mas o governo não desembolsa o valor no Orçamento. Para aportar recursos no banco, o Tesouro emite títulos, aumentando a dívida pública bruta. Só que o governo se endi-vida pagando uma taxa próxima dos juros básicos (a Selic), hoje em 14,25% ao ano, e empresta os títulos ao BNDES, com juros, na média, igual à TJLP, hoje em 7% ao ano.

TODA SEMANAEconomia

Após sete anos da linha que financiou diversos veículos e máquinas para omercado agrícola e de transporte, o mercado deverá procurar alternativas

Page 13: Revista InterBuss - Edição 276 - 10/01/2016

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JSL lança rádio virtual em seu aplicativo de celular

Quem não gosta de pegar a es-trada ouvindo boa música ou mesmo des-cansar embalado pelos sucessos do mo-mento? Para aqueles que têm no asfalto seu “escritório”, tudo fica melhor ainda com uma seleção musical eclética para embalar as horas de viagem. E também as de folga! Antenada com as tecnologias do mercado, a JSL, maior empresa de logística rodoviária do país, oferece aos usuários de seu aplica-tivo para smartphones mais um atrativo: a Estação JSL. Com quatro canais exclusivos, a nova ferramenta, que é gratuita, conta com uma playlist eclética que inclui Top 100 (as cem canções mais baixadas da internet); Nacionais (hits de sucesso brasileiros atuais e consagrados); Rock in Rio (com sons das bandas que já tocaram nas edições do festi-val); e Pop Rock. “A aceitação foi muito boa e já recebemos elogios dos usuários”, diz Di-orwilton Heusser, gerente de Inovação e Meios de Pagamentos da JSL. “É mais uma opção de interatividade no app, que cresce 20% em downloads por mês.” A Estação JSL vem somar ao pa-cote de ferramentas disponíveis no Aplica-tivo JSL, que incluem pesquisa de semino-vos on-line; automatização e atualização real time das cargas disponíveis para frete; roteirizador; integração com o JSL Cartão; atendimento via WhatsApp; acompanha-mento on-line da confirmação de cada en-trega; localização de postos credenciados; ofertas de caminhões; e lojas Movida Rent a Car. Tudo a um toque na tela do celular. Lançado em abril de 2014, o Apli-cativo JSL está disponível para aparelhos com sistemas Android e iOS, podendo ser baixado gratuitamente na internet de for-ma fácil e simples.

Sobre a JSL Maior operadora logística rodoviária do País, a JSL (JSLG3) atua há 60 anos no mercado, está presente em todo território nacional, além de quatro países na América Latina. Detém o mais amplo

portfólio de serviços logísticos do Brasil, atuando do transporte de carga à gestão e terceirização de frotas e equipamentos. Seu portfólio de negócios ainda inclui o-perações independentes e complementares ao serviço logístico, no segmento comer-cial (Seminovos JSL, JSL Concessionária de

Da JSL | assessoria

Veículos, Movida Seminovos e Movida Rent a Car) e no segmento de serviço financeiro (JSL Cartão e JSL Leasing). Possui ações no Novo Mercado, o mais alto índice de Gover-nança Corporativa da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. www.jsl.com.br

A Estação JSL pode ser ouvida em qualquer lugar por qualquer pessoa que tenha o aplicativo JSL instalado em seu aparelho de telefone celular

Aplicativos

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As vendas de ônibus e caminhões são consideradas não apenas indicadores da indústria automobilística, mas também do nível de investimento de outros setores, isso porque esses veículos são bens de capi-tal ou bens intermediários, ou seja, diversos setores dependem de ônibus e caminhões para concretizar seus negócios ou mesmo transportarem a mão-de-obra, indicando também o nível de emprego. Nesse quesito, o número divul-gado nesta quarta-feira, 06 de janeiro de 2016, pela Fenabrave – Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos Automotores mostra que 2015 foi o ano de poucos inves-timentos e pior, de retração. De acordo com o balanço, as ven-das de ônibus e caminhões em 2015 ti-veram queda acumulada de 45,53%, com 92 mil 110 veículos pesados emplacados. A queda nas vendas de caminhões foi a maior, chegando a 47,62%. Somando os diversos segmentos, neste ano foram emplacados 71 mil 787 caminhões. Já as vendas de ônibus acumu-

Vendas de ônibus ecaminhões têm quedaacumulada de 45,53% em 2015

laram perdas de 36,57% em 2015 em rela-ção a 2014. No ano passado, foram emplaca-dos 20 mil 323 ônibus, entre rodoviários, urbanos e micro-ônibus. No caso do transporte coletivo de passageiros, também a indefinição das lici-tações de diversos sistemas e também as condições das finanças públicas, sejam fe-derais, estaduais ou municipais, isso porque os investimentos feitos pelo poder público em obras de mobilidade interferem direta-mente nas vendas de ônibus. Os maiores custos dos financia-mentos também explicam a queda nas ven-das de veículos pesados. Sobre as marcas de ônibus, a Mercedes-Benz continua lide-rando e se afastou da segunda colocada a Volkswagen.

Confira os dados:1º) Mercedes-Benz: 11 mil 262 ônibus, 55,42% de participação no mercado.

2º) Volkswagen Caminhões e Ônibus/MAN:

3 mil 692 ônibus, 18,17% de participação no mercado.

3º) Marcopolo (miniônibus Volare): 2 mil 273 ônibus, 11,18% de participação no mer-cado.

4º) Iveco: 1 mil 255 ônibus, 6,18% de partici-pação no mercado.

5º) Volvo: 865 ônibus, 4,26% de participação no mercado.

6º) Agrale: 518 ônibus, 2,55% de participa-ção no mercado.

7º) Scania: 392 ônibus, 1,93% de participa-ção no mercado.

8º) International (plataformas/motores): 40 unidades, 0,2% de participação no mercado.

9º) BYD (ônibus elétricos): 09 veículos feitos na China e emplacados no Brasil, 0,04% de participação no mercado.

Resultado mostra a situação difícil da economia. Indústria de

veículos prevê continuação de queda em 2016, mas em

patamar menor

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

ÔNIBUS URBANOS Quedas nas vendas refletem situação de outros setores

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A cidade do Rio de Janeiro, que vai sediar as Olimpíadas de 2016, definiu os va-lores do Cartão Olímpico. O bilhete será uti-lizado tanto nos ônibus, no metrô, nos trens da SuperVia e também nas barcas. O cartão será destinado a volun-tários, funcionários terceirizados e ao pú-blico em geral. Todos só poderão ter acesso aos locais de competição por transporte co-letivo. Serão impressos 5,5 milhões cartões que vão ser divididos por quatro regiões dos jogos: Barra (52%); Maracanã (29%); De-odoro (12%) e Copacabana (7%).

Uma vez pagos os valores, não há limites de embarques dentro do período de validade:

– R$ 25,00 – um dia

– R$ 70,00 – três dias

– R$ 160 – sete dias.

Os cartões serão aceitos nos trans-

Rio de Janeiro defineCartão de TransportePúblico para Olimpíadas

portes do município do Rio de Janeiro, nas estações da SuperVia fora da cidade e na estação das Barcas na Praça Araribóia, em Niterói.

FAIXAS PREFERENCIAIS E EXCLUSIVAS Especialmente para as Olimpíadas, que ocorre entre os dias 5 e 28 de agosto, a cidade do Rio de Janeiro terá em torno de 260 quilômetros de faixas pintadas de verde que darão prioridade ao tráfego dos atletas, veículos credenciados, carros oficiais, de for-ças de segurança, de emergência e também para o transporte público com destino aos locais de competição, sendo que deste total a divisão será a seguinte:

– 164 quilômetros serão somente os veícu-los olímpicos, incluindo ônibus fretados para os atletas e comissões.

– 60 quilômetros: entre os veículos creden-ciados e ônibus e táxis.

– 36 quilômetros serão de faixas compartil-

hadas entre veículos oficiais, táxis, ônibus e carros de passeio.

BRT, VLT e Metrô O BRT – Bus Rapid Transit será um dos principais meios de transporte para as Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016. De acordo com nota da prefeitura, além do Transcarioca e do Transoeste, que já estão funcionando, até o início das Olimpía-das devem estar em operação o trecho entre Alvorada e Jardim Oceânico do BRT Transolímpica e o trecho do BRT Transbrasil entre o Fundão e centro do Rio de Janeiro. Também está prevista a conclusão da exten-são do metrô até a Barra da Tijuca e o VLT – Veículo Leve sobre Trilhos, cujo primeiro trecho vai ligar a rodoviária ao aeroporto Santos Dummont e terá nove veículos ope-rando com 17 pontos de paradas e previsão de entrega até maio. O segundo trecho deve estar concluído em agosto que vai ligar a Cen-tral do Brasil até a Praça 15 de Novem-bro.

Cidade também terá 260quilômetros de faixas

prioritárias com uso porveículos oficiais e parte pelo

transporte coletivo

ÔNIBUS NO RIO DE JANEIRO Transportes públicos serão prioridade em Jogos Olímpicos

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interbuss ACERVO CAIOCaio VitóriaCaio, em Botucatu/SP

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Truckvan Implementos foca no poder público “Para uma implementadora atender ao segmento público, a empresa precisa ter lastro”. É o que diz Alcides Braga Neto, gerente de Suprimentos da Truckvan, já que – normalmente – o pagamento pelo produto adquirido ocorrerá somente após a entrega da carreta. Segundo o executivo, a saúde financeira poderá ser determinante para o futuro de novas concorrentes no mercado de unidades móveis. “Se a implementadora não estiver estruturada financeiramente para poder suportar o investimento que ela precisa fazer antes de produzir a carreta, que pode chegar a 3 ou 4 milhões de reais, dependen-do do projeto, que pode incluir simuladores caros, vai correr o risco de não cumprir o contrato”, alertou Braga Neto. Até 2015, a Truckvan explorou praticamente sozinha o mercado de uni-dades móveis. Com o sucesso desse negó-cio, outras empresas começam a prestar atenção neste segmento para diversificar os seus negócios e superar a crise. Porém, o e-xecutivo da Truckvan acredita que os novos entrantes podem sofrer dificuldades para atender as demandas dos governos. “Para poder fornecer a carreta para o governo, a empresa precisa fazer o investi-mento integral na produção desta unidade móvel, para receber o valor negociado so-mente no futuro, após a entrega”, destacou Braga Neto. “Portanto, essa é uma relevante barreira aos novos entrantes, pois poucos terão o fôlego financeiro que nós temos para cumprir todas as etapas da produção até a entrega do produto, para só depois receber”, completou. Segundo Braga Neto, as negocia-ções com o governo podem funcionar de duas formas: “Nós construímos e entrega-mos a carreta pronta, ou, podemos cons-truir a carreta com todos os equipamentos, fazer a gestão logística e de RH (Recursos Humanos) da equipe que irá trabalhar nela, e fornecer um pacote de serviços com con-trato mensal de locação por um período de um a cinco anos”, explicou.

Locação Na área de locação, além dos

produtos da área de medicina para o poder público, a Truckvan fornece carretas para eventos privados, como shows com cama-rins móveis e a jetvan, por exemplo. Atualmente, o mercado de lo-cação representa 30% dos negócios da Truckvan, sendo que neste ano poderá chegar a 40% em razão do período de recessão do setor de implementos rodoviários. “Trata-se de um bom negó-cio, pois temos previsibilidade de receita”, garantiu Braga Neto.

Receita Para 2016, a previsão é de que o ano repita o desempenho de 2015. “Em

214, a Truckvan faturou R$ 145 milhões. Em 2015, deverá fechar com faturamento en-tre R$ 70 mi a R$ 80 mi e, em 2016, deverá manter este volume”, analisou o executivo. O promissor mercado dos food trucks é o ponto fora da curva, que está em franco crescimento e deverá ajudar o segmento de implementos pelos próximos dois anos, in-formou. “A partir de 2017, haverá um cresci-mento gradual de 10 a 20% por ano. Não vamos mais experimentar crescimentos tão acentuados como o que já tivemos nos úl-timos anos. Devemos demorar pelo menos 4 anos para retornar ao patamar de 2014”, finalizou.

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | notícias

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Labor aposta em especiais para superar crise do setor Para Heberson Cosso, diretor da La-bor Equipamentos, a implementadora tem uma vantagem em épocas de crise. A razão deste otimismo se deve ao perfil da em-presa, que se especializou na produção de implementos especiais para nichos de mer-cado e, agora, também direciona o seu es-copo comercial para o promissor segmento de unidades móveis. “As pessoas repensam o sistema durante uma crise. Quando o mercado está aquecido, ocorre uma inércia para mudar as coisas que se está fazendo e, quando chega a crise, percebe-se que não dá para ter re-sultado diferente fazendo tudo do mesmo jeito. Então, esse ‘repensar’ tende a aumen-tar a rentabilidade ou a produtividade do serviço”, refletiu o executivo. Segundo Cosso, os caminhões evoluiram muito nos últimos anos, mas, os implementos não acompanharam esse desenvolvimento tecnológico. “É o nosso métier. Desenvolvemos produtos que au-mentam a produtividade do que está sendo feito hoje. Então, por que a gente não faz uma carreta convencional, assim como fa-zem os principais fabricantes de implemen-tos? Porque não é interessante para nós competirmos com uma linha de produção em que se tem um padrão de carregamento e descarregamento convencional”, explicou. Sendo assim, a Labor acompanha o desenvolvimento do transporte rodoviário de cargas aplicando mais tecnologias em seus produtos. “A gente costuma dizer que, se dá para imaginar, dá para fazer. Então, as nossas carretas possuem freios EBS, pos-suem sistemas eletrônicos de suspenção, elas tem diagnóstico automático de defei-tos. Por exemplo, o teto da carreta que foi exposta na Fenatran sobe 1 metro através de um sistema computadorizado. Ou seja, a gente tem uma tecnologia de ponta apli-cada ao implemento”, ilustrou Cosso. “Mui-tas vezes a gente se associa ao caminhão para que ambos trabalhem com a mesma condição. Por exemplo, o ABS se tornou obrigatório e nós já usamos o EBS. Quando se tem trabalhos de hidráulica, de portas automáticas, sempre há um contexto inova-dor com tecnologia própria”, completou. O executivo diz não se importar

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | por Gustavo Queiroz

muito com o que vem de fora, porque mui-tas vezes não atende às necessidades do mercado brasileiro, considerando o estado das nossas estradas. “Somos obrigados a desenvolver tudo. A gente fabrica a nossa própria suspenção, que é sem eixo, com ponteiras independentes, a ar. Essa suspen-ção é tão sensível que pode ser aplicada no transporte de vidro em longas distâncias. Essa carreta pode transportar uma placa de vidro de 6mx4m de 3mm de espessura entre São Paulo e Cuiabá sem quebrar. Esse tipo de tecnologia, de produto, que é o nos-so diferencial no mercado de implementos rodoviários”, explicou Cosso. Faz cerca de dez anos que a Labor trabalha o seu posicionamento de mercado atrelado a uma identidade de tecnologia e projetos especiais. “Mas, não é uma tecno-logia gratuita, ela precisa fazer sentido de ser. Por exemplo, se eu vou usar uma carreta que transporta vidro e ela tem por concep-ção uma carga com centro de gravidade deslocado, aí eu vou usar uma suspensão eletrônica, alguma coisa que possa corrigir e fazer com que isso não seja um empe-cilho. Se eu vou produzir uma carreta que não tenha esse problema, vou usar somente

as tecnologias necessárias para o melhor desempenho operacional, não precisa aplicar todas as tecnologias se não forem necessárias. E cada aplicação tem uma solução”, ponderou Cosso. “Às vezes, não é comum achar essas soluções no mercado brasileiro, mas, no campo da engenharia a gente pode buscar soluções que ajudem a ganhar produtividade”, garantiu.

Mercado Por trabalhar com a produção de implementos especiais, a Labor comer-cializa implementos mais caros do que os produtos mais tradicionais do mercado. “A gente faz produto um pouco mais caro, mas que o payback aconteça em menos de um ano e o cliente volte a ganhar dinheiro mais rapidamente”, disse o executivo. “Numa época de crise, os nossos clientes repensam suas estratégias. Se com duas carretas double decker, pode-se sub-stituir três caminhões. Dessa forma, o inves-timento em frota, motoristas e despesas de transporte são reduzidos. O retorno é muito mais rápido e os embarcadores e trans-portadores estão abertos a essas soluções mais inteligentes”, finalizou Cosso.

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DEU NA IMPRENSA

Portuguesa Greenbus amplia frota com dois novos Setra

A Greenbus, empresa de Portugal, ampliou a sua frota com a compra de dois ônibus rodoviários do modelo S 516 HDH, da Setra – em-presa do Grupo Daimler. Voltados para o turismo, os veículos são equipa-dos com três eixos, teto de vidro panorâmico TOPSKY. Tratam-se dos primeiros Setra TopClass 500 entregues em Por-tugal. Ex ternamente, os veículos se de-stacam pela pintura em prata metálico e, internamente, se carac-teriza pelo sofisticado acabamento, incluindo 55 poltronas revestidas em couro. A Greenbus se posiciona em serviços premium e VIP de ôni-bus.

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Energética uruguaia UTE compra 30 Renault Kangoo Z.E. elétricos

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Um dos principais desafios para os caminhoneiros autônomos e para os pequenos frotistas é como manter a ren-tabilidade de suas operações de transporte. Muito em razão de não saber fazer os cálcu-los corretos, muitos profissionais e peque-nos empresários do setor cobram um valor pelo frete muito abaixo do necessário para manter uma operação saudável. O baixo custo do frete cobrado gera dois graves problemas: o faturamento é in-suficiente para a manutenção adequada do caminhão e para o sustento, bem como pre-judica todo o setor, que se vê amarrado por não poder cobrar o valor justo pelo serviço de transporte para não perder o cliente. Atu-almente, a defasagem no preço médio dos fretes pelo Brasil está em torno de 15%. Sabendo disso, o especialista em transportes, José Augusto Dantas, resolveu empreender e lançou a ferramenta Lucrei no Frete, uma plataforma digital capaz de realizar o cálculo do valor justo a ser cobrado pelo serviço de transporte. Para contratar o serviço, gratuito nos 15 primei-

Do site | por Gustavo Queiroz

Ganhar dinheiro com caminhão

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A empresa UTE, produtora e dis-tribuidora de eletricidade no Uruguai, ad-quiriu mais 30 unidades do modelo Renault Kangoo Z.E., entregues em 19 de dezembro. Dessa forma, a companhia passa a contar com a maior frota deste veículo elétrico na América Latina, com um total de 60 uni-dades. Os Kangoo ZE serão utilizados pela UTE para operações em Montevidéu, capital do Uruguai, bem como no interior do país. Os primeiros Kangoo ZE utilizados há um ano pela UTE já permitiram a redução de 36 toneladas anuais em termos de emissão de CO2 da frota de veículos utilizados pelo o-perador. Desde 2008, o Uruguai tem condu-zido um amplo programa de diversificação de suas fontes de produção de eletricidade. Atualmente, 84% da eletricidade produzida no país provêm de fontes renováveis. O objetivo do governo é aumentar esta pro-porção para 95%, em parte graças ao desen-

Do site | notícias

ros dias para degustação do usuário, o clien-te deverá acessar o site www.lucreinofrete.com.br, preencher um cadastro e pagar a mensalidade de R$ 29,90 via PagSeguro (do UOL) após o período de gratuidade. “Estudo o tema de custos há muito tempo. O grande problema é que o autônomo não sabe calcular o seus custos efetivamente, pois são muito simples e não contemplam todos os quesitos que deveria incluir em sua planilha. Por exemplo, uma viagem entre São Paulo (SP) e Recife (PE) pode gastar o equivalente a R$ 500 somente de pneu”, diz Dantas. “Então, resolvi facilitar a vida do cara. Desenvolvi essa plataforma para calcular todos os custos que devem ser considerados e fornecer o valor adequado a ser cobrado por um frete”, completa. O serviço funciona da seguinte for-ma, o cliente coloca o CEP de origem e o de destino, a data da viagem e o quanto está sendo oferecido pelo transporte. O Lucrei no Frete mostra, instantaneamente, quanto o profissional estará ganhando ou perden-do nesta viagem, bem como indica o valor a ser cobrado. “O LF calcula todos os custos, inclusive os variáveis como combustível e o

volvimento da energia eólica, que poderá chegar a um terço da produção da eletricid-ade total em 2016. “Apenas alguns dias após o encer-ramento da COP21, a Conferência das Na-ções Unidas sobre mudanças climáticas em

Paris, esta entrega de 30 Kangoo Z.E. no Uruguai assume um caráter altamente sim-bólico para nós, ressaltando nossa estraté-gia de desenvolvimento do veículo elétrico” declarou Olivier Murguet, diretor de Opera-ções da Região Américas da Renault.

desgaste dos pneus, por exemplo. Mas, não contempla as despesas de viagem, como alimentação, hospedagem, banho, ligações particulares, entre outros itens, pois essas despesas acabam sendo muito particulares a cada motorista”, pondera Dantas. Entre as vantagens que o Lucrei no Frete oferece está a geração de relatórios mensais, permitindo a gestão pelo autôno-mo ou para cada caminhão de um peque-no frotista. “Este serviço gera relatórios, pois tem memória de cálculo. É por isso que ele é melhor do que o aplicativo da NTC&Logística”, dispara. “O cliente pode ver os gastos com abastecimento no mês, por exemplo”, completa. Segundo Dantas, o pequeno trans-portador poderá fazer a gestão completa de sua frota através da plataforma virtual, sa-bendo o quanto faturou e o quanto lucrou durante o mês. “O relatório gerado no final do mês, individualmente para cada cami-nhão, subsidiará o cliente do Lucrei no Frete com os dados que ele deve conhecer para uma operação cada vez mais profissional. É possível, sim, ganhar dinheiro com camin-hão no Brasil”, finaliza.

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Ano Novo,velhos problemas

Fábio Tanniguchi |[email protected]

Começa mais um ano. Pessoas fazem promessas e planos, geralmente na esperança de mudar suas vidas. O transporte em Campinas começa 2016 com os velhos problemas de 2015. A licitação das obras dos corre-dores BRT, que os secretário Carlos José Barreiro e Sílvio Bernardin insistiram, na Audiência Pública, que seria feita ainda em 2015 não foi feita. O ano de 2016 começou e a imprensa noticiou que o se-cretário de Administração, Sílvio Bernar-din, estava em viagem para Brasília a fim de pedir autorização para licitar as obras do BRT. A cada mês é uma burocracia diferente que “surge”. E cada passo pa-rece levar mais de um ano. O prefeito Jo-nas Donizette corre sério risco de chegar no período eleitoral sem as obras do BRT licitadas. Vai ter que mostrar apenas a re-vitalização da Glicério, que já teve asfalto afundado na faixa exclusiva de ônibus. Coisa pequena comparada ao verda-deiro caos que ficou o asfalto da nova Marginal do Piçarrão, que se despedaçou no trecho onde passa uma nova galeria de água mal dimensionada. Por sinal, re-fizeram o asfalto, mas não a galeria de água. Provavelmente, vai se despedaçar tudo de novo na próxima onda de chuvas fortes. 2016 não poderia começar sem reajuste na tarifa. Após tantos meses falando de crise no transporte campin-eiro, a Emdec decidiu pela tarifa de R$ 3,80, um aumento abaixo da inflação. Como ocorre em todos os reajustes, os empresários reclamam pedindo um val-or absurdo. O sindicato das empresas, o Setcamp, afirmou à CBN que queria tarifa

www.onibusdecampinas.com.br

Campinas começa o ano com licitação das obras do BRT apenas na promessa, tarifa reajustada, problemas no abastecimento de diesel e ônibus velhos sem renovação a caminho

de R$ 4,20. A questão da tarifa é algo que até hoje não está clara em Campinas, pois a Emdec não divulga qual a tarifa técnica. Sem saber qual é a tarifa técnica, fica difícil refletir qual o real custo do sistema por passageiro e qual a propor-ção do subsídio sobre o custo operacio-nal do sistema. As empresas dizem estar no prejuízo e a Emdec não se preocupa em desmenti-las. Não custa lembrar que, no ano passado, os cobradores foram extintos. As empresas tiraram um peso da folha de pagamento. Os motoristas não ganharam aumento compatível com essa redução na folha. Portanto, as empresas tiveram uma verdadeira redução no custo opera-cional. Onde foi parar essa redução não se sabe. Se os passageiros esperavam o fim da crise no transporte campineiro, podem ir acabando com essa expecta-tiva. Nesta última semana, mais uma vez foram vistos ônibus abastecendo em postos de combustíveis. É compreensível que o aumento na tarifa só irá se refletir em fevereiro, em virtude dos pagamen-tos de vale-transporte, mas será que esse aumento irá resolver os problemas? A questão é que há empresas do Sistema InterCamp passando pela crise econômi-ca do país sem ter que afetar seriamente o serviço prestado à população. Quanto ao processo administrativo que a Emdec abriu contra a VB Transportes em 2015, não houve mais notícias. E, após um lon-go período de inércia da Emdec e da Pre-feitura de Campinas, fica difícil acreditar em uma medida mais drástica. A crise vai além da falta de com-bustível. Na garagem da VB Transportes do Bonfim, a VB3, há mais de 60 veícu-

los que estouraram a idade máxima de circulação. Esse lote seria substituído pelos Marcopolo Torino comprados no ano passado, mas o grupo ao qual a VB pertence decidiu remanejá-los para Gua-rulhos. Não há nenhuma informação de troca dos carros velhos prevista até o momento. A Coletivos Padova, que opera junto com a VB a área 3, possui carros ano 2004, também sem renovação prevista. A Emdec, que é o órgão gestor, ao invés de tomar as medidas administrativas cabíveis, apenas renovou o selo dos car-ros com idade acima do permitido para não prejudicar a prestação dos serviços à população. A licitação do transporte público de 2005 foi derrubada no ano passado pelo Tribunal de Contas do Estado. A Pre-feitura de Campinas abriu uma comissão para elaboração de um novo edital. En-tretanto, não são divulgadas informações mais detalhadas do processo. Não se sabe sequer se o edital já está em elaboração, ou se ainda estão discutindo a estrutura-ção básica do sistema de transportes. Ou seja, não há grandes perspec-tivas para Campinas em 2016, que é um ano eleitoral. Talvez a única grande pos-sibilidade para este ano seja a licitação das obras dos corredores BRT, mas os constantes atrasos desanimam qualquer um. Essa falta de perspectiva no trans-porte público mostra que o assunto não parece ser tratado como importante no governo Jonas Donizette. Dependendo dos adversários que surgirem no período eleitoral, Donizette pode estar em um contexto bastante complicado para uma reeleição. O que ajuda ele é que, coinci-dentemente, também não há nenhum opositor que tenha emergido significati-vamente.

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Híbrido da VBcomeça a rodarVeículo com chassi Volvo começou a rodar há poucos dias

Mais um Marcopolo Viale BRT com chassi Volvo B215RH começou a rodar em Campinas. Porém, este pertence à VB

Fábio Tanniguchi |[email protected]

Transportes e Turismo, garagem do Ouro Verde, e está operando a linha 171 (Campi-nas Shopping / Shopping Dom Pedro via Parque Industrial e Guanabara). A opera-ção começou no início deste mês, após o treinamento dos motoristas.

Entretanto, mesmo após meses com o veículo parado, o AVL (Automatic Ve-hicle Location, que é o sistema automático de localização do veículo) ainda não foi instalado. Por isso, ainda não aparece no aplicativo CittaMobi.

NA RUA Veículo demorou mas ganhou as ruas. Foto: Guilherme Rafael

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NOVIDADE

Fábio Tanniguchi |[email protected] No dia 19 de dezembro de 2015, a MobiBrasil convidou busólogos para a inau-guração do novo CCO (Centro de Controle Operacional) da garagem de São Paulo. A nova central atua diretamente nas opera-ções de São Paulo e Diadema da empresa. A MobiBrasil forneceu transporte do Metrô Conceição até a garagem, com o superarticulado 6 3060, conduzido pelo motorista Celso Moreira, famoso pelos seus vídeos gritando “SÓ NO L” fazendo um gesto com a letra L. Quem também acompanhou a ida até a garagem foi Maria Sossmeier, assessora de relacionamento e imagem da empresa. O carro também passou pelo Terminal Diadema, perto do qual também embarcaram alguns busólogos. Entre o Ter-minal Diadema e a garagem da MobiBrasil, na Estrada do Alvarenga, o superarticulado passou por diversas ruas estreitas, impres-sionando os convidados. Na garagem, o grupo foi recebido pela empresária Niege Chaves, dona do gru-po MobiBrasil. Com muita simpatia, Niege cumprimentou todos os convidados, um a um, e colaboradores presentes naquele mo-mento. Logo após, todos os convidados foram conduzidos ao CCO, onde Daniel Coelho, gerente do CCO, apresentou a nova estrutura da empresa. O local é composto por baias onde trabalham os operadores da central e de telas grandes na parede onde são exibidos indicadores e informações operacionais gerais. Nas baias, os operadores do CCO atuam diretamente no monitoramento e controle da operação. Eles são divididos em duas equipes: uma atua na operação das linhas de São Paulo e outra nas linhas de Di-adema. Eles estão muito atentos aos alertas gerados pelo Gool System, um sistema de gestão operacional. São gerados alertas de comboio, desvio de itinerário, atrasos e adi-antamentos fora da tolerância, entre outros. Com essas informações, os operadores do CCO fazem os devidos encaminhamentos aos fiscais e ao setor de disciplina. Na ver-dade, o trabalho vai além de simplesmente encaminhar informações. Em caso de aler-tas generalizados, a central conversa com os fiscais das linhas afetadas e tenta procu-

rar as causas dos problemas. Dependendo do ocorrido, a MobiBrasil pode entrar em contato com os órgãos gestores, seja para informar do problema (em caso de desvio de itinerário e atrasos por conta de aciden-te, por exemplo) ou para tentar pedir uma solução (como quando os atrasos são gen-eralizados por necessidade de adequação do tempo de ciclo). O Gool System é fornecido pela Cittati Tecnologia, empresa também de Niege Chaves, que possui uma carteira de clientes que vai além da MobiBrasil. Cidades como Campinas, Ribeirão Preto, Taubaté, Salto, Santo André, São Caetano do Sul, Rio Grande, Volta Redonda, Juiz de Fora, Cola-tina, Linhares e Salvador possuem veículos equipados com AVL (Automatic Vehicle Location) dotado de software Cittati, Gool System instalado nas garagens e aplicativos CittaMobi e CittaMobi Acessibilidade dis-poníveis para os usuários. Nas telas grandes onde são exibi-dos indicadores, há duas telas para São Pau-lo, duas para Diadema, uma para indicado-res gerais e outra com câmeras disponíveis na internet com vias importantes de São Paulo da área operacional onde a MobiBra-sil atua. Sobre as duas telas para cada ci-

dade, uma exibe o sinótico das linhas, que é um gráfico com os veículos posicionados em uma linha graduada, mostrando o posi-cionamento dos carros nos percursos de ida e volta de cada linha. A outra tela exibe o mapa de uma linha específica, mostrando a localização dos carros nesse mapa. Os indicadores gerais são gerado pelo módulo de Business Intelligence da solução fornecida pela Cittati. Ali, é colo-cada a porcentagem de cumprimento de partidas e de pontualidade de cada setor da MobiBrasil, mostrando inclusive os in-dicadores das garagens da Região Metro-politana do Recife. Isso deve gerar uma competição interna saudável, na qual as garagens lutam para conseguir melhores indicadores de cumprimento dos serviços. Outra novidade é o uso de tablets por fiscais. Os fiscais da MobiBrasil utilizam tablets com sistema Android, nos quais está instalado o aplicativo CittaFis. Com ele, es-ses profissionais podem notificar atrasos e adiantamentos, realizar remanejamento de veículos no sistema e controlar a jornada dos motoristas. Como a MobiBrasil utiliza o controle de jornada dentro da solução Cit-tati, os fiscais também são responsáveis por registrar as rendições no sistema. Por se tratar de um novo CCO, mui-

MobiBrasil inaugura novo CCOA nova central atua diretamente nas operações de São Paulo e Diadema da empresa,que convidou busólogos para celebrar esse marco

MODERNO O CCO controla as operações de São Paulo e Diadema da MobIBrasil

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tas pessoas podem estar se perguntando: como era a antiga central? Daniel Coelho explicou que antigamente a central usava apenas software da NoxxonSat, empresa que detém uma espécie de monopólio do AVL nas linhas sob gestão da SPTrans e da EMTU. Entretanto, o AVL da NoxxonSat tinha menor frequência de envio de informações, proporcionando uma precisão muito menor dos dados. As ferramentas de fiscalização de desvios de operação não eram tão fun-cionais como as atuais. Portanto, o novo CCO tem uma es-trutura tecnológica que permite a atuação mais firme na gestão operacional. No caso dos veículos de São Paulo, das linhas mu-nicipais, o AVL da NoxxonSat ainda equipa os veículos, pois a SPTrans obriga o uso de tecnologia dessa empresa. A tecnologia Cit-tati nos veículos é instalada adicionalmente e de forma integrada aos validadores Pro-data. Essa integração ainda permite cruzar a localização do veículo com o número de passagens pela catraca, possibilitando análises de demanda por trecho. Vale destacar que a Cittati atuou não apenas como fornecedora de tecnolo-gia, mas participou ativamente do processo de implantação do CCO. Um colaborador da empresa esteve fixo por vários meses no CCO para treinar os colaboradores e acom-panhar o processo de absorção das funcio-nalidades do sistema. Os efeitos do uso do CCO para gestão e controle da operação devem ser mais concretos a médio e longo prazo, pois a operação deve ser gradualmente aprimo-rada para melhor cumprimento das tabe-las. Evidentemente, não é fácil encontrar a melhor forma de operar todas as linhas e ainda alinhar ações com órgãos gestores. Mas a inauguração de um novo CCO, com informações mais precisas que resultam em ações mais acertadas, é um passo primor-dial para a melhoria dos serviços prestados aos usuários. No caso de Diadema, a MobiBrasil afirma manter um canal bastante aberto com a Prefeitura para melhorias nas tabelas e itinerários das linhas. As informações gera-das pelo CCO acabam fazendo com que as sugestões da MobiBrasil tenham argumen-tos contundentes que são mais facilmente compreendidos pelo gestor público. Após a visita no CCO, a própria

Niege Chaves conduziu os convidados para uma sala onde foi realizado um cof-fee break, com sanduíches de metro. Niege agradeceu a presença de todos e deixou clara uma visão que vem norteando a Mobi-Brasil, especialmente em São Paulo, nos úl-timos meses: a disposição para mudanças. A disposição da MobiBrasil em mudar irá se refletir diretamente nos serviços prestados e na imagem da empresa. Para 2016, a em-presa pretende mais uma vez tentar implan-tar alguma tecnologia veicular mais limpa, com propostas para uso de veículos híbri-dos e elétricos puros a baterias. A renovação de frota deste ano promete surpreender em quantidade e em tecnologia. Após selfies e conversas com Niege, os busólogos foram conhecer um pouco da garagem. Num tour com um Caio Apache Vip com chassi Scania F230 foram vistos outros setores da garagem, inclusive o pátio dos carros de Diadema. Voltando ao superarticulado que trouxe os busólogos, o motorista Celso Moreira levou os convidados a um pas-seio com o veículo. Foi conhecido o TP da 516N/10 (Jd. Míriam / Pça. D. Gastão), onde o motorista ficou conhecido com suas manobras registradas em vídeo. Não ape-nas as manobras para dar a volta no TP são desafiadoras, pois as ruas do bairro são bas-tante estreitas. O cenário apenas volta a ser mais, digamos, espaçoso quando o carro atinge o Corredor Metropolitano Brooklin-Diadema. Dali seguiu pela Av. Vereador José Diniz, Av. Ibirapuera e chegou ao Parque do Ibirapuera. No Ibirapuera, foram tiradas al-gumas fotos da turma em frente ao veí-culo. Depois, seguiu em direção ao Metrô Conceição, deixando alguns busólogos no caminho que queriam desembarcar. Ao final do passeio, é de se desta-car a simpatia do motorista Celso Moreira, que realmente tem paixão pelo que faz. São poucos, são raros os profissionais que têm

paixão pelo que fazem e que possuem o espírito de criar um bom ambiente com os colegas de trabalho. A escolha do motorista também reflete um pouco da imagem que a Mobi-Brasil passou. Uma empresa determinada a mudar, buscar formas de melhorar seus serviços e que procura criar um bom clima organizacional com seus colaboradores. As metas para 2016, já divulgadas em off, são bastante ambiciosas. Com certeza, vão exigir muito trabalho. O ano está apenas começando.

Futuro A Cittati e a MobiBrasil preparam algumas novidades para 2016. A primeira delas é um aplicativo para motoristas, que ajudará a criar um novo canal de comunicação entre esses co-laboradores e a empresa. O app já está sen-do desenvolvido e deverá ser lançado jun-tamente com uma série de aprimoramentos nas práticas de gestão de recursos humanos na MobiBrasil. Outra novidade é a homologação do CittaGeo junto à SPTrans. Quando o pro-cesso for finalizado, o software, que estava instalado em um computador de bordo da Prodata em um superarticulado exposto na Transpúblico, poderá ser usado nos veícu-los da MobiBrasil. Além disso, a homologa-ção abre horizontes ao produto, que ganha credibilidade. Evidentemente, o CittaGeo e o app para motoristas também poderão ser ado-tados por outros clientes. O aplicativo CittaMobi está em constante melhoria e haverá novas fun-cionalidades durante o ano. Sem revelar muitos detalhes, pode-se adiantar que será aprofundada a integração com redes so-ciais. A expansão da recarga de cartões de transporte também está nos planos.• Fábio Tanniguchi esteve no evento a con-vite da Cittati.

MobiBrasil inaugura novo CCOA nova central atua diretamente nas operações de São Paulo e Diadema da empresa,que convidou busólogos para celebrar esse marco

CITTAFIS App permite que fiscais das empresas aposentem as velhas pranchetas

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A onda de reajustes de tarifasdo transporte público pelo paísNa última semana do ano houve uma onda de reajuste de tarifas dotransporte público em diversas cidades do país e o assunto deu o quefalar nas redes sociais e nos sites especializados em ônibus. A maiorquestão levantada foi a melhoria dos serviços, que nunca acontece, eoutros elogiaram a medida, alegando que todos os produtos sobem depreço, mas a tarifa é sempre criticada quando é reajustada.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

O movimento de ônibus nasrodoviárias de todo o BrasilO movimento de final de ano nas rodoviárias de todo o país, mesmo que mais fraco no ano passado por conta da crise econômica, deu o que falar nos sites especializados e nas redes sociais. As fotos dos ônibus deoutras empresas que circularam a serviço das donas dos trechos também apareceram em várias páginas pessoais e também em diversossites especializados.

Eurípedes Junior | Caio Mondego MBB O-500UADiego Almeida Araujo | Busscar Jum Buss 360 Volvo B9R

Diego Almeida Araujo | Marcopolo Viale MBB OF-1722Tiago Baldan | Marcopolo Paradiso G7 1800DD MBB O-500RSD

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10.01.2016 | interbuss 27

Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

O movimento de ônibus nasrodoviárias de todo o BrasilO movimento de final de ano nas rodoviárias de todo o país, mesmo que mais fraco no ano passado por conta da crise econômica, deu o que falar nos sites especializados e nas redes sociais. As fotos dos ônibus deoutras empresas que circularam a serviço das donas dos trechos também apareceram em várias páginas pessoais e também em diversossites especializados.

DICA DE COMUNIDADE

Busólogos e Fotógrafoshttps://www.facebook.com/groups/266199270197754/

A FOTO DA SEMANA

Emerson Henrique SilvérioBusscar Urbanuss Pluss Volksbus 17 230 | Viação Leme

Grupo criado para postagens de fotos de ônibus e outras fotos diversas feitas pelos busólogos de todo o Brasil. O grupo é fechado e necessita de autorização prévia para acessar.

Diego Almeida Araujo | Busscar Jum Buss 360 Volvo B9R

Diego Almeida Araujo | Marcopolo Viale MBB OF-1722

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SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

interbuss | 10.01.201628

FOTOS DA SEMANA

Rayllander AlmeidaMarcopolo Paradiso G7 1600LD MBB O-500RSD | Catedral

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RSD | Planalto

Rayllander AlmeidaMarcopolo Paradiso G6 1350 MBB O-500RSD | Andorinha

Rafael CaldasCaio Apache Vip Volksbus 17 230 OD | V. Cidade de Barreiras

Rafael CaldasComil Campione DD Scania K400 | UTIL

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K420 | Nacional

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10.01.2016 | interbuss 29

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1600LD MBB O-500RSD | Satélite Norte

Rayllander AlmeidaComil Campione 3.65 MBB O-500RSD | Novo Horizonte

Rafael CaldasIrizar New Century MBB O-500RSD | EMTRAM

Rayllander AlmeidaBusscar Jum Buss 360 MBB O-400RSD | Real Expresso

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Guanabara

Rayllander AlmeidaCaio Apache Vip Volksbus 17 230 EOD | Viação Anapolina - VIAN

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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CRISE EM BLUMENAU

Viações apresentam um plano de recuperação

As três empresas do transporte coletivo de Blumenau, no Vale do Itajaí, e o Consórcio Siga, que opera o sistema, en-tregaram nesta segunda-feira (4) os planos de recuperação à prefeitura. São documen-tos para provar que elas têm condições fi-nanceiras de continuar o trabalho. Só em 2015, a cidade teve oito paralisações no transporte por conta de atrasos no pagamento dos salários dos tra-balhadores. A mais recente durou 13 dias e terminou no dia 30 de dezembro. De acordo com a Secretaria de Co-municação Social de Blumenau, os planos de recuperação serão analisados por uma comissão especial, criada por meio de de-creto. Ela é composta por integrantes da Procuradoria do município e do Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Trans-porte de Blumenau (Seterb). Após essa análise, a conclusão será entregue ao prefeito, Napoleão Bernardes. A comissão não tem um prazo específico, mas a intenção é terminar a avaliação dos planos até o final desta semana.

Greve de 13 dias

A decisão de término da greve que durou 13 dias foi tomada em assembleia dos motoristas e cobradores no fim da tarde do dia 30 de dezembro, depois que a Justiça do Trabalho determinou o bloqueio de toda a arrecadação do Consórcio Siga. Durante a greve, só os ônibus da Rodovel, uma das três empresas que atuam na cidade, circularam em Blumenau. “A gente ficou sem 13º, sem Natal. Vamos acreditar na Justiça. A gente quer receber parte do que é devido até o dia 10”, afirmou Ari Germer, presidente do Sinde-transcol. Segundo ele, o trabalho será reto-mado, mas a categoria segue em “estado de greve” até que tudo seja pago.Intervenção no Consórcio Durante 30 dias, a Prefeitura de Blu-menau fez uma intervenção no Consórcio Siga e na empresa Nossa Senhora da Glória, que tem 66% da frota de ônibus. O decreto, que valia por 90 dias, foi publicado em 8 de novembro. O obje-tivo era verificar a atual situação das duas instituições e buscar falhas ou irregulari-dades. Os trabalhos terminaram antes do prazo porque, segundo a prefeitura, os dois interventores “foram rápidos” em normati-

G1 Santa Catarina | assessoria zar a gestão das empresas. Uma comissão, formada por três funcionários públicos de carreira do mu-nicípio foi criada e eles têm 180 dias para fazer um relatório com base nas informa-ções e nos dados levantados pelos interven-tores.

Entenda o caso Em 2007, foi feito, através de licita-ção, o contrato com o Consórcio Siga, for-mado pelas empresas Rodovel, Verde Vale e Nossa Senhora da Glória. A vigência é de 20 anos. Entretanto, segundo a prefeitura, a Nossa Senhora da Glória tem pago apenas parcialmente o salário dos funcionários ul-timamente. As outras duas empresas estão em dia. Com isso, o transporte público de Blumenau sofre com paralisações. Em junho, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) já havia pedido à Justiça que notificasse o prefeito de Blume-nau, Napoleão Bernardes, sobre a situação do Consórcio Siga. No documento, o MPSC diz que e-xistem indícios de que a empresa não pos-sui mais condições financeiras para manter o serviço tal como previsto no contrato.

Impasse

Durante o natal a cidade ficou 13 dias sem transporte público por conta de uma greve dos funcionários do setor que não receberam seus salários

Page 31: Revista InterBuss - Edição 276 - 10/01/2016

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