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REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 2 • Nº 87 25 de Março de 2012 ENQUANTO UMAS AVANÇAM, OUTRAS RETROCEDEM Em meio à onda de “mobilidade urbana” no Brasil, cidades como Curitiba dão exemplos. Já outras, como Maringá, retrocedem, discutindo o fim de faixas preferenciais ENQUANTO UMAS AVANÇAM, OUTRAS RETROCEDEM

Revista InterBuss - Edição 87 - 25/03/2012

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 87 - 25/03/2012

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 2 • Nº 87 25 de Março de 2012

ENQUANTOUMASAVANÇAM,OUTRASRETROCEDEM

Em meio à onda de“mobilidade urbana” no Brasil, cidades comoCuritiba dão exemplos. Já outras, como Maringá, retrocedem, discutindo o fim de faixas preferenciais

ENQUANTOUMASAVANÇAM,OUTRASRETROCEDEM

Page 2: Revista InterBuss - Edição 87 - 25/03/2012

UMA HISTÓRIA SE CONSTRÓI COM MUITO TRABALHO.

REVISTA INTERBUSS 2 ANOS.

UMA EDIÇÃO HISTÓRICA, COM MATÉRIAS QUE MOSTRARÃO O TRABALHO DE QUEM FAZ UMBRASIL CADA VEZ MELHOR.

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UMA HISTÓRIA SE CONSTRÓI COM MUITO TRABALHO.

REVISTA INTERBUSS 2 ANOS.

UMA EDIÇÃO HISTÓRICA, COM MATÉRIAS QUE MOSTRARÃO O TRABALHO DE QUEM FAZ UMBRASIL CADA VEZ MELHOR.

EM BREVE.

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| As Fotos da Semana

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana Revista

Comissão deViação da Câmara rejeita proposta que pedia velocímetroProposta previa que as empresas de ônibus instalassem em seus veículos visores que indicam em temporeal a velocidade do veículo 08 Vejam seis fotos que estão na atualização desta semana e as imagens

postadas nas redes sociais e outros sites especializados! 24

| A Semana Revista

Empresas de São José do Rio Preto mantém ônibus novos guardadosSegundo as empresas, a prefeitura ainda não deu autorizaçãopara a circulação dos mesmos 07

Galeria do Portal InterBuss é atualizada com 210 fotos

CORREDORESEM XEQUE

Página 12

Enquanto algumas cidades estão investindo emcorredores e faixas exclusivas ou preferenciais para ônibus,

cidades como Hortolândia e Maringá vão na contramão

CORREDORESEM XEQUE

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ANO 2 • Nº 87 • DOMINGO, 25 DE MARÇO DE 2012 • 1ª EDIÇÃO - 01h17 (D)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraNovidades nas ruas de São Paulo 26

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

EDITORIALManutenção é fundamental 6

SEU MURALA seção especial do leitor 18

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzA padronização de pintura de SP há 30 anos 19

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Nosso Transporte

O humoristaChico Anysio e sua história na empresa de ônibus do paiAdamo Bazani conta a história do mestre do humor, que faleceu aos 80 anos na última sexta-feiraapós internação de 110 dias 22

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: O Diário de Bordo e a coluna de Marisa Vanessa N. Cruz,excepcionalmente, não são publicados nesta edição.

SEGURANÇA NO TRABALHOMarcopolo compra caminhão de bombeiros 20

| Deu na Imprensa

Cummins iráfornecer Arla32 à Ford Caminhões do BrasilFluído será distribuído em galões de 10 e 20 litros sob a marcaMotorcraft. Consumo é de 5% 17

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 14

Emerson Henrique Silvério

COLUNISTAS Adamo BazaniChico Anysio e a empresa de ônibus de seu pai 22

Página 12

Enquanto algumas cidades estão investindo emcorredores e faixas exclusivas ou preferenciais para ônibus,

cidades como Hortolândia e Maringá vão na contramão

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos a Marcopolo pelas informações referente ao novo caminhão de bombeiros da empresa, e ao E-merson Henrique Silvério pelo envio do pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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Frequentemente as empresas de ônibus fazem renovação de suas frotas, ofe-recendo mais conforto e um melhor serviço para seus clientes. O objetivo também é di-minuir os custos de manutenção, pois ônibus mais antigos tendem a quebrar mais, causan-do mais gastos. Porém, em algumas cidades não é bem isso o que vem acontecendo. É sabido que a manutenção de uma frota é fundamental para evitar quebras. Al-gumas empresas mantém seus veículos im-pecavelmente limpos e arrumados e dificil-mente vê-se esses veículos quebrados pelas ruas, mesmo que mais antigos. Em compen-sação, em outras empresas veículos recém-comprados constantemente sofrem quebras, prejudicando o trânsito e os passageiros. Há dois fatores que podem justifi-car essas atitudes: funcionários desprepara-dos ou falta de manutenção. Os ônibus estão cada vez mais modernos, equipados com diversos dispositivos que melhoram a dirigi-bilidade e o conforto dos passageiros, porém para operar um veículo equipado com esses itens é necessário um treinamento básico.

Geralmente as montadoras dos chassis de ônibus com esses itens especiais oferecem o treinamento aos motoristas que vão operar tais carros. Na Itajaí Transportes da cidade de Campinas, no interior de São Paulo, houve um treinamento intensivo com alguns motoristas para a operação de ônibus biartic-ulados comprados pela empresa. Atualmente são quatro veículos que circulam pelas ruas da cidade nas horas de pico de segunda à sexta, e apenas os motoristas treinados são escalados para operarem tais veículos. O que mais se vê em empresas mui-to grandes que não cuidam de suas frotas é motoristas serem escalados para conduzirem veículos que não sabem operar, ou que não estão acostumados. Isso é ruim pois apesar de haver um movimento de padronização de frotas em diversas empresas, sempre há veículos diferentes. Por exemplo: é comum em uma grande empresas ter veículos com mais de dez anos de uso, já com uma dirigib-ilidade mais fácil e que exige menos esforço e conhecimento técnico do motorista. Esse mesmo motorista pode ser escalado para

A mantenção de ônibus antigos e a quebra de ônibus novos

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial conduzir um ônibus com piso rebaixado e

vários outros recursos eletrônicos de aces-sibilidade e conforto, porém ele não é trei-nado para essa condução. É dessa forma que o motorista pega o carro e faz a condução da mesma forma que fazia no veículo antigo, o que não poderia acontecer. Mais tarde, o carro pode acabar travando e prejudicando a todos. A falta de manutenção de frotas antigas também é um fato que deveria ser olhada de outra forma pela direção das em-presas. Como que pode uma empresa ter um veículo ano 1995, por exemplo, em ex-celente estado, e outra ter um ônibus idên-tico, do mesmo ano, e quebrar todos os dias? Muita gente reclama que os ônibus anti-gos eram mais bem feitos e mais duráveis, porém eram mais pesados, o que acabava causando um gasto maior de combustível. Hoje, os veículos são acabados mais rápidos e são mais leves, mas a manutenção deve ser mais intensiva para que a conservação do mesmo não seja prejudicada. É possível ter ônibus antigos em bom estado desde que haja a conservação do mesmo. O que não pode acontecer é ônibus novos quebrarem costumeiramente, deixando muita gente na mão todos os dias. As empresas deveriam olhar melhor para esse lado e verificar se o erro está na equipe de manutenção, ou na de motoristas.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• Diário de S. [email protected] Os micro-ônibus da Circular Santa Luzia e Expresso Itamarati estão encostados nas garagens das empresas. Eles não entram em circulação desde os primeiros dias da im-plantação do novo sistema de transporte co-letivo urbano da Prefeitura de Rio Preto, que começou em novembro. No total, segundo o edital de con-cessão do transporte público, 59 micro-ôni-bus (frota operacional), 48 da Santa Luzia e 11 da Itamarati deveriam operar pelas ruas da cidade. Com a frota reserva, o número de miniônibus sobe para 65 (53 da Santa Luzia e 12 da Itamarati). 2.065 passageiros podem ser transportados nos 59 micro-ônibus, que tem 35 assentos cada. A retirada deles das ruas pode im-plicar desde advertência por escrito até paga-mento de multa por caracterizar penalização “gravíssima”, segundo o edital. Caso 20% ou mais da frota não entre em circulação por mais de 24 horas, sem justificativa, as empre-sas passam a ficar em desacordo com o artigo 11 do Anexo 7 do edital. No total, o transporte coletivo de Rio Preto deveria ter 217 carros nas ruas, porém, sem os 59 micro-ônibus, 27,1% da frota es-tão fora das ruas. A Circular Santa Luzia tem 31,7% de sua frota encostada. A Expresso Itamarati está com 16,7 % dos veículos fora de circulação, o que livra a empresa de multas. O BOM DIA questio-nou as empresas, por meio de suas assessorias de imprensa, quantos ônibus circulam todos os dias a fim de saber se há mais carros nor-mais em circulação para compensar a falta de micro-ônibus. A resposta foi de que o quest-ionamento deveria ser feito à prefeitura, que respondeu que somente as empresas podem divulgar os números. Reclamação - As pessoas que usam o transporte de Rio Preto sentiram a diferença

Divulgação

São José do Rio Preto

nas modificações no sistema de transporte de novembro para cá. Para o auxiliar de cozinha, Carlos Feliciano, os micro-ônibus, no início, ajudavam a diminuir o número de passage-iros e o tempo de viagem. “No final de semana eu espero circu-lar por 40 minutos. Quando colocaram os mi-cro-ônibus, chegava mais cedo no terminal”, diz. Feliciano acorda todos os dias por volta das 5h30 e espera o circular do São Francisco em um ponto perto de casa por volta das 6h. “Se eu perder é certeza que chego atrasado no trabalho por que a diferença de horário será grande”, afirma. Caroline Bernardo, auxiliar admin-istrativo, usa a linha do São Deocleciano. Ela dá um recado ao poder público para ajudar quem usa o transporte. “Os micro-ônibus saíam nos mesmos horários que os ônibus. Deveriam colocar em horários alternativos”, diz.

Especialista diz que micro-ônibusajudam a diminuir lotação Os micro-ônibus que deveriam estar circulando por Rio Preto desde novembro, segundo edital, ajudariam a diminuir a lota-ção nos ônibus e até diminuiria o tempo de viagem, diz a consultora Elaine Sizilodiz, es-pecialista em trânsito. “Deveriam fazer uma pesquisa para saber quais os horários com maior número de usuários e acrescentar os micro-ônibus. Isso facilitaria para diminuir

o número de passageiros que aguardam por transporte”, afirma. “É claro que também é preciso al-ternar os horários para que os ônibus não sa-iam juntos com os micro-ônibus”, diz. Outra questão citada como prejudicial pela espe-cialista é a falta de cobradores. “Não adianta ter micro-ônibus e não ter cobradores. A co-brança feita por motoristas enquanto dirigem pode atrasar a viagem e ocasionar até aciden-tes. É uma questão polêmica”, afirma ela.

Empresas dizem aguardarautorização da prefeitura As empresas Circular Santa Lu-zia e Expresso Itamarati, responsáveis pe-los transporte coletivo urbano de Rio Preto desde novembro, disseram que “aguardam autorização do poder público para colocar os micro-ônibus em circulação” na cidade. “Os micro-ônibus estão nas garagens aguardando autorização”, disseram as empresas por meio de assessoria de imprensa. As empresas disseram que o motivo para retirada dos miniônibus das ruas dias de-pois do início do novo sistema de transporte deveria ser verificado na Secretária de Trân-sito e Transportes de Rio Preto. As empre-sas informaram também que não há falta de motoristas. São 496 no total. Santa Luzia e Itamarati afirmaram ainda que seguem as re-gras estabelecidas no edital de concessão do transporte coletivo público.

PARADOS • Empresas dizem que os carros estão aguardando autorização da prefeitura

A S E M A N A R E V I S T ADE 19 A 25 DE MARÇO DE 2012

REVISTAINTERBUSS • 25/03/12 07

Edital diz que deveriam estar nas ruas 59 micro-ônibus, mas todos elescontinuam parados nas garagens das empresas

Micro-ônibus novos estãoencostados nas garagens

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A S E M A N A R E V I S T A

REJEIÇÃO • Projeto era do deputado Newton Cardoso, do Rio de Janeiro

• Agora Paraná [email protected] O governador Beto Richa anunciou na última terça-feira (20), em Bocaiúva do Sul, Região Metropolitana de Curitiba, a unifica-ção da tarifa do transporte coletivo na linha de ônibus entre o município e a capital. “Estamos atendendo uma antiga reivindicação dos mora-dores do município, o único que tinha uma tari-fa diferente das demais cidades que compõem a região metropolitana”, afirmou Richa. Segundo o governador, a medida - que reduz em quase 20% o custo da passa-gem de ônibus para os usuários - fortalece a integração da Região Metropolitana e con-tribui para reduzir os desequilíbrios socio-econômicos entre a capital e municípios viz-inhos. “Fazemos uma administração voltada para os municípios para que toda a população tenha acesso a serviços públicos de quali-dade”, disse. A partir de 2 de abril, mais de três mil usuários diários da linha que liga Bocaiú-

va do Sul ao terminal de Colombo pagarão R$ 2,60 nos trajetos de ida e de volta. Antes, os passageiros pagavam R$ 3,10 no trecho de ida. A tarifa do sentido inverso permanece em R$ 2,60. “É um grande benefício para os moradores que têm que se deslocar até Curi-tiba”, disse o coordenador da Coordenação da

Comissão de Viação rejeita proposta sobre visor de velocidade em ônibus

Renovação

• Câmara dos [email protected] A Comissão de Viação e Trans-portes rejeitou na última quarta-feira (21) proposta que obriga as empresas de trans-porte público a instalar visor digital de velocidade nos ônibus interestaduais para permitir que o passageiro verifique a velo-cidade do ônibus. A rejeição do Projeto de Lei 2152/11, do deputado Nelson Bornier (PMDB-RJ), foi recomendada pelo rela-tor, o deputado Newton Cardoso (PMDB-MG), e acatada pela comissão. Para Cardoso, a medida não terá o efeito esperado, pois a constatação pelo usuário de que o motorista excedeu a ve-locidade não implica em fiscalização e punição. “O simples fato de um cidadão telefonar para o órgão fiscalizador e repor-tar a infração, ainda que ele possa apre-sentar uma foto do referido visor digital de velocidade, não é suficiente para que seja aplicada uma penalidade, pois o meio de comprovação não é reconhecido legal-mente”, argumentou. O relatou ponderou ainda que os veículos utilizados no transporte in-

Divulgação

Bocaiúva do Sul passa a integrar a RITCuritiba

Região Metropolitana de Curitiba, Rui Hara. “O governador traz um presente para toda a população da nossa cidade com a unificação do valor da tarifa do ônibus tanto na ida quanto na volta de Curitiba”, declarou a prefeita de Bocaiúva do Sul, Lucimeire de Fátima Santos Franco.

INTEGRAÇÃO • Governador Beto Richa e prefeita de Bocaiúva do Sul, Fátima Franco

Divulgação

terestadual de passageiros são dotados, obrigatoriamente, de tacógrafos, aparelhos que registram a velocidade ao longo do trajeto. “A presença do tacógrafo já inibe o condutor de adotar postura imprudente, induzindo-o a se manter dentro da veloci-

dade máxima indicada pela sinalização”, afirmou. A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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REVISTAINTERBUSS • 25/03/12 09

Vereador ingressa com liminar para pedir retorno de cobradores

Cuiabá

O vereador Domingos Sávio (PMDB) ingressou anteontem (23) com uma ação civil pública com pedido de liminar para urgente recontratação dos cobradores de ôni-bus de Cuiabá. O documento será protocolado no Fórum da Capital por volta das 14h. O siste-ma de cartão do portado, proposto pela Asso-ciação Mato-grossense de Transportes Urba-nos (MTU) já foi implantado em pelo menos 30 linhas do transporte coletivo da capital e, segundo o vereador, a ausência destes profis-sionais nos ônibus que circulam em Cuiabá já está sendo sentida pela população. A Câmara de Cuiabá realiza audiência pública acerca do tema no próximo dia 11 de abril. A Secretaria Municipal de Trans-portes Urbanos (SMTU) já tem dez dias para apresentar ao Ministério Público Estadual (MPE) informações sobre a gradual extinção do cargo de cobradores nos ônibus que circu-lam na Capital. O pedido foi feito pelo promotor Ezequiel Borges de Campos, que instaurou um inquérito civil para investigar o novo sistema, após constatar as inúmeras reclama-ções realizadas sobre o caso na Promotoria de Justiça e Defesa do Consumidor. O projeto visa a incentivar o usuário dos transportes coletivos da Capital a usar cartões eletrônicos, mas não tem agradado. Muitos acreditam que esta medida pode até prejudicar o sistema de transporte coletivo, pois estaria causando atrasos no itinerário, acúmulo de serviço para os motoristas, bem como demora na entrada de passageiros. O promotor solicita informações so-bre os motivos de a SMTU ter autorizado o novo sistema, bem como todo o procedimen-to adotado para realizar a expansão. A Associação Mato-Grossense dos

• Diário de Cuiabá [email protected]

Transportes Urbanos (MTU) afirma que o principal objetivo do novo sistema é zelar pela segurança dos funcionários e também do usuário, já que com a utilização de catracas eletrônicas a pessoa não poderá pagar sua pas-sagem com dinheiro, somente com cartão. Se-gundo a instituição, isso levará a uma diminu-ição nos índices de assalto a ônibus na Capital, que no ano passado atingiu uma média de 100 ocorrências por mês. Eles acrescentam que, caso 100% da frota estivesse com cobradores, a tarifa que re-centemente aumentou para R$ 2,70 teria que ser de R$ 2,93. E caso a figura de cobrador não existisse mais na frota, a tarifa seria de R$ 2,40. Com relação ao desemprego dos co-

bradores, a Associação afirma que são ofer-ecidas diversas opções aos cobradores, sendo elas: curso de direção, para que os mesmo pos-sam virar motoristas, ou até mesmo vaga no setor administrativo das empresas. Segundo a MTU, grande parte das mulheres que hoje atuam como motoristas eram cobradoras. Para incentivar a medida, o presi-dente da Federação dos Transportadores Ur-banos (Fetramar), João Rezende, estará em Cuiabá amanhã (23), para ministrar palestra sobre como o transporte coletivo em outras capitais brasileiras se adaptou com o uso ap-enas de cartão transporte. A última capital a adotar o sistema foi Campo Grande e con-seguiu zerar o número de assaltos a ônibus.

DD

ivulgação

COBRADOR • Desemprego é uma das preocupações da categoria

• O Fluminense [email protected]

Itaboraí cadastra 1,2 mil para passe gratuitoUniversitários

De portas abertas para o futuro, a Prefeitura de Itaboraí, através do Espaço Universitário, realizou nos três primeiros meses deste ano 1,2 mil cadastros de alunos universitários interessados em se beneficiar do transporte gratuito e das oportunidades de emprego e estágio.

A quantidade de inscrições são consideradas um marco para o setor. Atual-mente a Prefeitura disponibiliza três ônibus para transportar alunos nos turnos da manhã e noite. Com essa medida, consegue levar cerca de 700 alunos para as universidades de Niterói e São Gonçalo. Os outros 500 estudantes são ben-eficiados pelo Espaço Universitário com

vagas de estágio e emprego, notícias de in-teresse universitário, dos eventos e ações so-ciais realizadas pelos alunos. “Passei por muitas dificuldades para estudar. Por isso fiz um grande esforço para colocar o ônibus universitário para fun-cionar. Quero ver os jovens da cidade cada vez melhor, só assim Itaboraí vai crescer”, disse o prefeito de Itaboraí Sérgio Soares

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• Automotive Business [email protected]

25/03/12 • REVISTAINTERBUSS10

A S E M A N A R E V I S T ABaixa Demanda

MB e Scania darão férias coletivas A demanda baixa de caminhões e ônibus neste início de ano exigiu ações de fabricantes do ABC paulista. A Mercedes-Benz programou férias coletivas em São Ber-nardo do Campo (SP) e Juiz de Fora (MG) en-tre os dias 2 e 11 de abril (saiba mais aqui). A Scania ainda não definiu datas, mas informa que está negociando com o Sindicato do Met-alúrgicos do ABC e seus colaboradores a ne-cessidade de paralisação de cerca de dez dias. Quatro desses dias podem ocorrer em abril ou maio. Segundo a montadora, está também em negociação uma forma de flexibilidade destes dias, pois não há saldo de férias disponível, já que em janeiro houve parada coletiva de 30 dias. A Ford adotou a chamada “semana curta” para os caminhões. A montadora infor-ma que os colaboradores vêm, desde o início deste mês, trabalhando apenas de segunda a quinta-feira. Já o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC afirma que a jornada semanal tem sido mais curta desde o fim das férias cole-tivas de janeiro. A entidade fala também em três dias trabalhados na semana (de terça a quinta) e não quatro. A montadora negou as afirmações do

PARALISAÇÃO • Linhas deverão parar com a queda nas vendas de caminhões e ônibussindicato e emitiu um comunicado de apenas uma linha: “A Ford não confirma neste mo-mento paralisação em sua fábrica de camin-hões e afirma que seu volume de produção está ajustado às condições de mercado.”

O sindicato dos metalúrgicos infor-ma também estoques elevados de caminhões Euro 5, o que é fácil de notar em São Ber-nardo do Campo quando se passa em frente à Mercedes ou à Ford, por exemplo.

Problemas

Obras do BRT em Belém causam vários transtornos a motoristas na hora de pico As obras do BRT (Ônibus de Trân-sito Rápido) mal iniciaram e já causam verda-deiro caos no trânsito, na avenida Almirante Barroso, principal corredor de entrada e saída da cidade. Bastou uma chuva, como na sema-na passada, para o trânsito lento ficar comple-tamente engarrafado. E para complicar mais ainda, um ônibus da empresa Forte - linha Cidade Nova, pregou na Almirante Barroso, bem ao lado do elevado da Dr Freitas onde a pista é mais estreita. Com o trânsito completamente para-do na Almirante Barroso desde ás 17h, muitos motoristas optaram pela avenida João Paulo II que também acabou ficando engarrafada, assim como as transversais. E os motoristas, que tanto reclamam, também tem a sua par-cela de culpa. Muitos fecham os cruzamentos e bloqueiam de vez a passagem dos veículos. Como sempre, nada de guardas da Compan-hia de Trânsito do Município de Belém (Ct-

• Diário do Pará [email protected]

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bel) que nunca aparecessem nessas horas. Os atrasos nas viagens de ônibus estão piorando com as obras. O motorista Luiz Carlos Gurjão diz que “isso agora vai ser todo dia por causa do BRT”. Com mais de uma hora de atraso também, o motorista Ew-erton Clay diz que o trânsito na avenida “está cada vez pior”. Muitos motoristas também reclamam que apesar de terem sido feitas as interdições nas pistas da Almirante Barroso, poucas obras se vê no local. O motorista de táxi, Marco Castro, afirma que “enquanto ti-ver essa obra aí vai ser isso todo dia. Vou ten-tar pegar um desvio”. O mecânico Albertino Amaral foi taxativo: “Está horrível, um ver-deiro inferno, fora a enchente que prejudicou. E isso vai ser todo dia, uma obra muito mal feita”.

CTBel diz que tráfegovai continuar lento na Almirante A assessoria da CTBel afirma que o trânsito vai continuar lento na Almirante Bar-

roso por causa das obras do BRT. Ontem, a situação se complicou mais ainda, segundo a assessoria, por causa da chuva, que reduz a velocidade do trânsito. A Almirante Barroso está somente com três de suas quatro faixas liberadas entre as avenidas Tavares Bastos e Júlio César, por causa das obras que, segundo a asessoria, devem melhorar o trânsito da ci-dade com a implantação de corredores exclu-sivos para ônibus.

CHUVA A forte chuva que caiu na semana passada engarrafou na avenida João Paulo II e transversais, nos bairros do Marco e Curió-Utinga. O alagamento dos dois lados da via foi um teste de paciência para os motoristas. Acostumados a verem pane dos veículos que tentam atravessar o “rio”, adolescentes aproveitaram para brincar na chuva e ajudar os motoristas. Sem ninguém para orientar o trânsito, motoristas entravam pela contramão nas pistas da João Paulo II.

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REVISTAINTERBUSS • 25/03/12 11

Problema

Novas linhas da USP prejudicam os trabalhadores que não recebem VT Vera Lúcia Rodrigues é funcionária terceirizada de limpeza da empresa HigiLimp e há dez anos trabalha na USP. Ela mora na co-munidade São Remo desde 1994, e como usava o antigo ônibus circular para vir trabalhar nunca recebeu vale-transporte da empresa. Além de Lúcia, muitos moradores da São Remo, mesmo sem nenhum vínculo formal com a universidade, utilizavam o circular para ir até a escola e postos de saúde na região do Butantã. Glória Maria Oliveira, que também é funcionária na mesma empresa e moradora da comunidade vive a mesma situação. Segundo ela, a maioria dos funcionários da HigiLimp moram na São Remo e também não recebem vale transporte. “Agora vou ter que sair todo dia mais cedo e vir a pé no sol, procurando as sombra das árvores, por mais de 45 minutos.”, declarou Glória, que inicia o expediente ao meio-dia e tra-balha de segunda a sábado. “O jeito é ir e voltar a pé, ou não dá para pagar as contas”, concordou Vera, e ironizou: “É como se a USP fosse uma festa, e com esse novo ônibus só entra quem tem o convite, que é esse cartão. A terceirizada só é convidada pra vir retirar o lixo a pé”. Segundo o Sindicato dos Funcionários (Sintusp), as empresas contratadas pela USP não pagam vale transporte, justamente com a justifi-cativa de que os funcionários poderiam utilizar o circular. “O vale-transporte é obrigação das empresas que os contratam, nenhuma delas dá. A USP também não cobra, contrata as empresas e não se preocupa com os funcionários”, disse Neli Wada, representante do Sintusp. O Jornal do Campus tentou contatar a HigiLimp para es-clarecimentos, mas não obteve resposta. Para Neli, esse faz parte de um pro-cesso de terceirização da universidade é uma política de desarticulação da mobilização sindi-cal, porque os motoristas do circular eram or-ganizados, sempre aderiam às mobilizações e paralisavam o serviço. “Também é uma política discriminatória, porque o dinheiro público está sendo usado para o benefício de apenas alguns”, completou ela.

O que diz a lei? Segundo a Lei nº 7.418, de 1985, Vale Transporte é o benefício concedido ao trabal-hador para utilização efetiva em despesas de deslocamento da residência para o trabalho e vice-versa. É considerado deslocamento a soma dos segmentos componentes da viagem do bene-ficiário, por um ou mais meios de transporte, en-

• Jornal do [email protected]

MUDANÇA • O novo circular do Campus, ao lado do antigo, que foi desativadotre sua residência e o local de trabalho. Entretan-to, não existe determinação legal de distância mínima para que seja obrigatório o fornecimento do Vale-Transporte, então, se o empregado uti-liza transporte coletivo, por menor que seja a dis-tância, o empregador será obrigado a fornecê-los. Alguns juristas, entretanto, entendem como distancia mínima aproximadamente, um quilômetro da empresa, ou três pontos de ônibus. Sem o circular gratuito, Vera Lúcia e Glória Maria tem direito a receber vale trans-porte segundo ambas interpretações da lei, uma vez que sempre utilizavam o circular para se lo-comover por uma distancia superior a 1km ou 3 pontos de ônibus do portão de pedestres da São Remo até o trabalho.

Circular Cultural Em defesa, a assessoria de imprensa da reitoria alegou que os funcionários terceirizados e comunidade externa poderão fazer uso dos Cir-culares Culturais, que permanecerão gratuitos. Entretanto, os itinerários e horários de funcio-namento dessa nova linha, que deve entrar em funcionamento a partir de abril, ainda não foram divulgados. Enquanto isso, aqueles que não rece-beram o Busp permanecem usando o circular convencional, que funcionará até o fim desse mês. Conforme a reitoria, alguns dos antigos circulares serão disponibilizados para Lorena e São Carlos para fazer o transporte dos usuários daqueles campi, e os antigos motoristas serão re-alocados para o Circular Cultural. O Circular Cultural é resultado de um projeto da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária com a parceria da Prefeitura USP Capital. Seu itinerário cobrirá pontos que exibam mostras, recitais, apresentações, congressos e de-mais atividades culturais. “Desconfio um pouco da proposta do Circular Cultural, se ele não pas-

sar com frequência e percorrer todo campus, quem realmente precisar se locomover e não tiver o Busp vai ter que pagar os R$ 3,00”, opi-nou Ingrid Nakamura, estudante de Engenharia Química.

Estudantes Ingrid mora há três anos próximo ao portão 3 da USP, que dá acesso a Avenida Cori-feu de Azevedo Marques, e utilizava diariamente o ônibus circular para ir às aulas. Ela avalia como positivo o novo circular, em funcionamento des-de 27 de fevereiro, que teve seu itinerário esten-dido até o metrô : “Para mim, individualmente, foi bom. Só achei a medida meio ditatorial. De repente a gente recebe um email falando que vai mudar tudo”. Antes Ingrid costumava esperar 20 minutos no ponto de ônibus para voltar para casa. Hoje ela espera apenas cerca de cinco minutos. A nova linha do circular tem um maior número de carros e os ônibus passam em intervalos meno-res, funcionam aos finais de semana e também durante a madrugada. Muitos estudantes que moram longe da USP também pegam o novo circular no ponto do metrô Butantã para chegar até o campus, o que tem gerado longas filas e ônibus lotados. “Quan-do o ônibus passa no ponto da saída do trem, as pessoas já não conseguem entrar e tem que pegar o circular normal, que não passa no metrô e vem mais vazio”, observou Ingrid ao pegar o ônibus às 7h30. Mesmo se beneficiando da mudança, ela se mantém crítica: “Acho que essa mudança foi uma tentativa da reitoria de agradando alguns, impedindo que as pessoas de fora tenham tanto acesso à USP. Mas ela é pública, não é porque eu passei na Fuvest que eu tenho mais direito de circular aqui do que um morador da São Remo, ou alguém que quer fazer cooper”.

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• O Diário do Norte do Paraná [email protected]

25/03/12 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T AMaringá

Vereadores pedem revisão do corredor na Av. Morangueira Cerca de 50 comerciantes instalados na Avenida Morangueira compareceram à sessão de anteontem e deixaram a Câmara Municipal de Maringá satisfeitos. Um requerimento assinado por todos os vereadores e aprovado por unanimi-dade pede que a prefeitura reveja a implantação de corredores exclusivos para ônibus na via, em horários de pico. Desde 15 de fevereiro, um trecho de 3,2 km da Avenida Morangueira, entre as ave-nidas Colombo e Alexandre Rasgulaeff, tornou-se o primeiro corredor exclusivo para ônibus em Maringá. A chamada “faixa amarela” funciona das 6 às 9 horas no sentido bairro-centro, e das 15 às 19 horas no sentido inverso. Nestes horári-os, estacionar no sentido da avenida onde a faixa está funcionando é proibido. A Secretaria Municipal dos Transport-es pretende aplicar o modelo também nas aveni-das Mandacaru e Tuiuti. Para os comerciantes, que alegam queda de até 50% no movimento, a iniciativa foi desastrosa. “Teve negócio que pre-cisou dispensar cinco funcionários por conta da queda no movimento”, comentou o comerciante João Machado. Há 30 anos com uma mecânica na Morangueira, Grimaldo Dalben diz que a faixa amarela está prejudicando pelo menos 315 co-merciantes, que assinaram um abaixo-assinado pedindo solução para o problema. “Os clientes acham que não dá para estacionar mais na Mo-rangueira, porque as letras nas placas, informan-do o horário da proibição, ficaram pequenas”, critica. No requerimento, os vereadores suger-

em a diminuição do canteiro central da Avenida Morangueira para a abertura de faixas exclusivas para os ônibus, eliminando as faixas amarelas e preservando os estacionamentos. No plenário, 10 vereadores pediram que a prefeitura abandone o projeto das faixas exclusivas imediatamente, en-quanto não elabora nova proposta. Paulo Soni (PSB) disse que a con-clusão do Contorno Norte, por si só, eliminaria parte dos problemas de trânsito na Morangueira. O término da obra depende de assinatura de or-dem de serviço pelo Ministério dos Transportes, mas não há data para isso. O presidente da Câ-mara, Mário Hossokawa (PMDB), sugeriu que os comerciantes formem uma comissão para pe-dir o fim dos corredores ao prefeito Silvio Barros (PP). Para Bravin e Zebrão (ambos do PP), são os parlamentares que devem tomar a dianteira

na questão. “Não estou contente com o que ele [prefeito] fez lá na Morangueira”, disse Bravin. “Todo mundo está vendo que está prejudicando os comerciantes, então somos nós vereadores, que fomos eleitos para isso, que temos de con-versar com o prefeito”, comentou Zebrão. Líder do executivo na Câmara, Heine Macieira (PP) informou que o prefeito solicitou um estudo técnico do impacto das mudanças feitas na Morangueira e que estaria disposto a apresentar o resultados aos vereadores. “Em se tratando do governo Silvio Barros, os erros não chegam a 1%”, alegou Heine. Diante da informação oficial de que há um estudo pronto – fato que acalmou os ânimos dos comerciantes presentes à sessão –, Hosso-kawa sugeriu que a Câmara aguarde o resultado do trabalho do executivo antes que seja tomada qualquer decisão.

CORREDOR • Para comerciantes, faixa exclusiva os prejudicou e por isso pediram o fim dela

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• Diário de Cuiabá [email protected]

Várzea Grande

Moradores reclamam de lotação e atrasos Moradores dos bairros 13 de setembro, 24 de outubro, 24 de março e 7 de Março, em Várzea Grande, reclamam dos serviços de trans-porte coletivo oferecido na região. De acordo com eles, são poucos os veículos responsáveis pelo itinerário e, por isso, não tem dado conta de atender bem toda a demanda. A cabeleireira Juraci Ribeiro afirma que, no decorrer do dia, pa-rece que a frota, que já é reduzida, diminui mais ainda, fazendo com que os moradores fiquem mais de meia hora esperando por uma condução. “Fora dos horários de pico, você fica 40 minutos,

muitas vezes até uma hora esperando ônibus”, diz. A assessoria de imprensa da Associação Mato-grossense de Transportes Urbanos (MTU), após entrar em contato com a empresa de trans-porte coletivo responsável pela frota de Várzea Grande, a União Transportes, admitiu estar ha-vendo alguns problemas no atendimento destas regiões. Segundo a empresa, dois grandes fatores estão contribuindo para o mau-atendimento do usuário: a má conservação das vias públicas, que estão cheias de buracos e obrigam os motoristas a desviarem de algumas ruas, bem como a mu-dança de itinerários determinada recentemente

pela prefeitura de Várzea Grande. De acor-do com a MTU, a associação e as empresas de transporte somente cumprem a determinação do Executivo municipal, pois é ele o responsável por traçar a rota de cada linha de ônibus. Ainda assim, após ser informada das reclamações dos moradores, a União Transportes garantiu que irá colocar mais carros nesta linha para suprir a de-manda que aumentou no último ano. Além disso, a empresa afirma que já solicitou à prefeitura de Várzea Grande um recapeamento das ruas por onde passam os ônibus e que se encontram em péssimas condições.

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• Diário do Nordeste [email protected]

Fortaleza

Faixas prioritárias vão serliberadas em junho, diz Etufor As linhas de ônibus, vans e táxis, com passageiros, que circulam no trajeto An-tônio Bezerra/ Centro terão disponíveis, a par-tir de junho, faixas prioritárias. As vias con-templadas, segundo a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) são as avenidas Mister Hull, Bezerra de Menezes, Imperador, Duque de Caxias, Tristão Gonçalves e Padre Ibiapina e as ruas Meton de Alencar e Pedro I. A mudança envolve 16 linhas de ônibus e quatro linhas de vans, e deve beneficiar 300 mil usuários do transporte público de Fortale-za por dia. A escolha do trecho foi realizada por meio de votação popular entre os dias 25 de fevereiro e 11 de março. Participaram da pesquisa 54.028 pessoas. O trajeto Antônio Bezerra/Centro ficou em primeiro lugar, com 31% dos votos. Conforme o presidente da Etufor, Ademar Gondim, entre as diver-sas vantagens da implementação das faixas prioritárias está o aproveitamento da própria infraestrutura viária, já que não haverá desap-ropriações nem mudanças estruturais. Além disso, o aumento da velocid-ade operacional dos coletivos, de acordo com Gondim, pode até ser duplicada, gerando um acréscimo no número de viagens, diminu-ição do tempo de espera e redução de com-bustíveis e de poluentes. Para o presidente, as únicas mudan-ças necessárias para efetivar o projeto serão o remanejamento de alguns passeios e das 35 paradas de ônibus do trajeto. Gondim ex-plica que os abrigos serão divididos em três grupos, e as linhas que pertencem a cada um estarão escritas nos painéis das paradas. A expectativa é que os abrigos sejam colocados em um espaçamento de 500 metros. Segundo ele, ainda neste mês, fun-cionários da Etufor, juntamente com agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) estarão visitando os pontos críticos para aval-iar todas as possibilidades de mudança. “As imediações da Bezerra de Menezes, onde estão situados diversos estabelecimentos de ensino e shoppings e no entorno do Mercado São Sebastião, são pontos bem críticos”. De acordo com Gondim, para a fis-calização, serão espalhados fotossensores a casa 200 metros de todas as vias, que vão fotografar as placas dos veículos de passeio.

“Os carros particulares só poderão entrar nas vias prioritárias para fazer uma conversão à di-reita ou se residirem próximo ao local. Inicial-mente, a fiscalização será apenas educativa”.

Vias estreitas podem gerar problemas Não só as grandes avenidas irão aderir aos corredores prioritários para ôni-bus, táxis e vans. Vias de mão única, como a rua Menton de Alencar e a Pedro I, também entram no percurso. Para que o trânsito não fique ainda pior, a Empresa de Transporte Ur-bano de Fortaleza (Etufor) avalia retirar todas as paradas de ônibus para possibilitar o fluxo tranquilo no trajeto. Porém, para que isso aconteça, a população, que depende do trans-porte público, terá de andar algumas quadras a mais para pegar a linha desejada. Segundo o presidente da Etufor, Ademar Gondim, outra estratégia utilizada para impedir congestionamentos é modifi-car o trajeto de alguns itinerários de ônibus. “Estamos estudando fazer uma divisão em que parte da frota vai pela Rua Menton de Alencar e outra parte, pela Avenida Padre

Ibiapina. Isso ainda será planejado”. Diante disso, a auxiliar administrativa Ana Kelly Moreira, que trabalha no Centro e já caminha cerca de dez quarteirões por dia para chegar até a parada de ônibus, teme ser prejudicada ainda mais com a mudança. “Eles terão de fazer um planejamento pensando na popula-ção, não só no trânsito. É preciso avaliar que temos um sistema falho de segurança e não podemos caminhar um quilômetro para pegar um transporte”. Outra situação que, segundo Ademar Gondim, poderá gerar dificuldades é a fiscal-ização dos táxis. Conforme ele, os veículos, provavelmente, terão de retirar as películas fumê dos vidros para facilitar a identificação dos passageiros. “Talvez surja uma dificul-dade nas fiscalizações em relação ao táxis. Iremos pensar em uma estratégia viável”, diz. De acordo com o presidente do Sin-dicato dos Táxis e Transportadores Autôno-mos do Ceará (Sinditáxi), Vicente de Paulo Oliveira, a mudança vai gerar muitos benefí-cios “Em São Paulo, deu muito certo, acredi-to que aqui também dará”, finaliza.

FAIXA • Avenida Mister Hull, uma das que serão contempladas com faixas exclusivas em junho

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REVISTAINTERBUSS • 25/03/12 13

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REVISTAINTERBUSSE M E R S O N H E N R I Q U E S I L V É R I OI T A T I B A / S P • S A N T A C R U Z

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Ford inicia venda do Cargo 816 E5 A Ford já iniciou as vendas do mod-elo urbano Cargo 816, sucessor do 815, que vem com o novo motor Euro V. O modelo vem equipado também com novo painel, que garante maior conforto, e passa a contar com 2 anos de garantia sem limite de quilometra-gem. Com 160 cv de potência, o modelo tam-bém é o mais potente da categoria. É o única da linha Cargo a utilizar a cabine antiga. Com a descontinuação da linha Série F, o modelo Cargo 816 passa a ser o caminhão de entrada da marca Ford. O modelo tem peso bruto total de 8.160 kg, capacidade máxima de tração de 11.000 kg e conta com três op-ções de distância entre-eixos (3.300, 3.900 e 4.300 mm), que facilitam a adequação a dife-rentes aplicações. Além disso, ficou entre 5% a 7% mais econômico no consumo de diesel. Menos poluição – De acordo com o Proconve P7, o Cargo 816 incorpora a tec-nologia SCR (Redução Catalítica Seletiva) de pós-tratamento dos gases de escape que reduz em até 80% a emissão de poluentes. O

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

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sistema injeta o aditivo Arla 32 no catalisador para neutralizar as emissões de hidróxidos de nitrogênio e material particulado. “O Cargo 816 também evoluiu no aspecto conforto,

AutoSueco de Guarulhos já é a terceira do grupo que mais vende

Transpo Online

• Do Site da Transpo [email protected] A unidade de Guarulhos do grupo Auto Sueco, rede autorizada Volvo, tem ap-enas um ano de funcionamento às margens da Via Dutra, mas os resultados tem sido ani-madores. Com um faturamento acumulado no ano passado de 130 milhões de reais, a conces-sionária já detém a terceira posição do grupo em volume de negócios, representando 15,4% do total do grupo. O resultado é creditado em parte à lo-calização da loja. “A Rodovia Dutra é o prin-cipal eixo de ligação entre Rio e São Paulo, e instalações-modelo, com modernos equipa-mentos que nos permitem oferecer um atendi-mento qualificado”, explica Fernando Ferreira, Diretor Comercial Vendas e Pós-Vendas. Além da venda de veículos novos, seminovos e peças e pneus, a unidade se de-staca pelos serviços especializados: mecânica, elétrica, montagem de motores, câmbio, dife-rencial, funilaria e pintura. “Atualmente nossa

oficina atende 20 veículos por dia e devemos fechar o ano com 30 atendimentos diários”,

acrescenta o diretor-superintendente Mário Oliveira.

item importante de produtividade, contri-buindo para o melhor resultado operacional do frotista”, destaca Pedro de Aquino, gerente de Marketing da Ford Caminhões.

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• Do Site da Transpo [email protected]

• Do Site da Transpo [email protected]

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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Linha do Accelo a pleno vapor Ampliar a capacidade de produção estava entre as ações estratégicas anuncia-das pela Mercedes-Benz no ano passado para reconquistar a liderança nacional de vendas de caminhões. E a transferência da linha de montagem do modelo leve Accelo, que representa o maior volume entre todos os modelos, para a fábrica de Juiz de Fora, Minas Gerais, foi a solução que a monta-dora encontrou para alcançar seus objeti-vos. Esta semana, a montadora divulgou que as primeiras unidades do Accelo 1016C mineiro, já com padrão Euro V, foram entregues a uma empresa do Grupo FEMSA. Mas este foi apenas o começa, pois outras 100 unidades do mesmo mod-elo já estão sendo entregues pelos con-cessionários Mercedes-Benz aos clientes finais da marca. Construída inicialmente para montar o modelo de passeio Mercedes Casse A, a fábrica de Juiz de Fora é consid-erada pela montadora uma de suas plantas mais modernas do mundo na manufatura de caminhão. Lá também é montado em regime de CKD – Completely Knocked Down, o caminhão extrapesado Actros, cuja meta pra 2012 é ampliar o conteúdo com peças nacio-nais para fugir da alta taxação de imposto (IPI) importa pelo governo federal. A linha de caminhões leves da Mer-cedes-Benz possui dois modelos básicos, o novo “Mercedinho” Accelo 815 (o antigo 710 foi descontinuado), e o Accelo 1016, ambos com vocação para o transporte urba-no. Equipados com motor BlueTec 5, sigla

Transpo Online

que remete ao atual estágio de exigência do regime de controle de emissões, o Proconve P7, tanto o Accelo 815, quanto o Accelo 1016, são equipados com o motor eletrôni-co OM 924 LA de 4 cilindros e 156 cv de potência que assegura acelerações mais rápi-das, melhores retomadas e maior velocidade média. De automóvel a caminhão – Pro-jetada inicialmente para fazer automóveis de passeio, a fábrica de Juiz de Fora desem-penha atualmente um papel extremamente importante nos planos estratégicos da Mer-cedes-Benz e é considerada dentro da Daim-ler Trucks uma das fábricas mais modernas. Um diferencial é a flexibilidade. De forma

inédita, a fábrica não tem em sua produção linhas de arraste, e os veículos durante o processo de montagem são transportados por AGVs – Auto Guided Vehicles – veícu-los autoguiados. A exemplo de outras montadoras, Juiz de Fora hoje tem um parque de for-necedores com as principais empresas que participam do processo de manufatura como Maxion, Randon e Seeber. Este formato pos-sibilita aperfeiçoar a entrega de diferentes componentes, em forma de kits e a vivên-cia do conceito just-in-sequence. A fábrica tem em torno de 800 funcionários focado nas técnicas e processos para fabricação de caminhões.

Cummins fornecerá Arla32 à FordTranspo Online

A fábrica produtora do Arla 32, da Cummins Filtration, acertou um contrato para o fornecimento do fluído oficial da Ford para os caminhões Euro V da marca. Assim, a rede Ford Caminhões também comercializará o Arla 32 sob a marca Mo-torcraft, em embalagens de 10 e 20 litros. Segundo a montadora, o fluído possui um consumo estimado em cerca de 5% em relação ao diesel, dependendo da aplicação e da operação do caminhão. A Ford informa que um tanque de Arla 32

Motorcraft dura de dois a três enchimentos de diesel. A Cummins Filtration disponibi-liza uma calculadora em seu site para es-timar o consumo do Arla 32 Motorcraft: www.cumminsfiltration.com/def. A embalagem com 10 litros será comercializada por R$ 36,41 (preço sug-erido) e a de 20 litros por R$ 63,34. O produto é acompanhado por um bico dosa-dor, que é guardado sob o rótulo. O prazo de validade do Arla 32 é de 12 meses e a temperatura de armazenamento ideal é entre -11ºC e 30º C, mas não afeta o seu prazo de validade.

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25/03/12 • REVISTAINTERBUSS18

S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM MARINGÁOs colecionadores Victor Hugo Guedes Pereira, Luciano Roncolato e Osmar Cordeiro após sessão de fotos na Rodoviária da cidade.

Pesquisa da Semana

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PARA QUEM AINDA NÃO CONHECE - PARTE 2

Muita gente tem perguntado de onde saiu essa empresa. A Levare é uma empresa de turismo da região de São José do Rio Preto que ganhou uma liminar para operar a linha regular de sua cidade de origem até Realeza, no Paraná, atendendo diversas cidades no caminho, como Campinas e Aparecida, entre diversas outras

19,34% • M. Benz 7,0% • MAN/Volks

2,06% • Agrale1,23% • Outras

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

REGISTRO • Página do Diário Oficial do dia 30 de Janeiro de 1982

A padronização das pinturasde ônibus de SP há 30 anos

Atualmente a cidade de São Paulo conta com 8 áreas operacionais, representados por diversas cores. Muito antes, cada empresa tinha sua própria cor, sua própria identidade, até que em 1978 apareceu a primeira impor-tante padronização, utilizando uma das cores das 9 áreas setoriais na parte de baixo do ôni-bus e uma das cores das 23 áreas operacionais na parte de cima. Mas na página 18 do Diário Oficial de 30 de janeiro de 1982, consta a portaria 29/82, alterando pequenas mudanças a partir dos padrões implantados em 1978. Naquela época, os prefixos de ônibus tinham 6 dígitos, sendo que a centena de milhar 1, existente em todos os ônibus, servia para não misturar ante os prefixos antigos implantados na década de 60. Já nessa citada portaria, a centena de mil-har 1 deixa de fazer sentido e é eliminado. Por exemplo, o ônibus de prefixo 122070 passou a ser chamado de 22070. Ainda na portaria, há regras de pre-fixação, como exemplo os algarismos que identificam os prefixos deveriam ser em ne-grito, ter 18 cm nas laterais e na parte traseira do ônibus, 8 cm na parte dianteira (opcional) e 10 cm na parte interna, inclusive deixar um espaço em branco entre o segundo e o terceiro algarismo. Há outros dizeres obrigatórios, como “Entrada” e “Saída” acima das portas dos ônibus e o clássico “Mantenha Distância” na traseira inferior do veículo. E as empresas contratadas que op-eraram na mesma área operacional poderiam solicitar individualmente uma de duas sequên-cias numéricas distintas para identificação dos seus respectivos ônibus, de 001 a 500 e de 501 a 999, cabendo-lhes a primeira ou a segunda dessas sequências, conforme a ordem alfabé-tica. Sobre a “ordem alfabética”: no caso da Área Operacional 09 (Vila Ema/Paulista), a Paulista inicialmente pegou os prefixos entre 001 e 500 e a Vila Ema pegou a partir do 501, mas pela facilidade da Paulista em ter seus pre-fixos após a Vila Ema, determinaram a troca: foi a Vila Ema que pegou os prefixos entre 001 e 500 e a Empresa Paulista de Ônibus do 501 para frente. E somente a Área Operacional 20 (Gato Preto/Gato Branco) não separam seus prefixos de ônibus até 1987, com a venda da Gato Branco para seus parentes que tinham a Viação Santa Madalena. Cada empresa podia apresentar sua proposta de alteração de cor e/ou prefixo até 31 de março de 1982, e se aprovado o projeto, cada empresa estava obrigada a providenciar as alterações correspondentes, nos seus ôni-

Reprodução

bus, pelos seguintes prazos:• Até 30 de junho de 1982, para alteração do nome da empresa e aposição de sigla, símbolo ou logotipos – nessa época, foram tirados o ‘Consórcio Jabaquara’, ‘Coopernove’, ‘Tânia-Gatusa’ e maioria dos outros consórcios com o nome de duas empresas para ser colocado somente uma única empresa nos ônibus.• Até 31 de dezembro de 1982 para a alteração do número de identificação do veículo – aqui, cada empresa passou a ter seu número próprio, separados entre 001 e 500 ou entre 501 e 999. E na primeira semana de 1983 observei na ga-ragem da extinta Viação Canaã a renumeração dos últimos prefixos da empresa, optando pela renumeração sem deixar buracos entre os pre-fixos.• Até 31 de dezembro de 1983 para a alteração secundária da cor de pintura dos ônibus - a alteração secundária refere-se à cor dos ôni-bus acima de 90 centímetros de altura, o que chamamos de “blusa”. Já a parte de baixo, a “saia”, refere-se a uma das nove regiões da cidade de São Paulo, cada uma com sua cor primária. Três dias após a publicação no Diário Oficial, a Tupi foi a primeira a pedir a troca de cor em todos os seus ônibus, trocando de Marrom Conhaque para Bege Saara. A Parada Inglesa também substituiu a cor de seus ôni-bus para Bege Palha (como era antes de 1978), mantendo sempre a parte de baixo a cor de sua região. Já a extinta Auto Viação São João Clímaco, que fazia linhas na região da Via

Anchieta, tinha sua própria cor Azul Paris, daqueles azuis bem clarinhos, separando com a cor da área operacional da área 10 que foi uti-lizada pela Viação Taboão, o que chamamos hoje de Via Sul. E a Transleste pediu autoriza-ção até para usar seu logotipo em seus ônibus. Outras cores de algumas empresas de ônibus daquela época, que durou até 1991:Nações Unidas: Verde Capri/Marrom Car-avelaParada Inglesa: Bege Palha/Marrom CaravelaSanto Estevam e Vila Carrão: Bege Gobi/Rosa PanteraTransleste: Amarelo Augusta/Rosa PanteraVila Ema e Paulista: Cinza Kilimanjaro/Rosa PanteraSão João Clímaco: Azul Paris (cor temporária do início dos anos 1980)/Azul ProfundoParatodos: Marrom Conhaque/Azul RegataTupi: Bege Saara/Azul RegataMar Paulista/Canaã: Bege Claro/Azul RegataBola Branca: Bege Itapoã/Vermelho EscarlateNossa Senhora do Socorro: Cinza Kiliman-jaro/Vermelho EscarlateSão Luiz: Amarelo Especial/Vermelho Escar-lateGatusa e Tânia: Azul Colonial/Vermelho Es-carlateSanta Madalena: Laranja Nepal/Marrom Ter-racotaGato Preto e Gato Branco: Bege Copacabana/Ultra VerdeSanta Brígida: Verde Caribe VW/Ultra Verde da GM

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S E G U R A N Ç A N O T R A B A L H O

Marcopolo recebecaminhão de bombeirospara unidades de Caxias

Nova Volare com motor Euro V chega ao mercado e já tem cem unidades entregues aos pequenos compradores

• Da [email protected] A Marcopolo, uma das principais fabricantes mundiais de ônibus, investe para elevar ainda mais os padrões de se-gurança de suas unidades em Caxias do Sul e adquire um novo caminhão de bom-beiros para suporte às situações de risco de incêndio. O novo veículo foi apresen-tado na última terça-feira, dia 20, aos co-laboradores da fábrica de Ana Rech e, na semana que vem, será exposto na opera-ção da Planalto. O caminhão foi adquirido seguin-do especificações técnicas da área de Se-

gurança do Trabalho e do Comando Re-gional de Bombeiros. Com motor de 320 cv de potência, o caminhão possui cabine dupla com capacidade para transportar cinco brigadistas, tanque de 8.000 litros de água e 500 litros de LGE (Líquido Gerador de Espuma - agente extintor para produtos inflamáveis), bomba e canhão monitor eletrônico de 1.000 GPM (galões por minuto – aproximadamente 3.700 litros/minuto), torre de iluminação e es-cada. O veículo conta ainda com equipa-mentos específicos para os brigadistas, como cilindros de ar respirável e vesti-mentas específicas para combate a incên-

dio. A aquisição desse moderno caminhão faz parte do programa da Mar-copolo de investimento em segurança, que inclui cursos, compra de equipamen-tos modernos e a realização de eventos simulados para estabelecer os padrões de conduta e ação quando de um sinistro real. A empresa realiza contínuo e forte trabalho de treinamento da Equipe Interna de Combate a Incêndios e conta hoje com 430 brigadistas preparados para atender as situações de emergência que, por ventura, venham a ocorrer.

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Veículo moderno será usado em casos de situações de riscos de incêndio nas unidades

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REVISTAINTERBUSS • 25/03/12 21EURO V • A nova grade do Volare, o ponto de injeção do ARLA32, e o painel do novo micro

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25/03/12 • REVISTAINTERBUSS22

MESTRE • Chico Anysio, filho de um dono de empresa de ônibus, teve os destinos da família mudados depois que a frota do pai pegou fogo. De uma vida estável, todos tiveram de começar do zero. Mas a garra fez a família. Com a vontade de uma força maior, Chico, que poucopensava em comunicação, fez um teste numa rádio, o que foi o primeiro passo para sua carreira de sucesso e criatividade. O filho do dono de uma empresa de ônibus agora viaja pela memória dos brasileiros

GASTOS • Transporte em Curitiba tem aumento de necessidade de subsídio

Chico Anysio:O filho do dono de uma empresa de ônibus agora

viaja para sempre na memória dos brasileiros

O Brasil se despede de um dos maio-res humoristas cuja história reflete parte da memória do humor e da TV brasileira: Chico Anysio, ou Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, criador de 209 personagens, morreu nesta sexta-feira, dia 23 de março de 2012, aos 80 anos de idade por falência de múltiplos órgãos no Hospital Samaritano, do Rio de Janeiro, onde estava internado desde o dia 22 de dezembro de 2011. Com saúde debilitada, ele já tinha sido internado várias vezes nos últimos anos.

Entre seus personagens, não é pos-sível dizer qual foi o melhor ou o que agradou mais ao público, mas certamente, o professor Raimundo foi o mais emblemático. E a trajetória de Chico Anysio começou com a força de uma família que precisava se reerguer na vida. Nascido em Maranguape, no inte-rior do Ceará, em 12 de abril de 1931, Chico tinha uma vida estável. Seu pai, Francisco Anysio de Olivei-ra Paula, tinha uma empresa de ônibus no lo-

cal. Como transportador, as lutas eram grandes. Com ônibus simples vencia estra-das de terra, atoleiros, mas conseguia trazer o sustento e a prosperidade para sua família. Ele trabalhava muito, segundo o filho. Mas por volta de 1938, quando Chi-co tinha 7 anos de idade aproximadamente, a família sofreu um abalo financeiro. A frota de ônibus de seu pai pegou fogo. O incêndio destruiu todo o patrimônio de Francisco Anysio, o pai.

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Mais de 200 faces e uma história que revela o humor brasileiro começaram apósuma fatalidade na viação do pai de um dos mestres do humor nacional

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BRILHANTE • Os diversos personagens do humorista. Foram mais de 200 em toda a sua carreira

Em seu site, Chico Abnysio declarou já há alguns anos, sobre o incêndio dos ôni-bus do pai que o fato mudou a vida da família repentinamente: “Um dia a garagem dos ônibus pe-gou fogo. Não havia seguro. Acordamos po-bres. Eu não sabia de nada. Nem da bastança anterior nem da penúria que viria”. No entanto, como batalhadores, nin-guém da família quis desistir de lutar, apesar, claro, do abalo. O pai continuou no Ceará. Não fi-cou no ramo de ônibus, mas continuou trab-alhando com transportes, como construtor de estradas. Chico, com a mãe, dona Haydée, e mais três irmãos, mudou-se para o Rio de Ja-neiro, logo depois do incêndio na garagem de ônibus. Chico Anysio tinha 08 anos de idade. Logo se matriculou em bons colé-gios e aos 16 anos teve de se alistar no exér-cito. É que sua certidão de nascimento tinha o registro de que ele nascera dois anos antes da data real, em 1929. Chico estudou para ser advogado, quis ser jogador de futebol, mas se enveredou na vida artística como se fosse realmente uma força maior que determinasse. Em um dos dias de partida de fute-bol, esqueceu-se da chuteira e passou em casa. A irmã Lupe e um amigo iriam fazer um teste na Rádio Guanabara. Chico decidiu

acompanhá-los e passou nos testes que nem havia marcado. O primeiro colocado, no en-tanto, foi Silvio Santos. O rádio sempre foi o grande veículo de massa no Brasil. As programações de hu-mor, musicais, shows, auditórios e noticiários tinham como palcos os estúdios das rádios brasileiras. A rádio desvendava talentos e não produzia. E foi em 1952, na Rádio Mayrink Veiga que foi criada a Escolinha do Professor Raimundo.O sucesso nas rádios chamou a atenção da TV, ainda nova no País. Chico Anysio passou pela TV Rio, onde nasceu o Chico Anysio Show, pela TV Excelsior, TV Tupi e TV Record, até ser contratado pela TV Globo em 1968. Sua maestria não se limitou a bons personagens. Ele tinha bons textos, enxer-gava talentos e os revelava. Chico trabal-hou com Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D’Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, José Vasconcellos. O humorista tinha também uma visão política bem apurada. Tanto é que em plena Ditadura Militar conseguia com humor fazer críticas ao regime. Chico também intermediou o exílio de Caetano Veloso em Londres. Caetano e Gilberto Gil tinham sido presos dias depois

da decretação do AI 5 – Ato Institucional número 5, da Ditadura Militar, um dos mais severos. Dois anos depois de Caetano estar exilado, foi Chico que escreveu a carta reco-mendando que o cantor voltasse. Além de todo o talento para o hu-mor, Chico também era pintor e fazia quadros relacionados ao cotidiano. Participou tam-bém de diversos filmes. Chico Anysio casou-se diversas vezes. Suas esposas foram Nancy Wander-ley, Rose Rondelli, Regina Chaves, Alcione Mazzeo, ex-Ministra da Economia do gov-erno Collor Zélia Cardoso de Mello e a em-presária a Malga Di Paula. O artista teve oito filhos. Em um documentário exibido pela TV Brasil, Chico Anysio disse que nunca teve vocação para o ramo do pai: transportar, mas que reconhece que foi por ele que sua famí-lia se manteve e depois teve oportunidade de mudar de vida, mesmo com o fato triste do incêndio da garagem de ônibus de Francisco Anysio. Mesmo não sendo transportador, Chico Anysio conseguia transportar. Ele le-vava um sorriso aos lábios e principalmente ao coração dos brasileiros, cuja realidade ele representava tão bem com seus personagens e seus textos. Fica a singela homenagem deste es-paço.

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Novidades no Transporte PaulistanoOs novos trólebus de São Paulo

Na semana que passou começaram a rodar os primeiros novos trólebus da cidade de São Paulo. Eles foram adquiridos pela Am-biental Transportes Urbanos S. A., operadora do sistema de trólebus da área 4 paulistana. Embora alguns já tivessem começa-do no domingo, dia 18, a frota completa, até então, começou a circular dia 19 de março, todos na linha municipal 2002/10 Terminal Parque Dom Pedro II-Terminal Bandeira. Nos dias seguintes mais alguns carros novos começaram a circular e foram colocados em outras linhas, como a 2290/10 Terminal São Mateus-Terminal Parque Dom Pedro II. Os veículos tem a carroceria Caio Millennium III, com chassi Mercedes Benz O500U com o sistema elétrico da Eletra. Es-ses veículos não tem o piso totalmente re-baixado e sim somente a parte dianteira (low entry), tem capacidade para 34 lugares senta-dos, um espaço para cadeirantes e indicador de velocidade no painel interno do veículo. Os novos trólebus chegam para substituir a vários outros mais antigos, cujos chassis foram fabricados no final da década de 70 e que foram reformados em 1996, rece-bendo a carroceria Marcopolo Torino GV. No entanto, embora novos, eles continuam sendo vítimas de uma rede elétrica com tecnologia defasada e que tem panes constantes devido à péssima manutenção que é feita. A melhora das condições de circula-ção dos trólebus, com a melhoria da rede elé-trica e do pavimento, devem ser os próximos passos da prefeitura de São Paulo para tornar o sistema mais eficiente.

Quatro anos em seis meses e meio... No meio da última semana, depois da entrada em circulação dos novos trólebus e de um novo protesto pela melhoria do sistema de transporte na região da Estrada do M’Boi-Mirim, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, anunciou medidas para a melhoria do transporte urbano de São Paulo. Algumas das medidas são: a re-forma e ampliação do corredor na Estrada do M’Boi-Mirim; a criação de corredores de ônibus na Estrada do Campo Limpo e na Ra-dial Leste, dentre outros locais; a reforma dos terminais urbanos Jardim Ângela e Parelhei-ros e a construção de Perus; e a construção de dois terminais Rodoviários (um na Vila Sônia e outro em Itaquera). Que essas medidas são essenciais para o transporte público paulistano, isso não há dúvida. No entanto, vêm a pergunta: por que só foram anunciadas agora, a seis meses

das eleições? Será que a população passa por dificuldades por apenas seis meses a cada quatro anos? Essa mania dos administradores pú-blicos de começarem múltiplas obras no final de sua gestão, além de ser um ato reprovável, é algo que só trás prejuízo à cidade. Caso es-sas obras tivessem sido começadas há mais tempo, muito do dinheiro que é perdido nos congestionamentos, estresse dos trabalha-dores – que gera mais consultas médicas – e em subsídios públicos poderia ter sido econo-mizado e revertido em outros benefícios à so-ciedade. De todo o modo, só nos resta es-

José Euvilásio Sales Bezerra

perar que a Prefeitura consiga terminar estas obras o mais rápido possível para que a vida do trabalhador seja facilitada. Assim como, caso isso não seja possível, devemos cobrar o próximo gestor a continuar tocando as obras. As obras públicas não são de uma gestão. São da Prefeitura, seja lá quem seja o mandatário do momento.

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ERRATA: Na “Circulando” da edição pas-sada, a foto do Terminal Sacomã foi identifi-cada erroneamente como sendo do Terminal Mercado.

NOVIDADES • Dois dos novos trólebus da Ambiental Transportes

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

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