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SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA LEI Nº 9985/2000 Daniel Martini Promotor de Justiça Master Direito Ambiental Internacional – CNR – ROMA/ITÁLIA -2008/2009; Doutorando em Direito Ambiental – Universidade de Roma3/ITÁLIA – 2008/2012 1

SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA …aulas.verbojuridico3.com/R2012/Ambiental_Daniel_Martini_ambiental2.pdf · • Lei 9985/2000 • Regulamenta o art. 225, § 1o,

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SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA

LEI Nº 9985/2000

Daniel MartiniPromotor de Justiça

Master Direito Ambiental Internacional – CNR – ROMA/ITÁLIA -2008/2009;

Doutorando em Direito Ambiental – Universidade de Roma3/ITÁLIA – 2008/2012

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• Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem deuso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao PoderPúblico e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes efuturas gerações.

• § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:• I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo

ecológico das espécies e ecossistemas;• II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e

fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;• III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus

componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressãopermitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa aintegridade dos atributos que justifiquem sua proteção;

• VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquemem risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam osanimais a crueldade.

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• Lei 9985/2000• Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da

Constituição Federal, institui o Sistema Nacional deUnidades de Conservação da Natureza e dá outrasprovidências.

• DECRETO Nº 4.340/2002• Regulamenta artigos da Lei no 9.985, de 18 de julho

de 2000, que dispõe sobre o Sistema Nacional deUnidades de Conservação da Natureza - SNUC, e dáoutras providências

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CONCEITOS – ART. 2º

• I - unidade de conservação: espaço territorial e seus recursosambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturaisrelevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos deconservação e limites definidos, sob regime especial de administração, aoqual se aplicam garantias adequadas de proteção;

• Obs.: 1 - A lei não exige que a criação se dê por lei, pode ser por decreto,mas nada impede seja feito por lei.

• Obs.: 2 - insere-se no conceito de área protegida do art. 2º da Convençãoda Diversidade Biológica (Decreto 2519/98)

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CONCEITOS – ART. 2º• VI - proteção integral: manutenção dos ecossistemas livres de alterações causadas por

interferência humana, admitido apenas o uso indireto dos seus atributos naturais;

• IX - uso indireto: aquele que não envolve consumo, coleta, dano ou destruição dos recursosnaturais;

• X - uso direto: aquele que envolve coleta e uso, comercial ou não, dos recursos naturais;

• XI - uso sustentável: exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursosambientais renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demaisatributos ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável;

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CONCEITOS – ART. 2º• XIII - recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população

silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode serdiferente de sua condição original;

• XIV - restauração: restituição de um ecossistema ou de uma populaçãosilvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original;

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DAS CATEGORIAS DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

• Art. 7o As unidades de conservação integrantes doSNUC dividem-se em dois grupos, com característicasespecíficas:

• I - Unidades de Proteção Integral;

• II - Unidades de Uso Sustentável.

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DAS CATEGORIAS DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

• § 1o O objetivo básico das Unidades de ProteçãoIntegral é preservar a natureza, sendo admitidoapenas o uso indireto dos seus recursos naturais,com exceção dos casos previstos nesta Lei.

• Art. 2º IX - uso indireto: aquele que não envolveconsumo, coleta, dano ou destruição dos recursosnaturais;

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DAS CATEGORIAS DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

• § 2o O objetivo básico das Unidades de UsoSustentável é compatibilizar a conservação danatureza com o uso sustentável de parcela dos seusrecursos naturais.

• XI - uso sustentável: exploração do ambiente de maneira agarantir a perenidade dos recursos ambientais renováveis edos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e osdemais atributos ecológicos, de forma socialmente justa eeconomicamente viável;

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• Art. 8o O grupo das Unidades de ProteçãoIntegral é composto pelas seguintes categoriasde unidade de conservação:

• I - Estação Ecológica;• II - Reserva Biológica;• III - Parque Nacional;• IV - Monumento Natural;• V - Refúgio de Vida Silvestre.

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• Art. 9o A Estação Ecológica tem como objetivo a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas.

• Obs:• Posse e domínio público, mediante desapropriação

das áreas• Proibida visitação, salvo objetivo educacional

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• Art. 10. A Reserva Biológica tem como objetivo a preservação integral dabiota e demais atributos naturais existentes em seus limites, seminterferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-seas medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações demanejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, adiversidade biológica e os processos ecológicos naturais.

• Obs:• Posse e domínio público, mediante desapropriação das áreas• Proibida visitação, salvo objetivo educacional

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• Art. 11. O Parque Nacional tem como objetivo básico apreservação de ecossistemas naturais de grande relevânciaecológica e beleza cênica, possibilitando a realização depesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades deeducação e interpretação ambiental, de recreação em contatocom a natureza e de turismo ecológico.

• Obs:• Parque Estadual/Parque Natural Municipal• Posse e domínio público, mediante desapropriação das áreas• Permitida visitação, pesquisa, recreação e turismo

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• Art. 12. O Monumento Natural tem comoobjetivo básico preservar sítios naturais raros,singulares ou de grande beleza cênica.

• Obs.• Permitida visitação• pode ser constituído em área particular, desde que

compatível com os objetivos, do contrário devehaver a desapropriação

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• Art. 13. O Refúgio de Vida Silvestre tem comoobjetivo proteger ambientes naturais onde seasseguram condições para a existência oureprodução de espécies ou comunidades da floralocal e da fauna residente ou migratória.

• Obs.• Permitida visitação e pesquisa• pode ser constituído em área particular, desde que

compatível com os objetivos, do contrário deve haver adesapropriação

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• Art. 14. Constituem o Grupo das Unidades de Uso Sustentávelas seguintes categorias de unidade de conservação:

• I - Área de Proteção Ambiental;• II - Área de Relevante Interesse Ecológico;• III - Floresta Nacional;• IV - Reserva Extrativista;• V - Reserva de Fauna;• VI – Reserva de Desenvolvimento Sustentável; e• VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural.

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• Art. 15. A Área de Proteção Ambiental é uma área em geralextensa, com um certo grau de ocupação humana, dotada deatributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturaisespecialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicosproteger a diversidade biológica, disciplinar o processo deocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursosnaturais.(Regulamento)

• Obs.• Terras públicas e privadas• Amplas possibilidades de uso, respeitados os limites constitucionais• GM, Município de Glorinha.

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• Art. 16. A Área de Relevante Interesse Ecológico é uma áreaem geral de pequena extensão, com pouca ou nenhumaocupação humana, com características naturaisextraordinárias ou que abriga exemplares raros da biotaregional, e tem como objetivo manter os ecossistemasnaturais de importância regional ou local e regular o usoadmissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo com osobjetivos de conservação da natureza.

• Obs.• Terras públicas e privadas• Amplas possibilidades de uso, respeitados os limites constitucionais• Área menor que a APA

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• Art. 17. A Floresta Nacional é uma área comcobertura florestal de espécies predominantementenativas e tem como objetivo básico o uso múltiplosustentável dos recursos florestais e a pesquisacientífica, com ênfase em métodos para exploraçãosustentável de florestas nativas.(Regulamento)

• Obs.• Floresta Estadual/ Floresta Municipal• Posse e domínio público, mediante desapropriação das áreas• Permitida visitação, pesquisa e presença de populações

tradicionais

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• Art. 18. A Reserva Extrativista é uma área utilizadapor populações extrativistas tradicionais, cujasubsistência baseia-se no extrativismo e,complementarmente, na agricultura de subsistênciae na criação de animais de pequeno porte, e temcomo objetivos básicos proteger os meios de vida e acultura dessas populações, e assegurar o usosustentável dos recursos naturais da unidade.

• Obs.• Domínio público com uso concedido às populações extrativistas

tradicionais• Permitida visitação pública e pesquisa• Proibida exploração de recursos minerais e caça.

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• Art. 19. A Reserva de Fauna é uma áreanatural com populações animais de espéciesnativas, terrestres ou aquáticas, residentes oumigratórias, adequadas para estudos técnico-científicos sobre o manejo econômicosustentável de recursos faunísticos.

• Obs.• Posse e domínio público, com desapropriação• Permitida visitação• Proibida caça

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• Art. 20. A Reserva de Desenvolvimento Sustentável é umaárea natural que abriga populações tradicionais, cujaexistência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploraçãodos recursos naturais, desenvolvidos ao longo de gerações eadaptados às condições ecológicas locais e quedesempenham um papel fundamental na proteção danatureza e na manutenção da diversidade biológica.

• Obs.• Posse e domínio público, com desapropriação• Permitida visitação e pesquisa, manejo sustentável e substituição da

cobertura vegetal por espécies cultiváveis.

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• Art. 21. A Reserva Particular do PatrimônioNatural é uma área privada, gravada comperpetuidade, com o objetivo de conservar adiversidade biológica.

• Obs.:• Gravame consta em um termo de compromisso e averbado no

RI• permitida a pesquisa científica;• permitida a visitação com objetivos turísticos, recreativos e

educacionais;

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Zona de Amortecimento/Corredores Ecológicos

• Art. 25. As unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental eReserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona deamortecimento e, quando conveniente, corredoresecológicos.(Regulamento)

• § 1o O órgão responsável pela administração da unidade estabeleceránormas específicas regulamentando a ocupação e o uso dos recursos dazona de amortecimento e dos corredores ecológicos de uma unidade deconservação.

• § 2o Os limites da zona de amortecimento e dos corredores ecológicos e asrespectivas normas de que trata o § 1o poderão ser definidas no ato decriação da unidade ou posteriormente.

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CONCEITOS – ART. 2º

• XVIII - zona de amortecimento: o entornode uma unidade de conservação, onde asatividades humanas estão sujeitas a normas erestrições específicas, com o propósito deminimizar os impactos negativos sobre aunidade;

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• Obs.:• 1 – somente APA e RPPN estão dispensadas a

ter zona de amortecimento;• 2 - (Dec. 4340): Art. 11. Os corredores ecológicos,

reconhecidos em ato do Ministério do Meio Ambiente,integram os mosaicos para fins de sua gestão.

• Parágrafo único. Na ausência de mosaico, o corredorecológico que interliga unidades de conservação terá omesmo tratamento da sua zona de amortecimento.

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MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTECONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA

RESOLUÇÃO N° 428, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010

• Art. 1º O licenciamento de empreendimentos de significativo impacto ambiental que possam• afetar Unidade de Conservação (UC) específica ou sua Zona de Amortecimento (ZA), assim• considerados pelo órgão ambiental licenciador, com fundamento em Estudo de Impacto• Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), só poderá ser concedido• após autorização do órgão responsável pela administração da UC ou, no caso das Reservas• Particulares de Patrimônio Natural (RPPN), pelo órgão responsável pela sua criação.

• §1º Para efeitos desta Resolução, entende-se por órgão responsável pela administração da UC, os• órgãos executores do Sistema Nacional de Unidade de Conservação (SNUC), conforme definido• no inciso III, art. 6º da Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000.

• §2º Durante o prazo de 5 anos, contados a partir da publicação desta Resolução, o licenciamento• de empreendimento de significativo impacto ambiental, localizados numa faixa de 3 mil metros a• partir do limite da UC, cuja ZA não esteja estabelecida, sujeitar-se-á ao procedimento previsto no• caput, com exceção de RPPNs, Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e Áreas Urbanas• Consolidadas.

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http://centrodeestudosambientais.wordpress.com/2010/11/26/conama-diminui-protecao-das-ucs/

• O desenvolvimentismo, mais uma vez, com apoio do Poder Público, venceu a precauçãoambiental, marcando, negativamente uma reunião histórica do CONAMA.

• Sob o pretexto de regulamentar os procedimentos de licenciamento ambiental paraempreendimentos e obras que afetem Unidades de Conservação (UCs) ou suas respectivasZA, o plenário do CONAMA, que deveria zelar pela tutela ambiental, aprovou ontem (24/11),na sua reunião histórica de número 100, a diminuição da Zona de Amortecimento (ZA) noentrono de UCs sem Plano de Manejo.

• Dos até então 10 Km, a nova regra flexibiliza para 3 Km quando se tratar de atividades econômicas designificativo impacto ambiental, desde que assim seja considerados pelo órgão ambiental licenciador efundamentado pelo Estudo Prévio de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental(EPIA/RIMA) e; para 2 Km quando se tratar de atividades econômicas não sujeitos a EPIA/RIMA, tudoconforme o órgão licenciador.

• Assim, perdem-se os indiscutíveis 10 km de proteção no entorno de UCs, previstos e consagrados naResolução em vigência, que independe da vontade do governo de plantão e passamos para os possíveis3 km, se assim o órgão licenciador entender ou 2 km, também a mercê do entendimento do órgãolicenciador.

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DECRETO No 99.274, DE 6 DE JUNHO DE 1990.

Art. 27. Nas áreas circundantes das Unidadesde Conservação, num raio de dez quilômetros,qualquer atividade que possa afetar a biotaficará subordinada às normas editadas peloConama.

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• SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE• DEPARTAMENTO DE FLORESTAS E ÁREAS PROTEGIDAS• DIVISÃO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO• Nota de esclarecimento sobre o entorno (raio de 10 km)• das Unidades de Conservação no Rio Grande do Sul

• 5. Portanto, as Unidades de Conservação situadas no território do Rio Grande do Sul, sejammunicipais, estaduais ou federais, públicas ou privadas, sofrem os efeitos do artigo 55 doCódigo Estadual do Meio Ambiente, permanecendo a exigência de autorização do órgãoresponsável pela administração da UC para licenciamentos no raio de 10 km ao redor doslimites da mesma, sem limite de tempo para validade da norma.

• Porto Alegre, 06 de janeiro de 2011.• Responsável: Ana Cristina Tomazzoni – Bióloga/Técnica Ambiental/Coordenadora• do Sistema Estadual de Unidades de Conservação (DUC/DEFAP/SEMA)

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Código Estadual de Meio Ambiente – Lei 11520/2000

• Art. 55 - A construção, instalação, ampliação, reforma, recuperação, alteração,operação e desativação de estabelecimentos, obras e atividades utilizadoras derecursos ambientais ou consideradas efetivas ou potencialmente poluidoras, bemcomo capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerãode prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de outraslicenças legalmente exigíveis.

Parágrafo único - Quando se tratar de licenciamento deempreendimentos e atividades localizados em até 10km (dezquilômetros) do limite da Unidade de Conservação deverátambém ter autorização do órgão administrador da mesma.

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Zona de Amortecimento/Corredores Ecológicos

• Art. 25. As unidades de conservação, exceto Área de Proteção Ambiental eReserva Particular do Patrimônio Natural, devem possuir uma zona deamortecimento e, quando conveniente, corredoresecológicos.(Regulamento)

• § 1o O órgão responsável pela administração da unidade estabeleceránormas específicas regulamentando a ocupação e o uso dos recursos dazona de amortecimento e dos corredores ecológicos de uma unidade deconservação.

• § 2o Os limites da zona de amortecimento e dos corredores ecológicos e asrespectivas normas de que trata o § 1o poderão ser definidas no ato decriação da unidade ou posteriormente.

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CONCEITOS – ART. 2º

• XIX - corredores ecológicos: porções de ecossistemasnaturais ou seminaturais, ligando unidades de conservação,que possibilitam entre elas o fluxo de genes e o movimentoda biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonizaçãode áreas degradadas, bem como a manutenção depopulações que demandam para sua sobrevivência áreas comextensão maior do que aquela das unidades individuais.

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Corredores Ecológicos: Decreto 4340/2002

• Art. 11. Os corredores ecológicos,reconhecidos em ato do Ministério do MeioAmbiente, integram os mosaicos para fins desua gestão.

• Parágrafo único. Na ausência de mosaico, ocorredor ecológico que interliga unidades deconservação terá o mesmo tratamento da suazona de amortecimento.

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Corredor Ecológico

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MOSAICO

• Art. 26. Quando existir um conjunto de unidades deconservação de categorias diferentes ou não, próximas,justapostas ou sobrepostas, e outras áreas protegidas públicasou privadas, constituindo um mosaico, a gestão do conjuntodeverá ser feita de forma integrada e participativa,considerando-se os seus distintos objetivos de conservação,de forma a compatibilizar a presença da biodiversidade, avalorização da sociodiversidade e o desenvolvimentosustentável no contexto regional.(Regulamento)

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• Atualmente, são oficialmente reconhecidos 20 mosaicos federais ouestaduais no Brasil, localizados na Amazônia, Catinga, Mata Atlântica eCerrado, sendo 12 deles federais. Quatro estão na Amazônia: o Mosaicodo Apuí, o Mosaico de Tucuruí, o Complexo de Florestas Estaduais do RioGregório e o Mosaico do Baixo Rio Negro, este último reconhecido emdezembro de 2010.

• Um levantamento realizado pela Reserva da Biosfera da Mata Atlânticalistou 31 iniciativas de reconhecimento de mosaico em andamento. Háalguns casos de processo adiantado e atuações conjuntas, entretanto semo reconhecimento oficial até então. Bons exemplo são o Mosaico de áreasprotegidas do baixo rio Negro e o Mosaico da Terra do Meio.

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Plano de Manejo

• Art. 27. As unidades de conservação devem dispor de um Plano deManejo. (Regulamento)

• § 1o O Plano de Manejo deve abranger a área da unidade de conservação,sua zona de amortecimento e os corredores ecológicos, incluindo medidascom o fim de promover sua integração à vida econômica e social dascomunidades vizinhas.

• Art. 2º, XVII - plano de manejo: documento técnico mediante o qual, comfundamento nos objetivos gerais de uma unidade de conservação, seestabelece o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso daárea e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação dasestruturas físicas necessárias à gestão da unidade;

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Conselho Consultivo

• Art. 29. Cada unidade de conservação do grupo de ProteçãoIntegral disporá de um Conselho Consultivo, presididopelo órgão responsável por sua administração e constituídopor representantes de órgãos públicos, de organizações dasociedade civil, por proprietários de terras localizadas emRefúgio de Vida Silvestre ou Monumento Natural, quando foro caso, e, na hipótese prevista no § 2o do art. 42, daspopulações tradicionais residentes, conforme se dispuser emregulamento e no ato de criação da unidade.(Regulamento)

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Compensação Ambiental• Art. 36. Nos casos de licenciamento ambiental de empreendimentos de

significativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão ambientalcompetente, com fundamento em estudo de impacto ambiental erespectivo relatório - EIA/RIMA, o empreendedor é obrigado a apoiar aimplantação e manutenção de unidade de conservação do Grupo deProteção Integral, de acordo com o disposto neste artigo e noregulamento desta Lei.(Regulamento)

• § 1o O montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor para estafinalidade não pode ser inferior a meio por cento dos custos totaisprevistos para a implantação do empreendimento, sendo o percentualfixado pelo órgão ambiental licenciador, de acordo com o grau de impactoambiental causado pelo empreendimento. (Vide ADIN nº 3.378-6, de2008)

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• AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE (Med. Liminar) -3378

• Origem:DISTRITO FEDERAL• Entrada no STF:16/12/2004• Relator:MINISTRO CARLOS BRITTO• Distribuído:20041216Partes:• Requerente: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA -

CNI (CF 103, 0IX)Requerido :PRESIDENTE DA REPÚBLICA CONGRESSONACIONAL

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EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 36 E SEUS §§ 1º, 2º E 3º DA LEI Nº9.985, DE 18 DE JULHO DE 2000. CONSTITUCIONALIDADE DA COMPENSAÇÃO DEVIDA PELAIMPLANTAÇÃO DE EMPREENDIMENTOS DE SIGNIFICATIVO IMPACTO AMBIENTAL.INCONSTITUCIONALIDADE PARCIAL DO § 1º DO ART. 36.

O compartilhamento-compensação ambiental de que trata o art. 36 da Lei nº 9.985/2000 nãoofende o princípio da legalidade, dado haver sido a própria lei que previu o modo definanciamento dos gastos com as unidades de conservação da natureza. De igual forma, nãohá violação ao princípio da separação dos Poderes, por não se tratar de delegação do PoderLegislativo para o Executivo impor deveres aos administrados.

2. Compete ao órgão licenciador fixar o quantum da compensação, de acordo com acompostura do impacto ambiental a ser dimensionado no relatório - EIA/RIMA.

3. O art. 36 da Lei nº 9.985/2000 densifica o princípio usuário-pagador, este a significar ummecanismo de assunção partilhada da responsabilidade social pelos custos ambientaisderivados da atividade econômica.

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4. Inexistente desrespeito ao postulado da razoabilidade. Compensação ambiental que serevela como instrumento adequado à defesa e preservação do meio ambiente para aspresentes e futuras gerações, não havendo outro meio eficaz para atingir essa finalidadeconstitucional. Medida amplamente compensada pelos benefícios que sempre resultam deum meio ambiente ecologicamente garantido em sua higidez.

5. Inconstitucionalidade da expressão “não pode ser inferior a meio por centodos custos totais previstos para a implantação do empreendimento”, no § 1º doart. 36 da Lei nº 9.985/2000. O valor da compensação-compartilhamento é de serfixado proporcionalmente ao impacto ambiental, após estudo em que seassegurem o contraditório e a ampla defesa. Prescindibilidade da fixação depercentual sobre os custos do empreendimento.

6. Ação parcialmente procedente.

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Decreto 4340/2002• Art. 31. Para os fins de fixação da compensação ambiental de que trata o art. 36 da Lei

no 9.985, de 2000, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos NaturaisRenováveis - IBAMA estabelecerá o grau de impacto a partir de estudo prévio de impactoambiental e respectivo relatório - EIA/RIMA, ocasião em que considerará, exclusivamente, osimpactos ambientais negativos sobre o meio ambiente. (Redação dada pelo Decreto nº6.848, de 2009)

• § 1o O impacto causado será levado em conta apenas uma vez no cálculo. (Incluído peloDecreto nº 6.848, de 2009)

• § 2o O cálculo deverá conter os indicadores do impacto gerado pelo empreendimento edas características do ambiente a ser impactado. (Incluído pelo Decreto nº 6.848, de 2009)

• § 3o Não serão incluídos no cálculo da compensação ambiental os investimentosreferentes aos planos, projetos e programas exigidos no procedimento de licenciamentoambiental para mitigação de impactos, bem como os encargos e custos incidentes sobre ofinanciamento do empreendimento, inclusive os relativos às garantias, e os custos comapólices e prêmios de seguros pessoais e reais. (Incluído pelo Decreto nº 6.848, de 2009)

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DAS RESERVAS DA BIOSFERA

• Art. 41. A Reserva da Biosfera é um modelo, adotadointernacionalmente, de gestão integrada,participativa e sustentável dos recursos naturais, comos objetivos básicos de preservação da diversidadebiológica, o desenvolvimento de atividades depesquisa, o monitoramento ambiental, a educaçãoambiental, o desenvolvimento sustentável e amelhoria da qualidade de vida daspopulações.(Regulamento)

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Sistema Estadual das Unidades de Conservação

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