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Informação e Formação para animadores Diocese de São José dos Campos - SP Informativo das CEBs - Ano V - Novembro de 2009 - Nº 51 Se alguém possui riquezas neste mun- do e vê o seu irmão passar necessida- de, mas diante dele fecha o coração, como pode o amor de Deus permanecer nele? Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de verdade! Jo 3, 17-18 Esta mensagem de Deus, em meio a muitas outras, nos inquieta. Pra co- meçar, riqueza é assunto muito com- plexo, pois Deus deu tudo para o ser humano desfrutar e ter domínio so- bre o que é criado, mas não sobre as pessoas. Cada pessoa humana possui os mesmos direitos e os mesmos de- veres. Normalmente se fala mais dos deveres, querendo enganar a cons- ciência sobre os direitos humanos. Neste caso, não se justificam países, grupos financeiros ou pessoas serem mais ricos que outros... O Evangelho nos convida para a irmandade. É claro que há aqueles que se acomodam. A culpa é de quem? Pode ser da própria pessoa ou pode ela torna-se vítima da mentalidade do acúmulo, do materia- lismo e do “querer levar vantagem em tudo”, do que fazemos parte... O texto acima é direto: “alguém passa necessidade, abra o coração – e o bolso também”. Teorias muitas vezes são bem vindas, mas no seguimento do Mestre Jesus o que vale é a prática (ações de verdade). Digamos não ao materia- lismo e ao acúmulo de bens. Digamos não ao paternalismo que a sociedade e, até mesmo, a Igreja podem praticar... Digamos não às diferenças sociais, eco- nômicas e culturais entre nós, a huma- nidade filha de Deus... Digamos não ao consumismo individualista... Falar sobre partilha é quebrar a estru- tura pessoal e comunitária que impe- dem a gente a ser mais feliz... Concluo: neste mês dedicado à refle- xão sobre o Dízimo, não busquemos apenas conscientização (ou consci- ência sobre o Dízimo), mas vivamos uma experiência concreta da partilha, da dinâmica de dar ao outro o que o outro precisa, alcançando a maturida- de do “dar-se ao outro”... o dízimo é um exercício do desapego e da partilha! Felicidades!!! Pe. Ronildo Aparecido da Rosa Assessor diocesano das CEBs PALAVRA DO ASSESSOR

Informativo "Lá Vem o Trem das CEBs..."

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Comunidades Eclesiais de Base

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Page 1: Informativo "Lá Vem o Trem das CEBs..."

Lá vem o Trem das CEBs...Informação e Formação para animadores

Diocese de São José dos Campos - SP Informativo das CEBs - Ano V - Novembro de 2009 - Nº 51

Se alguém possui riquezas neste mun-do e vê o seu irmão passar necessida-de, mas diante dele fecha o coração, como pode o amor de Deus permanecer nele? Filhinhos, não amemos só com palavras e de boca, mas com ações e de verdade! Jo 3, 17-18

Esta mensagem de Deus, em meio a muitas outras, nos inquieta. Pra co-meçar, riqueza é assunto muito com-plexo, pois Deus deu tudo para o ser humano desfrutar e ter domínio so-bre o que é criado, mas não sobre as pessoas. Cada pessoa humana possui os mesmos direitos e os mesmos de-

veres. Normalmente se fala mais dos deveres, querendo enganar a cons-ciência sobre os direitos humanos. Neste caso, não se justificam países, grupos financeiros ou pessoas serem mais ricos que outros... O Evangelho nos convida para a irmandade. É claro que há aqueles que se acomodam. A culpa é de quem? Pode ser da própria pessoa ou pode ela torna-se vítima da mentalidade do acúmulo, do materia-lismo e do “querer levar vantagem em tudo”, do que fazemos parte...

O texto acima é direto: “alguém passa necessidade, abra o coração – e o bolso

também”. Teorias muitas vezes são bem vindas, mas no seguimento do Mestre Jesus o que vale é a prática (ações de verdade). Digamos não ao materia-lismo e ao acúmulo de bens. Digamos não ao paternalismo que a sociedade e, até mesmo, a Igreja podem praticar... Digamos não às diferenças sociais, eco-nômicas e culturais entre nós, a huma-nidade filha de Deus... Digamos não ao consumismo individualista...

Falar sobre partilha é quebrar a estru-tura pessoal e comunitária que impe-dem a gente a ser mais feliz...

Concluo: neste mês dedicado à refle-xão sobre o Dízimo, não busquemos apenas conscientização (ou consci-ência sobre o Dízimo), mas vivamos uma experiência concreta da partilha, da dinâmica de dar ao outro o que o outro precisa, alcançando a maturida-de do “dar-se ao outro”... o dízimo é um

exercício do desapego e da partilha!

Felicidades!!!

Pe. Ronildo Aparecido da Rosa

Assessor diocesano das CEBs

PALAVRA DO ASSESSOR

Page 2: Informativo "Lá Vem o Trem das CEBs..."

:: IDENTIDADE DAS CEBs

:: MEMÓRIA & CAMINHADA

CEBs - Informação e Formação para animadores2

Ao término de mais um Ano Li-túrgico com a festa de Cristo Rei, so-mos chamados a nos comprometermos com o seu projeto de justiça, de paz e de amor ao próximo. Por isso, a igre-ja também comemo-ra o dia dos Cristãos Leigos e Leigas, por sua inserção no mun-do. Muitas vezes nos perguntamos, até que ponto sabemos real-mente da nossa im-portância na vida da Igreja?

Os obstáculos tem sido muitos, tais como: conflitos de relacionamento, im-pedimento de uso da criatividade, uns mandam, outros ser-vem, e muitas vezes, entre os próprios leigos no exercício de coordenações, aparece a falta de reconhecimento e tantas outras formas que se impede de levar à frente ações pastorais na igreja e na sociedade. Também percebemos que, leigos e leigas muitas vezes estão sós e abandonados por falta de apoio

a abertura da Igreja, para que todo o povo de Deus, dela pudesse participar, e assim ordenados e não ordenados em muitos lugares de mãos dadas, vem es-palhando sementes, arando terrenos para a semeadura, e muitos frutos tem sido colhidos.

É por este espírito de compreensão e comunhão, apoiados na vivência da Palavra e da Eucaristia que somos mo-tivados a caminhar na direção do Rei-no. Os documentos da Igreja afirmam que os leigos e leigas são incorporados a Cristo pelo batismo, formando o povo de Deus. Participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei, e rea-lizam, segundo sua condição, a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo (LG 31). São “homens da Igre-ja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja” (DP 786).

O Doc. de Aparecida também re-afirma que os leigos são chamados a exercerem a sua missão no mundo de tal modo que, com seu testemunho e sua atividade, contribuam para a transformação das realidades e para a criação de estruturas justas segundo os critérios do Evangelho. “O espaço pró-prio de sua atividade evangelizadora é o mundo vasto e complexo da política,

da realidade social, da economia, como também da cultura, das ciências das ar-tes etc.. São chamados a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro com o testemunho de vida e segundo lugar, com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e outras formas de apostolado, segundo as necessidades locais sob a guia de seus pastores. Estes estarão dispostos a abrir para eles espa-ços de participação e confiar-lhes mi-nistérios e responsabilidades em uma Igreja onde todos vivam de maneira responsável seu compromisso cristão” (DA 211).

Concluindo, queremos reafirmar o quanto é importante construir pontes e não trincheiras, visando o diálogo fra-terno, solidariedade e respeito mútuo, lembrando que todos somos co-res-ponsáveis na construção do Reino para transformar a sociedade e suas estrutu-ras, e nisto animadores, animadoras e outros seguimentos da Igreja tem papel fundamental.

Fraternalmente um abraço a todos e todas que participam desta Igreja que tanto amamos.

Luiz MarinhoEquipe de Comunicação .

Assim é o Encontro Celebrativo das CEBs, que vem acontecendo há vin-te e um anos, uma grande festa das co-munidades, um encontro para celebrar!

Este ano o XXI Encontro Celebra-tivo das CEBs, traz como tema: Cami-nhar juntos pelo Reino e o lema fazen-do ressoar em nossa diocese o grito que vem da Amazônia.

Encontro no qual celebramos as no-vas experiências, as vitórias; revemos nos-sa caminhada e vivenciamos esta grande festa de partilha das comunidades.

Este ano de 2009 foi um ano cheio de desafios, ano que estamos viven-ciando nosso 1º Sínodo Diocesano, ano que aconteceu o 12º Intereclesial das CEBs, ano que estaremos encerrando o serviço de toda equipe de coordena-ção diocesana.

Ano que os antigos sairão abrindo espaço para os novos, se renovando para frutificar cada vez mais!

regiões se visitaram, que se inteiraram mais e melhor das realidades de suas regiões pastorais.

Companheiros e companheiras que durante o ano se colocam a ser-viço, animam, ajudam a ani-mar, abrem as portas de suas casas para rece-berem os encon-tros de reflexão, participam dos encontros, todos e todas que de alguma manei-ra fazem parte dessa imensa co-munidade dioce-sana, se reúnem

para celebrar por tudo que foi possível realizar. Um momento intenso de par-

tilha da vivência onde a força das expe-riências partilhadas fornecem um novo olhar para realidade.

No grande dia do Encontro Cele-brativo, aos poucos todo ambiente vai se colorindo de vida, de alegria, de mui-ta animação. As pessoas vão chegando de todas as cidades de nossa grande dio-cese, trazendo sua alegria, o colorido de suas colchas, seus cartazes, a carne para partilha, seus refrigerantes. A cada ano mais pessoas participam desta grande festa da partilha.

Caminhada, teatro, música, dança, sorvete, crianças, jovens e adultos, jo-gos, sorteios e muita alegria, assim vem sendo construído a historia de nossos encontros celebrativos, cada comuni-dade oferta, disponibiliza seus talentos para tornar o dia inesquecível.

Maria MatsutackeParóquia Nossa Senhora de Guadalupe

Toda a Igreja Construindo Pontes, Para Viver a Comunhão!

Um encontro para Celebrar

e incentivo em sua atividade eclesial, passando a sofrer de profunda tristeza.

Por outro lado, temos a certeza que a perseverança e a ternura impulsiona aqueles que não se deixam abater para

avançar remando, ainda que, com pou-cos braços para não se deixar de pescar “ Ir mar a dentro e lançar as redes é o desafio!” O Mestre estará lá com sua Palavra motivadora para a Missão.

Com certeza, tem havido grandes avanços pós Concílio Vaticano II, com

Ano de muitas lutas, um ano de morte e ressurreição, um ano de tra-balho de casa em casa, de rua em rua, de setor em setor, de apartamento em

apartamento. Também de comunidade em comunidade, ano que as CEBs das

Encontro Celebrativo das CEBs 2005Foto: Bernadete Mota

Encontro Celebrativo das CEBs 2006Foto: Pe. Jaime C. Patias

Page 3: Informativo "Lá Vem o Trem das CEBs..."

do de leitura bíblica popular (“olho na Palavra e olho na Vida”). Os membros das CEBs se apropriam da Palavra, pois leem e comentam as Escrituras no espírito eclesial e da comunida-de; pregam nas cele-b r a ç õ e s , p r o f e r e m palavras de consolação e de ani-mação nos encontros, t e s t e m u -nham sua fé na vida cotidiana e nos locais de traba-lho;

2º) Ce-l e b r a ç ã o S e m a n a l , muitas ve-zes sem a p r e s e n ç a do padre (não por v o n t a d e das CEBs, mas por pura falta de sacerdotes), di-rigida por uma equipe de liturgia (ge-ralmente Celebração da Palavra com a distribuição da Eucaristia). O povo das CEBs mostra-se, aqui, altamente criativo. Assumem funções nas litur-gias, montam celebrações comunitá-

CEBs - Informação e Formação para animadores3

:: FORMAÇÃO PARA ANIMADORES

•Centralidade: Palavra de Deus• Identidade originária: Jesus

Cristo (Puebla, 641).É a ligação com Jesus Cristo, liga-

ção constitutiva: por causa da palavra de Jesus Cristo. Por causa do Espíri-to de Jesus Cristo. Por causa do se-guimento de Jesus Cristo. Jesus é o fundamento estrutural das CEBs. A realidade fundacional das CEBs é Je-sus Cristo. São Paulo fala que não há outro fundamento! Sua fonte é trini-tária, pois tudo deve concorrer para a glória do Pai, por meio de Jesus Cris-to, impulsionados pelo Espírito. Aliás, a Santíssima Trindade é Comunidade por excelência, e as CEBs querem for-mar Comunidade.

As CEBs são fundamentalmente “estrutura de Igreja”, uma forma de organizar a Igreja. São “eclesíolas”, micro-igrejas, são “células eclesiais”: igrejas celulares, igrejas “em um pon-to pequeno”, igrejas “de base”. São as unidades eclesiais menores, unidades relativamente completas, com identi-dade própria, com seu jeito próprio de caminhar.

Lembrando, também, que temos que distinguir claramente a diferen-ça entre paróquia e matriz, que para muitos seria a mesma coisa. Paróquia aqui é entendida como “comunidade de comunidades”. Para efeitos didá-ticos, vamos caracterizá-la chamando de os 4 “C’s” das CEBs:

1º) Círculos Bíblicos, ou Grupos de Reflexão Bíblica, a partir do méto-

rias de distintos gêneros (penitencial, de ação de graças, de recordação dos mártires populares, via-sacras etc.), reinterpretam de forma inovadora tradições devocionais como o rosário,

as ladainhas e os bendi-tos e as no-venas;

3º) Con-selho Pasto-ral Comuni-tário - São homens e m u l h e r e s que, geral-mente em forma cole-giada, assu-mem a ani-mação e a condução de toda a comu-nidade. Ali estão pre-sentes a(o) catequista, a senhora do Apostolado da Oração, o(a) jo-

vem da RCC, o pessoal da CPT, a(o) animador(a) da comunidade e outros. Todos os assuntos são apresentados à comunidade e discutidos por todos até se chegar a um consenso. Ouvem-se todas as pessoas e fazem-se as revi-sões para ver se as decisões tomadas

e assumidas comunitariamente foram cumpridas;

4º) Compromisso Sócio-transfor-mador - Fundam círculos bíblicos, im-plantam novas comunidades eclesiais, criam grupos de oração/reflexão/ação, fazem missões populares, organizam encontros de aprofundamento da fé confrontada com os desafios da so-ciedade, particularmente dos pobres, empenham-se nos grupos de ação, jus-tiça e paz na defesa e promoção dos direitos humanos.

É o suficiente apresentar estes

4 “C’s” para uma comunidade ser uma CEB? Não! Estes são elemen-tos estruturais. Falta a dimensão ca-rismática, que dinamiza a estrutura da instituição; aquilo que perpassam transversalmente todos eles: a mística, a espiritualidade libertadora, centrada na causa do Reino de Deus, na opção pelos pobres e na sua dimensão pro-fética.

Ser Igreja - Povo de Deus: Consci-ência de ser Povo de Deus.

CEBs, Povo de Deus, 2000 anos de caminhada. Grande afirmação do Concílio Vaticano II. Igualdade fun-damental (LG,32): Participação na dimensão profética, na dimensão sa-cerdotal, na dimensão real.

Comunidades Eclesiais de Base Diocese de São José dos Campos - SP

CEBs: Carisma/Finalidade

Libertária: pois visa a mudança, a

transformação da sociedade.

Martirial: é solidária, cheia de compaixão.

Dialogal:é ecumênica, coloca-se na linha do

diálogo inter-religioso.

Ecológica:tem ternura pela vida; abre-se para

o valor da natureza.

Poética: traz sempre a utopia do Reino

anunciado por Jesus: “Podem des-truir uma árvore. Matar uma flor. Mas não impedirão a primavera”.

Há várias características da espiritualidade das CEBs:

Encontro Celebrativo das CEBs 2005Foto: Pe. Jaime C. Patias

Foto: Sem. Fabiano Foto: Maria Matsutacke Foto: Bernadete MotaFoto: Bernadete MotaFoto: Divulgação

Page 4: Informativo "Lá Vem o Trem das CEBs..."

:: VOCÊ SABIA?CEBs - Informação e Formação para animadores4

:: “A BÍBLIA NOS INTERPELA”

1. Pretendemos com este novo modo de encontro torná-lo mais acolhedor, simples, orante e comprometedor;

2. Ao chegarem, as pessoas já se aco-lhem mutuamente, tornando desneces-sário a acolhida no começo do encon-tro;

3. Para não confundir animador(a) de rua com animador do encontro, que pode, mas não precisa ser a mesma pessoa, trocamos de animador(a) para dirigente;

4. O ambiente poderá ser preparado com símbolos ou elementos que ajudarão a rezar o texto do Evangelho;

5. Também poderá colocar no ambiente algo que leve a cha-mar à atenção sobre a reflexão temática, não sobrecarregando o espaço físico (poluição visu-al) nem sobrepondo ao tema do Evangelho;

6. A seguir, vejamos o esque-ma do novo método, cuidando para que seja orante, sem ficar lendo títulos e subtítulos;

7. CHEGADASilêncio – oração pessoal (aqui já hou-ve acolhimento e apresentação de no-vos participantes – isso é natural...) – é um momento pessoal. Quem dirige deverá favorecer e promover o silên-cio no início, motivando a todos para “entrarem no clima de oração”;

8. ABERTURA(pode ser cantada ou rezada) – é tira-da do Ofício Divino das Comunidades (ODC), livro que pode ser adquirido através das livrarias católicas. É uma invocação a Deus para vir ao encontro dos presentes, abrindo-lhes os lábios e o coração para a realidade divina, numa atenção fraterna ao ser humano. Cada um trça o sinal da cruz sobre os lábios;

9. RECORDAÇÃO DA VIDA(o animador motiva para que algumas pessoas presentes, espontaneamente e com objetividade, façam lembranças de fatos ocorridos na semana). A vida, os acontecimentos de cada dia, as pes-soas, suas angústias e esperanças,suas tristezas e alegrias, as conquistas e re-vezes da caminhada, as lembranças marcantes da história, da comunidade,

das Igrejas e dos povos, os próprios fe-nômenos da natureza são sinal de Deus para quem tem olhos para ver e ouvi-dos para ouvir. Por aí começa a nossa escuta da Palavra de Deus. É importan-te que a partilha seja feita em clima de espontaneidade e meditação, evitando que se torne uma conversa enfadonha;

10. HINO(o critério de escolha será o evangelho ou a reflexão temática mensal ou semanal). Pode ser rezado, se não for conhecido.

11. SALMO(o critério de escolha é o salmo do do-

mingo que vem, na versão popular que o ODC oferece. É essencialmente orante. A intenção é rezar/cantar um salmo por semana, resgatando o modo de oração da história do povo de Deus. Salmo é Deus inspirando o ser humano para re-zar para Deus);

12. EVANGELHOEste é o coração do encontro. Propõe-se uma CENTRALIDADE DA PA-LAVRA. Na experiência da Leitura Orante da Bíblia, de modo simples, comunitário e comprometedor, poderá seguir os seguintes passos:a) Invoca-se a ação do Espírito Santo através de um canto, um refrão ou da oração ao Espírito Santo;b) Faz-se a leitura pausada do texto do Evangelho. Repete-se algumas vezes a leitura do mesmo texto para que todos conheçam bem os detalhes que o texto diz (atos, atitudes, palavras, gestos, rea-ções... que os personagens bíblicos apre-sentam em si, no texto).c) Não tirar conclusões nesta hora nem fugir do texto.

13. MEDITAÇÃO DO EVANGELHOa) Aqui quem dirige precisa provocar um momento de silêncio, de fato, para

Atualmente, a Igreja pretende re-descobrir seu verdadeiro sentido para que nós cristãos possamos entender melhor o porquê do dízimo. Ele não é invenção humana e sim um dos mandamentos bíblicos e um excelen-te meio de vivermos as três grandes virtudes chamadas teologais. As vir-tudes teologais são chamadas assim, porque nos põem em relação dire-ta com Deus ou porque nos levam a fazer o que faz o próprio Deus. São elas: a fé, a esperança e a caridade. Como sabemos, a Igreja é formada por pessoas que devem unir-se em co-munidade. Em outras palavras, cada membro da Igreja é e deve sentir-se responsável pelos outros que formam a Igreja. Deus é Pai de todos e quer a plena realização de todos. Ora, nin-guém pode chegar a essa realização sozinho. Por isso o sentido do dízimo é hoje riquíssimo, pois é um dos meios pelos quais cada cristão demonstra sua responsabilidade para manter a Igreja a que pertence, seja a Igreja-Templo, como também a Igreja-Povo.

Fonte: Arquidiocese de Florianópolis

interiorização, sem demorar muito;b) Cada pessoa poderá partilhar fra-ses ou palavras que mais “tocaram a vida”, em espírito de fé na força cria-tiva e criadora que a Palavra de Deus traz consigo mesma (porque é Deus);c) Dar atenção somente ao texto pro-clamado, sem fugir do assunto;d) Tirar proveito do texto para um encontro pessoal/comunitário com o Senhor e Mestre, na atitude de escuta atenta (como um discípulo);e) Trazer para os dias de hoje a men-sagem do Evangelho proclamada no encontro, sem fugir do assunto, ou seja, ter sempre presente o texto em

si, para não “vagar” por ou-tros temas. Neste momento é hora de iluminar a realidade que vivemos com a Palavra de Deus. Cuidar para não fazer isso sem passar pelo processo todo do método orante.

14. REFLEXÃO TEMÁTICA propõe-se um tema, como CF, Páscoa, Vocações... As CEBs trazem propósito de uma re-flexão de temas da atualidade ou que a Igreja propõe para o momento. Se for quaresma, o tema será conversão a partir da Campanha da Fraternida-

de; se for mês de agosto, aqui poderá trazer temas vocacionais... Sempre numa linguagem simples, direta e cur-ta. Se alguém pretende aprofundar mais, deverá buscar nos livros, boletins, entre outros.

15. O EVANGELHO SE FAZ ORAÇÃO (PRECES) indica-se apenas 3, com res-posta preparada pela equipe diocesana, 2 do Evangelho e 1 da reflexão temáti-ca, deixando para o grupo acrescentar outras preces. Lembrar que o encontro deverá trazer a dimensão orante da Bí-blia, ou seja, as preces deverão ser fruto da meditação e da partilha vividas após a proclamação do Evangelho.

16. ORAÇÃO (no ODC há uma variedade – a equipe diocesana escolhe uma e coloca-a em cada encontro).

17. AVISOS

18. BENÇÃO(no ODC há uma variedade – a equipe diocesana escolhe uma e coloca-a em cada encontro).

Explicando o Novo Método de Encontros nas Casas em 2010

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Foto: Pe. Ronildo

Antes de Mexer com o Bolso, o Dízimo Toca o Coração.

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CEBs - Informação e Formação para animadores5

Mensagem de pesar Fomos surpreendidos pela morte

inesperada do amigo das CEBs, can-tor e compositor Zé Martins, ocorrida dia 16 de outubro em sua cidade de Pouso Alegre.

Unidos a dor de seus familiares rogamos a Deus que sua morte seja uma semente que faça florescer cada vez mais a fraternidade, a comunhão e a participação que tanto apregoou em suas musicas.

Homem de esperança e de entu-siasmo contagiante, Zé Martins conti-nuará vivo e presente entre nós, inun-dando de luz a nossa vida através de suas músicas que tanto significado deu a sua existência:

“Eu sou teu povo, vou cantar o

Agora são dois mil anos de histó-ria e caminhada / Formando comuni-dades na certeza da chegada / Apro-veita e vem pra cá / Vem pra cá, vem pra cá.

Para ser comunidade não basta só reunir / É preciso pensar juntos /e lu-tar pra construir / Para ser comunida-de tem que ter muita união / Tem que haver companheirismo / muito amor e mão na mão / Para ser comunida-de tem que amar e construir / Uma vida diferente desta que está aí / Para ser comunidade é preciso organizar / Todo o povo oprimido e a cabeça le-vantar/Para ser comunidade é preciso comungar / Corpo e Sangue de Jesus / força que Ele nos dá / Para ser comu-nidade é preciso agradecer / A Javé o Deus da vida / nossa força pra vencer / Para ser comunidade é preciso per-doar/ Todo mal que nos ofende / e não

:: NOTÍCIAS DA CNBB

Morreu, na noite do dia 16 de ou-tubro, em Pouso Alegre (MG), o cantor e com-positor mineiro Zé Mar-tins. O cantor sofreu uma infecção generali-zada, segundo a suspeita dos médicos, devido ao caso mais grave da den-gue, ou seja, dengue he-morrágica. Zé Martins foi sepultado no dia 18, às 14h, no cemitério de Pouso Alegre.

O cantor e compo-sitor, Zé Martins, nas-ceu na cidade mineira de Mantena, que fica a aproximada-mente, 460 quilômetros de Belo Ho-

rizonte, na divisa com o estado do Espírito Santo. Ele era jesuíta, filósofo, teólogo, advogado e sempre foi muito ligado as Comunida-des Eclesiais de Base (CEBs), onde atuou nos últimos dois en-contros, em Ipatinga (MG), em 2005 e em Porto Velho (RO), em 2009, como ani-mador, e tinha laços estreitos com as Pas-torais da Juventude do país.

Fonte CNBB

Morreu o Cantor e Compositor, Zé Martins

Poeta das Comunidadesnos deixa caminhar / Para ser comunidade lemos a Bíblia Sa-grada / Ela indica o caminho e fortalece a caminhada / Então vamos aprender com os pri-meiros cristãos / Como se faz a partilha e se vive como irmãos.

Queremos com este canto de Zé Martins agradecer a sua contribuição na construção de nossas comunidades. Mineiro de Mantena “chamada terra boa” no leste de Minas, cami-nhou por entre vales e mon-tanhas até Pouso Alegre no sul aonde armou a sua tenda.

Minas, tem mais que pão de quei-jo, doce de leite, artesanato, ferro, ouro, pedras preciosas, povo gentil e acolhedor, também tem a viola que através de suas cordas retrata muito da alma mineira e este é um de seus filhos que espraiou seu canto em seu chão e outras paragens deste nosso Brasil. Tivemos a alegria do convívio em diversos momentos em nossa dio-cese e andanças. Aqui participou de formações para divulgar os seus poe-mas junto aos animadores e animado-ras, animou comunidades paroquiais e através de suas letras e melodias surgiram grupos de animação que vieram trazer mais alegria cantando a realidade de nosso povo. Enalteceu a mulher através de cantos a Maria, fez poemas para a juventude e com ela conviveu, retratou o sofrimento

de nossa América Latina através de Liberdade vem e canta e saúde este novo sol que vem... cantos para medi-tar, para celebrar , muitos são como incenso que perfumam o ar, nos fa-zem sentir o sagrado e aprofundar o mistério. Em 16 de outubro Zé Mar-tins partiu rumo à casa do Pai, para ali louvar eternamente, assim como em sua canção Romeiros com Maria “ Hoje sou peregrino de pé no chão vou caminhar para a cidade santa, sereno e certo eu vou rumar” Ele nos deixa como herança a sua história para con-tinuar a motivar novos caminheiros e caminheiras.

Terminamos com um de seus po-emas “ Sonho de Cantador” Eu sinto a vida força nova já brotada / Nessa arrancada rumo ao tempo que virá / Trazendo cores e desejos mais irmãos / Nesse meu chão o paraíso então será.

Obrigado Zé

Clip em homenagem ao cantor e com-positor Zé Martins.Nas fotos, as várias passagens de Zé Martins pela Diocese de São José dos Campos.Assista ao vídeo:http://www.youtube.com/watch?v=U6ogn7tluQU

h t t p : / / w w w . y o u t u b e . c o m / w a t c h ? v = _

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Equipe de Coordenação das Cebs Diocesana, Comunicação e Subsídios.

As Cebs Estão deLuto pela Morte deZé Martins

amor, vencer toda a dor, eu sei que vou”. “Pelo seu reino me apaixonei, agora eu sei contigo vou ficar”.

“É tempo de ser profeta, levar nos-so povo à vida”.

“Senhor, queremos amar-te até o fim”.

“O pão repartido faz a gente ser comunidade, nos aponta o caminho do amor, e da vida vivida em frater-nidade”.

“Sou artista, pinto a vida, trago toda minha cor, pra pintar os nossos sonhos de um mundo com amor”

“Liberdade, és o grande sentido de uma vida pronta para morrer”.

“Venha junto sonhar o desejo de que a vida não tenha mais fim”.

Dom Moacyr Grechi Arcebispo de Porto Velho

Amigos e companheiros de caminhada das CEBs

Arquidiocese de Porto Velho

Secretariado do 12º Intereclesial das CEBs rumo ao 13º

Por Dom Moacyr Grechi

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:: ORIENTAÇÕES PARA ANIMADORES E COORDENADORESCEBs - Informação e Formação para animadores6

:: ESPAÇO DO ANIMADOR

Todo animador/a de grupo ou de co-munidade é um mensageiro da paz e da Boa-Nova da salvação em Jesus Cristo. É um enviado por Deus, para anunciar o Evangelho ao grupo e à comunidade. Evangeliza pela palavra e pelo testemu-nho de vida. Para que as pessoas acredi-tem na sua mensagem, algumas atitudes são indispensáveis. A pessoa que exerce o ministério da animação de algum gru-po de reflexão deve cultivar os seguintes mandamentos da espiritualidade dos cris-tãos leigos e leigas:

1. Escutar – Ter capacidade de escuta e de diálogo.

Saber relacionar-se e valorizar as pes-soas na sua diversidade, descobrindo os seus valores. Não se sentir superior a nin-guém. Ter convicções profundas, mas não se considerar dono(a) da verdade.

2. Acolher e cultivar a ternura – Con-siderar cada pessoa como centro de tudo. Acolher a todos sem fazer distinção de pessoas. Cultivar o cuidado, o carinho e a ternura no relacionamento com o grupo e com a comunidade.

3. Solidarizar-se – Estar atento/a aos problemas de sua comunidade, do seu grupo, sem cair em atitudes paternalistas ou autoritárias. Ter uma grande sensibi-lidade humana e social, com um forte sentido da justiça e da ver-dade.

4. Resistir – Agüentar firme os momentos difíceis, sem desistir. Fazer-se presente quando preci-sam dele/a, porque sabe que sua missão não tem horário. Não pe-car por omissão e nem ser covarde e medroso(a).

5. Ter paciência e esperar – Saber que a paciência é uma das virtudes mais importantes do/a animador/a. Caminhar com o povo e colocar-se no ritmo de sua história. Saber esperar com paci-ência o que vai acontecer: “Deus tarda, mas não falha”. Olhar com esperança para o futuro.

6. Crer no Deus da vida – Experimentar a fé em Deus e o amor profundo e pessoal

Os 10 Mandamentos da Espiritualidade do Animador, da Animadora e da Coordenação Grupo de Comunidadea Cristo, como sustento pessoal. Saber que sem fé não há missão.

Tirar da fé a paixão pela missão de evangelizar.

7. Amar na gratuidade – Ser uma pre-sença amiga e gratuita. Não se deixar le-var por interesses pessoais. Ser capaz de amar e doar-se, sem esperar recompensa. Encontrar Deus e Jesus Cristo especial-mente nos pobres, nos que sofrem, já que eles são os preferidos de Deus. Percor-rer com eles os caminhos do Evangelho, amando, como Jesus, até o fim.

8. Rezar sem desanimar – Cuidar para não tornar-se como muita gente quebrada e desnorteada, por não rezar e não abaste-cer as forças, as utopias e sonhos, no cora-

ção de Deus. Alimentar a própria fé com a oração diária. Aprender, na oração e na escuta da Palavra de Deus, a construir o Reino, com paciência e coragem.

9. Assumir a cruz – Viver a palavra de Jesus: “Quem quiser ser meu discípulo, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mc 8,34). Saber que na vida cristã não há outro caminho pos-sível para percorrer. Saber que a missão nasce e cresce aos pés da cruz, que a persistência e a paci-ência são frutos de uma cruz acei-ta com alegria.

10. Ser coerente – Apoiar a própria credibilidade no testemu-nho de vida, até as últimas conse-

qüências. Seguir o exemplo de Jesus, que faz o que diz: “Eu, vosso Mestre e Senhor, vos lavei os pés; também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que, como eu vos fiz, assim façais também vós” (Jo 13,14-15).

CEBs - Diocese de São José dos CamposParabéns a todos e a todas que aju-

daram na construção do Informativo ao longo da caminhada. É motivo para co-memoração e de agradecimento a Deus por esta edição de Nº 50 das CEBs, não pensemos que é pouca coisa, dada a di-ficuldade que foi encontrada ao longo da caminhada. Temos conhecimento de quantos meios de comunicação que se lançaram e foram ficando pelo meio do caminho. O desafio continua, o que nos motiva é a fé em Cristo que nos alimenta na disposição e na criatividade, para le-var mensagens que falam de Fé e Vida, que ajuda a transformar a comunidade em que vivemos.

Esta, foi uma semente que o Senhor nos doou, cresceu está gerando novos frutos e conseqüentemente novas sementes que espalhadas por este mundo de Deus vai conquistando novos corações e mentes a serviço da vinha do Senhor.

Aos animadores e animadoras e integrantes dos grupos de reflexão bíblica em nossas comunidades o agradecimento de coração de quem acredita que “Construir Comunidade é Missão de Todos”

No mês de Outubro, mês Missionário, mês de Maria, mês das Comunidades que motivadas pela Palavra de Deus, colocam na prática o que o Mestre nos ensinou “Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho a todas as criaturas” para que a alegria e o sentido de viver possa fazer parte de suas vidas.

Equipe de Comunicação das CEBs

Um Sonho Sonhado por Muitos e Muitas.

Somos um grupo de voluntários, formado por pais, mães e avós perten-centes à Paróquia Coração de Jesus.

Nosso trabalho vem sendo desen-volvido a dois anos, com crianças da 1ª à 4ª série, na E.E.”Prof.Nelson Ferreira da Silva” no Bosque dos Eucaliptos.

Temos como objetivo resgatar a dig-nidade e passar valores sociais como respeito, amor e solidariedade.

Semanalmente levamos a essas crianças experiências familiares de su-cesso, para dentro da sala de aula.

Nossas trocas de experiências tem sido de muita importância e de grandes resultados, aproximando a comunidade da escola.

Venha você fazer parte dessa família, seja também um voluntário!

Inscrições c/ Zacarias: 3018.5540

Projeto Valores

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:: COMPROMISSO

Escrevo-lhes porque no dia 22/10 último, du-rante a reunião do Conselho Permanente da CNBB, decidiu-se que o tema prioritário para a

próxima Assembléia Geral da CNBB (que acontecerá aqui em Brasília, em função do Congresso Eucarístico para comemorar o cinquentenário de ani-versário da cidade) serão as Comuni-dades Eclesiais de Base.

O tema central da Assembléia será sobre a Palavra de Deus em função da proximidade da publicação da Exorta-ção Pós-Sinodal do papa Bento XVI.

Gostaríamos que todos os Regio-nais, todas as Dioceses, todas as Pa-róquias e as mais de 80 mil CEBs no Brasil entrassem de cheio nesta pre-paração, pois como diz o nosso can-cioneiro: “Deus chama a gente pra

No próximo mês irá chegar às co-munidades o livreto da Novena de Natal, com o tema Discipulado e Missão.

Vamos preparar a nossa casa, o nosso co-ração e a nossa comuni-dade para celebrar bem a festa do Natal, data em que celebramos o nascimento do nosso Salvador.

Durante a novena meditaremos sobre o caminho da missão e sobre os meios utiliza-dos por Deus para que a história da salvação chegue à sua plenitude com o nascimento de Jesus Cristo.

1º dia da novena:“Deus Vem a Nosso Encontro”

2º dia da Novena:“Boa Nova: Esperança para

todos os Povos”3º dia da novena:

“Batismo, fonte de toda missão”4º dia da novena:

“Família, berço do Discipulado”5º dia da novena:

2ª Feira: Encontro nas casas Tema: “Família, escola da Palavra”3ª Feira: Terço nas Capelas Tema: “Maria, discípula da Palavra”4ª Feira: Celebração na MatrizTema: “Bem aventurados os que vivem a Palavra”

Tema: Caminhar juntos pelo Reino,Fazendo ressoar em nossa diocese o gri-to que vem da AmazôniaDiocese de São José dos Campos – SP Dia: 29/11/2009Local: Capela São João BatistaAv. dos Cirurgiões Dentista, 610 Santa Inês II – São José dos Campos - SPInício: 07h30

:: IRÁ ACONTECERPovo de Deus que caminha nas

comunidades de base, Vem aí a novena de Natal

Semana da Comunidade na ParóquiaNossa Senhora do Perpétuo Socorro

É com muita fé e esperança no Deus-menino, que vem para construir sua mora-da em nosso meio e tor-nar-nos mais próximos do Pai e dos irmãos

Também teremos como símbolo da Nove-na de Natal a Capelinha Missionária.

Animadores (as) re-únam a sua comunidade e prepare bem os encon-tros!

Um abraço!

Equipe Diocesana das CEBs

Colaboração: R$ 2,00 por participanteCada pessoa deverá levar: carne e re-frigerante para partilha ( a quantia que irá consumir) Levar o kit refeição: caneca, prato e talhe-res.Fichas com os coordenadores paroquiais das CEBsEntregar até dia 16/11 para concorrer a sorteios! (quem entregar com atraso não concorrerá à sorteios)Haverá apresentações de músicas, dan-ças, jogos...

um momento novo, de caminhar junto com seu povo, é hora de transformar o que não dá mais, sozinho isolado ninguém é capaz.

Por isso vem, entra na roda com a gente, também, você é muito importan-te...”

Acho que é um momento novo e podemos aproveitá-lo muito bem para vitalizar/revitalizar/dinamizar/formar as CEBs. Se for bem feito, acredito que podemos aprofundar a questão das estruturas paroquiais, fazendo com que elas sejam de fato “rede de comunidades”, “comunidade de co-munidades”, Igreja “de CEBs” e não “com CEBs”.

Por isso convido-os a “entrar na roda com a gente, você também é im-portante”.

Aguardo contato.Um forte abraço fraterno,

Sérgio CoutinhoAssessor Setor CEBs-CNBB

XXI Encontro Celebrativo das CEBs

Lançamento da Agenda Latino Ame-ricana Mundial 2010, cujo tema é: Salve-mo-nos com o Planeta, no dia 05 de de-zembro próximo, ás 19h00 no Auditório da Secretaria de Educação de Jacareí na Rua Lamartine Delamare, 69 - Centro.

É um evento realizado pela Irman-

dade dos Mártires da Caminhada com apoio da Paróquia São José Operário.

Gostaríamos muito de contar com a sua presença e divulgação.

Irmandade dos Mártires

Paróquia São José Operário

Agenda Latino-Americana

“Comunidade, Sementeira da Missão”6º dia da novena:

“Sociedade, Campo de Missão” 7º dia da novena:

“Ser Igreja Encarnada e Acolhedora”8º dia da novena:

“Seguindo as pegadas do Mestre”9º dia da novena:

“Eu Vim Para Que Todos Tenham Vida”

Temas da Novena de Natal

5ª Feira: Dia Eucarístico – teatro na Matriz Tema: “Palavra de Deus, fonte de vida”6ª Feira: Procissão com a Bíblia até a Ma-triz Tema: “Encontro com a Palavra”Sábado: Missa no Centro de Pastoral e partilha comunitária na Matriz, com ani-mação musical – Tema: “Palavra anun-ciada, vida partilhada”

Maiores informaçõesligue para (12) 3966-1081

De 23 a 28 de Novembro/09Tema: “Rede De Comunidade,

Escola Da Palavra”

Page 8: Informativo "Lá Vem o Trem das CEBs..."

Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP

E-mail do informativo: [email protected] Esperamos seu contato!

Fale com a Redação...

Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos - Diretor: Dom Moacir Silva - Diretor Técnico: Pe. Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 - Equipe de Comunicação: Coordenadora: Mª Bernadete P. Mota Oliveira Integrantes: Celso Corrêa, Gerson Ribeiro, Maria Aparecida Matsutacke, Luis Mario Marinho e Rosana de Paula Rosa - Colaboradora: Madalena das Graças Mota Correção: Sandra Memari Trava - Revisão: Pe. Ronildo - Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares

:: ACONTECEU

:: IRÁ ACONTECERCEBs - Informação e Formação para animadores8

4. No dia 25/10/ 2009, aconteceu a missa de encerramento do mês Missionário das CEBs, na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, presidida pelo Pe. Odilo.

1. No dia 22 de outubro, aconteceu a missa de 7º dia do cantor e compositor Zé Martins, na paróquia São José Operário - em Jacareí, presidida pelo Pe. Afonso.

2. A comunidade do Bairro Jardim Helena, pertencente à Paróquia São Vicente de Paulo, celebrou no dia 21 de outubro de 2009, a 1ª missa presidida pelo Pároco Pe. Célio. Este foi o primeiro passo na historia de uma comunidade que sonha com um

futuro cheio de realizações no projeto de Deus na caminhada de seu povo.

3. Aconteceu no dia 25/10/2009, na casa de retiro Coração de Jesus, das 8h às 15h, a reflexão e a confraternização das Cebinhas da paróquia Coração de Jesus.

Ordenação Presbiteral do Diácono Alexsandro de Brito Ramos

Em dezembro, em pleno Ano Sacerdotal, acontece a Ordenação Presbiteral do Diácono Alexsandro de Brito Ramos. Será dia 19 de dezembro na Igreja Santa Maria. O lema sacerdotal escolhido por ele foi: “Chamado a ser servo, escolhido para anunciar o Evangelho de Deus”. Rm 1,1

Data: 19/12/2009 Local: Igreja Santa Maria Horário: 9h Informações: Rua Orlando Felipe Bonano, 850- Jd. Santa Maria/Jacareí

Encontro e Confraternizaçãodos(as) Animadores(as) dasCEBs da Região Pastoral VI

Dia 07 de Dezembro de 2009Horário: 19h

Local:Capela Nossa Sra. AparecidaVila Zezé - Jacareí

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