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TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA 27 DE OUTUBRO DE 2014

TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

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Apresentação sobre as tendências e o cenário para o setor de varejo na Bahia.

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Page 1: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA

O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

27 DE OUTUBRO DE 2014

Page 2: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

SITUAÇÃO ATUAL

2

ANÁLISE

DOCUMENTAL

PESQUISA

QUALITATIVA

IDENTIFICAÇÃO DAS

TENDÊNCIAS E INCERTEZAS CRÍTICAS

PARA O DESENVOLVIMENTO DAS MPE

DEFINIÇÃO DAS ORIENTAÇÕES

ESTRATÉGICAS

ANÁLISE DAS BASES

DE DADOS

ATI

VID

AD

ESP

REP

AR

ATÓ

RIA

S

Page 3: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

AGENDA

3

ABERTURA DOS TRABALHOS09:30 - 09:40

1- ANÁLISE RETROSPECTIVA E SITUACIONAL DA BAHIA09:40 - 10:10

2- ANÁLISE RETROSPECTIVA E SITUACIONAL DAS MPE BAIANAS10:10 - 10:40

3- TENDÊNCIAS RELEVANTES PARA O FUTURO DAS MPE BAIANAS10:40 - 11:10

COFFEE BREAK11:40 - 12:00

5- GRUPOS DE TRABALHO – TENDÊNCIA E INCERTEZAS12:00 - 13:00

6- DEBATE13:00 - 13:45

4- INCERTEZAS RELEVANTES PARA O FUTURO DAS MPE BAIANAS11:10 - 11:40

Page 4: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

I. EVOLUÇÃO RECENTE E SITUAÇÃO ATUAL

ANÁLISE RETROSPECTIVA

Page 5: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A ECONOMIA BAIANA1.

Page 6: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

O PIB BAIANO GARANTE AO ESTADO UMA POSIÇÃO DE

PROEMINÊNCIA NA REGIÃO NORDESTINA E NO CENÁRIO NACIONAL.

• A Bahia apresentou em 2011 um PIB de 159,8 bilhões de reais, equivalente a 28,8% ao PIB da Região

Nordeste e 3,9% do PIB brasileiro. Em 2011, o economia baiana foi a 8ª maior do Brasil; em 2009, era a 6ª.

• A despeito disso, a Bahia ainda é estado com a maior economia do Nordeste, estando 10p.p a frente de

Pernambuco, a segunda economia da região.

6

Participação no PIB nacional e do Nordeste – 2011

Fonte: Macroplan, com base nos PIB's e deflatores estaduais fornecidos pelo IBGE

29%

19%16%

9%

7%

6%

5%5%

4%

BA PE CE MA RN PB AL SE PI

Brasil Nordeste

56%

16%

13%

10%

5%

Sudeste Sul Nordeste Centro-Oeste Norte

Page 7: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A RELEVÂNCIA DA BAHIA NA REGIÃO, NO ENTANTO, DIMINUIU EM

FUNÇÃO DO DECLÍNIO DO PIB REAL BAIANO E DO AUMENTO DO PIB REAL

NORDESTINO.

• Entre 2001 e 2011 o PIB real da Bahia passou de 115 para 160 bilhões de reais. Apesar desse aumento, o PIB

apresentou grandes variações ao longo desse período.

• A principal queda ocorreu entre 2010 e 2011, quando a economia baiana teve crescimento negativo de 3%.

• Como consequência desse declínio e do aumento do PIB real de outras economias do Nordeste, a participação

do PIB baiano no PIB nordestino está em queda desde 2007.

7

Fonte: Macroplan, com base nos PIB's e deflatores estaduais fornecidos pelo IBGE

Evolução do PIB da Bahia e participação no PIB regional entre 2001-2011 (PIB a preços constantes de 2011)

115 117 119 131 137 141 148 156 155 165 160

31,0%30,6% 30,7%

31,6% 31,7%31,0% 31,2% 31,0%

30,6% 30,4%

28,8%

-

50

100

150

200

250

300

20%21%22%23%24%25%26%27%28%29%30%31%32%33%

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

PIB Bahia (valor absoluto)-5%

-3%

-1%

1%

3%

5%

7%

9%

BA CE PE BRASIL

Variação % anual do PIB - 2000 a 2011 - PIB a preços constantes de 2011

Page 8: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

JÁ O PIB PER CAPITA BAIANO EVOLUIU MAIS DO QUE O NORDESTE, MAS AINDA DISTANTE DO SUL E SUDESTE.

8

Fonte: Macroplan, com base no PIB e deflatores estaduais fornecidos pelo IBGE

8,7

8,8

8,9

9,6

9,9 10,1

10,5

10,7 10,6

11,8

11,3

7

8

8

9

9

10

10

11

11

12

12

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Evolução PIB per capita, 2001 a 2011 - PIB a preços constantes de 2011

PE

BA

NE

CE

• O PIB per capita da Bahia em 2011

foi superior ao regional em R$

960,00. O estado apresentou o 3º

maior valor de toda região

Nordeste, atrás de Pernambuco

(R$11,7 mil) e Sergipe (R$12,5 mil),

que conta com a menor população

da região.

• O PIB per capita baiano foi, no

entanto, bastante inferior ao

nacional (cerca de 2 vezes menor) e

ao da região Sudeste (cerca de 2,5

vezes menor).

• A evolução do PIB per capita na

Bahia é praticamente idêntica à de

Pernambuco, passando de R$8,7 mil

2001 para R$11,3 mil em 2011

(crescimento de 30%).

Page 9: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

ABRINDO O PIB POR SETORES, SUA COMPOSIÇÃO REVELA MAIOR

REPRESENTATIVIDADE DO SETOR DE SERVIÇOS, SEGUIDO DA

INDÚSTRIA E DA AGROPECUÁRIA.

• O setor de Serviços tem representatividade superior aos demais, não somente na Bahia, mas também no

Nordeste e no Brasil.

• No entanto, a composição setorial do PIB Baiano distingue-se da média nacional e dos demais estados do

Nordeste, principalmente pela maior representatividade da agropecuária no estado, 7,4% do Valor Adicionado

Bruto (VAB) em 2011, frente a 5,5% no país e 6,6% no Nordeste.

• A Indústria também é destaque na Bahia, 26,2% do VAB, ante 23,6% da região na qual o estado está inserido.

Porém, em nível nacional a Indústria apresentou maior representatividade comparado à Bahia, com 27,5% do

VAB naquele ano.

9

Fonte: SEI/IBGE

5,5% 6,6% 7,4% 4,7% 3,5%27,5% 23,6% 26,2% 22,2% 24,0%

67,0% 69,9% 66,3% 73,1% 72,6%

Brasil Nordeste Bahia Ceará Pernambuco

Agropecuária Indústria Serviços

Estrutura Produtiva – Participação percentual no Valor Agregado em 2011

Page 10: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

10

Fonte: IBGE.

11% 11% 11% 9% 8% 9% 9% 8% 7% 7%

29% 29% 31% 32% 31% 28% 28% 29% 30%26%

61% 61% 58% 59% 61% 63% 63% 64% 62%66%

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Agropecuária Indústria Serviços

Evolução da Estrutura Produtiva da Economia da Bahia – participação % no VAB – 2002/2011

COMPARANDO A EVOLUÇÃO DOS TRÊS SETORES, SERVIÇOS TEM MAIOR

PARTICIPAÇÃO RELATIVA NA BAHIA.

• No período de 2002 a 2011 a participação do setor de serviços no VAB da Bahia passou de 60,7% do para

66,3%. Esse foi o único setor que aumentou sua participação no VAB ao longo do período de análise.

• A agropecuária baiana, apesar de ter o maior peso no VAB do Estado se comparada com o peso no VAB do Grupo

de Referência e no nacional, teve queda de participação no período analisado, passando de 10,5% em 2002 para

7,4% em 2011. A Indústria, que tem maior peso no contexto regional, também teve redução de participação, de

aproximadamente 3p.p. no período.

Page 11: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

ENTRE OS ANOS DE 2002 E 2012, EM TERMOS DE VALOR, AESTRUTURA PRODUTIVA AGRÍCOLA SOFREU MUDANÇAS

SIGNIFICATIVAS.

1 1

Fonte: SEI e BGE.

2,6%

10,7%

5,6%10,3%

6,0%

#N/D4,4%

13,9%16,1%

1,9%

21,8% 21,2%

6,7% 6,4% 5,8% 5,5% 4,4%4,4% 3,4% 2,6%

Alg

od

ãoh

erb

áceo

(em

caro

ço)

Soja

(em

grã

o)

Milh

o (

em g

rão

)

Cac

au (

emam

ênd

oa)

Ban

ana

Caf

é (e

m c

ôco

)

Mam

ão

Man

dio

ca

Can

a-d

e-aç

úca

r

Lara

nja

2002 2012

• O aumento da participação do Algodão Herbáceo e da Soja no valor da produção do estado da Bahia e a

diminuição da participação da Mandioca e Cana-de-Açúcar, em termos de valor, indicam a radical mudança do

setor, entre os anos de 2002 e 2012.

• Apesar da Bahia ser o maior produtor de cacau do Brasil1, sua participação, em termos de valor, na estrutura

produtiva baiana sofreu uma queda de 4 p.p no período de 10 anos. Caindo da 2ª posição em 2002 e

passando para a 4ª em 2012.

Produção por Cultura na Bahia – Comparação Percentual por Valor no período 2002 a 2012

Page 12: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A INDÚSTRIA NÃO APRESENTOU MUDANÇAS TÃO EXPRESSIVAS

QUANTO À AGRICULTURA NA ÚLTIMA DÉCADA, MAS AINDA ASSIM, HÁ

ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS.

1 2

Fonte: IBGE.

55,0%

25,1%15,4%

4,5%

39,8%30,7%

20,3%9,3%

Indústria de transformação Construção civil Produção e distribuição deeletricidade, gás, água, esgoto e

limpeza urbana

Indústria extrativa

2002 2011

• Na indústria, a leve queda de participação do setor no VAB do estado está atrelada à indústria de

transformação, a mais representativa dentre as demais, que no período diminuiu em cerca de 15%.

• De acordo com relatório de atividades da Federação das Indústrias da Bahia (FIEB), é preocupante a

manutenção de políticas constantes de atração e viabilização de investimentos com vistas a contornar essa

retração do setor.

• Os demais setores da indústria baiana apresentaram crescimento positivo no período, com destaque para

construção civil, com aumento de 5,6 p.p. no período.

Indústria da Bahia - Comparação percentual do VAB por subsetor – 2002 a 2011

Page 13: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

O SETOR DE SERVIÇOS REVELOU MUDANÇAS, EM ESPECIAL, NO

SUBSETOR DE COMÉRCIO, QUE TEVE AUMENTO RELEVANTE NO

PERÍODO.

1 3

Fonte: IBGE.

26,8%

22,1%

15,8% 15,8%

6,7% 8,0%4,6%

27,3%

22,1% 21,5%

12,1%

7,4% 6,7%2,9%

Administração,saúde e educação

públicas eseguridade social

Outros serviços Comércio Atividadesimobiliárias e

aluguéis

Transportes,armazenagem e

correio

Intermediaçãofinanceira, seguros

e previdência

Serviços deinformação

2002 2011

• O setor de Serviços, por sua vez, revelou poucas alterações representativas no período de 2002 a 2011. No

geral, a participação dos subsetores mantiveram certa proximidade, com exceção do comércio, que cresceu

5,7 pontos percentuais.

• O setor que agrega administração, saúde e educação públicas e seguridade social é predominante,

representando 27,3% do total de Serviços do estado.

Serviços da Bahia - Comparação percentual do VAB por subsetor – 2002 a 2011

Page 14: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A ESTRUTURA PRODUTIVA REGISTRA PREDOMINÂNCIA DO SETOR DE

SERVIÇOS EM TODAS AS REGIÕES, ALÉM DE QUEDA NA INDÚSTRIA DE

TRANSFORMAÇÃO E MUDANÇA NA ESTRUTURA DA AGROPECUÁRIA

• A Bahia possui uma economia baseada

essencialmente em serviços. Em todas as

regiões o setor apresenta participação

acima de 50%.

• A segunda força no estado é o setor da

indústria, destaque para as regiões de

Juazeiro e Salvador, regiões que possuem

vantagens geográficas e logísticas.

• A agropecuária está presente

principalmente na região Oeste, tendo

como destaques Barreiras e Irecê. Outra

região que chama atenção, principalmente

pelo cultivo de cacau, é a região de Teixeira

de Freitas.

14

Salvador

Feira de Santana

Vitória da Conquista

Teixeira de Freitas

Barreiras

Ilhéus

Santo Antônio de Jesus

Irecê

Jacobina

Juazeiro

Fonte: SEI/IBGE

Distribuição percentual dos setores por região

7%

42%

51%

1%32%

67%

5%

22%

73%

10%

18%

72%

21%

20%

59%

11%

26%

63%

20%

12%

68%

8%

23%

69%30%

14%56%

Agropecuária

Indústria

Serviços

6%

22%

72%

Page 15: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

PERCENTUAL DOS VÍNCULOS ATIVOS NA INDÚSTRIA

% POR REGIÃO - 2013

15

Salvador 48,0 %

Feira de Santana 14,9 %

Vitória da Conquista 13,1 %

Santo Antônio de Jesus 5,5 %

Ilhéus 5,1 %

Teixeira de Freitas 4,1 %

Barreiras 3,0 %

Juazeiro 2,9 %

Jacobina 2,7 %

Irecê 0,7 %

>10%

Legenda:

Entre 5% e 10%

<3%

| PRINCIPAIS ATIVIDADES

| ATIVIDADES COMPLEMENTARES

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Fabricação de açúcar

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Geração de energia elétrica

• Captação, tratamento e distribuição de água

• Curtimento e preparações de couro

• Fab. de produtos do pescado

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Serviços de catering e bufê

• Coleta de resíduos

• Captação, tratamento e distribuição de água

• Extração de petróleo e GN

• Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Produtos cerâmicos para construção

• Confecção do vestuário

• Extração minerais não-metálicos

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Fab. calçados de couro

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Fab. de pneumáticos e de câmaras-de-ar

• Confecção do vestuário

• Abate de suínos e aves

• Fab. de artefatos de concreto e cimento

• Fab. de elétrico e eletrônico para veículos

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Fab. de celulose para fab.de papel

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Fabricação de álcool

• Fabricação de laticínios

• Produtos cerâmicos para construção• Produtos de tanoaria e madeira• Abate de reses, exceto suínos

Fonte: RAIS/MTE

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Fab. de meiasATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Confecção do vestuário

• Fab.de equipamentos de info

• Fab. de derivados do cacau e de chocolates

• Extração de minério de metais preciosos• Fab. de calçados de couro

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Fab. de calçados de couro

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Fab. móveis de madeira

• Fab. de medicamentos para uso humano

• Fab. de papel• Tecelagem de fios de algodão• Curtimento e preparações de

couro

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Fab. calçados de couro

JUAZEIRO

FEIRA DE SANTANA

VITÓRIA DA

CONQUISTA

SANTO ANTÔNIO

DE JESUS

ILHÉUS

TEIXEIRA DE

FREITAS

SALVADOR

Page 16: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

PERCENTUAL DOS VÍNCULOS ATIVOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

% POR REGIÃO - 2013

16

Salvador 65,7 %

Feira de Santana 10,9 %

Vitória da Conquista 9,2 %

Santo Antônio de Jesus 5,0 %

Teixeira de Freitas 2,1 %

Ilhéus 2,1 %

Juazeiro 1,8 %

Barreiras 1,5 %

Jacobina 1,1 %

Irecê 0,6 %

>10%

Legenda:

Entre 3% e 10%

<3%

| PRINCIPAIS ATIVIDADES

| ATIVIDADES COMPLEMENTARES

SALVADOR

VITÓRIA DA

CONQUISTA

SANTO ANTÔNIO

DE JESUS

FEIRA DE

SANTANA

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Construção de edifícios

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Construção de edifícios• Construção de rodovias e ferrovias• Obras geração e distribuição de energia

para telecomunicações

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Construção de edifícios

• Obras de eng. civil

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Obras portuárias, marítimas e fluviais• Construção de edifícios

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Obras de eng. civil • Obras de acabamento• Obras de terraplenagem• Serviços especializados • Obras geração e distribuição de

energia para telecomunicações

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Serviços especializados • Obras de urbanização • Obras de fundações

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Construção de redes de abastecimento de água, coleta de esgoto e construções correlatas

• Obras de engenharia civil não especificadas anteriormente

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Construção de rodovias e ferrovias• Serviços especializados• Instalações elétricas• Obras de acabamento• Obras para geração e distribuição de

energia para telecomunicações• Montagem de instalações industriais e de

estruturas metálicas

Fonte: RAIS/MTE

Page 17: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

PERCENTUAL DOS VÍNCULOS ATIVOS NO COMÉRCIO

% POR REGIÃO - 2013

17

Salvador 44,1 %

Feira de Santana 13,8 %

Vitória da Conquista 10,8 %

Teixeira de Freitas 6,1 %

Santo Antônio de Jesus 6,0 %

Ilhéus 5,4 %

Barreiras 5,3 %

Juazeiro 3,6 %

Irecê 2,5 %

Jacobina 2,4 %

>10%

Legenda:

Entre 5% e 10%

<3%

| PRINCIPAIS ATIVIDADES

| ATIVIDADES COMPLEMENTARES

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Hipermercados e supermercados

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Ferragens, madeira e materiais de construção

• Minimercados, mercearias e armazéns

• Vestuário e acessórios

• Combustíveis para veículos• Calçados e artigos de viagem

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Hipermercados e supermercados

• Vestuário e acessórios

• Ferragens, madeira e materiais de construção

• Minimercados, mercearias e armazéns

• Outros produtos novos

JUAZEIRO

SALVADOR

FEIRA DE SANTANA

VITÓRIA DA

CONQUISTA

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Ferragens, madeira e materiais de construção

• Hipermercados e supermercados

• Vestuário e acessórios

• Minimercados, mercearias e armazéns

• Peças e acessórios p/ veículos

SANTO ANTÔNIO

DE JESUS

ILHÉUS

TEIXEIRA DE

FREITAS

BARREIRAS

Fonte: RAIS/MTE

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Ferragens, madeira e materiais de construção

• Minimercados, mercearias e armazéns

• Vestuário e acessórios

• Hipermercados e supermercados

• Peças e acessórios para veículos

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Vestuário e acessórios

• Minimercados, mercearias e armazéns

• Ferragens, madeira e materiais de construção• Produtos farmacêuticos para uso humano e

veterinário

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Ferragens, madeira e materiais de construção

• Minimercados, mercearias e armazéns• Produtos farmacêuticos uso humano e veterinário

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Hipermercados e supermercadosPRINCIPAIS ATIVIDADES

• Hipermercados e supermercados

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Hipermercados e supermercados

• Minimercados, mercearias e armazéns

• Vestuário e acessórios• Varejista eletrodomésticos e eqto. de áudio e

vídeo.

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Ferragens, madeira e materiais de construção

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Ferragens, madeira e materiais de construção• Combustíveis para veículos • Peças e acessórios p/ veículos• Minimercados, mercearias e armazéns• Hipermercados e supermercados

Page 18: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

PERCENTUAL DOS VÍNCULOS ATIVOS NO SERVIÇOS

% POR REGIÃO - 2013

18

Salvador 54,4 %

Vitória da Conquista 10,8 %

Feira de Santana 9,2 %

Ilhéus 4,6 %

Teixeira de Freitas 4,5 %

Santo Antônio de Jesus 4,2 %

Barreiras 4,1 %

Irecê 3,0 %

Juazeiro 2,7 %

Jacobina 2,5 %

>10%

Legenda:

Entre 5% e 10%

<3%

| PRINCIPAIS ATIVIDADES

| ATIVIDADES COMPLEMENTARES

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Atividades de atendimento hospitalar

• Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas

• Atividades de serviços prestados principalmente às empresas não especificadas anteriormente

• Atividades de vigilância e segurança privada

• Segurança e ordem pública

JUAZEIRO

SALVADOR

FEIRA DE SANTANA

VITÓRIA DA

CONQUISTAPRINCIPAIS ATIVIDADES

• Administração pública em geral

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Hotéis e similares

• Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas

• Atividades de apoio à produção florestal

• Transporte rodoviário de carga

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Administração pública em geral

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Transporte rodoviário de carga

• Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Administração pública em geral

SANTO ANTÔNIO

DE JESUS

ILHÉUS

TEIXEIRA DE

FREITAS

BARREIRAS

Fonte: RAIS/MTE

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Administração pública em geral

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Administração pública em geral

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Atividades de atendimento hospitalar

• Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas

• Hotéis e similares

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Administração pública em geral

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Administração pública em geral

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Atividades de atendimento hospitalar

• Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas

Page 19: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

PERCENTUAL DO VALOR DE PRODUÇÃO NA AGROPECUÁRIA

% POR REGIÃO - 2012

19

Barreiras 55,0 %

Teixeira de Freitas 8,0 %

Santo Antônio de Jesus 7,7 %

Vitória da Conquista 7,6 %

Irecê 5,1 %

Juazeiro 4,7 %

Ilhéus 4,5 %

Salvador 4,1 %

Feira de Santana 2,0 %

Jacobina 1,3 %

>10%

Legenda:

Entre 3% e 10%

<3%

| PRINCIPAIS ATIVIDADES

| ATIVIDADES COMPLEMENTARES

JUAZEIRO

SALVADOR

VITÓRIA DA

CONQUISTA

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Tomate• Café (em côco)

• Batata – inglesa• Cebola

SANTO ANTÔNIO

DE JESUS

ILHÉUS

TEIXEIRA DE

FREITAS

BARREIRAS

IRECÊ

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Alho

• Banana• Mandioca

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Uva

• Manga• Cebola• Cana-de-açúcar

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Coco-da-baía

• Banana• Melancia

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Café (em côco)

• Banana• Cacau (em amêndoa)• Maracujá

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Mandioca

• Manga• Cana-de-açúcar

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Laranja

• Mandioca• Coco-da-baía

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Maracujá

• Mamão

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Mamão• Cana-de-açúcar• Café (em côco)

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Cacau (em amêndoa)

• Coco-da-baía• Mandioca

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Cacau (em amêndoa)

• BananaATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Borracha (látex coagulado)

• Mandioca• Coco-da-baía

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Banana• Cacau (em amêndoa)

• MandiocaATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Laranja• Borracha (látex coagulado)

• Coco-da-baía• Dendê (coco)

PRINCIPAIS ATIVIDADES

• Algodão herbáceo (em caroço)• Soja (em grão)• Milho (em grão)

Fonte: RAIS/MTE

Page 20: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A TAXA DE EMPREGO FORMAL NA BAHIA MOSTRA QUE A DISTRIBUIÇÃO

DE POSTOS DE TRABALHOS ESTÁ CONCENTRADA NOS SERVIÇOS E NO

COMÉRCIO

20

Emprego formal por setor - % 2003 e 2013

Fonte: RAIS - Estabelecimento, Ministério do Trabalho e Emprego

• Em 2013, a Bahia alcançou 2,3 milhões de postos de

trabalho formais, crescendo 68% desde 2003 –aumento

inferior ao do Ceará (81%) e ao de Pernambuco (83%).

• Esses postos estão concentrados nos setores de

Serviços (58%) e Comércio (19%).

• Entre 2003 e 2013, o setor de Serviços encolheu 5% e o

de Agropecuária 1%, com aumento proporcional na

Construção Civil (3%), Indústria (1%) e Comércio (2%)

• Comparativamente, o emprego formal baiano regula

com o brasileiro e com a média nordestina por grande

setor. Fica atrás apenas no setor industrial (12% baianos

contra 14% nordestinos e 18% nacionais)

• No entanto, enquanto todos os outros estados tiveram

queda proporcional nos empregos formais da indústria,

a Bahia foi o único que aumentou, pulando de 11% para

12% em 2013 .

11% 12%21% 18% 15% 15%

4% 7%3% 6% 4% 8%17%

19% 14% 17%15%

18%

63% 58% 60% 57%59%

56%

5% 4% 2% 2% 6% 3%

BA - 2003 BA - 2013 CE - 2003 CE - 2013 PE - 2003 PE - 2013

Indústria Construção Civil Comércio Serviços Agropecuária

2013

IndústriaConstrução

CivilComércio Serviços Agropecuária

BA 12% 7% 19% 58% 4%

Brasil 18% 6% 19% 53% 3%

Nordeste 14% 7% 18% 58% 3%

Page 21: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A TAXA DE DESEMPREGO NA BAHIA, EMBORA APRESENTE UM

TENDÊNCIA DE QUEDA, É UMA DAS MAIS ALTAS DA REGIÃO NORDESTE

E ESTÁ ACIMA DA MÉDIA NACIONAL

• Em 2013, a taxa de desemprego na Bahia ficou

2,1% acima da nacional e 0,7% da regional.

• A taxa de 8,55% foi uma das mais altas do

Nordeste, melhor apenas que PE, AL e RN

• Embora apresente uma tendência de queda, o

desemprego na Bahia é superior ao nacional

em todos os anos da série

• O desemprego baiano parece não seguir o

movimento nacional. Em 2009, quando o

desemprego no país atingiu um pico por causa

da crise, a Bahia teve tímido aumento da taxa.

• No entanto, enquanto o desemprego nacional

despencou nos anos seguintes, a diminuição

não foi tão acelerada no estado da Bahia

21

5,77,9 8,9

10,49,1

10,7 11,2

4,05,9 6,5 6,5

7,9 8,6 8,6

SUL

CE

Bra

sil

SUD

ESTE

NO

RD

ESTE BA PE

2004 2013

8,99,3

8,48,1

7,1

8,3 6,76,2

6,5

10,710,1

9,3 9,49,1

9,4 9,28,8

8,6

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013

Brasil BA

Fonte: OPE Sociais, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

Desemprego na população de 15 anos ou mais - evolução

Desemprego na população de 15 anos e mais - 2013

Page 22: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

O PERCENTUAL DE POBRES NA BAHIA ESTÁ EM DECLÍNIO, MAS AINDA É ALTO. UM DOS RESPONSÁVEIS POR ESSA REDUÇÃO É O BOLSA FAMÍLIA, QUE TEM NA

BAHIA UM ALCANCE SUPERIOR AO NACIONAL, MAS INFERIOR AO REGIONAL

22

Fonte: OPE Sociais com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

Porcentagem de Pobres 2004 a 2013

5

15

25

35

45

55

65

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013

BA CE PE SC

NORDESTE SUDESTE SUL Brasil

Fonte: Tabelas Sociais - Cadastro Único.

49%

44%

43%

39%

39%

38%

37%

35%

32%

21%

MA

PI

AL

PB

CE

PE

SE

BA

RN

Brasil

% de famílias beneficiárias - Bolsa Família 2013

• Quase um terço da população baiana é pobre (32,6%), pouco menos que a média da região Nordeste (a mais

pobre do País). Ainda assim a Bahia fica à frente do Ceará e de Pernambuco. O percentual de pobres na Bahia

diminuiu na última década, mas a um ritmo menor que o das regiões Sul e Sudeste.

• Em 2013, quase 2 milhões de famílias baianas se beneficiaram do Bolsa Família. Esse valor corresponde a

35% das famílias do estado. Ainda que essa proporção seja alta se comparada com a brasileira (21%), a Bahia

tem uma proporção menor de famílias beneficiadas do que todos os estados do Nordeste, exceto o RN.

BA

Page 23: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A DESIGUALDADE DE RENDA NA BAHIA, ILUSTRADA PELO COEFICIENTE DE

GINI, PERMANECEU ESTÁVEL NOS ÚLTIMOS ANOS. HÁ AVANÇOS NA

QUALIDADE DE VIDA MEDIDA PELO IDH, MAS AQUÉM DA MÉDIA REGIONAL.

• Diferente da maior parte do estados, a desigualdade

na Bahia se manteve estável na última década, tendo

inclusive aumentado à partir de 2012

• A Bahia é hoje o 2º estado mais desigual do NE, após

o Maranhão, e o 3º mais desigual do Brasil

• Além disso, é a 3ª UF do país com a maior

concentração de renda, atrás apenas do MA e do DF

• O IDH na Bahia vem aumentando, mas ainda é o 4º

pior do Nordeste (2010).

23

Fonte: OPE Sociais com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

Coeficiente de Gini - 2004 a 2013

BA

CE

PE

0,48

0,50

0,52

0,54

0,56

0,58

0,60

0,62

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano 2013.

0,73

0,684

0,68

0,67

0,665

0,66

0,658

0,646

0,631

Brasil

Rio Grande do Norte

Ceará

Pernambuco

Sergipe

Bahia

Paraíba

Piauí

Alagoas

IDH – 2010

Page 24: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

24

O NÍVEL DE COMPETITIVIDADE DA BAHIA É SUPERIOR AO DOS ESTADOS DO

NORDESTE.

Competitividade dos Estados do Brasil 2013: Índice de Ambiente de Negócios (escala de 0 a 100)

7772

64 64 62 60

49 49 48 48 46 45 43 43 42 4138

34 33 33 31 30 30 29 2825 23

19

SP RJ PR RS SC MG DF MS ES GO MT AM BA Brasil PE CE SE AL PB PA AC RN RR RO TO PI MA AP

Fonte: The Economist/Centro de Liderança Pública - 2013.

• A Bahia apresentou, em 2013, resultado mediano em termos de competitividade no seu ambiente de

negócios, estando na frente de todos os demais estados do Nordeste e inclusive do valor nacional.

• Por outro lado, no entanto, esteve atrás de todos os estados do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste, além do

Distrito Federal e Amazonas.

Page 25: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

25

Fonte: The Economist/Centro de Liderança Pública - 2013.

0

50

100

1) AmbientePolítico

2) AmbienteEconômico

3) Impostos eregime

regulatório

4) Política emrelação ao

investimentoexterno

5) RecursosHumanos

6) Infraestrutura

7) Inovação

8)Sustentabilidade

Ambiente de Negócios – 2013

6558

46 43 4034

64 63

43 42 4134

SUD

ESTE

SUL

BA PE

CE

NO

RD

ESTE

2011 2013

BA no Ranking BR2011: 10º2013: 13º

-

+

+

NO ENTANTO, NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS, O AMBIENTE DE NEGÓCIOS DA

BAHIA PERDEU POSIÇÃO RELATIVA, DADO SOBRETUDO A GARGALOS EM

INFRAESTRUTURA.

• Em 2013, a Bahia foi 13º estado com melhor ambiente de negócios do Brasil, três posições atrás do seu

desempenho em 2011.

• Em 2013, a Bahia se destacou da média regional nas categorias “Ambiente Econômico” e “Política em Relação

ao Investimento Externo, mas ficou atrás do desempenho do NE em “Infraestrutura”.

Page 26: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

• A Bahia conta com três portos principais: Aratu, Ilhéus e Salvador. Em 2013, movimentou 10,2 milhões de

toneladas nesses portos, correspondentes a quase 20% de toda a movimentação do Nordeste, mas 9% abaixo

do movimento registrado nos portos de Pernambuco.

• Se considerarmos os Terminais de Uso Privativo (TUP) a Bahia ganha relevância. Os TUP foram responsáveis por

75% de toda movimentação portuária em 2013. enquanto os três principais portos baianos tiveram redução na

movimentação (2004/2013) os TUP do Estado tiveram aumento de 50%.

• Atualmente a extensão total da malha ferroviária baiana é de pouco mais de 1500 km, sendo a maior

quilometragem de todo o Nordeste. No entanto, a Bahia tem a segunda menor densidade ferroviária da região.

A INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA NA BAHIA TEVE UM AUMENTO

SIGNIFICATIVO NO TOTAL DE CARGAS TRANSPORTADAS, ESPECIALMENTE EM

FUNÇÃO DOS TERMINAIS DE USO PRIVATIVO

26

Fonte: CNT e ANTAQ.

19%

10%

28%

43%

Bahia Ceará Pernambuco Outros

10,6 10,23,2 5,2 6,1

14,6

19,829,8

0,9 6,3

Bahia 2004 e 2013 Ceará 2004 e 2013 Pernambuco 2004 e 2013

Portos TUP

Movimentação Portuária no total regional -toneladas, 2013

Evolução Movimento Portuário (Fluvial e Marítimo) -2004 e 2013, em milhões de toneladas

Page 27: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA TEVE QUEDA DE DESEMPENHO NA

MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS, MAS APRESENTOU FORTE CRESCIMENTO NA

MOVIMENTAÇÃO DE PASSAGEIROS

27

Fonte: CNT e Infraero

64

25 2538 43

29

3

6

1

34

8

Bahia 2003 e 2013 Ceará 2003 e 2013 Pernambuco 2003 e 2013

Doméstico Internacional

Movimentação de Cargas - 2003 e 2013 - mil ton.

3,5

8,8

2,7

6,7

1,7

6,1

0,1

0,3

0,1

0,3

0,2

0,2

Bahia 2003 e 2013 Pernambuco 2003 e 2013 Ceará 2003 e 2013

Doméstico Internacional

Movimento de Passageiros, 2003 e 2013 - milhões

Participação na região Nordeste - 2013

23%

29%26%

22%

Bahia Ceará Pernambuco Outros

28%

19%22%

31%

Cargas Passageiros

• A Bahia movimenta 31,2 milhões de kg ano por via

aérea, contra 36,5 milhões de PE e 40,8 milhões do CE.

• Entre 2003 e 2013 a Bahia reduziu pela metade o

volume de carga transportada, perdendo a liderança.

• Em 2013 a Bahia movimentou 2,7 milhões de

passageiros a mais que o CE e 1,7 milhões a mais que PE

• É o 4º maior estado em movimentação de passageiros

• Entre 2003 e 2013, a Bahia mais que dobrou os seus

passageiros transportados.

Page 28: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A INFRAESTRUTURA FERROVIÁRIA BAIANA É A MAIOR DO NORDESTE EM

EXTENSÃO TOTAL, MAS COM BAIXA DENSIDADE.

28

Fonte: CNT

• Tal como no Brasil, o modal ferroviário

na Bahia não possui muito destaque, se

comparado com o modal rodoviário ou

portuário.

• Atualmente a extensão total da malha

ferroviária baiana é de pouco mais de

1500 km, sendo a maior quilometragem

de todo o Nordeste.

• No entanto, corrigidos os valores em

função do tamanho do estado, a Bahia

tem uma densidade ferroviária

comparativamente baixa, ficando na

penúltima colocação regional, à frente

apenas do Piauí.

14,3

13,6

11,7

9,7

7,9

7,2

3,7

2,7

1,0

SE

AL

PB

PE

CE

RN

MA

BA

PI

Densidade Ferroviária - 2014, em km/1000km²

Page 29: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA BAIANA TAMBÉM APRESENTA UMA

BAIXA DENSIDADE.

2 9

Densidade das Rodovias Pavimentadas (km/100km²) – comparação 2003 -2013

• Se fizermos a correção pela área territorial, a densidade

rodoviária da Bahia se mostra muito baixa: há 2,9 km de

rodovias pavimentadas por 100 km² do território baiano em

2013, ante 2,2 km em 2003.

• No RJ, (estado com maior densidade de rodovias

pavimentadas do Brasil), para cada 100 km², há quase 6 vezes

mais quilômetros de rodovia pavimentada do que na Bahia.

• A despeito de um ganho de 1p.p de densidade entre 2003 e

2005, a razão km rodovias pavimentadas/área total da Bahia

apresentou tendência de queda nos anos seguintes,

equiparando-se aos baixos valores brasileiros, se distanciando

dos padrões de estados como o Rio de Janeiro e ficando atrás

de todos os outros estados do Nordeste, exceto Maranhão.

13,9

9,48,2 8,5

5,7 6,64,8

1,7 2,2 2,1 2,1

17,0

10,18,9 8,5

7,0 6,7 6,1

2,9 2,9 2,6 2,2

RJ SE AL RN PE PB CE PI BA Brasil MA

2003 2013

Fonte: Cálculo Macroplan, com base nos dados do DNIT.

Page 30: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

EM TERMOS DE QUALIDADE DAS RODOVIAS PAVIMENTADAS, OESTADO TAMBÉM NÃO APRESENTA BONS RESULTADOS.

3 0

• As rodovias baianas tem desempenho mediano no conjunto mais amplo dos estados do Nordeste, ficando atrás de estados como

RN, SE e AL. Em comparação com o Ceará e Pernambuco, a Bahia possui proporcionalmente mais rodovias em ótimo estado geral

(2% contra 0,5% cearenses e 1% pernambucanos).

• A Bahia fica atrás dos 10% nacionais de rodovias ótimas. SP, por sua vez, tem proporcionalmente mais rodovias ótimas do que a

proporção de ótimas e boas da Bahia.

Classificação da Qualidade das Rodovias % das Rodovias Pavimentadas segundo estado geral - 2013

PE PI CE SE BA MA PB RN AL BR SP

0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,1% 2,2% 2,5% 2,5% 6,8% 10,2%

57,3%

26,2% 24,3% 10,1%

40,3%

23,7% 13,0%35,4%

39,9%40,3%

26,0%

24,9%

-37,4% -39,0%-50,6%

-21,3%

-45,7% -44,5% -38,9% -31,8%-42,0% -34,4%

-11,6%

-21,3%-27,1%

-30,4%

-9,3%

-21,8% -21,4%-14,6%

-18,1%-10,9% -21,4%

-4,3%

-8,0%-1,9%

Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo

Fonte: CNT

Page 31: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A DEMOGRAFIA BAIANA, TAL COMO A BRASILEIRA, VIVE UM PROCESSO DE

ENVELHECIMENTO. A SUA POPULAÇÃO JOVEM, NO ENTANTO, CONTINUA

COM UMA BAIXA ESCOLARIDADE.

31

• Segundo estimativas do IBGE, em 20 anos a população

baiana passará de um perfil jovem para um perfil

predominantemente adulto-idoso.

• Esse cenário traz riscos à economia do Estado, que terá

uma redução na mão-de-obra (População em Idade Ativa -

PIA) e enfrentará desafios na saúde e na previdência.

• Apesar do perfil jovem, a população baiana tem menos

anos de estudo e mais analfabetos que a média brasileira:

1 milhão e meio de pessoas, quase 15% da população.Fonte: IBGE

0 a 4 anos

10 a 14 anos

20 a 24 anos

30 a 34 anos

40 a 44 anos

50 a 54 anos

60 a 64 anos

70 a 74 anos

80 a 84 anos

90 ou mais

Mulheres Homens

Pirâmide Etária - Bahia 2010

Escolaridade média em anos de estudo – População com 25 anos ou mais – 2004 e 2013

Fonte: OPE Sociais com base na PNAD.

7,1 6,8 6,45,4 4,9 4,9 5,0

8,4 8,0 7,76,8 6,5 6,4 6,3

SUDESTE SUL Brasil PE BA NORDESTE CE

2004 2013

Page 32: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

MAIS PREOCUPANTE, A TAXA DE ANALFABETISMO, EMBORA

DECRESCENTE, AINDA É CONSIDERAVELMENTE ALTA.

• A Bahia ainda conta com uma expressiva parcela de sua população que é analfabeta: são 14,9% de pessoas

com 15 anos ou mais que não sabem nem ler, nem escrever (cerca de 1,55 milhões de pessoas).

• Ainda assim, a Bahia é o estado do Nordeste com a menor taxa de analfabetismo. No entanto, o estado ainda

permanece bastante aquém dos padrões Sul e Sudeste, onde essa taxa é cerca de 3 vezes menor.

3 2

Fonte: OPE Sociais com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).

Taxa de Analfabetismo População com 15 anos ou mais – 2004 e 2013

4

6

8

10

12

14

16

18

20

22

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013

Brasil: 8,5

BA: 14,9PE: 15,3

NE: 16,9CE: 16,9

SE: 4,6SU: 4,6

Page 33: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

33

Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

• A qualidade dos anos iniciais do Ensino

Fundamental evoluiu a um ritmo considerável na

Bahia, sempre acima da meta estipulada.

• Já nos anos finais o ritmo de crescimento é

menor e a Bahia fica abaixo da meta em 2013

• A situação piora no Ensino Médio, que retornou

aos patamares de 2007 no ano de 2013

IDEB nas Escolas Públicas e Privadas do Ensino Fundamental I (Nota obtida x Meta prevista) –2005 a 2013

IDEB nas Escolas Públicas e Privadas do Ensino Fundamental II - 2013

3,43,8

4,2 4,3

2,83,1

3,53,8

2007 2009 2011 2013

3 3,13,3 3,4

2,83

3,23,6

2007 2009 2011 2013

IDEB nas Escolas Públicas e Privadas do Ensino Médio - 2013

3,0

3,33,2

3,03,03,1

3,2

3,5

2007 2009 2011 2013

Nota obtida Meta prevista

A QUALIDADE DE EDUCAÇÃO NA BAHIA, ESTÁ AQUÉM DOS PADRÕES

REGIONAIS E NACIONAIS. APESAR DOS AVANÇOS NO ENSINO

FUNDAMENTAL, HOUVE RETROCESSO NO ENSINO MÉDIO.

Nota obtida Meta prevista

Nota obtida Meta prevista

Page 34: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

Número de Pesquisadores (Doutores) por 100 mil habitantes - 2010

EM PESQUISA E DESENVOLVIMENTO, A BAHIA TEM UM NÚMERO

COMPARATIVAMENTE BAIXO DE PESQUISADORES POR 100 MIL HAB., MAS MOSTRA SINAIS DE RETOMADA NA FORMAÇÃO DE PESQUISADORES

34

Fonte: CNPq/AEI.

• Com 27 pesquisadores por 100 mil hab. a Bahia

fica atrás da taxa regional (27) e nacional (42).

• Somente o Ceará tem uma taxa pior, com 25

pesquisadores por 100 mil hab.

• Pernambuco tem mais que o dobro de

pesquisadores, quase a taxa da região sul

• O número de pesquisadores na Bahia, no

entanto, está em crescimento.

• Em 2010 o estado tinha mais de 4 vezes o

número de pesquisadores por 100 mil hab.

registrado no ano 2000.

• Pernambuco é um expoente nesse indicador. No

mesmo período aumentou bruscamente a

quantidade de pesquisadores, superando a

região Nordeste em 2010

Evolução do Número de Pesquisadores (Doutores) por 100 mil habitantes - 2000 a 2010

6661 56

42

29 27 25

Sul PE Sudeste Brasil Nordeste BA CE

16

2328

32

45

61

6 813

1822

27

810

15

1719

25

2000 2002 2004 2006 2008 2010

PE

BA

CE

Page 35: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

OS PEQUENOS NEGÓCIOS

NA BAHIA2.

Page 36: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

O NÚMERO DE PEQUENOS NEGÓCIOS NA BAHIA A COLOCA NA 6ª

COLOCAÇÃO DO RANKING NACIONAL. OS PEQUENOS NEGÓCIOS NO ESTADO

TIVERAM CRESCIMENTO MÉDIO DE 25% A.A. ENTRE 2007 A 2013

• A Bahia tem pouco mais de 500 mil pequenos negócios,

ou 96% das empresas do estado – melhor do NE

• 39% deles são MPE e 51% são MEI, seguindo o padrão

NE, que difere do Sul e Sudeste, que tem mais MPE

• A evolução recente mostra um crescimento vertiginoso

dos pequenos negócios a partir de 2009, motivado pela

instituição da figura do MEI – efeito da formalização.

• Esse crescimento foi impulsionado também pelas MPE,

que passaram de 130 mil para cerca de 247 mil.

36

Fonte: Portal do Simples Nacional - Receita Federal. Acessado em 30/09/2014.

Quantidade e participação no NE – 2013 – milhares

33%

18%

15%

8% 7% 6% 6% 5% 3%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

30

230

430

630

BA CE PE MA RN PB AL PI SE

Qtde. MPE+MEI Participação no Nordeste

51% 56% 48%60%

51% 46% 46% 55% 47%

49% 44% 52%40%

49% 54% 54% 45% 53%

BA CE PE MA RN PB AL PI SE

MPE MEI

% de MPE e dos MEI nos pequenos negócios - 2013

0

100

200

300

400

500

600

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Quantidade MPE+MEI Quantidade MEI Quantidade MPE

Evolução dos Pequenos Negócios – 2013 – milhares

Page 37: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

1 EM CADA 28 BAIANOS TEM UM PEQUENO NEGÓCIO

1/22 SALVADOR

1/31 FEIRA DE SANTANA

1/31 VITÓRIA DA CONQUISTA

38%

14%

12%

7%

6%

6%

6%

4%

4%

4%

MEI

MPE

Distribuição percentual dos pequenos negócios no estado da Bahia em 2013

% Percentual de pequenos negócios na região

A DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DOS PEQUENOS NEGÓCIOS NA BAHIA É

CONCENTRADA EM TRÊS REGIÕES, ESPECIALMENTE EM SALVADOR

37

Salvador

Feira de Santana

Vitória da Conquista

Teixeira de Freitas

Barreiras

Ilhéus

Santo Antônio de Jesus

Irecê

Jacobina

Juazeiro

Fonte: Macroplan, com base em Portal do Simples Nacional - Receita Federal. 2013. Acessado em 30/09/2014.

• Em 2013, as regiões de Salvador, Feira de

Santana e Vitória da Conquista tinham 64%

dos pequenos negócios baianos

• As três regiões foram também as que mais

cresceram, com destaque para Salvador, com

33% a.a. e Feira de Santana, com 26% a.a.

• A concentração de MPE é superior aos de

MEI em 9 das 10 regiões, com destaque para

Irecê, que tem quase 3 MPE para cada MEI

• Salvador é exceção, com quase 60% de MEI

• O semiárido baiano, que ocupa 2/3 do

estado, tem 36% dos pequenos negócios

Page 38: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

JÁ A DISTRIBUIÇÃO SUBSETORIAL DOS PEQUENOS NEGÓCIOS TEM GRANDE

CONCENTRAÇÃO NO COMÉRCIO VAREJISTA E NOS SERVIÇOS DE ALOJAMENTO

E COMERCIALIZAÇÃO DE IMÓVEIS. NA INDÚSTRIA HÁ MAIOR DISTRIBUIÇÃO.

Fonte: RAIS/MTE. Acessado em 01/10/2014.

22%

12%

10%9%9%

9%

7%

6%

5%

5%3% 1% Alimentos e bebidas

Têxtil

Metalúrgica

Madeira e mobiliário

Papel, editorial e gráfica

Produtos minerais nao metálicos

Borracha, fumo e couros

Fármacos e perfumaria

Extrativa Mineral

Indústria Mecânica

Serviços industriais

Material de transporte

Material elétrico e de comunicação

Indústria de calçados

MPE na Indústria – subsetor – Bahia 2013

92%

8%

Comércio Varejista

Comércio Atacadista

MPE no Comércio – subsetor – Bahia 2013

41%

29%

10%

10%

6%3% 1%

Alojamento e alimentaçãoComércio de imóveisServiços médicosTransporte e comunicaçãoEnsinoCrédito e segurosAdministração pública

MPE nos Serviços – subsetor - Bahia 2013

38

• No comércio as MPES são tipicamente varejistas (92%)

• Nos Serviços predominam alojamento e comércio de

imóveis, com 70% de participação. Ensino tem apenas 6%.

• Na Indústria há maior distribuição entre os subsetores,

com destaque para a de alimentos e bebidas e para a

indústria têxtil, as únicas com participação superior a 10%.

Page 39: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

O NÚMERO DE MPE EXPORTADORAS NA BAHIA CAIU DESDE 2005, COM

LEVE RECUPERAÇÃO EM 2011. JÁ O VALOR EXPORTADO OSCILOU BASTANTE E, APESAR DO CRESCIMENTO, TÊM BAIXA REPRESENTATIVIDADE NA BA E NO BR

39

226254

282 299309

288 283250

215 201225

179

05101520253035404550

0

50

100

150

200

250

300

350

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Número MPE Valor Exportado

Número de MPE exportadoras e valor exportado na Bahia (US$ milhões) 2001-2012

36%

23%

14%

4%6%

3%

10%

2% 2%

38%

16%14%

1%6%

8%

14%

1%3%

BA CE PE AL PB PI RN SE MA

% do total de MPE exportadoras % do total exportado

Percentual de MPE no total de MPE exportadoras e no valor exportado – Nordeste 2011

Fonte: 1Relatório estadual. As Micro e Pequenas Empresas na Exportação Brasileira 1998/2012. Sebrae, 2014. 2Estudo das Indústrias Exportadoras e Potenciais Exportadoras da Bahia. FIEB e Sebrae BA, 2012.

• Entre 2001 e 2011, o número de MPE exportadoras na Bahia teve retração média de 0,04% a.a., menos

que a média brasileira, que foi de 0,26% a.a. No Nordeste apenas AL, PI e RN tiveram crescimento

positivo.

• No mesmo período as MPE baianas tiveram um crescimento do valor exportado da ordem de 5,64% a.a.,

superior ao do Ceará (2,88%) e de Pernambuco (4,29%), mas inferior a média brasileira (5,75%).

• Os principais obstáculos para exportar são o custo do transporte interno e do frete internacional, a taxa

de câmbio e a burocracia tributária.

Líder Regional

Page 40: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

• 70% deles eram homens e 64% entre 35 e 64 anos

• 58% não possuem instrução ou têm o nível

fundamental incompleto, número que chega a

86% no caso dos produtores rurais.

• 28% tinham o ensino médio completo ou

incompleto, com destaque para os empresários

• Apenas 4% tinham ensino superior completo,

novamente com destaque para o empresários

• Na comparação regional a Bahia se posiciona

bem, mas ainda atrás de Pernambuco, que tem

menos empresários sem instrução e mais

empresários com ensino superior completo

40

Fonte: DONOS DE NEGÓCIO NO BRASIL, POR UF. SEBRAE, COM BASE NA PNAD 2011.

19% 20% 22% 15% 19% 20% 17%

8% 10%13%

10% 9% 11%8%

51% 45%44%

39% 39% 38%37%

5% 5%6%

6% 6% 7%6%

18% 20% 16%30% 27% 24%

31%

Ensino superior completo ou mais

Ensino superior incompleto

Ensino médio completo ou incompleto

Ensino fundamental completo

Sem instrução ou fundamental incompleto

Empresários por nível de escolaridade - % - PNAD 2011

1Empresários são donos de negócio por conta própria e empregador, segundo a PNAD, que tenham CNPJ; 2Potenciais Empresários com negócio são donos de negócio por conta própria e empregador, segundo a PNAD, sem CNPJ; 3Produtores Rurais são donos de negócio com ou sem CNPJ

A MAIORIA DOS DONOS DE NEGÓCIOS NA BAHIA ATUA POR CONTA

PRÓPRIA, EM GERAL SÃO DO SEXO MASCULINO, POSSUEM ENTRE 35 E 64 ANOS E TEM BAIXO GRAU DE INSTRUÇÃO

Page 41: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A MAIORIA DOS EMPREGADOS NOS PEQUENOS NEGÓCIOS NA BAHIA É

HOMEM, TEM ENTRE 25 A 49 ANOS, SEGUNDO GRAU COMPLETO E ATUA

EM CONSTRUÇÃO CIVIL, AGROPECUÁRIA OU INDÚSTRIA

41

Fonte: RAIS/MTE

• A maior parte dos trabalhadores das MPE baianas tem

entre 25 e 49 anos de idade, média maior que BR e NE

• Entre 2003 e 2013 a força de trabalho da Bahia

envelheceu. Na faixa de até 24 anos de idade caiu de

23% para 18%, e na de mais de 50 passou de 7% para

11%

• 65% dos ocupados em MPE são homens, a maioria em

todos os setores produtivos. 61% deles tem o segundo

grau completo e 7% tem superior completo

0,7% 0,4% 0,8%8% 14% 10%

61% 51% 57%

7% 9% 7%0,1% 0,1% 0,1%

Bahia Nordeste Brasil

Pós Graduação

Superior Completo

2º Grau Completo

1º Grau Completo

Analfabeto

Perfil educacional dos empregados em MPE – 2013

23%

70%

7%18%

71%

11%

Até 24 anos 25 a 49 anos 50 ou mais

2003 2013

Perfil etário dos empregados em MPE – Bahia 2003-2013

92% 90% 73% 57% 52%

8% 10%

27% 43% 48%

Co

nst

ruçã

oC

ivil

Agr

op

ecu

ária

Ind

úst

ria

Co

mér

cio

Serv

iço

s

Distribuição trabalhadores em pequenos negócios baianos por gênero (%) - 2013

Homens

Mulheres

Page 42: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

UM TERÇO DOS MEI TEM ENTRE 31 E 40 ANOS. ELES ESTÃO BEM

DISTRIBUÍDOS ENTRE HOMENS E MULHERES E ATUAM

PREDOMINANTEMENTE POR MEIO DE ESTABELECIMENTO FIXO

42

1,5% 1,8% 1,8%24% 25% 25%

34% 33% 33%

25% 24% 24%

13% 12% 13%3% 3% 3%

0,5% 0,5% 0,6%

Bahia Nordeste Brasil

Acima de 7061-7051-6041-5031-4021-3018-20

Perfil etário dos MEI – Bahia 2014

Fonte: Portal do Empreendedor. Acessado em 03/10/2014.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Estabelecimentofixo

Porta a Porta,postos móveis oupor ambulantes

Em local fixo, forada loja

Internet Televendas Correios Máquinasautomáticas

Bahia Pernambuco Ceará BrasilForma de atuação dos MEI – Bahia 2014

53%47%

43%

33%

12%

12%47%

37%

15%1%

Gênero dos MEI – Bahia 2014

HomensMulheres

Jovens 18 a 20 anos

BA

BA

Page 43: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A TAXA DE SOBREVIVÊNCIA DAS EMPRESAS NO BRASIL TEVE CRESCIMENTO

POSITIVO, MAS O NE TEVE QUEDA NO INDICADOR. NA BAHIA O NÚMERO DE

EMPRESAS EXTINTAS AUMENTOU E A QUANTIDADE DE EMPRESAS DIMINUIU

0

10.000

20.000

30.000

40.000

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Empresas estabelecidas Empresas extintas Saldo líquido de empresas estabelecidas

Fonte: . Departamento Nacional de Registro do Comércio – DNRC a partir das Juntas Comerciais .Acessado em 12/10/2014. Sobrevivência das Empresas no Brasil. Sebrae Nacional, 2013.

Evolução do número de empresas estabelecidas e extintas na Bahia – 2003 a 2013

• Segundo o Sebrae NA a taxa de sobrevivência das

empresas abertas no país em 2007, com até 2 anos de

atividade, é de 75%

• O Nordeste está a frente apenas da região Norte, que

tem uma taxa de sobrevivência de 71,3%

• O número de empresas constituídas na Bahia diminuiu

em 39% à partir de 2009, enquanto o saldo de

abertura retraiu em 115% no espaço de uma década.

76%

74%72%

70%

72%

68%

78%

75%74%

72% 71%

68%

78%

76% 75%74%

71%

69%

Sudeste Brasil Sul CentroOeste

Nordeste Norte

Empresas constituídas em 2005 Empresas constituídas em 2006Empresas constituídas em 2007

Taxa de sobrevivência de empresas nas Regiões

43

Page 44: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A PARTICIPAÇÃO DAS MPE NO EMPREGO FORMAL PERMANECEU ESTÁVEL.

44

504536

571600

636672

712767

820854

89036,5% 36,8%

35,8% 35,7% 35,6% 36,1% 35,6% 35,8% 36,2%

37,9% 38,5%

25,0%

27,0%

29,0%

31,0%

33,0%

35,0%

37,0%

39,0%

450

550

650

750

850

950

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Emprego formal nas MPE Participação das MPE no emprego formal do estado da Bahia

Fonte: RAIS/MTE. Acessado em 01/10/2014.

• O emprego formal nas MPE baianas passou de pouco mais de 500 mil para quase 900 mil entre

2003 e 2013.

• A participação as MPE no emprego formal do estado variou apenas 2p.p. no mesmo período.

Evolução do emprego formal nas MPE e participação % na Bahia, em milhares

Page 45: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A QUANTIDADE DE POSTOS DE TRABALHO NAS MPE BAIANAS VARIOU MENOS

DO QUE A MÉDIA DO NORDESTE E DO SUDESTE. O SALDO DE EMPREGO FOI

POSITIVO E 16 VEZES MAIOR QUE O SALDO DAS MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS

45

Fonte: CAGED e RAIS/MTE. Acessado em 01/10/2014.

• Os postos de trabalho nas MPE baianas

cresceram 77% entre 2003 e 2013.

• Esse crescimento foi menor que o de todos os

estados do Nordeste. Ainda assim, a região ficou

acima da média nacional.

• Entre 2006 e 2013, o saldo de emprego das MPE

permaneceu positivo, com pico de 80 mil e vale

de 30 mil empregos por ano.

• No mesmo período, o saldo de emprego formal

mas médias e grandes empresas foi positivo

apenas em 2007 e entre 2009 e 2010.

• Em todos os outros anos as MGE tiveram saldo

negativo, chegando a -20 mil empregos em 2012

3850 45

55

79

55

2940

-138

-4

16 12

-6 -20 -17

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Saldo Emprego Formal MPE Saldo Emprego Formal MGE

103% 98% 94% 91% 89% 88% 86% 86% 82% 77%

Brasil

64%

MA PI AL PB RN CE PE NE SE BA

Crescimento do número de postos de trabalho em MPE 2003-2013

Saldo de emprego formal nas MPE e MGE - milhares2006-2013

Page 46: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A PARTICIPAÇÃO DAS MPE NO TOTAL DE EMPREGOS DA BAHIA

ACOMPANHA A EVOLUÇÃO DO NORDESTE, MAS ESTÁ AQUÉM DA

MÉDIA NACIONAL E TAMBÉM DA REGIÃO SUDESTE

Participação dos pequenos negócios no emprego formal em 2013 (%)

SC 50%

ES 46%

Sudeste 41%

Brasil 41%

RN 39%

BA 38%

SE 36%

PE 35%

CE 34%

PI 34%

PB 33%

AL 32%

MA 32%

Nordeste 18%

46

Fonte: RAIS/MTE. Acessado em 01/10/2014.

• A evolução da participação da MPE no emprego formal da Bahia acompanha a do Nordeste, ambas com um

crescimento discreto para o período de uma década (2003-2013).

• Na comparação com outros estados, a Bahia fica atrás do Rio Grande do Norte e bem atrás de Santa Catarina,

o líder nacional, com 50% dos empregos gerados nas MPE, demonstrando o potencial dos pequenos negócios.

32,0%

33,0%

34,0%

35,0%

36,0%

37,0%

38,0%

39,0%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

% das MPE da Bahia no emprego formal

% das MPE do Nordeste no emprego formal

Participação das MPE no emprego formal no estado da Bahia e no Nordeste

Page 47: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A PARTICIPAÇÃO DAS MPE NA GERAÇÃO DE EMPREGO É MAIOR NOS

SETORES DE COMÉRCIO E SERVIÇOS, TANTO DENTRE AS MPE BAIANAS

QUANTO NA REGIÃO NORDESTE E TAMBÉM NO BRASIL

47

Participação do setor no total de empregos

Ind

úst

ria

Co

mér

cio

Serv

iço

s

Agr

op

ecu

ária

Co

nst

.C

ivil

Tota

l

Bahia 12% 19% 58% 4% 7% 100,0%

Nordeste 14% 18% 58% 3% 7% 100,0%

Brasil 18% 19% 53% 3% 6% 100,0%

• O setor de Serviços responde por 58% de todos

os empregos gerados na Bahia, mais do que a

média nacional.

• A participação das MPE no emprego do setor de

Serviços foi de 14% em 2013, igual à média

nacional e 2% acima da regional.

• O setor de comércio responde por 19% dos

empregos gerados no estado, novamente acima

da média regional, mas abaixo da nacional.

• A participação das MPE no emprego do setor de

Comércio foi de 15% em 2013, acima das

médias nacional e regional.

• No outro extremo, as MPE da agricultura

tiveram apenas 2% de participação no emprego.

O setor, no entanto, tem apenas 4% do total.

Participação dos empregos das MPE

Ind

úst

ria

Co

mér

cio

Serv

iço

s

Agr

op

ecu

ária

Co

nst

.C

ivil

Tota

l

Bahia 5% 15% 14% 2% 3% 38,5%

Nordeste 5% 13% 12% 1% 3% 35,5%

Brasil 8% 14% 14% 2% 3% 40,7%

Participação setorial das MPE no emprego - 2013

Fonte: RAIS/MTE. Acessado em 01/10/2014.

Page 48: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

O SALÁRIO MÉDIO NAS MPE CRESCEU ENTRE 2003 E 2013, ESPECIALMENTE NOS SETORES DE AGRICULTURA E COMÉRCIO, MAS

CRESCEU MENOS QUE O DAS MÉDIAS E GRANDES EMPRESAS

48

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

MPE MdG

Nota: Remuneração Média Nominal deflacionada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a preços constantes de 2013.

Fonte: RAIS/MTE. Acessado em 01/10/2014.

Delta no período = 38%

Delta no período = 45%

Salário médio nas MPE, por setor (R$)

Setor 2003 2013Variação % no

período

Indústria 1.023 1.361 33%

Construção Civil 973 1.346 38%

Comércio 685 1.010 48%

Serviços 1.039 1.327 28%

Agricultura 535 957 79%

• O salário médio nas MPE baianas cresceu 38% em uma década, menos que os 45% das MGE.

• O salário médio nas MPE da agricultura foi o que mais cresceu, mas a sua participação no total de MPE baianas

ainda é bastante discreta.

• Já no comércio, que responde por 46% das MPE baianas, o salário médio cresceu 48% na última década

Salário médio nas MPE e MGE da Bahia 2003 a 2013

Page 49: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A PARTICIPAÇÃO DA MPE NA MASSA SALARIAL DA BAHIA ESTÁ ACIMA DA

MÉDIA REGIONAL, MAS UM POUCO ABAIXO DA NACIONAL

49

Fonte: RAIS/MTE. Acessado em 01/10/2014.

• A Bahia é líder regional em participação das MPE na massa salarial.

• Apesar disso, a Bahia está 2 pontos percentuais abaixo da média nacional e da região Sudeste.

• Santa Catarina se destaca como referência, com 39% de participação das MPE na massa salarial

em 2013.

50%46%

41% 41% 38% 39%35% 34%

0,3 0,3 0,30,3

39%

32%28% 28% 26% 25% 24% 24% 0,2 0,2 0,2 0,2

SC ES Sudeste Brasil BA RN PE CE AL PB MA PI

Participação das MPE no emprego formal Participação das MPE na massa salarial

Participação dos pequenos negócios no emprego formal e na massa salarial em 2013

Page 50: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

A ADIMPLÊNCIA DO MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL NO ESTADO DA

BAHIA TEVE RESULTADO MEDIANO EM 2011. NA REGIÃO NORDESTE

FICOU Á FRENTE APENAS DE SERGIPE, ALAGOAS E MARANHÃO

50

26

% 31

% 34

%

36

%

36

%

36

%

37

%

38

%

40

%

40

%

41

%

41

%

42

%

42

%

44

%

44

%

44

%

44

%

45

%

45

%

46

%

46

%

46

%

48

%

48

%

49

% 53

%

Am

apá

Am

azo

nas

Rio

de

Jan

eiro

Mar

anh

ão

Par

á

Acr

e

Ro

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ôn

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Mat

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ross

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Serg

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São

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Rio

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Esp

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Rio

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e

Toca

nti

ns

Mat

o G

ross

o

Ro

raim

a

Pia

San

ta C

atar

ina

• A taxa de adimplência dos MEI na Bahia foi de 41% em 2011, quase igual a de São Paulo, mas atrás de

Pernambuco e do Ceará, ambos com 44%.

• O Rio Grande do Norte também superou a Bahia, com 46% de adimplência.

• O Piauí, por sua vez, teve uma taxa de adimplência de quase 50%, perdendo apenas para Santa Catarina,

único estado que superou esta marca.

Taxa de adimplência dos Empreendedores Individuais em 2011

Fonte: Nota Conjuntural, de novembro de 2011, do Observatório de MPE do ERJ, com base no dados da Receita Federal.

Page 51: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

II. O FUTURO

TENDÊNCIAS E INCERTEZAS

Page 52: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

52

PRINCIPAIS CONCEITOS

O QUE É CERTO OU QUASE CERTO: TENDÊNCIAS

Fenômenos cuja direção é bastante visível e

suficientemente consolidada (movimento com direção

bastante previsível)

O QUE MUDA: INCERTEZASFenômenos com baixa previsibilidade e

elevado impacto em relação ao futuro do objeto de cenarização

CONDICIONANTES DO FUTURO: CONJUNTO DE FATORES QUE TÊM INFLUÊNCIA RELEVANTE PARA O FUTURO

Page 53: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

TENDÊNCIAS RELEVANTES PARA O

FUTURO DAS MPE BAIANAS3.

Page 54: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA BAIANA ANCORADO NOS SEGMENTOS DE REFINO, QUÍMICA E PETROQUÍMICA, VEÍCULOS AUTOMOTORES E PRODUTOS ALIMENTÍCIOS

CRESCIMENTO DA CONCENTRAÇÃO DO AGRONEGÓCIO EM BARREIRAS COM BASE NOS CULTIVOS DE ALGODÃO, SOJA E MILHO E MECANIZAÇÃO DA AGRICULTURA

FORTALECIMENTO DAS CIDADES MÉDIAS DA BAHIA, ATRAINDO E INTENSIFICANDO O SETOR DE SERVIÇOS

EXPANSÃO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA NA BAHIA

EVOLUÇÃO DO SETOR DE TURISMO, COM BASE NA PAISAGEM E CULTURA LOCAL

FORTALECIMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS FOCADAS NOS PEQUENOS NEGÓCIOS

IMPACTO CRESCENTE DAS TICS NA COMERCIALIZAÇÃO, NOS CANAIS DE ACESSO E NA MODELAGEM DOS PEQUENOS NEGÓCIOS

ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO, ESTIMULANDO O SURGIMENTO DE PEQUENOS NEGÓCIOS ESPECIALIZADOS

CRESCIMENTO DA CLASSE C E INTENSIFICAÇÃO DO CONSUMO NA BAHIA

ESPECIALIZAÇÃO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS PARA ATENDIMENTO A DEMANDAS/MERCADOS ESTRATIFICADOS

TENDÊNCIAS PARA A BAHIA E PARA OS PEQUENOS

NEGÓCIOS BAIANOS

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

48

Page 55: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

1. DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA BAIANA ANCORADO EM POUCOS

SEGMENTOS (REFINO, QUÍMICA E PETROQUÍMICA, VEÍCULOS

AUTOMOTORES E PRODUTOS ALIMENTÍCIOS), COM LENTA DIVERSIFICAÇÃO.

• Em 2011, a indústria de transformação na Bahia era a

mais representativa dentro da indústria, com

participação de 40% no VAB industrial1.

• Em 2007 apenas quatro segmentos concentravam 68,8%

do valor bruto da produção da indústria de

transformação2, em 2012 tal concentração era de 64,4% e

os quatro apresentaram relevante contribuição para o

emprego na última década.

Fonte: 1SEI. 2IBGE-Pesquisa da Produção Industrial Anual. 3Macroplan, com base em RAIS/TEM - Considerando o Grande Setor Industrial (Nomenclatura IBGE) 2012

4.062

1.777476 1.170 1.319 1.410 2.021 1.686

01.322

12.396

4.366 4.138 3.655 2.911 2.6582.581

2.516 2.300 2.131

FABRICAÇÃO DECALÇADOS DE COURO

FABRICAÇÃO DEAUTOMÓVEIS,CAMIONETAS E

UTILITÁRIOS

FABRICAÇÃO DEPNEUMÁTICOS E DE

CÂMARASDEAR

FABRICAÇÃO DEARTEFATOS DE

CONCRETO, CIMENTO,FIBROCIMENTO,

GESSO E ESTUQUE

FABRICAÇÃO DEOUTRAS PEÇAS E

ACESSÓRIOS PARAVEÍCULOS

AUTOMOTORES NÃOESPECIFICADAS

ANTERIORMENTE

FABRICAÇÃO DEARTEFATOS DIVERSOS

DE PLÁSTICO

USINAS DE AÇÚCAR CONFECÇÃO DE PEÇASDO VESTUÁRIO

EXCETO ROUPASÍNTIMAS, BLUSAS,

CAMISAS ESEMELHANTES

MANUTENÇÃO EREPARAÇÃO DE

MOTORES, BOMBAS,COMPRESSORES E

EQUIPAMENTOS DETRANSMISSÃO

FABRICAÇÃO DEEMBALAGEM DE

PLÁSTICO

AUTOMOTIVO AUTOMOTIVOINDÚSTRIA QUÍMICA

ALIMENTOS E BEBIDAS

Comparação dos vínculos empregatícios dos 10 segmentos mais representativos no emprego, nos 14 distritos industriais da Bahia3– 2003 a 2013

INDÚSTRIA QUÍMICA

Participação (%) no Valor Bruto da Produção Industrial da Ind. de Transf. na Bahia

2007 2012

Produtos químicos 29,5% 23,1%

Coque, prod. derivados do petróleo e de biocombustíveis

20,7% 19,0%

Produtos alimentícios 8,1% 11,4%

Veículos automotores, reboques e carrocerias 10,5% 10,8%

Subtotal 68,8% 64,4%

Outros 20 segmentos 31,2% 35,6%

Total 100% 100%

2003 2013

2003 2013

2003 2013

2003 2013

49

Page 56: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

1. DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA BAIANA ANCORADO EM POUCOS

SEGMENTOS (REFINO, QUÍMICA E PETROQUÍMICA, VEÍCULOS

AUTOMOTORES E PRODUTOS ALIMENTÍCIOS), COM LENTA DIVERSIFICAÇÃO.

Fonte: FIEB. Comitê de Fomento Industrial de Camaçari – COFIC. Plano Diretor – Polo Industrial de Camaçari 2013.

AeroportoAeródromoPortoDistrito IndustrialRodoviaFerroviaEscoamento portuário

TO

PI

SE

AL

PEPI

TO

MG

MG

ES

Infraestrutura da Bahia, considerando empreendimentos existentes e novos - 2013.

• Os novos investimentos no Polo Industrial de

Camaçari contribuirão para o fortalecimento

dos segmentos de química, petroquímica e

veículos automotores.

• Os investimentos em infraestrutura, em

especial a ferrovia oeste-leste (investimento

previsto de R$ 6 bilhões e mais de 65% de

obras já concluídas1) e o porto sul (ainda não

iniciado, avaliado em R$ 5,6 bilhões2),

poderão acelerar a diversificação da indústria

ProjetoInvestimento Aproximado

Fábrica da JAC Motors 900 milhões de reais

Fábrica de insumo para pneus (negro-de-fumo) - ColumbiamChemicals

70 milhões de dólares

Polo acrílico de Camaçari (BASFe BRASKEM)

1,2 bilhão de reais

1.ados da VALEC. Disponíveis em: http://www.valec.gov.br/acoes_programas/FerroviaIntegracaoOesteLeste.php . Acessado em outubro de 2014.

2.Fonte: http://atarde.uol.com.br/economia/noticias/1624907-porto-sul-em-ilheus-tera-investimento-de-r-56-bilhoes

50

Page 57: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

2. CRESCIMENTO DA CONCENTRAÇÃO DO AGRONEGÓCIO

EM BARREIRAS COM BASE NOS CULTIVOS DE ALGODÃO, SOJA E MILHO E MECANIZAÇÃO DA AGRICULTURA

• Entre 2002 e 2012, a base agrícola da Bahia

mudou significativamente.

• Os cultivos de algodão, soja e milho

cresceram, concentrando em 2012 cerca de

50% do valor total produzido na Bahia.

• A região de Barreiras tem destaque nesse setor

e concentra 31,8% do VAB agrícola do estado

da Bahia em 2013.

• Na década, os três cultivos revelam

crescimento de 358% em valor.

2,6%

10,7%

5,6%

10,3%

6,0%

%N/A

4,4%

13,9%16,1%

1,9%

21,8% 21,2%

6,7% 6,4% 5,8% 5,5% 4,4%4,4% 3,4% 2,6%

Algodãoherbáceo (em

caroço)

Soja (em grão) Milho (emgrão)

Cacau (emamêndoa)

Banana Café (em côco) Mamão Mandioca Cana-de-açúcar Laranja

2002 2012

Comparação das 10 Culturas mais representativas da Bahia em 2012 – Percentual por Valor no período 2002 a 2012

Evolução das culturas de milho, soja e algodão na BahiaComparação em % por valor - 2002 a 2012

Fonte: SEI.

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Cana-de-açúcar

Soja

Algodão

Milho

Mandioca

51

Page 58: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

2. CRESCIMENTO DA CONCENTRAÇÃO DO AGRONEGÓCIO

EM BARREIRAS COM BASE NOS CULTIVOS DE ALGODÃO, SOJA E MILHO E MECANIZAÇÃO DA AGRICULTURA

• A mecanização da agricultura

baiana é uma realidade.

• A Bahia foi o estado que mais

investiu em máquinas agrícolas

dentre os estados do Nordeste,

aumentando em 105% o número

de máquinas compradas no

período de 2009 e 2013, frente ao

aumento de 71% do Nordeste.

• A Bahia também foi o que mais

investiu em colheitadeiras no

Nordeste, comprou 67% de toda a

frota em 2013.0

2000

4000

6000

8000

NORDESTE Ceará Pernambuco Bahia

CULTIVADORES MOTORIZADOS

TRATORES DE RODAS

TRATORES DE ESTEIRAS

COLHEITADEIRAS

RETROESCAVADEIRAS

1.3472.287 2.154 2.225

2.766

4.200

6.653 6.615 6.2497.193

2009 2010 2011 2012 2013

Ceará Pernambuco Bahia NORDESTE

Fonte: anuário da indústria automobilística brasileira - Anfavea

Evolução da venda de máquinas agrícolas – 2009 a 2013

Composição da venda de máquinas agrícolas em 2013

52

Page 59: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

3. FORTALECIMENTO DAS CIDADES MÉDIAS DA BAHIA, ATRAINDO E INTENSIFICANDO O SETOR DE SERVIÇOS

• Nos últimos 20 anos houve aumento do

número de municípios baianos com

mais de 100 mil habitantes, revelando

crescimento das médias cidades no

estado da Bahia.

• Em 2010, eram 16 municípios com mais

de 100 mil habitantes, espalhados em

sete das dez regiões de atendimento do

Sebrae BA, representando 40% da

população total do estado.

• Esse crescimento resulta em atração e

intensificação do consumo de serviços

em nível municipal.

Fonte: IBGE, Censo 2010.

Municípios baianos com mais de 100 mil habitantes: 1990/2000/2010– População em 2010 (milhares)

Desde 1990

Desde 2000

Desde 2010

Municípios com mais de 100 mil habitantes

Ano 1990 2000 2010

Qtde. munic. 9 12 16

Paulo Afonso: 108,4

Juareizo: 197,9

Barreiras:137,4

Vitória da Conquista: 306,8

Teixeira de Freitas: 138,3

Porto Seguro: 126,9

Eunápolis: 100,2

Jequié: 151,9

Feira de Santana: 556,6

Alagoinhas: 141,9

Salvador: 2.675,6

Camaçari: 242,9

Ilhéus: 184,2

Itabuna: 204,7

Simões Filho:118,0

Lauro de Freitas: 163,4

53

Page 60: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

3. FORTALECIMENTO DAS CIDADES MÉDIAS DA BAHIA, ATRAINDO E INTENSIFICANDO O SETOR DE SERVIÇOS

• A evolução dos dados de valor

adicionado bruto, emprego e

renda indicam tendência à

desconcentração e interiorização

dos serviços.

• Com exceção de Salvador, as

demais cidades, em especial

aquelas com menos de 100 mil

habitantes, apresentaram

significativo crescimento na

participação do setor de serviços

nesses três aspectos , frente a

uma queda na cidade de Salvador.

Fonte: RAIS/MTE

Comparação da participação no VAB de Serviços, na Bahia (%) – 2002/2011

30,0%22,1%

47,9%35,4%

25,8%38,8%

< 100.000 habitantes > 100.000 habitantes Salvador

Comparação dos vínculos ativos de Serviços, na Bahia (%) – 2003/2013

17% 17%

65%

27% 21%

53%

< 100.000 habitantes > 100.000 habitantes Salvador

Comparação da massa salarial de Serviços, na Bahia (%) – 2003/2013

Nota 1: Cidades com mais de 100 mil hab. em 2010: Camaçari; Lauro de Freitas; Porto Seguro; Teixeira de Freitas; Simões Filho; Eunápolis; Vitória da Conquista; Feira de Santana; Juazeiro; Paulo Afonso; Salvador; Alagoinhas; Barreiras; Itabuna; Jequié e; Ilhéus.

39%25%

36%42%29% 29%

< 100.000 habitantes > 100.000 habitantes Salvador

2003 2013

54

Page 61: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

4. EXPANSÃO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA NA BAHIA

• A geração de energia eólica no Nordeste cresceu 104% entre dezembro de 2013 e

agosto de 2014, passando de 1.4 GW para quase 3 GW, ou pouco mais de 75% da

geração nacional.

• A Bahia tem hoje 528 MW de capacidade instalada em 22 usinas, com geração média

de 318 MW. O estado tem ainda 150 MW de capacidade consideradas aptas pela

Aneel, mas que enfrentam restrição de interligação ao Sistema Interligado Nacional.

Fonte: Boletim das Usinas Eólicas, CCEE, outubro de 2014. Boletim mensal de geração eólica, ONS, agosto de 2014.

Parque Eólico LocalizaçãoPotência Nominal(MW)

Garantia Física(MW)

Fator de Capacidade (%)

Início da operação

Pedra Branca Sento Sé 30 12,2 40,7 02/03/2013

São Pedro do Lago Sento Sé 30 13,5 45,0 02/03/2013

Sete Gameleiras Sento Sé 30 12,6 42,0 26/03/2013

Macaúbas Brotas de Macaúbas 35 13,40 38,2 06/07/2012

Novo Horizonte Brotas de Macaúbas 30 10,97 36,5 06/07/2012

Seabra Brotas de Macaúbas 30 11,33 37,7 06/07/2012

Parques eólicos em operação na Bahia - 2014

A BAHIA É O 4º

ESTADO DO PAÍS

EM CAPACIDADE

INSTALADA

(ATRÁS DE CE, RN E RS)

55

Page 62: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

4. EXPANSÃO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA NA BAHIA

• Considerando a energia contratada a Bahia passará de 528 MW para 3.3 GW de capacidade instalada em

2018. Isso corresponde a 25% da capacidade instalada brasileira em 2018 (14 GW).

• A Bahia tem hoje 109 novos parques em construção, somando mais de R$1 bilhão em investimentos

privados.

Fonte: EPE, MME, Estudo para escoamento do potencial eólico da região central da Bahia, 2014

Energia eólica contratada na Bahia – MW, 2018Potencial eólico anual a 100m de altura

Fonte: Boletim de dado da ABEEólica – 31.08.2014. EPE 2014, Atlas eólico da Bahia, 2013.

510

548

350541

1.410

TOTAL3.359 MW

• VITÓRIA DA CONQUISTA

• BARREIRAS

• IRECÊ

• JACOBINA

• JUAZEIRO

56

Page 63: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

5. EVOLUÇÃO DO SETOR DE TURISMO, COM BASE NA

PAISAGEM E CULTURA LOCAL

• O movimento de passageiros nos aeroportos baianos mais que dobrou na última década e o

fluxo turístico aumentou em 2 milhões de pessoas entre 2009 e 2011.

• A Bahia é líder do ranking de turismo dos estados do Nordeste, contando mais turistas que

Ceará e Pernambuco juntos (FIPE 2011).

8,59,9 10,5

0,5

0,60,6

2009 2010 2011

Doméstico Internacional

3,5 4,1 4,55,4 5,9 6,1

7,1 7,88,5 9,0 8,80,1

0,30,3

0,40,4 0,4

0,30,3

0,40,3 0,3

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Doméstico Internacional

Fonte: Observatório de Turismo da Bahia. Acessado em outubro de 2014.

Movimento Aéreo de Passageiros Doméstico e Internacional na Bahia (em milhões)*

Fluxo Turístico na Bahia (em milhões de passageiros)

Fonte: Infraero, 2013. Acessado em junho de 2014.

*Movimento de Passageiros: soma do quantitativo de passageiros embarcados mais desembarcados, ou seja, a soma dos passageiros de origem, destino e conexões..

57

Page 64: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

5. EVOLUÇÃO DO SETOR DE TURISMO, COM BASE NA

PAISAGEM E CULTURA LOCAL

• A Bahia conta com um grande potencial turístico, baseado em suas belas paisagens, em seu vasto

litoral e em sua rica cultura local (religião, música e carnaval).

Fonte:”Estratégia Turística da Bahia – o Terceiro Salto, 2007-2016”. Acessível em: http://www.setur.ba.gov.br/transparencia/planejamento-estrategico/

58

Page 65: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

6. FORTALECIMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS FOCADAS

NOS PEQUENOS NEGÓCIOS

• A criação de dispositivos legais e as constantes revisões e atualizações na legislação

relacionadas às MPE, desde 1988, sugerem tendência de continuidade dessas intervenções

para promoção e competitividade dos pequenos negócios.

Histórico da Lei Geral de Micro e Pequenas Empresas

Fonte: Observatório da Lei Geral das MPEs e Portal da Receita Federal. Acessado em 16/10/2014.

19882014

1988 - Nova

Constituição

determinou

tratamento

favorecido às MPE

1996 – Simples

Federal:simplifica-

ção do

recolhimento de

tributos e

contribuições

federais (Lei 9.317)

1999 - Instituição

dos benefícios

para MPE no

âmbito federal (Lei

9.841)

2003: EC 42/2003:

prevê a criação de

LC para normatizar

o tratamento

diferenciado e

favorecido às MPE

2006 – Criação de

Lei Complementar

(LC) 123: Lei Geral

da Micro e

Pequena Empresa

e criação do

Simples Nacional

2007 – Inclusão de

novas categorias

no Simples

Nacional (LC 127)

2008 – Criação do

EI (LC 128) e do

AD, ag. de

desenvolvimento

2009 – Inclusão do

setor cultural no

Simples Nacional

(LC 133)

2011 - Atualização

e ampliação dos

tetos do Simples

Nacional e criação

dos parcelamentos

de débito e

incentivo a

exportações

(LC 139)

2012 - 5ª proposta

de alteração da Lei

Geral (LC

123/2006)

2014 – Inclusão de

cerca de 140

atividades no

Simples Nacional,

limites extras para

exportação de

serviços e

licitações públicas

exclusivas para

MPE (LC 147/2014)

1988 1999 2006 2008 2011

1996 2003 2007 2009 2012

2014

59

Page 66: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

6. FORTALECIMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS FOCADAS NOS

PEQUENOS NEGÓCIOS

• A Bahia evoluiu na regulamentação da Lei Geral das MPE nos seus municípios. Em quase três anos 119

municípios, ou 29% do total, tiveram a lei aprovada, fruto de um esforço ativo iniciado em 2012.

Fonte: Monitoramento da Implementação da Lei Geral nos Municípios Brasileiros. Acessado em 16/10/2014.

100% 100% 99%

65%61%

55%51%

47% 47% 45%38% 38% 36% 36% 34% 34% 33% 33% 32% 31% 30% 30% 30% 29% 27% 27% 26%

DF SC MT AL RJ TO MS AM RR GO AP CE AC ES PB RS SP RO MA SE PI MG PA BA RN PR PE

2012 2013 2014Evolução percentual de municípios com a Lei Geral regulamentada

VISTO QUE A REGULAMENTAÇÃO É UMA TENDÊNCIA NACIONAL, A BAHIA AINDA TEM BASTANTE ESPAÇO PARA

EVOLUIR NA REGULAMENTAÇÃO DA LEI GERAL. O PRAZO, NO ENTANTO, DEPENDE DO ESFORÇO, MAS DEVERÁ

FICAR DENTRO DO HORIZONTE DE 10 ANOS.

60

Page 67: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

7. IMPACTO CRESCENTE DAS TICS NA COMERCIALIZAÇÃO, NOS

CANAIS DE ACESSO E NA MODELAGEM DOS PEQUENOS NEGÓCIOS

• O uso de internet e celulares vem-se expandindo de modo considerável na Bahia. O estado ainda está atrás

dos valores nacionais, o que indica que há espaço para crescimento. No entanto, o custo e a velocidade do

serviços de banda larga ainda são desafios a serem superados.

• Em 2004, a proporção de domicílios com Internet era inferior a 10%, mas alcançou 30% em 2013. Baianos

que possuíam celular eram 49% das pessoas com mais de 10 anos, em 2009, hoje são 67%.

Fonte: OPE Sociais com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2013.

Proporção de Pessoas com mais de 10 anos com celular para uso pessoal - 2009 - 2013

43

61 64 6758

70 74 76

2009 2011 2012 2013

BA BR

0

10

20

30

40

50

60

70

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013

São Paulo Brasil Bahia

Proporção de Domicílios com Internet - 2004 a 2013

61

Page 68: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

7. IMPACTO CRESCENTE DAS TICS NA COMERCIALIZAÇÃO, NOS

CANAIS DE ACESSO E NA MODELAGEM DOS PEQUENOS NEGÓCIOS

A maior conectividade tem duas implicações relevantes,

em especial, para os pequenos negócios:

1. Cada vez mais novos consumidores entram no

mercado de comércio eletrônico – crescimento de

220% de e-consumidores no Brasil.

2. Surgem novos meios de atendimento e

comercialização dos negócios – vendas online e

novas tecnologias de pagamento móvel (via

smartphones e tablets)

4,1% 4,3%5,3%

6,3%7,0% 7,3%

8,1%

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

8,2 10,614,8

18,722,5

2008 2009 2010 2011 2012

Percentual de Transações Não Presenciais com Cartões de Crédito no Brasil - 2007 a 2013

Evolução do Faturamento do E-commerce no Brasil (em bilhões)

EM 2011, 8% DO

TOTAL DE

FATURAMENTO DO E-COMMERCE

BRASILEIRO (CERCA

DE R$ 1,5 BILHÃO) CORRESPONDEU ÀS

VENDAS DE MPE!

>170%

Fonte: Webshoppers, E-bit informação, 2013. Acessado em outubro de 2014.

62

Page 69: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

8. ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO, ESTIMULANDO O SURGIMENTO

DE PEQUENOS NEGÓCIOS ESPECIALIZADOS

• A Bahia acompanha a dinâmica de envelhecimento da população

brasileira, passando de um perfil majoritariamente jovem para

predominantemente adulto-idoso.

• Em 2030 serão 2,7 milhões de baianos com mais de 60 anos.

• Isso estimula o surgimento de negócios, em particular os de pequeno

porte, especializados neste público alvo.

0 a 4 anos

10 a 14 anos

20 a 24 anos

30 a 34 anos

40 a 44 anos

50 a 54 anos

60 a 64 anos

70 a 74 anos

80 a 84 anos

90 ou mais

Mulheres Homens

Pirâmide Etária - Bahia 2010

Cerca de 1,4 milhão de pessoas, ou 10,3% do total

2030

0 a 4 anos

15 a 19 anos

25 a 29 anos

35 a 39 anos

45 a 49 anos

50 a 54 anos

60 a 64 anos

70 a 74 anos

80 a 84 anos

90 ou mais

Pirâmide Etária – Projeção Bahia 2030

Cerca de 2,7 milhões de pessoas, ou 16,7% do total

Fonte: SEI/Dipeq/Copesp.

SETORES EM POTENCIAL

IMOBILIÁRIO ADAPTADO, SAÚDE,TURISMO, LAZER,

ENTRETENIMENTO E SERVIÇOS

FINANCEIROS

63

Page 70: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

Brasil - População das Classes D e E (% da população e valores absolutos)

0

10

20

30

40

50

60

1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025

Cenário 1:

Trajetória equivalente aos últimos 15 anos

Cenário 2:

Trajetória equivalente aos últimos 10 anos

Cenário 3:

Trajetória equivalente aos últimos 5 anos

EM 2025:

• 11,6 % DA

POPULAÇÃO

• 25 MILHÕES DE

PESSOAS

Brasil - População da Classe C (% da população e valores absolutos)

0

20

40

60

80

1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025

EM 2025:

• 70 % DA

POPULAÇÃO

• 147 MILHÕES

DE PESSOAS

Fonte: Macroplan, 2013.

9. CRESCIMENTO DA CLASSE C E INTENSIFICAÇÃO

DO CONSUMO NA BAHIA

64

Page 71: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

9. CRESCIMENTO DA CLASSE C E INTENSIFICAÇÃO DO

CONSUMO NA BAHIA

• Em 2012, 50% das unidades habitacionais da Bahia

eram da Classe C1.

• A classe C participa com 43% do consumo no estado.

50%

14%

34%

2%

43%

33%

12%

12%

Classe de renda

Tipo de consumo principal (2012)

Classe Aartigos relacionados ao conforto e lazer e produtos básicos (higiene e alimentação

Classe Beventos, cinema, livros e mensalidades escolares

Classe Caparelhos celulares, alimentação, medicamentos, higiene e vestuário

Classe D e Eprodutos e serviços básicos -vestuário e alimentação

CLASSE C

CLASSE A

CLASSE D E E

CLASSE B

Participação das classes de renda no consumo do estado da Bahia (externo) e distribuição das unidades habitacionais por classe (interno) - 2012

Fonte:1Pyxis Consumo, IBOPE Inteligência. Acessado em 2014. Sebrae e Instituto Data Popular. Dossiê Interior do Brasil: Dimensionamento, características e oportunidades, abril 2014.

A BAHIA HOJE É:

• MAIOR MERCADO DE ITENS DE BELEZA DO

NORDESTE

• ESTADO COM O MAIOR POTENCIAL DE

CONSUMO DO NORDESTE E 6º DO BRASIL

65

Page 72: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

10. ESPECIALIZAÇÃO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS PARA

ATENDIMENTO A DEMANDAS/MERCADOS ESTRATIFICADOS

• O comportamento dinâmico da população vem, ao longo dos anos, contribuindo para o

surgimento de produtos e serviços especializados, para atendimento a nichos de mercado.

• Neste cenário de expansão do mercado consumidor em nichos, os pequenos negócios tem

papel relevante no atendimento às novas demandas.

Fonte: Cartilha do Censo 2010 – Pessoas com Deficiência, 2012. Sebrae: Blog Mercado ao Seu Alcance. Acessado em 19/10/2014. Proj. pop. Bahia 2010-2030, Salvador, dez. 2013

NICHOS DE MERCADO

• DEFICIENTES FÍSICOS

• RELIGIOSOS

• MULHERES NEGRAS

• GLBTS

• PESSOAS MORANDO

SOZINHAS

• GERAÇÃO SAÚDE

• PETSHOPS

66

Page 73: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

INCERTEZAS RELEVANTES PARA O

FUTURO DAS MPE BAIANAS4.

Page 74: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

COMO A ECONOMIA BAIANA VAI EVOLUIR AO LONGO DOS PRÓXIMOS 10 ANOS?

COMO EVOLUIRÁ A INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DA BAHIA?

COMO EVOLUIRÁ O AMBIENTE DE NEGÓCIOS PARA OS PEQUENOS NEGÓCIOS DA BAHIA?

COMO AVANÇARÁ O ACESSO A SERVIÇOS FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS PARA OS PEQUENOS NEGÓCIOS?

COMO EVOLUIRÃO OS FATORES DE QUALIDADE E COMPETITIVIDADE DOS PEQUENOS NEGÓCIOS DA BAHIA?

COMO SE DARÁ A CONEXÃO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS E COM AS GRANDES CADEIAS PRODUTIVAS DA BAHIA?

INCERTEZAS PARA O ESTADO DA BAHIA E PARA OS

PEQUENOS NEGÓCIOS BAIANOS

1

2

3

4

5

6

68

Page 75: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

1. COMO A ECONOMIA BAIANA VAI EVOLUIR AO LONGO DOS

PRÓXIMOS 10 ANOS?

• Embora seja a maior economia do Nordeste

(em termos absolutos), a Bahia vem

perdendo peso relativo no PIB da região ao

longo dos últimos anos

• Essa perda de participação se dá em função:

1. Do aumento do peso relativo das demais

economias da região, que vêm aumentando

seu PIB;

2. Da recente desaceleração do PIB baiano, que

cresceu comparativamente menos na última

década.

A ECONOMIA BAIANA TERÁ CONDIÇÕES DE ACELERAR

O SEU CRESCIMENTO ECONÔMICO?

31,0%

28,8%

15,1% 15,8%

18,9% 18,8%

35,0%36,6%

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Ceará

Pernambuco

Bahia

Demais estados

57% 50% 49% 45%39%

CE NE PE BR BA

Crescimento real do PIB na década 2001-2011

Peso do PIB da Bahia em relação ao PIB regional -Evolução

Fonte: Elaboração Macroplan, a partir de dados IBGE. Acessado em junho 2014.

69

Page 76: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

2. COMO EVOLUIRÁ A INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

DA BAHIA?

• A superação dos gargalos de infraestrutura de

transporte é crucial para o aumento da competitividade

da Bahia, e requer investimentos pesados ao longos dos

próximos anos.

QUAL SERÁ O RITMO DE IMPLANTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM

INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES NA BAHIA?

62

25 22 1710 8 6 5 3

BA CE PE MA PI RN AL PB SE

0,7

0,9

1,0 1,1

0,9

0,9

2007 2008 2009 2010 2011 2012

Fonte:”Gargalos e Soluções na Infraestrutra de transportes, Editora FGV, 2014.

Se nos próximos 4 anos, a Bahia investisse R$ 62 bilhões em transportes a uma taxa constante, teria que empenhar 9,75% PIB por ano – muito mais que a média brasileira nos últimos anos.

De um total de 25 obras previstas, menos de 20% são as obras de logística do PAC 2 concluídas

Investimentos públicos e privados em infraestrutura em Transportes em % do PIB - Brasil

Investimentos públicos e privados necessários para superar os gargalos de Infraestrutura de Transportes (R$ bilhões) - 2014

Status das Obras de Transportes do PAC 2 na Bahia em ago/2014

Fonte: CNT, 2014. Acessado em outubro de 2014.

Fonte: FIEB, 2014. Acessado em outubro de 2014.

17%

44%

39%

Concluída Iniciada Em trâmite

70

Page 77: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

3. COMO EVOLUIRÁ O AMBIENTE DE NEGÓCIOS PARA OS

PEQUENOS NEGÓCIOS DA BAHIA?

A evolução do ambiente de negócios na Bahia depende da:

1. Priorização dos pequenos negócios nas políticas de

desenvolvimento setorial e territorial da Bahia;

2. Intensidade e a velocidade da efetiva implementação

das políticas públicas de beneficiamento das MPE nos

municípios.

O ambiente de negócios no qual os pequenos negócios estão

inseridos requer atenção e forte atuação do governo e da

iniciativa privada.

No campo do governo destacam-se três fatores essenciais: a

carga tributária, a eficiência dos processos e a segurança.

• A inadimplência dos MEI na Bahia em 2011 chegava a 59%;

• O tempo médio para abertura de negócios no Brasil é de

107 dias - 123ª posição entre 189 países (BANCO

MUNDIAL, 2014);

• O número de homicídios por 100 mil habitantes na Bahia

passou de 13 em 2002 (5º melhor do Brasil) para 41,9 em

2012 (23º do Brasil). Um crescimento de 222% no período.

QUAL SERÁ A CAPACIDADE DE ARTICULAÇÃO DAS

INSTITUIÇÕES NA PROMOÇÃO DE UM AMBIENTE

COMPETITIVO PARA OS PEQUENOS NEGÓCIOS?

CARGA TRIBUTÁRIA, PROCESSOS E SEGURANÇA

ACESSO À TECNOLOGIA, GESTÃO E INFORMAÇÕES DE

MERCADO

DISPONIBILIDADE DE CRÉDITO

EM VOLUME E DE OUTROS

SERVIÇOS FINANCEIROS

Fatores de competitividade1:

PEQUENOS

NEGÓCIOS

*Entende-se como fatores de competitividade aqueles capazes de promover um ambiente propício ao desenvolvimento generalizado dos negócios e a sua sustentabilidade, aumentando a produtividade e permitindo a melhora do seu desempenho relativo no mercado.

Fonte: Doing Business Report, Banco Mundial, 2014.Receita Federal, 2014. It@cio, 2014. Mapa da Violência, 2012.

71

Page 78: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

4. COMO AVANÇARÁ O ACESSO A SERVIÇOS FINANCEIROS E NÃO

FINANCEIROS PARA OS PEQUENOS NEGÓCIOS?

• O volume de crédito concedido aos pequenos

negócios é crescente no Brasil e na Bahia. No Brasil,

entre 2004 e 2013, foram cerca de 215 milhões de

reais.

Na Bahia, em 2013, o programa Crediamigo1 atingiu

a marca de R$ 2,077 bilhões aplicados no estado ao

longo de 15 anos.

Os serviços não financeiros, como os de incentivo à

tecnologia, capacitação em gestão e acesso à

informações de mercado, também são essenciais

para a competitividade, reforçando a importância

de instituições como as do Sistema S e entidades de

classe

1 O Crediamigo é o Programa de Microcrédito Produtivo Orientado do Banco do Nordeste que facilita o

acesso ao crédito a milhares de empreendedores que desenvolvem atividades relacionadas à produção,

à comercialização de bens e à prestação de serviços. (http://www.banconordeste.gov.br/crediamigo/

Fonte: BNDES. MTE. http://www3.mte.gov.br/sistemas/pnmpo/conteudo/instituicoes_habilitadas/habilitadas_IMPO_principal.asp. Acessado em 16/10/2014.,

O CRESCIMENTO DA OFERTA DE CRÉDITO SERÁ

SUSTENTÁVEL NOS PRÓXIMOS ANOS? EM QUE INTENSIDADE

SE ARTICULARÁ COM OS SERVIÇOS NÃO FINANCEIROS?

Evolução do desembolso do Sistema BNDES no Brasil (R$ bilhões) - 2004 a 2013

0,0

20,0

40,0

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

MICRO PEQUENA

CARGA TRIBUTÁRIA E

PROCESSOS

ACESSO À TECNOLOGIA, GESTÃO E INFORMAÇÕES DE

MERCADO

DISPONIBILIDADE DE CRÉDITO

EM VOLUME E DE OUTROS

SERVIÇOS FINANCEIROS

PEQUENOS

NEGÓCIOS

*Entende-se como fatores de competitividade aqueles capazes de promover um ambiente propício ao desenvolvimento generalizado dos negócios e a sua sustentabilidade, aumentando a produtividade e permitindo a melhora do seu desempenho relativo no mercado.

Fatores de competitividade1:

72

Page 79: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

5. COMO EVOLUIRÃO OS FATORES DE QUALIDADE E COMPETITIVIDADE

DOS PEQUENOS NEGÓCIOS DA BAHIA?

• Os fatores intrínsecos às empresas também afetam seu

desempenho e refletem, em grande medida, o perfil do

empresário.

• A evolução do salário nas MPE abaixo do crescimento dos

salários nas MGE e a baixa escolaridade na Bahia geram

dúvidas sobre a qualidade e desenvolvimento dos pequenos

negócios no futuro.

Fonte: DONOS DE NEGÓCIO NO BRASIL, POR UF. SEBRAE, COM BASE NA PNAD 2011.

19% 20% 19%

8% 10% 9%

51% 45%39%

5% 5%6%

18% 20% 27%

BAHIA NORDESTE BRASIL

Ensino superior completoou mais

Ensino superior incompleto

Ensino médio completo ouincompleto

Ensino fundamentalcompleto

Sem instrução oufundamental incompleto

Empresários por nível de escolaridade (%) (PNAD 2011)

Evolução do salário médio* nas MPE e MGE formais no estado da Bahia - 2003 a 2013

HAVERÁ GANHO DE COMPETITIVIDADE DOS PEQUENOS

NEGÓCIOS NA BAHIA?

*Em valores constantes de 2013 (deflator: IPCA)

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

MPE MdG

Delta no período = 38%

Delta no período = 45%

0,7% 0,4% 0,8%8% 14% 10%

61% 51% 57%

7% 9% 7%

0,1% 0,1% 0,1%

Bahia Nordeste Brasil

Pós Graduação

Superior Completo

2º Grau Completo

1º Grau Completo

Analfabeto

Perfil educacional dos empregados em MPE formais em 2013

Fonte: RAIS/MTE

73

Page 80: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

OS PEQUENOS NEGÓCIOS BAIANOS SERÃO CAPAZES

DE SE INSERIR COMPETITIVAMENTE NAS GRANDES

CADEIAS DO ESTADO?

6. COMO SE DARÁ A CONEXÃO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS COM AS

GRANDES CADEIAS PRODUTIVAS DA BAHIA?

• Apesar do crescimento entre 2003 e 2013, a

participação de ocupados em MPE nas grandes cadeias

produtivas do estado, como nas indústrias química,

petroquímica, mecânica e de alimentos e bebidas, era

inferior a 50% em 2013.

Fonte: Pequenos Negócios Desafios e Perspectivas. Sebrae Nacional, 2012.

Subsetores (IBGE)Participação dos ocupados em MPE no principais subsetores produtivos da Bahia - 2013

Alimentos e Bebidas 47% (11º de 25)

Indústria Mecânica 47% (12º de 25)

Indústria Química 35% (17º de 25)

Comparação de ocupados em MPE (em milhares) 2003 a 2013

Aquisições

Spin-offs

Franquias, revenda, assistência técnica

MPE fornecedoras

Poucas MPE diretamente no mercado de massa

MERCADO DE MASSAMPE

MGE

Diagrama de oportunidade para as MPE

2,5

8,4

15,075

5,1

10,5

24,525

Indústria Mecânica Indústria Química Alimentos e Bebidas

2003 2013

7% a.a.

2% a.a.

5% a.a.

Outros quatro segmentos tiveram crescimento superior no período: calçados; transporte; elétrica e comunicação; e metalúrgica.

74

Page 81: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

GRUPOS DE TRABALHO5.

Page 82: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

ORIENTAÇÕES GERAIS

82

• O trabalho dos grupos está organizado em duas partes:

1. Análise das tendências consolidadas

2. Análise das incertezas críticas

• Cada grupo será compostos por:

1. Um coordenador, indicado pelo grupo, para promover o debate

2. Um relator, indicado pelo grupo, para apresentar as conclusões

3. Um motivador, indicado pelo Sebrae, para fazer o registro

• O tempo total de trabalho é de 60 minutos, ou 30 minutos para cada parte

Page 83: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

83

CONSIDERANDO O

CONJUNTO DE TENDÊNCIAS E INCERTEZAS,

QUAIS SERIAM AS

ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O SEBRAE BAHIA?

PARA REFLETIR!

Page 84: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

METODOLOGIA

84

DEBATE

APRESENTAÇÃO DOS RELATORES

GRUPOS DE TRABALHO

Grupo 2 Grupo 3Grupo 1

Tendências

Incertezas

Tendências

Incertezas

Tendências

Incertezas

COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS

APRESENTAÇÃO DA METODOLOGIA

Page 85: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

IDENTIFICAÇÃO DO GRUPO

» PATICIPANTES

1. ...2. ...3. ...

» COORDENADOR

...

» RELATOR

...

» DATA

27 de Outubro de 2014

» GRUPO

...

Page 86: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

TENDÊNCIAS CONSOLIDADAS

1. DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA BAIANA ANCORADO

NOS SEGMENTOS DE REFINO, QUÍMICA E

PETROQUÍMICA, VEÍCULOS AUTOMOTORES E PRODUTOS

ALIMENTÍCIOS

2. CRESCIMENTO DA CONCENTRAÇÃO DO AGRONEGÓCIO

EM BARREIRAS COM BASE NOS CULTIVOS DE ALGODÃO, SOJA E MILHO E MECANIZAÇÃO DA AGRICULTURA

3. FORTALECIMENTO DAS CIDADES MÉDIAS DA BAHIA, ATRAINDO E INTENSIFICANDO O SETOR DE SERVIÇOS

4. EXPANSÃO DA PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA NA

BAHIA

5. EVOLUÇÃO DO SETOR DE TURISMO, COM BASE NA

PAISAGEM E CULTURA LOCAL

6. FORTALECIMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS FOCADAS

NOS PEQUENOS NEGÓCIOS

7. IMPACTO CRESCENTE DAS TICS NA COMERCIALIZAÇÃO, NOS CANAIS DE ACESSO E NA MODELAGEM DOS

PEQUENOS NEGÓCIOS

8. ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO, ESTIMULANDO O

SURGIMENTO DE PEQUENOS NEGÓCIOS ESPECIALIZADOS

9. CRESCIMENTO DA CLASSE C E INTENSIFICAÇÃO DO

CONSUMO NA BAHIA

10. ESPECIALIZAÇÃO DOS PEQUENOS NEGÓCIOS PARA

ATENDIMENTO A DEMANDAS/MERCADOS

ESTRATIFICADOS

» ...

» ...

» ...

» ...

» ...

» ...

» ...

» ...

» ...

» ...

CONSIDERANDO O CONJUNTO DE TENDÊNCIAS, QUAIS SERIAM

AS ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O SEBRAE BAHIA?

Page 87: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA

INCERTEZAS CRÍTICAS

1. COMO A ECONOMIA BAIANA VAI EVOLUIR AO

LONGO DOS PRÓXIMOS 10 ANOS?

2. COMO EVOLUIRÁ A INFRAESTRUTURA DE

TRANSPORTES DA BAHIA?

3. COMO EVOLUIRÁ O AMBIENTE DE NEGÓCIOS

PARA OS PEQUENOS NEGÓCIOS DA BAHIA?

4. COMO AVANÇARÁ O ACESSO A SERVIÇOS

FINANCEIROS E NÃO FINANCEIROS PARA OS

PEQUENOS NEGÓCIOS?

5. COMO EVOLUIRÃO OS FATORES DE QUALIDADE E

COMPETITIVIDADE DOS PEQUENOS NEGÓCIOS DA

BAHIA?

6. COMO SE DARÁ A CONEXÃO DOS PEQUENOS

NEGÓCIOS E COM AS GRANDES CADEIAS

PRODUTIVAS DA BAHIA?

» ...

» ...

» ...

» ...

» ...

» ...

» ...

» ...

» ...

» ...

CONSIDERANDO O CONJUNTO DE INCERTEZAS, QUAIS SERIAM AS

ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS PARA O SEBRAE BAHIA?

Page 88: TENDÊNCIAS E INCERTEZAS PARA O FUTURO DAS MPE NA BAHIA