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Tumores Ginecológicos Dr. Celso Rotstein Médico Oncologista do Grupo COI

Aula Tumores Ginecologicos

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Tumores

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Tumores Ginecológicos

Dr. Celso Rotstein

Médico Oncologista do Grupo COI

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Tumores Ginecológicos

1) Câncer de Colo de Útero

2) Câncer de Ovário

3) Câncer de Endométrio

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Anatomia

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Epidemiologia dos Tumores Ginecológicos/Incidência

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Epidemiologia dos Tumores Ginecológicos/ Mortalidade

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Câncer de Colo de Útero

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Câncer de Colo de Útero - Epidemiologia

• Segundo tumor mais frequente nas mulheres no Brasil

• Quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil

• Casos novos no Brasil: estimativa 2012 (INCA) – Total de casos: 17.540 / óbitos aprox. 8.000

• 70% dos casos : doença invasiva

• Mulheres diagnosticadas precocemente, se tratadas adequadamente, têm praticamente 100% de chance de cura

OBS: Incidência nos países subdesenvolvidos é 2 x maior do que em países mais adiantados.

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Câncer de Colo de Útero - Fatores de Risco

1) HPV – papel central na carcinogênese • 6 e 11 : condiloma • 16 e 18: câncer • Maioria das infecções são transitórias e não são capazes de

causar o câncer • Formação de Câncer é necessário: *infecção HPV (16,18) persistente *desenvolvimento de NIC III 2) Número de parceiros sexuais 3) Iniciação sexual precoce 4) Tabagismo 5) Imunossupressão - HIV

15 anos

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Câncer de Colo de Útero - Histologia

• Carcinoma Escamoso: 80-90%

• Adenocarcinoma

• Carcinoma Neuroendócrino (pequenas células)

• Adenosarcomas , Sarcomas

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Câncer de Colo de Útero - Diagnóstico

• Manifestações Clínicas:

- Sangramento vaginal, Sangramento pós coito

- Descarga vaginal mucóide ou purulenta

- Doença avançada: dor pélvica; sintomas intestinais ou urinários (sangramentos, fístulas)

• Exame físico:

1) Ginecológico: Lesões visíveis: Ulcerada, exo ou endofítica

Papanicolau alterado

2) Exame retal – avaliar paramétrios (exame bimanual)

3) Palpação: Linfonodomegalias inguinais, supraclaviculares

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1) Colposcopia com Biópsia

2) Conização

3) Imagens – CT, RM, US

Câncer de Colo de Útero - Diagnóstico

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Câncer de Colo de Útero - Disseminação

• Disseminação Direta :

* Corpo, vagina, ovários, bexiga, intestino, paramétrios

• Linfática:

* Obturadores, pelve, ilíaco comum, paraaórticos

• Hematogênica:

* Pulmões (principal)

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Câncer de Colo de Útero - Estadiamento

Exames Complementares:

• Radiografia Tórax

• Tomografia Tórax, Abdomen e Pelve

• Ressonância Nuclear Magnética Pelve

• Retossigmoidoscopia

• Cistoscopia

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Câncer de Colo de Útero - Estadiamento FIGO

Resumido:

• Estadio 0 ca in situ ou neoplasia intraepitelial GIII

• Estadio IA ca invasivo microscópico confinado ao colo

– IB1: lesão menor ou igual a 4 cm.

– IB2: lesão maior que 4 cm.

• Estadio II tumor invade além do útero mas não parede pélvica

ou terço inferior da vagina.

– IIB: com invasão de paramétrios.

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Câncer de Colo de Útero - Estadiamento FIGO

Resumido:

• Estadio III estende-se até a parede pélvica com ou sem

hidronefrose

– IIIB: com metástases para linfonodos regionais.

• Estadio IVA invasão de órgãos adjacentes (reto, bexiga)

• Estadio IVB doença à distância

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Câncer de Colo de Útero - Prognóstico

• FIGO – é o fator prognóstico mais importante

• Sobrevida em 5 anos:

Estadio I: 98-100%

Estadio II: 65%

Estadio III: 35%

Estadio IV: 15%

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Câncer de Colo de Útero - Tratamento

• Estádio IA:

- Histerectomia Vaginal (sem linfadenectomia - risco <1%)

- Traquelectomia (cirurgia de retirada do colo do útero) ou Conização com margens negativas (preservar fertilidade)

• Estádio IB e IIA:

- Histerectomia com Linfadenectomia Pélvica Bilateral

- RT / QT Neoadjuvante(?)

- RT e BqT Adjuvantes – se indicado

• Estádio IIB, III, IVA:

- RT e QT (Platina)

• Estádio IVB:

- QT (Platina) ou suporte

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Câncer de Colo de Útero Screening - INCa

• Exame Citopatológico – Papanicolau

• Cada três anos, após dois exames negativos (anual).

• Início aos 25 anos para as mulheres com atividade sexual

• Até os 64 anos se após essa idade, as mulheres tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos

• Mulheres com mais de 64 anos e que nunca realizaram o exame deve-se realizar dois exames com intervalo de um a três anos. Se ambos forem negativos, essas mulheres podem interromper o controle.

• Essas recomendações não se aplicam a mulheres com história prévia de lesões precursoras do câncer do colo uterino

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Câncer de Ovário

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Câncer de Ovário - Epidemiologia

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Câncer de Ovário - Epidemiologia

• Câncer de ovário é o tumor ginecológico mais difícil de ser diagnosticado e o de menor chance de cura. É o tumor ginecológico mais letal.

• Cerca de 3/4 dos cânceres desse órgão apresentam-se em estágio avançado no momento do diagnóstico.

• Estimativa 2012 (INCA): 6.190 novos casos

• É o 7º tumor mais incidente em mulheres no Brasil.

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Câncer de Ovário - Fatores de Risco

1) Descendência Norte-Européia ou Norte –Americana;

2) Estimulação estrogênica;

3) Obesidade;

4) Endometriose;

5) Nuliparidade;

6) História de câncer de mama (Mutação do gene BRCA);

7) História de câncer de endométrio e/ou cólon = Sd Lynch II;

8) História familiar de câncer de ovário;

9) Indutores de ovulação.

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Fatores de risco

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Sintomas

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Câncer de Ovário -Diagnóstico

• 25% apresentam-se restritos ao ovário (90% cura)

• 75% apresentam-se com metástases (estadios 3 e 4)

• Manifestações Clínicas:

- Doença inicial: massa pélvica assintomática

- Doença avançada: - dor abdominal inespecífica

- aumento abdominal

- ascite

- massa pélvica

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Câncer de Ovário - Diagnóstico

• Exame Físico:

- massa pélvica

- ascite

- nódulo Sister Mary Joseph’s (massa umbilical)

• Exame Laboratorial:

- CA 125 – antígeno de superfície

*aumentado em 80%: ca ovário avançado

*aumentado em 50%: ca ovário inicial * é sensível, mas não específico de malignidade de ovário: - gravidez, endometriose, fibrose uterina, menstruação, ca mama, cólon, pâncreas, gástrico, pulmão, cirrose, pancreatite, peritonite

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Câncer de Ovário -Diagnóstico

• Exames de Imagem:

- USG Transvaginal

- RM

- TC

• Diagnóstico Definitivo:

- Laparotomia

- Histopatológico

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Biologia

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Câncer de Ovário - Estadiamento

• Sempre Cirúrgico - Laparotomia: estadiamento e o tratamento citorredutor:

- Histerectomia com Salpingooforectomia Bilateral

- Inspeção de superfícies viscerais – biópsia lesões suspeitas

- Citologia de líquido livre em fundo de saco ou ascite

- Citologia do lavado peritoneal

- Inspeção e biópsia do diafragma

- Omentectomia infracólica

- Linfoadenectomia retroperitoneal

- Avaliação de linfonodos pélvicos e paraóticos

- Apendicetomia se tumor mucinoso (pode se tratar de tumor primário de apêndice com metástase para ovário)

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Câncer de Ovário - Estadiamento

FIGO (AJCC Cancer Staging Manual Seventh Edition)

• Estádio IA: tumor limitado ao um ovário sem doença em superfície

externa ou lavado peritoneal.

- IB: igual a IA mas com tumor em ambos ovários.

- IC: igual a IA ou IB mas com tumor em contato com a cavidade pélvica

(cápsula rota, liq. peritoneal +).

• Estádio II: extensão para pelve (tubas, útero).

• Estádio III: comprometimento extra pélvico ou linfonodo

retroperitoneal ou inguinal.

• Estádio IV: metástases à distância.

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Câncer de Ovário - Histologia

• 90% Tumores Epiteliais Malignos: - Adenocarcinoma Seroso – 50% - Adenocarcinoma Endometrióide – 15 a 20% - Adenocarcinoma Mucinoso – 8% (maiores diâmetros) - Adenossarcoma (misto: epitelial + estromal) - Tumores de baixo grau de malignidade - Metastático: 10% (mama, cólon, gástrico –Tumor Krukenberg,

endométrio...)

• 10% Tumores Germinativos: - Disgerminomas - Teratomas - Carcinoma Embrionário, etc

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Câncer de Ovário - Disseminação

• Disseminação pela cavidade peritoneal obedece à circulação típica do fluido peritoneal pela superfície do diafragma direito e omento – Disseminação Celômica.

• Disseminação para linfonodos (paraaórticos, pélvicos e inguinais) ~ 10%.

• Disseminação hematogênica: relativamente incomum.

• Extensão direta para outros órgãos adjacentes (bexiga, retossigmóide).

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Câncer de Ovário - Tipos de Tratamento

• Cirúrgico:

- Citorredução Ótima : sem tumor residual

- Citorredução Subótima: com doença residual < ou = 1 cm

• Quimioterapia - são tumores relativamente sensíveis à QT

- Platinas (Cisplatina ou Carboplatina)

- Taxano (Paclitaxel)

- Doxorrubicina Lipossomal

- Gemcitabina

• Terapia Imunobiologica

- Anticorpo monoclonal: Bevacizumabe (anti-VEGFR)

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Câncer de Ovário - Prognóstico

1) Estadiamento FIGO – mais importante Estádio I - SV em 5 anos – 90% Estádio IV – SV em 5 anos < 10% 2) Volume do tumor residual

3) Tipo Histológico e Grau : Ca Células Claras 4) CA-125 : Frequentemente reflete volume da doença

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Câncer de Ovário - Screening

1) Mulheres sem predisposição genética:

• Não há evidência conclusiva de benefício do screening com CA -125 sérico e/ou USG transvaginal

2) Mulheres com predisposição genética:

• Efetividade ainda não está bem demonstrada

• Exame pélvico rotina, CA-125 sérico, USG transvaginal

• Síndrome Genética BRCA1 e BRCA2

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Câncer de Ovário - Prevenção Primária

• Ooforectomia Bilateral Profilática – mais eficaz

• Recomendações apenas:

- Alto risco hereditário

- Mutações genéticas

- Síndromes genéticas

• Deve ser feita após a avaliação do Geneticista

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Câncer de Endométrio

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Câncer de Endométrio - Epidemiologia

• Maior incidência na América do Norte e Europa Ocidental

(10x mais frequente em países desenvolvidos);

• Sua incidência tem aumentado com o aumento da expectativa

de vida;

• 90% dos casos em mulheres com mais de 50 anos (pico de

incidência: 65 anos);

• Incidência: 6 a 8 casos por 100.000 mulheres;

• 5%: antes 40 anos.

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Câncer de Endométrio - Fatores de Risco

• Ciclos anovulatórios

• Síndrome dos ovários policísticos (anovulação)

• Tumores secretantes de estrogênio (TU granulosa)

• Infertilidade

• Menarca precoce (antes 12 anos)

• Menopausa tardia (após 52 anos)

• Tríade clássica: obesidade, hipertensão, diabetes (Tipo I).

• Obesidade: principal fonte estrogênio nas mulheres pós-

menopausa

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Câncer de Endométrio - Fatores de Risco

• Tamoxifeno (antiestrogênio)

• Hiperplasia do Endométrio Complexa com

atipia: 29%

• História familiar câncer de endométrio

• Síndrome Lynch II (câncer colo-retal

hereditário não polipóide)

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Câncer de Endométrio - Classificação

• TIPO I

- Receptores hormonais positivos

- Idade mais jovem

- Estímulo estrogênico

- Hiperplasia endometrial

- Mutações: Kras, PTEN, MSI

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Câncer de Endométrio - Classificação

• TIPO II

- Estímulo estrogênico não está presente

- Receptores hormonais negativos

- Idade mais avançada

- Apresenta-se em estadios mais avançados

- Superexpressão Her-2

- Mutação p53

- Índice Ki-67 elevado

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Câncer de Endométrio - Diagnóstico

• Manifestações Clínicas: Pós-menopausa: sangramento vaginal anormal Pré-menopausa: alteração ciclo menstrual, hipermenorréia Doença avançada (<10% dos casos): obstrução intestinal,

ascite, dor • USG Transvaginal: - Bom método para o rastreamento - Eco endometrial: até 5mm em mulheres menopausadas e sem uso de

terapia de reposição hormonal. até 10 mm em mulheres pré-menopausa ou que fazem

uso de reposição estrogênica.

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Câncer de Endométrio - Diagnóstico

• Biópsia por aspiração do endométrio

• Curetagem uterina - Método de escolha na ausência de histeroscopia • Histeroscopia com biópsia (método de escolha)

• Exame de Papanicolau : não é adequado para detecção da câncer de endométrio

Page 53: Aula Tumores Ginecologicos

Câncer de Endométrio - Histologia

1) Adenocarcinoma Endometrióide (75-80%)

2) Seroso papilar (5-10%)

3) Células Claras (4%)

4) Mucinoso (1%)

5) Células Escamosas (<1%)

6) Mistos (10%)

7) Indiferenciados

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Câncer de Endométrio - Disseminação

• A drenagem linfática uterina é complexa

• Disseminação: linfonodos pélvicos e paraórticos, e ocasionalmente linfonodos inguinais

• A detecção de linfonodo retroperitoneal é difícil

• Disseminação Hematogênica (hepática, pulmonar, etc)

Page 55: Aula Tumores Ginecologicos

Câncer de Endométrio - Estadiamento

• Cirúrgico

1. Citologia peritoneal;

2. Exploração abdomen e pelve, realizar biópsia ou excisão de qualquer lesão suspeita;

3. Histerectomia total abdominal;

4. Salpingo-ooforectomia bilateral;

5. Dissecção linfonodos pélvicos e paraaórticos.

Page 56: Aula Tumores Ginecologicos

Câncer de Endométrio - Estadiamento - FIGO

• I: tumor limitado ao endométrio ou com invasão até metade do miométrio.

– IB: invade > metade do miométrio.

• II: tumor invade o estroma cervical.

• III: extensão além do útero mas ainda confinado à pelve.

(IIIA: serosa/anexos, IIIB: vagina/paramétrios, IIIC: lnfs pélvicos/paraAo).

• IVA: invasão de órgãos adjacentes (bexiga, reto).

• IVB: doença à distância (incluindo metástases intra-abdominais e/ou linfonodos inguinais).

• Sobrevida em 5 anos

- Estágio I: 76%

II: 59%

III: 29%

IV: 10%

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Câncer de Endométrio - Prognóstico

• Tipo histológico

• Grau de diferenciação tumoral

• Profundidade invasão do miométrio

• Extensão do tumor à cérvix

• Invasão linfo-vascular

• Líquido peritoneal positivo

• Metástases para linfonodos pélvicos e paraaórticos

• Idade

• Etnia

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Câncer de Endométrio - Tipos de Tratamento

• Cirurgia: Histerectomia total abdominal, Salpingo-ooforectomia bilateral, Dissecção linfonodos pélvicos e paraaórticos

• Quimioterapia: Baseada em Antraciclinas e Platinas

• Hormonioterapia: Megestrol

• Radioterapia Externa

• Braquiterapia

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Câncer de Endométrio - Resumo Tratamento

- Estádio I bx risco: Cirurgia

- Estádio I alto risco e II:

1) Cirurgia

2) RT Pélvica externa e/ou BqT endovaginal

- Estádio III:

1) Cirurgia

2) QT: Cisplatina + Adriamicina

Carboplatina + Paclitaxel seguida

3) RT externa e BqT

- Estádio IVA: 1) RT + BqT

2) Individualizar QT concomitante

- Estádio IVB: Oligossintomática – HT

Sintomática - QT

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Obrigado!

Celso Rotstein [email protected]