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DIRECO Director: Emanuel Mangueira da Silva ([email protected]); Administrador: FernandoJaime; Chefe de Redaco: Hermnia Tiny ([email protected]) REDACO Poltica: Hermnia Tiny(Editora); Sociedade: Joo Valente (Editor); Reconstruo e Desenvolvimento: Joaquim Guilherme (Editor);Actualidade: Estvo Rodrigues (Editor); Cultura e Desporto: Ferraz Neto (Editor); Redactores: Ema Mungala,Nelson Jos, Domingos Lus Ganga, Ermelinda Jnior e Joo Cipriano; Fotografia: Hlder Neto (Editor), DomingosGaio e Joo Lus; Concepo Grfica e Composio: Leonel Ganho (Editor) e Antnio Pomplio ADMINISTRAO: Contabilidade: Ftima Daniel, Relaes Pblicas e Marketing: Marisa de Oliveira; Distribuioe Vendas: ngelo Vunda DIRECO, ADMINISTRAO E REDACO: Sede Nacional do MPLA, 3 andar/DIP/CC;TLM: 912513004; AGNCIA DE NOTCIAS: ANGOP; RESPONSABILIDADE EDITORIAL: Secretariado do BureauPoltico do MPLA; TIRAGEM: 10.000 exemplares.
INSCRITO NOMINISTRIO DACOMUNICAO
SOCIAL SOB O N:129/B/96
Propriedade: MPLAwww.mpla.ao
O U T U B R O d e 2 0 1 5P O L T I C A
N uma visita de duashoras, o Chefe de Es -tado, na sua chegadaao local, recebeu explicaesdo que j foi feito e o que faltaconcluir, dos ministros dosTrans portes, Augusto da SilvaToms e do Urbanismo e Ha -bitao, Jos da Silva e, do re -presentante da empresa ChinaInternational Fund Limited, res -ponsvel pelas obras.
A segunda parte da visita deJos Eduardo dos Santos queesteve em companhia do Vice-Presidente da Repblica, Ma -nuel Vicente, ficou marcada pe -la observao das instalaesdo terminal de passageiros, apista sul e norte de aterragemdas aeronaves do referido em -preendimento, percurso que ofez de automvel.
Ao Presidente Jos Eduar -do dos Santos foi tambm dado
a ver o terminal de passageirose o VIP, este ltimo com umapla ca independente.
O novo aeroporto interna -cio nal de Luanda, tem umarea total de cerca de 75.5 qui -lmetros quadrados e as suasobras devero terminar em2017. O empreendimento vaimo vimentar 15 milhes de pes-soas por ano.
Acompanharam o Chefe deEstado angolano nesta suaquin ta visita a este aeroporto,membros do Executivo, res -pon sveis do Governo da Pro -vncia de Luanda e outras indi-vidualidades.
Novo aeroporto operacional at 2017
Em construo a uns 40qui lmetros a sudeste do cen-tro da cidade (Luanda) numa
rea de 1.324 hectares, o novoaeroporto ter 31 mangas eequipamentos aeronuticosmo dernos.
Ter duas pistas duplascom capacidade de aterragemdo maior avio comercial domun do, o Airbus A380, entreou tras infra-estruturas deapoio, que sero o suporte paraa movimentao de 15 milhesde passageiros por ano.
Na ltima visita ( este ano) o
Presidente da Repblica tomouconhecimento do que j foi exe-cutado de 2004 at Maro de2015, com principal destaqueaos acabamentos das zonasde voo, terminais, controlo detrfego e instalaes de apoio(complementares), a descriode acessos rodovirios e fer-rovirios, estes que vo do cen-tro da cidade at as cercaniasdo novo aeroporto interna-cional de Luanda, entre outras.
Angola sendo um grandecorredor areo internacional,bem localizado do ponto devista estratgico, com investi-mentos correlacionados nosector areo, martimo, por-turio e ferrovirio, com esteaeroporto vai de certo modocriar as condies de infra-estruturas fundamentais pararelanar o sector da indstria,agricultura, pecuria, pescas edemais servios.
S egundo a coordenadorado PDGML, NeusaIngls, que falava imprensa (26/10) dentro doplano director o novo aeroportono foi posto de parte. " umainfra-estrutura que vai atender o
crescimento da provncia deLuanda".
Neusa Ingls, que falava margem da visita do Presidenteda Repblica, Jos Eduardo dosSantos, s obras do novo Ae -roporto Internacional de Luanda,
referiu que o desenvolvimentoda cidade aeroporturia j temem vista a integrao na cidadede Luanda. Disse que a referidaintegrao vai ser feita com baseno plano director da provncia deLuanda, em curso.
O representante da ChinaInternational Fund Limited(CIF), empresa que executa asobras de construo do novoaeroporto, Ju Lizhao, rea firmoua entrada em funcionamentoda infra-estrutura para Abril de2017. No auge das obras, disseJu Lizhao, a CIF espera teruma mdia de cinco mil trabal-hadores em operao no aero-porto.
O novo aeroporto interna-cional est localizado na comu-na do Bom Jesus, no municpiode Icolo e Bengo, provncia deLuanda, e a sua construo teveincio em 2007.
Est dividido em quatroreas: zona de voos, terminais,reas de controlo de trfego einstalaes de apoio. Os termi-nais vo albergar 31 mangas, 20das quais para a rea interna-cional e 11 para a domstica.
O aeroporto possui duas pis-tas, sendo que a pista norte pos-sui 3800 metros de comprimentoe 60 metros de largura, comcapacidade para acolher aviesBoeing 747, e a pista sul, comquatro mil metros de compri-mento e 75 metros de largura,podem aterrar e descolar aviesAirbus 380.
A c t i v i d a d e P r e s i d e n c i a l
O Presidente da Repblica, Camarada Jos Eduardo dos Santos,
efectuou (26/10) uma visita de trabalho s futuras instalaes do novo aeroporto
internacional de Luanda, a fim de se inteirar da execuo das suas obras.
Plano metropolitano de LuandaA edificao do novo ae roporto
internacional de Luanda j se enquadra no Plano Director Geral Me tro politano de Luanda (PDGML), uma estratgiadefinida para um perodo de 15 anos
e que visa tornar a capital mais compacta.
Mega aeroporto internacional de Luanda
Presidente radiografa evoluo das obras
Neusa Ingls, coordenadora do PDGML
P O L T I C A
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O U T U B R O d e 2 0 1 5
P or ocasio da visita ofi-cial de Sua Excelncia,o Presidente do Bo -tswa na, Seretse Khama IanKhama, a Angola, o Chefe deEstado angolano proferiu umimportante discurso, cujo teortranscrevemos na ntegra:
Sua Excelncia
Seretse Khama Ian Khama,
Senhores ministros dasde legaes da Repblica doBotswana e da Repblica deAngola,
Senhores embaixadores,
Minhas senhoras e meussenhores,
Caro irmo,
com bastante satisfaoque o recebemos hoje no nossopas, nesta sua primeira visita deEstado Repblica de Angola.Essa visita traduz os laos cul-turais e de amizade existentesen tre os nossos dois pases e anossa vontade comum, de ele-varmos as relaes de cooper-ao econmica.
Espero que, durante esta suabreve estadia, possa desfrutarda tradicional hospitalidade dopo vo angolano e sentir-se aqui
co mo se estivesse no seu pr -prio pas.
De facto, os laos culturais ehistricos que nos unem tran-scendem a distncia geogrficaque nos separa e constituemfactores susceptveis de conferirmaior dimenso e fortalecimentoao relacionamento existenteentre os nossos dois Estados.
Por essa razo, temos vindoa desenvolver esforos, no sen-tido de contribuir para o proces-
so de integrao regional de for -ma harmoniosa, o que implica,tambm, aprofundarmos as re -laes de cooperao e parcerianos mais distintos domnios,prin cipalmente naqueles em queas valncias de cada um pos-sam contribuir para a criao devantagens recprocas.
Na verdade, o futuro do pro -cesso de integrao regionaldepende do desenvolvimentoeconmico, social, poltico e cul-tural de cada um dos nossospases. O desenvolvimento deveaproximar-nos e exige, paratanto, uma cooperao perma-nente, baseada em relaesharmoniosas e fraternas.
Deste modo, desejamos verreforadas as nossas relaesde cooperao bilateral quehoje, com a sua visita, encon-tram uma oportunidade de se -rem perspectivadas e relan a -das.
So muitos os domnios emque Angola e o Botswana po -dem cooperar com benefciosrecprocos, nomeadamente naagricultura, energia e guas,hotelaria e turismo, ambiente,geologia e minas, telecomuni-caes e comrcio etc.
O contexto actual que osnos sos pases vivem, em virtudeda situao da crise interna-cional, levam-nos a adoptarpolticas idnticas com vista diversificao das nossas res -
pectivas economias, havendo,por conseguinte, a necessidadede se privilegiar a cooperaosul-sul, por forma a encontrar-mos, nas potencialidades huma -nas e materiais existentes nosnossos pases, a soluo parafazer face s dificuldades actu-ais.
Por outro lado, os pases daregio austral, integrados naSADC esto a edificar Estadosdemocrticos e de direito, real-izam periodicamente eleiesgerais livres e justas e procuramrespeitar os princpios funda-mentais que devem reger asdemocracias modernas.
Esta identidade de princpiosentre os nossos pases facilita,tambm, o dilogo, a solida rie -da de e a cooperao a nvel po -ltico e diplomtico.
Senhor Presidente,
Os nossos dois pases de -vem, igualmente, conjugar osseus esforos, no sentido de sepreservar o clima de paz, estabil-idade poltica e segurana que aregio austral vive actualmente,tendo em conta que este oprincipal garante de condiespara o desenvolvimento.
Da o nosso empenho, embuscarmos as melhores vias depreveno, gesto e resoluode diferendos e conflitos em fri -ca, em especial na frica austral,
central e na regio dos GrandesLagos, na perspectiva de criar-mos condies que propiciem oprogresso e o bem-estar dosnos sos povos.
Deste modo, devemos fazeras concertaes necessrias econjugar esforos para combat-er o terrorismo, a imigrao ile-gal, o trfico de armas, de nar-cticos, de seres humanos e deespcies biolgicas ameaadasde extino, bem como a des -trui o dos ecossistemas e a de -gradao ambiental, de um mo -do geral.
Senhor Presidente,
Urge que os nossos pasesadoptem um Plano de Aco,com prazos e metas bem de -finidas, com vista troca de con-hecimentos e de experincia eao estudo das potencialidadesexistentes de interesse comum eprocedam o relanamento dostrabalhos da nossa ComissoBilateral.
Senhor Presidente,
Reitero os meus votos deboas vindas a si e a delegaoque o acompanha, desejandoque esta visita alcance os objec-tivos