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FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: METODOLOGIAS ALTERNATIVAS NO ENSINO DO FUTSAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO COLÉGIO ESTADUAL GAL CARNEIRO DO MUNICIPIO DE RONCADOR – PR

Autor JOÃO BATISTA FORIN

Escola de Atuação COLÉGIO ESTADUAL GENERAL CARNEIRO – E.F.M.P

Município da escola RONCADOR

Núcleo Regional de Educação CAMPO MOURÃO

Orientador LUCIANE CRISTINA ARANTES DA COSTA

Instituição de Ensino Superior UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ - UEM

Disciplina/Área (entrada no PDE) EDUCAÇÃO FÍSICA

Produção Didático-pedagógica UNIDADE DIDÁTICA

Relação Interdisciplinar

Público Alvo PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Localização PRAÇA MOISÉIS LUPOIN,645

Apresentação:

O presente projeto de pesquisa escolhido veio da angústia e

dificuldades encontradas no decorrer destes anos no ensino das

habilidades esportivas aos alunos. Diante da abordagem

tradicional o ensino dos esportes coletivos em particular aumentam

a falta de progresso das aprendizagens das habilidades esportivas,

ou seja, um ensino marcado pela superficialidade,

descontextualização, alienação ao jogo e pouco significado.

Pretende-se levar o professor de Educação Fisica a refletir sobre o

desenvolvimento de práticas pedagógicas para o conteúdo

“esporte”, buscando apresentar uma proposta de metodologias

alternativas no ensino dos esportes com o intuito de oportunizar a

formação plena do educando. Considerando o exposto, pode-se

observar que os métodos de ensino-aprendizagem empregados

nas escolas devem constituir importantes objetos de estudo para a

Educação Física.

Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) METODOLOGIAS ALTERNATIVAS; ESTRUTURAS

FUNCIONAIS; FUTSAL

PARANÁ

GOVERNO DO ESTADO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS - DPPE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS NO ENSINO DO FUTSAL NAS AULAS DE

EDUCAÇÃO FÍSICA NO COLÉGIO ESTADUAL GAL CARNEIRO DO MUNICIPIO

DE RONCADOR – PR

JOÃO BATISTA FORIN

PROFESSOR PDE

Roncador 2011

JOÃO BATISTA FORIN

METODOLOGIAS ALTERNATIVAS NO ENSINO DO FUTSAL NAS AULAS DE

EDUCAÇÃO FÍSICA NO COLÉGIO ESTADUAL GAL CARNEIRO DO MUNICIPIO

DE RONCADOR – PR

Unidade Didática, apresentada à Coordenação do

Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE,

da SEED em convênio com a UEM, como requisito

para o desenvolvimento das atividades.

Orientadora: Luciane Cristina Arantes da Costa

Roncador 2011

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO.............................................................................................................

05

2.HISTÓRIA DO FUTSAL E SUAS CARACTERÍSTICAS..................................... 05

3. METODOLOGIAS DE ENSINO DOS ESPORTES COLETIVOS....................... 07

3.1.Método parcial........................................................................................................... 08

3.2.Método situacional .................................................................................................... 09

4.SUGESTÕES DEATIVIDADES UTILIZADAS NO MÉTODO SITUACIONAL 12

5. REFERÊNCIAS........................................................................................................... 17

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: UNIVERSIDADE ESTADUAL MARINGÁ

ORIENTADORA IES: PROF. Ms. LUCIANE ARANTES COSTA

PROFESSOR PDE: JOÃO BATISTA FORIN

NRE: CAMPO MOURÃO

ÁREA/DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA

MATERIAL DIDÁTICO PEDAGÓGICO: UNIDADE DIDÁTICA

1. INTRODUÇÃO

Nesta Unidade Didática buscou-se identificar os sentidos e os significados da prática

do futsal. No primeiro momento procuramos demonstrar aspectos históricos do futsal na

realidade brasileira. Em seguida buscamos verificar a importância do ensino dos esportes na

escola apoiado numa concepção pedagógica, no qual se valoriza um processo de ensino

aprendizagem destacando a importância na ação de jogar, dos jogos e brincadeiras de rua, do

jogar para aprender e do aprender jogando, evidenciando assim as metodologias de ensino

utilizadas no ensino dos esportes coletivos. De um modo geral, as metodologias de ensino aos

esportes podem objetivar o ensino da tática ou sobre o ensino da técnica ou ainda aquelas que

procuram agregar o ensino da técnica com a tática numa mesma abordagem.

2. HISTÓRIA DO FUTSAL E SUAS CARACTERISTICAS

http://futebolemportugal.wordpress.com

A história do futsal tem seu inicio na década de 30 em Montevidéu ( Uruguai), onde

as peladas de várzea começaram a ser adaptadas para as quadras de basquete e pequenos

salões. Porém as primeiras regras do Futebol de salão foram escritas em 1933 sendo

fundamentadas no futebol, basquetebol, handebol e polo aquático pelo professor de Educação

Física Juan Carlos Ceriani da ACM (Associação Cristã de Moços).(TENROLLER,2004).

No começo as equipes tinha um número variado de cinco, seis e até sete jogadores

mais na maioria das vezes era de cinco jogadores. As bolas era de crina vegetal ou serragem

mais com o decorrer do tempo sofreram modificações. Com a utilização das bolas de ar logo

Vamos

jogar!!!!!

em seguida e devido as consequências da mudança como saltavam muito e saiam

frequetemente da quadra, tiveram seu tamanho diminuido e o peso aumentado ocasionando o

nome que mais tarde foi chamado “esporte da bola pesada”.VOSER (1999).

O futebol de salão no Brasil tem seu ínicio na década de 30, nas ACMs do Rio de

Janeiro e São Paulo e devido ao gosto de alguns praticantes o esporte começa ser divulgado

chegando até os clubes recreativos e escolas regulares, proporcionando cada vez mais a

populariedade, tendo a necessidade de se aprimorar e unificar as regras para a prática do jogo

em todo país já na década de 40.

Na década de 60 e 70 o futebol de salão, como desporto organizado e regulamentado,

consquista o continente começando os campeonatos sul-americanos de clubes e seleções. Em

1970 é fundada a FIFUSA ( Federação Internacional de Futebol de salão), contando com 32

países que praticavam o futebol de salão. Na década de 80 acontece a mudança no futebol de

salão, pois a partir da sua fusão com o futebol de cinco fica denominada a terminologia

FUTSAL para identificar sua fusão no contexto esportivo internacional. Com sua vinculação

com a FIFA, o Futsal deu um grande passo para se tornar-se olímpico pois teve a

oportunidade de participar como esporte exibição nos Jogos Olímpicos de Sidney/2000 e

recetemente o Futsal foi incluido nos jogos Pan Americanos de 2007 no Rio de Janeiro.

TENROLLER (2004).

Tendo em vista, as primeiras regras foram criadas no Uruguai, nada foi feito no

sentido de divulgá-lo e aperfeicoá-lo, cabendo aos brasileiros a responsabilidade pelo

crescimento, divulgação e ordenação do futsal como modalidade esportiva.de tal forma

podemos afirmar que devido a identificação, populariedade e dimensão alcançada no brasil, o

Futsal é um esporte genuinamente brasileiro. Contudo, o crescimento do futsal favoreceu

maiores pesquisas e estudos, principalmente pelo grande número de praticantes, aliados ao

ambiente escolar e formação de equipes em pequenas cidades, favorecendo uma forma de

lazer aos individuos. (SANTANA,2004).

Segundo o livro de regras da Confederação Brasileira de Futebol de Salão,

as principais normas dessa modalidade são (CBFS, 2011):

O futsal é praticado em uma quadra de 40 metros de comprimento por 20 metros de

largura, vencendo a equipe que marcar mais gols. A quadra tem uma área de 6m em cada

meta, duas marcas de tiro de 10m. Em cada lateral existe uma área de substituição de

jogadores com largura de 5 metros. As equipes são formadas por 5 jogadores que começam o

jogo, sendo um deles o goleiro que possui o uniforme diferente dos demais jogadores. Na

súmula podem ser inscritos até 12 jogadores, sendo livre o número de substituições por

partida onde o jogador pode entrar e sair sem comunicar a arbitragem.

Somente o goleiro, como no futebol, pode utilizar as mãos para apoderar da bola.

Entretanto, esta ação somente é permitida estando o mesmo dentro da sua área de meta.

Quando o mesmo jogador da equipe recuar a bola para seu goleiro, o mesmo não pode utilizar

as mãos para pegá-la, tendo que utilizar os pés, sendo que terá 4 segundos para realizar o

chute ou passe estando dentro do seu campo de defesa. Esse tempo no campo de ataque não

será contado. Com as novas mudanças na regras o goleiro somente poderá receber de volta a

bola estando no campo de ataque.

A cobrança do escanteio e laterais são realizadas com a bola no chão e a bola sobre a

linha e tempo da cobrança não pode ultrapassar 4 segundos. O adversário deve respeitar uma

distância de 5 metros na hora da cobrança dos mesmos. O jogo é disputado em dois períodos

iguais de 25 minutos cronometrados sendo que quando a bola sai para fora da área de jogo, o

cronômetro é parado. As equipes não podem ultrapassar o limite de 5 faltas coletivas por

período; caso isto ocorra a equipe adversária será penalizada com uma cobrança de um tiro

livre direto sem barreira, da marca dos 10 m. A bola de futsal na categoria adulto masculino

tem a circunferência de 62 a 64 cm e peso de 400 a 440 gramas.

3.METODOLOGIAS DE ENSINO DOS ESPORTES COLETIVOS

http://ededfisica.blogspot.com

Método é um processo ou técnica de ensino que tem por objetivo facilitar um fim

determinado (no nosso caso a aprendizagem). Quando um professor escolhe um método que

vai trabalhar com seus alunos, ele deve estar consciente que o mesmo será um facilitador do

ensino ao seus alunos, sem contudo ser um método que desmotive. Este deverá apresentar ao

aluno o prazer e alegria que deve ser constante durante a fase da aprendizagem dos nossos

alunos. A utilização da metodologia mais adequada par ao aluno deve ser aliada ao

desenvolvimento. O professor deve estar atento para não utilizar uma metodologia com

elevado grau de exigência, o que se apresenta como nocivo ao desenvolvimento deste aluno,

fazendo com que ele abandone ou não pratique futuramente uma prática esportiva. (MELLO,

2006).

As metodologias de ensino aos esportes coletivos são compostas em métodos

tradicionais e não tradicionais. Dentro das metodologias de ensino tradicionais encontramos o

método global, no qual o jogo se aprende jogando e o método parcial, que se caracteriza pela

fragmentação do jogo em elementos técnicos, táticos e de condicionamento.

Já nos métodos não-tradicionais, encontramos a denominação recreativa do jogo

esportivo, que tem como composição as séries de jogos que tem como partida a mais simples

para os mais difíceis; o método situacional, onde o jogo é fragmentado em jogadas específicas

da modalidade, que coloca as situações reais de jogo e diversificando o número de jogadores,

e por fim o método das estruturas funcionais, que ressalta a importância do reconhecimento de

estruturas comuns nos esportes coletivos e aplicar jogos com todas as características dos jogos

coletivos.

3.1.Método Parcial

Método parcial é também conhecido como séries de exercícios. Este método tem

como característica principal o desdobramento do movimento em partes e somente quando

todas as partes forem dominadas, é que estas pequenas unidades são articuladas para

reconstruir o movimento. Parte do principio que os alunos conhecerão os componentes

técnicos do Futsal através de exercícios que devem ter como norma uma progressão

pedagógica, partindo do mais simples para o mais complexo.

No método parcial, entende-se que o jogo é composto por alguns aspectos

que devem ser desenvolvidos separadamente devido a sua complexidade e,

principalmente, à dificuldade da aprendizagem da técnica ideal. (GRECO,

1998, p.45).

No método parcial, a correção de movimentos e avaliação da aprendizagem são

aplicadas facilmente e há poucas situações de conflitos entre os alunos ocorrendo a exclusão

do jogo tornando a aula sem sentido e desmotivante. O objetivo do método parcial é colocar

exercícios onde os fundamentos técnicos são ofertados como formas rudimentares da

modalidade esportiva

Greco (1998) ainda diz que este método utiliza a repetição de séries de exercícios

dirigidos para o domínio das técnicas, sendo elas indispensáveis para a prática do jogo, para

se obter o sucesso nas ações.

Para Garganta (apud COSTA; NASCIMENTO, 2004), no método parcial, que

privilegia muito a técnica, o uso do jogo não é favorável enquanto as habilidades não

atingirem o rendimento desejado.

3.2.Método Situacional

Ao chegar até aqui, você pode estar pensando: “Tudo isso é muito bom, mas a

realidade é outra...” Então, a gente pergunta a você: “Será que a gente pode ou não pode

transformar a realidade?”

http://www.moodle.ufba.br/

A busca de novas metodologias de ensino aos esportes coletivos é importante para

que os alunos vivenciem outros métodos durante a aprendizagem de uma modalidade

esportiva, pois aprender uma modalidade esportiva vai além da execução correta do gesto

técnico.

O ensino dos esportes coletivos deve ter como objetivo principal a compreensão das

situações encontradas durante o decorrer do jogo, colocando a forma de utilização de jogos,

brincadeiras e situações reduzidas de jogo para a aprendizagem e desenvolvimento do

conhecimento dos alunos.

A atividade chamada de estruturas funcionais tem como objetivo de diminuir a

dificuldade que o esporte formal coloca, ou seja, no primeiro momento, o jogo é simplificado

em relação ao número de alunos e portanto, dificulta o número de combinações táticas. O

jogo acontece com um número reduzido de alunos (por exemplo, futsal 2x2, handebol 3x3

com ou sem goleiro, com ou sem curinga), mais permanecendo a idéia dos objetivos das

modalidades esportivas ( ataque x defesa, apoio x oposição) e, quando existir a igualdade

numérica, predomina-se a marcação individual.

O método situacional proporciona aos alunos, jogos com situações reais do esporte,

porém com número reduzidos de alunos, colocando pequenos grupos que se apresenta

basicamente com as situações principais do jogo 1x1; 2x2 e 3x3. Estes pequenos grupos

vivem situações reais de um jogo, como defesa x ataque, adquirindo o conhecimento técnico-

tatico individual e de grupo. Em relação à marcação tem como principal a marcação

individual e marcação por zona.

Nas estruturas funcionais o professor pode alterar as situações de realização do jogo,

por exemplo colocando estruturas funcionais com superioridade numérica, com inferioridade

numérica e em igualdade numérica. Pode ser utilizada também uma alternativa pedagógica “o

curinga”, isto é, um ou vários alunos que ajudam o ataque e também podem apoiar os alunos

que estão colocados na defesa. São alunos (curingas) que ajudam no apoio acompanhando o

jogo, porém não podem fazer gols. O método de deixar jogar e de aprender fazendo é

priorizado.

Garganta explica:

“[...] é uma alternativa para a prática dos fundamentos do jogo que podem

ser feitas com estruturas reduzidas, que tem como objetivo reproduzir

características dos jogos, colocando condições de reproduzir técnicas dentro

da realidade os quais o autor denomina níveis de relação”. (GARGANTA,

1995, p.21).

Apresentaremos a seguir uma tabela com as principais características dos métodos

tradicionais e métodos situacionais:

METODOS TRADICIONAIS METODOS SITUACIONAIS

Ensino das técnicas Jogo aprende jogando

Método parcial ou misto Métodos cognitivos com/sem inclusão de

processos do aprendizado

Fragmentação do jogo iniciando pela

técnica

Transferência de informação

Excesso de exercícios Situações vividas saber adaptado

Atividades em sequencia didática

propostas pelo professor

Atividades com situações reais de jogo

Para ter opções de modificações nas situações das estruturas funcionais é possível o

professor alterar o espaço de jogo, tamanho da quadra, número de jogadores, combinações

técnicas e táticas, numero de decisões a ser tomadas. No comportamento tático, as diferentes

situações devem facilitar a ação do atacante, diminuindo a ação do colega e ação do oponente

facilitando ou reduzindo as regras do jogo.

Essas características do método (tomada de decisão, seleção de resposta entre

outros) são indispensáveis, pois é através disso que surgem jogadas, deslocamentos, chutes ou

passes durante o jogo. Nos esportes, ao comparar a execução de diferentes ações, meios e

fundamentos táticos (tabelas, cruzamentos, bloqueios) e técnicos (passes, drible e fintas)

observam-se semelhanças entre várias modalidades esportivas.

Assim, o objetivo desta unidade didática e investigar a aplicação do método

situacional no ensino do futsal e verificar o que método proporciona para o desenvolvimento

das habilidades do futsal.

4. SUGESTÕES DE ATIVIDADES UTILIZADAS NO MÉTODO SITUACIONAL

http://www.conexaoesportivasp.com.br

FAIXA ETÁRIA 10-12 ANOS

Nome (Estrutura Funcional): 2x1

Material: Bolas de futsal e coletes

Objetivo: Desenvolver os fundamentos condução, drible, passe e finalização e conceitos

táticos ofensivos e defensivos do futsal.

Descrição: Cada dupla tentará superar um defensor posicionado no meio da quadra e finalizar

ao gol.

Variações: aumentar/diminuir o número de toques na bola de cada jogador; realizar a mesma

atividade em diferentes setores/locais; limitar as ações do jogador (passe somente com o pé

esquerdo, etc.).

___________________________________________________________________________

Nome (Estrutura Funcional): 3x3

Material: Bolas de futsal e coletes

Objetivo: Desenvolver os fundamentos condução, drible, passe e finalização e conceitos

táticos ofensivos e defensivos do futsal.

Descrição: Um trio (atacante) se posiciona atrás da linha de fundo de um dos gols enquanto

que um trio se posiciona no meio da quadra (defensor). Os atacantes buscam superar os

defensores e fazer um gol. Finalizada a ação de ataque em tempo previamente estipulado, a

equipe atacante passa a defender e a equipe defensora passa a atacar.

Variações: diminuir/aumentar o número de toques na bola de cada jogador;

aumentar/diminuir o espaço de jogo; limitar as ações do jogador (passe somente com o pé

esquerdo,etc.); aumentar o número de trios.

___________________________________________________________________________

Nome (Estrutura Funcional): 1 + 3X3

Material: Bolas de futsal e coletes

Objetivo: Desenvolver os fundamentos condução, drible, passe e finalização e conceitos

táticos ofensivos e defensivos do futsal.

Descrição: Mesma atividade anterior, porém com a ajuda de um curinga. A equipe com a

posse de bola busca marcar um gol com a ajuda do curinga.

Variações: diminuir/aumentar o número de toques na bola de cada jogador; aumentar/

diminuir o espaço de jogo; limitar as ações do jogador (passe somente com o pé

esquerdo,Cetc.); aumentar o número de trios.

___________________________________________________________________________

FAIXA ETÁRIA 13-14 ANOS

Nome (Estrutura Funcional): 1 + 1x1

Material: Bolas de futsal e cones/pratinhos, ou giz para demarcar o espaço de jogo.

Objetivo: Trabalhar a condução, drible, a tabela e a desmarcação (ofensiva); marcação

(defensiva).

Descrição: A quadra será dividida em dois setores. Em cada setor será formada uma fila. O

aluno da fila deve tentar passar por dois marcadores, cada um em determinado momento, e

chutar a bola ao gol. Para isso poderá usar curingas que estarão posicionados nas laterais da

quadra. Os curingas não podem ser marcados e devem devolver a bola de primeira.

Variações: aumentar/diminuir o espaço de jogo; conduzir, driblar ou passar apenas com a

perna não dominante; realizar a atividade em outras estruturas funcionais.

___________________________________________________________________________

Nome (Estrutura Funcional): 2X1

Material: Bolas de futsal e cones/pratinhos, ou giz para demarcar o espaço de jogo.

Objetivo: Trabalhar a condução, drible, a tabela e a desmarcação (ofensiva); marcação

(defensiva).

Descrição: A quadra será dividida em vários setores. Em cada setor estarão 3 alunos, para

jogar na estrutura 2x1. Os alunos em ataque estão em superioridade numérica, e devem trocar

passes sem que o “defensor” toque ou recupere a bola. Se os 2 alunos que estão no ataque

conseguirem trocar 10 passes marcam um ponto e o jogo recomeça. Se o defensor tocar ou

recuperar a bola passa a ser “atacante” e o aluno que deu o passe errado ou perdeu a bola

passa ser “defensor”. O jogo é realizado por vários grupos simultaneamente, nos diferentes

setores marcados na quadra.

Variações: aumentar/diminuir o espaço de jogo; conduzir, driblar ou passar apenas com a

perna não dominante; realizar a atividade em outras estruturas funcionais.

___________________________________________________________________________

Nome (Estrutura Funcional): 2x2

Material: Bolas, cones e coletes.

Objetivo: Jogo coletivo adaptando ao espaço de jogo com as outras equipes.

Descrição: Em uma quadra joga-se, simultaneamente com quatro duplas, sendo que um jogo

ocorre na largura da quadra (2 x 2) e outro jogo ocorre na profundidade da quadra (2x2). O

objetivo de cada dupla é superar a equipe adversária e marcar o gol. Apesar das duplas

jogarem simultaneamente, cada uma joga em um sentido do campo. À medida que o professor

realiza sinais, as duplas devem mudar o sentido no qual elas jogam, se adaptando velozmente

a nova situação. De jogo.

EQUIPE A

EQUIPE B

EQUIPE C

EQUIPE D

Variações: aumentar/diminuir o campo de jogo; mudar o sentido do jogo quando perceber que

alguma equipe irá fazer o gol; realizar a mesma atividade em outras estruturas funcionais

(2x1, 3x2, 3x3, 1+3x3,...).

___________________________________________________________________________

FAIXA ETÁRIA 15-16 ANOS

Nome (Estrutura Funcional): 3x2

Material: Bolas de futsal e coletes

Objetivo: Jogo coletivo, superar o adversário, reconhecer espaço.

Descrição: Formam-se vários trios. Em cada metade da quadra jogarão dois trios, um

atacando e um defendendo. O trio defensor revezará ficando sempre com dois jogadores (um

de fora) enquanto que o trio atacante permanecerá com 3 jogadores. Depois de determinado

tempo trocam-se as posições e os trios participantes.

Variações: executar as ações somente com a perna não dominante; limitar o número de

toques de cada jogador na bola; enfatizar a movimentação da equipe com superioridade

numérica; determinar o tempo máximo para a realização do gol (pressão de tempo); Realizar a

mesma atividade em outras estruturas funcionais.

___________________________________________________________________________

Nome (Estrutura Funcional): 3x3

Material: Bolas de futsal e coletes

Objetivo: Jogo coletivo, superar o adversário.

Descrição: Formam-se 3 trios ou mais. Um trio posicionado no centro da quadra e os outros

dois nas extremidades. O trio central tem a posse da bola e deve atacar uma das extremidades

tentando fazer o gol. Se a equipe com a posse de bola alcançar o seu objetivo (fazer o gol)

deverá atacar imediatamente o outro lado da quadra. Em caso da perda da posse de bola ou de

uma finalização errada, o trio atacante passa ao lugar de defensor e o defensor passa a atacar,

começando pelo lado contrário.

Variações: determinar um tempo para a finalização (pressão de tempo); determinar o número

de toques que cada aluno pode dar; utilizar curingas nas laterais da quadra.

___________________________________________________________________________

Nome (Estrutura Funcional): 1 + 3x3

Material: Bolas de futsal e coletes.

Objetivo: Jogo coletivo, superar o adversário.

Descrição: Formam-se 2 trios. Os dois trios deverão procurar manter a bola em sua

quadra.Quem conseguir manter a bola em sua quadra pelo tempo estipulado pelo professor

ganha um ponto. Para isso, as equipes contarão com a ajuda de um curinga que participará do

jogo ajudando a equipe com a posse de bola a mantê-la em sua quadra.

Variações: determinar o número de toques que cada aluno pode realizar; aumentar ou

diminuir o espaço disponível; aumentar ou diminuir o tempo necessário para marcar o ponto,

de acordo com a evolução do jogo.

5. REFERËNCIAS

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTSAL. Livro Nacional de Regras 2011.

Disponível em: http://www.futsaldobrasil.com.br/2009/cbfs/LivroNacionalRegras2011/index.html > acesso em 04 de agosto de 2011.

COSTA, L. C. A. NASCIMENTO, J. . O ensino da técnica e da tática: novas abordagens

metodológicas. Revista da Educação Física, Maringá, v. 15, n. 2, p. 49-56, 2004.

FERREIRA, L. A. O ensino dos esportes coletivos através de jogos. Apostila didática de

handebol. Texto 12. Departamento de Educação Física da Faculdade de Ciências, 2005.

GARGANTA, J. M. Para uma teoria dos jogos desportivos colectivos. In: GRAÇA, A.;

GRECO, P. J. Iniciação Esportiva Universal: Metodologia da iniciação esportiva na

escola e no clube. 1ª ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.

GRECO, P. J.; BENDA, R. N. Iniciação Esportiva Universal: Da aprendizagem motora

ao treinamento técnico. 2ª ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1998.

MELLO, R. Ensinando futsal. Rogério Mello. Ed. Sprint, 2006.

SANTANA, W.C. Futsal: apontamentos pedagógicos na iniciação e na especialização/

Wilton Carlos de Santana. – Campinas, SP: Autores Associados, 2004.

TENROLLER, C. A. Futsal: ensino e prática. Canoas: Ed. ULBRA, 2004.

VOSER, R. C. Iniciação ao futsal: abordagem recreativa. Canoas: Ed. ULBRA, 1999.

___________. Futsal: princípios técnicos e táticos. Rio de Janeiro: Sprint, 2001.