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[email protected] @jornallona Ano XIII - Número 728 Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo Curitiba, sexta-feira, 1º de junho de 2012 O único jornal-laboratório DIÁRIO do Brasil Divulgação Prefeitura de Curitiba lona.redeteia.com CINEMA ESPECIAL COLUNA Último dia da Campanha de Vacinação contra a gripe em Curitiba Campanha de vacinação atingiu na terça-feira a meta de vacinação de idosos e crianças, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde. Entretanto a porcentagem de vacinação de gestantes ainda está longe da meta pág. 3 Conheça mais sobre Blaze Bayley, ex-vocalista do Iron Maiden Pág. 6 “Olhar de Cinema” traz fil- mes independentes de 22 pa- íses para o público curitibano Pág. 7 CULTURA Festival Italiano “Mia Cara Curitiba” e guia cultural para o final de semana Pág. 8 Em um ano número de transplantes aumentou 39% no Paraná Págs. 4 e 5

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JORNAL-LABORATÓRIO DIÁRIO DO CURSO DE JORNALISMO DA UNIVERSIDADE POSITIVO.

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Curitiba, sexta-feira, 1º de junho de 2012

[email protected] @jornallona

Ano XIII - Número 728Jornal-Laboratório do Curso de

Jornalismo da Universidade PositivoCuritiba, sexta-feira, 1º de junho de 2012

O único jornal-laboratório

DIÁRIOdo Brasil

Divulgação Prefeitura de Curitiba

lona.redeteia.com

CINEMA

ESPECIAL

COLUNA

Último dia da Campanha de Vacinação contra a gripe em Curitiba

Campanha de vacinação atingiu na terça-feira a meta de vacinação de idosos e crianças, segundo dados da Secretaria Municipal da Saúde. Entretanto a porcentagem de vacinação de gestantes ainda está longe da meta

pág. 3

Conheça mais sobre Blaze Bayley, ex-vocalista do Iron

Maiden

Pág. 6

“Olhar de Cinema” traz fil-mes independentes de 22 pa-íses para o público curitibano

Pág. 7

CULTURAFestival Italiano “Mia Cara

Curitiba” e guia cultural para o final de semana

Pág. 8

Em um ano número de transplantes aumentou 39%

no Paraná

Págs. 4 e 5

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Expediente

Reitor: José Pio Martins | Vice-Reitor e Pró-Reitor de Administração: Arno Gnoatto | Pró-Reitora Acadêmica: Marcia Sebastiani | Coorde-nação dos Cursos de Comunicação Social: André Tezza Consentino | Coordenadora do Curso de Jornalismo: Maria Zaclis Veiga Ferreira | Professores-orientadores: Ana Paula Mira, Elza Aparecida de Oliveira Filha e Marcelo Lima | Editora-chefe: Suelen Lorianny |Repórter: Vitória Peluso | Pauteira: Renata Pinto| Editorial: Oscar Cidri

O LONA é o jornal-laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Positivo. Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 - Conectora 5. Campo Comprido. Curitiba - PR. CEP: 81280-30 - Fone: (41) 3317-3044.

Inversa à corrupção, a transparência parece não ser uma das ati-tudes levadas às últimas consequências em nosso país. Longe disto, no Brasil, transparência é um discurso que cai muito bem, porém, só mesmo no discurso.

Não à toa que um dos baluartes dos bons princípios e das postu-ras ilibadas, senador Demóstenes Torres (ex-DEM, que por sua vez forma comunhão carnal e vitalícia com o PSDB) está no epicentro de um, dos muitos, escândalos de corrupção que, não de hoje, já se tornaram epidemia nacional.

O problema – para Demóstenes - é que este possui provas irrefu-táveis: gravações telefônicas autorizadas pela justiça.

Facilmente pode ser encontrado nos arquivos do Senado Nacio-nal – pela própria internet – os discursos de Demóstenes e tantos outros vociferantes que fazem da ética e transparência a mais vigo-rosa retórica, com a qual os telejornais locupletam o horário nobre, inoculando na sociedade brasileira as “verdades” que, ditas tantas e insistentes vezes, nem parecem terem origem nas mais desavergo-nhadas mentiras.

Exemplo patente do descaso – de fato, pois como dito, no discurso ela é uma das mais nobres pérolas – com a transparência, é a nova Lei de Acesso à Informação que entrou em vigor no dia 16 de maio.

O Decreto 7.724 de 2012, em seu Artigo sétimo prevê que a remu-neração e todas as gratificações e benefícios recebidos por ocupantes de postos, cargos, graduação, função e emprego público, bem como toda e qualquer vantagem pecuniária sejam divulgados.

Várias instâncias e órgãos do poder público já estão se adequando para o cumprimento desta Lei. Mas no Paraná, das oligarquias fami-liares e do conservadorismo refratário, o Ministério Público (MP) - entidade cuja incumbência é justamente “a defesa da ordem jurí-dica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”, conforme Artigo 127 da Constituição brasileira de 1988 – não irá cumprir a Lei, conforme decisão colegiada tomada na noite da última terça-feira, alegando não existir a obrigatoriedade da declaração nominal dos ganhos dos servidores.

Esta é a tradição da política brasileira: a transparência por discur-so, a corrupção por herança atávica e o descumprimento das leis por profissão de fé.

OpiniãoEditorial

Preconceito na estradaDébora Mariotto

A profissão de caminhoneiro é alvo de inúmeros preconcei-tos. Eles são chamados de drogados, irresponsáveis, ignoran-tes e outros termos ofensivos.

Essa classe é quem contribui para o desenvolvimento do Brasil. São eles que transportam remédios, vestimentas, com-bustível, e inúmeras ferramentas de primeira necessidade para sobrevivência, até os bens mais supérfluos.

Embora não exista desculpa plausível para o uso de subs-tâncias psicoativas pelos condutores, as pessoas parecem não querer entender que por trás desses trabalhadores existe uma empresa que exige cumprimento de horários e um pai que pre-cisa colocar o sustento na mesa da família.

Ver todos os caminhoneiros como usuários desses recursos para manterem-se acordados é preconceito. Dependendo da rota que eles percorrem, dormir é um risco. A rodovia Régis Bittencourt é usada pelo caminhoneiro Celso Cruz. Ele conta que os postos hoje dão prioridade pra quem abastece, quem não dá lucro para o posto é mandado embora.

Se a parada acontece na beira da rodovia, existe o risco de ser multado pela Polícia Rodoviária. O que impede o descanso dos motoristas e tem como consequência muitos acidentes.

Os assaltos vão além dos roubos de carga, eles acontecem através dos próprios policiais, das transportadoras. Em janei-ro de 2011, a Polícia Federal desmantelou uma quadrilha no Porto de Paranaguá especializada e roubos de cargas, entre os integrantes, estavam membros da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina.

Muito além das quadrilhas, estão os policiais corruptos. Se-gundo o motorista, alguns policiais da Polícia Rodoviária es-tadual se vendem por R$ 5,00, para não encontrar nada errado no caminhão, mas se o dinheiro não existir, “pode ter certeza que eles vão inventar uma coisa errada”. Já com os policiais da Polícia Rodoviária Federal, o valor tem que ser acima de R$ 50,00.

Classificar os trabalhadores que cortam o Brasil de norte a sul sem conhecer a realidade deles é ignorância.

Os “paladinos” da lei

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Campanha de Vacinação contra a gripe termina hojeCampanha atingiu meta de vacinação de idosos e crianças

Amanda Lima Ana Kruger

Ministro da Saúde Alexandre Padilha Crédito: Agência Brasil

Divulgação/ PMC

A Campanha de Vaci-nação contra a Gripe em Curitiba teve início dia 5 de maio. Depois de ter seu prazo final prorroga-do por mais uma semana, a campanha encerra hoje. Realizada pela Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba pelo 14º ano con-secutivo, a campanha é di-recionada principalmente a gestantes, crianças de 6 a 23 meses e pessoas de a partir de 60 anos.

No penúltimo dia de vac-inação, Alexandre Padilha, ministro da saúde, pediu ao grupo prioritário que com-parecesse aos postos de saúde até essa sexta-feira, prazo final da campanha de imunização. O objetivo do governo é proteger 24,1 milhões de pessoas, o que corresponde a 80% de seu público alvo.

De acordo com a di-retora do Centro de Epi-demiologia da Secretaria Municipal da Saúde, Karin Luhm, Curitiba conseguiu atingir a meta de vacinação

de idosos e crianças já na terça-feira (29).

A meta de vacinação de mulheres grávidas não foi atingida. “A meta estipula-da pelo Ministério da Saúde é irreal”, defende Karin. Ela explica que foi previs-ta a vacinação de 100% do grupo, calculado em 18.647 grávidas, a meta prevê que as mulheres sabem que es-tão grávidas desde o pri-meiro dia da gestação, e o que ocorre é a identificação da gravidez a partir do se-gundo ou terceiro mês na maioria dos casos.

Até a tarde de ontem, tinham sido vacinadas 84,8% das crianças, 84,4% dos idosos e apenas 70,5% (13.144) da população grávida. A diretora afirma que a Secretaria Munici-pal de Saúde vai continuar vacinando as crianças que precisam tomar a segunda dose da vacina.

No entanto, caso o Min-istério da Saúde ou a Sec-retaria Estadual de Saúde julguem necessário, a cam-panha será prorrogada. Ainda assim, no último dia o número de vacinados é sempre grande.

Karin ressalta que a in-cidência de casos de gripe na população é medida a

partir do número de diag-nósticos da doença nos vac-inados. A partir desse bal-anço ela afirma que desde o início da campanha de vacinação, há 14 anos, o número de internamentos causados pela gripe vêm di-minuindo.

“A vacinação é uma das estratégias de prevenção mais eficazes que nós con-hecemos”, defende a dire-tora. Ela reitera também a importância de uma cam-panha de vacinação e con-scientização: “Nos grupos

de risco (gestantes, idosos e crianças), a gripe torna-se algo bastante grave que pode levar a morte”.

A diretora da SMS ex-plica que a vacina que pre-vine a gripe A (H1N1) não é a mesma que a oferecida na campanha de vacinação contra a gripe. Em 2011 houve apenas 6 registros de casos da doença, após a pandemia registradas três anos atrás. Porém, ela aler-ta que em 2012 foi registra-do um aumento dos casos na capital.

Pandemia H1N1

A doença respiratória cau-sada pelo vírus influenza A (H1N1) ficou conhecida como “gripe suína”. Em 2009 fo-ram registradas mais de 220 mortes em Curitiba só até se-tembro de 2009.

O vírus é transmitido de pessoa para pessoa e tem sin-tomas semelhantes aos da gripe comum, com febre su-perior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores muscu-lares e nas articulações, irri-tação dos olhos e fluxo nasal.

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Paraná registra recorde de transplantes em 2011

Entre os anos de 2010 e 2011, o número de transplan-tes no estado do Paraná apre-sentou um aumento de 39%. Segundo a assistente social da Central Estadual de Trans-plantes, Gláucia Repula, esse crescimento se deve a vários fatores, como a divulgação e esclarecimentos sobre a im-portância da doação de ór-gãos, através da imprensa.

Outro fator é a agilida-de dos hospitais em realizar os protocolos e documentos necessários para a captação

Fernanda Cercal Odppes Rodolfo Tazoniero do Amaral

e transplante de órgãos. “O passo fundamental é a com-preensão da família do possí-vel doador. Quando a família entende todos os passos do processo e a importância da doação é que o órgão pode ser retirado”, conta Gláucia.

É justamente a consciência sobre importância da doação que pode incentivar as pes-soas a tomarem uma decisão positiva sobre ser doador. E as histórias de quem mais conhe-ce essa importância podem ser um estímulo ainda maior para ser favorável à doação, e aju-dar a salvar uma vida.

Viver - talvez muita gente

não conheça a dimensão desse verbo. Talvez isso nem passe pela cabeça do leitor que nun-ca correu o risco de não poder mais fazê-lo. Mas, para que o devido valor da vida seja reconhecido, existem pesso-as que podem contribuir para desembaçar a vista. De uma cama do hospital a visão de mundo do paciente fica dife-rente, e o órgão vital que man-tém a vida é a prova de que um gesto de amor é capaz de fazer recomeçar.

Depois, as vistas de todas as janelas ficam diferentes. É uma nova forma de enxergar a vida e de praticar o verbo vi-ver que os transplantados têm para mostrar. Juliana Pietro, 31 anos, sofreu uma falência dos rins há 11 anos, precisan-do ficar um mês internada. “O médico me deu alguns meses de vida, mas a minha situação piorou. Eu tive hemorragia pulmonar e parada respirató-ria, precisei fazer uma traque-otomia para voltar a respirar”, contou ela. Foi então que o médico diagnosticou granulo-matose de Wegener, uma do-ença rara que ocasiona a infla-mação dos vasos sanguíneos e a levaria à necessidade de um transplante de rim no futuro. “Nesse tempo eu fui ‘segu-rando as pontas’ com os meus rins, mas em 2008 o médico me disse que tinha chegado a hora”, lembra.

Foi naquele momento que Juliana entrou na fila para re-ceber o órgão e iniciou o trata-mento para o transplante. Mas a paciente não contava com mais uma complicação: pronta para realizar a cirurgia e com uma doadora em vista, Julia-na pegou tuberculose. Muito

debilitada, precisou começar a ser submetida a diálise peri-toneal. A técnica consiste em introduzir um líquido através de um cateter que vai até o es-paço peritoneal, no interior do abdômen. Nesse espaço, uma membrana que recobre os ór-gãos abdominais atua como um filtro. O líquido permane-ce no abdômen até que os ma-teriais residuais provenientes da circulação sanguínea pas-sem lentamente para ele. Em seguida, o líquido é retirado e o processo repetido - o trata-mento completo pode demorar até 12 horas.

Seis meses depois a tuber-culose estava curada, mas a chance do transplante perdi-da. Por isso, Juliana conviveu com a diálise peritoneal por três anos. “Foi um período complicadíssimo, o tratamen-to era dolorido, mas eu preci-sava fazer a diálise todos os dias. Às vezes até podia ficar um dia sem fazer, mas o dia seguinte era de dores quase insuportáveis, isso fazia com que eu esperasse ainda mais ansiosa pelo transplante”.

Em 2010 ela foi chamada pela primeira vez para fazer o transplante, mas como o rim do doador apresentava proble-mas não foi possível realizar a cirurgia. Na próxima tenta-tiva, que aconteceu meses de-pois, o problema foi a grande rejeição contra o órgão. “Nor-malmente eles não tiram o rim transplantado, mas no meu caso foi necessário retirar porque ele já tinha apodreci-do dentro de mim”, conta. A situação de Juliana compli-cava cada dia mais, ela teria que prosseguir com a diálise, mas, oito meses mais tarde, o

ESPECIAL

tratamento já se apresentava muito agressivo para a saúde da paciente.

Foi então que iniciou outro tipo de tratamento, a hemodiá-lise, mas que foi realizado du-rante apenas um mês. “Tinha recebido algumas ligações para informar que já tinha um órgão para mim, mas nunca dava certo. Na última vez que me ligaram resolvi manter se-gredo e foi dessa vez que eu fui para a sala de cirurgia”. O transplante foi realizado este ano, e depois da recuperação, Juliana conta que tudo mu-dou. “Agora eu não paro em casa, voltei a trabalhar e vivo sem aquela dor que tanto faz sofrer”, comemora. Ao falar sobre a nova vida que leva, é evidente a emoção e o senti-mento de agradecimento de Juliana. “Sou muito feliz ago-ra, posso viver melhor e da forma como aprendi!”.

Segundo Gláucia Repula, em 2011 houve uma grande melhoria na captação e trans-porte de órgãos no estado. A Central de Estadual de Trans-plantes, que é responsável por coordenar todas as ações de distribuição de órgãos e te-cidos, conta com o apoio do governo com aviões e carros e com o suporte da Polícia Militar, que acompanha o transporte e organiza o trân-sito para que o órgão chegue o mais rápido possível ao seu destino.

Até o dia 31 de janeiro de 2012, havia cerca de 2800 pessoas no Paraná na fila de receptores de órgãos como coração, córnea, fígado, rim e pâncreas, entre ativos e semi-ativos (pessoas que não têm certeza se vão precisar do ór-

No ano passado muitos paranaenses puderam recomeçar a vida. O crescimento do número de transplantados se deve principalmente a melhorias na captação e transporte dos órgãos

Vanda Regina Vieira, 54, realizou um transplante de coração há cinco anos e todo mês faz acompanhamento médico

Kauana Bechtloff

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Seja

doa

dor

Quase três mil paranaenses estão na fila de transplantes, por isso é muito importante que todos saibam como ser um doador, e também esclareçam possíveis dúvidas sobre doação de órgãos.

No Brasil, para ser doador basta comunicar a família, pois os órgãos somente são doados com autorização familiar – portanto não é necessário deixar nada por escrito em nenhum documento.

Rins, parte do fígado e da medula óssea podem ser doados em vida. Os demais órgãos podem ser doados em situação de morte encefálica, que é a interrupção irreversível das atividades cerebrais.

A morte encefálica geralmente é causada por traumatismo craniano, tumor ou der-rame, e não há dúvidas em seu diagnóstico. Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente e comprovam a morte encefálica através de exames clínicos e um exame complementar.

Os órgãos doados vão para pacientes que precisam de um transplante e aguardam em uma lista única de espera, os critérios definidos pelo Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde vão determinar a ordem dessa fila. No Paraná, as ações de dis-tribuição de órgãos e tecidos são coordenadas pela Central Estadual de Transplantes. Outra dúvida de muitas pessoas é se o corpo fica deformado com a retirada dos órgãos, mas isso não acontece. O corpo do doador fica intacto e pode ser velado normalmente.

Em fevereiro, o Ministério da Saúde anunciou um número recorde de transplantes no ano passa-do. Ao todo foram 23.397 cirurgias, um resultado que não era alcançado há 10 anos e que superou em 2.357 casos os números de 2010.

Esse crescimento deve-se ao aumento da quantidade de centros transplantadores e dos comitês de captação de órgão, que são as equipes que identificam eventuais doadores.

Em comunicado à imprensa, o ministro da saúde, Alexandre Padilha, reconheceu que em algu-mas áreas os indicadores precisam ser melhorados. Por isso, a intenção é criar melhores condições para manutenção do órgão, pois existe uma estimativa de que 20% dos órgãos que seriam trans-plantados não são usados.

gão e aguardam resultados de exames). O fila de ativos para o rim é a maior, com 1170 pes-soas; em seguida vem a fila de córnea, com 65 pacientes; a de coração, com 30, e a fila de fígado, com 25 pessoas. Segundo Gláucia, os recep-tores de córnea enfrentam um tempo menor de espera, pois se trata de um tecido fácil de ser captado e pode ser retirado até seis horas após a morte do doador.

Vanda Regina Vieira, 54 anos, entrou na fila para rece-ber um coração. Ela descobriu que sofria de insuficiência cardíaca depois de uma bate-ria de exames feitos às pres-sas. Constatado o problema, Vanda ficou internada, pois segundo os médicos apenas um transplante a salvaria. Como tanto o doador quanto o paciente que entra na fila do transplante passam por vários exames, questões como peso, tipo sanguíneo, estatura e ur-gência podem antecipar ou atrasar a realização do proce-dimento - e no caso de Vanda, a espera durou 13 dias. “Não conseguia assimilar o que es-tava acontecendo por causa dos remédios, mas quando me dei conta da gravidade do meu caso entendi que precisava de um transplante urgente. E até então eu ouvia falar em trans-plante, mas não imaginava que um dia iria precisar passar por um”. Ela contou que uma das maiores dificuldades nes-se momento foi ver a família triste e preocupada. “Eu me lembro da expressão dos meus parentes quando me visita-vam, estavam desesperados”.

Apesar da alegria que sen-tia em estar prestes a receber uma nova chance de viver, muitas coisas passavam pela cabeça de Vanda. Segundo os médicos, a possibilidade dela sobreviver era pequena, mas um transplante era a úni-ca forma de tentar salvá-la.

“Eu chorei muito, de tristeza, de medo, mas me confortava pensar que eu estava lutando pela minha vida e decidi agar-rar essa chance com as duas mãos. Mesmo assim, ainda doía pensar no sofrimento da família do doador, que acaba-va de perder um ente querido, enquanto eu comemorava por ganhar um novo coração”.

A cirurgia aconteceu há cinco anos, e para Vera foi re-almente um recomeço. Hoje ela está aposentada, mas conta que toda a dificuldade enfren-tada faz com que, atualmente, ela pense mais antes de fazer qualquer coisa. Também a fez viver melhor, e valorizar cada dia procurando aproveitar to-dos ao máximo.

Histórias como essas certa-mente instigam a vontade de também transformar a vida de alguém. Para esclarecer possí-veis dúvidas sobre a doação de órgãos, a Central Estadual de Transplantes está disponível 24 horas por dia. A assisten-te social da instituição relata que as principais dúvidas são em relação à venda de órgãos. “Nós deixamos claro que não existe venda de órgãos e que tudo deve ser feito por profis-sionais específicos que conhe-cem o protocolo da captação e transplante”, afirma.

Outra dúvida frequente é como ser doador. Gláucia ex-plica que para ser doador de órgãos no Brasil não é neces-sário nenhum documento, é apenas preciso comunicar a família da vontade de tornar-se doador, pois é ela que vai permitir a retirada após o óbi-to. “A Central de Transplantes orienta a população que não existe nenhum termo para as-sinar para ser doador, basta apenas informar a sua família. E qualquer pessoa pode doar, importa apenas a compatibili-dade entre o doador e as vá-rias pessoas que esperam um transplante”, afirma.

No Brasil também tem recorde

A legislação nacional de transplantes No Brasil, existem dois instrumentos legais que regulamentam a remoção e transplante de ór-

gãos: são as leis de número 9.434, de 4 de fevereiro de 1997, e 10.211, de 23 de março de 2001. A lei 9.434 dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano, para fins de trans-plante, tratamento e dá outras providências. Ela permite a disposição gratuita de tecidos, órgãos e outras partes do corpo humano, em vida ou após a morte, para fins de transplantes e tratamentos e estabelece que esses procedimentos só poderão ser realizados por um estabelecimento de saúde público ou privado.

A lei garante que a retirada dos tecidos e órgãos após a morte do possível doador deve ser pre-cedida de diagnóstico de morte encefálica (interrupção irreversível das atividades cerebrais) cons-tatada e registrada por dois médicos diferentes. A lei número 10.221 altera alguns dispositivos da 9.434. A partir dessa lei, a retirada de órgãos e tecidos dependerá apenas da autorização do cônjuge ou parente mais próximo. Após a remoção e captação dos órgãos ou tecidos, o corpo será recom-posto e entregue a família para seus devidos fins, como sepultamento ou cremação. A lei também não confere indenização à família do doador caso o órgão ou tecido não possa ser aproveitado, em decorrência de alterações que possam ocorrer ou incompatibilidade em encontrar um receptor.

Campanhas que incentivam a doação de órgãosCampanhas que incentivam a doação de órgãos e a grande presença do tema na mídia são fa-

tores que têm aumentado o número de doadores em todo o país. No ano de 2009, por exemplo, foi lançada a Campanha Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos, que mostrou a importância de comunicar aos familiares a decisão de se tornar um doador. A campanha teve o slogan “A vida é feita de conversas. Basta uma para salvar vidas” e foi veiculada em canais de televisão e rádio de todo o Brasil. No Paraná, a Secretaria de Saúde criou a Central Estadual de Transplantes, que promove a doação de órgãos e tecidos. Eles possuem plantão 24 horas em quatro cidades do estado para prestar informações e esclarecer dúvidas, como quem pode doar, para quem vão os órgãos e como ser doador.

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A voz mais injustiçada da Inglaterra

Angelo [email protected]

Música

Nesta semana o cantor Blaze Bayley completou 49 anos. O inglês carrega consigo até hoje o estigma de ser o ex-vocalista do Iron Maiden. No período em que esteve à frente de uma das maio-res banda de Heavy Metal da história, Blaze foi muito criticado pelos fãs e até mesmo pela imprensa especializada.

Antes de justar-se ao Maiden, o vo-calista formou o Wolfsbane, nos idos de 1984. A banda durou uma década, mas não chegou a estourar nas paradas. Isso não quer dizer que a banda não era boa; muito pelo contrário. Na época Blaze chamou a atenção pelas suas performan-ces e foi convidado por Steve Harris – baixista e fundador do Iron Maiden – para fazer as audições que iriam definir o substituto de Bruce Dickinson, que em 1993 decidiu deixar a banda para se de-dicar aos seus projetos pessoais.

Depois de realizadas as audições, que reuniram os melhores cantores de Heavy Metal de todo o mundo, Blaze Bayley foi o escolhido, superando vocalistas brasi-leiros, como Edu Falaschi e André Ma-

também não teve uma grande aceitação do público. Os dois álbuns contemplam grandes músicas – como Man on the Edge, Sign of the Cross, Futurel e The Clansman, dentre outras –, mas englo-bam uma atmosfera muito mais pesada e obscura, algo que os fãs não estavam acostumados em trabalhos anteriores.

Com a volta de Bruce Dickinson ao Maiden em 1999, Blaze foi dispensado e entrou em crise. Sofreu com graves problemas pessoais, como o falecimen-to da esposa, e financeiro, mas superou todas as barreiras e já acumula 8 gran-des trabalhos de estúdio desde 2000. A carreira solo de Blaze é bastante sólida, mas não é comercial o suficiente para o artista manter-se estável. Em 2011, o ar-tista teve que demitir toda a banda que o acompanhava desde o álbum The Man Who Would Not Die (2008), passando a trabalhar com músicos contratados.

Desde que iniciou sua carreira solo, Blaze criou seu próprio selo – evitando os contratos com grandes gravadoras para lançar seus discos – e permanece

Esporte Local

A forma pouco usual de como o técnico Juan Ramón Carrasco gosta de trabalhar no comando do Atlético foi rapidamente aceita pelo grupo que, pri-meiramente, demonstrou ter assimilado adequadamente a filosofia de trabalho do treinador.

Prova disso foram os bons resulta-dos alcançados no início da temporada. Porém, alguns outros aspectos devem ser considerados. Vou tentar discorrer um pouco sobre eles.

O uruguaio, que tem como principal característica, montar equipes ofensi-vas, além de colocar o sistema tático empregado acima de qualquer valor individual do elenco, nos proporcio-nou diferentes visões de como pensar o futebol sem priorizar a marcação e o sistema defensivo.

Victor Hugo [email protected]

O que às vezes foi usado de munição para criticar o trabalho de Carrasco, ou-tras foi aproveitado para elogiá-lo por, de certa forma, quebrar o pragmatismo tático predominante utilizado no Brasil.

Entretanto, uma coisa seria aplicar novos conceitos e trabalhar com eles dentro de um padrão e de uma definição adequada. Com critérios a serem segui-dos. Outra, completamente diferente, é adotar formas de trabalho sem convic-ção e expor um plantel que já não é pro-vido de tanta qualidade a experimentos sem nenhum embasamento.

Apesar de achar que o futebol brasi-leiro ganha com novas experiências, os conceitos adotados por Carrasco estão mais próximos do segundo caminho. E as improvisações, que também são um atributo peculiar do treinador, mostram,

talvez, que meus pensamentos não se-jam tão desprovidos de sensatez assim.

Colocar zagueiro como centroavante (como ocorreu no confronto do Corin-thians Paranaense), meia para atuar na lateral, não são alternativas para mudar os parâmetros de uma partida, são uma afronta e, até mesmo, um desrespeito com os próprios jogadores.

A falta de um padrão definido de jogo também assola o Atlético. Carrasco faz incessantes alterações em praticamen-te todas as posições da equipe. Não dá sequência para os atletas. Ou seja, não utiliza adequadamente o potencial que cada um pode oferecer. Como se ainda não bastasse, cobra regularidade.

Os bons resultados obtidos no início do ano não conseguiram demonstrar a fragilidade do comando atleticano, já

Regularidade sem padrão de jogo?

que os adversários eram fracos tecnica-mente e não demonstravam uma parte tática bem desenvolvida. O rendimento da equipe no Campeonato Brasileiro da Série B vai nos dizer se as invenções do uruguaio podem se sobrepor ao prag-matismo brasileiro.

tos. Porém, o azar logo mostrou as caras. Em 1994, recém-chegado à banda, Blaze sofreu um grave acidente de moto, que prejudicou muito a sua locomoção. A pri-meira turnê, inclusive, teve que ser adiada para que o vocalista pudesse se recuperar.

Parcialmente recuperado e promoven-do o primeiro disco gravado com a banda, The X-Factor (1995), enfim saiu em tur-nê com o Maiden. As críticas vieram em peso, e posteriormente Blaze admitiu que este foi um dos períodos difíceis da sua vida.

Há de se ressaltar que não é para qualquer um substituir Bruce Dickinson, apelidado de ‘Air Raid Siren’ (sirene de ataque aéreo) devido à potência de sua voz e dos agudos que alcança sem recor-rer ao famoso falsete. O estilo de Blaze é oposto, e por isso teve grandes dificul-dades para executar ao vivo a maioria dos clássicos da banda.

Além do The X-Factor, referido an-teriormente, a donzela de ferro gravou outro álbum de estúdio com Blaze nos vocais. Virtual XI foi lançado em 1998 e

no underground. Mas nem por isso ele deixa de ser uma lenda. Isso porque o músico trabalha para os seus fãs, e não para o dinheiro. Em seu último ál-bum, The King of Metal (2012), Blaze deixa claro o seu carinho com os fãs, alçando-os ao nível de Rei na faixa ho-mônima ao álbum. E é com o mesmo carinho que os fãs retribuem ao Blaze, mantendo-o na estrada mesmo sem su-porte de gravadoras e empresários.

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Curitiba, sexta-feira, 1º de junho de 2012 7

Festival de cinema traz novidadee reflexão para Curitiba

Amanda Lima Ana Kruger

Curitiba ganha novo festival de cinema de grande porte e dá espaço à produção local

CULTURA

Foto de divulgação do documentário Iván de Volta Para o Passado

O Festival Internacional de Curitiba “Olhar de Cinema” traz para o público curitibano a exibição de mais de 70 filmes independentes, além de debates, seminários e oficinas.

A programação do evento que estreou nesta terça-feira (29) vai até o dia 4 de junho, com a apresentação de filmes de 22 pa-íses entre curtas e longas metra-gens, documentários, ficcionais e experimentais.

Sem festivais de cinema de grande porte há cerca de cinco anos, Curitiba agora recebe o festival “Olhar de Cinema” para preencher esta lacuna. Segundo o diretor e curador festival, An-tônio Junior, o principal objetivo é trazer para a cidade filmes que normalmente não chegariam ao circuito comercial de cinema.

“A ideia é promover uma re-flexão sobre o cinema como um todo. Tanto sobre a parte técnica quanto sobre os temas abordados pelos filmes”, explica o diretor.

O “Olhar de Cinema” conta com duas mostras competitivas, a Janela Internacional e a Olha-res Brasil – esta direcionada ape-nas para os filmes nacionais.

Entre as categorias não com-petitivas estão as mostras No-vos Olhares, Outros Olhares e Olhar Retrospectivo. Já a Mira-da Paranaense, direcionada para a produção local, irá premiar o melhor curta-metragem com o Prêmio Aquisição RPC TV, no valor de R$ 10 mil.

Made in Curitiba

Um dos filmes da mostra Mi-rada Paranaense é “Iván de Volta Para o Passado”, que será exi-bido neste sábado, às 17h45, no Espaço Itaú de Cinema.

O documentário foi produzido em 2011 por Guto Pasko, diretor, roteirista e sócio-fundador da pro-dutora curitibana GP7 Cinema.

A produção traz a história de Iván Bojko. Em 1942, o ucrania-no foi tirado de sua aldeia natal por nazistas e levado à Alemanha para trabalho forçado. Em 1948, migrou para o Brasil e nunca mais conseguiu voltar para seu país. O filme documenta seu re-torno à Ucrânia 68 anos depois.

Após participar de outro do-cumentário sobre imigração ucra-niana de Guto Pasko, Iván o pro-curou em 2007 para entregar um diário em que registrou os mo-mentos da guerra que presenciou.

As anotações pessoais do imi-grante serviram de base para o filme, definido pelo diretor como “documento de uma experiência humana na guerra”.

Para a produção de “Iván de Volta para o Passado”, o cineasta estudou a história do imigran-te e com sua equipe o acompa-nhou na viagem para Alemanha e Ucrânia.

“Foi antes de tudo, um grande aprendizado humano. A minha vida nunca mais vai ser a mesma depois dessa experiência” afir-mou Pasko. O diretor ainda dis-se que a atitude de Iván, mesmo depois de tudo o que passou, é contagiante e inspiradora.

“O que mais serviu para toda nossa equipe foi ter convivido todo esse tempo com ele e no mínimo ter virado seres huma-nos melhores”, relata.

Portugal - Janela Internacional

O longa ficcional “Sangue do Meu Sangue”,dirigido por João Canijo, e produzido em Portu-gal em 2011, foi campeão de bilheteria em seu país. A produção também recebeu o Grande Prêmio do Júri no Festival de Miami e ganhou o prêmio Globo de Ouro em 5 categorias. O filme retrata as dificuldades da vida na periferia de Lisboa e o sacrifício que duas mulheres estão dispostas a fazer para encerrar o ciclo de pobreza de sua família.

Serviço: Sexta-feira (01/06) às 15h45 no Espaço Itaú de Cinema

Minas Gerais – Olhares Brasil

“Girimunho” é uma produção de 2011 de Clarissa Campolina e Helvécio Marins Jr ambien-tada no Brasil, Espanha e Alemanha. A ficção ganhou o Prêmio Especial do Júri na última edição do Festival de Havana (Cuba) e no Festival dos Três Continentes de Nantes (França), onde recebeu também o Prêmio do Público Jovem. O filme mineiro conta a historia de Bastu, mulher brasileira que depois de perder o marido passa a buscar no seu dia a dia e em suas lembranças sinais que possam ajudá-la nesta nova fase.

Serviço: Sexta-feira (01/06) às 15h45 na Cinemateca Alemanha - Janela Internacional

Dirigida por Jessica Krummacher, Totem foi produzido no ano passado na Alemanha. A ficção mostra a rotina de uma família Alemanha saindo do controle com a chegada de FIona, uma jovem que toma uma importante decisão.

Serviço: Sexta-feira (01/06) às 20h e Sábado (02/06) às 16h no Espaço Itaú.

Confira os destaques da programação

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Curitiba, sexta-feira, 1º de junho de 20128

Memorial de Curitiba recebe mostra italiana

Marina SolonMarina Solon

“Insieme – A Revista Italiana Daqui” conta por meio de fotos o dia a dia dos italianos.

A segunda edição do Festival Italiano Mia Cara Curitiba teve sua abertura no dia 25 de maio. O evento, que vai até 10 de jun-ho, conta com atrações em hom-enagem à cultura italiana. Estão programadas mostras fotográfi-cas, festival gastronômico e es-petáculos de danças folclóricas.

O evento, que foi criado no ano de 2011 com o intuito de cel-ebrar os 150 anos da imigração italiana na capital, dedicou seu espaço a uma mostra fotográfica e jornalística que teve sua inau-guração no dia 29 de maio.

A exposição de fotos “IN-SIEME– A revista Italiana daqui” conta com a curadoria da artista plástica Leila Alberti, e retrata a história da única revista bilíngue

do Brasil dirigida pelo jornalista Desiderio Peron.

O evento, fechado para con-vidados, recebeu o lançamento do livro “Colônia Cecília”, de Arnoldo Monteiro Bach. Segun-do Salvatore Di Venezia, cônsul geral da Itália, “temos três even-tos em um, a apresentação do liv-ro ‘Colônia Cecília’, a história da revista ítalo-brasileira Insieme, que conta há mais de 20 anos a história da comunidade Italiana, não só de Curitiba. E por último, a exposição da Casa Artusi”.

Há 100 anos, Pellegrino Ar-tusi escreveu o primeiro livro dedicado a receitas de todas as regiões da Itália: “A ciência na cozinha e a arte de comer bem”. O espaço destinado a Casa Artusi relata a trajetória de uma das ca-sas de gastronomia mais famosas da Itália.

MostrasAs mostras “INSIEME-A Revista Italiana Daqu” e a mostra Publicitária “Casa Artusi L’ Unitá Italiana in Cucina” per-manecem abertas ao público com entrada franca até o dia 3 de junho.

Horário para visitação: das 9h às 18h de segunda a sexta-feira e das 9h às 15h aos sábados e domingos.

Encontro da Comissão Jovem COMITES Atividades artísticas e de contação de histórias para crianças de escolas da região.

Data: 2 de junho

Apresentações de grupos folclóricos italianos

Data: 3 de junho

Horário: a partir das 10 horas.

O evento é composto por uma programação diversificada para homenagear a cultura italiana

Programação GUIA CULTURAL

Branca de Neve e o Caçador

A Rainha Má, Charlize Theron, se sente ameaçada por Branca de Neve, Kristen Stewart, e ordena que o caçador, Chris Hemsworth, mate a jovem. O caçador, porém, muda de ideia na última hora e decide ajudar a princesa, ensinando-a a arte da guerra.

Diário de um Jornalista Bêbado

Paul Kemp, Johnny Deep, é um jornalista decadente que bebe muito. Ele vai passar um tempo em Porto Rico porque não aguenta mais a América. Lá ele se apaixona por uma mulher chamada Chenault, que é noiva de um colega de profissão.

Solteiros com Filhos

Apenas dois integrantes de um grupo de amigos estão solteiros e sem filhos. Vendo o efeito que a maternidade teve nos outros, a dupla decide ter um filho sem se casar e namorando outras pessoas.

CINEMA - Estréias