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1 MATRIZ CURRICULAR E O ENSINO NA SEGURANÇA PÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ ANJOS, Ricardo Camargo dos [email protected] RESUMO: Este artigo apresenta o estudo da formação de profissionais de segurança pública no âmbito nacional, tendo como base a matriz curricular nacional, proposta pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Considerando que o Território brasileiro possui vinte e sete Estados e todos com sua particularidade, ainda com a precariedade de cada região, temos em todo o território a chamada Segurança Interna, ou seja, composta pela Segurança Estadual, sendo que a formação dos profissionais da Segurança Pública é instrumento fundamental para a qualificação dos padrões de atuação das polícias brasileiras, conforme foi definido nas diretrizes estabelecidas pelo “Plano Nacional de Segurança Pública”, sendo esta formação elaborada pelos seus Estados, cada um conforme sua necessidade, a partir de março de 2004, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) propôs a Matriz Curricular Nacional, com o objetivo de unificar a formação do profissional de segurança pública, contudo, existem dificuldades por parte de alguns Estados em se adequar a citada malha curricular, este artigo traz o estudo da formação do profissional de segurança pública anterior a malha curricular proposta pela SENASP comparando com a formação aplicada em 2012, já enquadrada pela proposta da SENASP, tomando por base o Estado do Paraná, analisados os Cursos de início de carreira, que é o Curso de Formação de Soldados e Formação de Oficiais, ambos com formação na Academia Policial Militar do Guatupê. Palavras-chave: matriz curricular nacional. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Academia Policial Militar do Guatupê. formação de profissionais de segurança publica 1. INTRODUÇÃO Tem sido comum, nos últimos tempos, quer seja na mídia, quer nas conversas informais, o chamamento da atenção para a questão da Segurança Pública. As pessoas demonstram-se ansiosas e angustiadas com este assunto. Pela mídia, são constantemente bombardeadas de informações negativas, dando conta de que tudo está errado. Neste contexto são expostas informações das falhas dos diversos órgãos públicos, nas diversas áreas: saúde, educação, habitação, assistência social, policial, da justiça, entre outras. Parece que já não há esperança de uma vida tranqüila, pois sempre é dito que devido ao crescimento populacional, particularmente nos centros

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MATRIZ CURRICULAR E O ENSINO NA SEGURANÇA PÚBLICA N O ESTADO DO

PARANÁ

ANJOS, Ricardo Camargo dos

[email protected]

RESUMO: Este artigo apresenta o estudo da formação de profissionais de segurança pública no âmbito nacional, tendo como base a matriz curricular nacional, proposta pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP). Considerando que o Território brasileiro possui vinte e sete Estados e todos com sua particularidade, ainda com a precariedade de cada região, temos em todo o território a chamada Segurança Interna, ou seja, composta pela Segurança Estadual, sendo que a formação dos profissionais da Segurança Pública é instrumento fundamental para a qualificação dos padrões de atuação das polícias brasileiras, conforme foi definido nas diretrizes estabelecidas pelo “Plano Nacional de Segurança Pública”, sendo esta formação elaborada pelos seus Estados, cada um conforme sua necessidade, a partir de março de 2004, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) propôs a Matriz Curricular Nacional, com o objetivo de unificar a formação do profissional de segurança pública, contudo, existem dificuldades por parte de alguns Estados em se adequar a citada malha curricular, este artigo traz o estudo da formação do profissional de segurança pública anterior a malha curricular proposta pela SENASP comparando com a formação aplicada em 2012, já enquadrada pela proposta da SENASP, tomando por base o Estado do Paraná, analisados os Cursos de início de carreira, que é o Curso de Formação de Soldados e Formação de Oficiais, ambos com formação na Academia Policial Militar do Guatupê.

Palavras-chave: matriz curricular nacional. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Academia Policial Militar do Guatupê. formação de profissionais de segurança publica

1. INTRODUÇÃO

Tem sido comum, nos últimos tempos, quer seja na mídia, quer nas conversas

informais, o chamamento da atenção para a questão da Segurança Pública. As

pessoas demonstram-se ansiosas e angustiadas com este assunto. Pela mídia, são

constantemente bombardeadas de informações negativas, dando conta de que tudo

está errado. Neste contexto são expostas informações das falhas dos diversos órgãos

públicos, nas diversas áreas: saúde, educação, habitação, assistência social, policial,

da justiça, entre outras. Parece que já não há esperança de uma vida tranqüila, pois

sempre é dito que devido ao crescimento populacional, particularmente nos centros

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urbanos, a vida tenderá a ficar cada vez mais difícil. São mostrados dados estatísticos e

gráficos, para confirmar esta idéia. O cidadão de bem fica, muitas vezes, atônito, diante

do quadro que lhe é apresentado. Pensa, o que fazer, para onde ir, o que o futuro

reserva a ele e aos seus descendentes, ou, para aqueles que ele estima. Tudo isso

afeta o indivíduo, em relação à percepção de sua segurança pessoal. Assim, quando

tratamos de Segurança Pública, não podemos deixar de lembrar que ela está

relacionada ao conjunto das realidades asseguradas aos indivíduos, enquanto

sensação de Segurança Pública está relacionada ao conjunto das expectativas destas

realidades.

Podemos dividir as questões de segurança em pelo menos dois grandes

grupos:

1. Questões em que pode existir a necessidade da ação de um Estado Policial.

1.1 Nestas, verificamos a atuação de forças, componentes da sociedade

humana, motivadas para consecução de objetivos pessoais. Conscientemente, pessoas

agem na prática de atos que podem violar o ordenamento jurídico do Estado. Desta

forma o Estado age para impedir estes atos. Para tanto, possui mecanismos de ação

preventiva e repressiva.

2. Questões em que pode não existir a necessidade de ação de um Estado

Policial.

2.1 Nestas, verificamos a atuação de diversas forças, não são

necessariamente componentes da sociedade humana ou diretamente com elas

relacionados. Normalmente são relacionadas à natureza, a fatores climáticos, fatores

temporais, e ainda, fatores geográficos, entre outros. Nestes casos, o Estado deveria

agir para estabelecer uma equalização das condições vida de cada indivíduo do grupo,

de forma a permitir um estado ideal em que os direitos fundamentais da pessoa

humana sejam preservados.

Claro fica que, pela exposição inicial, não é possível a ausência total de um

Estado Policial, para resolver os problemas relacionados às questões do item 2; posto

que, sempre que o Estado procurar equalizar as condições de vida de determinados

grupos sociais, haverá resistências, pois é característica do ser humano, menos

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desenvolvido do ponto de vista humanitário, procurar ter pessoas sob seu jugo. Este

jugo se impõe de diversas formas, dentre elas: a imposição de dependência econômica,

de obrigações morais, de necessidades físicas e biológicas.

Com essas considerações iniciais, tenho a intenção de localizar o presente

trabalho num contexto em que seja questionado o papel da polícia militar, na

estruturação e no reequilíbrio da sociedade brasileira. Com efeito, verificamos que,

atualmente, existe uma grande demanda no sentido da implantação de uma atividade

no policiamento que diminua os índices de criminalidade.

Contudo pretendo analisar o contexto de formação do profissional de

segurança pública no Paraná e demonstrar a intenção da Secretaria Nacional de

Segurança Pública (SENASP) em tentar aproximar a linguagem de formação de

profissionais de Segurança Pública Nacional.

2. POLÍCIA - ORIGEM HISTÓRICA

Antes de tudo, deve-se compreender o sentido da palavra polícia a fim de que

se entenda a extensão daquilo que estamos estudando. Iara Maria Leal Gasos em sua

obra A Omissão Abusiva do Poder de Polícia ao analisar o vocábulo ressalta que a

palavra não tem mantido ao longo do tempo uma acepção unívoca. Na época medieval

a noção de polícia era relacionada com o bem da ordem da sociedade civil, presidida

pela autoridade estatal e a ordem moral e religiosa, presidida pela autoridade

eclesiástica (GASOS, 1994, p. 18).

No século XIV, aparece a palavra police na ciência jurídica francesa para

designar a atividade do Estado, em sentido restrito, para denominar a boa ordem dos

negócios públicos. No renascimento, o termo polícia - Polizei - é recebido pelos juristas

germanos como significação da boa ordem da coisa comum.

Depois disso, no final do século XV, existiu uma outra fase denominada Estado

de Polícia juspolitae em que se revelava o poder absoluto do príncipe que podia

interferir na vida privada do cidadão, inclusive na vida religiosa e espiritual.

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A partir daí, passou-se a ligar polícia à idéia de coação, ocorrendo nesse

momento a distinção entre a atividade de polícia das demais atividades administrativas,

hoje chamadas de Serviço Público.

Abordando esta temática Iara Maria Leal Gasos prossegue comentando que o

Estado de Polícia não tinha limitações jurídicas. Nesse sentido, os monarcas tinham

direito e o dever de assegurar o bem-estar da comunidade ao seu livre arbítrio. O

Estado, então, ditava todas as normas, gerais e particulares, para a manutenção da boa

ordem da comunidade, intervindo para isto em todas as atividades individuais.

Compreende-se aí, o absolutismo estatal (GASOS, 1994, p.19).

A partir do Século XVII, o Estado de Polícia se transformou com a

desagregação de suas funções. Ocorre a cisão entre a polícia e a justiça. Esta se situou

no âmbito do direito e aquela, no poder discricionário do monarca. A partir do

Iluminismo, e especialmente depois da Declaração dos Direitos do Homem, em 1789, a

noção de polícia, com o poder estatal, passou a se circunscrever à proteção da ordem e

manutenção da segurança.

Estado de Polícia evoluiu para o Estado de Direito e a noção de polícia sofreu

restrições em razão das garantias de liberdade individual e propriedade privada

conferidas ao cidadão. O exercício da polícia deveria se circunscrever à lei e, em casos

excepcionais, para limitar o exercício dos direitos individuais em favor de um interesse

público.

O jurista José Cretella Júnior conceitua polícia como um “conjunto de poderes

coercitivos exercidos pelo Estado sobre as atividades do cidadão mediante restrições

legais impostas a essas atividades, quando abusivas a fim de assegurar-se a ordem

pública” (CRETELLA, 1987, p. 165).

De Plácido e Silva conceitua o termo como “o conjunto de instituições,

fundadas pelo Estado para que, segundo as prescrições legais e regulamentares

estabelecidas, exerçam vigilância para que se mantenham à ordem pública, a

moralidade, a saúde pública e se assegure o bem-estar coletivo, garantindo-se à

propriedade e outros direitos individuais " (DE PLÁCIDO E SILVA, 1990, p.1174).

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Observa-se que o conceito de polícia traz em seu bojo a sua finalidade, qual

seja a de assegurar a ordem pública e outros bens indispensáveis à saudável

convivência entre as pessoas. A missão da polícia é das mais nobres e representa uma

necessidade para a sociedade, já que seu mister é coibir ou reprimir os abusos de

direito que o cidadão eventualmente cometa em desfavor da sociedade. Somente em

uma sociedade perfeita, com homens perfeitos é que o Estado poderá prescindir da

polícia. Aliás, em uma sociedade perfeita, composta por homens perfeitos, até mesmo o

Estado é dispensável.

3. HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR NO BRASIL

Com a vinda da Família Real para o Brasil, Dom João VI, a 13 de maio de

1809, criou a Divisão Militar da Guarda Real de Polícia do Rio de Janeiro, visando a

segurança e a tranqüilidade pública, sendo a primeira organização policial estruturada

do Brasil.

Nas províncias, as Corporações Policiais Militares surgiram a partir de 10 de

outubro de 1831, sendo o Brasil, nessa época, um Estado soberano. Nessa data, uma

lei autorizou a criação de Corpos de Guardas Municipais Voluntários no Rio de Janeiro

e nas Províncias, com a missão de manter a tranqüilidade pública e auxiliar à justiça,

com o caráter de organização militar, advinda da tradição portuguesa, transplantada

para o nosso país.

A partir de 1915, a legislação federal, reguladora do serviço militar e definidora

da organização da Força Terrestre, passou a vincular os Corpos Estaduais ao Exército

Brasileiro, compelindo-os às suas características, como forças operacionais de

combate.

Em 1918, esses Corpos foram classificados como Forças Auxiliares do Exército

Ativo; porém, somente a partir de 1931 foi que a União começou a exercer um efetivo

controle sobre as forças policiais dos estados, principalmente no que concernia ao

armamento e ao efetivo.

A Constituição Federal, de 1934, considerou as Polícias Militares (PPMM)

como Reserva do Exército, e conferiu à União, a capacidade de legislar privativamente

sobre todos os aspectos considerados de interesse da força terrestre, sendo que em

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1936, uma lei federal determinou a reorganização das PPMM e definiu, pela primeira

vez, as suas missões específicas.

Em 1939, um decreto dispondo sobre a administração dos Estados e dos

Municípios fez dependerem da aprovação do Presidente da República, toda legislação

estadual, que dispusesse sobre ordem, tranqüilidade e segurança pública. Era o tempo

do Estado Novo.

A Constituição Federal de 1946 vinculou a existência das PPMM à Segurança

Interna e à Manutenção da Ordem Pública.

Durante a Revolução de 31 de março de 1964, o governo do Marechal Castelo

Branco criou, no Ministério do Exército, a Inspetoria Geral das Polícias Militares (IGPM),

e em 13 de março de 1967 modificado pelo Decreto-Lei (DL) n.º 667, de 02 de julho de

1969, que o normalizou, um modelo de Estrutura Organizacional adequada às

Corporações Policiais Militares, tendo em vista seu rendimento operacional.

Em 30 de dezembro de 1969, o DL n.º 1072 deu nova redação ao art. 3º, alínea

e do DL n.º 667, suprimindo a expressão “e os casos estabelecidos em legislação

específica”, atribuindo explicitamente a exclusividade do policiamento ostensivo fardado

às Polícias Militares, o que acarretou a extinção das Guardas Civis.

Na Constituição Federal de 1969, além de atribuir às Polícias Militares a

missão de manutenção da ordem pública nos Estados, limitou os vencimentos dos

policiais-militares, não podendo ser em hipótese nenhuma superior aos recebidos pelo

Exército.

Em 08 de julho de 1970, o DL n.º 66.862 aprovou o Regulamento 200 (R200) e

estabeleceu os princípios e as normas para aplicação do DL n.º 667, explicitando os

diferentes tipos de policiamento e as diversas atividades policiais militares.

No presente momento, essas Corporações, caracterizadas como sendo as

integrantes das comunidades à qual pertencem, estão solidificadas na expressão

Polícia Militar, prescrita na Constituição Federal de 1988, em seu Capítulo III - Da

Segurança Pública, ao estabelecer que compete às Polícias Militares, a polícia

ostensiva (denominação entendida pela doutrina moderna como uma expansão da

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competência da atividade policial militar) e a preservação da ordem pública, bem como

aos Corpos de Bombeiros Militares a execução de atividade de Defesa Civil, além de

serem consideradas Forças Auxiliares e Reserva do Exército subordinadas aos

Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

4. POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ (PMPR)

Foi criada em 10 de Agosto de 1854, como Companhia da Força Policial, pelo

presidente da nova Província, Zacarias de Góes e Vasconcelos que nomeou o Capitão

de 1ª Linha do Exército Imperial, Joaquim José Moreira Mendonça, para organizar a

Corporação, composta por 67 homens.

A história da PM paranaense mostra uma honrosa participação em episódios

que marcaram a vida nacional, combatendo na Guerra do Paraguai em 1865,

Revolução Federalista em 1893 e na Guerra do Contestado em 1913, entre outras.

A Polícia Militar do Paraná cresceu junto com o Paraná, adaptou-se aos nossos

dias, evoluindo com a sociedade.

5. SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – SENAS P

É um órgão que tem por finalidade assessorar o ministro de estado na

definição e implementação da política nacional de segurança pública e, em todo o

território nacional, acompanhar as atividades dos órgãos responsáveis pela segurança

pública.

Criada pelo decreto nº 2.315, de 4 de setembro de 1997, foi decorrente de

transformação da antiga secretaria de planejamento de ações nacionais de segurança

pública – SEPLANSEG.

A SEPLANSEG foi criada no Governo Fernando Henrique Cardoso através da

MP 813, de 1º de janeiro de 1995 - mais tarde lei nº 9.649, de 27 de maio de 1998.

Dos departamentos que a compunham inicialmente, o departamento de

entorpecentes migrou para a secretaria nacional antidrogas, com o advento da lei nº

9.649, de 27 de maio de 1998, transformando-se em subsecretaria de prevenção e

recuperação; o departamento nacional de trânsito - DENATRAN passou à subordinação

do secretário executivo do ministério da justiça, a partir de 17 de outubro de 1997, de

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acordo com o decreto nº 2.351, e o departamento de polícia rodoviária federal também

passou a ser subordinado à secretaria executiva do ministério da justiça, pelo decreto

nº 2.802, de 13 de outubro de 1998.

Desde 1997 a SENASP vem investindo na formação dos profissionais da área

de segurança pública, inicialmente com cursos sobre Direitos Humanos em parceria

com o Comitê da Cruz Vermelha Internacional;

Em dezembro de 1999, após um processo de elaboração conjunta com

profissionais de todos os estados lançou as bases curriculares para os cursos de

formação dos profissionais da área de segurança pública. Este documento trazia uma

série de orientações para o currículo de formação, uma proposta de grade de disciplina

e um conjunto de ementas. Neste mesmo período e nos anos subseqüentes a SENASP

estruturou um programa de treinamento com vários cursos ofertados.

Em março 2004, com a necessidade de inserir novas questões na agenda de

formação, a SENASP realizou o primeiro encontro da Matriz Curricular e lançou o

referido o documento intitulado Matriz Curricular Nacional. Um conjunto de orientações

para subsidiar as ações formativas dos centros de formação policiais e bombeiros.

5.1. MATRIZ CURRICULAR NACIONAL

Configuram-se numa estratégia para promover a integração das Academias e

demais instituições de ensino das polícias e corpos de bombeiros, garantindo a

transversalidade e interdisciplinaridade temática, as especificidades dos diferentes

segmentos de segurança pública

É, contudo um referencial nacional para as atividades de formação em

Segurança Pública que fomenta a reflexão e orientação garantindo a coerência das

políticas de melhoria da qualidade da Educação em Segurança Pública, bem como de

desempenho profissional e institucional, cujo objetivo é a garantia de unidade de

pensamento e ação dos profissionais da área de segurança pública.

5.2. ESTRUTURA DE ENSINO DA PMPR

A Policia Militar do Paraná está dividida em cinco Diretorias, dentro das quais

encontramos a Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP), sob a qual temos subordinada a

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esta Diretoria a Academia Policial Militar do Guatupê (APMG), e o Colégio da Policia

Militar do Paraná (CPM). Contamos também com três núcleos de concursos, Curitiba,

Londrina e Maringá, esses realizarão concursos para Soldados e concursos internos

para progressão na carreira, pois a outra forma de entrada na PMPR é o curso de

Oficiais, concurso realizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

5.3. ADMISSÃO

Existem 02 (duas) formas de ingressar nos Quadros das Polícias Militares:

como Oficial e como Soldado. O jovem do sexo masculino ou feminino que desejar ser

Oficial da Policia Militar e Corpo de Bombeiros ou Soldado Policial ou Bombeiro do

Estado do Paraná, poderá ingressar através de concurso público. Na primeira opção o

curso é realizado no período de três anos em regime internato e semi-internato, as

formas de ingresso são: concurso pelo vestibular com a Universidade Federal do

Paraná.

Os candidatos inscritos realizam uma prévia antes das provas do concurso

vestibular, as prévias são compostas de exame de saúde e físico, com objetivo de

qualificar para o vestibular os candidatos aptos e dando aos inaptos condição de

reopção de curso antes da realização do vestibular.

Vaga preferencial para alunos do Colégio da Policia Militar do Paraná:

anteriormente até o ano de 2010, os candidatos eram isentos do exame escrito aqueles

que estudavam os três anos do 2º Grau no Colégio da Policia militar, obtiveram média

igual ou superior a 7,0 (sete) e não reprovaram nenhum ano, conforme previa o Decreto

governamental nº 3132/08, os alunos do Colégio da Policia Militar do Paraná

preencheriam 30% das vagas ofertadas pela Academia Policial Militar do Guatupê ao

curso de Oficial Policial e Bombeiro Militar, o citado decreto foi derrogado pelo Decreto

estadual nº 2200, de 29 de julho de 2011, em seu Art. 1º As vagas para o 1º ano do

Curso de Formação de Oficiais Policiais Militares (CFO/PM) e para o 1º ano do Curso

de Formação de Oficiais Bombeiros-Militares (CFO/BM) da Polícia Militar do Paraná

(PMPR) serão preenchidas por candidatos aprovados em Concurso Público (CP).

O Curso de Formação de Oficiais Policiais Militares (CFO/PM) é reconhecido

oficialmente como curso superior, conforme homologação do Ministério da Educação e

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Cultura, pelo Parecer n.º 400/82 do Conselho Federal de Educação, publicado no

D.O.U. n.º 170, de 6 set. 82, têm a duração de três anos e destina-se à formação dos

futuros Oficiais da Polícia Militar do Paraná (PMPR)

Após o período de 3 anos é declarado Aspirante a Oficial. Sua promoção

posterior é a de 2º Tenente; depois 1º Tenente; Capitão; Major; Tenente Coronel e, ao

Posto máximo da PM, Coronel.

Na segunda forma de ingresso na PMPR, como Soldado, o candidato presta

um concurso público e, depois de aprovado em todos os testes, pode chegar até a

Graduação de Sub-Tenente, a duração do curso de formação de soldados é de nove

meses, após cinco anos de formado e com diploma de curso superior poderá prestar

concurso para o curso de habilitação de oficiais, esse curso tem duração de dois anos

já ao termino do curso o policial é promovido ao Posto de 2° Tenente do quadro

especial.

Apos passado o período de formação conforme currículo de cada um dos

cursos os formandos ingressam no período de estágio probatório, com o objetivo de:

a. Propiciar ao estagiário, condições para conhecer os aspectos técnicos e

táticos, das unidades operacionais;

b. Facilitar a ambientação e a integração do estagiário, nas unidades

operacionais;

c. Fornecer condições para que a Diretoria de Pessoal assessore o Comando

Geral, quanto a avaliação da capacidade profissional e intelectual do estagiário, com

vistas à classificação em Unidade Operacional da PMPR;

d. Proporcionar ao estagiário, condições de desempenho profissional e

intelectual, rumo ao Oficialato PM;

e. Permitir ao estagiário, oportunidade de assimilar na prática, aspectos

relativos à administração e ao emprego de pessoal operacional, nas diversas unidades

da PMPR; e

f. Mensurar a potencialidade qualitativa da formação da APMG.

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5.4. DURAÇÃO DO ESTÁGIO DO ASPIRANTE A OFICIAL

O estágio terá a duração de um (01) ano, e a cada dois meses, haverá um

rodízio entre os estagiários e as OPM/OBM, conforme calendário elaborado pela

APMG, sendo vedadas as permutas, ressalvado os casos excepcionais, em que não

haja adaptação do Aspirante a Oficial na unidade designada, quando serão adotados os

seguintes procedimentos:

a) Neste caso, especificamente, o Comandante da OPM/OBM deverá fazer um

relatório circunstanciado do estagiário, acompanhado de uma avaliação completa do

comportamento e desempenho profissional, pessoal e social do Aspirante, durante o

período em que estagiou na unidade. Se for o caso, especificando as causas ou

motivos que o incompatibilizam com a OPM/OBM ou o tipo do serviço desenvolvido,

citando preferencialmente, se o problema é resultante de falta de empenho e

dedicação, falta de qualificação profissional do estagiário, ou ainda pelo tipo do serviço

ou atividade desenvolvida pela unidade;

b) Elaborado este relatório avaliativo-explicativo, o estagiário que obtiver

conceito “insuficiente” será apresentado à Diretoria de Ensino e Pesquisa, para um

período de reavaliação e reciclagem profissional, se julgado necessário, não devendo o

mesmo ultrapassar o período de quinze (15) dias;

c) Após estes procedimentos, o Aspirante a Oficial será apresentado ao

Comando Intermediário ao qual estava subordinado, para que este providencie nova

classificação, preferencialmente em uma Unidade diferente daquela do estágio inicial;

d) Persistindo o problema em outra Unidade, e sendo constatado que a

deficiência é do estagiário, este será submetido aos procedimentos administrativos em

vigor na Corporação;

O Aspirante a Oficial deverá preencher o relatório do estágio realizado, o qual

será encaminhado à Presidência da Comissão de Avaliação de Estagiários (CAE-

APMG), devendo ser apresentado na APMG no final do estágio, para avaliação de sua

aplicação, desempenho e reciclagem de informações das atividades desenvolvidas, por

um período de no máximo cinco (05) dias.

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5.5. DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO

Durante o primeiro mês, o estagiário deverá ser empenhado em atividades

administrativas, nas diferentes seções da OPM/OBM, a fim de familiarizar-se com a

administração da Unidade, ligando-se diretamente ao Oficial Chefe da Seção;

concomitantemente, desempenhará as atividades operacionais normais da Unidade,

acompanhando o Oficial de Serviço/Oficial CPU, a fim de conhecer a rotina específica e

a área territorial de responsabilidade da OPM/OBM; e

O Aspirante a Oficial PM/BM após esse período inicial de adaptação à rotina e

realidade da Unidade, passará a desempenhar atividades equivalentes aos Oficiais

Subalternos, mediante acompanhamento e avaliação do Oficial Supervisor.

5.6. DAS AVALIAÇÕES PARA O CFO

A avaliação do rendimento, da aprendizagem e do desempenho escolar, a

organização, aplicação e apuração dos resultados das provas dos Cadetes ocorrerão

mediante os processos estabelecidos pelas Normas Técnicas de Avaliação do

Rendimento e da Aprendizagem (NOTARA), em vigor na PMPR.

Ocorrendo atualização das NOTARA ou a substituição dessas por outras

formas de avaliação do rendimento e da aprendizagem, devidamente homologadas

pelo Comando da APMG, valerão as novas determinações adotadas.

O número de avaliações para o CFO/PM 2012 a 2014 está no anexo C.

As disciplinas de Língua Estrangeira Moderna (Inglês I, II e III), Língua

Estrangeira Moderna (Espanhol I, II e III), Libras, Marketing Pessoal I e II, Trabalho

Comunitário I, II e III e Qualidade de Vida terão avaliação conforme a NOTARA, porém

suas médias não serão computadas na Média Final do aluno.

Para a disciplina de Projeto de Pesquisa, no 1º CFO/PM, ano-letivo de 2012, os

cadetes apresentarão individualmente seu projeto de pesquisa, no final do ano-letivo,

para a banca de qualificação.

A banca de qualificação validará o projeto de pesquisa, com ênfase à parte

metodológica, para que no 2º CFO/PM, ano-letivo de 2013, o Cadete possa

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desenvolver sua pesquisa. Na qualificação receberão o conceito APTO, APTO COM

CORREÇÕES ou INAPTO.

Recebendo o conceito:

a) APTO desenvolverão suas pesquisas em 2014, de acordo com o projeto

qualificado;

b) APTO COM CORREÇÕES farão a correção em sete dias e re-apresentarão

à banca para que esta emane novo conceito;

c) INAPTO desenvolverão novo projeto de pesquisa e o apresentarão no início

do ano-letivo de 2015 para avaliação e conceituação do novo projeto.

Na disciplina de Trabalho Técnico Científico, no 3º CFO/PM, ano-letivo de

2014, os Cadetes defenderão suas pesquisas científicas para uma banca, conforme

previsão em calendário, e receberão o conceito APTO ou INAPTO.

O Cadete que receber o conceito INAPTO deverá reapresentar o trabalho, com

as correções determinadas pela banca, no prazo de sete dias.

As bancas de qualificação e de defesa, serão indicadas pelo Comandante da

APMG e serão compostas do:

a) Orientador de conteúdo;

b) Orientador metodológico; e

c) Avaliador de conteúdo.

Preferencialmente a banca de qualificação deverá ser a mesma da banca de

defesa.

O Estágio Administrativo Supervisionado, Estágio Administrativo e Operacional,

Estágio Operacional Supervisionado e a Avaliação Multidisciplinar Operativa serão

avaliados através de conceitos APTOS ou INAPTOS.

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5.7. AVALIAÇÃO DOS ESTAGIÁRIOS

Ao final de cada mês, o estagiário será avaliado pelos Oficiais da Unidade,

através de relatório, sob a presidência do seu Comandante e orientado por este, quanto

aos aspectos positivos ou negativos observados, conforme norma para avaliação

conceitual de Aspirante a Oficial, devendo tais documentos ficar de posse do Oficial

Supervisor, a fim de elaborar o relatório do Comando da OPM.

Em sendo detectado algum desvio de comportamento grave atribuído ao

Aspirante a Oficial, este será submetido aos procedimentos administrativos em vigor na

Corporação.

5.8. CONCEITO DE APTIDÃO PROFISSIONAL

É o grau a ser atribuído ao Soldado de 2ª Classe por ocasião de sua avaliação

no estágio probatório, a qual consistirá num juízo de valor sobre a sua conduta,

expressa em concordância com os padrões a serem exigidos de sua futura condição de

Soldado de 1ª Classe da Polícia Militar do Paraná.

O conceito de aptidão profissional do Soldado de 2ª Classe será emitido

através do processamento de todas as alterações observadas durante o estágio

probatório, sendo que seu cálculo consistirá no resultado advindo de uma operação

matemática em que, a partir de um valor padrão, serão descontados pontos de acordo

com os parâmetros pré-estabelecidos destas Normas.

5.9. AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DA APRENDIZAGEM PARA O CFSD

Conforme previsto nas Normas Técnicas para Avaliação do Rendimento e da

Aprendizagem (NOTARA), Portaria nº 243, de 26 de fevereiro de 2008, publicada no

aditamento ao Boletim Geral nº 038, de 27 de fevereiro de 2008, conforme anexo D2.

5.9.1. Estágio Probatório Operacional do Curso de f ormação de Soldados

O Estágio Operacional (EO) terá a duração de 6 (seis) meses e consistirá na

2ª Fase do CFSd PM, sendo realizado após a aprovação do discente na 1ª Fase (Parte

Teórica).

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Uma parte do EO poderá, a critério do Comandante-Geral e considerando as

necessidades institucionais, ser realizado concomitantemente com a 1ª Fase (Parte

Teórica), desde que os alunos estejam em condições mínimas de compreender a

atividade operacional, bem como existam condições de segurança para o

desenvolvimento do exercício.

Durante o EO, o Sd PM 2ª Classe deverá exercer quaisquer funções ou

encargos afetos ao seu grau hierárquico, voltados exclusivamente para a atividade

operacional, entre elas: policiamento a pé, acompanhamento de equipes de

radiopatrulha ou ROTAM, policiamento em eventos especiais como futebol profissional

ou amador, shows, carnaval, eleições, manifestações, entre outras, além de qualquer

outra escala de serviço operacional realizada pelo NE.

A aprovação no Exercício Operacional é considerada como pré-requisito para a

formação no CFSd e a conseqüente promoção à graduação de Soldado de 1ª Classe.

O Sd PM 2ª Classe considerado REPROVADO no Exercício Operacional será

considerado reprovado no curso, devendo aguardar a realização de uma nova escola,

desde que esta seja sua primeira reprovação.

5.9.2. Desempenho Operacional

É o grau a ser atribuído ao Sd PM, 2ª Classe por ocasião de sua avaliação no

EO, a qual consistirá num juízo de valor sobre a sua conduta, expressa em

concordância com os padrões a serem exigidos de sua futura condição de Soldado de

1ª Classe da Polícia Militar do Paraná.

Durante o EO, o Sd PM 2ª Classe será avaliado quanto à sua aptidão e

capacidade profissional para o desempenho do cargo, observados, dentre outros, os

seguintes quesitos:

a) Assiduidade;

b) Pontualidade;

c) Disciplina;

d) Capacidade de iniciativa;

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e) Produtividade;

f) Dedicação ao trabalho;

g) Comprometimento;

h) Idoneidade moral;

i) Responsabilidade;

j) Capacidade técnica;

k) Eficiência.

O conceito de Desempenho Operacional do Sd PM 2ª Classe será emitido

através do processamento de todas as alterações observadas durante o Exercício

Operacional, sendo que seu cálculo consistirá no resultado advindo de uma operação

matemática em que, a partir de um valor padrão, serão descontados pontos de acordo

com os parâmetros estabelecidos no Quadro de Referência para a Atribuição do

Conceito de Desempenho Operacional (Anexo D1).

5.9.3. Sistema de Avaliação

Para efeitos de aplicação da avaliação destinada a emitir o conceito de

Desempenho Operacional no EO, o Comandante do NE designará um Capitão ou, na

falta deste, um 1º Tenente como Presidente, juntamente com mais 3 (três) Oficiais

Subalternos, para comporem a Comissão de Avaliação Operacional do Sd PM 2ª

Classe.

A designação dos Oficiais Avaliadores será realizada pelo Comandante do NE,

devendo ser encaminhada ao Diretor de Ensino e Pesquisa para homologação e

publicação em Boletim Geral, pelo menos 10 (dez) dias úteis antes do início previsto

para o curso.

Competirá aos Oficiais avaliadores observar direta e indiretamente a conduta

dos Sd PM 2ª Classe ao longo do EO, bem como coletar dados e documentos

destinados a subsidiar o parecer da comissão no tocante à emissão do conceito de

Desempenho Operacional.

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No início do Estágio será atribuída ao Sd PM 2ª Classe a nota 10,0 (dez) como

ponto de partida para o cálculo do conceito, sendo descontada desse valor a pontuação

relativa a eventuais faltas cometidas, as quais devem ser registradas na Ficha Individual

de Desempenho Operacional, conforme o descritivo no Quadro de Referência (Anexo

D1).

Mensalmente, a Comissão de Avaliação do Exercício Operacional emitirá

conceito para cada um dos Sd PM 2ª Classe, que será registrado na Ficha de Conceito

de Desempenho Operacional do Sd PM 2ª Classe, encaminhada num prazo de 3 (três)

dias úteis para homologação pelo Comandante do NE e publicação em Boletim Interno,

não sendo necessário encaminhar tais fichas para a Diretoria de Ensino e Pesquisa

(DEP).

Em princípio, os avaliadores deverão se valer de todas as fontes de

informações que possam fornecer elementos para o estabelecimento do conceito dos

Sd PM 2ª Classe, mesmo a ocorrência de fatos que não culminem com o

enquadramento disciplinar à luz do Regulamento Disciplinar do Exército.

Além da observação por parte da Comissão de Avaliação, durante o EO, os Sd

PM 2ª Classe estarão sujeitos a permanente avaliação por parte de todos os Oficiais e

Graduados pertencentes ao NE, os quais comunicarão, através de Parte, quaisquer

alterações disciplinares constatadas, bem como aquelas que sejam trazidas ao seu

conhecimento através de terceiros.

Os Sd PM 2ª Classe que realizarem curso na Escola de Formação,

Aperfeiçoamento e Especialização de Praças (EsFAEP) serão divididos e apresentados

em Unidades Operacionais escolhidas, cujos Comandantes deverão designar as

comissões para avaliação dos alunos e manter contato aproximado com o Comando da

EsFAEP.

5.9.4. Critérios de Avaliação do Exercício Operacional

Caso alguma das notas mensais do Conceito de Desempenho Operacional

seja inferior a 7,0 (sete), caberá à Comissão de Avaliação exercer rigoroso

acompanhamento do Sd PM 2ª Classe, em especial quanto aos atributos que precisam

ser melhorados.

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O Sd PM 2ª Classe que obtiver como resultado de 2 (duas) avaliações nota

inferior a 7,0 (sete), será considerado REPROVADO, devendo ser desligado do curso.

Na emissão do conceito, a avaliação qualitativa se expressará através da

MFCDO que obedecerá a seguinte escala de correspondência:

a) De 0 (zero) a 6,9 (seis e nove): REPROVADO;

b) De 7,0 (sete) a 10,0 (dez): APROVADO .

Será considerado APROVADO no Exercício Operacional o Sd PM 2ª Classe

que, não incidindo em outras causas de desligamento previstas, atinja média final de

Conceito de Desempenho Operacional (MFCDO) igual ou superior a 7,0 (sete).

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Analisando as malhas curriculares dos cursos de Oficiais e soldados, pode-se

verificar que ambos atendem ao pedido da SENASP respeitando o mínimo de 7%

admitido para as disciplinas propostas, bem como a distribuição das áreas de ensino.

Contudo o que se propõe para o curso de soldado é uma carga horária total de 687

horas, para então iniciar o estágio probatório operacional, o que leva nove meses de

formação.

A malha curricular do Curso de Formação de Oficiais é cumprida em três

anos de formação, tempo suficiente para desenvolver um plano de curso. Analisando

seu currículo verifica-se que o mesmo atende o proposto pela SENASP com folga para

incluir atividades extra-curricular e complementar, que vem a contribuir para moldar o

caráter do miliciano, bem como descontrair o jovem aprendiz, como pode ser visto no

anexo D 1, 2 e 3, contudo após três anos de atividades escolar, este formado é

declarado Aspirante a Oficial por ato de decreto governamental, sendo o primeiro posto

de sua carreira, ainda terá que passar por um ano de estágio conforme já mencionado

trabalhando por diversas OPM só então será classificado a prestar serviço em tal OPM.

O Soldado PM realiza seu estágio operacional em cinco meses, o que

pode ser considerado insuficiente pelo fato do policial ter sua formação em menos de

um ano, ainda o que pode por em prejuízo é o fato de esse policial estagiar na OPM

que já está classificado ou ainda a unidade que a formou. Fica esse estagiário no

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prejuízo porque não teve a chance de conhecer as outras OPM especializadas como:

Batalhão de Policia de Transito (BPTran), Batalhão de Policia Rodoviária (BPRv),

Batalhão de Policia Ambiental (BPAmb), Regimento de Policia Montada (RPMon). Ou

seja, muitas vezes o policial já é formado em uma determinada OPM e nela presta o

estágio ficando com o conhecimento das demais só em sala de aula sem ter contato na

prática.

Ao analisar o currículo dos referidos cursos pode-se constatar que o ideal, seria

que os dois seguissem o mesmo padrão de estágio, sendo classificado após sua

formação, bem como concluído seu estágio com aproveitamento, estágio este, que

obrigatoriamente passará pelas unidades citadas. Depois de concluído esta fase, seria

qualificado a trabalhar, onde melhor se destacasse, pois certa unidade especialista

demanda dedicação especial, o que envolve vocação e gosto pessoal.

Ainda falando em segurança nacional, se trabalhamos conforme proposta da

SENASP onde todos os Estados têm o mínimo de coincidência na sua malha curricular,

podemos em um futuro próximo ter um banco de permutas onde o policial poderá ser

transferido de Estado conforme a sua necessidade, sendo compensada a ausência de

determinada matéria em uma equivalência de disciplinas.

Analisando as malhas curriculares de cada curso percebe-se que temos aqui

no Paraná uma forte estrutura, a Academia Policial Militar do Guatupê que em extensão

é a maior da América Latina. Ainda neste mês de maio de 2012, por ato do Governador

do Estado, ascendeu ao nível de Escola Superior de Segurança Publica, assim como é

considerado o Curso de Oficiais a nível superior, os Cursos de Formação de Soldados é

classificado a nível técnico.

Além de toda esta estrutura podemos também contar com excelentes

Instrutores militares e civis também uma equipe técnica trabalhando para formação de

Profissionais de Segurança e suporte a estes “heróis”, agentes da lei que tem como

missão à manutenção da ordem pública.

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ANEXOS

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ANEXO A

Malha Curricular proposta pela SENASP

Áreas Temáticas e Disciplinas C/H

I

Sistemas, Instituições e Gestão Integrada da Segura nça Pública Sistema de Segurança Pública no Brasil Fundamentos de Gestão Pública Fundamentos de Gestão Integrada e Comunitária

45 15 15 15

II

Violência, Crimes e Controle Social Abordagem Sócio-psicológica da Violência e do Crime Criminologia aplicada à Segurança Pública Análise de Cenários e Riscos

23 04 15 04

III Cultura e Conhecimento Jurídico Direitos Humanos Fundamentos dos Conhecimentos Jurídicos

70 30 40

IV Modalidades de Gestão de Conflitos e Eventos Crític os Gerenciamento Integrado de Crises e Desastres

15 15

V Valorização Profissional e Saúde do Trabalhador Relações Humanas Saúde e Segurança aplicada ao trabalho

08 04 04

VI

Comunicação, Informação e Tecnologias em Segurança Pública Língua e Comunicação Telecomunicações Sistemas Informatizados Gestão da Informação

24 04 12 04 04

VII Cotidiano e Prática Reflexiva Ética e Cidadania

15 15

VIII

Funções, Técnicas e Procedimentos em Segurança Públ ica Preservação e Valorização da Prova Primeiros Socorros Uso da Força

54 04 20 30

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ANEXO B 1 1º CFO

ÁREA DE ENSINO N° DISCIPLINAS C/H 1 CIÊNCIAS POLÍTICAS 20 2 DIREITO CIVIL APLICADO 30 3 DIREITO CONSTITUCIONAL 40 4 DIREITO PENAL I 40 5 DIREITOS HUMANOS 30 6 EDUCAÇÃO FÍSICA I 120 7 FILOSOFIA E LÓGICA 20

FUNDAMENTAL 8 HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR 20 9 IDENTIF. DE SUBST. ILÍCITAS (TOXICOS) 10 10 INSTRUÇÃO MILITAR BÁSICA 30 11 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO DIREITO 30 12 LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL I 30 13 LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - ESPANHOL I 30 14 LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLES I 30 15 LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS 20 16 MARKETING PESSOAL E SOCIAL 40 17 METODOLOGIA CIENTÍFICA 20 18 POLÍCIA COMUNITÁRIA E POL. COMUNITÁRIO 30 19 PORTUGUÊS E REDAÇÃO OFICIAL 30 20 PSICOLOGIA APLICADA A ATIVIDADE PM 30 21 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 30 TOTAL FUNDAMENTAL - HORAS-AULAS 680 22 DEFESA PESSOAL I 40 23 ESTÁGIO ADMINISTRATIVO 50

PROFISSIONAL 24 ESTUDO DO ARMAMENTO E DA MUNIÇÃO I 50 OPERACIONAL 25 MANEABILIDADE TERRESTRE 30

26 ORDEM UNIDA I 30 27 POLICIAMENTO OSTENSIVO GERAL 50 28 PREV. COMU. DE CRIMES E ACIDENTES 20 29 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS 30 30 PRONTO SOCORRISMO I 20 31 TÁTICAS PARA CONFRONTOS ARMADOS I 56 32 TELECOMUNICAÇÕES 30 33 TIRO POLICIAL I 85 TOTAL PROFISSIONAL - HORAS-AULAS 491 34 ATIV. ACADEM. DESP. CIENTIFICAS E CULTURAIS 100

COMPLEMENTAR 35 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO 150 36 TRABALHO COMUNITÁRIO 10 TOTAL COMPLEMENTAR – HORAS-AULAS 260 TOTAL GERAL – HORAS-AULAS 1431

As disciplinas complementares receberão conceito APTO ou INAPTO.

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ANEXO B 2

2º CFO

ÁREA DE ENSINO N° DISCIPLINAS C/H 1 DEONTOLOGIA 30 2 DIREITO ADMINISTRATIVO 40 3 DIREITO PENAL II 40 4 DIREITO PENAL MILITAR I 20 5 DIREITO PROCESSUAL PENAL 40 6 DOUTRINA DE EMPREGO PM 40 7 EDUCAÇÃO FISICA II 120

FUNDAMENTAL 8 ESTATÍSTICA E ANÁLISE 30 9 GESTÃO DE PESSOAS 30 10 GESTÃO PELA QUALIDADE 20 11 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 30 12 LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL II 30 13 LINGUA ESTRANGEIRA – ESPANHOL II 30 14 LINGUA ESTRANGEIRA – INGLES II 30 15 LOGÍSTICA 30 16 MARKETING INSTITUCIONAL 30 17 MEDICINA LEGAL 20 18 METODOLOGIA DE PESQUISA I 30 19 METODOLOGIA DO ENSINO 30 20 SAÚDE OCUPACIONAL E QUALIDADE DE VIDA 12 21 SOCIOLOGIA APLICADA A ATIVIDADE PM 30 TOTAL FUNDAMENTAL - HORAS-AULAS 712 22 BOLETIM DE OCORRÊNCIA UNIFICADO E TC 20 23 DEFESA PESSOAL II 30 24 ESTUDO DO ARMAMENTO E DA MUNIÇÃO II 25 25 EXPLOSIVOS E ARTEFATOS 20 26 ORDEM UNIDA II 30 27 POLICIAMENTO DE EVENTOS ESPECIAIS 45 28 POLICIAMENTO DE GUARDAS E ESCOLTAS 30 29 POLICIAMENTO DE TRÂNSITO URBANO 20

PROFISSIONAL/ 30 POLICIAMENTO MONTADO I 20 OPERACIONAL 31 POLICIAMENTO MOTORIZADO I 30

32 PRÁTICA DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO 20 33 PRONTO SOCORRÍSMO II 20 34 SEGURAÇA FÍSICA DE INSTALAÇÕES 20 35 SEGURANÇA DE DIGNATÁRIOS 20 36 TÁTICAS PARA CONFRONTOS ARMADOS II 30 37 TIRO POLICIAL II 70 TOTAL PROFISSIONAL - HORAS-AULAS 450

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38 ATIV. ACADÊM. DESP. CIENTÍFICAS E CULTURAIS 100 COMPLEMENTAR 39 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO 300

40 TRABALHO COMUNITÁRIO 10 TOTAL COMPLEMENTAR HORA-AULAS 410 TOTAL GERAL – HORAS-AULAS 1572

As disciplinas complementares receberão conceito APTO ou INAPTO.

ANEXO B 3 3º CFO

ÁREA DE ENSINO N° DISCIPLINAS C/H 1 ANTROPOLOGIA 20 2 CHEFIA E LIDERANÇA 20 3 CRIMINALÍSTICA 30 4 CRIMINOLOGIA BÁSICA 30 5 DIREITO DISCIPLINAR E PROC. ADMINISTRATIVOS 40 6 DIREITO INTERNACIONAL 20 7 DIREITO PENAL MILITAR II 30

FUNDAMENTAL 8 DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR 50 9 EDUCAÇÃO FÍSICA III 120 10 GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 40 11 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 30 12 LINGUA ESTR. MODERNA – ESPANHOL III 30 13 LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLES III 30 14 MARKETING PROFISSIONAL 10 15 METODOLOGIA DA PESQUISA II 40 16 NOVAS TÉCNOLOGIAS EM SEGURANÇA PÚBLICA 20 17 TÉC. DE ENTREVISTA E INTERROGATÓRIO 10 TOTAL FUNDAMENTAL - HORAS-AULAS 570 18 DEFESA CIVIL 20 19 CONTROLE DE DISTURBIOS CIVIS 30 20 DEFESA PESSOAL III 30 21 METOD. DO ENSINO APLICADO AO ARMAM. E TIRO 33 22 GERENCIAMENTO DE CRISES 20

PROFISSIONAL/ 23 INTELIGÊNCIA POLICIAL MILITAR 30 OPERACIONAL 24 LEGISLAÇÃO E POLICIAMENTO AMBIENTAL 30

25 ORDEM UNIDA III 20 26 POLICIAMENTO DE TRÂNSITO RODOVIÁRIO 20 27 POLICIAMENTO MONTADO II 20 28 POLICIAMENTO MOTORIZADO II 20 29 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRISES 20 30 PROCEDIMENTOS DO OFICIAL CPU 30 31 TÁTICAS PARA CONFRONTOS ARMADOS III 41 32 TIRO POLICIAL III 55 33 TRAB. DE COMANDO E DE ESTADO MAIOR 50

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TOTAL PROFISSIONAL - HORAS-AULAS 469

34 ATIVID. ACADÊM. DESP. CIENTÍFICAS E CULTURAIS 100

COMPLEMENTAR 35 AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR OPERATIVA 60 36 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO 350 37 TCC 90 38 TRABALHO COMUNITÁRIO 10 TOTAL COMPLEMENTAR HORA-AULAS 520 TOTAL GERAL – HORAS-AULAS 1559

As disciplinas complementares receberão conceito APTO ou INAPTO; * Esta carga-horária está destinada de forma individual a cada cadete, face à

necessidade de atuação isolada nas diversas bases do Exercício.

ANEXO C 1

AVALIAÇÕES PREVISTAS PARA O 1º CFO PM 2012 Nº DISCIPLINAS VERIFICAÇÕES 1 CIÊNCIAS POLÍTICAS 1 2 DIREITO CIVIL APLICADO 1 3 DIREITO CONSTITUCIONAL 1 4 DIREITO PENAL I 1 5 DIREITOS HUMANOS 1 6 EDUCAÇÃO FÍSICA I 4 7 FILOSOFIA E LÓGICA 1 8 HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR 1 9 IDENTIF. DE SUBST. ILÍCITAS (TOXICOS) 1 10 INSTRUÇÃO MILITAR BÁSICA 1 11 INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DO DIREITO 1 12 LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL I 1 13 LINGUA ESTRANG. MODERNA - ESPANHOL I 1 14 LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLES I 1 15 LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS 1 16 MARKETING PESSOAL E SOCIAL 1 17 METODOLOGIA CIENTÍFICA 1 18 POLÍCIA COMUNITÁRIA E POL. COMUNITÁRIO 1 19 PORTUGUÊS E REDAÇÃO OFICIAL 1 20 PSICOLOGIA APLICADA A ATIVIDADE PM 1 21 TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO 1 22 DEFESA PESSOAL I 1 23 ESTÁGIO ADMINISTRATIVO -- 24 ESTUDO DO ARMAMENTO E DA MUNIÇÃO I 2 25 MANEABILIDADE TERRESTRE 1 26 ORDEM UNIDA I 1

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26

27 POLICIAMENTO OSTENSIVO GERAL 2 28 PREV. COMU. DE CRIMES E ACIDENTES 1 29 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS 1 30 PRONTO SOCORRISMO I 1 31 TÁTICAS PARA CONFRONTOS ARMADOS I 2 32 TELECOMUNICAÇÕES 1 33 TIRO POLICIAL I 3 34 ATIV. ACADEM. DESP. CIENTIFICAS E CULTURAIS -- 35 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO -- 36 TRABALHO COMUNITÁRIO --

TOTAL 40

ANEXO C 2

AVALIAÇÕES PREVISTAS PARA O 2º CFO PM 2012 N° DISCIPLINAS Verificações 1 DEONTOLOGIA 1 2 DIREITO ADMINISTRATIVO 1 3 DIREITO PENAL II 1 4 DIREITO PENAL MILITAR I 1 5 DIREITO PROCESSUAL PENAL 1 6 DOUTRINA DE EMPREGO PM 1 7 EDUCAÇÃO FISICA II 4 8 ESTATÍSTICA E ANÁLISE 1 9 GESTÃO DE PESSOAS 1 10 GESTÃO PELA QUALIDADE 1 11 LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO 1 12 LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL II 1 13 LINGUA ESTRANGEIRA – ESPANHOL II 1 14 LINGUA ESTRANGEIRA – INGLES II 1 15 LOGÍSTICA 1 16 MARKETING INSTITUCIONAL 1 17 MEDICINA LEGAL 1 18 METODOLOGIA DE PESQUISA I 1 19 METODOLOGIA DO ENSINO 1 20 SAÚDE OCUPACIONAL E QUALIDADE DE VIDA 1 21 SOCIOLOGIA APLICADA A ATIVIDADE PM 1 22 BOLETIM DE OCORRÊNCIA UNIFICADO E TC 1 23 DEFESA PESSOAL II 1 24 ESTUDO DO ARMAMENTO E DA MUNIÇÃO II 1 25 EXPLOSIVOS E ARTEFATOS 1 26 ORDEM UNIDA II 1

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27

27 POLICIAMENTO DE EVENTOS ESPECIAIS 2 28 POLICIAMENTO DE GUARDAS E ESCOLTAS 1 29 POLICIAMENTO DE TRÂNSITO URBANO 1 30 POLICIAMENTO MONTADO I 1 31 POLICIAMENTO MOTORIZADO I 1 32 PRÁTICA DE POLICIAMENTO COMUNITÁRIO 1 33 PRONTO SOCORRÍSMO II 1 34 SEGURAÇA FÍSICA DE INSTALAÇÕES 1 35 SEGURANÇA DE DIGNATÁRIOS 1 36 TÁTICAS PARA CONFRONTOS ARMADOS II 1 37 TIRO POLICIAL II 2 38 ATIV. ACADÊM. DESP. CIENTÍFICAS E CULTURAIS -- 39 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO -- 40 TRABALHO COMUNITÁRIO --

TOTAL 42

ANEXO C 3

AVALIAÇÕES PREVISTAS PARA O 3º CFO PM 2013 N° DISCIPLINAS Verificações 1 ANTROPOLOGIA 1 2 CHEFIA E LIDERANÇA 1 3 CRIMINALÍSTICA 1 4 CRIMINOLOGIA BÁSICA 1 5 DIREITO DISCIPLINAR E PROCESSOS ADM. 2 6 DIREITO INTERNACIONAL 1 7 DIREITO PENAL MILITAR II 1 8 DIREITO PROCESSUAL PENAL MILITAR 1 9 EDUCAÇÃO FÍSICA III 4 10 GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 1 11 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 1 12 LINGUA ESTR. MODERNA – ESPANHOL III 1 13 LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLES III 1 14 MARKETING PROFISSIONAL 1 15 METODOLOGIA DA PESQUISA II 1 16 NOVAS TÉCNOLOGIAS EM SEGURANÇA PÚBLICA 1 17 TÉCNICAS DE ENTREVISTA E INTERROGATÓRIO 1 18 DEFESA CIVIL 1 19 CONTROLE DE DISTURBIOS CIVIS 1 20 DEFESA PESSOAL III 1 21 METOD. DO ENSINO APLICADO AO ARMAM. E TIRO 1 22 GERENCIAMENTO DE CRISES 1 23 INTELIGÊNCIA POLICIAL MILITAR 1 24 LEGISLAÇÃO E POLICIAMENTO AMBIENTAL 1 25 ORDEM UNIDA III 1 26 POLICIAMENTO DE TRÂNSITO RODOVIÁRIO 1

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28

27 POLICIAMENTO MONTADO II 1 28 POLICIAMENTO MOTORIZADO II 1 29 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRISES 1 30 PROCEDIMENTOS DO OFICIAL CPU 1 31 TÁTICAS PARA CONFRONTOS ARMADOS III 1 32 TIRO POLICIAL III 2 33 TRABALHO DE COMANDO E DE ESTADO MAIOR 2 34 ATIVID. ACADÊM. DESP. CIENTÍFICAS E CULTURAIS -- 35 AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR OPERATIVA -- 36 ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO -- 37 TCC * -- 38 TRABALHO COMUNITÁRIO --

TOTAL 39 * O Cadete apresentará seu projeto para avaliação e receberá o conceito APTO, APTO

com correções ou INAPTO. As correções necessárias ocorrerão no prazo de 07

(sete) dias.

ANEXO D 1

MALHA CURRICULAR CFSd PM 2012/2013 ÁREA DE ENSINO N° DISCIPLINAS CURRICULARES C/H

1 ABORDAGEM SÓCIO-PSICOLOGIA DA VIOLÊNCIA 15 2 DEONTOLOGIA POLICIAL MILITAR 30 3 DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA 20 4 DIREITO ADMINISTRATIVO E DISCIPLINAR 20 5 DIREITO PENAL E PENAL MILITAR 30 6 DIREITO PROCESSUAL PENAL E PROCESSUAL PENAL

MILITAR 20

7 DOUTRINA DE EMPREGO PM 20 8 EDUCAÇÃO FÍSICA 90 9 HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR 15 10 INSTRUÇÃO MILITAR BÁSICA 20 11 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 20 12 LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL 30 13 METODOLGIA DA PESQUISA 20 14 NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL E CIVIL 30 15 POLÍCIA COMUNITÁRIA 30 16 LINGUA E COMUNICAÇÃO 15

FUNDAMENTAL

TOTAL FUNDAMENTAL 425 17 DEFESA CIVIL 10 18 DEFESA PESSOAL 40 19 DIREÇÃO DEFENSIVA E EVASIVA 15

20 ESTÁGIO OPERACIONAL 800

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29

21 ESTUDO DO ARMAMENTO E DA MUNIÇÃO 50 22 INTELIGÊNCIA POLICIAL 20 23 OPERAÇÕES POLICIAIS ESPECIAIS 20 24 ORDEM UNIDA 40 25 LEGISLAÇÃO E POLICIAMENTO AMBIENTAL 20 26 LEGISLAÇÃO E POLICIAMENTO EM EVENTOS ESPECIAIS 20 27 LEGISLAÇÃO E POLICIAMENTO EM GUARDAS E ESCOLTAS 20 28 LEGISLAÇÃO E POLICIAMENTO OSTENSIVO GERAL 40 29 LEGISLAÇÃO E POLICIAMENTO DE TRANSITO URBANO E

RODOVIÁRIO 30

30 OCORRÊNCIAS COM ENCAMINHAMENTOS ESPECIAIS 20 31 POLICIAMENTO COMUNITÁRIO 20 32 PRESERVAÇÃO DO LOCAL DO CRIME 10 33 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS 20 34 PREVENÇÃO DE CRIMES E ACIDENTES 10 35 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRISE 20 36 PRIMEIROS SOCORROS 30 37 SISTEMAS INFORMATIZADOS 25 38 TÁTICAS PARA CONFRONTOS ARMADOS 57 39 TÉCNICAS DE ABORDAGEM 50 40 TELECOMUNICAÇÕES 15 41 TIRO POLICIAL 85

PROFISSIONAL/ OPERACIONAL

TOTAL PROFISSIONAL/OPERACIONAL 1.487 42 ATIVIDADES ACADÊMICAS, CIENTÍFICAS E CULTURAIS. 20 43 COMUNICAÇÃO E MARKENTING INSTITUCIONAL 15 44 MARKETING PESSOAL E PROFISSIONAL 15 45 QUALIDADE DE VIDA 15 46 TRABALHO SOCIAL COMUNITÁRIO 8

TOTAL 73

COMPLEMENTAR

TOTAL DE CARGA HORÁRIA DO CURSO 1.985

ANEXO D 2

GRADE DE AVALIAÇÃO CFSd PM 2012/2013

ÁREA DE ENSINO

N° DISCIPLINAS CURRICULARES VA

1 ABORDAGEM SÓCIO-PSICOLOGIA DA VIOLÊNCIA 1 2 DEONTOLOGIA POLICIAL MILITAR 1 3 DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA 1 4 DIREITO ADMINISTRATIVO E DISCIPLINAR 1

5 DIREITO PENAL E PENAL MILITAR 1

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30

6 DIREITO PROCESSUAL PENAL E PROCESSUAL PENAL MILITAR

1

7 DOUTRINA DE EMPREGO PM 1 8 EDUCAÇÃO FÍSICA 3 9 HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR 1 10 INSTRUÇÃO MILITAR BÁSICA 1 11 LEGISLAÇÃO ESPECIAL 1

FUNDAMENTAL

12 LEGISLAÇÃO INSTITUCIONAL 1 13 METODOLGIA DA PESQUISA 1 14 NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL E CIVIL 1 15 POLÍCIA COMUNITÁRIA 1

16 LINGUA E COMUNICAÇÃO 1 17 DEFESA CIVIL 1 18 DEFESA PESSOAL 1 19 DIREÇÃO DEFENSIVA E EVASIVA 1 20 ESTÁGIO OPERACIONAL - 21 ESTUDO DO ARMAMENTO E DA MUNIÇÃO 2 22 INTELIGÊNCIA POLICIAL 1 23 OPERAÇÕES POLICIAIS ESPECIAIS 1 24 ORDEM UNIDA 1 25 LEGISLAÇÃO E POLICIAMENTO AMBIENTAL 1 26 LEGISLAÇÃO E POLICIAMENTO EM EVENTOS ESPECIAIS 1 27 LEGISLAÇÃO E POLICIAMENTO EM GUARDAS E

ESCOLTAS 1

28 LEGISLAÇÃO E POLICIAMENTO OSTENSIVO GERAL 1 29 LEGISLAÇÃO E POLICIAMENTO DE TRANSITO URBANO E

RODOVIÁRIO 1

30 OCORRÊNCIAS COM ENCAMINHAMENTOS ESPECIAIS 1 31 POLICIAMENTO COMUNITÁRIO 1 32 PRESERVAÇÃO DO LOCAL DO CRIME 1 33 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS 1 34 PREVENÇÃO DE CRIMES E ACIDENTES 1 35 PRIMEIRA INTERVENÇÃO EM CRISE 1 36 PRIMEIROS SOCORROS 1 37 SISTEMAS INFORMATIZADOS 1 38 TÁTICAS PARA CONFRONTOS ARMADOS 2 39 TÉCNICAS DE ABORDAGEM 2 40 TELECOMUNICAÇÕES 1

PROFISSIONAL/ OPERACIONAL

41 TIRO POLICIAL 3 42 ATIVIDADES ACADÊMICAS, CIENTÍFICAS E CULTURAIS. - 43 COMUNICAÇÃO E MARKENTING INSTITUCIONAL 1 44 MARKETING PESSOAL 1 45 QUALIDADE DE VIDA 1

COMPLEMENTAR

46 TRABALHO SOCIAL COMUNITÁRIO -

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31

8. Referências Bibliográficas

8.1 Fontes

BRASIL, Decreto n. 667, de 2 de julho de 1969.Reorganiza as polícias militares

e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil , Brasília,

DF, 03 jul. 1969.

BRASIL, Decreto n. 1072, de 30 de dezembro de 1969. Dá nova redação ao

art. 3º, alínea e do decreto 667. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil ,

Brasília, DF

8.2 Bibliografia

BRASIL, Constituição (1988). Constituição: República Federativa do Brasil.

Brasília, DF: Senado Federal, 1988.

CRETELLA JÚNIOR, José. Polícia militar e Poder de Polícia no Direito

Brasileiro , in Direito Administrativo da Ordem Pública. Rio: Forense, 1987.

DE PLÁCIDO E SILVA, Vocabulário Jurídico . 2ª. Ed. Rio: Forense, 1990.

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32

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 01

2 POLÍCIA - ORIGEM HISTÓRICA 03

3 HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR NO BRASIL 05

4 POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ (PMPR) 07

5 SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA – SENASP 07

5.1 MATRIZ CURRICULAR NACIONAL 08

5.2 ESTRUTURA DE ENSINO DA PMPR 08

5.3 ADMISSÃO 09

5.4 DURAÇÃO DO ESTÁGIO DO ASPIRANTE A OFICIAL 11

5.5 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO 12

5.6 DAS AVALIAÇÕES PARA O CFO 12

5.7 AVALIAÇÃO DOS ESTAGIÁRIOS 14

5.8 CONCEITO DE APTIDÃO PROFISSIONAL 14

5.9 AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO DA APRENDIZAGEM PARA O CFSd 14

5.9.1. Estágio Probatório Operacional do Curso de formação de Soldados 14

5.9.2 Desempenho Operacional 15

5.9.3 Sistema de Avaliação 16

5.9.4 Critérios de Avaliação do Exercício Operacional 17

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 18

7 Anexos 20

8 Referências Bibliográficas 31

8.1 Fontes 31

8.2 Bibliografia 31