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PIRACICABANA E MARECHAL SÃO BARRADAS PELA JUSTIÇA DO DF Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 4 • Nº 164 29 de Setembro de 2013 Primeiras vendas acontecem em feira especializada em transporte, que acontece na região MARCOPOLO FAZ SUA ESTREIA NA AUSTRÁLIA COM AUDACE MARCOPOLO FAZ SUA ESTREIA NA AUSTRÁLIA COM AUDACE

Revista InterBuss - Edição 164 - 29/09/2013

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 164 - 29/09/2013

PIRACICABANA EMARECHAL SÃOBARRADAS PELAJUSTIÇA DO DF

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 164 29 de Setembro de 2013

Primeiras vendas acontecem em feira especializadaem transporte, que acontece na região

MARCOPOLOFAZ SUA ESTREIA NAAUSTRÁLIA COM AUDACE

MARCOPOLOFAZ SUA ESTREIA NAAUSTRÁLIA COM AUDACE

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 164 - 29/09/2013

Página 15

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Novo ônibus doDistrito Federaljá tem defeito com 2 mesesVeículo da Viação Pioneiraapresentou pane elétricacom apenas dois mesesde fabricação 10

MARCOPOLO ENTRA NA AUSTRÁLIA COM AUDACE

Inicio das vendas na Oceania acontece em feira

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Via Anchieta terámais uma faixapara ônibus apartir de outubroCom isso os ônibus terãomaior liberdade detrânsito na serra 07

MARCOPOLO ENTRA NA AUSTRÁLIA COM AUDACE

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AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 24

MECÂNICA DE PESADOSO Optcruise Scania num 420cv 22

Página 15

ANO 4 • Nº 164 • DOMINGO, 29 DE SETEMBRO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 00h11

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraSuperarticulados paulistanos 14

EDITORIALViolência no transporte 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 18

PÔSTERCaio Millennium BRT 16

William Bispo

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzO GTV da Cometa 13

COLUNISTAS Adamo BazaniO leilão da Busscar e outros assuntos 26

| Mecânica de Pesados

Conheça ofuncionamentodo Opticruise emveículo de 420cvConheça os componentes ecomo é o funcionamentode diversos itens que sãonecessários 22

| Deu na ImprensaFrotista daÁfrica adquireônibus com aMANVeículos foram compradospela empresa Great NorthTransporte 19

DF LICITAÇÃOEmpresas são cassadas pela justiça 21

OCEANIA MARCOPOLOEncarroçadora inicia vendas na Austrália 15

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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A violência contra funcionários e passageiros do transporte coletivo em todo o Brasil vem aumentando, depois de um tempo de queda. Mesmo com a implanta-ção da bilhetagem eletrônica e a extinção da figura do cobrador em algumas cidades, o que fez reduzir a quantidade de dinhei-ro em circulação nos coletivos, o número de assaltos caiu drasticamente, porém re-centemente vemos notícias do retorno dos roubos às caixinhas de recolhimento da tarifa. Esses pequenos assaltos (pequenos pois a quantidade de dinheiro encontrada nas caixinhas dos cobradores, na maioria das vezes, é muito pouca) são realizados, em sua maioria, por usuários de drogas em busca de qualquer quantia para a ma-nutenção do vício. Porém, com a queda na quantidade de circulação de dinheiro dentro dos coletivos, outros bandidos têm feito assaltos aos passageiros, expondo-os a situações muitas vezes constrangedoras. Na semana passada noticiamos que du-rante um assalto a dois ônibus de turismo na rodovia Régis Bittencourt, os passage-

iros foram obrigados a ficarem seminus e ainda foram trancados nos bagageiros dos veículos. Outros crimes similares são reg-istrados frequentemente em outras regiões do país, sobretudo no Sul. É muito comum registro de assalto a ônibus de sacoleiros na saída do Paraguai, e mesmo assim as polícias não tomam providências a respei-to. A necessidade de providências por conta das forças policiais contra esses crimes é necessária. Algumas empresas de ônibus já estão fazendo a sua parte, in-stalando câmeras de segurança, treinando funcionários para lidar com situações de emergência e em alguns casos mais críti-cos há até a escolta dos veículos, também para garantir a integridade do patrimônio da empresa, porém tais ações parecem ser ineficientes e não intimidam os bandidos. A população não pode ficar à mercê da bandidagem, agora também no transporte público. Já basta termos que seguir sem segurança nas ruas, e agora no transporte de volta para casa têm que se submeter

A crescente violência notransporte público no Brasil

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial a situações drásticas como essa. Em al-

gumas regiões do país, e em até outras nações, as ações integradas entre a polí-cia, os governos locais e as empresas de ônibus têm garantido segurança a todos, levando tranquilidade nos deslocamentos entre o trabalho e a casa, ou diversão e es-cola, etc. A tarifa já não é barata, e ainda correr riscos de ser assaltado dentro de um coletivo é algo bastante complicado. Outro problema que é muito recorrente no Brasil é o vandalismo. É fácil encontrar pontos de ônibus, veícu-los e vias depredadas ou rabiscadas. Na cidade de Curitiba, onde está instalado o sistema de transporte que é modelo para todo o mundo com os corredores BRT, aos domingos é muito comum nos depararmos com jovens depredando e rabiscando esta-ções-tubo e vidros de biarticulados. Nesse dia da semana a tarifa é R$ 1,00 e muitos desses jovens aproveitam desse benefício para vandalizar. Outros nem pagam essa tarifa, pulando a catraca das estações. Nos paineis informativos há um número da polícia local para que a população denun-cie esses atos, mas quase ninguém faz uso desse serviço com medo de represálias. A população precisa de mais segurança para que possa continuar deixando seu carro em casa e possa migrar para o transporte público.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• R7 [email protected] Os ônibus que circularam pela rodo-via Anchieta, que faz a ligação entre São Paulo e o litoral paulista, vão ganhar mais uma faixa de circulação a partir do dia 10 de outubro. Atualmente, os veículos pesados — ônibus, caminhões e vans, por exemplo — só podem circular no trecho de serra, no sentido da Baixada Santista, pela pista da direita da rodovia. Com a nova medida, os coletivos poderão agora utilizar também a faixa da es-querda. De acordo com a Ecovias, conces-sionária que administra a Anchieta, o bene-fício será válido do km 40 ao km 55 e fun-cionará todos os dias. Há um projeto ainda de proibir a ultrapassagem de caminhões no trecho das 18h às 20h para melhor o fluxo. A nova regulamentação foi desen-volvida pela própria administradora, pela Artesp (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo) e pela Polícia Militar Rodoviária. A mudança será comunicada aos motoristas por meio de faixas, folhetos e 32 placas de regulamentação que serão instala-das na via. Para que os condutores se habi-tuem à medida, haverá também um período educativo de 15 dias, no qual toda a sinaliza-ção já estará preparada, mas não haverá apli-cação de multa. O assessor de projetos especiais da Ecovias, Fábio Ortega, diz que o projeto visa fazer uma segregação dos veículos e melho-rar a fluidez no trecho de serra, além de aju-star o fluxo de automóveis — Na hora pico nós temos em torno de 800 caminhões e ônibus, no total, descen-do a rodovia. E a rodovia tem uma capacid-ade de até 3.200 veículos por hora. O grande problema não está na capacidade da via, e sim na disciplina do tráfego.

Destaque da Semana

ANCHIETA • Ônibus agora poderão usar a faixa da esquerda para descida e subida

A S E M A N A R E V I S T ADE 22 A 28 DE SETEMBRO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 29/09/13 07

A faixa da esquerda da rodovia será liberada paraque ônibus possam descera serra. Atualmente, sópodem usar a da direita

Via Anchieta dará maismais uma faixa à ônibus

No entanto, a medida não agrada a todos. Os passageiros e associações de fretados querem, na verdade, a liberação da Imigrantes, já que os veículos pesados são proibidos de utilizar a rodovia no trecho de serra, na direção do litoral. Eles alegam que a Anchieta possui apenas duas faixas, é muito sinuosa e não possui acostamento, enquanto a Imigrantes é melhor por ter o dobro de faixas, ser mais retilínea e ter acostamento. Ortega explica que a Imigrantes não oferece as condições de segurança adequadas para o trânsito de veículos de grande porte. — A resolução estabelece que o ôni-bus tenha que descer em um declive de 7%, em uma extensão de 6 km, a uma velocidade de 30 km/h, sem usar o sistema de freio. Isso garante a segurança, pois ele desce preservan-do os freios e segurando toda a energia que é gerada na descida no freio motor. Ocorre que a pista descendente tem condições especiais. Ela tem uma declividade de 6%, com uma extensão de 11 km, bem superior à extensão que é regulamentada. Além da velocidade de 40 km/h, que é necessária para compatibili-zar com o fluxo de veículos leves. Então nós estamos falando de requisitos diferentes. Isso torna bastante insegura a descida desses ôni-bus pela pista sul da rodovia dos Imigrantes. O assessor diz ainda que, entre 2003

e 2005, diversas pesquisas foram realizadas sobre os riscos da descida de veículos pesa-dos pela Imigrantes. — Na época foram realizados estu-dos com a Universidade de São Carlos, quan-do nós fizemos mais de 74 testes com ônibus e caminhões, que comprovaram o risco real de acidente Dr. Antonio Carlos Canale é profes-sor da USP e foi o coordenador responsável pelos estudos — atualizados em 2012. Ele também esteve presente na reunião desta quarta-feira (25) entre os três órgãos, quan-do foi anunciada a medida. O professor diz acreditar que a descida pela Imigrantes conti-nua sendo insegura, considerando as caracter-ísticas de declividade, geometria e distância percorrida. Ainda de acordo com Canele, a An-chieta tem geometria em curvas e a Imigran-tes é uma rodovia que favorece a aceleração involuntária desse tipo de veículo. Além dis-so, os longos túneis reduzem a dissipação do calor, o que aumenta os riscos em casos de acidentes. Ortega complementa: — Nós estamos falando também de uma pista com mais de 8 km de túneis no trecho de serra, que são lugares confinados e onde um acidente com um veículo de grande porte ele é rapidamente potencializado.

Google

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Quatro homens incendeiamônibus na Zona Leste em SP

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

• G1 São Pauloa@terra. com.br Quatro homens incendiaram um ônibus na noite de quinta-feira (26) no bairro de Lajeado, na Zona Leste de São Paulo. Não havia passageiros no coletivo. A cobradora não conseguiu escapar - ela sofreu queimaduras de segundo grau e ficou com 30% do corpo queimado. Um homem foi preso e confessou ter ateado fogo no ônibus. O motorista e a cobradora volta-vam para garagem na hora do ataque. O ônibus estava parado no trânsito quando foi cercado pelos criminosos. O motorista foi obrigado a abrir as portas. Eles entra-ram, jogaram gasolina no motorista e na cobradora e atearam fogo. Depois, saíram correndo por um matagal. O trânsito ficou complicado na região do ataque, porque o ônibus ficou parado na Avenida Ragueb Chohfi, à es-pera da perícia. Uma carteira que ficou no chão e o material que pode ter sido usado

no incêndio também serão analisados. “Foi um horror. Eu não tenho mais condição de trabalhar. Eu vou procurar um outro ramo, porque a gente tem segurança nenhuma”, afirmou o motorista, que não

quis se identificar. A cobradora foi levada para o Hospital Cidade Tiradentes, onde perman-ecia internada na manhã de sexta-feira (27).

29/09/13 • REVISTAINTERBUSS08

• G1 São [email protected] Após um protesto de moradores de um assentamento na zona rural de São Carlos (SP), no fim da manhã de quinta-feira (26), a Prefei-tura de São Carlos (SP) afirmou que vai estudar a alteração no trajeto do ônibus escolar, que atu-almente deixa as crianças em um ponto a cerca de 1 quilômetro de onde moram, fazendo com que muitos cortem caminho pela linha férrea. Na noite de quinta (25), um menino de 12 anos mor-reu atropelado por um trem quando voltava da escola. Como forma de cobrar mudanças, os moradores bloquearam a estrada de terra que leva a um acampamento onde vivem 56 famílias, perto da fazenda Conde do Pinhal. Os manifes-tantes ainda impediram a passagem de dois ôni-bus escolares com cerca de 30 alunos. Segundo os moradores, os ônibus param muito longe do acampamento e as crian-ças têm que andar um quilômetro por uma es-trada de terra. Para evitar o trajeto, alguns alu-

nos cortam o caminho e arriscam a vida, como fez o estudante Aléx Richard da Silva, que, para chegar em casa mais rápido, atravessou a linha do trem e morreu atropelado. Segundo o boletim de ocorrência, o maquinista freou, mas só con-seguiu parar 300 metros depois. Os ônibus só foram liberados quase quatro horas depois, quando o Secretário de Transportes e Trânsito, Celso Higashi, visitou o acampamento. Ele percorreu o trajeto e ouviu o pedido dos moradores para que os ônibus parem mais perto. “Nós vamos avaliar com o contrato da empresa e vamos ver a possibilidade do ôni-bus fazer esse percurso para as pessoas correrem menos risco. O prazo para ter a resposta é de uma semana. A ideia é que ele ande mais ou menos 1,2 mil metros a mais, do ponto onde deixava as crianças”, afirmou Higashi. O secretário ainda disse que não havia reclamações sobre o trajeto e, por enquanto, vai orientar os pais das crianças até que seja feita a alteração. “Eu vou pedir a atenção para os pais redobrarem a atenção”, afirmou.

Trajeto de ônibus escolar mudará em São Carlos após acidente

Os moradores prometem mais protes-tos caso o prazo não seja cumprido. “A gente vai aguardar até a próxima sexta-feira, que foi o que ele pediu. Se não houver nenhuma movimenta-ção para legalizar isso, nós vamos fazer um pro-testo de novo. Hoje ele veio para resolver esse problema aqui, mas não é só esse. Tem criança que atravessa pista, que vem de fazenda”, disse a trabalhadora rural Luzia Alvim dos Santos. O menino morava no local, que fica perto da estrada que liga São Carlos a Represa do Broa. A vítima cursava a sexta série e voltava da escola no começo da noite. Os moradores contaram que o aluno tinha acabado de descer do ônibus escolar e andava sozinho por uma es-trada, quando decidiu cortar caminho pela linha do trem, próximo a um ponto em que há uma curva. Segundo a Polícia Civil, o maquinista de 31 anos viu o garoto caminhando na lateral dos dormentes (de madeira) da linha férrea, buzinou para alertá-lo e acionou os freios, mas só conseguiu parar cerca de 300 metros à frente.

ROTINA • Transporte paulistano tem vivido rotina de ataques a ônibus urbanos

Desabafo Brasil

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REVISTAINTERBUSS • 29/09/13 09

Empresas de ônibus pedem R$ 135 mi à Porto Alegre

Sul

• G1 [email protected] As empresas de ônibus privadas de Porto Alegre protocolaram na manhã de quinta-feira (26) um pedido de indenização contra a prefeitura da capital gaúcha. O valor pode ultrapassar R$ 135 milhões. Segundo o texto, a indenização deveria ser paga antes do lançamento da licitação para o transporte público na cidade. A previsão é que a licita-ção seja lançada até o fim do ano, segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Procurada pela reportagem do G1, a Prefeitura de Porto Alegre disse que ainda não foi notificada do pedido de indenização. De acordo com levantamento feito pelas empresas, deverão ser considerados valores de rescisão de funcionários, despesas com instalações, garagens e os mais de 1,3 mil veículos, além do investimento realizado na implantação e manutenção da bilhetagem eletrônica. Sozinho, este último item alcança a marca de cerca de R$ 100 milhões. No cál-culo, estão equipamentos, softwares, hard-wares e dispositivos eletrônicos, itens que as empresas assumiram o financiamento junto ao BNDES para poder implementar o novo sistema.

RBS

INDENIZAÇÃO • Empresas pedem dinheiro como indenização por licitação

• Zero Hora / [email protected] Alguma coisa além dos trens per-correu, no passado, as estradas de ferro do Rio Grande do Sul. Veículos conhecidos como Carro-Motor foram uma alternativa para os passageiros que se deslocavam para cidades como São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom e Taquara. Até em Caxias do Sul e Canela, eles andaram. Eram como se fossem ônibus ferroviários, movidos a óleo diesel. Tinham um design futurista, aerodinâmico, que remetia a ideia de velocidade, embora não tivessem exatamente essa vocação. As carrocerias foram construídas nas oficinas da Viação Férrea do RS (VFRGS) em Santa Maria. Um deles foi apresentado na Exposição do Centenário Farroupilha, em 1935. Par-tiam da Estação Ildefonso Pinto, no Centro, próximo do Mercado Público. Ficavam na garagem da Antiga Estação do Riacho. Seu Eno Prati, hoje com 79 anos, lembra de ter

andado neles quando tinha 22 anos, portan-to, circularam pelo menos até 1956. Esse,

O ônibus rodoferroviário do Rio Grande

Segundo o presidente da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), Enio Roberto dos Reis, o processo jurídico movido em julho deste ano também prevê o ressarcimento de um prejuízo de R$ 35 mil-hões que teria sido acumulado desde março, em razão da redução do valor da passagem. “Considerando que não é possível

definir agora, com precisão, valores com venda de patrimônio e remuneração de mão de obra, a indenização deve ultrapassar os R$ 135 milhões. Não somos contra a licitação. Ela virá e será boa para os prestadores do serviço, pois só assim haverá regras claras de operação e remuneração”, diz o presidente da ATP.

da foto acima, foi fotografado pelo irmão dele, Mirco, já falecido.

RARIDADE • Ônibus rodoferroviário circulou até 1956 no Rio Grande do Sul

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A S E M A N A R E V I S T A

29/09/13 • REVISTAINTERBUSS10

Novo ônibus do DF tem pane elétrica com apenas dois meses

Centro-Oeste

• G1 [email protected] Com menos de dois meses de opera-ção, um ônibus da Viação Pioneira teve uma pane no sistema elétrico na manhã de quinta-feira (26) e ficou parado por mais de uma hora no início da W3 Norte, em Brasília. O coletivo, da Viação Pioneira, começou a circular no dia 29 de julho, quan-do 30 ônibus foram entregues pelo GDF para operar em sete linhas nas regiões do Itapoã e do Paranoá. O ônibus faz parte da linha que liga as duas regiões à Rodoviária do Plano Pi-loto. Segundo o diretor da Pioneira, Fer-nando Eloia, o problema ocorrido é “raro, mas pode acontecer”. Eloia disse que os ôni-bus novos ainda não atingiram a previsão de manutenção. “A pane pode acontecer. É raro, não é comum. Os veículos estão na garantia, ai-nda não atingiram a rodagem prevista para manutenção. É claro que estamos em fase de ajustes. Os fornecedores estão dando suporte para que isto não aconteça mais”, afirmou. O diretor explicou que alguns prob-lemas podem fazer com que os ônibus sejam desligados automaticamente para evitar dan-os maiores. “Os novos veículos têm controle por sistemas eletrônicos. Caso um problema mínimo aconteça, como um fusível queima-do, o carro pode parar para que não ocorram danos maiores.” Segundo o diretor técnico do DFTrans, Lúcio Lima, a entidade trata de-

feitos ocasionais na nova frota como “casos isolados”. “É uma coisa ruim, deselegante. Mas casos assim estão dentro da faixa do aceitável. Se eu comprar um carro particular em uma concessionária, a chance de defeito é quase nenhuma. Agora, se eu comprar 50, 100, 500 carros, a chance de um ou outro ter problema aumenta.” Ainda de acordo com o diretor, no primeiro dia de operação da nova frota, al-guns ônibus das empresas vencedoras das licitações apresentaram defeito. “Não sei precisar quantos. Mesmo assim, qualquer produto vem com garantia. Corrigimos os problemas junto às fábricas para que isto não aconteça novamente.”

Lúcio Lima disse que 30 veículos novos já estão com o sistema de monitora-ção em funcionamento. “Na própria licita-ção, apresentamos um índice de qualidade a ser seguido. Até a primeira quinzena de no-vembro, quando a frota deve estar completa e monitorada, não aceitaremos falhas, sob pena até, em casos extremos, de cassação das licitações.” Segundo o DFTrans, os coletivos da Viação Pioneira têm motores menos po-luentes, itinerários eletrônicos, vidros fumês e bancos estofados. Os ônibus também são equipados com rampas e elevadores para pessoas com cadeiras de rodas ou dificul-dades de locomoção, além de lugares espe-ciais.

PANE • Um dos novos ônibus da Pioneira já apresentou problemas elétricos

G1

Escolares zero estragam em Goiás• Bom Dia [email protected] Na quinta-feira (26) o jornal Bom Dia Brasil mostrou os ônibus de transporte escolar de Goiás caindo aos pedaços. Nossos repórteres descobriram uma frota zero quilô-metro, que está estragando ao relento. Uma situação inexplicável. Os ônibus novinhos, com ar condi-cionado, cinto de segurança e adaptação para necessidades especiais estão parados. Todos são parte de uma compra feita com recursos do FNDE, o Fundo Nacional de Desenvolvi-mento da Educação. Os veículos poderiam estar circulan-

do desde o começo de 2013 já que o dinheiro para a compra dos 52 ônibus foi liberado e está disponível em um a conta da Secretar-ia Estadual de Educação desde o dia 28 de dezembro de 2012. Foram feitos três repasses que so-mam R$ 10 milhões. “Vamos instalar um procedimento administrativo, vamos oficiar a Secretaria Estadual de Educação indagando a razão pela qual esses ônibus ainda não foram colocados para funcionar”, explica Mariane Mello Guimarães - procuradora da Repúbli-ca. Segundo a Secretaria de Educação de Goiás, o contrato com as revendedoras dos

ônibus até hoje não foi assinado. Enquanto os veículos novos estão parados, existem sucatas transportando estudantes. Em Montividiu do Norte, a 450 quilômetros de Goiânia, mais de cem alunos correm perigo diariamente. “Uma menina daqui mesmo já ma-chucou aqui nesses ônibus porque o motorista foi dar uma freada, ela foi segurar no banco e o banco escorregou, ela caiu e machucou a mão”, conta Jaqueline Alves, estudante. O Ministério da Educação infor-mou que, de todos os estados que receberam o dinheiro para compra de ônibus escolares, apenas Goiás e Pernambuco não concluíram o processo.

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REVISTAINTERBUSS • 29/09/13 11

• G1 PE [email protected]

Nordeste

Motoristas viram ciclistas em treinamento de viação de PE Um treinamento de uma empresa de ônibus colocou os motoristas de coletivo para sentir na pele a sensação de perigo que um ciclista corre no trânsito da Região Metropol-itana do Recife. Coordenada pela Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (Ameciclo), a ação simulou situações de risco de bicicletas andando entre motos, carros, pe-destres e ônibus. O motorista Fábio André Xavier vi-rou ciclista por um dia e por pouco não sofreu um acidente com um ônibus. “Eu já esperava que o ônibus fosse passar, mas mesmo assim encarei. Fechei os olhos, [senti o] aceleramento cardíaco, fiquei um pouco trêmulo no guidão”, afirmou. Para ele, o condutor do veículo deve respeitar outros meios de locomoção, como as bicicletas. “Acima de tudo, [o motorista] é um profisisonal, para transportar com consciência e levar cada usuário ao seu destino com segu-rança”, explicou Xavier. O treinamento foi planejado pelo setor de desenvolvimento pessoal da em-presa. Uma ação para sensibilizar e evitar acidentes com os ciclistas nas ruas. “A gente

tem assistido nessa região toda um acréscimo de bicicletas na rua, e a gente vem sentindo a necessidade de capacitar a equipe para esse novo cenário. Para a gente, tanto cordialidade no trânsito como segurança é valor essen-cial”, disse a a diretora de desenvolvimento pessoal da empresa, Amélia Leite.

Cristiane Crespo, representante da Ameciclo, explica que, em situações de risco no trânsito, o ciclista deve ter prioridade por estar mais exposto a acidentes. “Um veículo a 40 quilômetros chega a matar em colisões com ciclistas e pedestres, há 50% de fatali-dade”, disse.

CICLISTAS • Motoristas sentem na pele como ser ciclista próximo aos ônibus

Diário de PE

BRT alterará transporte de Fortaleza• Diário do [email protected] Com a implantação dos novos cor-redores expressos para a circulação de ônibus em Fortaleza, os chamados BRTs (Bus Rapid Transit), a estrutura de transporte sofrerá diver-sas alterações nos próximos dois anos, quando os trechos exclusivos passarão a funcionar. A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) revelou, ontem, que está elaborando um estudo sobre possíveis alterações de itin-erários em algumas linhas que percorrem o mesmo trajeto dos corredores a serem estab-elecidos. Além disso, o novo sistema vai exigir ônibus e paradas diferenciados para otimizar o deslocamento. Segundo Miguel Ferreira, chefe da Divisão de Planejamento do órgão, para que não haja sobreposição de linhas nas aveni-das que receberão os BRTs, algumas delas precisarão ser reordenadas ou, se necessário, extintas. “As linhas que já existem irão rodar muito próximo aos corredores, então teremos que modificá-las. A ideia é que elas façam

integração nos terminais ou no próprio corre-dor”, explica. Ferreira afirma que a Etufor ainda não fez o levantamento de quantos nem quais percursos sofrerão mudanças, mas aponta que as alterações já se iniciam com a instalação do BRT Copa, o primeiro dos novos corredores a ficar pronto, previsto para junho de 2014. Conforme o chefe da divisão de Planejamento, os técnicos do órgão estão anal-isando os percursos das aproximadamente 11 linhas que trafegam nas proximidades das avenidas Alberto Craveiro, Dedé Brasil, Raul Barbosa e Paulino Rocha, que terão as faixas exclusivas para ônibus. Segundo ele, cerca de cinco mil usuários do transporte público somente na região deverão ser afetados pelas alterações. Por conta da grande quantidade de pessoas que utilizarão o sistema em toda a ci-dade, Ferreira ressalta que a Etufor fará as mu-danças aos poucos, com ações de divulgação e orientação. “Se fizermos uma transformação muito brusca, como foi na época da construção

dos terminais, a população não tem como ser preparada”, destaca.O BRT exigirá, ainda, modificações nos mode-los de veículos e paradas de coletivos. Segundo Ferreira, a Prefeitura está definindo a possibi-lidade de utilizar nos BRTs ônibus articulados e equipados com piso baixo e duas portas lat-erais. A necessidade de ambas as saídas se dá devido ao corredor da Av. Alberto Craveiro, que será instalado no canteiro central. As paradas também serão diferencia-das. A ideia da Etufor é que o pagamento da passagem seja feito no ponto de espera e não dentro do veículo, como acontece hoje. Os lo-cais deverão abrigar aparelhos para validar o Bilhete Único e estruturas para os usuários que precisem repassar o valor em dinheiro. Dessa maneira, a expectativa do órgão é que o em-barque de passageiros seja mais rápido. Conforme o titular da Secretaria Ex-traordinária da Copa (Secopafor), Domingos Neto, o início da implantação dos corredores exclusivos depende do estudo e das análises feitas pela Etufor.

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A S E M A N A R E V I S T A

Manaus tem ônibus rosa comocampanha do Câncer de Mama

Norte

[email protected] O ‘Outubro Rosa’ está chegando. E para levar informações aos usuários do trans-porte coletivo sobre os principais tipos de cânc-er que atingem as mulheres, a empresa Eucatur cederá um ônibus da linha 640, que circulará em Manaus com o lema ‘Uma viagem contra o câncer de mama’. Envelopado na cor rosa, o Sindicato das Empresas de Transportes de Pas-sageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) espera que a população se conscientize sobre os males que atingem as mulheres. Além do ônibus envelopado, que ganha as ruas já a partir do dia 1o de outubro, os demais carros da empresa estarão circu-lando pelas ruas de Manaus com uma fita de cor de rosa presa ao retrovisor, representando o laço da referida cor, símbolo da campanha. A linha 640 foi escolhida para fazer parte da campanha pelo fato de ter um percur-so mais extenso de viagem. Pelo itinerário, o ônibus sai do Terminal 4 (T4), no bairro Jorge Teixeira, na zona Leste de Manaus, passa pela Cidade Nova, na zona Norte, e por todo o corredor da avenida Torquato Tapajós em direção ao Centro da cidade. “Devido ser um ônibus “diferente” do que todos estão acostumados ver nas ruas, ele chama a atenção por onde passa pela sua cor e decoração, fazendo as pessoas que es-

tão no trânsito se interessem pelo assunto e passem a buscar informações, abrangendo assim um número bem maior de pessoas. Os colaboradores do grupo Eucatur também são os multiplicadores desta causa”, informa a coordenadora da campanha, Nara Picanço. Em 2012, o ônibus rosa surpreendeu os usuários do transporte coletivo da cidade, que elogiaram a iniciativa da empresa. Isso porque, assim como no ano passado, em 2013 também será distribuído entre os passage-iros da linha um material informativo sobre

a importância dos exames e da prevenção ao câncer de mama – cedido pela Fundação Cen-tro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon). Nos horários normais a linha circula com uma media de 100 passageiros e nos mo-mentos de pico em torno de 200 usuários são atendidos pela linha 640. Além dos usuários do sistema de transporte coletivo, as funcionárias da em-presa, participarão de palestras e atividades relacionadas ao tema.

ROSA • Ônibus com pintura especial já está em circulação na linha 640

D24A

M

Palmas exige mais 12 ônibus na frota• Conexão [email protected] O secretário de Acessibilidade, Mobilidade e Transporte, Christian Zini, se reuniria na manhã de sexta-feira, 27, com representantes do Sindicato das Em-presas de Transporte Público Urbano de Palmas (Seturb), para entregar o diag-nóstico que retrata o caos em algumas linhas do sistema nos horários de pico e também solicitar a imediata inclusão de doze ônibus para melhorar a qualidade dos serviços onde deficiências foram identifi-cadas, em função da grande demanda de manhã e no final da tarde. O documento é resultado trabalho desenvolvido pelos téc-nicos da pasta após denúncias e reclama-ções dos usuários. Christian Zini relata que os ônibus já saem de algumas estações com superlo-

tação, criando um sério problema para os usuários que precisam chegar ao trabalho de manhã e retornar para casa à tarde. Pe-los estudos feitos pela pasta, 12 ônibus, a princípio, são suficientes para atender à de-manda observada, tanto no trecho do Eixão, quanto em algumas Linhas Alimentadoras. “A ida dos nossos técnicos aos abrigos e estações apontados pelos usuários mostrou que a situação em alguns horários é pior do que imaginávamos”, disse o secretário. Os piores problemas de superlo-tação foram confirmados na Linha 41, que parte da Estação Karajá, no Jardim Aureny I, em direção à Estação Apinajé, via Eixão. O mesmo ocorre com a Linha 42, que sai da Estação Xerente, nas proximidades da entra-da do Aeroporto, no Jardim Aureny III. “O corre-corre de usuários para tomar os ônibus é visto de manhã e de tarde. E nos dois ca-

sos os veículos são cheios. Precisamos mu-dar essa história urgentemente”, reconhece Christian. Também na Linha 47, que parte da Estação Xerente em direção ao Taquari, e 1 A/Eixão, que sai da Estação Javaé, o diagnóstico é o mesmo. “Como são pou-cos ônibus e as pessoas precisam chegar ao trabalho, os veículos saem lotados e muitas vezes nem podem parar nas demais estações ou abrigos, pois não têm como pegar mais ninguém. De tarde, quando precisam retornar para suas casas, os tra-balhadores vivem praticamente a mesma história”, disse o secretário. Problema idêntico foi detectado ainda na Linha 2H, que sai da Apinajé e segue para o Setor Tavares II, passando pela TO-050, em direção à Região Sul de Palmas. (Secom Palmas)

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GTV • O kit lanche do GTV, e uma imagem ilustrativa da pintura do serviço da Cometa

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

O serviço GTVda Viação Cometa

O serviço GTV (Grand Turismo Veículo) foi lançado pela Viação Cometa em dezembro de 2011. Inicialmente com 5 veículos equipados, o serviço foi lançado inicialmente na linha São Paulo – Curitiba com configuração Marcopolo Paradiso G7 1200 com chassi Scania K380 6x2, nu-merados entre 11400 e 11404. Na verdade cada ônibus vêm com dois serviços: Leito, com 9 largas poltro-nas revestidas de couro e Executivo, com 24 poltronas com configuração de semi-leito, separados por uma cabine. Ambos os serviços vêm com descanso para os pés, TV, DVD, CD player, frigobar e ar-condi-cionado. Entre julho e agosto de 2012 vi-eram mais oito ônibus, na configuração Marcopolo Paradiso G7 1200 com chassi Mercedes O-500RSD, numerados entre 12100 e 12107. E em julho de 2013, mais doze ônibus foram acrescentados à frota exclu-siva de GTVs da Cometa, com as mesmas configurações dos que vieram em 2012, numerados entre 13170 e 13181. Atual-mente a empresa possui 25 ônibus com essa configuração. Mas a Cometa não foi inédita em lançar o serviço GTV. Primeiro foi a Ex-presso do Sul, do grupo JCA (o mesmo que controla a Viação Cometa), apresentando o serviço no final de 2009, fazendo a linha Rio de Janeiro – São Paulo. Unindo dois serviços em um só ônibus e em um único pavimento faz com que novas compras de ônibus com per-fil Double Decker (Paradiso 1800) sejam desnecessárias barateando a compra, fa-zendo com que o antigo serviço no mod-elo DD em linhas da Cometa está quase extinto – eu só consegui encontrar um horário diário partindo de Curitiba para Belo Horizonte e vice-versa. Na noite de sexta-feira dia 13, indo ao Ponta Bus Fest na cidade de Ponta Grossa-PR, resolvi experimentar o novo serviço da Cometa, de São Paulo até Curi-tiba e depois de Curitiba para Ponta Grossa utilizando os serviços rodoviários de outra empresa. Primeiro eu utilizei o serviço GTV na linha São Paulo – Curitiba, partin-do às 23h59 na rodoviária de São Paulo e na noite do dia seguinte também utilizei o GTV, fazendo o percurso de volta no horário das 23h15. Sim, deram um pouco de lanche, manta e travesseiro. Na ida

quase foi lotação máxima, com dois as-sentos vazios, com retenções no trecho da Serra do Cafezal. Na volta, eram eu e mais quatro no executivo e outros três no leito, fazendo um percurso de 5h35 incluindo uma parada obrigatória. E para quem quiser pelo menos um pouco de conforto sem precisar pagar pelo serviço leito, mas com serviço dife-renciado, o executivo GTV é uma boa opção. E nessas duas viagens tive uma impressão de os passageiros ou vem de classe um pouco mais alta que nos con-vencionais, ou procuram um ônibus com ambiente mais silencioso e com pessoas

conversando o menos possível para uma noite de sono mais tranquila. Você pode utilizar o serviço GTV nas linhas São Paulo – Curitiba (3 a 4 partidas diárias), São Paulo – Belo Hori-zonte (1 partida diária – 23h45), São Paulo – Juiz de Fora (1 partida diária – 23h40) e São Paulo – São José do Rio Preto (4 a 5 partidas diárias). Há também Rio de Janeiro – Campinas (3 partidas diárias) e Rio de Janeiro – Belo Horizonte (1 partida diária – 23h30). Na rota Catanduva – São Paulo, diariamente existe uma partida do ônibus com esta configuração.

Marisa V

anessa N. Cruz

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Ônibus articulados de 23m tornam-se a nova arma da prefeitura para levar mais passageirosem com que as viagens percam o conforto

Superarticulando estratégias

A Prefeitura de São Paulo, aprovei-tando a eficiência das faixas exclusivas para ônibus, começou a fazer uma série de ajustes no sistema de transporte por ônibus na cidade de São Paulo. Em, em parte deles, a arma principal são os novíssimos superarticulados – como a Prefeitura de São Paulo chama os ônibus montados sobre o chassi Mercedes Benz O500UDA. 4310 – Desde sábado, 21 de setem-bro, está operando uma nova linha de ônibus que liga o bairro de Itaquera, na zona leste da capital, ao Terminal Parque Dom Pedro II, na região central. A linha é a 4310/10 Estação de Transferência Itaquera-Terminal Parque Dom Pedro II. Essa nova linha percorre toda a Radi-al Leste e sua continuação até o seu final, após a estação Corinthians-Itaquera do Metrô. Em decorrência disso, outras duas linhas que an-tes seguiam até o centro foram seccionadas na Estação de Transferência, onde o usuário deve fazer transbordo para a nova linha. A criação dessa linha tem como objetivo a troncalização de linhas, ou seja, acabar com a sobreposição de linhas que cumprem o mesmo trajeto tro-cando-as por uma linha só com veículos com grande capacidade. No dia seguinte à sua ativação, fizemos uma viagem nesta nova linha. O tem-po total de viagem ficou em torno de 50min tanto na ida quanto na volta. A frota da linha é composta por 13 ônibus Caio Millennium BRT, chassi Mercedes Benz O500UDA, mais alguns Caio Millennium BRT, chassi MBB O500UA. Em termos de lotação, as duas via-gens correram sem grande lotação acima da de banco. De acordo com os fiscais da empre-sa – e que pode ser comprovado no próprio site da SPTrans – a operação da linha deverá ser com intervalos de 8 a 10min no pico mais um tempo de 15min nos horários de vale.Mais UDAs – Depois de aparecerem agora nas linhas de ônibus das zonas sul e leste, os superarticulados aparecerão, em breve, nas faixas exclusivas do corredor Norte-Sul – via de grande circulação formada pelas avenidas Washington Luiz, Moreira Guimarães, Ru-bem Berta, 23 de Maio, Prestes Maia e Ti-radentes. A Sambaíba Transportes Urbanos, operadora da principal linha deste corredor, a 175T/10 Metrô Santana-Jabaquara, comprou cerca de 90 ônibus articulados Caio Millenni-um BRT, montados sobre chassi O500UDA. Em breve uma parte destes articulados deverá aparecer nessa linha.A chegada desses veículos faz parte da estra-

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

tégia da Prefeitura em trazer mais usuários do transporte individual para o coletivo. Com veículos mais novos e, principalmente, maio-res, a Prefeitura parece querer acabar com o argumento de que “os ônibus são velhos e lotados”. Como usuário da linha, posso diz-er que articulado convencional com uma frequência melhor já seria o suficiente para atender a demanda. No entanto, um veículo maior distribui mais os passageiros, torna a viagem mais tranquila e deixa um bom es-paço para quem eventualmente vá em pé. E a tática parece ser justamente essa. Para a prefeitura, o ônibus não deve estar lotado e sim com um lotação que torne a viagem do usuário confortável – o que, convenhamos, não ocorre com o ônibus trafegando com sua a lotação máxima.

A estratégia não deixa de ser in-teressante. Vai de encontro a aquilo que o usuário do transporte coletivo quer: andar em um ônibus rápido e agil sem se sentir em uma “sardinha em lata”. E ele está correto em pensar assim. O que nossa sociedade precisa fazer agora é parar de arranjar desculpa para priorizar o transporte particular em detri-mento do coletivo. Todo mundo reclama que não há investimentos no coletivo e, quando há, simplesmente arranjam desculpa para não usá-lo? Devemos cobrar melhorias constan-tes no sistema e, para isso, devemos usá-lo para saber o que deve ser melhorado. Do con-trário, vamos apenas fazer o jogo daqueles que querem que o caos impere apenas para ter o prazer de dizer com boca cheia de que nossos gestores públicos nada fazem pela população.

ENORMES • Superarticulados das áreas 3 (amarelo) e 2 (azul): veículos fundamentais nas estratégias da prefeitura para a melhoria da eficiência do transporte da capital

José Euvilásio Sales Bezerra

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mos presentes na Austrália. O objetivo agora é, lançar produtos de classe mundial, com tec-nologias diferentes e complementares à atual linha da Volgren para fortalecer ainda mais a nossa presença na região e oferecer novas opções aos clientes”, salienta de la Rosa. A Marcopolo Austrália terá estrutura comercial e de pós-vendas independente da Volgren, para atendimento em todo o país. O brasileiro Gabriel Tesser foi nomeado diretor da operação e será responsável pela condução de todas as atividades da empresa. “Para nós, a constituição da Marco-polo Austrália é um importante passo, pois passaremos a comercializar nossos ônibus em um dos mais avançados e exigentes mercados do mundo. Nossa perspectiva é oferecer mod-elos de ônibus de classe internacional, alta-mente competitivos em tecnologia, robustez, custos de aquisição e operacional para tornar

• Da [email protected]

O C E A N I A M A R C O P O L O

A Marcopolo S.A., companhia brasileira com atuação internacional no de-senvolvimento de soluções para o transporte de passageiros, anuncia a constituição da Mar-copolo Austrália. A nova empresa tem como objetivo a comercialização no mercado austra-liano de ônibus rodoviários da marca brasileira e começará a operar a partir do final deste mês. Segundo José Rubens de la Rosa, CEO da Marcopolo S.A., a constituição da Marcopolo Austrália está alinhada à estraté-gia da companhia brasileira de ampliar sua presença na Austrália e em toda a região, por intermédio da introdução de produtos da marca brasileira para atender às necessidades dos operadores de transporte. “A aquisição de 75% do controle acionário da Volgren, no ano passado, foi o primeiro passo para estar-

MARCOPOLO AUSTRÁLIA INICIA VENDAS DE MODELOS BRASILEIROS

a marca brasileira mais presente na Aus-trália”, explica Tesser. Participação noAustrália Bus & Coach Show 2013 Segundo Gabriel Tesser, a primeira participação oficial da Marcopolo Austrália acontece durante o Austrália Bus & Coach Show 2013, realizado hoje, dia 25, e amanhã, em Sidney. A empresa apresenta em seu es-tande o Audace, primeiro modelo de ônibus que será comercializado no mercado austra-liano. “Vamos começar a operação com a venda de modelos desenvolvidos pela nossa equipe de engenharia do Brasil e com a tecno-logia e expertise de uma das líderes mundiais na produção de ônibus e que já ultrapassou a marca de 360 mil unidades fabricadas em 64 anos de história”, enfatiza Tesser.

INÍCIO DE VENDAS • Marcopolo começa vendas na Austrália com o modelo Audace

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REVISTAINTERBUSSWILLIAM BISPOSÃO PAULO/SP • VIP

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• Do Site da Transpo [email protected]

Conheça os lançamentos daMAN para a Fenatran 2013

Em antecipação à Fenatran, a MAN Latin America apresentou aos jornalistas do setor a sua nova linha de cavalos mecânicos formados pelos modelos VW Constellation 19.420, 25.420 e 26.420 Tractor, todos equi-pados com motor de 420 cavalos de potên-cia e transmissão automatizada de série. Os lançamentos chegam para ocupar uma lacuna entre o Constellation de 390 cv e o MAN TGX de 440 cv. Outra novidade fica por conta dos já conhecidos VW Constellation de 330 e 390 cavalos de potência, que passam ser equipa-dos – como opcional – com nova transmissão automatizada V-Tronic. Para atender a uma antiga demanda

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

de alguns nichos específicos do mercado, a montadora também lançou a opção de cabine leito teto baixo para aplicações como cegon-heiro, já que passa a permitir a adoção do implemento desse transporte. A mais singela novidade apresen-tada foi a nova identidade visual da MAN, que passa a estampar o painel da grade na dianteira e no volante do caminhão. O nome MAN está maior e o leão sai da parte de baixo passa a compor a parte superior dessa iden-tificação frontal. No volante, o leão também ficou maior. Mercado externo – Pela primeira vez, os lançamentos apresentados no Brasil ingressam simultaneamente nos mercados para exportação, inicialmente para Argentina, Chile e Colômbia, antecipando as normas de

poluentes locais. Atualmente, a fábrica de Re-sende (RJ) fornece seus produtos para mais de 30 países da América Latina, Oriente Mé-dio e África. Ampliação da fábrica – Além dos novos produtos, a MAN Latin America co-municou o investimento de R$ 11 milhões na ampliação da capacidade de produção da sua segunda linha de montagem em Re-sende (RJ). Agora, a área comporta o dobro da produção de veículos, passando de oito para 16 unidades por turno. O volume adi-cional atenderá ao aumento da montagem dos caminhões MAN TGX, micro-ônibus e novos projetos. A montadora também destaca a mar-ca de 50.000 motores MAN D08 produzidos no Brasil, alcançada 20 meses após o início da produção no Brasil.

TranspoOnline

Aliança com nova porta-contêineres• Do Site da Transpo [email protected] O “Fernão de Magalhães” é o novo porta-contêineres da Aliança Navegação e Logística, o terceiro de quatro navios idênticos com capacidade para 3.800 TEUs e 500 toma-das para contêineres refrigerados. O nome foi escolhido em homenagem ao navegador portu-

guês (1480-1521) que liderou a primeira viagem marítima em torno da Terra. A expedição durou cerca de três anos e foi de encontro ao Atlântico Sul, passando pelo pelo Estreito de Magalhães e prosseguindo pelo Oceano Pacífico. Para a renovação de sua frota de cabo-tagem, a Aliança Navegação e Logística está investindo R$ 450 milhões nas quatro embar-

cações, que estarão em operação até o final de 2013. O “Fernão de Magalhães” se junta ao “Se-bastião Saboto” e “Pedro Álvares Cabral”, am-bos já em operação. Com as novas unidades, a Aliança terá frota composta por oito navios, oferecendo mais de 90 escalas mensais nos principais portos do Brasil e do Mercosul.

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Frotista africano adquire 80ônibus urbanos MAN Lion

A Great North Transport (GNT), que opera no transporte público de passage-iros na província de Limpopo, na África do Sul, adquiriu 80 ônibus urbanos MAN Lion. As primeiras 10 unidades foram entregues em julho e o restante está sendo entregue em

TranspoOnline

uma programação que se estenderá até no-vembro. Os ônibus intermunicipais possuem três eixos e suspensão a ar. Os veículos são equipados com o motor MAN D20 de 310 cv, Euro III, com transmissão automatizada TipMatic. Entre os sistemas de segurança, os ônibus recebem ABS e EBS (Eletronic

Brake System). De acordo com a Great North Transporte, os ônibus deverão circular aproximadamente 100 km por dia em es-tradas predominantemente de cascalho. A empresa possui uma frota formada por 540 ônibus, que transportam cerca de 37 milhões de passageiros por ano.

TranspoOnline

Pequim terá museu da Mercedes-Benz• Do Site da Transpo [email protected] Em evento na cidade de Pequim, o ex-ecutivo da Daimler Hubertus Troska anunciou que a corporação pretende construir um Centro Cultural Mercedes-Benz na China. O prédio contará com uma arquitetura marcante e abri-gará um museu. Trata-se apenas do segundo projeto da companhia neste sentido, que já con-ta com o Museu Mercedes-Benz, inaugurado em Stuttgart, na Alemanha, em 2006. Mais de cinco milhões de pessoas já visitaram o museu alemão, que é referência em arquitetura.

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Divulgação

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D E U N A I M P R E N S A

• Do Site da Transpo [email protected]

Cidade canadense receberá 60VLTs de nova geração da Siemens

TranspoOnline

A cidade de Calgary, no Canadá, receberá 60 Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) do modelo S200, da Siemens, em um contrato avaliado em € 135 milhões. O primeiro pedido da nova geração de VLTs possui entrega programada para entre meados de 2015 até dezembro de 2016. Os veículos serão produzidos na fábrica da Siemens em Sacramento, nos Estados Unidos. Os VLTs S200 receberão ajustes es-peciais, como os aquecedores dos engates que asseguram que os veículos realizem operações no gelo e na neve, dadas a adversidade climáti-ca no Canadá. Além disso, os cabos e conecto-res dimensionados são resistentes a condições meteorológicas extremas, o para-brisa conta com aquecimento elétrico e as janelas laterais de painéis triplos com baixa transmitância de luz e a isolação aprimorada reduzem as per-das térmicas em mais de 20% em comparação com os modelos anteriores, o que também re-sulta em menor consumo de energia. “Os 60 VLTs serão a continuidade da nossa bem-sucedida história de mais de 30 anos em Calgary. A nova geração de veículos ofer-ece exatamente o que essa metrópole canadense moderna e crescente precisa. Os VLTs são en-ergeticamente eficientes e proporcionam aos passageiros níveis ainda mais altos de conforto e segurança”, disse Jochen Eickholt, executivo-

chefe da Siemens Rail Systems. A fabricante informa que a redução do consumo de energia se dá pelo sistema de propulsão mais leve, que permite a recupera-ção da energia de frenagem, bem como pela iluminação a LED, entregando uma redução no consumo de energia de 40% em relação ao da iluminação fluorescente convencional. Os veículos possuem oito portas que dão acesso sem obstáculos a cadeirantes e passageiros com bicicleta ou carrinho de bebê. O investimento no transporte urbano

reflete o aumento populacional da terceira maior cidade do Canadá, 25% desde 2006, ultrapassando a marca de mais de um milhão de habitantes. O volume de passageiros subiu 50% somente nos últimos dez anos. Atual-mente, o sistema de VLT é o mais movimen-tado da América do Norte e o segundo mais movimentado do mundo, com mais de 300 mil passageiros transportado diariamente. A rede possui aproximadamente 56 quilômetros de extensão e 44 estações. A frota é formada por 156 VLTs, todos da Siemens.

De forma a atender a demanda do PAC (Programa de Aceleração do Crescimen-to), os 1.747 caminhões serão implementados com caçamba ou cisterna para o transporte de água potável, na construção de barreiras e na manutenção de estradas vicinais para o es-coamento da produção agropecuária, por 14 Estados brasileiros. A entrega de todas as uni-

TranspoOnline

Gabardo com cegonha da Volkswagen• Do Site da Transpo [email protected] Um dos maiores frotistas do Rio Grande do Sul, o Transportes Gabardo, in-vestiu na compra de 100 caminhões extrape-sados de 420 cavalos, mesmo antes do lan-çamento oficial do produto – que ocorrerá durante a Fenatran 2013. Os veículos, com teto baixo, serão implementados com “ce-gonha” para o transporte de veículos. Mais de 5.200 veículos em licita-ções – Ao todo, a MAN Latin America nego-ciou um volume de 5.210 unidades em recen-tes licitações, divididas da seguinte forma: 860 caminhões para o Exército; 1.747 camin-hões para o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA); e 2.603 ônibus para a Secre-taria de Educação de São Paulo (Seduc).

dades está programada para até abril de 2014. Os 2.603 Volksbus serão aplicados no transporte escolar – de estudantes do en-sino estadual e municipal – da rede pública de ensino do Estado de São Paulo. A Seduc poderá encomendar os ônibus escolares pelo prazo de até um ano a partir da assinatura da ata.

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vocacia para fazer consultoria em licitações é permitida por lei, mas no caso de Brasília, o Distrito Federal poderia contar com a Procu-radoria do DF, de acordo com o entendimento da Justiça. Ainda de acordo com a justiça, o escritório deu parecer favorável às empresas. Mas a Piracicabana e a Marechal foram clien-tes deste grupo de advogados, o que segundo a Justiça, pode tirar a isenção do parecer. O início das operações da Marechal estava previsto para outubro e da Piracica-bana para dezembro. O lote 1, da Piracicabana, abrange o Plano Piloto, Sobradinho 1 e 2, Planaltina, Cruzeiro, Lago Norte, Sudoeste/Octogonal, Varjão e Fercal. Já o lote 4, da Marechal, inclui as operações em parte de Taguatinga, Ceilândia e do Park Way, além de todo o Guará e Águas Claras. Cabem recursos à decisão, que é de

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• Adamo [email protected]

D F L I C I T A Ç Ã O

Conluio entre empresas, cartel e ligação entre grupos operacionais. Estes foram os motivos pelos quais o juiz Mário Henrique Silveira de Almeida, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Brasília, suspendesse os contratos assinados na mais recente licitação com a Viação Piracicabana, no lote 01, e Via-ção Marechal, no lote 04, do sistema do Dis-trito Federal. A suspeita é de que a vitória das duas empresas favorece o grupo do empresário Constantino de Oliveira, o Nenê Constantino. Um mesmo grupo, familiares com vínculos de negócios ou grupos relacionados não po-dem, segundo o edital, operar mais de um lote no Distrito Federal. A Marechal é controlada pela famí-lia Gulin, mas há indícios de apoio de Con-stantino (por isso grupos relacionados ou com interesses comuns) e de um ajuste para que a empresa no lote 04, facilitasse a Piracicabana no lote 01, isso segundo a ação popular. As empresas negam relação. A decisão é liminar, cabe recurso, mas a Justiça determinou a suspensão dos contratos até a realização de nova licitação. A 1ª Vara da Fazenda Pública de Brasília se baseou em denúncias de ligação entre a Piracicabana e a Marechal e na su-posta falta de transparência na contratação de um escritório de advocacia de Curitiba, no Paraná, para fazer consultoria para os mem-bros da Comissão de Licitação dos Trans-portes do Governo do Distrito Federal – GDF e emitir pareceres. A denúncia foi feita com base em ação popular. A sentença alega falta de transparên-cia na contratação deste escritório, cujos det-alhes não foram informados nas publicações oficiais relacionadas à licitação. Não foram esclarecidos tipos de serviços, prazos e va-lores. A contratação de escritórios de ad-

JUSTIÇA SUSPENDECONTRATOS DA VIAÇÃOPIRACICABANA E DAMARECHAL NO DF

primeira instância.

DENÚNCIAS FORAM FEITASPOR DEPUTADA INVESTIGADA As denúncias contra o escritório de Sacha Reck, de Curitiba, foram feitas pela dep-utada distrital Celina Leão. Ela diz que o Governo do Distrito Federal disse que o escritório foi contratado com recursos do BID – Banco Interamericanao de Desenvolvimento, mas que a instituição ne-gou que tenha liberado a verba para este fim. A deputada foi investigada por fraudes, como contratação de parentes e de funcionários fantasmas, além de não esclareci-mento de uso de recursos públicos quando era chefe de gabinete da então deputada distrital, Jaqueline Roriz. Celina nega o esquema e diz que as denúncias são perseguição política por ela fazer oposição ao Governo do Distrito Federal.

CASSADA • Viação Piracicabana comprou ao menos 404 Torino Mercedes Benz para renovar a frota do lote 01 do Distrito Federal. Justiça suspende, em liminar, contrato da empresa e da Viação Marechal. A alegação é que o resultado da licitação favoreceu o grupo de Nene Constantino, o Constantino de Oliveira. A contratação de um escritório de advocacia poderia tirar a isenção do resultado do certame. Foto: Divulgação

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OPTICRUISE • Interruptor para escolha de programação de condução, o módulo eletrônico acoplado à caixa de câmbio e o sistema de monitoramento ISIS

M E C Â N I C A D E P E S A D O S

Um caminhão empurrado por um motor eletrônico com 420cv de potência e equipado com caixa de câmbio automa-tizada chega a se contrapor com a realidade das estradas do País, onde a maior parte da frota precisa ser substituída por veículos mais modernos, eficiente e menos poluentes. Para os autônomos faltam recursos para atualiza-ção, enquanto os empresários do transporte rodoviário de cargas não vêem ainda como prioridade investir, por exemplo, em um sistema de troca de marchas automatizada, como o Opticruise oferecido pela Scania, eq-uipamento utilizado pelo modelo R 420 6X2 EV, avaliado pela equipe da revista O Carret-eiro. O caminhão surpreende pelas suas características, seja em relação à potência do motor ou pelo espaço da cabine. É confor-tável na estrada e mesmo os longos percursos não cansam o motorista, que conta com piloto automático, ar-condicionado, vidros com le-vantadores elétricos, som interno e um am-biente silencioso. Como item de série o veí-culo incorpora ajustes no volante de direção e banco do motorista com suspensão a ar, além de um pacote de opcionais que inclui, levan-tador elétrico dos vidros, travamento central das portas, ar-condicionado, espelhos com desembaçador, rádio com CD player e freio auxiliar retarder, entre outros itens. Outro dispositivo agregado ao veí-culo é o IRIS (Inteligência e Rastreamento Integrado por Satélite) um sistema de moni-toramento e rastreamento de veículos desen-volvido pela Scania no Brasil. Além de com-binar a tecnologia GSM/GPRS dos telefones celulares à tecnologia de comunicação digital via satélite, o IRIS interage na dirigibilidade e avisa ao motorista, com alertas sonoros, quando há violação de algum dos parâmetros preestabelecidos. A mensagem enviada pelo equipa-

A FACILIDADE DO OPTCRUISENUM PESADO DE 420 CAVALOSVeja nessa matéria a facilidade que um carreteiro tem de conduzir um pesado de 420 cavalos equipado com o Optcruise da Scania, a caixa de câmbio automatizada da marca sueca

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OPTICRUISE • Interruptor para escolha de programação de condução, o módulo eletrônico acoplado à caixa de câmbio e o sistema de monitoramento ISIS

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A FACILIDADE DO OPTCRUISENUM PESADO DE 420 CAVALOSVeja nessa matéria a facilidade que um carreteiro tem de conduzir um pesado de 420 cavalos equipado com o Optcruise da Scania, a caixa de câmbio automatizada da marca sueca

mento – sempre acompanhada de um sinal sonoro - aparece no display, como por exemplo “EX-CESSO DE TURBO”, situação em que o IRIS acusa excesso de rotação porque mesmo que o caminhão esteja na marcha certa, o motorista está pisando mais no acelerador do que o necessário e, como conseqüência, gasta mais combustível. Por isso, o sistema pede para ele aliviar o pé. O siste-ma permite, ainda, que o caminhão seja acompanhado de uma central, de onde é possível se ter dados so-bre paradas, giro do motor, trocar informações e outras 18 funções. As mensagens, todas codificadas, são enviadas por blocos em perío-dos pré-determinados. Atrelado a um semi-reboque bitrem carregado com ferro gusa no peso de balança, o conjunto deslizava pela estrada e o torque de 2000 Nm na faixa de 1100 a 1300rpm mantinha o desempenho do caminhão nos trechos de aclives ou mesmo nas retomadas de velocidade. A uni-dade cedida pela Scania era equi-pada ainda com o Opticruise, um sistema que utiliza uma platafor-ma eletrônica para que uma caixa de câmbio mecânica passe a fazer as trocas automaticamente, sem intervenção do motorista. Acoplado a uma caixa GRS900 R de 14 marchas, sen-do duas crawler (o R indica que o veículo tem o sistema de freio auxiliar retarder), o Opticruise faz as trocas de marchas através de dois pistões – um longitudinal

e outro transversal - para fazer o movimento do “H” que seria executado pelo braço do motorista. O sistema incorpora também pedal de embreagem, usado para manobras, e foi adotado após pesquisa da Scania realizada com motoristas na Europa. Na prática, o Opticruise funciona como uma caixa de câmbio automática, porém, por ser uma caixa mecânica, o sistema mantém a rotação do motor na faixa econômi-ca e dispensa aquela parte hidráulica utilizada pelas caixas automáticas, a que dissipa muita energia e acaba aumentando o consumo de combustível. O sistema automatizado aumen-ta o conforto do carreteiro, porque faz o tra-balho de trocas conforme o relevo e por isso ele pode pular uma marcha que interpreta não ser necessária para a situação. Em percursos urbanos a opção manual se sobressai, porque desta maneira o motorista fica com o caminhão “mais à mão” e pode fazer as mudanças de marchas em ro-tações mais baixas, numa condução econômi-ca. Isso porque no sistema automático as mar-chas mais pesadas (da 1ª à 4ª) são trocadas na faixa entre 1800 e 1900 rpm, enquanto manu-almente podem ser entre 1300 e 1400 rpm. Como na condição de “anda e pára” em centros urbanos ocorrem muitas trocas de marchas é mais econômico o motorista fazer este trabalho. Além disso, as mudanças no modo manual exigem apenas um leve toque ao lado da alavanca de marchas, sem neces-sidade de pisar no pedal da embreagem. Com um caminhão equipado com motor eletrônico, freio ABS e sistema de ras-treamento que ajuda o motorista a dirigir, res-ta dizer que entre os itens que sobraram para o carreteiro se destacam a buzina e a chave de seta e, no caso do Opticruise, o pedal de em-breagem, que é mais usado nas operações de manobra da carreta. (João Geraldo - O Car-reteiro)

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R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

CAMPINASDurante a realização da Bus Brasil Fest em Campinas, os amigos David Alessandro, Chailander Borges, Wesley Araujo, Sérgio Carvalho, Fernando Andrade e LucianoRoncolato dentro de um dos ônibus expostos

Eu Gosto de Ônibus

12 de Julho de 2008

CLÉBIO JUNIORBRASÍLIA/DF

Cresci e vivi em um momento de ápice de qualidade no transporte de Brasília. Como meus pais tinham vendido o carro da família tudo que erapasseio era preciso ser feito de ônibus, o que acabou virando sinônimo de diversão. Além disso havia a Rodoferroviária de Brasília, o que aqueleprédio tinha de imponente tinha também de impressionante para uma criança, e quando eu ia viajar de ônibus então era uma alegria só. Ficava Fissurado na variedade de rodoviários da época (Tribus, Diplomatas da Araguarina e Real Expresso, Monoblocos da Santo Antônio, Anapolina e Santa Izabel, etc.).Quando pequeno desenhava ônibus em escala industrial, mas com o passar do tempo isso foi sendo renegado e deixado de lado por ser “coisa de criança”. Já maior de idade e recém incluso digitalmente tive os primeiros contatos com sites de empresas como Itapemirim, Real Expresso e São Geraldo. Nisso fui garimpando mais e me deparei com o InternetBus do Wilson Miccoli e revivi vários daqueles ônibus que fizeram parte da minha história, além disso conheci ônibus de vários cantos diferentes deste país. A partir daí peguei uma câmera velha pra poder registrar tudo que via rodando por aí e assim mostrar para os amigos que comecei a formar com este novo “hobby” o que Brasília tinha de interessante. A partir daí o resto é história.

UMA DE SUAS FOTOS PREFERIDASFeita em Brasília

CONTATOS:E-mail: Não informouGaleria particular de fotos: não informado

Baú da Volvo no Facebook

Duas fotos antigas publicadas pelo colecionador Anderson Ribeiro na comunidade de fãs da Volvo. Ambas são do NL10, porém a segunda éa linha de produção do caminhão

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1º • Flecha AzulRestaurado

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Já é o ônibus mais fotografado do país. Ultrapassou de longe o carro 8901 daViação Itapemirim, que era, até então, omais registrado por todas as cidades quetêm passado. As discussões em torno dosassuntos sobre o veículo reformado pelaViação Cometa na comemoração deseus 65 anos continuam liderando osmais comentados das redes sociais, epelo jeito deverá permanecer assim ainda por um bom tempo.

2º • Leilãoda BusscarO leilão da Busscar voltou a ser assuntocorrente nas redes sociais na semana passada. Muita gente lamentou arealização do certame pois representao fim absoluto da encarroçadora, semchances de recuperação e uma possívelretomada da produção, que ainda eraesperada por algumas pessoas. O leilãodo material da empresa será em outubro.

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

TIAGO DE GRANDECaio Millennium BRT MBB O-500UDA - VIPPublicado no perfil pessoal do autor

O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

Baú da Volvo no Facebook

Duas fotos antigas publicadas pelo colecionador Anderson Ribeiro na comunidade de fãs da Volvo. Ambas são do NL10, porém a segunda éa linha de produção do caminhão

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Após determinação judicial, foi marcado para o dia 18 de outubro o primeiro leilão de bens da encarroçadora de ônibus Busscar. A empresa da família Nielson, com a última crise financeira que teve início em 2008 e acumulando dívidas na ordem de R$ 1,3 bilhão, teve falência decretada no ano passado. A fabricante passou por processo de recuperação judicial, na ocasião teve pra-zos prolongados, mas não conseguiu sair da crise. Má administração e até suspeitas de fraudes, além de fatores econômicos exter-nos, como a variação cambial, contribuíram para a situação. Neste dia 18 de outubro, serão leiloados equipamentos e peças da empresa. A expectativa é de arrecadação de R$ 23 milhões de reais. A modalidade será de pregão ele-trônico, pela qual os interessados fazem pro-postas entre eles. De acordo com o administrador da massa falida, Rainoldo Uessler, devem ocor-rer mais dois leilões referentes aos bens da Busscar: um de mais equipamentos neste

ano e outro do parque fabril no primeiro se-mestre de 2014. Entre os participantes deste primei-ro leilão estão clientes da marca, em espe-cial frotistas. Para o leilão da fábrica devem par-ticipar ex concorrentes da Busscar.

A empresa chegou a disputar lider-ança de mercado nos segmentos urbano e rodoviário. Fundada em 1946, lançou mod-elos de ônibus que marcaram o mercado, como o Diplomata (ainda quando se chama-va Nielson) e o Urbanuss (já com o nome Busscar).

Expectativa é de arrecadação de R$ 23 milhões

Equipamentos da Busscarserão leiloados em 18 de outubro

LEILÃO • Ônibus da Busscar. Empresa que teve a falência decretada terá o primeiro leilão de bens no dia 18

Prefeitura não descarta proibir circulação de táxis e restringir os ônibus intermunicipais em corredores

SPTrans quer aumentar ofertade transportes com reorganização

de linhas e não com crescimento de frota A SPTrans, São Paulo Transport-es, informou, pela assessoria de imprensa nesta quarta-feira, dia 25 de setembro, que planeja ampliar a oferta de transportes por ônibus com a reorganização de linhas e au-mento da velocidade dos veículos. A gerenciadora do sistema disse que a ampliação da frota de ônibus e micro-ônibus não é prioridade da administração. Para a SPTrans, o foco é que a atual frota ganhe eficiência. Levantamento com base nos da-dos da SPTrans, na comparação entre os meses de março e agosto mostra que a pro-porcionalmente o número de passageiros cresceu 6,88 vezes mais em comparação com a quantidade de ônibus disponíveis no sistema. A SPTrans confirma os dados, mas diz que não houve alteração na frota à disposição, que sempre é de 15 mil veícu-

los e nega crescimento desproporcional do número de passageiros sobre a quantidade de ônibus. As variações entre um mês e outro se referem à frota cadastrada, de acordo com a SPTrans, e não à frota operante. As-sim, números diferentes aos 15 mil, que aparecem nos relatórios são referentes às adequações das empresas, que ao longo da operação realizam compras e vendas de veículos, em processos de renovação. Assim, de acordo com a SPTrans, a frota atende às variações do número de passageiros que aumenta ou diminui de acordo com cada mês. A empresa usou como exemplo o mês de agosto deste ano e o mesmo mês do ano passado. Neste mês de agosto, os ônibus em São Paulo transportaram 260 milhões 860 mil e 248 passageiros. Já em agosto

do ano passado, foram atendidos 268 mil-hões 12 mil e 40 passageiros. A inaugura-ção de novas estações de metrô foi um dos motivos apontados pela SPTrans para a diminuição no número de passageiros dos ônibus. Ainda segundo a gestora, aumen-to de frota sem reorganização de linhas pode sobrecarregar o sistema de transport-es sem trazer benefícios.

PREFEITURA PODE TIRAR TÁXISDOS CORREDORES DE ÔNIBUS A Prefeitura de São Paulo não descarta a possibilidade de proibir a cir-culação de táxis e limitar os ônibus in-termunicipais, gerenciados pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, nos corredores exclusivos da cidade, que ficam à esquerda do tráfego. Nas faixas, que ficam à direita, os táxis já

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não podem circular, mas os intermunici-pais são permitidos. Também são permiti-dos os ônibus de fretamento somente nas faixas da Marginal do Rio Pinheiros e da Marginal do Rio Tietê, desde que não re-alizem embarques e desembarques. Estudo da SPTrans de 2011 mostra que a entrada e saída dos táxis nos corredores são interferências que dimin-uem a velocidade dos ônibus, reduzindo a eficiência dos transportes coletivos. Segundo o secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto, hoje a média de velocidade nos corredores em São Pau-lo é de 14 quilômetros por hora, índice que considera baixo. Essa velocidade seria um dos mo-tivos para a demora dos ônibus e lotação nos pontos e nos veículos. O tempo dos semáforos em cruza-mentos, que não priorizam a passagem dos ônibus, também é outro fator a ser estuda-do para dar mais eficiência aos corredores exclusivos.

A SPTrans também quer diminuir a quantidade de linhas de ônibus munici-pais de corredores. Segundo a gestora, al-gumas linhas subaproveitam os corredores de ônibus, percorrendo pequenos trechos dos espaços. Outra medida polêmica que é es-tudada pela prefeitura é a diminuição de linhas de ônibus intermunicipais, geren-ciados pela EMTU – Empresa Metropoli-tana de Transportes Urbanos nos corre-dores de ônibus. A saída destes ônibus dos corre-dores poderia aumentar a velocidade dos serviços municipais, mas deixaria mais demorada a viagem de pessoas que vem de cidades vizinhas. O secretário de transportes, Jilmar Tatto, em entrevista coletiva não mencio-nou dois pontos: os ônibus municipais que usam corredores intermunicipais e a quali-ficação dos atuais corredores. Tatto criticou os ônibus intermu-nicipais que circulam nos corredores da

Prefeitura. Mas o Corredor Diadema – Esta-ção Berrini, na zona Sul, para o transporte intermunicipal, hoje recebe ônibus mu-nicipais que, a exemplo dos táxis, entram e saem do espaço dedicado ao Sistema Metra de Transportes, do serviço Corredor ABD. A movimentação dos ônibus mu-nicipais reduziria a velocidade dos veícu-los do sistema Metra, de acordo com a op-eradora metropolitana. Além de medidas como a restrição de outros veículos nos corredores munici-pais já existentes, são apontadas como es-senciais obras de qualificação, como cria-ção de mais pontos de ultrapassagem, para evitar longas filas nas paradas, e a implan-tação de estações que permitem o pré-em-barque, que é a possibilidade de pagar a passagem antes da chegada dos ônibus, o que diminuiria a demora nas paradas, in-fluenciando no aumento da velocidade op-eracional.

CORREDOR • Táxi só pode entrar em corredores de ônibus se tiver transportando passageiros, mas prefeitura estuda possibilidade de proibir a circulação destes veículos nos espaços do transporte público. SPTrans diz que pretende ampliar a oferta de transportes, mas aumento da frota de ônibus não é prioridade. Foto: Adamo Bazani

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29/09/13 • REVISTAINTERBUSS28

A S F O T O S D A S E M A N A

THIAGO SIONE • /thiagosionefotobusMascarello Gran Via MBB OF-1722M • N.S.Aparecida

Galerias no Flickr

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

GUSTAVO BAYDE • /busologandoMarcopolo Torino MBB OF-1722M • Padre Miguel

GUSTAVO BAYDE • /busologandoMascarello Roma 330 Volksbus 17 230 • Tursan

WESLEY ARAUJO • /businfocusCaio Apache Vip MBB OH-1628 • Expresso Mato Grosso

WESLEY ARAUJO • /businfocusMarcopolo Viaggio G7 1050 MBB OF-1724 • Expresso Mato Grosso

THIAGO SIONE • /thiagosionefotobusMarcopolo Viale MBB OF-1722M • São Francisco

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REVISTAINTERBUSS • 29/09/13 29

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THIAGO SIONEMarcopolo Torino Volksbus 17.230 OD • BTU

THIAGO SIONEMarcopolo Torino Volksbus 17.230 OD • BTU

THIAGO SIONEMarcopolo Torino MBB OF-1519 • Sertran Santa Bárbara

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