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ONDA DE REAJUSTES DE TARIFAS CHEGA A SOROCABA Leia também: REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 5 • Nº 205 3 de Agosto de 2014 MESMO COM TARIFA MAIS BAIXA, CAI NÚMERO DE USUÁRIOS DE ÔNIBUS Redução nas tarifas no ano passado, após onda de protestos, não foi suficiente para reverter queda MESMO COM TARIFA MAIS BAIXA, CAI NÚMERO DE USUÁRIOS DE ÔNIBUS

Revista InterBuss - Edição 205 - 03/08/2014

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 205 - 03/08/2014

ONDA DEREAJUSTES DETARIFAS CHEGAA SOROCABA

Leia também:REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 5 • Nº 205 3 de Agosto de 2014

MESMO COM TARIFAMAIS BAIXA, CAI NÚMERO DE USUÁRIOS DE ÔNIBUS

Redução nas tarifas no ano passado, após ondade protestos, não foi suficiente para reverter queda

MESMO COM TARIFAMAIS BAIXA, CAI NÚMERO DE USUÁRIOS DE ÔNIBUS

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

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O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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Página 07

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

BRT de Granadarecebe quinzeunidades doMB CapaCityCidade espanhola temsistema de ônibus rápidobastante pequeno, porémcom grande eficiência 11

NÚMERO DE USUÁRIOS DEÔNIBUS CAI EM TODO PAÍS

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

24

| A Semana em Revista

Paulistano vaipoder carregarBilhete Únicona catracaAlém dessa, várias outrasfuncionalidades serãocolocadas em prática 09

Queda foi em torno de cinco por cento

NÚMERO DE USUÁRIOS DEÔNIBUS CAI EM TODO PAÍS

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AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 20

Página 07

ANO 5 • Nº 205 • DOMINGO, 3 DE AGOSTO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 10h01

EDITORIALBusólogos para melhorar a imagem 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

NÚMERO DE USUÁRIOS DEÔNIBUS CAI EM TODO PAÍS

PÔSTERMascarello Gran Via 14

Luciano Roncolato

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzCity Tour da Suzantur 13

COLUNISTAS Adamo BazaniNova queda na venda de ônibus 22| Test-Bus

Os impecáveisbiarticuladosMarcopolode CuritibaCom grande durabilidade e conservação, os biarticuladoscom carroceria Marcopolosão excelentes 12

| Deu na ImprensaA ampliação doRodízio deVeículos em SPé a solução?Confira artigo a respeitodo assunto, publicado nosite Transpoonline 18

TEST-BUSTorino Biarticulado de Curitiba 12

Queda foi em torno de cinco por cento

65 ANOS DA MARCOPOLOExposição itinerante marca data comemorativa 26

NÚMERO DE USUÁRIOS DEÔNIBUS CAI EM TODO PAÍS

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

As empresas de ônibus, após patinarem em estratégias de marketing capengas, parecem ter encontrado o rumo para fazer divulgações, com custo baixo e artilharia certeira. O cresci-mento do hobby da busologia, que consiste na publicação de informações e fotos de ônibus e empresas chamou a atenção de viações, e ontem tivemos um dos maiores exemplos disso. A opor-tunidade, aliada à ação de tantos outros interes-sados, fez a ocasião. Foi realizada na cidade de Mauá um city tour patrocinado pela empresa Su-zantur, que está operando emergencialmente na localidade e foi declarada vencedora para operar definitivamente por lá, após um imbróglio que envolveu as empresas Leblon e Cidade de Mauá, descredenciadas pelo governo local por conta de supostas irregularidades, além da alegação de que o sistema não estava sendo operado de forma adequada. É uma situação um tanto quanto curio-sa, já que a prefeitura queria frota nova e a Leb-lon comprou 100% de sua frota zerada, inclusive com ônibus articulados modernos. Enquanto isso, a Cidade de Mauá operava com uma frota parcialmente envelhecida e uma operação pre-cária. Mesmo assim, a prefeitura local não mediu esforços para descredenciar a Leblon, com sede

no Paraná. Uma verdadeira batalha jurídica foi travada nos tribunais, até que em uma manobra considerada suja o governo mauaense conseguiu tirar a empresa e imediatamente colocou a Su-zantur para operar em suas linhas. Dias depois a Cidade de Mauá também foi descredenciada, mas continuou operando com a desculpa de que a nova empresa emergencial não tinha veículos suficientes para assumir tantas linhas. Meses de-pois dos fatos, a Cidade de Mauá continua oper-ando, apenas parcialmente, e a Suzantur, declara-da única vencedora da licitação que foi aberta por lá, se prepara para assumir tudo nas próximas semanas. Uma das derrotadas no certame, a Via-ção Diadema, de Baltazar José de Souza, mesmo dono da Cidade de Mauá, entrou com questio-namento informando que a Suzantur não teria condições de trocar toda a sua frota, conforme exigência em edital. Tudo soou como um grande circo armado por Baltazar apenas para dizer que ele não está por trás de alguma coisa, apesar de também poder ser uma “dor de cotovelo” por ter perdido toda a cidade. O desfecho de tudo isso veremos em breve. Paralelamente a tudo isso, a Suzantur promoveu o passeio que levou dezenas de busólo-gos para a sua garagem, com o objetivo de con-

Má imagem da empresa?Basta um evento com busólogos

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial hecer sua frota e suas operações. O evento teve a

participação do dono da empresa, que discursou para os participantes. Do dia para a noite, ao me-nos para a maioria, a Suzantur passou de vilã à heroica. Até então, a Suzantur era criticada pelos busólogos por, teoricamente, ter tirado a Leblon de Mauá, empresa que, de acordo com pesqui-sas, tinha uma boa operação e estava agradando a população, e a emergencial teria levado para lá uma frota velha pois não tinha ônibus suficientes para operar. As críticas à Suzantur prosseguiram até ontem, quando o tour foi realizado e agradou inclusive aos críticos. Essa tática tem sido utilizada por outras empresas, que têm realizado eventos com o obje-tivo de melhorar a imagem perante os busólogos, que atualmente são os grandes divulgadores e o termômetro das empresas, sobretudo nas redes sociais. Com ações baratas e que agradam os co-lecionadores, tudo é resolvido em poucas horas. A questão que fica é: até quando essa credibili-dade que os busólogos têm se permanecerá em evidência, já que um passeio ou uma palestra é o suficiente para colocar panos quentes em tudo? Curiosamente tivemos a oportunidade de viajar em uma linha operada pela Suzantur, coinci-dentemente ontem, e não há o que se questionar em relação à operação, que se mostrou muito boa e eficiente, porém como que críticas se trans-formam em elogios apenas com um evento? Se essa troca ocorresse após o conhecimento da op-eração prática, nas ruas, conhecendo as linhas, os terminais, os funcionários, etc, com certeza a credibilidade seria superior. É a tal “massa de manobra” tão comentada nos últimos tempos...

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• Valor Econômico/Folhapress [email protected] Mesmo com uma queda de quase 5% na média das tarifas de ônibus, 560 mil passageiros deixaram de usar ônibus todos os dias no país, o que equivale a uma queda de 1,4% em relação ao ano anterior. É o que aponta pesquisa anual da ANTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos), que reúne empresas de ônibus da maior parte do Brasil, e analisa a situação nas nove maiores cidades do país. A média de usuários nas grandes ci-dades pesquisadas estava em 334,4 milhões de passageiros por mês em 2012 e passou para 329,8 milhões, perda de 4,6 milhões. Isso equivale a 153 mil passageiros a me-nos por dia. Para chegar à perda de 560 mil passageiros por dia, a entidade projeta os números pesquisados nos nove municípios para todo o país. O presidente da entidade, Otávio Vieira da Cunha Filho, atribuiu a queda do número de passageiros à piora na qualidade dos transportes nos últimos anos. Segundo ele, a velocidade média dos ônibus conti-nua caindo devido ao número maior de car-ros nas ruas sem que fossem feitas faixas de prioridade para os veículos coletivos. “Em 10 anos, a velocidade média dos ônibus no país caiu de 25 km/h para 12 km/h”, disse Otávio Filho. O presidente da entidade respon-sabilizou a política do governo de incentivo ao uso do carro, com redução de impostos e aumento da gasolina menor que o do óleo diesel usado no transporte público, e pela piora na qualidade do serviço prestado pelas empresas de ônibus. Segundo Filho, o diesel subiu em um ano 17%. Os custos mais altos, menor número de passageiros e tarifas menores es-tão fazendo com que, segundo ele, as empre-sas fiquem endividadas.

Tarifa O presidente da entidade disse que o custo médio das passagens nas nove grandes cidades caiu de R$ 2,85 para R$ 2,71 entre 2012 e 2013, devido a isenções de impostos dadas pelo governo após os protestos em jun-ho do ano passado.

A S E M A N A R E V I S T ADE 27 DE JULHO A 2 DE AGOSTO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 03/08/14 07

Brasileiro anda menos deônibus, diz pesquida da NTU

Divulgação

QUEDA • Apesar da baixa das tarifas, o número de usuários do transporte públicou caiu Mas, segundo ele, duas décadas atrás esse custo estava próximo de R$ 2 (em valores corrigidos). Esse valor era pos-sível porque um maior número de passage-iros usava o mesmo ônibus e, com a perda de passageiros, os que continuam usando os ônibus têm que pagar mais para manter o serviço funcionando. “Estamos andando na contramão da história. Ao invés de incentivar o transporte público, estamos aumentando o custo do serviço e, consequentemente, a tarifa para o usuário, fazendo com que ele migre para outros meios”, afirmou Otávio, que cal-cula que o aumento dos custos das passagens de ônibus tirou da população R$ 47 bilhões nos últimos 15 anos. Otávio Filho defendeu as empresas, que segundo ele, são apontadas como vilãs pela população pela má qualidade do serviço, mas que tiveram que comprar mais ônibus para conseguir cumprir um nível de serviço mínimo devido à queda da velocidade média. Somente com ônibus queimados, 965 em 10

anos no total, as empresas já gastaram R$ 388 milhões. Só em 2014 já são 429 coletivos destruídos. “Se boto um ônibus de excelente qualidade e ele fica parado na rua, a popu-lação vai reclamar do mesmo jeito”, disse Otávio Filho, lembrando que a idade média dos ônibus nas cidades pesquisadas caiu 3% em 2013. Otávio Filho afirmou que a en-tidade preparou oito propostas que serão apresentadas em documento aos candidatos à presidência. Entre elas, está a prioridade para o coletivo no uso das vias, aumento dos investimentos em transporte, desoneração de tributos e subsídios ao serviço e aos passage-iros que têm gratuidade. Ele apontou os BRT’s, sistema de ônibus que anda em corredor exclusivo, e os próprios corredores exclusivos como forma de melhorar a qualidade do serviço e reverter a queda do número de passageiros usando ônibus.

Destaque

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Tarifa de ônibus em Sorocaba vai subir no próximo dia 9

REAJUSTE • Tarifa será aumentada para R$ 3,25, um percentual de 8,47%

A S E M A N A R E V I S T A

• Cruzeiro do Sul@terra. com.br A tarifa do ônibus urbano em So-rocaba ficará mais cara a partir do próximo dia 9, a sexta-feira da semana que vem. Os passageiros que usam o cartão social serão os mais atingidos, já que essa modalidade de passagem sofrerá reajuste de 8,47%, saltando dos atuais R$ 2,95 para R$ 3,20. Os estu-dantes continuarão pagando os mesmos R$ 1,50 enquanto a unidade do vale-transporte, adquirida pelos empresários para os trabalha-dores, será reajustada em 6,37%, aumentando dos atuais R$ 3,15 para R$ 3,35. Aos domin-gos continuará sendo cobrado R$ 1 dos que possuem o cartão social, benefício concedido sem alteração de valor desde 2007. O anún-cio foi feito no final da tarde de ontem pelo prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB), em entrevista coletiva para a imprensa. Ele descartou que deixa de reajustar a tarifa dos estudantes exclusivamente por conta dos pro-testos, mas reconheceu que as manifestações o preocupam. Das cargas que forem feitas nos cartões até o próximo dia 8 será descontado o valor atual da tarifa pelo período de 90 dias. Na semana passada, aos menos dois movimentos entre os que lideraram as mani-festações contra o aumento da tarifa no ano passado estavam convidando a sociedade para definir as próximas mobilizações pelas redes sociais. Em junho de 2013, devido os protestos, a Prefeitura anulou os reajustes que havia decretado. Durante a coletiva de ontem foi exposto que o reajuste médio de todas as modalidades de tarifas será de 4,94%, abaixo da inflação de 13,2% entre junho de 2012 e julho de 2014, apurada pelo índice IGPM/FGV. O prefeito destacou que atualmente os passageiros pagam a tarifa que ficou definida no reajuste ocorrido há dois anos, em 2012. “Espero que a população compreenda e nos ajude a superar essa questão”, disse Pannun-zio a respeito do aumento dos preços. Além de mais caro no bolso do usuário o transporte coletivo também vai con-sumir mais recursos da Prefeitura, que sub-sidia os custos dos sistema. Segundo o pre-feito Pannunzio, atualmente o município vem transferindo cerca de R$ 30 milhões anuais para a Urbes e em 2014 ficará em cerca de R$ 34 milhões ou R$ 35 milhões. Declarou que se deixasse de promover o reajuste para os passageiros agora, a Prefeitura teria que

03/08/14 • REVISTAINTERBUSS08

elevar o repasse em mais R$ 14 milhões ou R$ 15 milhões. “Certamente comprometeria os outros serviços da Prefeitura”, disse Pan-nunzio. A justificativa do prefeito em el-evar tanto a tarifa para os usuários quanto o subsídio que repassa para a Urbes foram o aumento dos custos do transporte. O presi-dente da Urbes, Renato Gianolla, declarou que o que mais pesou no aumento foram os salários de todos os trabalhadores da catego-ria do transporte, somados aos benefícios e seus encargos, já que tais custos representam de 50% a 60% da tarifa. Em segudo lugar vem os combustíveis que pesam em torno de 20% na tarifa. “O que tem o maior peso na planilha tarifária é o salário dos condu-tores”, disse Gianolla. A Urbes divulgou que nos dois anos, desde que houve o último au-mento válido de tarifa, os custos dos salários no transporte coletivo de Sorocaba elevaram em 21,94%; o dos combustíveis em 23,02%; a rodagem em 17,58%; os veículos em 6,12% e as outras despesas em 13,51%.

Tarifa dos estudantes “Na conta do reajuste a decisão foi a de manter a mesma tarifa para o estudante. Na

verdade, quem paga a tarifa integral do trans-porte social está subsidiando o estudante”, disse o presidente da Urbes, Renato Gianolla. O prefeito Pannunzio declarou que o estu-dante, entre as categorias, é aquele que mais se utiliza do transporte coletivo, porque ele tem a necessidade mínima, de ao menos uma vez por dia, ir e voltar da sua escola, além do deslocamento do trabalho. “No mínimo, o es-tudante usa o dobro do cidadão comum, então entendemos que os estudantes deveriam ser menos sacrificado nessa história”, disse o prefeito. Pannunzio também reconheceu que levou em consideração os protestos. “Não é, evidentemente, despreocupante ver a cidade agitada por protestos. Eles podem acontecer, são democráticos, no ano passado nós tivemos manifestações”, lembrou. O presidente da Urbes, Gianolla, declarou que já prevê que poderão ocorrer manifestações. “Sempre ex-istiram em qualquer oportunidade”, afirmou Gianolla. Os estudantes são responsáveis por 12,5% das viagens nos ônibus do transporte urbano em Sorocaba, segundo a Urbes. Das 4,5 milhões de passagens ao mês, 563 mil são de estudantes. A passagem social equivale a 43% e o vale transporte a 39%.

São Paulo

Cruzeiro do Sul

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REVISTAINTERBUSS • 03/08/14 09

Bilhete Único paulistano vai poder ser carregado na catraca A prefeitura de São Paulo renovou por mais um ano o contrato de concessão do serviço de ônibus na cidade com a exigên-cia de que as empresas já troquem as cerca de 15.000 máquinas validadoras do bilhete único em todos os veículos. Os equipamen-tos poderão fazer a recarga dos cartões com créditos pré-pagos pela internet e tirar fotos em alta definição de passageiros que utilizam gratuidades como forma de fiscalização. A São Paulo Transporte (SPTrans) também renovou o serviço por meio de contrato emer-gencial com os permissionários que operam o sistema de lotações, que também devem tro-car os equipamentos. Segundo o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, a nova licitação do transporte coletivo deve sair neste ano. “Estamos aguardando a auditoria. Mas ao mesmo tempo já estamos discutindo o edital para definir como vai ser o transporte cole-tivo em São Paulo.” De acordo com Tatto, as novas máquinas validadoras já serão usa-das no novo formato. “Isso (a exigência) é para ganhar tempo para não esperar a nova concessão. Colocamos a exigência de que eles (os empresários) terão que apresentar o contrato com os fornecedores desses valida-dores”, explicou Tatto. Ainda segundo o secretário, a prefei-tura aceitará apenas validadores de empresas

[email protected]

RECARGA • Além das recargas, os validadores passarão a ter outras funçõesjá homologadas pela SPTrans. “É um inves-timento de longo prazo. Foi um modelo que juridicamente nós encontramos de não perder tempo, avançar na implantação do sistema”, disse. Novas funções — Os novos equi-pamentos validadores terão outras funcio-nalidades como computador de bordo, GPS, biometria e coleta de dados sobre as linhas para a SPTrans definir mudanças e estraté-gias operacionais de acordo com a demanda.

Tatto afirmou que ainda não foram definidos quais serviços estarão funcionando ainda neste ano. Segundo Francisco Christovam, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SP-Urbanuss), cada validador custará entre 5.000 e 5.500 reais. Ainda de acordo com ele, a instalação da nova tecnolo-gia começa em outubro e deve ser concluída em janeiro.

São Paulo

• G1 Mogi e Suzanoom.br Mogi das Cruzes iniciou uma cam-panha para alertar passageiros do transporte público sobre a obrigatoriedade de fones de ouvido para quem utiliza aparelhos sonoros dentro dos ônibus. Panfletos são distribuídos aos passageiros e placas estão sendo coloca-das no interior dos veículos. Desde terça-feira (29), a campanha é feita em vários pontos da cidade como a Praça Gebrail Sawaya, no Socorro, a Avenida Vereador Narciso Yague Guimarães, no Cen-

tro Cívico, e Avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, no Centro. Nos próximos dias, a iniciativa será realizada em outros pontos de grande movimento de passageiros e nos Terminais Central, Estudantes e Geraldo Scavone. Todos os veículos da frota munici-pal de ônibus receberam as placas informa-tivas. A distribuição de panfletos foi definida para o horário de pico da tarde das 16h30 às 18h30. O objetivo é atingir o maior número de pessoas com o trabalho. Pontos de ônibus localizados nas

ruas José Bonifácio e Doutor Correa, além do Largo do Carmo e da Praça Coronel Benedito de Almeida também devem receber os trabal-hos. De acordo com o artigo 55 da Lei Municipal 4.834, de 18 de novembro de 1998, é proibida a utilização de aparelhos sonoros sem equipamentos que impeçam a difusão. A legislação indica que o passageiro que não obedeça a determinação poderá ter seu embarque recusado. Outras informações podem ser obti-das pelo telefone 4798-5142.

Mogi das Cruzes orienta sobre proibição de música em ônibus

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A S E M A N A R E V I S T A

03/08/14 • REVISTAINTERBUSS10

Passageiro reclama de altavelocidade de ônibus e é morto• G1 Pernambuco@terra. com.br Uma discussão motivada por ex-cesso de velocidade terminou em morte na Zona da Mata de Pernambuco. Um motorista de ônibus é suspeito de matar um passage-iro e deixar outro ferido depois das vítimas terem reclamado que ele dirigia em velocid-ade acima da permitida, chegando a ignorar o limite de lombadas eletrônicas. O coletivo, da Rodoviária Borborema, fazia a linha Recife-Cumaru, mas o homicídio foi registrado, na noite de sexta (25), durante uma das paradas da viagem, no município de Carpina, Mata Norte do estado. Testemunhas contaram à Polícia Civil que o condutor teria usado um punhal para cometer o homicídio. Ele está foragido. De acordo com a agente da Polícia Civil Márcia Cristina, da Delegacia de Car-pina, onde o caso foi registrado, a discussão no ônibus teria sido gerada depois de outra briga, entre o condutor do coletivo e de outro veículo. “O suspeito teria sido trancado por um carro na pista e começado a bater boca com o motorista desse veículo, que teria, in-clusive, apontado uma arma para ele. Após esse carro sair do local, o motorista do ônibus começou a persegui-lo, o que gerou reclama-ções por parte dos passageiros. Eles passaram a se queixar da velocidade, dando início a uma nova briga”, contou. Ainda segundo ela, um dos passage-iros teria perguntando ao motorista se “ele le-vava bois ou gente” no ônibus. “Testemunhas relataram que o suspeito tomou o punhal do cobrador e esfaqueou os passageiros após o ônibus ter parado em um ponto de Carpina. Um morreu e outro ficou ferido, acrescentou O passageiro José Jacuan Souza Moreira dos Santos, de 32 anos, ainda foi socorrido e levado a uma unidade de saúde

de Carpina, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O outro passageiro, de 43 anos, foi levado para o mesmo centro médico e, pos-teriormente, transferido para o Hospital da Restauração (HR), no Derby, área central do Recife. Segundo dados registrados no sistema do hospital, ele passou por cirurgia e seu es-tado de saúde é considerado grave. O corpo de José Jacuan foi liberado do Instituto de Medicina Legal (IML) do Re-cife na manhã deste sábado (26). O velório ocorreu em Carpina. O corpo foi enterrado no fim da tarde, no Cemitério Campo da Sau-dade, mesmo município. Um dos irmãos de José, Uiran Sou-za Moreira dos Santos, lamentou a morte. “O que eu vi comentar, o que a testemunha falou, é que ele saiu do trabalho e pegou o ônibus, ele e o outro rapaz. Chegou no meio do caminho, teve uma discussão do motorista

com um veículo que ia passando. Nessa dis-cussão, ele arrastou o ônibus de vez, passou num quebra-mola com tudo. Aí meu irmão fa-lou: ‘vocês tão levando gente, né bicho não’. Ele [o motorista] respondeu com palavras agressivas. Na hora de descer, aqui já perto, em Carpina, não sei se foi meu irmão ou o outro rapaz, falou: ‘vocês têm que trabalhar direito, que a gente é passageiro’. Aí ele já levantou agredindo. O que ele fez não se faz com ninguém, ainda mais com um cidadão, pai de família. Ele deixou três filhos, todos menores. A sensação é de desespero, impuni-dade. Pela hora do acontecimento, era pra ele estar numa prisão, quero justiça”, desabafou. O caso será investigado pelo dele-gado Bruno Bezerra. Procurada pela reporta-gem, a Rodoviária Borborema informou que só vai se pronunciar na segunda-feira após consultar o setor jurídico.

ASSASSINATO • Morte aconteceu em Carpina

Nordeste

TranspoOnline

Para garantir as gratuidades e ma-nutenção das tarifas de ônibus em Campo Grande, a Câmara Municipal utilizará recursos do duodécimo, que irão para o fundo criado no ano passado. Ao todo serão enviados para o fundo R$ 825 mil, durante três meses. A garantia foi dada, na semana pas-

sada, pelo Prefeito Gilmar Olarte (PP) e o presidente da Câmara, o vereador Mário César (PMDB), durante o lançamento do calen-dário das comemorações do aniversário dos 115 anos de Campo Grande, na Estação Fer-roviária. Olarte disse que, neste ano, a tarifa do transporte coletivo será mantida no patamar em que está e que em 2015 vai ser planejado um aumento, condizente com o período.

Segundo Mário César, a utilização dos recursos do duodécimo farão com que “no orçamento de 2015, o prefeito destine recursos suficientes para o fundo municipal destinado a manutenção das gratuidades”. A ideia é con-seguir subsidiar em 25% a gratuidade; conce-dida a estudantes, idosos e deficientes. O pre-feito disse ainda que tem planos de subsidiar em 100% as gratuidades.

Por gratuidades, Cpo. Grande usará fundo• Campo Grande News

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REVISTAINTERBUSS • 03/08/14 11

Mercedes-Benz estreia com o CapaCity no BRT de Granada

• DCI [email protected] Com 15 ônibus Mercedes-Benz europeus do modelo CapaCity, para grande volume de passageiros, a cidade de Granada, Espanha, implantou um sistema de transporte coletivo de alto desempenho para sua região recentemente. O transporte público de Granada é caracterizado por uma rede de rotas de ôni-bus que liga os subúrbios ao centro da cidade. Até agora, a maioria delas passava na “Gran Via de Colon”, que corta a região central. A concentração local de linhas e as muitas in-terconexões controladas por semáforos de-ixavam mais lento o transporte por ônibus e levava a conflitos com o trânsito de pedestres, bicicletas e motos. Visando então melhorar a situação, os planejadores urbanos de Granada buscaram um novo conceito de transporte que pudesse reduzir o número de ônibus no centro da cidade e, simultaneamente, aumentasse a capacidade e a pontualidade.

CapaCity: moderno, confortávele de proporções generosas “Línea de Alta Capacidad - LAC”:

é assim que os espanhóis denominam a nova rota do sistema BRT (Bus Rapid Transit) de Granada. Juntamente com a alta capacidade do ônibus Mercedes-Benz para até 193 pas-sageiros, o design também foi importante para os planejadores da LAC, que adotaram um visual de metrô para o BRT local. O Mer-cedes-Benz CapaCity deve trazer todas as vantagens visuais de um VLT (veículo leve sobre trilhos), mas tem um custo de operação consideravelmente menor. Assim, os pontos de ônibus foram remodelados e passaram a facilitar a entrada graças ao projeto sem de-graus.

Pontual, rápido e confiável Entre 3 e 5 minutos, um CapaC-ity passa pelos 10 pontos de parada dos 3,4 km de extensão da LAC. Nos novos pontos de ônibus, telas em tempo real mostram os horários de chegada e partida. Este sistema de informação e a bilheteria fora dos veículos garantem o fluxo rápido aos passageiros. No interior do ônibus destacam-se os assentos alternados em verde e azul, dois espaços para cadeiras de rodas e uma área livre com suporte de apoio. Além disso, todos

Internacional

os veículos têm comunicação e prioridade nos semáforos, que assegura a rapidez para o transporte coletivo.

Experiência mundial em BRT A Mercedes-Benz tem conhecimen-to e experiência mundial para a implantação desse sistema. A marca está presente hoje em todos os principais BRTs no mundo: Brasil, Colômbia, Chile, México, Turquia, entre out-ros. As soluções da marca envolvem também assessoria especializada em trans-porte de passageiros, com uma experiente equipe totalmente focada em sistemas como o BRT para apoio a clientes, órgãos gestores e consultorias de transporte. Com base em sua completa gama de chassis de ônibus, que formam a mais completa linha do mercado brasileiro, a Mercedes-Benz atende a todas as demandas do transporte coletivo urbano, inclusive o sistema BRT. A marca oferece desde micro-ônibus, convencionais e padrons para linhas alimentadoras e distribuidoras, até os ôni-bus articulados e os superarticulados para as linhas troncais e corredores exclusivos.

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T E S T B U S

A ANÁLISE DE CARROCERIAS E CHASSIS, FEITA POR QUEM USA

BIARTICULADOSMARCOPOLO TORINODE CURITIBAExcelente conservação e limpezaem todas as linhas troncais O transporte coletivo na região met-ropolitana de Curitiba é conhecido pela cir-culação dos ônibus biarticulados. Tidos como solução para os deslocamentos das grandes cidades, os ônibus gigantes transportam mil-hares de pessoas diariamente. Nos últimos anos, o transporte coletivo na região têm dado sinais de saturação, principalmente pela falta de investimentos e pelo aumento da popula-ção. Recentemente, a frota de ônibus biar-ticulados teve renovação parcial, recebendo diversas unidades da Neobus com modelo Mega BRT, porém ainda é fácil encontrar uni-dades do tradicionalíssimo Marcopolo Torino LS em operação. Esses veículos mais antigos, apesar da idade, estão em ótimo estado de

conservação, e é sobre eles que iremos co-mentar nesta edição. A região de Curitiba tradicional-mente fazia compra de veículos articulados e biarticulados com carroceria da Marcopolo, desde a época do Torino G4 LN. Anos mais tarde chegaram os Torinos LS, sigla de Long Size, por conta do seu tamanho. As unidades mais antigas já foram desativadas mas ainda há algumas mais recentes em operação, e to-dos em ótimo estado. A manutenção que os ônibus recebem nas garagens da região é im-pressionante. Apesar do vandalismo aplicado, algo que acontece principalmente aos finais de semana, quando a tarifa é reduzida e há a circulação de diversos torcedores dos clubes

de futebol locais, responsáveis por grande parte dos vidros riscados e outras avarias inclusive nos terminais e nas estações-tubo. Apesar disso, a manutenção costuma ser rápi-da e em poucos dias tudo volta ao seu estado normal. Outro ponto positivo desses veícu-los é a limpeza, sempre impecável. É sempre muito importante manter a limpeza dos ôni-bus, algo que era relativamente comum até há pouco tempo atrás em diversas cidades e que tem sido deixado de lado. Hoje em dia os motoristas sequer pegam na vassoura para dar uma varridinha no carro em que trabalham, e poucos ainda fazem isso. As empresas operadoras dos veícu-los biarticulados das linhas troncais de Curi-tiba e região metropolitana estão de parabéns pela operação e conservação dos ônibus. Quanto mais limpo e bem cuidado o veículo, mais passageiros são atraídos para o sistema. Não podemos deixar de mencionar também o trabalho da URBS (gerenciadora do sistema de transporte integrado da região metropoli-tana de Curitiba), que faz avaliações periódi-cas dos ônibus, mantendo em circulação ap-enas veículos em bom estado, mesmo que com idade avançada. O exemplo deveria ser seguido por outras cidades.

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VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Visitando a garagemda Suzantur em Mauá

Neste último sábado, aconteceu um evento de visita à garagem da Suzan-tur em Mauá-SP, conhecendo as instalações físicas, frota e equipe técnica. Organizado pela Revista Portal do Ônibus e pelo blog Willy Bus. Saímos próximo ao Terminal Rodoviário do Tietê às 8 da manhã a bordo de um ônibus urbano trucado, o Mascarello Gran Via montado sobre o chassi Volvo B270F, tal qual a mesma gentilmente fretou mais um do mesmo modelo. A primeira parada foi em um buf-fet próximo à garagem no Jardim Zaíra, para ouvir primeiramente as palavras do Sr. Claudinei Brogliato, incluindo os co-mentários do aniversário de 65 anos da Marcopolo neste próximo dia 4, e também, do futuro museu da Marcopolo em Caxias

do Sul-RS. Em seguida, uma pausa para o café. Mais tarde, fizemos um tour pelo centro da cidade de Mauá, entrando pelos terminais Central e Zaíra, e mais adiante, entramos na garagem. Ali observamos di-versos veículos, dos mais antigos aos mais novos, dos micros aos urbanos trucados. Tiramos muitas fotos. Alguns funcionários em horário de trabalho perguntaram até sobre o nosso hobby que nunca tinham visto, que as-sim como a grande maioria da população brasileira ainda desconhece que há pessoas admiradores de ônibus, assim como os de futebol, de selos, de fichas telefônicas, etc. Depois de mais de duas horas de visita, voltamos a São Paulo. A administração de Mauá (a pre-

feitura) atualmente é difícil de entender. A Leblon, do Paraná, saiu desmerecidamente da cidade, e o prefeito resolve colocar uma terceira empresa, até agora e a meu ver, in-dependente dos grandes tubarões dos ôni-bus. E espero que seja assim até o fim, que realmente espera dizer a verdade que não há algo a ver com o antigo proprietário da Januária e Barão de Mauá. Vamos ver até lá. Aqui na Grande São Paulo, é difícil algum empresário abrir as portas para os entusiastas. Até que a Suzantur resolveu abrir a garagem de Mauá para os busólogos da região pela iniciativa de um funcionário entusiasta que gentilmente o Sr. Claudinei quis conhecer como são os admiradores. E faltam as demais empresas, sal-vo algumas exceções, poderem abrir as por-tas para a gente.

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REVISTAINTERBUSSLUCIANO RONCOLATOCAMPINAS/SP • ONCAMP TRANSPORTES

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• Do Site da Transpo [email protected]

Hyundai faz primeira vendapara o Exército Brasileiro Em seu contínuo processo de expan-são da frota, o Exército Brasileiro investiu na aquisição de 16 caminhões Hyundai HD 78. Trata-se da primeira negociação entre a Hyundai CAOA com as Forças Armadas. “É um orgulho muito grande fornec-er estes veículos para o Exército Brasileiro. Este contrato reflete a credibilidade que te-mos como fabricantes de veículos e a quali-dade dos modelos que produzimos em Aná-polis”, disse Mauro Correia, Vice-Presidente do Grupo CAOA.

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

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O Banco Interamericano de Desen-volvimento (BID) e a Universidade Earth, da Costa Rica, lançaram um concurso que sele-cionará 30 projetos para combater a mudança climática na América Latina e no Caribe. As 30 iniciativas selecionadas receberão capital semente de até US$ 15 mil por projeto. Para concorrer, os candidatos de-vem ter entre 18 e 30 anos até a data de in-scrição e devem apresentar um projeto com um enfoque inovador, que pode ser a partir de uma nova ideia ou que já esteja em funcio-namento. As inscrições podem ser efetivadas

• Do Site da Transpo Online até 14 de agosto de 2014 às 11:59 pm (horário de Washington D.C, EUA), através do site www.iadb.org/greenovators. As categorias contempladas são:Educação e ConscientizaçãoEficiência EnergéticaEnergias RenováveisTransporte SustentávelNegócios SustentáveisAgricultura ResilienteRecursos Hídricos O BID informa que a seleção dos projetos ganhadores ocorrerá por um grupo de especialistas e os vencedores serão noti-ficados por e-mail em meados de setembro.

Os vencedores também serão convidados a participar de um encontro de jovens na Uni-versidade Earth na Costa Rica em novembro deste ano. O concurso conta com a colabo-ração da Secretaria Geral Ibero-Americana (SEGIB) e do Governo da República da Costa Rica, através do Ministério do Meio Ambiente e Energia (MINAE), e destina-se a empreendedores que descobriram uma opor-tunidade de negócio ou que identificaram uma necessidade dentro da sua comunidade e encontraram uma solução escalonada e cuja proposta se diferencia da concorrência, por agregar elementos inovadores para a região.

BID lança concurso sobremeio ambiente com prêmios

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• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

MAN leva os primeiros Euro V para o Uruguai A tecnologia de propulsão Euro V passará a vigorar no Uruguai somente em 2016. A MAN Latin America, entretanto, antecipa a comercialização de seus produ-tos com o motor MAN D08 EGR para o se-gundo semestre deste ano no país vizinho. Os primeiros caminhões Euro V serão dos modelos VW Worker, de 13 a 23 toneladas, e Constellation, de 13 a 31 toneladas, produzi-dos na fábrica de Resende (RJ). Assim, o transportador uruguaio, ou que opera entre o Brasil e o Uruguai, poderá desfrutar dos benefícios do diesel S50, que já está sendo comercializado naquele país. “Além disso, nossos caminhões não requerem o uso de aditivo especial (Arla 32), ainda es-casso no país. Vamos oferecer um veículo mais limpo e dotado de tecnologia exclusiva às demais unidades disponíveis no mercado”, contou Ricardo Albuquerque, gerente execu-tivo de Vendas para Mercados Internacionais da MAN Latin America.

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Vendas do Ford Cargo 1933,por enquanto, é um fiasco• Do Site da Transpo [email protected] As vendas do primeiro semestre de 2014 do Cargo 1933 foram de apenas 98 unidades, enquanto o similar VW 19.330 chegou a 391 unidades. No acumulado de 2013 a diferença só se acentua, 339 Cargo contra 1.472 Constellation. O que é que o Cargo não tem, tecnicamente, para fazer frente ao Constellation? Absolutamente nada, o que pesa aí é o pós-vendas, produto por produto são parecidos. O motor, in-clusive, é igual. O share mensal é sempre muito disputado, e com os números de hoje cada 105 caminhoes vendidos representam 1% de market share para a montadora. Por esse motivo esse produto poderia ser mel-hor aproveitado no mercado. Se tomarmos

a versão rígida, o 1933R poderia aproveitar algumas lições da Scania com seu P310

semipesado e agregar mais algumas ven-das. O que não pode é deixar como está…

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• Do Site da Transpo Online / Por Luiz Vicente F. de Mello Filho

[email protected]

Artigo: Ampliação do Rodízio em São Paulo é a solução? Pesquisa realizada pelo Datafolha nos dias 15 e 16 de julho aponta que 49% dos entrevistados são favoráveis ao rodízio por todo o dia na cidade de São Paulo, assim como aconteceu durante os jogos da Copa do Mundo na capital paulista. Iniciado no final da década de 1990 e considerado por muitos uma ação impopular, o rodízio, em sua forma atual, é aprovado por 81% das pessoas ouvi-das pelo instituto de pesquisa. Criado com o objetivo de reduzir a poluição causada pelos veículos automo-tores, aos poucos se tornou uma solução para diminuir o trânsito na cidade. O rodízio, que impede determinados veículos de circularem no centro expandido da cidade nos horários de pico, não é exclusividade em São Paulo. A Cidade do México e Santiago, no Chile, são capitais que também aplicam o rodízio mu-nicipal. Ambas contam também com a in-speção veicular por serem ações conjuntas para o combate à poluição, algo que São Pau-lo não conseguiu manter. Na cidade do Méxi-co, por exemplo, devido aos altos índices de poluição, o rodízio é aplicado duas vezes por semana e a inspeção é realizada semestral-mente. Diante da pesquisa Datafolha mostrar que a maioria dos entrevistados são favoráveis em estender o rodízio municipal para impedir que os carros circulem das 7 às 20 horas, tudo indica que esta será uma ação em vias de ser implantada. Ambientalmente esta ação é positiva, mas a complexidade de-sta decisão é muito maior. Quando há a restrição de circula-ção de veículos individuais, naturalmente a população procurará uma alternativa, seja ela por transporte não motorizado – diga-se a bicicleta – ou por carona solidária, táxi ou até mesmo ações conjuntas com empresas para o uso de transporte coletivo fretado ou home office. Não tendo uma alternativa compatível à necessidade, o transporte público será a op-ção. Desse modo a restrição gerada pelo rodízio tende a levar, inicialmente, as pessoas a procurarem pelos trens, metrô, ônibus ou a combinação entre eles. O transporte público ofertado à população em São Paulo passa a

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ser testado por novos passageiros pelo me-nos uma vez por semana. Esta avaliação terá mais uma decisão: a migração todos os dias, parcialmente ou uma vez por semana para o transporte coletivo ou a utilização de outro veículo. Se a opção for um veículo adicional para o dia de rodízio, existe um risco muito grande. A frota inspecionada pela empresa Controlar S/A no município em 2012 foi aproximadamente três milhões de veículos. O DETRAN estima uma frota de 4,5 milhões de veículos na cidade de São Paulo. Portanto, seguindo esta analogia, há por volta de 1,5 milhão que representa um terço da frota e não cumprem as responsabilidades legais. Se es-timarmos que destes 1,5 milhão pelo menos um milhão estão circulando, há um desafio muito grande na retirada deles, pois não ex-iste fiscalização e nem pátio suficiente para este fim, além de uma ação extremamente impopular. Realizando uma pesquisa rápida em sites de busca de vendas de veículos encon-tra-se facilmente a oferta de automóveis ir-regulares. Como por exemplo, um FIAT Tipo, ano 1995, que o valor ofertado é de R$ 2.700 e nas observações o anunciante explica que o bem à venda tem R$ 7.000 de multa, mas que está funcionando perfeitamente, só não vale a pena ser regularizado. Isto é, a falta de fiscalização faz com que o munícipe publique abertamente um veículo irregular à venda, es-

timulando a circulação destes automóveis. Este número de veículos irregula-res afeta diretamente o trânsito e aqueles que mantêm as obrigações em dia, pois as chanc-es de um veículo irregular estar com a ma-nutenção em dia, devido ao baixo custo, são pequenas. Se, por exemplo, este veículo em questão fica parado por 30 minutos em uma das marginais Tietê ou Pinheiros, indepen-dentemente do motivo, interdita duas faixas e provoca um congestionamento médio de 4,3 quilômetros. Outra opção de estender o rodízio, mas descartada até então, seria a ampliação das zonas restritas do centro expandido. Em vez de restringir por avenidas como o projeto inicial, deve-se estender a área de restrição. Caso contrário, corre-se o risco de tornar vias residenciais em congestionamentos até então não imagináveis. O transporte de entregas pela cidade também é afetado diretamente. Se o rodízio por período integral aos automóveis, os trans-portadores acabam participando deste evento também, aumentando a complexidade no mo-mento das entregas. Algumas questões que se pode pen-sar antes de qualquer mudança são, por ex-emplo: não há uma etapa anterior antes de tornar mais rígida o período de restrição do rodízio na cidade de São Paulo? Os veículos irregulares vão respeitar o rodízio? Qual é a estimativa de pessoas que irão migrar para o transporte coletivo? Há um estudo conjunto entre metrô, trem e ônibus para suprir esta ca-pacidade adicional? Se estas e outras questões não forem aprofundadas, há uma chance muito grande de rejeição do transporte coletivo por parte do munícipe, além do risco de incentivar um segundo veículo, seja ele regular ou não. O fato é que não há espaço físico suficiente para a apreensão de uma frota de veículos sem o cumprimento básico do dever e, consequent-emente, pode-se estimular a vinda de mais veículos em circulação e na contribuição do trânsito já estagnado nos horários de pico. *Luiz Vicente Figueira de Mello Filho é professor da Escola de Engenharia da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Mes-tre em engenharia automotiva, engenheiro mecânico, bacharel em administração de empresas e pós-graduado em Comunicação e Marketing.

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• Do Site da Transpo Online/ por Victor [email protected]

Artigo: A internacionalizaçãoda logística nacional Diariamente, ao estudar os acontec-imentos da logística do nosso País, sempre me deparo com notícias que envolvem o investimento de empresas internacionais no nosso sistema de transportes. Companhias chinesas, francesas, inglesas e até america-nas já enxergaram o tamanho do nosso po-tencial de distribuição e estão cada vez mais empenhados em encontrar espaços onde possam investir no nosso promissor Brasil. Mas na prática, até qual ponto esses inves-timentos impulsionam nossa econômica e enriquecem nossa logística? Se formos levar em conta os nos-sos habituais problemas, sejam eles políti-cos ou de recursos, os investimentos são sim bem vindos. Afinal, temos um Bra-sil imenso, carente de uma infraestrutura eficaz e que necessita urgentemente de condições mais palpáveis de distribuição. O nosso povo, que adquiriu nos últimos anos maior poder aquisitivo, está consum-indo mais, o que demanda maior distri-buição de suprimentos e produtos por entre as cidades, além de todos os nossos déficits em transporte e locomoção, essas empresas são referência em planejamento logístico, enxergamos com a vinda delas a luz no fim do túnel para nossas estradas, mobilidade urbana e transporte. Mas e o setor econômico? Essas

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Durante o segundo trimestre deste ano, a Paccar arrecadou US$ 319,2 milhões (cerca de US$ 0,90 de lucro por ação diluída), um crescimento de 9% sobre o mesmo período de 2013. As vendas avançaram 6% e registra-ram um faturamento de 4,750 bilhões entre abril e junho de 2014. O lucro líquido foi de 593,1 milhões dólares ($ 1,67 por ação diluí-da), alta de 12$. Considerando todo o primeiro semestre, a receita líquida alcançou US$8.950 bilhões, crescimento de 9%. Durante o segundo trimestre, o Con-selho de Administração da Paccar aprovou um

aumento de 10% para o dividendo trimestral regular, de US$ 0,20 para 0,22 por ação. Nos últimos cinco anos, o dividendo trimestral reg-ular aumentou mais de 140%. O retorno para os acionistas da Paccar foi em média 12,7% a cada ano nos últimos dez anos. Destaques Financeiros – Segundo Trimestre de 2014As vendas consolidadas e receitas de 4,57 bil-hões dólares. O lucro líquido de 319.200 mil dólares, um retorno de 7,0% depois de imp-ostos sobre as receitas. Receita recorde PAC-CAR Peças de $ 778,0 milhões. Registro de Serviços Financeiros de renda antes de imp-ostos de 91,7 milhões dólares. Caixa e aplica-

ções financeiras de 2,64 bilhões dólares. Caixa gerado pelas operações de $ 555.100.000.Linhas de crédito do Banco de US$ 2 bilhões renovada. Destaques Financeiros – Primeiro Semestre de 2014As vendas consolidadas e receitas de 8.950 bil-hões dólares. O lucro líquido de $ 593100000.Grave Serviços Financeiros renda antes dos impostos de $ 177.200.000. Receita recorde PACCAR Peças de US $ 1,50 bilhão. Caixa gerado pelas operações de 840.800 mil dólares.Notas de médio prazo (MTN) emissão de 913 milhões dólares. Patrimônio líquido de 7,160 bilhões

Vendas da Paccar crescem• Do Site da Transpo Online

empresas nos acrescentarão cifrões? Es-timularão novos e interessantes projetos para o País? Essa é a grande dúvida desse assunto. Acho válido correr esse risco, já temos bons exemplos para nos basear. Uma empresa chinesa, aliada ao governo, fez recentes investimentos na melhoria da logística brasileira. A companhia encamin-hou recursos para reestruturar a saída de produtos como a soja e dessa maneira dilatar o número de empresas chinesas no Brasil, o que é bom para eles e bom para nós, já que ocorrem entre esses dois países exportação e

importação de suprimentos como esse. Fora tantas outras que estão construindo parques logísticos, galpões e realizam junto ao gov-erno processo licitatórios de concessões rodoviárias. Claro que devemos levar em conta que cada investidor deve conhecer as par-ticularidades do nosso País. Nosso território é grande e extenso, a dificuldade de loco-moção, de suprimentos e pessoal é latente, principalmente nas grandes metrópoles. O Brasil é uma futura potencia que merece sim os olhos do mundo. Necessitamos da ideia de que nossa atual situação seja melhorada e modificada para melhor. De maneira geral, devemos olhar para esses investimentos com bons olhos. Isso significa que o potencial de nosso País está sendo observado de perto, e a tendên-cia é que isso seja cada vez mais comum. Carecemos vislumbrar futuras melhoras em nossa estrutura e progressos gradativos do nosso meio de distribuição, já saturado pela alta demanda e prisioneiro da própria falta de investimentos. Que os investimentos ven-ham com cautela e que possamos enxergar no governo e seus parceiros a vontade de to-dos nós: beneficiar e modificar para melhor o nosso Brasil. *Victor Simas é presidente da Con-fenar (Confederação Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística da Dis-tribuição).

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R E D E S O C I A LTop 3 do OCD Holding no Facebook - Marcos André

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SERPUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

ANDREY MAYRINKIriar i6 Volvo B9R - Expresso NordestePublicada no perfil pessoal do autor

O colecionador Marcos André, morador da cidade de Goiânia e criadordo site Paixão, Câmera e Ônibus, um dos mais conceituados entreos colecionadores de todo o país, postou algumas fotos de seu acervono grupo do OCD Holding no Facebook, e foram umas das melhores

postadas por lá. Dentre elas selecionamos três, que publicamos acima.A primeira foto é do Busscar Panorâmico DD da Nacional Expresso comnova pintura. O segundo é um Marcopolo Paradiso G6 1800DD da

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REVISTAINTERBUSS • 03/08/14 21

1º • Reajustesde tarifas de ônibus

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Na semana passada algumas cidadesanunciaram os reajustes das tarifasdo transporte público, um ano depoisdo desencadeamento da onda de protestos Brasil afora que culminou naredução das tarifas após um aumentogeneralizado. Com o novo reajuste, vários protestos já foram anunciadosnas redes sociais e os bate-boca estãoem evidência, sobretudo entre osque são a favor do aumento nopreço da tarifa, e os que são contrários, a maioria dos internautas.

2º • Mudanças emlinhas da ANTTAlgumas linhas da ANTT que eramoperadas por força de liminar sofreramalterações, paralelamente às mudançasanunciadas para os processos deescolha das novas empresas que irãooperar os trechos interestaduais einternacionais, e isso foi assuntorecorrente nas redes sociais nasúltimas semanas, com muitos debates.

O SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

Foto da Galera3º ENCONTRO NACIONAL DEBUSÓLOGOS EM RIBEIRÃO PRETO

Realizado periodicamente, o Encontro Nacional de Busólogos emRibeirão Preto terá uma nova edição ainda este ano, programado parao dia 1º de novembro, de acordo com a página oficial do evento noFacebook. Na foto acima, os participantes do segundo encontro,que foi realizado no mês de abril deste ano. Para maiores informações,acessem https://www.facebook.com/events/246375562209543/?fref=ts

postadas por lá. Dentre elas selecionamos três, que publicamos acima.A primeira foto é do Busscar Panorâmico DD da Nacional Expresso comnova pintura. O segundo é um Marcopolo Paradiso G6 1800DD da

Montes Belos, com uma pintura diferenciada na cor preta, e porúltimo um Marcopolo Paradiso G7 1600LD do Expresso SatéliteNorte. Todas as fotos foram feitas na cidade de Goiânia. Parabéns aocolecionador pelo trabalho!

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NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

Legado da Copa do Mundo. Com certeza para o mercado de ônibus ele não foi sentido, o que também é um termômetro em relação às obras de mobilidade anunciadas pelo Governo Federal quando comemorou a escolha do Brasil como sede do mundial de futebol. Com a aproximação do evento, fab-ricantes e revendedores esperavam que as obras ganhassem ritmo e consequentemente refletissem na procura por ônibus novos. Mas isso não aconteceu. Balanço divulgado nesta sexta-feira, dia 01º de agosto de 2014, pela Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores mostra que o mercado de ônibus está com resultado abaixo das per-spectivas menos otimistas. No acumulado do ano, entre janeiro e julho, foram emplacados 17 mil 455 ônibus ante 19 mil 949 unidades vendidas em perío-do semelhante de 2013. A queda é de 12,5% De junho para julho, houve uma reação, com alta de 10,86%. Em junho foram emplacados 2 mil 237 ônibus e em julho foram 2 mil 480. A alta ainda não foi suficiente para reverter o cenário negativo no comércio de ônibus. Tanto é que na comparação entre julho deste ano (2 mil 480 ônibus) e julho de 2013 (3 mil 144 ônibus) a queda foi de 21,12%. Atribuir estes números negativos ao legado insuficiente da Copa é analisar a questão de forma parcial. Há fatores ligados ao mercado de ônibus e outros da macroeconomia que expli-cam o cenário. Em relação ao setor, há o peso das indefinições até então sobre a licitação das linhas rodoviárias interestaduais da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, que deixaram os empresários em compasso de espera quanto às renovações em maior número. No mês passado, por uma Medida Provisória, após aprovação na Câmara e no Senado, o Governo Federal desistiu de medir forças com as empresas que eram contra a licitação e nãol vai mais fazer a concorrência pública. Agora, as linhas serão concedidas separadamente por meio de autorizações. O edital da ANTT previa dividir e licitar o sistema em 54 lotes de 16 grupos. O efeito das manifestações de junho do ano passado ainda conta também. Por cau-sa dos protestos, boa parte das tarifas em todo

Até julho foram emplacados 17 mil 455 ônibus ante 19 mil 949 em semelhante período de 2013

Vendas de ônibus esboçam reação, mas acumulam queda de 12,5% no ano

o País ficou congelada. Nem todos os sistemas contaram com subsídios para cobrir os aumentos dos custos e mesmos os empresários que tiveram as complementações de receita afirmaram que o dinheiro não era suficiente para bancar as renovações. Alguns também aproveitaram a “oportunidade” e preferiram não investir, mesmo com as verbas. Além disso, algumas licitações im-portantes foram paralisadas após as mani-festações que exigiam tarifas menores, mais qualidade nos transportes e transparência nas planilhas de custos dos sistemas. O exemplo mais contundente é da Capital Paulista que tem uma frota de aproxi-madamente 15 mil veículos de transporte coletivo municipal. A licitação ocorreria em 2013, mas após os protestos, foi suspensa, e só deve ser relançada neste ano ao término da auditoria externa feita por R$ 4 milhões pela consultoria Ernest & Young sobre as contas do sistema. Já em relação à macroeconomia deve-se destacar o baixo crescimento do PIB – Produto nterno Bruto previsto para este ano que reflete o desaquecimento de di-versos setores que impactam diretamente na produção e vendas de ônibus. Para reverter o quadro, o Governo Federal toma atitudes pontuais de estímulos, como um reforço nos recursos disponíveis no PSI – Programa de Sustentação do Investi-mento – Ver matéria neste link: http://blog-pontodeonibus.wordpress.com/2014/07/31/psi-com-mais-recursos-para-onibus-e-camin-hoes/

MARCAS O ranking de participação das marcas de ônibus não sofreu alteração de posições. Somente a Mercedes-Benz, de

acordo com a Fenabrave, responde por quase metade dos emplacamentos acumulados entre janeiro e julho deste ano.1º MERCEDES-BENZ - 8.147 ônibus - 46,67% de participação no mercado.2º VOLKSWAGEN/MAN - 4.201 ônibus - 24,07% de participação no mercado.3º MARCOPOLO – Volare - 2.828 ônibus - 16,20% de participação no mercado.4º VOLVO – 943 ônibus - 5,40% de partici-pação no mercado.5º SCANIA - 532 ônibus - 3,05% de partici-pação no mercado.6º IVECO - 395 ônibus - 2,26% de participa-ção no mercado.7º AGRALE - 375 – ônibus - 2,15% de par-ticipação no mercado.

SETOR AUTOMOTIVO Considerando todos os segmentos do setor automotivo, incluindo carros de pas-seio, comerciais leves, caminhões e ônibus, é o pior mês de julho desde 2009 para as ven-das de veículos. A queda foi de 13,88% comparando julho de 2014 e julho de 2013. Na compara-ção do acumulado entre janeiro e julho deste ano com período semelhante de 2013, a baixa nas vendas foi de 8,57% Nos sete primeiros meses de 2013, foram emplacados 2 milhões 141 mil 245 veículos. Já entre janeiro e julho deste ano, a comercialização de veículos somou 1 milhão 957 mil e 659 unidades. Ainda em relação a veículos pesa-dos, os emplacamentos de caminhões regis-traram queda de 13,18% no acumulado do ano. Foram 77 mil 786 unidades entre janeiro e julho deste ano ante 89 mil 599 do período de 2013. Os veículos leves (carros e comerci-ais leves) tiveram ligeira queda de 8,33 % nas vendas acumuladas nos sete primeiros meses deste ano comparativamente com o intervalo de 2013. Foram 2 milhões 031 mil 697 veícu-los leves entre janeiro e julho de 2013 ante 1 milhão 862 mil 418 unidades neste ano. O mercado de motos teve queda acu-mulada no período de 4,96 por cento. Foram 838 mil 742 motocicletas entre janeiro e julho de 2014 diante de 882 mil 475 motocicletas. O mercado de implementos rodoviários teve queda acumulada de 12,97%, com 33 mil 374 unidades vendidas no perío-do de 2014 ante 38 mil 347 do intervalo de 2013.

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A polêmica licitação dos transportes em Mauá, na Grande São Paulo, ganhou mais um capítulo. A Viação Diadema, de Baltazar José de Sousa, recorreu do parecer da comissão de licitação, presidida por Eduardo Pacheco Monteiro, que acatou a proposta de outorga de R$ 6,2 milhões apresentada pela emergencial Suzantur, contratada por 180 dias pelo prefeito Donisete Braga e pelo ex secretário de mobili-dade urbana, Paulo Eugênio Pereira em outu-bro. Bastidores da prefeitura dão conta que o recurso vai ser analisado de forma protocolar, para cumprir as possibilidades de contestação presentes no edital, mas que Donisete Braga e sua equipe estão convictos em colocar a Su-zantur como operadora única da cidade, reto-mando o modelo de monopólio de transportes. A Viação Diadema diz que a Suzan-tur não conseguiria cumprir o item 29 do edital que prevê idade máxima de 5 anos para a frota a partir de 2020. A constatação da empresa foi feita após análise das planilhas da Suzantur apresentadas na licitação. Além disso, a defesa da Viação Diadema diz que a planilha demon-stra viabilidade-econômico financeira para 9 anos e não dez anos como exigido no edital. A Suzantur paga aluguel da garagem de propriedade de Baltazar José de Sousa, dono da Viação Diadema e da descredencia-da Viação Cidade de Mauá, conhecida como “Princesinha” no Jardim Zaíra 4.

CONDUÇÃO DOS TRANSPORTES DE MAUÁ LEVANTA QUESTIONAMENTOS Enquanto há disputas pelo monopólio dos transportes em Mauá, a população sente as dificuldades nas ruas. Nem todos os ônibus são adaptados para portadores de deficiência física, parte dos veículos da Viação Cidade de Mauá é considerada sucateada, apesar de renovar a frota mesmo antes do resultado da licitação, muitos ônibus da Suzantur são usa-dos de São Paulo, do Litoral, de Diadema e de Santo André, estando desgastados, e a bilheta-gem eletrônica nova, com o Cartão SIM, tem apresentado problemas que geram filas na en-trada do terminal. A polêmica dos transportes em Mauá começou em 2006. Neste ano, para quebrar o monopólio que pertencia a Baltazar José de Sousa e fazer com que os serviços fos-sem regidos por contrato, seguindo a Constitu-ição Federal, o Ministério Público determinou a realização de uma licitação. Participaram do certame realizado em 2008, Estrela de Mauá, Rápido São Paulo e TransMauá, todas de Baltazar na época, o que na prática manteria o monopólio. Mas uma empresa de outro grupo, Leblon, da família Is-sak do Paraná, entrou na disputa e venceu o

Recurso diz que companhia contratada por Donisete Braga na prática não vai conseguir atender idade média da frota

Viação Diadema recorre contra Suzantur em Mauálote 02. Isso provocou uma reação jurídica das empresas perdedoras. A Leblon só conseguiu assumir em 06 de novembro de 2010, mas sempre com a pressão por parte das empresas de Baltazar e no final de 2012 em diante com a participação da Prefeitura de Mauá. No fim de 2012, a prefeitura declarou a Viação Estrela de Mauá, cujos ônibus hoje rodam pela Suzantur, vencedora da licitação de 2008 e os veículos circularam junto com a Leblon no lote 02. A Viação Cidade de Mauá operava com tranqüi-lidade no lote 01. A manobra foi feita durante as férias do judiciário. Quando a justiça voltou do recesso, considerou sem embasamento ju-rídico a medida da prefeitura de Mauá e de-terminou a recolha dos ônibus da Estrela de Mauá, nesta época em nome de David Barioni Neto, ex-executivo de Constantino Oliveira, fundador da Gol Linhas Aéreas, que foi sócio de Baltazar em vários empreendimentos de transporte. O atual prefeito Donisete Braga e o então secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira, receberam a determinação da Justiça para recolher os ônibus da Estrela de Mauá, mas não cumpriram a ordem. Os ôni-bus só foram recolhidos com a intervenção da Polícia Militar. Na época, Donisete Braga disse que era bom para Mauá “duas, três, quatro ou cinco empresas”, mas agora defende o mod-elo de operação com apenas uma companhia de ônibus. Em 2013, a prefeitura acusou as empresas Viação Cidade de Mauá e Leblon de terem supostamente consultado os dados de bilhetagem eletrônica sem autorização com base numa sindicância. A sindicância, porém, não foi consenso nem na prefeitura e a procu-radora do município, Thaís de Almeida Miana, em 27 de junho de 2013, acatou os argumentos da Leblon que foi a própria prefeitura quem autorizou as consultas e recomendou uma sin-dicância mais técnica, já que a atual era base-ada mais em relatos testemunhais. Donisete Braga e Paulo Eugênio Pereira ignoraram a recomendação e continuaram o descredencia-mento. Em outubro fizeram um chamamento, mas só a Suzantur se interessou. A Suzantur é de Claudinei Brogliatto. Até 2011, era sócio da empresa Ângelo Roque Garcia, irmão de José Garcia Netto, dono do Banco Caruana, que fi-nancia ônibus até hoje para a empresa e é cre-dor de Baltazar José de Sousa. Os ônibus que operaram pela Estrela de Mauá e hoje estão prestando serviços pela Suzantur são alienados ao Caruana. Claudinei Brogliato diz que é inde-pendente. Ele afirma que não possui nenhuma relação mais com Ângelo Roque Garcia. Os ônibus da Estrela foram assumidos, com a dív-

ida junto ao Caruana, porque eram os veículos disponíveis no mercado, segundo ele. Antes de voltarem a Mauá, os ex- Estrela circularam em Imperatriz, no Maranhão, quando o empresário Mário Elísio Jacinto, ligado a Baltazar, detinha a maior parte da empresa maranhense VBL – Viação Branca do Leste. Brogliato diz que não tem contatos com o Baltazar e a única ligação comercial é o aluguel da garagem hoje ocu-pada pela Suzantur. No final de 2013, a prefei-tura conseguiu na Justiça descredenciar a Leb-lon e a Viação Cidade de Mauá, mas apenas a Leblon foi retirada de circulação por opção do Paço. A alegação era de que a Suzantur não tinha frota para os dois lotes, mas no processo de descredenciamento, não houve uma divisão para que uma empresa não perdesse comple-tamente e a outra continuasse a operando de-scredenciada, como ocorreu. A Viação Cidade de Mauá ainda opera parcialmente o lote 01. Todo este histórico de Mauá fez com que a licitação fosse pouco interessante para novos grupos de fato. Só participaram a Express Transportes Urbanos Ltda, da zona Leste de São Paulo, cujos sócios são investi-gados por diversas irregularidade pelo Minis-tério Público de São Paulo, inclusive com suspeita de ligação com o crime organizado – VER NO LINK - http://blogpontodeonibus.wordpress.com/2014/07/30/mp-quer-apurar-ligacoes-entre-integrantes-e-ex-integrantes-do-cl-4-luiz-moura-e-pcc/ , a Viação Di-adema, de Baltazar José de Sousa, a Princesa Turismo Eireli (de Mato Grosso) e a própria Suzantur. Movimentos sociais e analistas apontaram que todas as ações de Donisete Braga e de Paulo Eugênio Pereira foram no sentido de retirar a Leblon que não pertence aos grupos empresariais de ônibus que sem-pre financiaram campanhas do PT em Mauá e nas demais cidades do ABC. Tanto o prefeito como o ex-secretário de mobilidade sempre negaram. Segundo eles, Viação Cidade de Mauá e Leblon quebraram a confiança exigida no edital e por isso foram descredenciadas. A prefeitura não provou que as empresas chegaram a manipular valores e a sindicância é ainda alvo de contestação ju-rídica. Donisete Braga chegou a dizer que ao menos sete empresas de ônibus participariam da licitação e antes mesmo da entrega dos envelopes citou nomes que nunca concorre-ram oficialmente, como a Viação São José de Transportes, de Santo André, que não pertence ao grupo ligado aos empresários que atuam em Mauá. As concorrentes Diadema, Princesa e Express foram inabilitadas pela prefeitura de Mauá na primeira fase da licitação.

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6 5 A N O S D A M A R C O P O L O

Como forma de comemorar os seus 65 anos de fundação e reconhecer e valori-zar a trajetória da empresa e das pessoas que fizeram e fazem parte da construção de sua história, a Marcopolo lança no próximo dia 4 de agosto, às 11h, na CIC, em Caxias do Sul, a Exposição Itinerante 65 anos Marcopolo. O evento terá a presença do presidente emérito, Paulo Bellini, e do diretor-geral, José Rubens de la Rosa, além de outros executivos da companhia e tem como objetivo apresentar à comunidade fatos importantes da história da fabricante caxiense de uma maneira inédita e diferente. A exposição circulará em um ônibus Marcopolo, histórico modelo Nicola, de 1967, por pontos de Caxias do Sul para aproximar-se da população da cidade. De acordo com

Walter Cruz, gerente de Estratégia e Market-ing da Marcopolo, atores caracterizados por décadas, representando o navegador Marco Polo, uma rodomoça, mulheres e homens em diversas profissões, realizarão performances junto aos totens e a entrega de brindes, bem como será servido café, como forma de acol-her, já que os espaços são abertos e o clima é frio. “Nosso objetivo é dividir com a comunidade caxiense um pouco dos mo-mentos mais marcantes e importantes da empresa e torná-los conhecidos do público mais jovem que não vivenciou a trajetória da empresa. E escolhemos a rua e o ônibus para levar a exposição itinerante da história da Marcopolo por ser o ‘habitat natural’ dos produtos produzidos pela empresa”, desta-ca o executivo. A abertura da Exposição Itiner-

ante 65 anos Marcopolo acontecerá antes da reunião-almoço da CIC, que será realizada em comemoração ao aniversário da empresa. Depois, ainda no dia 4, seguirá para o aero-porto da cidade. A ação terá prosseguimento ao longo de toda a semana em locais como a Praça Dante Alighieri e a UCS; as fábricas da empresa, em Ana Rech e no bairro Planalto; a Câmara de Vereadores, a Prefeitura e o Cam-pus da FSG; a Rodoviária, e o Parque Getúlio Vargas - Macaquinhos. A exposição terá como mote “Nas idas e vindas da vida, conte sempre com nos-sa energia – a história da Marcopolo contada para a comunidade no ‘habitat’ dos produtos da empresa, as ruas”. Em todos os lugares serão distribuídos brindes diversos, como um lápis, semente para transmitir a mensagem de que, além de permitir escrever a história, tam-bém planta o futuro.

ÔNIBUS ITINERANTE VAICONTAR A HISTÓRIA DE65 ANOS DA MARCOPOLO

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