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Diário Oficial Eletrônico Segunda-Feira, 1 de outubro de 2012 - Ano 5 – nº 1080 Índice DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA...............................1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL..............1 Poder Executivo......................1 Administração Direta................1 Autarquias..........................6 Empresas Estatais...................7 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL.............7 Bom Retiro...........................7 Canelinha............................8 Chapecó..............................9 Faxinal dos Guedes...................9 Gaspar..............................10 Joinville...........................10 Laguna..............................10 Paial...............................12 Rio do Sul..........................12 Romelândia..........................13 São João Batista....................14 Vitor Meireles......................14 LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS......15 __________________________________________________________________________________________________________ ________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Conselheiros: Cesar Filomeno Fontes (Presidente), Luiz Roberto Herbst (Vice-Presidente), Salomão Ribas Junior (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Supervisor do Instituto de Contas). Auditores: Sabrina Nunes Iocken (Coordenadora do Corpo Especial de Auditores), Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Márcio de Sousa Rosa (Procurador-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg, Mauro André Flores Pedrozo, Cibelly Farias. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3843. e-mail [email protected].

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Diário Oficial EletrônicoSegunda-Feira, 1 de outubro de 2012 - Ano 5 – nº 1080

Índice

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL................................................1

Poder Executivo.........................................................................1

Administração Direta...............................................................1

Autarquias...............................................................................6

Empresas Estatais..................................................................7

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL...............................................7

Bom Retiro.................................................................................7

Canelinha...................................................................................8

Chapecó.....................................................................................9

Faxinal dos Guedes....................................................................9

Gaspar......................................................................................10

Joinville.....................................................................................10

Laguna.....................................................................................10

Paial.........................................................................................12

Rio do Sul.................................................................................12

Romelândia..............................................................................13

São João Batista......................................................................14

Vitor Meireles...........................................................................14

LICITAÇÕES, CONTRATOS E CONVÊNIOS................................15

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta1. Processo n.: APE 08/00253825 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Gentila Bortoluzzi

3. Interessado: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVResponsável: Demétrius Ubiratan Hintz4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 4751/2012O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro do ato de aposentadoria compulsória com proventos proporcionais, submetido à análise do Tribunal nos termos do art. 34, inciso II, c/c o art. 36, § 2º, alínea “b”, da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, de Gentila Bortoluzzi, servidora da Secretaria de Estado da Saúde, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, nível GEPRO SES 14-H, matrícula n. 146.276-8-01, CPF n. 172.092.009-59, consubstanciado no Decreto n. 92/IPESC, de 31/01/2008, considerado ilegal conforme pereceres emitidos nos autos, em razão do enquadramento da servidora no cargo único de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Conselheiros: Cesar Filomeno Fontes (Presidente), Luiz Roberto Herbst (Vice-Presidente), Salomão Ribas Junior (Corregedor-Geral), Wilson Rogério Wan-Dall, Herneus de Nadal, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Supervisor do Instituto de Contas). Auditores: Sabrina Nunes Iocken (Coordenadora do Corpo Especial de Auditores), Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público Junto ao TCE– Procuradores: Márcio de Sousa Rosa (Procurador-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg, Mauro André Flores Pedrozo, Cibelly Farias.Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3843. e-mail [email protected].

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1080- Segunda-Feira, 1 de outubro de 2012

agride o disposto no § 1º, incisos I a III, do art. 39 da Constituição Federal. 6.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que a servidora cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo levou à conclusão pela denegação do registro, conforme exposto acima 6.3. Alertar o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se a servidora em questão contribuiu para o regime de origem.6.4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57 da Lei Complementar n. 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, em que agrupou no mesmo cargo funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito aos arts. 37, inciso II, e 39, § 1º, da Constituição Federal.6.5. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV e às Secretarias de Estado da Administração e da Saúde.6.6. Determinar o encaminhamento dos autos ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina, após o trânsito em julgado desta deliberação.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: APE 09/00459638 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Mara Dilma de Oliveira Koche 3. Interessado: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVResponsáveis: Demétrius Ubiratan Hintz e Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 4715/2012O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de Mara Dilma de Oliveira Koche, servidora da Secretaria de Estado da Saúde, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, nível 11, referência A, matrícula n. 241.072-9-01, CPF n. 295.068.599-49, consubstanciado na Portaria n. 963/IPREV, de 15/05/2009, retificada pela Apostila n. 111/IPREV, de 07/05/2012, considerado ilegal em face do enquadramento da servidora no cargo único de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no §1º, I a III, do art. 39 da Constituição Federal.6.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que a servidora cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a

alteração na denominação do cargo tenha levado à conclusão pela denegação do registro conforme exposto acima.6.3. Alertar o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se a servidora em questão contribuiu para o regime de origem.6.4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57 da Lei Complementar n. 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, agrupando, no mesmo cargo, funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito aos arts. 37, inciso II, e 39, §1º, da Constituição Federal.6.5. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV e às Secretarias de Estado da Administração e da Saúde.6.6. Determinar o encaminhamento dos autos ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina, após o trânsito em julgado desta deliberação. 7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: APE 09/00583215 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Aimar Anderson 3. Interessado: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVResponsável: Demétrius Ubiratan Hintz4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 4716/2012O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de Aimar Anderson, servidor da Secretaria de Estado da Saúde, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, nível 10, referência H, matrícula n. 175.070-4-01, CPF n. 049.294.039-87, consubstanciado na Portaria n. 1796/IPREV, de 31/07/2009, considerado ilegal em face do enquadramento do servidor no cargo único de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no §1º, I a III, do art. 39 da Constituição Federal.6.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que o servidor cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo tenha levado à conclusão pela denegação do registro conforme exposto acima.6.3. Alertar o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em questão contribuiu para o regime de origem.

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1080- Segunda-Feira, 1 de outubro de 2012

6.4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57 da Lei Complementar n. 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, agrupando, no mesmo cargo, funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito aos arts. 37, inciso II, e 39, §1º, da Constituição Federal.6.5. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV e às Secretarias de Estado da Administração e da Saúde.6.6. Determinar o encaminhamento dos autos ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina, após o trânsito em julgado desta deliberação.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: APE 09/00627875 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Bernadete Guesser Corrêa 3. Interessado(a): Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVResponsável: Demétrius Ubiratan Hintz4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 4717/2012O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de Bernadete Guesser Corrêa, servidora da Secretaria de Estado da Saúde, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, nível 11, referência A, matrícula n. 241.691-3-01, CPF n. 344.448.319-87, consubstanciado na Portaria n. 2029/IPREV, de 27/08/2009, considerado ilegal em face do enquadramento da servidora no cargo único de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no §1º, I a III, do art. 39 da Constituição Federal.6.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que a servidora cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo tenha levado à conclusão pela denegação do registro conforme exposto acima. 6.3. Alertar o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se a servidora em questão contribuiu para o regime de origem.6.4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57 da Lei Complementar n. 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi

adotado “cargo único”, agrupando, no mesmo cargo, funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito aos arts. 37, inciso II, e 39, §1º, da Constituição Federal.6.5. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV e às Secretarias de Estado da Administração e da Saúde.6.6. Determinar o encaminhamento dos autos ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina, após o trânsito em julgado desta deliberação.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: APE 09/00628332 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Maria Helena Figueiredo 3. Interessado: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVResponsável: Demétrius Ubiratan Hintz4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 4718/2012O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de Maria Helena Figueiredo, servidora da Secretaria de Estado da Saúde, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, nível 11, referência A, matrícula n. 176.362-8-01, CPF n. 429.586.369-68, consubstanciado na Portaria n. 2002/IPREV, de 21/08/2009, considerado ilegal em face do enquadramento da servidora no cargo único de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no §1º, I a III, do art. 39 da Constituição Federal.6.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que a servidora cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo tenha levado à conclusão pela denegação do registro conforme exposto acima. 6.3. Alertar o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se a servidora em questão contribuiu para o regime de origem.6.4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57 da Lei Complementar n. 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, agrupando, no mesmo cargo, funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito aos arts. 37, inciso II, e 39, §1º, da Constituição Federal.6.5. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Instituto de Previdência do Estado de

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1080- Segunda-Feira, 1 de outubro de 2012

Santa Catarina – IPREV e às Secretarias de Estado da Administração e da Saúde.6.6. Determinar o encaminhamento dos autos ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina, após o trânsito em julgado desta deliberação.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: APE 09/00628766 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Sidney Ventura 3. Interessado: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVResponsável: Demétrius Ubiratan Hintz4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Fazenda5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 4719/2012O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, §2º, “b”, da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de Sidney Ventura, servidor da Secretaria de Estado da Fazenda, ocupante do cargo de Analista da Receita Estadual, classe I, nível 01, referência G, matrícula n. 232.530-6-01, CPF n. 521.105.409-15, consubstanciado na Portaria n. 1968/IPREV, de 19/08/2009, considerado ilegal em face do enquadramento do servidor no cargo único de Analista da Receita Estadual, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no §1º, I a III, do art. 39 da Constituição Federal.6.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que o servidor cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo tenha levado à conclusão pela denegação do registro conforme exposto acima. 6.3. Alertar o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em questão contribuiu para o regime de origem.6.4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57 da Lei Complementar n. 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, agrupando, no mesmo cargo, funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito aos arts. 37, inciso II, e 39, §1º, da Constituição Federal. 6.5. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto que a fundamentam, ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV, e às Secretarias de Estado da Administração e da Fazenda.6.6. Determinar o encaminhamento dos autos ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina, após o trânsito em julgado desta deliberação.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum:

9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: APE 09/00636866 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Antônio Carlos Burg 3. Interessado: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVResponsável: Demétrius Ubiratan Hintz4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 4720/2012O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de Antônio Carlos Burg, servidor da Secretaria de Estado da Saúde, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, nível 15, referência E, matrícula n. 014.311-1-01, CPF n. 145.460.199-04, consubstanciado na Portaria n. 1977/IPREV, de 20/08/2009, retificado pela Apostila n. 397/IPREV, de 22/10/2009, considerado ilegal em face do enquadramento do servidor no cargo único de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no §1º, I a III, do art. 39 da Constituição Federal.6.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que o servidor cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo tenha levado à conclusão pela denegação do registro conforme exposto acima.6.3. Alertar o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em questão contribuiu para o regime de origem.6.4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57 da Lei Complementar n. 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, agrupando, no mesmo cargo, funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito aos arts. 37, inciso II, e 39, §1º, da Constituição Federal.6.5. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV e às Secretarias de Estado da Administração e da Saúde.6.6. Determinar o encaminhamento dos autos ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina, após o trânsito em julgado desta deliberação.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores

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11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: PPA 10/00233984 2. Assunto: Pensão e Auxílio Especial de Zaida Rosa 3. Interessado: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREVResponsável: Demétrius Ubiratan Hintz4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 4742/2012O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro, nos termos do art. 36, §2º, “b” da Lei Complementar nº.202/2000, do ato de concessão de pensão de Zaida Rosa, em decorrência do óbito do servidor instituidor Bernardino Vaz da Rosa, da Secretaria de Estado da Saúde, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, nível 14-02-G, matrícula n. 032.206-7-01, CPF n. 008.948.779-68, consubstanciado na Portaria n. 206/IPREV, de 27/01/2010, considerada ilegal em face do:6.1.1. ingresso no cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde do servidor instituidor da pensão sem concurso público, por meio de transposição de cargos, contrariando orientação do Supremo Tribunal Federal e em violação ao inciso II do art. 37 da Constituição Federal;6.1.2. agrupamento na mesma carreira/cargo de funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, contrariando o inciso II do art. 37 e §1°, inciso I, do art. 39 da Constituição Federal.6.2. Ressalvar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina que o benefício em questão poderá prosperar desde que o ato de pensão por morte seja retificado, afastadas as irregularidades ora apontadas, sendo novamente submetido à apreciação desta Corte de Contas.6.3. Alertar o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o instituidor da pensão contribuiu para o regime de origem.6.4. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV a adoção de providências necessárias para retificação do ato de concessão de pensão, regularizando as restrições apontadas nos itens 6.1.1 e 6.1.2 acima delineados.6.5. Dar ciência desta Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV, à Secretaria de Estado da Saúde, e ao controle interno do IPREV.6.6. Determinar o encaminhamento dos autos ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV, após o trânsito em julgado desta deliberação.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi (Relator)LUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SALOMÃO RIBAS JUNIORRelator (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

Processo n.: REP 12/00379478Unidade Gestora: Secretaria de Estado da AdministraçãoAssunto: Representação no Pregão Eletrônico n.º 62/2012 para aquisição de testes de laboratório para análises imunológicas no Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN e cedência de equipamentos em comodatoDespacho n.: GACMG 55/2012Tratam os autos de representação, com pedido liminar de sustação do procedimento licitatório, contra o Pregão Eletrônico n. 62/2012, cujo objeto é o registro de preços para aquisição de testes de laboratório (grupo-classe 6206) para realização de análises imunológicas no Laboratório Central de Saúde Pública – LACEN e cedência de equipamentos em regime de comodato.Os autos seguiram à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações – DLC, que sugeriu o conhecimento da representação e realização de diligência (fls. 592/597).Vindo os autos conclusos, determinei a remessa ao MP/TC para emissão de Parecer nos termos do §2º do art. 96 do Regimento Interno desta Casa – Res. TC n.º 06/2001.A Douta Procuradoria manifestou-se através do Parecer n. 12968/2012 por acompanhar o entendimento da Instrução.É o relatório.Decido.Em vista dos elementos contidos nos autos, entendo que a Representação preenche os requisitos do art. 65, §1º, c/c o art. 66, da Lei Complementar nº 202/2000, motivo pela qual a conheço, também com fundamento no art. 113, §1º, da Lei n.º 8.666/93.O representante inicia sua irresignação indicando fatos que a seu juízo tumultuaram e dificultaram o procedimento licitatório. Entre os itens indicados como irregulares afirma que alguns produtos cotados para os lotes I e II não atenderam às exigências do edital. Sustenta também a ausência no certame, na forma de qualificação técnica, da exigência de Certificado de Boas Práticas de Fabricação. Requer a concessão de medida cautelar, considerando o grave risco à saúde pública, para sustar o procedimento licitatório e via de consequência a contratação decorrente, referente aos Lotes I e II. A Instrução Normativa TC 05/2008 possibilita ao Relator, através de despacho monocrático, até mesmo inaudita altera parte, a sustação do procedimento licitatório em casos de urgência. O § 3º do artigo 3º do referido ato normativo dá os contornos para a concessão da medida:Art. 3º...§ 3° Em caso de urgência, havendo fundada ameaça de grave lesão ao erário ou a direito dos licitantes, bem como para assegurar a eficácia da decisão de mérito, mediante requerimento fundamentado do órgão de controle, ou por iniciativa própria, o Relator, sem a prévia manifestação do fiscalizado, interessado, ou do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, determinará, através de despacho singular, à autoridade competente a sustação do procedimento licitatório até manifestação ulterior que revogue a medida ex officio, ou até a deliberação pelo Tribunal Pleno.De acordo com a manifestação da área técnica nenhuma das questões ou documentos trazidos aos autos fornecem elementos suficientes para concessão da cautelar de sustação do procedimento licitatório. Os emails apontados como tumultuários do procedimento, a princípio, não indicam elementos que comprometam a licitação ou favoreçam alguma das partes. No tocante à falta de exigência do Certificado de Boas Práticas de Fabricação, esta Casa já se manifestou pela irregularidade da exigência do mesmo (Decisão n.º 157/2012). A contrario sensu, deixar de exigi-lo não pode ser considerado como grave infração à norma.Ainda em busca do fumus boni iuris capaz de sustentar a pretensão do representante, a área técnica confrontou os argumentos trazidos na representação com a análise da equipe de apoio do Pregoeiro (que opinou pela classificação de todas as propostas apresentadas) e entendeu que apenas uma análise técnica pormenorizada é capaz de verificar se as alegações do representante são pertinentes. Ao afirmar que os produtos não atendem às exigências do edital (tabela de fls. 06/11) a representante utiliza-se de seu “conhecimento técnico” e de informações da Bula dos materiais, o que confirma a necessidade da análise técnica para o deslinde da questão.Coaduno com posicionamento da área técnica. Ambos os requisitos necessários para concessão da tutela cautelar não se vislumbram no

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presente caso. O fumus boni iuri, não restou demonstrado, haja vista a tecnicidade que a análise dos fatos exige e que não foram suficientemente esclarecidos na peça inicial. Por este motivo, aliás, a realização de diligência é medida que se impõe para melhor entendimento da matéria e enriquecimento do material probatório.Ante o exposto, considerando os fatos relatados na representação, o Relatório n.º 585/2012 (que retratam a ausência do requisito do fumus boni iuris e da presença do periculum in mora) e o Parecer do Ministério Público, decido:1. Conhecer a Representação, formulada nos termos do art. 66 da Lei Complementar n. 202/2000, acerca de supostas irregularidades praticadas no âmbito da Prefeitura Municipal de Major Vieira;2. Não acolher o pedido de medida cautelar, ante a ausência do requisito do fumus boni iuris;3. Determinar à Diretoria de Licitações e Contratações que sejam adotadas providências, inclusive auditoria, inspeção ou diligência, que se fizerem necessárias junto à Secretaria de Estado de Administração, com vistas à apuração dos fatos apontados como irregulares expostos na representação;4. Determinar à Secretaria-Geral (SEG/DICE), nos termos do art. 36 da Resolução n. TC-09/2002, alterado pelo art. 7º da Resolução nº TC-05/2005, que proceda à ciência do presente despacho aos Conselheiros e aos demais Auditores.Florianópolis, em 21 de setembro de 2012.Cleber Muniz GaviAuditor Substituto de ConselheiroRelator

1. Processo n.: APE 11/00293059 2. Assunto: Registro de Ato de Aposentadoria de Agostinho Rogério Cardoso 3. Interessado: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV Responsável: Demétrius Ubiratan Hintz4. Unidade Gestora: Secretaria de Estado da Saúde 5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 4721/2012O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Denegar o registro, nos termos do art. 34, II, c/c o art. 36, § 2º, “b”, da Lei Complementar n. 202/2000, do ato de aposentadoria de Agostinho Rogério Cardoso, servidor da Secretaria de Estado da Saúde, ocupante do cargo de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, nível 09, referência F, matrícula n. 243.602-7-01, CPF n. 454.706.269-20, consubstanciado na Portaria n. 2656/IPREV, de 22/10/2010, considerado ilegal em face do enquadramento do servidor no cargo único de Analista Técnico em Gestão e Promoção de Saúde, considerado irregular por agrupar funções que indicam graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, já que essa situação agride o disposto no §1º, I a III, do art. 39 da Constituição Federal.6.2. Ressalvar a prejudicialidade do art. 41, caput, do Regimento Interno desta Corte de Contas, haja vista que o servidor cumpriu os requisitos constitucionais para a aposentadoria, muito embora a alteração na denominação do cargo tenha levado à conclusão pela denegação do registro conforme exposto acima.6.3. Alertar o Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que a denegação do registro repercutirá na ausência da compensação previdenciária, se o servidor em questão contribuiu para o regime de origem.6.4. Recomendar à Secretaria de Estado da Administração, órgão central do Sistema Administrativo de Gestão de Recursos Humanos no âmbito do Poder Executivo Estadual, conforme art. 57 da Lei Complementar n. 381/2007, a adoção de providências visando à adequação das Leis Complementares (estaduais), que tratam dos planos de carreiras e vencimentos de diversos Órgãos, em que foi adotado “cargo único”, agrupando, no mesmo cargo, funções com graus extremamente desiguais de responsabilidade e complexidade de atuação, em desrespeito aos arts. 37, inciso II, e 39, §1º, da Constituição Federal.6.5. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Instituto de Previdência do Estado de

Santa Catarina – IPREV e às Secretarias de Estado da Administração e da Saúde.6.6. Determinar o encaminhamento dos autos ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina, após o trânsito em julgado desta deliberação.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

Autarquias1. Processo n.: RLA-10/008028652. Assunto: Auditoria Ordinária na obras de terraplenagem, pavimentação asfáltica, drenagem, obras de arte correntes, sinalização, obras complementares, fornecimento de material e obras de contenção pertinentes aos Contratos ns. PJ 492/2009 (Execução) e PJ 111/2010 (Supervisão), envolvendo a SC-488 – Trecho Irani-Lindóia do Sul3. Responsável: Romualdo Theophanes de França Júnior4. Unidade Gestora: Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA5. Unidade Técnica: DLC6. Decisão n.: 4694/2012 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, decide:6.1. Conhecer do Relatório de Auditoria realizada no Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA, com abrangência sobre os Contratos PJ 492/2009 - Execução e PJ 111/2010 - Supervisão - SC-488 - Trecho Irani - Lindóia do Sul - Obras de terraplenagem, pavimentação asfáltica, drenagem, obras de arte correntes, sinalização, obras complementares, fornecimento de material e obras de contenção, para considerar regular, nos termos do art. 36, §2º, alínea "a", da Lei Complementar n. 202/2000, os atos analisados no presente processo;6.2. Recomendar ao Departamento Estadual de Infraestrutura - DEINFRA que adote procedimentos visando à observância do disposto no art. 66 da Lei n. 8.666/93, quando da execução contratos firmados pela administração.6.3. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório de Reinstrução DLC n. 446/2012, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação e ao Departamento Estadual de Infraestrutura – DEINFRA.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia (Relator), Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)JULIO GARCIARelatorFui presente: ADERSON FLORES

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Procurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

1. Processo n.: REC 11/00621595 2. Assunto: Recurso de Reexame contra a Decisão exarada no Processo n. APE-08/00392272 - Aposentadoria de Nina Georgina Smirnow Buschle 3. Interessado: Adriano Zanotto4. Unidade Gestora: Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV5. Unidade Técnica: COG6. Decisão n.: 4697/2012O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Conhecer do Recurso de Reexame, nos termos do art. 80 da Lei Complementar n. 202/2000, interposto contra a Decisão n. 2836/2011, exarada na Sessão Ordinária de 03/10/2011, nos autos do Processo n. APE-08/00392272, para, no mérito, negar-lhe provimento, ratificando na íntegra a decisão recorrida.6.2. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Sr. Adriano Zanotto - Presidente do Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

Empresas Estatais1. Processo n.: PCA 10/00412560 2. Assunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2009 3. Responsável: Saulo VieiraProcuradores constituídos nos autos: Bruno Souto Alonso e outros (da UG)4. Unidade Gestora: Sapiens Parque S.A.5. Unidade Técnica: DCE6. Acórdão n.: 0914/2012VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Prestação de Contas do Exercício de 2009 referentes a atos de gestão do Sapiens Parque S.A..Considerando que o Responsável foi devidamente citado, conforme consta na f. 87 dos presentes autos; Considerando que as alegações de defesa e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório DCE/Insp.3/Div.8 n. 0078/2012;Considerando que o exame das contas de Administrador em questão foi procedido mediante auditoria pelo sistema de amostragem, não sendo considerado o resultado de eventuais auditorias ou inspeções realizadas;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Julgar regulares com ressalva, na forma do art. 18, II, c/c o art. 20 da Lei Complementar n. 202/2000, as contas anuais de 2009

referentes a atos de gestão do Sapiens Parque S.A.,de acordo com os pareceres emitidos nos autos.6.2. Aplicar ao Sr. Saulo Vieira – Diretor-Presidente do Sapiens Parque S.A., CPF n. 104.466.489-49, multa no valor de R$ 300,00 (trezentos reais), com fundamento no art. 70, VII, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, VII, do Regimento Interno desta Corte de Contas, em face do atraso de 39 dias na remessa da prestação de contas anual do Sapiens Parque S.A. do exercício de 2009, em descumprimento ao art. 19 da Resolução n. TC-16/1994 c/c o art. 4º da Lei Complementar 202/2000, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, inciso II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000.6.3. Recomendar ao Sapiens Parque S.A. que implante o órgão de controle interno, consoante dispõem os arts. 71, §1º, da Constituição Federal, 62 da Constituição Estadual e 4º da Resolução n. TC-16/94, de forma a encaminhar nas próximas prestações de contas o Relatório e Certificado de auditoria emitido pelo dirigente do controle interno, conforme determinação prevista no art. 10, II, da Resolução n. TC-06/2001 c/c o art. 11, III, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000. 6.3.1. Caso não consiga estruturar um órgão de controle interno, poderá a empresa se valer da estrutura já existente de suas maiores acionistas – CODESC e SC Parcerias S.A., ou até mesmo da Diretoria de Auditoria Geral – DIAG - da Secretaria de Estado da Fazenda (art. 58 da Lei Complementar - estadual - n. 381/2007).6.4. Determinar ao Sapiens Parque S.A. que envie os dados e informações relativos ao Sistema e-Sfinge, consoante prescreve o art. 2º da Instrução Normativa n. TC-04/2004, atentando para os prazos do art. 3º, e incisos, da referida Instrução, com a redação alterada pela Instrução Normativa n. TC-01/2005, sob pena de aplicação de multa.6.5. Alertar o Sapiens Parque S.A., na pessoa do atual Diretor-Presidente, que o não cumprimento da determinação constante do item 6.4 desta deliberação implicará a cominação das sanções previstas no art. 70, VI e § 1º, da Lei Complementar (estadual) n. 202/00, conforme o caso, e o julgamento irregular das contas, na hipótese de reincidência no descumprimento de determinação, nos termos do art. 18, §1º, do mesmo diploma legal.6.6. Determinar à Secretaria-geral - SEG, deste Tribunal, que cientifique a Diretoria-geral de Controle Externo - DGCE, após o trânsito em julgado, acerca da determinação constante do item 6.4 retrocitado para fins de registro no banco de dados e comunicação à Diretoria de Controle competente para consideração no processo de contas do gestor.6.7. Dar ciência do Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DCE/Insp.3/Div.8 n. 0078/2012, ao Sr. Saulo Vieira – Diretor-Presidente do Sapiens Parque S.A., aos procuradores constituídos nos autos e à Companhia de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina – CODESC.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia (Relator), Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)JULIO GARCIARelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1080- Segunda-Feira, 1 de outubro de 2012

Bom Retiro1. Processo n.: PCA 08/00099648 2. Assunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício de 2007 3. Responsável: Jair José Farias4. Unidade Gestora: Fundo Municipal de Saúde de Bom Retiro5. Unidade Técnica: DMU6. Acórdão n.: 0916/2012VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Prestação de Contas do Exercício de 2007 referentes a atos de gestão do Fundo Municipal de Saúde de Bom Retiro.Considerando que o Responsável foi devidamente citado, conforme consta na f. 41 dos presentes autos; Considerando que as alegações de defesa e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidade apontada pelo Órgão Instrutivo, constante do Relatório DMU n. 1021/2012;Considerando que o exame das contas de Administrador em questão foi procedido mediante auditoria pelo sistema de amostragem, não sendo considerado o resultado de eventuais auditorias ou inspeções realizadas;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Julgar irregulares, sem imputação de débito, na forma do art. 18, III, alínea “b”, c/c o art. 21, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000, as contas anuais de 2007 referentes a atos de gestão do Fundo Municipal de Saúde de Bom Retiro, de acordo com os pareceres emitidos nos autos.6.2. Aplicar ao Sr. Jair José Farias – Gestor do Fundo Municipal de Saúde de Bom Retiro em 2007, CPF n. 250.756.839-91, multa prevista no art. 69 da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 108, parágrafo único, do Regimento Interno, no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), em face da contratação de pessoal por tempo determinado para atendimento ao Programa dos Agentes Comunitários de Saúde – PACS, em desacordo com o disposto no art. 16 da Lei n. 11.350/2006 (item 5.1.1 do Relatório DMU), fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000.6.3. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação e ao Fundo Municipal de Saúde de Bom Retiro.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

Canelinha

Processo nº: DEN-11/00652040Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de CanelinhaResponsável: Antonio da SilvaInteressado: Maurício Soares (não qualificado)

Assunto: Irregularidades em licitações e contratos para pavimentação de ruas.Decisão Singular nº: GCAMF 276/2012Tratam os autos de expediente autuado como denúncia, encaminhado pelo Sr. Maurício Soares, não identificado/qualificado, noticiando supostas irregularidades em licitações e contratos para pavimentações de ruas, atraso em obras e empréstimos realizados pela Prefeitura Municipal de Canelinha.As irregularidades apontadas são, em síntese, as seguintes:a) que as licitações para pavimentação de ruas seriam vencidas, em sua maioria, pelas empresas fictícias “KL – Indústria e Serviços Ltda. ME” e “Zeni de Sousa – EPP” e que as referidas empresas possuem em comum o sócio Zeni de Sousa, que seria motorista que transporta alunos da rede municipal; b) que o Prefeito teria criado uma empresa dentro do presídio exclusivamente para produzir lajotas e fornecê-las para a Prefeitura de Canelinha, sendo que a Prefeitura cobraria diretamente dos moradores (através do Secretário de Obras) as pedras para a pavimentação e os pagamentos seriam feitos diretamente para a empresa fornecedora de lajotas, não entrando o dinheiro nos cofres da Prefeitura; c) que as obras para construção do mirante (asa delta) e recuperação do acesso à localidade de Rolador encontram-se paralisadas/abandonadas há mais de 5 anos; que teria havido empréstimos irregulares para o SEMAIS - Serviço Municipal de Água, Infraestrutura e Saneamento Básico; que teria havido desvio de dinheiro do SEMAIS por um funcionário; que haveria irregularidades nas notas emitidas pela empresa “Material de Construção Ponto Certo” para o SEMAIS e a Prefeitura; e que faltariam critérios para cobrança da taxa de água pela empresa SEMAIS. Foram juntados os documentos de fls. 3-71.Após regularmente autuado, o processo seguiu à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações - DLC, que, através do Relatório DLC nº 100/2012 (fls. 72-75), manifestou-se pela ilegitimidade do signatário da denúncia e pela ausência de indícios de prova. Sugeriu, ao final, o não conhecimento da denúncia e o arquivamento dos autos.Os autos foram então encaminhados ao Ministério Público de Contas, que, através do Parecer MPTC nº 9288/2012, acompanhou o entendimento da área técnica.Vieram os autos ao gabinete desse Relator.A assessoria desse Gabinete juntou aos autos os documentos de fls. 77-110.Com efeito, em que pese a aposição de assinatura, o Sr. Maurício Soares não se encontra devidamente qualificado e com registro de endereço na denúncia encaminhada a esse Tribunal de Contas.Desse modo, entendo que a presente denúncia pode ser considerada anônima para todos os efeitos e, por conseguinte, se revela inviável o seu conhecimento. Consoante observado pela área técnica, restaram descumpridos requisitos de admissibilidade previstos no § 1º do art. 65 da Lei Complementar Estadual nº 202/00, quais sejam, legitimidade do denunciante, ausência de objetividade e ausência de indícios de prova. Assim dispõe o referido dispositivo:Art. 65. Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas do Estado.§ 1º A denúncia sobre matéria de competência do Tribunal deverá referir-se a administrador ou responsável sujeito à sua jurisdição, ser redigida em linguagem clara e objetiva, estar acompanhada de indício de prova e conter o nome legível e assinatura do denunciante, sua qualificação e endereço.Embora concorde com a ilegitimidade do denunciante, divirjo da área técnica quanto à ausência de indícios de prova.Por prudência, a assessoria desse Gabinete promoveu busca junto aos registros da JUCESC (Junta Comercial do Estado de Santa Catarina), nos históricos de processos licitatórios do Sistema de Fiscalização Integrada de Gestão (e-Sfinge), na rede mundial de computadores (Internet) e junto à própria Prefeitura Municipal.Conforme os documentos anexados às fls. 77-110, há fortes indícios de concretização dos fatos trazidos ao conhecimento desse Tribunal de Contas.Analisando as informações trazidas de forma anônima com as constantes dos referidos documentos, constato a existência de indícios de graves irregularidades com relação às licitações do tipo

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1080- Segunda-Feira, 1 de outubro de 2012

convite promovidas pela Prefeitura Municipal de Canelinha, conforme enuncio abaixo:a) Frequência de procedimentos licitatórios referentes a obras de pavimentação de ruas que tiveram como vencedoras as empresas Zeni de Souza ME e KL Comércio de Serviços e Transportes Ltda. ME (fls. 86-98); b) Cotação de propostas unicamente de empresas (KL Comércio Serviços e Transporte Ltda. ME e Zeni de Sousa – ME) pertencentes ao mesmo sócioadministrador (Zeni de Sousa, Edital CV 19/2011, fl. 97); c) Ausência do mínimo de três propostas válidas em procedimentos licitatórios da modalidade convite (fls. 86-89, 92-96, 98).Restaram confirmados ainda os seguintes fatos e circunstâncias que poderão culminar em graves irregularidades: a) o Presídio de Tijucas possui uma fábrica de lajotas desde o ano de 2005 (doc. fls. 110/111); b) o atual Prefeito de Canelinha, Sr. Antônio da Silva, foi convocado para ser Diretor do Presídio de Tijucas no ano de 1998 (doc. fls. 102/103); c) a empresa Zeni de Sousa ME, que fabrica artefatos de cimento, coloca lajotas, comercializa no varejo materiais de construção e é empreiteira de mão de obra da construção civil, está sediada no endereço residencial do Sr. Zeni de Sousa, qual seja, rua Francisco José Reis, nº 180, em Canelinha; d) a empresa “KL Comércio Serviços e Transportes Ltda. ME” está sediada no endereço residencial do sócio Silvano de Oliveira (doc. fl. 81); e) impossibilidade de se obter Certidão Conjunta de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da União com relação à empresa Zeni de Souza – ME (doc. fl. 99).Vislumbro, assim, que a situação aqui exposta, a partir dos indícios coligidos, merece uma análise mais percuciente, a qual pode ser levada a efeito através de auditoria.Com relação às demais irregularidades suscitadas, quais sejam, obras da construção do mirante, assim como empréstimos, notas fiscais e cobrança de taxa de água irregulares relacionadas ao SEMAIS, não há elementos aptos a suportá-las. Destarte, manifesto-me pelo não conhecimento da denúncia por sua ilegitimidade. Entretanto, pela gravidade das irregularidades suscitadas cujos indícios de prova constam dos autos, entendo ser pertinente a sua apuração, devendo ser incluída a matéria na programação de auditorias da Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC).Diante do exposto, com fundamento no que dispõem os arts. 1º, inciso XVI, da Lei Complementar nº 202/2000, e 1º, inciso XVI, da Resolução nº TC-06/2001, DECIDO:1. Não conhecer da Denúncia, por não preencher os requisitos e formalidades do art. 65, §1º, da Lei Complementar nº 202/00 c/c o artigo 96 do Regimento Interno desta Corte de Contas. 2. Determinar à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações (DLC) que inclua na programação de auditorias do ano de 2013, a análise dos seguintes fatos, levando em consideração as razões lançadas na fundamentação do Voto deste Relator: a)Frequência de procedimentos licitatórios referentes a obras de pavimentação de ruas que tiveram como vencedoras as empresas Zeni de Sousa ME e KL Comércio de Serviços e Transportes Ltda. ME (fls. 86-98);b)Cotação de propostas unicamente de empresas (KL Comércio Serviços e Transporte Ltda. ME e Zeni de Sousa – ME) pertencentes ao mesmo sócio-administrador (Zeni de Sousa , Edital CV19/2011, fl. 97); c)Ausência do mínimo de três propostas válidas em procedimentos licitatórios da modalidade convite (fls. 86-89, 92-96, 98);d) Esclarecimento dos fatos relacionados à criação, pelo Sr. Antônio da Silva, Prefeito de Canelinha, de uma fábrica de lajotas dentro do presídio de Tijucas para fornecê-las à Prefeitura de Canelinha (fls. 100-103); criação de empresas fictícias (pelo Sr. Zeni de Sousa) para compra das lajotas desse presídio e posterior fornecimento (através de licitação) à Prefeitura de Canelinha; vencimento pela empresa “Zeni de Sousa – ME” de licitações promovidas pela Prefeitura de Canelinha mesmo estando em situação irregular perante a Fazenda (fl. 99). 3. Determinar à Secretaria-Geral (SEG) o desentranhamento dos documentos de fls. 3-13 e 77-110 dos presentes autos, com encaminhamento à Diretoria de Controle de Licitações e Contratações – DLC desse Tribunal, a fim de auxiliar os trabalhos de planejamento de auditoria.4. Determinar o arquivamento dos autos.5. Dar ciência dessa Decisão à Prefeitura Municipal de Canelinha.

Florianópolis, em 17 de setembro de 2012.Adircélio de Moraes Ferreira JuniorConselheiro-Relator

Chapecó1. Processo n.: REC 11/00430811 2. Assunto: Recurso de Reexame contra o Acórdão exarado no Processo n. REP-10/00052254 - Representação do Poder Judiciário - Peças de Ação Trabalhista encaminhadas pela 1ª Vara do Trabalho de Chapecó com informe de contratação irregular de servidora no período de 02/05/2006 a 23/10/2007 3. Interessado: João Rodrigues4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Chapecó5. Unidade Técnica: COG6. Acórdão n.: 0910/2012ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reexame, nos termos do art. 80 da Lei Complementar n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 0437/2011, exarado na Sessão Ordinária de 30/05/2011, nos autos do Processo n. REP-10/00052254, para, no mérito, negar-lhe provimento, ratificando na íntegra o acórdão recorrido.6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Parecer COG n. 124/2012, ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação e à Prefeitura Municipal de Chapecó.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SALOMÃO RIBAS JUNIORRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

Faxinal dos Guedes1. Processo n.: PCA 08/00145186 2. Assunto: Prestação de Contas Anual de Unidade Gestora referente ao exercício 2007 3. Responsável: Edson Vizolli4. Unidade Gestora: Fundo Municipal de Saúde de Faxinal dos Guedes5. Unidade Técnica: DMU6. Acórdão n.: 0917/2012VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Prestação de Contas do Exercício de 2007 referentes a atos de gestão do Fundo Municipal de Saúde de Faxinal dos Guedes.Considerando que o Responsável foi devidamente citado, conforme consta na f. 56 dos presentes autos; Considerando que as alegações de defesa e documentos apresentados são insuficientes para elidir irregularidades apontadas pelo Órgão Instrutivo, constantes do Relatório DMU n. 1768/2012;Considerando que o exame das contas de Administrador em questão foi procedido mediante auditoria pelo sistema de amostragem, não sendo considerado o resultado de eventuais auditorias ou inspeções realizadas;

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1080- Segunda-Feira, 1 de outubro de 2012

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Julgar irregulares, sem imputação de débito, na forma do art. 18, III, alínea “b”, c/c o art. 21, parágrafo único, da Lei Complementar n. 202/2000, as contas anuais de 2007 referentes a atos de gestão do Fundo Municipal de Saúde de Faxinal dos Guedes, de acordo com os pareceres emitidos nos autos.6.2. Aplicar ao Sr. Edson Vizolli – Gestor do Fundo Municipal de Saúde de Faxinal dos Guedes em 2007, CPF n. 557.768.419-68, multa prevista no art. 69 da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 108, parágrafo único, do Regimento Interno, no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais), em face da contratação de pessoal por tempo determinado para atendimento ao Programa dos Agentes Comunitários de Saúde – PACS, em desacordo com o disposto no art. 16 da Lei n. 11.350/2006 (item 6.1.1 do Relatório DMU), fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000.6.3. Recomendar ao Fundo Municipal de Saúde de Faxinal dos Guedes que adote providências para regularizar e evitar as falhas apontadas nos itens 2.1 e 2.2 da Conclusão do Relatório DMU:6.3.1. Ausência de recolhimento das contribuições previdenciárias incidentes sobre as despesas decorrentes da contratação de serviços de terceiros - pessoa física, em descumprimento ao disposto no art. 22, III, da Lei n. 8.212/91;6.3.2. Despesas classificadas em elementos impróprios, em desacordo com os arts. 8º e 15 da Lei n. 4.320/64 c/c o previsto na Portaria Interministerial STN/SOF n. 163, de 04/05/2001.6.4. Representar à Delegacia da Receita Federal do Brasil de Joaçaba – 9ª Região Fiscal acerca do possível não recolhimento à Seguridade Social, no que tange à parte da empresa, de contribuição previdenciária incidente sobre as despesas decorrentes da contratação de serviços de terceiros – pessoa física, para conhecimento dos fatos apurados por este Tribunal e tomadas de providências que julgar pertinentes.6.5. Dar ciência deste Acórdão, bem como do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, ao Responsável nominado no item 3 desta deliberação e ao Fundo Municipal de Saúde de Faxinal dos Guedes.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (Relatora - art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SABRINA NUNES IOCKENRelatora (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

Gaspar1. Processo n.: RLI 09/00067551 2. Assunto: Inspeção referente a Atos de Pessoal - Autos apartados das contas anuais de 2006 3. Responsável: Adilson Luís Schmitt4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Gaspar5. Unidade Técnica: DMU6. Decisão n.: 4693/2012

O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Conhecer do Relatório de Instrução que trata da análise de suposta restrição constatada quando do exame das contas anuais de 2006 da Prefeitura Municipal de Gaspar, apartada dos autos do Processo n. PCP-07/00113118, para considerar regular, com fundamento no art. 36, §2º, alínea “a”, da Lei Complementar n. 202/2000, a contratação de terceiros disposta no presente processo, de acordo com os pareceres emitidos nos autos.6.2. Dar ciência desta Decisão, bem como do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, ao Sr. Adilson Luís Schmitt - ex-Prefeito Municipal de Gaspar, e aos Poderes Legislativo e Executivo daquele Município.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SALOMÃO RIBAS JUNIORRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

Joinville1. Processo n.: REC 11/00392707 2. Assunto: Recurso de Reexame contra decisão exarada no Processo n. REP-10/00150000 - Representação acerca de supostas irregularidades no edital do Pregão n. 247/2009 3. Interessado: José Carlos da Silva4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Joinville5. Unidade Técnica: COG6. Acórdão n.: 0911/2012ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição do Estado e no art. 1° da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Conhecer do Recurso de Reexame, nos termos do art. 80 da Lei Complementar n. 202/2000, interposto contra o Acórdão n. 0438/2011, de 30/05/2011, exarado no Processo n. REP-10/00150000, e, no mérito, dar-lhe provimento para:6.1.1. modificar a decisão recorrida, que passa a ter a seguinte redação:“6.1. Considerar improcedente a Representação em exame e regular o pregão n. 247/2009, com fundamento no art. 36, §2º, “a”, da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000”.6.1.2. cancelar a multa constante do item 6.2 da decisão recorrida.6.2. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Parecer COG n. 952/2011, ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação e à Prefeitura Municipal de Joinville.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz Gavi (Relator)LUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)

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Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 1080- Segunda-Feira, 1 de outubro de 2012

SALOMÃO RIBAS JUNIORRelator (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000)Fui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

LagunaProcesso nº: REV-12/00076300Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de LagunaResponsável:Célio AntônioAssunto: Pedido de Revisão da decisão exarada no processo -TCE-08/00407563- Conversão do Processo DEN - irregularidades na contração de serviços especializados de consultoria e de utilização indevida de logomarca não oficial, exercícios de 2004 a 2008.Decisão Singular nº: GCAMF 515/2012Tratam os autos de Pedido de Revisão, interposto pelo Sr. Célio Antônio, na condição de Prefeito Municipal de Laguna à época, contra o Acórdão nº 1500/2011, exarado no processo TCE nº 08/00407563, o qual possui a seguinte redação:6.1. Julgar irregulares, com imputação de débito, com fundamento no art. 18, inciso III, alínea "c", c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar n. 202/2000, as contas pertinentes à presente Tomada de Contas Especial, que trata de irregularidade na contratação de serviços especializados de consultoria e de utilização indevida de logomarca não oficial, pela Prefeitura Municipal de Laguna, com abrangência aos exercícios de 2004 a 2008, e condenar o Responsável – Sr. Célio Antônio – Prefeito daquele Município, CPF n. 601.651.469-15, ao pagamento da quantia de R$ 7.900,00 (sete mil e novecentos reais), referente a despesas com contratação e pagamento, com dinheiro público, de serviços jurídicos consistentes na elaboração de resposta de citação realizada por este Tribunal de Contas, desprovidas de caráter público, por conseguinte não abrangidas no conceito de gastos próprios dos órgãos do Governo e da administração centralizada disposto no art. 4º c/c o art. 12, § 1º, da Lei (federal) n. 4.320/64 (item “1” do Relatório DMU), fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar, perante este Tribunal, o recolhimento do valor do débito aos cofres do Município, atualizado monetariamente e acrescido dos juros legais (arts. 40 e 44 da Lei Complementar n. 202/2000), calculados a partir da data da ocorrência do fato gerador do débito, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, da Lei Complementar n. 202/2000).6.2. Aplicar ao Sr. Célio Antônio – já qualificado, com fundamento no art. 70, II, da Lei Complementar n. 202/2000 c/c o art. 109, II, do Regimento Interno, a multa no valor de R$ 800,00 (oitocentos reais), em face da utilização indevida de logomarca não oficial em placas, outdoor e em jornais, caracterizando promoção pessoal, em desacordo com os arts. 37, §1º, da Constituição Federal, 216, §6º, da Constituição Estadual e 12 da Lei Orgânica de Laguna (item 2.1 do Relatório DMU), fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000.Inconformado com a decisão, busca o Requerente a anulação da Deliberação ao argumento de que não recebeu a citação de forma pessoal, o que o teria impedido de exercer o seu direito ao contraditório e à ampla defesa. Fundamenta seu pedido nos incisos II e IV do art. 83 da Lei Complementar (LC) nº 202/00.Seguindo os autos os trâmites regimentais, foram encaminhados à Consultoria-Geral, que, analisando os pressupostos de admissibilidade por meio do Parecer COG nº 171/2012, concluiu pelo não conhecimento do pedido. Segundo o Órgão Consultivo, não restaram preenchidos os pressupostos de admissibilidade previstos no art. 83 da LC nº 202/00.O Ministério Público de Contas, por meio do Parecer MPTC nº 12306/2012, manifestou-se pelo não reconhecimento do pedido pelos mesmos fundamentos.Vindo os autos à apreciação desse Relator, verifico ser adequada a conclusão supra.

Não obstante o pedido de revisão ter preenchido os requisitos da tempestividade, adequação e legitimidade de parte, não restaram atendidos quaisquer dos pressupostos específicos constantes do art. 83 da Lei Complementar nº 202/2000 (Lei Orgânica do TCE/SC).O requerente fundamenta seu pedido nos incisos II e IV do supracitado dispositivo, os quais transcrevo abaixo:Art. 83. A decisão definitiva em processo de prestação ou tomada de contas transitada em julgado poderá ser revista, no prazo de dois anos contados do trânsito em julgado, quando se verificar:[...]II - falsidade ou insuficiência de documentos em que se tenha fundamentado a decisão que se pretende rever;[...]IV – desconsideração pelo Tribunal de documentos constantes dos autos, com eficácia sobre a prova produzida.O Pedido de Revisão não é propriamente um recurso, e sim um pedido autônomo de fundamentação vinculada. Para o seu conhecimento é imprescindível que o requerente traga a lume uma das hipóteses prescritas no art. 83 da LC nº 202/00 e apresente fundamentos que a ela sejam concernentes, o que não ocorreu não caso em tela. O pedido do requerente tem por base suposta nulidade de citação e impossibilidade do exercício do contraditório e da ampla defesa.É a lição de Jorge Ulisses Jacoby Fernandes:Os fatos novos, que ensejam a revisão da decisão, devem ser pertinentes ao fundamento principal adotado e suficiente para provocar uma mudança do mérito da decisão, sob pena de não ser provido o recurso.Conforme ponderou o Órgão Consultivo dessa Corte de Contas,[...] nas razões do pedido de revisão nada foi demonstrado ou sequer mencionado, sobre eventual falsidade ou insuficiência de documentos em que tenha se fundamentado a decisão ou desconsideração de documentos constantes dos autos, com eficácia sobre a prova produzida. [...]As razões do pedido de revisão estão calcadas em suposta nulidade da citação e da notificação da decisão ante o seu não recebimento pelo interessado, situação esta não abarcada pelos incisos do art. 83, o que afasta a possibilidade do manejo do instituto da revisão para buscar a reforma do decisório. [...]Com efeito, as razões do requerente efetivamente não dizem respeito a nenhuma das hipóteses previstas no ordenamento e nem tampouco restou configurada a suposta nulidade de citação, o que enseja o não conhecimento do seu pedido. Entretanto, por se tratar de uma nulidade absoluta, impende que sejam feitas algumas considerações acerca da suposta nulidade de citação.O requerente alega que não foi citado pessoalmente para que pudesse se defender. Enfatiza o requerente que a citação de fl. 95 dos autos principais foi encaminhada ao protocolo da Prefeitura, que não teria lhe repassado o documento; e que o encaminhamento da citação deveria ter sido feito de forma pessoal. Aduz também que não teve conhecimento pessoal do Acórdão nº 1500/2011, o que o teria impedido de interpor eventual recurso tempestivamente.Quando o Regimento Interno desse Tribunal de Contas dispõe acerca da “Comunicação e Execução das decisões”, assim preceitua:Art. 57. A diligência, a citação, a audiência e a notificação das deliberações, far-se-ão:[...]II – via postal, mediante carta registrada, com aviso de recebimento;Infere-se daí, por conseguinte, que não há obrigatoriedade de intimação pessoal (hipótese do Aviso de Recebimento Mão Própria – ARMP) das decisões dessa Corte de Contas, ou seja, a validade da comunicação não está atrelada à intimação pessoal do responsável.Nesse sentido decidiu essa Corte de Contas nos autos do REC 09/00474190, através do Acórdão nº 1325/2009. Colhe-se do Voto da Relatora, Auditora Sabrina Nunes Iocken:O Regimento Interno ao disciplinar a comunicação a execução das deliberações desta Corte, prevê de forma expressa em seu art. 57, II, a notificação das deliberações via postal, mediante carta registrada com aviso de recebimento, não havendo qualquer obrigatoriedade de intimação pessoal, como condição de validade da comunicação. Dessa forma, não constitui requisito de validade da comunicação que a mesma seja assinada pelo responsável, bastando à comprovação de que houve a remessa ao endereço do destinatário. Tal exegese decorre do próprio regimento interno, que enumera entre as

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hipóteses de ciência das decisões o aviso de recebimento simples, sem a necessidade do recebimento ser efetuado em mãos próprias.No mesmo sentido se pronunciou o STF ao julgar MS-AgR 25816 / DF:EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. MANDADO DE SEGURANÇA. DESNECESSIDADE DE INTIMAÇÃO PESSOAL DAS DECISÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. ART. 179 DO REGIMENTO INTERNO DO TCU. INTIMAÇÃO DO ATO IMPUGNADO POR CARTA REGISTRADA, INICIADO O PRAZO DO ART. 18 DA LEI N. 1.533/51 DA DATA CONSTANTE DO AVISO DE RECEBIMENTO. DECADÊNCIA RECONHECIDA. AGRAVO IMPROVIDO. 1. O envio de carta registrada com aviso de recebimento está expressamente enumerado entre os meios de comunicação de que dispõe o Tribunal de Contas da União para proceder às suas intimações. 2. O inciso II do art. 179 do Regimento Interno do TCU é claro ao exigir apenas a comprovação da entrega no endereço do destinatário, bastando o aviso de recebimento simples. 3. O prazo decadencial para a impetração do mandado de segurança conta-se da data constante do aviso de recebimento e não admite suspensão ou interrupção. 4. Agravo regimental a que se nega provimento.Não bastasse isso, em momento algum o requerente nega que os AR´s de fls. 96 e 134v dos autos principais foram recebidos junto à Prefeitura de Laguna.Ademais, o Sr. Célio Antônio apresentou defesa nos autos do processo principal (TCE nº 08/00407563) através da “Resposta do Ofício DMU/TC nº 13.231/10”, protocolada nesse Tribunal em 11/11/10. Inconteste assim que lhe foi oportunizado o direito ao contraditório e à ampla defesa.E não se pode olvidar que, além do recorrente ter sido intimado do Acórdão nº 1500/2011, conforme AR (Aviso de Recebimento) de fl. 134v., a Decisão foi publicada no DOTC-e nº 814, de 29/08/11. As alegações do requerente não se sustentam e estão desconexas da realidade dos autos, mormente considerando o recolhimento do débito imputado ao Sr. Célio Antônio no item 6.1 do Acórdão nº 1500/2011, conforme comprovantes de fls. 152-160 dos autos principais.Ressalto, por fim, a impossibilidade de se vislumbrar nos autos qualquer prejuízo ao requerente.Destarte, acompanhando as conclusões da área técnica e do Ministério Público de Contas, deixo de conhecer o presente Pedido de Revisão, em razão da matéria discutida não se enquadrar nas hipóteses previstas nos incisos I a IV do no art. 83 da Lei Complementar nº 202/00 (Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina).Diante do exposto, DECIDO:1. Não conhecer do Pedido de Revisão (art. 83 da LC nº 202/00), interposto pelo Sr. Célio Antônio contra o Acórdão nº 1500/2011, exarado nos autos do processo TCE nº 08/00407563, por não atender aos pressupostos específicos constantes dos incisos I a IV do art. 83 da Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina (LC nº 202/00).2. Dar ciência dessa Decisão, acompanhada de cópia do Parecer COG nº 171/2012, que a fundamenta, ao Sr. Célio Antônio.Florianópolis, em 27 de setembro de 2012.Adircélio de Moraes Ferreira JuniorConselheiro-Relator

Paial1. Processo n.: PCA 07/00170502 2. Assunto: Prestação de Contas de Administrador referente ao exercício de 2006 3. Responsáveis: Lidaci Luterek Lopes Cromianski e Adelmo Luís Braatz4. Unidade Gestora: Fundo Municipal de Saúde de Paial5. Unidade Técnica: DMU6. Acórdão n.: 0912/2012VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à prestação de contas do exercício de 2006 referentes a atos de gestão do Fundo Municipal de Saúde de Paial.Considerando que o exame em questão não envolve o resultado de eventuais auditorias oriundas de denúncias, representação e outras,

que devem integrar processos específicos, submetidos à apreciação deste Tribunal;Considerando que o presente processo de prestação de contas não envolve o exame de responsabilidade do administrador, quanto aos atos de competência do exercício em causa, relacionados a licitações, contratos, convênios, atos de pessoal, prestações de contas de recursos antecipados, legalidade e legitimidade da receita e despesa, os quais são apreciados por este Tribunal em processos específicos;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição Estadual e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Julgar regulares com ressalva, com fundamento no art. 18, inciso II, c/c o art. 20 da Lei Complementar n. 202/00, as contas anuais de 2006, referentes a atos de gestão do Fundo Municipal de Saúde de Paial, no que concerne ao Balanço Geral composto das Demonstrações de Resultados Gerais, na forma dos anexos e demonstrativos estabelecidos no art. 101 da Lei n. 4.320/64, em face das restrições a seguir especificadas, e dar quitação a Responsável, de acordo com os pareceres emitidos nos autos:6.1.1. Ausência da Contribuição Previdenciária incidentes sobre as despesas decorrentes da contratação de serviços de terceiros – pessoa física, podendo caracterizar o não recolhimento da parte da empresa à Seguridade Social, em descumprimento ao disposto no art. 22, III, da Lei (federal) n. 8.212, de 24/06/91 (item A.1.1 do Relatório DMU n. 1778/2012);6.1.2. Despesas classificadas em elementos impróprios, em desacordo com o previsto na Portaria Interministerial STN/SOF n. 163, de 04/05/2001 (item B.1 do Relatório DMU).6.2. Recomendar ao Fundo Municipal de Saúde de Paial que:6.2.1. adote as medidas necessárias à correção das faltas acima identificadas e à prevenção da ocorrência de outras semelhantes;6.2.2. identifique e avalie quais os segmentos atendidos por entidades privadas ou pessoas físicas deveriam ficar a cargo da própria Administração Pública, adotando as devidas providências, inclusive concurso público, se não finalizados, ou processo licitatório, se for o caso; e quais segmentos enquadram-se na complementação do Sistema Único de Saúde – SUS, nos termos do § 1° do art. 199 da Constituição Federal, devendo ser, nestes casos, cumpridos todos os requisitos fixados na Portaria n. 3.277/2006 do Ministério da Saúde. 6.3. Representar à Delegacia da Receita Federal do Brasil de Joaçaba - 9ª Região Fiscal acerca da do possível não recolhimento da parte da empresa à Seguridade Social incidente sobre as despesas decorrentes da contratação de serviços de terceiros – pessoa física, tratada no item A.1.1 do Relatório DMU;6.4. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DMU n. 1778/2012, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação.6.5. Determinar o encaminhamento dos autos ao Fundo Municipal de Saúde de Paial, após o trânsito em julgado desta deliberação.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior (Relator), Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)SALOMÃO RIBAS JUNIORRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

Rio do Sul1. Processo n.: PCA 02/07747881

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2. Assunto: Prestação de Contas de Administrador referente ao exercício de 2001 3. Responsáveis: Vilson Pedro Dolsan, Alécio Leontino Pereira, Amauri dos Santos, Astrid Helga Dyck, Carmem Maria Schlatter, Dionísio Maçaneiro, Hélio Francisco Andrade, Jane Maria Guizzo Schmidt, Jorge Teixeira, Osímio Chiquetti,Osmar Günther Stoll, Roberto Schulze e Zeli da SilvaProcuradores constituídos nos autos: Alexandre Evangelista Neto e Outros (de Vilson Pedro Dolsan)4. Unidade Gestora: Câmara Municipal de Rio do Sul5. Unidade Técnica: DMU6. Acórdão n.: 0915/2012VISTOS, relatados e discutidos estes autos, relativos à Prestação de Contas do Exercício de 2001 referentes a atos de gestão da Câmara Municipal de Rio do Sul.Considerando que os Responsáveis foram devidamente citados, conforme consta nas fs. 86 a 98 dos presentes autos; Considerando que as alegações de defesa e documentos apresentados são insuficientes para elidirem irregularidade apontada pelo Órgão Instrutivo, constante do Relatório DMU n. 1930/2012;Considerando que o exame das contas de Administrador em questão foi procedido mediante auditoria pelo sistema de amostragem, não sendo considerado o resultado de eventuais auditorias ou inspeções realizadas;ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, reunidos em Sessão Plenária, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro no art. 59 c/c o art. 113 da Constituição Estadual e no art. 1º da Lei Complementar n. 202/2000, em:6.1. Julgar irregulares, com imputação de débitos, com fundamento no art. 18, inciso III, alíneas “b” e “c”, c/c o art. 21, caput, da Lei Complementar n. 202/2000, as contas anuais de 2001 referentes a atos de gestão da Câmara Municipal de Rio do Sul, de titularidade do Sr. Vilson Pedro Dolsan – Presidente daquele Órgão em 2001, em razão do recebimento indevido de valores decorrentes de majoração irregular de subsídios, concedida pela Lei (municipal) n. 3685/2001, em afronta ao disposto nos art. 29, VI, c/c os arts. 37, X, e 39, §4º, da Constituição Federal e 111, VII, da Constituição Estadual, e condenar os Responsáveis a seguir discriminados ao pagamento de débitos de suas responsabilidades, conforme demonstração individualizada dos valores recebidos indevidamente, fixando-lhes o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovarem, perante este Tribunal, o recolhimento dos valores dos débitos aos cofres do Município, atualizados monetariamente e acrescidos dos juros legais (arts. 40 e 44 da Lei Complementar n. 202/2000), calculados a partir da data de ocorrência dos fatos geradores dos débitos, ou interponham recurso na forma da lei, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial (art. 43, II, do mesmo diploma legal): 6.1.1. de responsabilidade do Sr. VILSON PEDRO DOLSAN - Presidente da Câmara de Vereadores de Rio do Sul em 2001, CPF n. 379.305.169-20, o montante de R$ 2.025,00 (dois mil e vinte e cinco reais);6.1.2. de responsabilidade do Sr. ALÉCIO LEONTINO PEREIRA - Vereador do Município de Rio do Sul em 2001, CPF n. 259.035.279-49, o montante de R$ 1.350,00 (mil, trezentos e cinquenta reais);6.1.3. de responsabilidade do Sr. AMAURI DOS SANTOS - Vereador do Município de Rio do Sul em 2001, CPF n. 683.810.009-63, o montante de R$ 1.350,00 (mil, trezentos e cinquenta reais);6.1.4. de responsabilidade da Sra. ASTRID HELGA DYCK - Vereadora do Município de Rio do Sul em 2001, CPF n. 901.611.819-53, o montante de R$ 1.350,00 (mil, trezentos e cinquenta reais);6.1.5. de responsabilidade da Sra. CARMEM MARIA SCHLATTER - Vereadora do Município de Rio do Sul em 2001, CPF n. 591.896.819-91, o montante de R$ 1.350,00 (mil, trezentos e cinquenta reais);6.1.6. de responsabilidade do Sr. DIONÍSIO MAÇANEIRO - Vereador do Município de Rio do Sul em 2001, CPF n. 293.662.919-53, o montante de R$ 1.350,00 (mil, trezentos e cinquenta reais);6.1.7. de responsabilidade da Sra. JANE MARIA GUIZZO SCHMIDT - Vereadora do Município de Rio do Sul em 2001, CPF n. 292.522.709-06, o montante de R$ 1.350,00 (mil, trezentos e cinquenta reais);6.1.8. de responsabilidade do Sr. JORGE TEIXEIRA - Vereador do Município de Rio do Sul em 2001, CPF n. 247.422.609-53, o montante de R$ 1.350,00 (mil, trezentos e cinquenta reais);

6.1.9. de responsabilidade do Sr. HÉLIO FRANCISCO ANDRADE - Vereador do Município de Rio do Sul em 2001, CPF n. 379.774.319-04, o montante de R$ 1.350,00 (mil, trezentos e cinquenta reais);6.1.10. de responsabilidade do Sr. OSMAR GÜNTHER STOLL - Vereador do Município de Rio do Sul em 2001, CPF n. 181.009.889-00, o montante de R$ 1.350,00 (mil, trezentos e cinquenta reais);6.1.11. de responsabilidade do Sr. ROBERTO SCHULZE - Vereador do Município de Rio do Sul em 2001, CPF n. 419.458.169-53, o montante de R$ 1.350,00 (mil, trezentos e cinquenta reais);6.1.12. de responsabilidade da Sra. ZELI DA SILVA - Vereadora do Município de Rio do Sul em 2001, CPF n. 521.447.639-68, o montante de R$ 1.350,00 (mil, trezentos e cinquenta reais);6.1.13. de responsabilidade do Sr. OSÍMIO CHIQUETTI - Vereador do Município de Rio do Sul em 2001, CPF n. 137.085.209-63, o montante de R$ 1.350,00 (mil, trezentos e cinquenta reais).6.2. Aplicar ao Sr. VILSON PEDRO DOLSAN – já qualificado, a multa no valor de R$ 1.822,50 (mil oitocentos e vinte e dois reais e cinquenta centavos), correspondente a 10 % (dez por cento) do valor total do dano causado ao erário municipal disposto nos subitens 6.1.1 a 6.1.13 desta deliberação, com fundamento no art. 68 da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000 c/ c o art. 108, caput, do Regimento Interno, em razão do pagamento indevido aos Vereadores retronominados, decorrente de majoração irregular de subsídios, em afronta ao disposto nos art. 29, VI, c/c os arts. 37, X, e 39, §4º, da Constituição Federal e 111, VII, da Constituição Estadual, fixando-lhe o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial Eletrônico desta Corte de Contas, para comprovar ao Tribunal o recolhimento da multa ao Tesouro do Estado, sem o quê, fica desde logo autorizado o encaminhamento da dívida para cobrança judicial, observado o disposto nos arts. 43, II, e 71 da Lei Complementar n. 202/2000.6.3. Dar ciência deste Acórdão, do Relatório e Voto do Relator que o fundamentam, bem como do Relatório DMU n. 1930/2012, aos Responsáveis nominados no item 3 desta deliberação, aos procuradores constituídos nos autos e à Câmara de Vereadores de Rio do Sul.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Relator) e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JUNIORRelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

Romelândia1. Processo n.: REP-10/003891352. Assunto: Representação de Agente Público acerca de supostas irregularidades atinentes à extinção de cargos públicos3. Interessado: Flandes Schlindwein e Juliana EbertzResponsável: Reni Antônio Villa4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Romelândia5. Unidade Técnica: DAP6. Decisão n.: 4696/2012 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, decide:6.1. Conhecer do Relatório DAP n. 2194/2012, que trata da análise da extinção de 13 (treze) cargos de provimento efetivo mediante a Lei (municipal) Complementar n. 001/2005, utilizando-se como critério predominante cargo de servidor não estável (em estágio probatório), em desacordo com o caput e §3º, incisos I e II, do art. 169 da Constituição Federal, ocasionando a condenação do

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Município de Romelândia pelo Poder Judiciário catarinense a pagar todos os salários e vantagens pecuniárias decorrentes entre a exoneração e o retorno ao cargo público dos 13 (treze) servidores.6.2. Converter o presente processo em Tomada de Contas Especial, nos termos do art. 65, §4º, da Lei Complementar n. 202/2000, tendo em vista a irregularidade apontada no item 2.1 do Relatório DAP.6.3. Determinar a citação do Sr. Reni Antônio Villa - Prefeito Municipal de Romelândia a partir de 1º/01/2005, CPF n. 296.174.809-72, nos termos do art. 15, II, da Lei Complementar n. 202/2000, para, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento desta deliberação, com fulcro no art. 46, I, “b”, do mesmo diploma legal: 6.3.1. apresentar alegações de defesa ou recolher a quantia devida acerca da irregularidade abaixo relacionada, ensejadora de imputação de débito e/ou aplicação de multa prevista nos arts. 68 a 70 da Lei Complementar n. 202/2000:6.3.1.1. Condenação do Município de Romelândia pelo Judiciário Catarinense a pagar todos os salários e vantagens pecuniárias decorrentes do período compreendido entre a exoneração e o retorno ao cargo público dos 5 (cinco) servidores exonerados, em virtude da extinção dos cargos de provimento efetivo, mediante a Lei (municipal) Complementar n. 001/2005, utilizando-se como critério predominante cargo de servidor não estável (em estágio probatório), em desacordo com o caput e § 3º, incisos I e II, do art. 169 da Constituição Federal, gerando danos ao erário, os quais constam dos cálculos de liquidação, como segue: - Gilmar Luiz Becker – R$ 87.691,55 (oitenta e sete mil, seiscentos e noventa e um reais e cinquenta e cinco centavos);- Eliandro Luis Thiago – R$ 59.301,28 (cinquenta e nove mil, trezentos e um reais e vinte e oito centavos);- Neide Marta Giotto Kuhn – R$ 121.243,25 (cento e vinte e um mil, duzentos e quarenta e três reais e vinte e cinco centavos);- Jacinta Lúcia Rissi Marcom – R$ 155.715,53 (cento e cinquenta e cinco mil, setecentos e quinze reais e cinquenta e três reais);- Juliana Ebertz – R$ 13.000,00 (treze mil reais);6.3.2. apresentar alegações de defesa acerca das irregularidades abaixo relacionadas, ensejadoras de aplicação de multa prevista no art. 69 ou 70 da Lei Complementar n. 202/2000:6.3.2.1. Manutenção de mais de um servidor para o desempenho das mesmas atribuições, depois que a servidora exonerada Sra. Neide Marta Giotto Kuhn foi reintegrada ao seu cargo, indo de encontro ao princípio da economicidade (art. 37, caput, da Constituição Federal);6.3.2.2. Suposta fraude e ofensa aos princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade (art. 37, caput, da Constituição Federal) na realização dos concursos promovidos em 2008 e em 2010 para a admissão de servidores na Prefeitura Municipal de Romelândia.6.4. Determinar à Prefeitura Municipal de Romelândia e solicitar ao Juízo da Comarca de Anchieta que remetam os cálculos de liquidação das condenações nos autos nos 002.06.000099-8, 002.06.000095-5, 002.06.000090-4, 002.06.000096-3, 002.06.000091-2, 002.06.000094-7, 002.06.000093-9, 002.06.000097-1, referentes, respectivamente, aos servidores Luiz Guth, Henrique Rodrigues Leão, Áureo Davi Maders, Adilson Alberto Lamb, Antônio Valdir Sóris, Josenei Sassett, Valdir Saul e Silvane Nunes da Silva, após o trânsito em julgado da ação de Execução contra a Fazenda Pública junto à Comarca de Anchieta, a fim de que este Tribunal de Contas possa dar prosseguimento ao processo de tomada de contas.6.5. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam: 6.5.1. aos Interessados e Responsável nominados no item 3 desta deliberação, com remessa de cópia do Relatório DAP n. 2194/2012 e do Parecer MPjTC n. 9834/2012;6.5.2. ao Representante do MPSC na Comarca de Anchieta.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia, Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Relator) e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JUNIOR

RelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

São João Batista

1. Processo n.: DEN-11/002119312. Assunto: Denúncia acerca de supostas irregularidades na utilização de patrimônio público para fins partidários3. Interessado: Jair Sebastião de Amorim 4. Unidade Gestora: Câmara Municipal de São João Batista5. Unidade Técnica: DMU6. Decisão n.: 4695/2012 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202, de 15 de dezembro de 2000, decide:6.1. Considerar improcedente a Denúncia apresentada, em razão da não caracterização das irregularidades inicialmente apontadas.6.2. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório DMU n. 2993/2012, ao Interessado nominado no item 3 desta deliberação e ao Sr. Carlos Francisco da Silva – Presidente da Câmara Municipal de São João Batista em 2010.6.3. Determinar o arquivamento do presente processo.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia (Relator), Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)JULIO GARCIARelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

Vitor Meireles

1. Processo n.: PMO 11/00096733 2. Assunto: Processo de Monitoramento - Auditoria Operacional (modalidade desempenho) nos serviços de transporte escolar público municipal, com abrangência ao exercício de 2009 3. Responsável: Ivanor Boing4. Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Vitor Meireles5. Unidade Técnica: DAE6. Decisão n.: 4698/2012O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1° da Lei Complementar n. 202/2000, decide:6.1. Conhecer o cumprimento das determinações constantes nos itens 6.2.1.4, 6.2.1.6, 6.2.1.7 e 6.2.1.9 da Decisão n. 4707/2010 (itens 2.1.4, 2.1.6, 2.1.7 e 2.1.9 do Relatório de Instrução DAE n. 20/2012);6.2. Conhecer que as ações foram parcialmente cumpridas e reiterar as determinações constantes nos itens 6.2.1.3 e 6.2.1.5 da Decisão n. 4707/2010 (itens 2.1.3 e 2.1.5 do Relatório DAE);6.3. Conhecer como prejudicadas as determinações constantes nos itens 6.2.1.8 e 6.2.1.10 da Decisão n. 4707/2010 (itens 2.1.8 e 2.1.10 do Relatório DAE);6.4. Reiterar o cumprimento das determinações constantes nos itens 6.2.1.1, 6.2.1.2 e 6.2.1.11 a 6.2.1.13 da Decisão n. 4707/2010 (itens 2.1.1, 2.1.2 e 2.1.11 a 2.1.13 do Relatório DAE);

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6.5. Conhecer a implementação das recomendações constantes nos itens 6.2.2.2, 6.2.2.3 e 6.2.2.6 a 6.2.2.8 da Decisão n. 4707/2010 (itens 2.2.2, 2.2.3 e 2.2.6 a 2.2.8 do Relatório DAE);6.6. Conhecer que as ações foram parcialmente implementadas e reiterar as recomendações constantes nos itens nos itens 6.2.2.4, 6.2.2.5 e 6.2.2.11 da Decisão n. 4707/2010 (itens 2.2.4, 2.2.5 e 2.2.11 do Relatório DAE);6.7. Reiterar a implementação das recomendações constantes nos itens 6.2.2.1, 6.2.2.9 e 6.2.2.10 da Decisão n. 4707/2010 (itens 2.2.1, 2.2.9, 2.2.10 do Relatório DAE);6.8. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator que a fundamentam, bem como do Relatório de Instrução DAE n. 20/2012, ao Sr. Ivanor Boing - Prefeito Municipal de Vitor Meireles, e à Secretaria de Educação daquele Município.7. Ata n.: 64/20128. Data da Sessão: 17/09/20129. Especificação do quorum: 9.1. Conselheiros presentes: Luiz Roberto Herbst (Presidente - art. 91, I, da LC n. 202/2000), Salomão Ribas Junior, Wilson Rogério Wan-Dall, Julio Garcia (Relator), Adircélio de Moraes Ferreira Junior e Sabrina Nunes Iocken (art. 86, § 2º, da LC n. 202/2000)10. Representante do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas: Aderson Flores11. Auditores presentes: Gerson dos Santos Sicca e Cleber Muniz GaviLUIZ ROBERTO HERBSTPresidente (art. 91, I, da LC n. 202/2000)JULIO GARCIARelatorFui presente: ADERSON FLORESProcurador-Geral Adjunto do Ministério Público junto ao TCE/SC

Licitações, Contratos e ConvêniosResultado do julgamento das propostas de preços da Tomada de Preços n° 32/2012

Objeto da Licitação: Contratação de empresa especializada no desenvolvimento de portais corporativos. Vencedor: VivaWeb Internet Ltda. ME para o item 1, no valor de R$ 61.723,62.Florianópolis, 28 de setembro de 2012.

Comissão Permanente de Licitações

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