Salão imobiliário - 21 de dezembro de 2014

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 21 DE DEZEMBRO DE 2014 (92) 3090-1017

Iranduba irá receber novo investimento imobiliárioDois empreendimentos da mesma empresa prometem movimentar a Região Metropolitana de Manaus a partir de 2015

Três anos após a inau-guração da ponte Rio Negro, que liga Ma-naus a Iranduba, ci-

dade até então com aspecto interiorano, agora ganha ares de região em franco desen-volvimento. Quem visita o município a 22 quilômetros da capital, percebe o intenso fl uxo de caminhões e tratores. Um dos motivos de tamanho crescimento econômico é o Complexo Turístico Novo Tem-po, localizado a um quilômetro da sede de Iranduba.

Orçado em R$ 234 milhões, o complexo vai abrigar um hotel com 15 andares e 120 quartos, com restaurante pa-norâmico na cobertura, ma-rina, heliponto, haras, lago artifi cial para pesca esportiva no modelo pesque e pague, restaurante regional, loja de hortaliças cultivadas organi-camente - com possibilidade de colher o produto ao invés de pegar na prateleira -, entre outros atrativos.

As informações são da geren-te-administrativa da Novo Tem-po Empreendimentos (empresa proprietária do complexo), Thais Nascimento. “O complexo está previsto para ser construído a partir de fevereiro de 2016, data em que inicia a construção da segunda etapa do condomínio residencial Novo Tempo, que fi ca ao lado do complexo turís-tico, e é outro empreendimento nosso”, detalhou.

O Complexo Turístico Novo Tempo tem acesso exclusivo ao lago de Iranduba, um dos maio-res da região, e é margeado pelo rio Solimões, pouco antes dele chegar ao rio Negro e formar o magnífi co Encontro das Águas. Os 45 mil habitantes da cidade estão eufóricos com a novidade, como disse o vice-presidente do Conselho Regional de Correto-

res de Imóveis do Amazonas (Creci-AM), Paulo Celestino.

“As pessoas estão animadas com esse grandioso empre-endimento. Na verdade, com os dois: o condomínio Novo Tempo e o complexo turístico. Como uma obra é de habitação e a outra é de turismo, geram empregos durante a constru-ção para quem mora na cidade e, com certeza, abrirá muitas vagas de trabalho permanen-tes depois da obra”.

Segundo Thais, o condomínio está orçado em R$ 36 milhões. As obras vão durar 3 anos, a contar de fevereiro de 2015, e vão em-pregar mais de 400 pessoas. “A

maioria dos trabalhadores é de Iranduba, mas também empre-gamos profi ssionais de Manaus. Nossa previsão é empregar 150 pessoas em cada uma das três etapas de construção, o que daria 450 vagas de emprego no total”, adiantou.

A gerente-administrativa da empresa informou que o e-mail vagas.novotempo@gmail.com está disponível para in-teressados em trabalhar na construção do condomínio residencial ou do complexo turístico. “As vagas são para todas as fases da obra: da ad-ministração à construção em si. Ainda estamos com muitas vagas abertas”.

DADOSO condomínio está orçado em R$ 36 mi-lhões e as obras irão durar 3 anos, a partir de fevereiro de 2015, gerando emprego de mais de 400 pessoas em diversos setores da construção

O lançamento ofi cial do condomínio ocorreu na quar-ta-feira, 17, no Classic Hall. O evento contou com a pre-sença do diretor-executivo da Novo Tempo Empreendi-mentos, Adalberto Araújo.

A construção do condomí-nio é dividida em três eta-pas, sendo que a primeira está com 169 lotes de 375 metros quadrados, à venda por R$ 115 mil e conta com fi nanciamento próprio.

A área total do condomínio é de 455,5 mil metros qua-drados. Há 238 mil metros quadrados de área habita-cional; 6 mil metros quadra-dos de área de lazer, incluindo salão de festas para 400 pessoas; 62,2 mil metros quadrados de área verde, sendo 40,3 mil metros qua-drados de Área de Preserva-ção Permanente (APP); área comercial (na parte externa frontal do residencial) de 33 mil metros quadrados com 21 lojas e acesso privativo

ao lago de Iranduba.A área de lazer possui,

ainda, piscinas adulto e in-fantil com bar de apoio, churrasqueiras, ambiente de leitura ao ar livre, re-dário, playground, ciclovia, bicicletário, campo de fu-tebol com grama sintética, quadra poliesportiva, salão de jogos e academia.

DiretorO diretor-executivo da

Novo Tempo Empreendi-mentos, Adalberto Araújo, vive e trabalha em Iranduba e há mais de duas décadas é proprietário da área onde serão construídos o condo-mínio residencial e o comple-xo turístico. Antes de investir no mercado imobiliário e tu-rístico, ele é empresário do setor primário. “Fornecemos pouco mais de uma tonelada de hortaliças por semana para feiras e mercados de Iranduba e, principalmente, de Manaus”.

Residencial dividido em três etapas

Área de lazer conta com amplo espaço para eventos diurnos

Playground é um dos atrativos para os novos moradores

O residencial será dividido em três etapas com a primeira à venda

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2 MANAUS, DOMINGO, 21 DE DEZEMBRO DE 2014

EXPEDIENTEEDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriSérgio Victor

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando MonteiroGracycleide DrumondJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

Energia solar pode ganhar incentivos

Equipamentos e compo-nentes para geração de energia solar ficarão isen-tos do imposto sobre im-portação. Projeto de Lei (PL) 317/2013, do Senado Federal, foi aprovado no mês passado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) assegurando o incentivo.

Na justificativa da propos-ta, o autor, senador Ataídes Oliveira (Pros-TO), destacou que as usinas hidrelétricas vêm perdendo espaço na ma-

triz elétrica brasileira, acres-centando que a geração ter-moelétrica passou a ser um recurso mais acionado que o desejável. Segundo ele, o resultado é o aumento da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.

Conforme Oliveira, a Em-presa de Pesquisa Energéti-ca (EPE) prevê a construção de mais 31 empreendimen-tos de energia solar, com o Leilão de Energia de Reserva 2014, realizado no dia 31

de outubro. O leilão atraiu investimentos de R$ 7,1 bilhões, que também serão utilizados em empreendi-mentos de energia eólica. Os de energia solar terão capacidade instalada total de 889,6 megawatts (MW) e os de energia eólica de 769,1 MW. Rio Grande do Norte e São Paulo foram destaque na oferta de projetos de energia solar.

Por Agência Brasil

NACIONAL

A Empresa de Pesquisa Energética prevê a construção de 31 empreendimentos de energia solar

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Leilão de fazenda em MT termina sem compradorA propriedade estava avaliada em R$ 395 milhões e foi dividida em nove blocos por empresa especializada em geotecnologia

Terminou sem sucesso o leilão da maior e mais valiosa propriedade da massa falida da Boi

Gordo, a fazenda Realeza do Guaporé 1 e 2, situada em Co-modoro (MT), cujo tamanho é próximo à área urbana da cidade de São Paulo. Segundo o advo-gado Gustavo Sauer, síndico da massa falida, o leilão deve ser retomado somente no primeiro trimestre de 2015.

A fazenda estava avaliada em R$ 395 milhões e foi dividida em nove blocos por uma empresa especializada em serviços de geotecnologia e inteligência em agronegócios. O objetivo foi subdividir a área, de 134 mil hectares, de acordo com a sua vocação: produção de grãos, exploração de pecuária e área de mata para a compensação de reserva ambiental.

De acordo com o síndico, a si-tuação de deterioração da eco-nomia, as incertezas políticas quanto ao rumo do Ministério da Agricultura e o fato de parte das áreas estarem ocupadas irregularmente podem ter difi -cultado a venda.

Ele também mencionou que o leilão ocorreu no mesmo dia em que manifestantes ligados a movimentos dos sem-terra e contrários à indicação da se-

nadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o ministério invadiram a sede da Confederação da Agri-cultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília.

O valor da fazenda Realeza do Guaporé 1 e 2 (R$ 395 milhões) corresponde a pouco mais que o dobro do que está no caixa da massa falida para pagar credores lesados e passivos

trabalhistas e fi scais. “São R$ 190 milhões com a venda de propriedades e com a renda de arrendamentos. Esse mon-tante é sufi ciente para quitar os créditos trabalhistas e os tributários”, diz Sauer.

Os 155 ex-funcionários que se inscreveram na falência de-vem começar a receber nesta semana os seus direitos.

Por Agência Brasil A fazenda Realeza do Guaporé, situada em Comodoro (MT), tem o tamanho próximo à área urbana da cidade de São Paulo

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VOCAÇÃOA fazenda estava ava-liada em R$ 395 mi-lhões e foi dividida em nove blocos. O objetivo é subdividir a área de acordo com a sua vocação para produção de grãos, exploração de pecuária, dentre outros

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Livro avalia satisfação com programaA parceria entre o Instituto

de Pesquisa Econômica Apli-cada (Ipea) e a Secretaria Nacional de Habitação (SNH) do Ministério das Cidades (MCidades) resultou no livro “Pesquisa de Satisfação dos Benefi ciários do programa Minha Casa, Minha Vida. A publicação busca contribuir para a disseminação de co-nhecimentos que contribu-am para o desenvolvimento do programa.

A pesquisa para o livro foi a campo coletar as informa-ções, via questionário, em 7.252 moradias do programa nas cinco regiões do país. O le-vantamento traz dados sobre o perfi l das famílias atendidas

e suas casas (indicadores de coabitação e adensamento domiciliar, situação de risco em residências anteriores), a importância que atribuem a diversos fatores (inundação, alagamento, deslizamento de encostas, lixões ou esgoto a céu aberto), sua satisfação com a moradia, seu aumento de bem-estar e sua intenção de permanecer no imóvel.

O monitoramento do pro-grama habitacional é o princi-pal objetivo do livro, que mos-tra avaliações detalhadas dos entrevistados sobre o imóvel (tamanho, temperatura, ilumi-nação, umidade, distribuição dos cômodos), sua localização (meios disponíveis, tempo e

despesa no transporte até locais de trabalho ou estudo, proximidade a áreas de lazer, serviços sociais e de saúde, segurança, relações com vi-zinhos) e as despesas envol-vidas (aluguel ou prestação, água, luz, condomínio).

O lançamento ocorreu em Brasília, com a presença do ministro de Estado, chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Marcelo Neri, do ministro das Cidades, Gil-berto Magalhães Occhi, e do presidente do Ipea, Sergei Soares, além da secretária nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Inês Magalhães.

PESQUISA

O economista e presidente do Ipea, Marcelo Neri, esteve presente no lançamento do livro

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Minha Casa, Minha Vida cumpriu 98,8% da metaO resultado do 11º Balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi divulgado na última semana

O programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) já cumpriu 98,8% da meta de

contratação de unidades habi-tacionais com 3,7 milhões de moradias contratadas e 1,87 milhões de unidades entregues no país. O resultado é do 11º Balanço da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), anuncia-dos na última semana pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP).

O programa concluiu em-preendimentos no valor de R$

449,7 bilhões, benefi ciando cerca de sete milhões de pes-soas. “Alcançaremos 100% da meta agora em dezem-bro, com a contração de 3,75 milhões de casas”, afi rmou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

Segundo dados do balan-ço, o programa entregou na Região Nordeste 483 mil unidades habitacionais. No Sul do país, foram 429,6 mil. A Região Sudeste recebeu 637,6 mil moradias, o Cen-tro-Oeste 221,9 mil imóveis e o Norte 85,5 mil.

No eixo urbanização de as-sentamentos precários, o PAC 2 contratou 415 empreendi-mentos com investimento de R$ 12,7 bilhões para benefi -ciar 575 mil famílias, em 337 municípios. Nesse período (2011-2014), 487 obras foram concluídas e 1.381 estão em andamento.

No eixo saneamento foram concluídos 1.600 empreendi-mentos, incluindo esgotamen-to sanitário e saneamento integrado, além de 86 empre-endimentos de drenagem, 27 de contenção de encostas e 46

de pavimentação. Nessa área, 76% dos empreendimentos foram contratados com in-vestimento de R$ 26,1 bilhões. Desse total, 1.518 obras fo-ram concluídas e 3.667 estão em andamento.

Na área de mobilidade urba-na, 17 obras foram concluídas em outubro e 14 estão em fase fi nal de obras, totalizan-do 31 obras no setor. Para pavimentação e qualifi cação de vias foram destinados R$ 11,4 bilhões em investimentos para obras em 1.413 municí-pios, dos quais R$ 7,5 bilhões

já estão contratados e 39% já em execução.

O 11º Balanço do PAC 2 mos-trou que a segunda etapa do programa superou a primeira em 72%. De acordo com o balanço, a execução do PAC 2 é de 96,5% do previsto para o período de 2011-2014, com execução de R$ 1,066 trilhão até 31 de dezembro de 2014.

A ministra Miriam Belchior explicou que o objetivo do ba-lanço é dar transparência à sociedade brasileira sobre o resultado das obras a serem realizadas e o resultado que o

governo federal pretende al-cançar. “Este é um balanço de fi nal de ciclo e o PAC mantem os investimentos que protegem o Brasil de uma crise interna-cional”, afi rmou.

O balanço divulgou dados dos seis eixos de atuação do PAC: transporte, energia, Cidade Melhor, Comunidade Cidadã, Minha Casa, Minha Vida e Água e Luz para Todos. O Ministério das Cidades possui investimentos em saneamen-to, mobilidade urbana e con-tenção de encostas, incluídos no eixo Cidade Melhor.

O programa do governo federal be-

nefi ciou sete milhões de

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Por que liberal? Porque a natu-reza do trabalho de corretor de imóveis exige certos requisitos tais como perfi l de empreen-dedor, partidário da liberdade, opinião livre, saber identifi car as tendências do mercado imobili-ário e que tenha experiência em marketing para angariar clientes e fazer divulgação dos produtos, objetos de intermediação imobi-liária com muito planejamento.

Segundo a Confederação Na-cional de Profi ssionais Liberais (CNPL) já há mais de 530 sindi-catos criados para as categorias de profi ssional liberal no Brasil. A associação os defi ne como: “profi ssionais e trabalhadores, que podem exercer com liberda-de e autonomia a sua profi ssão, decorrente de formação técnica ou superior específi ca, legalmen-te reconhecida”. Nesse grupo incluem-se médicos, advogados, corretores de imóveis, arquite-tos, entre outros.

Além dos requisitos aborda-dos, o corretor de imóveis pre-cisa também ser comunicativo para expressar-se bem, juntos aos mais variados clientes, ter iniciativa para aproximar as partes com técnica e precisão e, principalmente, ser um perito em intermediação imobiliária. A remuneração do corretor de imóveis é devida, imediata-mente quando ocorrer o resul-tado útil, ou seja, o fechamento do negócio, seja na venda e compra ou locação de imóveis, mesmo que houver arrependi-mento das partes (artigo 725 do código civil).

Por estes aspectos, o corretor de imóveis como profi ssional liberal é um empreendedor de negócios imobiliários, onde

seus honorários dependem da fi nalização de sua intervenção. Verdade é que ser o seu próprio chefe parece um sonho. Ser dono dos seus horários, enfi m, gerar receita associada à liber-dade não é pra qualquer pro-fi ssional. O corretor deve saber que não existe na sua profi ssão salário fi xo, faltas abonadas por motivo de doença, férias remuneradas, décimo terceiro salário e fundo de garantia por tempo de serviços.

Ao contrário da maioria do mercado, tradicionalmente em dezembro, os negócios imobiliá-rios têm forte queda, em virtude dos clientes estarem compran-do outros produtos, viajando de férias, pagando contas etc. Isso tudo, aliado à falta de planejamento fi nanceiro dos corretores, faz com que alguns colegas passem por situações delicadas, sem poder fazer a tradicional compra natalina e ter uma ceia para celebrar o nascimento de Jesus.

O corretor de imóveis precisa ser um “profi ssional liberal” na acepção da palavra, pois o mer-cado eliminará naturalmente os amadores. O Natal representa o nascimento de Jesus, Ele nos trouxe a luz, a esperança e nos ensinou a meritocracia. Em toda sua trajetória na terra, Ele serviu com excelência, seus atos eram cercado de muito amor.

Queridos leitores, em espe-cial os corretores, que neste Natal possamos refl etir sobre o real objetivo de nossas vidas e que esse sentimento de hu-mildade e fraternidade possa invadir o nosso ser e que todos os irmãos corretores possam ter um Feliz Natal.

Carlos Céliocarlos@investimento.net.br

Corretor, um profi ssional liberal

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

Ao contrário da maioria do mercado, tradicional-mente em dezembro, os negócios imobiliários têm forte queda, em virtude dos clientes estarem comprando outros pro-dutos”

Plataforma conta com 350 imobiliárias em todo o paísCriado pela Linklar, o site “Imóvel Turbo” trabalha com imóveis novos ou remanescentes de estoque e de maneira gratuita

O “Imóvel Turbo” (www.imovelturbo.com.br) foi lançado pela empresa Linklar com

uma proposta inovadora para o setor de moradia: juntar, em um só ambiente, todas as informações e instâncias de negociação entre corretores, imobiliárias e construtoras. O resultado são vendas fechadas dez vezes mais rápido do que no modelo tradicional.

A plataforma funciona de maneira simples. Depois de se cadastrar no site informando o Creci, os corretores têm acesso a um vasto banco de dados com os empreendimentos das construtoras conveniadas. Eles podem procurar imóveis usando diversos fi ltros – como tipo, ta-manho e região –, fazer propos-tas de acordo com os interesses dos clientes e até receber via “Imóvel Turbo” o contrato para consolidar a venda.

Na hora de fazer uma oferta, o corretor tem liberdade para determinar valores de entradas, parcelas e montante fi nanciado. A proposta pode ser aceita de imediato, se estiver dentro dos parâmetros pré-estabelecidos pela construtora, ou fi car sub-metida à aprovação.

Com quase 10 anos de ex-periência no ramo imobiliário,

Filipe Ruga Ardenghi, CEO da Linklar, conhece na prática como o processo de negocia-ção entre corretor e construtora pode demorar. “Ter o imóvel próprio é um sonho para muitas pessoas, por isso é importante que a compra se consolide rapi-damente. Quando ela se arrasta, a magia começa a ir embora”, afi rma Ardenghi.

Além de agilizar as vendas, a plataforma consolida in-formações diversas sobre os empreendimentos. Corretores também podem ter acesso a dados como a comissão por unidade vendida. O “Imóvel Turbo” conta ainda com atu-alizações de preço e disponi-bilidade em tempo real.

Outra vantagem da plata-forma é a transparência e a segurança oferecidas para os agentes envolvidos. O siste-ma registra toda a atividade que acontece no ambiente virtual, de forma que as imo-biliárias podem acompanhar as negociações dos seus corretores e as construtoras conseguem monitorar várias propostas de compras para um mesmo imóvel.

O site trabalha com imóveis novos ou remanescentes de estoque. A plataforma é grátis para imobiliárias e corretores. Uma das vantagens do site é a transparência e segurança oferecidas para os agentes envolvidos, ou seja, corretor e comprador

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Arquitetandopaulo@adoromanaus.com.br

Arquitetando

Clássicos: cadeiras, poltronas e sofá – Parte 1Paulo Ricardo

Sachs Atuante no mercado

nacional de móveis e altadecoração

Sempre converso com os profi ssionais de área sobre temas para esta coluna. A pedido de

Marli Franco e Carmosa Abreu, apresento-lhes os clássicos. Eles podem nos remeter a pen-sar naqueles móveis de nossos pais ou avós. Nada disso. Os clássicos, para os profi ssionais da área, são os ícones do design, principalmente todos infl uen-

ciados pela escola Bauhaus.

Poltrona Egg, um must no conforto

É também a peça que não pode faltar em um bom projeto. A poltrona Egg foi desenhada por Arne Jacobsen especialmente para um Hotel em Copenhagen. A elegante cadeira Barcelona, revestida em couro, foi criada para uma exposição em Barce-lona pelo alemão Ludwing Mies Van der Roche, tornando-se uma das peças mais vendidas até hoje. O fi nlandês Ero Saarinen criou em 1940 a cadeira Tulipa, que não possui pernas laterais, cabendo desta forma mais ca-deiras na mesa. Fabricada em fi -bra de vidro, tornou-se mais po-pular ao aparecer nos cenários de “Startrek”. O francês Pierre Paulin criou a poltrona Tulipa e a pequena Tulipa fabricada em aço carbono e alumínio.

Também fi nlandês, Eereo Aar-nio lançou em 1975 a acústica Ball Chair e a Bubble Chair. Por sua vez, a escola Bauhaus criou peças singulares como a cadeira Wassily, em 1925, projetada pelo arquiteto Marcel Breuer. Le Corbusier projetou em 1928 a LC4, famosa chaise loungue, produzida desde 1964 em escala industrial. O sofá de Florence Knoll, americano infl uenciado por todos os des-critos anteriormente, mantém o sofá homônimo até os dias de hoje, como uma peça contem-porânea. Harry Bertoia criou a cadeira Bertoia em 1950, que se tornou um best-seller, hoje já copiada e licenciada que você encontra em redes de varejo a uma pechincha.

A mais vendi-da: poltrona Barcelona

Ícone: Chaise Loun-gue Le Corbusier, conhecida como LC4

Saarinen como é chamado: Tulipa

Buble Chair: deta-lhe da corrente

Cadeira Wassily, conhecida como cadeira presidente

Ball Chair:

acústica

Tulipa de Pierre

Paulin

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Lâmpada incandescente com os dias contadosO Brasil optou por eliminar a fabricação do produto de forma gradual, assim como aconteceu na Europa

O fi m das lâmpadas in-candescentes não é uma opção isolada brasileira. “Trata-se

de uma escolha mundial para reduzir o consumo de energia elétrica, a geração de calor e emissão do CO2 que ocasiona o efeito estufa, e o excesso de descarte que contamina o meio ambiente”, explica Gil-berto Grosso, CEO da Avant, empresa brasileira que há 16 anos é uma das líderes na oferta de soluções em iluminação.

O Brasil optou por eliminar a fabricação e comercialização das lâmpadas incandescentes de forma gradual, assim como aconteceu com os países eu-ropeus. “Na Europa a ação de eliminação quase que total da incandescente levou três anos e encerrou-se em 2012, e em outros países a escolha foi banir essa lâmpada de uma única vez, começando por Cuba em 2005. Os Estados Unidos proibiram a fabricação no começo de 2014, precedido pela Argentina em 2011 e Austrália em 2010, entre outros”, afi rma Grosso.

Em um lar brasileiro a ilu-minação representa ao redor de 15% de todo o gasto com

energia, segundo estudo de 2007 da Eletrobrás. Todavia, esse percentual deve estar mais baixo nos dias de hoje com a diminuição do uso das incan-descentes e o crescimento das vendas das econômicas com-pactas fl uorescentes e LED que duram, respectivamente, 6 e 25 vezes mais e consomem muito menos energia elétrica.

Estima-se que o mercado de incandescentes em 2013 tenha sido próximo a 250 milhões de unidades. Com o fi m da fabricação dessa tecnologia de lâmpada em 2016 e fi m da comercialização geral em 2017, a migração irá para as compac-tas fl uorescentes, conhecidas como econômicas, e para os modelos de LED.

“Não há fontes concretas sobre o tamanho do mercado brasileiro de lâmpadas, ape-nas estudos de associações ou fabricantes que estimam as vendas anuais. Assim, acredita-se que as lâmpadas compactas representam hoje 200 milhões, seguidas pelas fl uorescentes tubulares com 85 milhões, 20 milhões de halógenas e quatro milhões de LEDs”, fi naliza Grosso.

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Conta de luz pode sofrer reajuste no próximo anoA operação serve para que os consumidores cubram, por meio do pagamento das tarifas, o défi cit deste ano do setor elétrico

O diretor da Agência Nacional de Ener-gia Elétrica (Aneel), Romeu Rufi no, afi r-

mou na última semana que a agência estuda aplicar um reajuste extraordinário sobre as contas de luz no início de 2015. A operação serve para que os consumidores cubram, por meio do pagamento das tarifas, o defi cit deste ano no fundo do setor elétrico - chamado de CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), estimado em R$ 3 bilhões.

O valor está relacionado com as despesas das distri-buidoras com a compra de energia neste ano e que serão pagas em janeiro e fevereiro. A lógica é que a CDE cubra esse valor e que os consumidores, depois, reponham para o fun-do. “É nesta ordem de gran-deza, R$ 3 bilhões. Pode ser que o Tesouro repasse algum recurso também. Por isso não da para afi rmar [exatamente] qual o defi cit que fecharemos esse ano”, disse.

AnáliseDe acordo com Rufi no, esse

aumento adicional no preço da energia terá de ser ana-lisado caso a caso. Ou seja, distribuidora por distribui-dora. Portanto, não trata-se de uma decisão única com efeito para todos os consu-midores. O motivo do estudo individualizado por empresa, segundo ele, está diferente da capacidade de cada uma delas absorver esses custos.

Em outras palavras, se a empresa tiver uma situ-ação de caixa boa o sufi -ciente para fazer frente ao pagamento para a CDE e recolher o valor correspon-dente de seus consumidores apenas mais adiante, no mo-mento do reajuste tarifário, a situação estará resolvida sem reajuste extraordinário.

Entretanto, se a empresa não tiver condição de fazer esse adiantamento em nome de seus clientes, o reajuste extraordinário deve ser deter-minado pela agência no início do ano. Isso permitirá que o montante seja recolhido e depositado no fundo do setor elétrico. Além disso, a Aneel também levará em conside-ração a data prevista para o reajuste de cada empresa.

Como esses processos são feitos anualmente, segundo calendário pré-defi nido, as distribuidoras que tiverem seus reajustes marcados para O défi cit no fundo do setor elétrico acumula R$ 3 milhões, justamente por isso deve haver esse aumento na tarifa de energia

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o início do ano podem ser poupadas do reajuste extra-ordinário. A despesa adicional, nesses casos, será considera-da junto dos demais indicado-res analisados pela agência.

Há ainda outros ingredien-tes importantes que serão levados em conta, como o impacto do recente reajuste de Itaipu para cada uma das distribuidoras. As empresas que contratam essa usina terão de pagar uma tarifa 46,14% mais alta a partir de janeiro, aumento autori-zado também pela Aneel há uma semana. O percentual, segundo cálculos do setor, podem representar um gas-to adicional de quase R$ 4 bilhões com a compra dessa energia pelas empresas.

DistribuidorasRomeu Rufi no reafi rmou que

a solução para as distribui-doras está sendo desenhada levando em conta o novo sis-tema de Bandeiras Tarifárias, que aumenta mês a mês o preço da energia para o consu-midor, conforme o custo real do mercado. A solução vinha sendo criticada entre as em-presas, já que o recurso extra foi idealizado para pagar o uso maior de térmicas e não as contas do passado.

“A bem da verdade, a bandeira não foi idealizada para isso. Mas conceitual-mente ela reflete o maior custo da geração e dinhei-ro não tem carimbo. Você tem um conjunto de entra-das e de saídas. O impor-tante é fazer uma gestão dos recursos financeiros da maneira mais adequada”, explicou Romeu Rufino.

Para rebater a outra crítica das empresas, de que o va-lor recolhido pelas Bandeiras Tarifárias entrará para elas apenas após a data da li-quidação fi nanceira, primeira semana de janeiro, quando elas quitam seus compromis-sos com as geradoras, Rufi no disse apenas que não irá ad-ministrar “também” o caixa dessas empresas.

“Tem um desafio para se administrar quando você olha a lógica do fluxo de caixa”, completou.

Segundo ele, a Aneel se reunirá com empresas de distribuição amanhã para discutir o impasse financei-ro. A reunião com o Tesouro Nacional, porém, ainda não foi agendada.

Por Agência Brasil

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