Bullying, não tem graça!

O que é?Zoar e ser zoado faz parte da adolescência. No

entanto, algumas situações extrapolam os limites da brincadeira. Quando alguém passa a ser humilhado, agredido verbal ou fisicamente

por repetidas vezes, se trata de bullying. Normalmente as vítimas são crianças ou

adolescentes que apresentam diferenças na aparência ou no jeito de ser. No geral, são

tímidos e não conseguem se defender.

O que leva o autor do bullying a praticá-lo?

Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. Isso tudo leva o autor do bullying a atingir o colega com repetidas humilhações ou depreciações. É uma

pessoa que não aprendeu a transformar sua raiva em diálogo e para quem o sofrimento do outro

não é motivo para ele deixar de agir. Pelo contrário, sente-se satisfeito com a opressão do

agredido, supondo ou antecipando quão dolorosa será aquela crueldade vivida pela vítima.

O que fazer?Talvez esta seja a pergunta que quem sofre de

bullying mais faz a si mesmo. Depende da situação, do tamanho do risco e da periculosidade dos agressores. O melhor a fazer é comunicar às

autoridades da escola ou à família para que tomem providências. A vítima jamais deve enfrentar

sozinha os agressores, ou seja, é importante não se calar, mas tentar dar o troco pode ser pior. Além disso, há uma tendência natural de quem se sente

humilhado querer esconder o fato. Isso é uma armadilha, porque quanto mais ele se cala, mais

pode aumentar o abuso.

ConsequênciasAlém de transformar a vida da vítima em um

inferno, o bullying costuma deixar marcas profundas, que jamais são esquecidas. As

consequências mais comuns são descontrole emocional, idéias suicidas, pensamentos de vingança, baixa autoestima, dificuldades no

aprendizado e no relacionamento social. Apesar das brincadeirinhas que se faz sobre o assunto, a

coisa é muito séria.

Prevenção Mais importante que tratar o problema, é agir

para que ele não aconteça. Para isso, é necessário um trabalho conjunto entre profissionais,

educadores e pais. Alguns estudos mostram que sempre que a competição é superestimulada as atitudes agressivas dos jovens se tornam mais frequentes. Portanto, é preciso que as escolas

incentivem a colaboração e não a competição, bem como a aceitação do que é diferente e a

tolerância às dificuldades alheias.

Bullying virtualÉ o bullying que ocorre em meios eletrônicos, com mensagens difamatórias ou ameaçadoras

circulando por e-mails, sites, blogs, redes sociais e celulares. É quase uma extensão do que dizem e fazem na escola, mas com o agravante de que as pessoas envolvidas não estão cara a cara. Dessa forma, o anonimato pode aumentar a crueldade

dos comentários e das ameaças e os efeitos podem ser tão graves ou piores. Esse tormento, que a

agressão pela internet, faz com que a criança ou o adolescente humilhado não se sinta mais seguro

em lugar algum, em momento algum.

Obrigado pela Atenção!