Salão imobiliário - 18 de janeiro de 2015

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015 (92) 3090-1017

Descumprimento do regimento interno ou da convenção do condomínio pode gerar multas ao morador, além do desconforto com os vizinhos

Regras para a boa convivência

As regras de um con-domínio podem variar de acordo com o Regi-mento Interno (RI) de

cada um, porém, algumas con-dutas exigidas são unânimes e causam confl itos quando não cumpridas pelos moradores. O barulho, o lixo e o uso indevido das áreas de lazer são alguns dos itens que podem gerar consequências que chegam até as vias jurídicas.

A corretora Márcia Cohen, que administra o condomínio Laranjeiras, explica que os mo-radores acabam notifi cando desde a festa barulhenta até o carro estacionado no lugar errado. “As regras estão ali para assegurar a boa convivência entre todos. Porém, sempre há confl itos e às vezes geram multas para o morador”.

Dependendo de cada con-domínio, o descumprimento contínuo das regras pode oca-sionar multas que vão de um a cinco vezes o valor da taxa condominial. “Por exemplo, em nosso condomínio exigimos que todos os lotes estejam murados e limpos. Se um des-ses requisitos não é cumprido, é feita uma notifi cação. Após o prazo dado, caso o mora-dor não corrija o problema, ele recebe uma notifi cação extrajudicial. Continuando o problema, é enviada uma multa e, caso não seja paga, o condomínio pode iniciar um processo judicial”, diz.

Apesar das brigas entre os moradores, Márcia afi rma que a maioria das notifi cações e processos judiciais ainda são gerados por inadimplência condominial. Outros casos co-muns se referem ao barulho que acontecem em festas, que têm o horário regulado pelo condomínio, ao carro do vizinho estacionado no lugar errado e ao uso indevido da área de la-zer. “Todo e qualquer problema pode ser notifi cado pelo mo-rador e o condomínio toma as devidas providências para que não aconteça novamente”.

Antes de advertir ou mul-tar algum condômino, Márcia

aconselha que é pre-ciso cal-ma para avaliar o problema da forma correta e de-cidir se a ação é jus-ta. “Tentar conversar amigavelmente, sempre que cabível, é uma boa forma de abordar a situação, assim como saber se foi a primeira vez que determinado morador cometeu tal falta. Caso deseje seguir em frente, ajuda ter provas, como imagens no Cir-cuito Fechado de Televisão (CFTV), fotos, testemunhos ou reclamações por escrito de que a infração de fato ocorreu. Dependendo do caso, não cabe a advertência”.

Uma notifi ca-ção do ocorrido pode ser enviada à unidade do infrator antes da multa ou ad-vertência chegar. “Não é recomendado fazer a notifi cação pessoalmente nem diretamente por fun-cionário do condomínio, mas sim via comunicação impres-sa. Se possível, encaminhada pela empresa administradora. A carta de notifi cação deve ser bastante objetiva e com dados concretos, citando-se o item do Regulamento Interno ou da Convenção (constituição do condomínio) que foi desres-peitado, assim como o horário e o local”, ressalta Márcia.

A convenção é o ato que institui o condomínio, devendo ser registrado no Cartório de Registro de Imóveis e onde consta a discriminação e in-dividualização das unidades de propriedade exclusiva. Já o Regimento Interno é o do-cumento que detalha a forma e as regras de convívio, assim como o uso dos espaços sociais e as sanções cabíveis em caso de descumprimento.

Em condomínios verticais, as regras são ainda mais rígidas, como explica o síndico do condo-mínio Paul Cézanne, o corretor

Daniel Aragão. “Como temos uma concentração maior de pessoas no mesmo lugar, é preciso que a Convenção e o RI sejam mais balizados e centrados, senão as pessoas começam a criar suas próprias regras”, diz.

A inadimplência também é citada por Aragão como o caso que mais gera confl itos judiciais no condomínio, podendo até ne-gativar o nome do morador na Justiça. Porém, problemas em relação a vagas de estaciona-mento, horário indevido no salão de festa e outros são resolvidos no diálogo pela administração do prédio. “Nunca um caso des-ses chegou a ser processo na Justiça. O morador nos notifi ca e nós conversamos sobre o ocor-rido para resolver. Acho que é preciso calma em alguns casos para também evitar confl itos maiores”, indica.

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2 MANAUS, DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015

EXPEDIENTEEDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriSérgio Victor

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

Mais construtoras devem ser rebaixadas, diz agênciaSegundo a agência internacional de classifi cação de risco Fitch, o acesso à linha de crédito das empresas está mais difícil

Mais construtoras brasileiras de-vem dar calote em compromis-

sos fi nanceiros e ter suas no-tas rebaixadas nos próximos meses, afi rmou na última se-mana a agência internacio-nal de classifi cação de risco Fitch. A agência destacou que tem fi cado cada vez mais difícil às empresas do setor ter acesso a linhas de crédito e receber pagamentos por projetos executados.

A Fitch disse ainda que a “decisão da construtora OAS de não pagar obrigações fi -nanceiras na semana passada apesar de ter um caixa esti-mado em R$ 1 bilhão abriu um precedente ruim para as companhias de engenharia e construção do Brasil”. A agência ressaltou que todas as construtoras brasileiras ti-veram suas notas colocadas em perspectiva negativa em novembro do ano passado.

OASRecentemente, a construto-

ra OAS, investigada na ope-ração Lava Jato, da Polícia Federal, sofreu uma série de rebaixamentos por agências de classifi cação de risco. Na quinta-feira (8), a S&P - que já tinha feito um corte da nota da empresa - rebaixou a ava-liação da empresa para “D”, que refl ete alta probabilidade de “default” (calote).

Na quarta-feira (7) foi a vez de a Fitch - que também já re-baixara a nota da OAS - cortar a nota da empresa também para nível “D”. A Moody’s, ou-tra agência de classifi cação de risco, também rebaixou notas da OAS no último dia 5, acompanhando seus pares internacionais.

HistóricoCom dois calotes seguidos

em apenas três dias, a emprei-teira OAS já deixou de pagar R$ 117,8 milhões a investido-

res no Brasil e no exterior. A empresa entrou em uma grave crise fi nanceira depois que seu crédito secou por causa da operação Lava Jato.

Na última segunda-feira, a OAS não pagou R$ 101,8

milhões em debêntures (títu-los de dívida) que venceriam apenas em 2016, mas foram antecipadas por causa da cri-se da empresa. Outros R$ 16 milhões em juros de papéis no exterior já não tinham

sido honrados na sexta. A empreiteira tem mais obri-gações vencendo no final deste mês e em abril.

A reportagem apurou que a estratégia da empresa é não pagar bancos e investidores e preservar seu caixa para garan-tir o andamento de suas obras. A ideia é fazer isso enquanto tenta vender seus ativos para pagar dívidas. Após os calotes, três agências de classifi cação de risco já rebaixaram a empresa (Fitch, S&P e Moody’s).

Os bônus da OAS no exterior, que já vinham sendo negocia-dos com descontos caracte-rísticos de empresas em “de-fault”, viraram pó e estavam cotados por apenas 10% do seu valor na segunda. Por meio de nota, a empresa informou que “ambas as suspensões de pagamentos estão em linha com o anunciado plano de re-estruturação de dívidas que será levado aos credores”.

Como a “Folha de São Paulo” antecipou em dezembro, a OAS

contratou assessores para pre-parar um plano de renegociação de sua dívida de R$ 7,9 bilhões com credores. Metade dessa dívida está nas mãos de inves-tidores estrangeiros. No Brasil, o maior credor é o Bradesco, com R$ 900 milhões. O plano, que deve ser apresentado nos próximos dias, está sendo pre-parado pela G5 Evercore, na área fi nanceira, e pelos escri-tórios Mattos Filho e White & Case, no campo jurídico.

Por Agência Brasil

CALOTEA construtora OAS já deixou de pagar R$ 117,8 milhões a inves-tidores no Brasil e no exterior. A empresa entrou em uma grave crise fi nanceira depois por casa da operação Lava Jato

As manobras foram interrom-

pidas devido à operação Lava Jato, da Polícia

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Atrasos nos repasses do Minha Casa, Minha VidaSinduscon afirma que foi possível pagar o 13º dos trabalhadores, mas os atrasos acabam gerando insegurança

O governo continua atrasando os re-passes devidos às construtoras que

operam no programa Minha Casa, Minha Vida, de acordo com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). Segundo a entidade, as cons-trutoras com obras contratadas do programa receberam entre 26 de dezembro e 2 de janeiro somente uma parcela dos valo-res referentes a dezembro.

“Foi possível pagar o 13º sa-lário dos trabalhadores ainda em 2014. Mas esses atrasos têm se tornado recorrentes e geram insegurança crescen-te, porque não temos garantia do que vem pela frente”, diz o vice-presidente de Habi-tação Popular do Sinduscon, Ronaldo Cury.

O Sinduscon diz que os atra-sos nos pagamentos começa-ram em outubro de 2013. As empresas do setor esperam se reunir com o novo ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSB), e com a equipe econô-mica do governo para tratar das regras da fase 3 do Minha Casa, Minha Vida.

ExpectativaPara seu novo mandato, a

presidente Dilma Rousseff (PT) anunciou que a meta do gover-no é contratar 3 milhões de novas unidades habitacionais até o fi nal de 2018.

Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Ma-teriais de Construção (Abra-mat), Walter Cover estima que cerca de 7% das vendas de materiais de construção em 2014 foram para as unidades construídas por meio do Minha Casa, Minha Vida.

“O setor conta com o au-mento no ritmo de constru-ção da fase 3 do programa para aumentar a venda de materiais de construção. Se for aprovada a construção de 600 mil casas neste ano, acho que as vendas em 2015 podem chegar a 10% do total esperado para o setor”.

Analisado de forma mais detalhada, o corte de verbas para os ministérios promovi-do pelo governo Dilma ame-aça também o Minha Casa, Minha Vida, iniciativa tida como prioritária pela admi-nistração petista.

Para Cover, apesar da sinali-zação de redução de despesas dada pela nova equipe econô-mica de Dilma, a expectativa dos empresários da constru-ção civil é que o programa ajude a melhorar os resultados do setor em 2015, após um 2014 de queda de cerca de 6% nas vendas.

“O programa é uma maneira de melhorar os resultados das vendas, e as mudanças anun-ciadas na economia podem fazer com que os empresários invistam mais”, diz.

O ministro Gilberto Kassab (Cidades) afi rmou que o go-verno federal não irá reduzir o repasse de recursos para obras do programa Minha Casa, Minha Vida após o corte de despesas anunciado nas últimas semanas.

De acordo com o minis-tro, a presidente assegurou que o programa não sofrerá com os cortes. Após a ordem do governo federal para se reduzir os gastos, o minis-tro determinou redução de gastos administrativos para preservar os investimentos em programas sociais.

“O programa Minha Casa, Minha Vida não sofrerá cor-tes. É um programa que terá continuidade e que permane-cerá como uma prioridade do governo. Isso já é uma defi -nição da presidente Dilma”, afi rmou Kassab ao “Blog do Planalto”, veículo ofi cial do governo federal.

O programa já investiu,

desde 2009, R$ 241,3 bilhões em todo o país, segundo o ministério. Ao todo, foram contratadas 3.727.975 uni-dades habitacionais e entre-gues 1.910.408 moradias.

Um decreto presidencial assinado na semana pas-sada fi xou limites máximos para os gastos mensais de cada ministério, em mon-tantes inferiores aos pre-vistos no projeto de lei orçamentária ainda em tramitação no Congresso.

Com isso, pretende-se demonstrar como será atingida a meta de poupar R$ 66,3 bilhões - R$ 55,3 bilhões na União e o restan-te nos Estados e municípios - neste ano, o equivalente a 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto, medida da renda nacional). O ministé-rio das Cidades sofreu um contingenciamento de 7% do seu orçamento anual.

Por Folhapress

Orçamento não terá cortes

Kassab garantiu que não haverá cortes no programa

A presidente Dilma Rousseff afi rmou, durante sua campanha em 2014, a continuação do programa Minha Casa, Minha Vida 3

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Um projeto de lei quer reno-mear a avenida Ephigênio Sales, uma das mais importantes vias da capital amazonense, loca-lizada na Zona Centro-Sul da cidade, transformando-a em avenida dos Pássaros. A medida surge em resposta ao polêmico caso da morte de mais de 250 periquitos (pássaros da espécie Brotogeris versicolurus, conhe-cida na região como periquito-de-asa-branca) na avenida em novembro do ano passado.

O projeto de lei, de número 346/2014, de autoria do verea-dor Professor Bibiano (PT), já foi deliberado pela Câmara Municipal de Manaus (CMM) e deve come-çar sua tramitação em breve. De acordo com o parlamentar, ele veio atender à pressão de grupos que manifestaram contra a morte dos animais e queriam cimentar o fato na consciência coletiva.

Segundo o autor, o projeto vem atender ao pedido de um grupo de ambientalistas, que procuraram a Câmara Municipal buscando uma resposta sobre o ocorrido. Bibiano alegou que o pedido é para que o fato não seja esquecido pela população, além de conscientizar é também uma forma de sensibili-zar a sociedade da importância da vida. Ephigênio Ferreira de Sales, mais conhecido como Ephigênio Sales, foi um professor e político brasileiro. Governou o Amazonas de 1926 a 1929, além de ter sido deputado federal e senador.

No caso de se confi rmar a al-teração do nome, o morador será obrigado a atualizar seus cadas-tros de endereços em bancos, companhias de telefone, água, energia elétrica e outros que emitem correspondências. No caso de empresas, será neces-

sária alteração de endereço no Ministério da Fazenda e na Junta Comercial do Estado e, tudo por conta própria.

Na prefeitura, há necessidade de alteração dos dados para a emissão do carnê do IPTU, o morador deverá requerer na Implurb uma certidão de ende-reço, que em média fi ca pronta em trinta dias, depois averbar a certidão no Cartório de Registro de Imóveis, mais vinte dias em média para a obtenção de uma nova certidão com a atualização dos dados da nova rua e uma taxa ainda mais gorda.

Haverá inúmeros transtornos, correspondências não serão en-tregues, consequentemente o mo-rador pagará multas por atraso, você irá se estressar muito com a perda de tempo nas repartições para alterar o endereço e o pior, ainda pagará taxas por essa pro-posta do vereador.

Projetos que nomeiam ou mu-dam nome de rua são recorrentes no Legislativo, para desespero de moradores, que enfrentam proble-mas de todas as ordens e prin-cipalmente negócios imobiliários que não se realizam até a devida correção de toda documentação, uma vez que os agentes fi nancia-dores só aprovam o devido fi nan-ciamento com a documentação toda regularizada.

Se não pode ajudar, pelo menos não complique a vida dos mora-dores daquela região, senhor ve-reador. A nossa cidade tem várias demandas na educação, saúde e nem vou falar do transporte público. Na gestão do prefeito Serafi m houve várias alterações de nomes de ruas tradicionais, o que indignou a população. Pense nisso! O seu futuro agradece.

Carlos Céliocarlos@investimento.net.br

Mudança pode causar transtornos

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

Haverá inúmeros transtornos, correspon-dências não serão entregues, consequen-temente o morador pa-gará multas por atraso, você irá se estressar muito com a perda de tempo nas repartições para alterar o endereço e ainda pa-gará taxas”

Índice que reajusta valor de aluguel está em quedaOs dados foram divulgados na última semana pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas

A infl ação medida pelo Índice Geral de Pre-ços do Mercado (IGP-M) fechou o primeiro

decêndio do ano com taxa de variação de 0,29%, registran-do queda de 0,34 ponto per-centual em relação aos 0,63% da alta do indicador no mesmo período de dezembro do ano passado. A apuração referente ao primeiro decêndio do IGP-M de janeiro compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 31 do mês de dezembro.

Os dados foram divulgados hoje na última semana pelo Instituto Brasileiro de Eco-nomia (Ibre) da Fundação Ge-túlio Vargas (FGV) e refl etem preços menores captados em dois dos três componentes do IGP-M. O indicador é utilizado como parâmetro para o rea-juste dos preços dos aluguéis, das tarifas públicas, dos pla-nos e seguros de saúde.

A principal infl uência foi exercida pelo Índice de Pre-ços no Atacado (IPA) que, com peso de 60% na composição do IGP-M, sofreu retração de 0,48 ponto percentual – de 0,71% para 0,23%, no primei-ro decêndio do ano. O Índice Nacional de Custos da Cons-trução (INCC), com peso de 10%, caiu 0,33 ponto percen-

tual – de 0,41% para 0,08%.Único a fechar o mês em

alta, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) fechou com pequena elevação: 0,01 ponto percentual – de 0,51% para 0,52%. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acrésci-mo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo alimentação (0,47% para 1,01%).

Também apresentaram acrés-cimo nas taxas de variação os grupos vestuário (0,34% para 0,85%); habitação (0,50% para 0,51%); comunicação (0,19% para 0,28%); e despesas diver-sas (0,11% para 0,16%).

Para a queda expressiva do IPA, contribui o índice cor-respondente aos Bens Inter-mediários que variou 0,28%, ante 0,95% no mês anterior. A principal contribuição para esse recuo partiu do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,06% para 0,07%; enquanto o índice referente a maté-rias-primas brutas registrou variação de -0,89%.

Entre os itens com taxas em trajetória decrescente, destacam-se ainda milho, bovinos e laranja.

Por Agência Brasil O indicador é utilizado como parâmetro para o reajuste dos preços dos aluguéis, das tarifas públicas e dos planos de saúde

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Arquitetandopaulo@adoromanaus.com.br

Arquitetando

Paisagismo no Amazonas: Edith Eto GallPaulo Ricardo

Sachs atuante no mercado

nacional de móveis e altadecoração

Edith Eto Gall iniciou sua carreira cursando agronomia, conectada

a vários cursos de jardina-gem e paisagismo. Executa com maestria os projetos de paisagismo dos profi ssionais da área de arquitetura pai-sagística. Atua no mercado há 20 anos, tem um trabalho com foco amplifi cado. Edite entende que seu job é pre-parar o solo, valorizar áreas verdes, torná-las funcionais e práticas.

Pensamento estratégico de arquiteto paisagista. Sua conduta durante a execução é embasado no futuro. Em tempo: evitar gastos desne-cessários com desperdícios e manutenções e evitar erros de especifi cação de plantas. Um projeto paisagístico ideal nasce com o levantamento da área local, coletando as vegetações já existentes que podem ser aproveitadas, ob-servando os dados do tipo de solo, meia sombra, sombra e a situação dos nutrientes.

Busca inspiração também no mercado global como um todo, adequando a execução dos projetos ao clima local, no nosso calor tropical. Destaca-se e inova por implementar novas espécies que normal-mente não são utilizadas, e que tem grande potencial para agregar a um projeto. Ousada e inovadora.

Suas referências estão li-gadas aos de grandes paisa-

gistas como Benedito Abbud com obras na Argentina e Angola e Marcelo Novaes, ambos associados da ABAP. Em contrapartida, Edith crê plenamente que todo excesso de informação traz poluição visual ao projeto. Assim como no design de interiores, a gran-de tendência na arquitetura paisagística é o minimalismo, onde mais signifi ca menos.

O que conta para o sucesso

do projeto é o desenvolvimen-to dos detalhes em conjunto com o arquiteto. Existe ainda alguns detalhes na profi ssão de paisagista, engenheiros agrônomos, engenheiros fl o-restais que são a favor da formação de paisagista am-plifi cada, enquanto os arqui-tetos, mantém-se na posição de que paisagismo é campo exclusivo de conhecimento dos arquitetos paisagistas.

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Levantar da área local, como do solo, é o primeiro passo para o sucesso de um projeto paisa-gístico”

Profusão de cores: Palmeiras LaKa, Russélias e Pleomere junto integradas ao canteiro

O paisagismo e o recanto para chamar de seu: harmonia

Edith Eto Galli

Plantas tropicais em entrada de residência

Bonsai com 50 anos: preservação do conjunto

Alphaville Urbanismo eleita por consumidores

A Alphaville Urbanismo foi eleita pelo público com uma das “melhores empresas para o consumidor 2014”. O prêmio, oferecido pelo portal “Reclame Aqui” e pela revista “Época”, é reconhecido como o principal e mais concor-rido do país no critério de avaliar a relação de uma companhia com seus clien-tes. A empresa conquistou o primeiro lugar na categoria que engloba construtoras, empreendimentos imobiliá-rios e incorporadoras.

A premiação visa reconhe-cer aquelas empresas que se empenharam em resolver todas as demandas de seus consumidores e também in-centivá-las a buscar cada vez mais a excelência no atendimento ao público.

Durante o processo, são analisadas informações de mais de 70 mil companhias e indicadas somente aquelas que conseguem obter pelo menos seis meses de re-putação “Bom, “Ótimo” ou “RA1000”, segundo a opinião dos consumidores do portal. Após essa fase, elas ainda passam por mais quatro eta-pas de avaliação para serem selecionadas.

As empresas vitoriosas são decididas por meio de votação popular. No seg-

mento imobiliário, apenas duas conseguiram atender todos os requisitos para se-rem indicadas e a Alphaville Urbanismo venceu a eleição perante o público, graças à constante dedicação que a companhia possui com os consumidores.

“Esse prêmio é o reco-nhecimento de um amplo trabalho realizado por nos-sa equipe nos últimos anos para oferecer ao cliente um serviço moderno, rápido e eficaz. Ficamos muito feli-zes e só temos a agrade-cer pela preferência”, diz Ana Paula Volpi, coorde-nadora de atendimento ao cliente da empresa.

HistóricoCom 40 anos de atuação, a

Alphaville leva a todo o Brasil uma proposta exclusiva de planejamento urbano, por meio do desenvolvimento de empreendimentos horizon-tais que conciliam preserva-ção ambiental, infraestrutu-ra altamente qualifi cada e o comprometimento com a sociedade. A Alphaville pos-sui 108 empreendimentos já lançados em 21 Estados do Brasil e Distrito Federal, que representam mais de 74 mi-lhões de metros quadrados urbanizados.

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A escolha ocorreu por meio do site “Reclame Aqui”, ao longo do ano

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Emprego na construção registra queda em 2014Em novembro do ano passado, na comparação com outubro, houve retração de 1,57%, com saldo de 54,9 mil demissões

A contratação de mão de obra na constru-ção civil caiu 0,14% ao longo de 2014

com corte de 14,8 mil pos-tos de trabalho no período de janeiro a novembro, se-gundo pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Pau-lo (SindusCon-SP), feita em parceria com a Fundação Ge-túlio Vargas (FGV). No mes-mo período em 2013 foram gerados 141 mil vagas.

Em novembro, na compa-ração com outubro, houve retração de 1,57%, com saldo de 54,9 mil demis-sões. Em relação a novem-bro de 2013, o índice fi-cou negativo em 2,94% e com base de empregados totalizando 3,434 milhões (103,8 mil a menos).

O desempenho não sur-preendeu o setor, conforme nota da entidade: “O setor já esperava a queda do em-prego em novembro, mês em que tradicionalmente o nú-mero de demissões é maior que o de contratações na construção civil, em função do término de obras, o que deve ter voltado a acontecer em dezembro”, disse o vice-presidente de economia do

sindicato, Eduardo Zaidan.As ofertas em novembro

diminuíram em todas as re-giões. No Sudeste, foram 23.853 postos de trabalhos a menos, com recuo de 1,39%. A taxa mais expressiva foi re-gistrada no Norte com queda de 3,53% e a eliminação de 8.212 postos de trabalho. No Nordeste, embora a variação tenha sido um pouco mais branda (-1,16%), o número de vagas suprimidas alcançou 8.638. Já no Sul do país, o recuo foi 0,66% com saldo de 3.337 demissões. No Centro-Oeste, queda de 1,57% e corte de 54.964 empregos.

QuedaEm São Paulo, o emprego

caiu 1,05% sobre outubro com corte de 9 mil postos. No acumulado do ano até novem-bro, a taxa fi cou negativa em 0,42%, que correspondente a perda de 3,9 mil vagas. Na comparação com novembro de 2013, o emprego diminuiu 2,73%, com base de trabalha-dores passando de 871,9 mil para 857,2 mil.

Das dez regiões pesquisa-das foi constatada alta apenas em Santo André (0,47%) com a geração de 206 vagas.

Por Agência Brasil De todas as cidades pesquisadas em São Paulo, somente Santo André registrou alta com geração de 206 novos empregos

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Cresce juro imobiliárioA Caixa Econômica irá reajustar os juros das operações de fi nanciamento da casa própria com recursos da poupança. As novas taxas começam a valer a partir desta segunda-feira (19) e os que já assinaram contrato não passaram pelo reajuste

Os mutuários que pretendem fi nanciar a compra da casa própria com recursos

da poupança podem preparar o bolso. A Caixa Econômica Federal reajustará os juros das operações contratadas por meio do Sistema Brasilei-ro de Poupança e Empréstimo (SBPE). A justifi cativa foi o aumento na taxa Selic (juros básicos da economia), que su-biu nos últimos meses e está em 11,75% ao ano.

As novas taxas valem para fi nanciamentos concedidos a partir de amanhã, 19. De acor-do com a Caixa, os mutuários que já assinaram contrato não terão mudança. Os imó-veis fi nanciados com recur-sos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) ou pelo programa Minha Casa, Minha Vida também não so-frerão alterações.

No Sistema Financeiro da Habitação (SFH), apenas a taxa para quem não é correntista da Caixa não mudou, sendo mantida em 9,15% ao ano. Para os correntistas do banco, os juros subirão de 8,75% para 9% ao ano. Os mutuários com conta na Caixa e que recebem salários pelo banco passarão a pagar 8,7% ao ano de juros, em vez de 8,25% ao ano.

Para os servidores públicos, a taxa aumentará de 8,6% para 8,7% ao ano para os

correntistas. Para os servido-res com conta na Caixa e que recebem salário pelo banco, os juros passarão de 8% para 8,5% ao ano.

O SFH fi nancia até 90% de imóveis de até R$ 650 mil. Em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Distrito Federal e em Minas Gerais, o valor má-ximo de avaliação do imóvel corresponde a R$ 750 mil. As linhas do SFH tem custo efe-tivo máximo limitado a 12% ao ano. O custo efetivo máxi-mo engloba juros e impostos sobre a linha de crédito, mas exclui gastos com seguros e taxas de administração.

No Sistema de Financiamen-to Imobiliário (SFI), que segue regras de mercado e não tem limite de valor para os imóveis, a taxa para quem não tem vínculo com a Caixa subirá de 9,2% ao ano para 11% ao ano. Para os correntistas do banco, os juros passarão de 9,1% ao ano para 10,7% ao ano. Quem tem conta no banco e recebe salário pela Caixa passará a pagar 10,5% ao ano de juros, em vez de 9% ao ano.

No caso dos servidores públicos, os juros também subirão de 9% ao ano para 10,5% ao ano. Para servido-res com conta na Caixa e que recebem salário pelo banco, os juros saltarão de 8,8% ao ano para 10,2% ao ano.

Por Agência Brasil Para servidores públicos, a taxa aumentará de 8,6% para 8,7% ao ano para os correntistas, isso para quem não tem conta no banco

Reajuste ainda está sob análiseO ministro de Minas e Ener-

gia, Eduardo Braga, disse que o reajuste da tarifa de energia este ano não chega-rá ao patamar de 40%, devi-do à suspensão dos repasses do Tesouro Nacional para o setor. “Não sei de onde tira-ram [esse percentual]. Não creio em reajuste da tarifa de 40%”, disse Braga após reunião com a diretoria da Petrobras, em Brasília.

Segundo reportagem do jornal “Valor Econômico”, levantamento feito pela Agência Nacional de Ener-gia Elétrica (Aneel) enviado

à presidente Dilma Rousseff aponta para a necessidade de reajuste da tarifa elétrica em 40% para compensar a diminuição de subsídios.

Na quarta-feira, 13, em encontro com jornalistas que cobrem o setor, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deixou claro que não haverá repasses do Tesouro Nacional ao setor elétrico para equilibrar a conta do setor, fi cando a cargo dos consumidores o aporte fi nal por meio das tarifas.

De acordo com Braga, a Aneel ainda avalia a aprova-ção da Conta de Desenvol-

vimento Energético (CDE). Só depois dessa análise, a Aneel poderá defi nir os per-centuais de reajuste das ta-rifas. Com a avaliação feita, as cotas serão passadas às distribuidoras que entrarão com seus processos para análise da RTE [Recompo-sição Tarifária Extraordiná-ria], destacou o ministro.

Perguntado sobre o impacto da queda no valor do barril de petróleo nos investimentos na Petrobras, o ministro disse que é cedo para fazer previsões. “Ainda não estamos com esse cenário decidido”, disse.

Sobre o possível rompimen-to de contratos da Petrobras com empresas investigadas pela operação Lava Jato, da Polícia Federal, Braga disse que a estatal aguarda posi-cionamentos da Controlado-ria-Geral da União (CGU) e do Ministério Público Federal (MPF). “Discutimos a questão dos contratos em vigor e (a manutenção deles) depende da CGU (Controladoria-Geral da União), da AGU (Advo-cacia-Geral da União) e do Ministério Público Federal. Os contratos estão de pé ainda”, acrescentou o ministro.

ENERGIA

O ministro Eduardo Braga descarta a possibilidade de que o reajuste chegue a 40% como estava sendo especulado

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O Construção fecha o ano de 2014 com custo mais alto

O custo para construir ou fazer reformas no Brasil fi -cou 6,2% mais elevado em 2014 em relação ao ano anterior. O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasi-leiro de Geografi a e Esta-tística (IBGE), em parceria com a Caixa, foi superior ao 0,52% de 2013. O me-tro quadrado da construção civil fechou o ano passado em R$ 913,32.

A infl ação foi puxada prin-cipalmente pelo aumento do preço da mão de obra, que

fi cou 7,74% mais alto e fe-chou 2014 a um custo de R$ 415,95. Os materiais fi caram 4,9% mais caros e fecharam o ano em R$ 497,37.

Entre os estados, a infla-ção foi mais alta no Espírito Santo (8,35%) e Rio de Ja-neiro (8,11%). O Maranhão foi o estado com menor taxa (1,07%). Consideran-do-se apenas o mês de de-zembro de 2014, a inflação da construção civil ficou em 0,65%, mais alta do que o 0,2% de novembro.

Por Agência Brasil

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O custo para construir ou reformar fi cou 6,2% mais elevado

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8 MANAUS, DOMINGO, 18 DE JANEIRO DE 2015

Um ano de oportunidadesA Capital Rossi encerrou o ano de 2014 com um saldo de 23 empreendimentos instalados na capital do Estado. Apesar do momento crítico que vive o mercado, a empresa acredita que continuará com seus lançamentos normalmente

A Capital Rossi, in-corporadora com 5 anos de atuação no mercado imobiliário,

encerrou o ano de 2014 com um saldo positivo de 10 em-preendimentos entregues, cinco com obras 100% con-cluídas e oito com o traba-lho de construção em ritmo acelerado. Para este ano, a expectativa do grupo é dar continuidade ao progresso e, mais que isso, alcançar resultados ainda maiores.

Na primeira convenção de vendas de 2015 da Ca-pital Rossi, que aconteceu na última quinta-feira (15), os resultados foram apre-sentados pela diretoria aos corretores de vendas e foi lançada a campanha “Quem Vier, Vai Mandar Bem”. O slogan motivacionalconsoli-da a mensagem de inventivo às vendas dos empreendi-mentos que serão instalados, como também dos estoques da incorporadora.

De acordo com o diretor da Capital Rossi Vendas, o salto de 30% do volume de vendas de 2013, em relação a 2014. Aproveitando o “gás” do fi nal do ano passado, a proposta e continuar somando em 2015. O diretor não acredita em qualquer ameaça de ‘crise no mercado imobiliário’ e apos-ta na variedade de imóveis como é um dos diferencias

da incorporadora. “O investidor pensa duas

vezes antes de aplicar o seu dinheiro em empreendimen-tos. Mas, a Capital Rossi tem uma demanda muito grande para o consumidor fi nal, para aquele que quer morar logo e esta parcela nós consegui-mos atingir com produtos diferenciados, que vão dos mais populares até os de alto padrão”, disse o diretor, acrescentando que os imó-veis fi nanciados pelo progra-ma do Governo Federal são ainda os mais procurados.

OportunidadesPara o ano de 2015, a pro-

posta do grupo e continuar intensifi cando a venda de estoques e promover lança-mentos. O gerente comercial da Capital Rossi, Rodrigo de Oliveira, acrescenta que em 2014, o volume de vendas de estoque foi o maior desde 2009. “Os resultados foram muito satisfatórios. Neste ano temos muitos lançamen-tos previstos”.

O presidente da Capital Ros-si, Pauderley Avelino, acredita que apesar das ameaças de crise do mercado imobiliário, a incorporadora não se fra-giliza, já que é detentora de três aspectos fundamentais: “a engenharia, uma boa equipe de venda e uma boa equipe de repasse”, fi naliza. Rodrigo Oliveira, Pauderley Avelina e Henrique Medina participaram do encontro criado para anunciar metas para este ano

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