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127 MEDIDAS CAUTELARES CAPÍTULO 6 MEDIDAS CAUTELARES Ê QUESTÕES 1. (MPF 25º CPR – GRUPO IV – QUESTÃO 5) Discorra, no máximo em 15 linhas, sobre as novas modalidades de medidas cau- telares trazidas ao processo penal brasileiro pela Lei nº 12.403/2011, enfatizando: a) seus pressupostos (3 pontos); b) a incidência do princípio da proporcionalidade em sua aplicação (4 pontos); c) seus limites temporais (3 pontos). ESPAÇO EM BRANCO PARA RESPOSTA (15 LINHAS) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

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    MEDIDAS CAUTELARES

    CAPTULO 6

    MEDIDAS CAUTELARES

    QUESTES

    1. (MPF 25 CPR GRUPO IV QUESTO 5)

    Discorra, no mximo em 15 linhas, sobre as novas modalidades de medidas cau-telares trazidas ao processo penal brasileiro pela Lei n 12.403/2011, enfatizando:

    a) seus pressupostos (3 pontos);

    b) a incidncia do princpio da proporcionalidade em sua aplicao (4 pontos);

    c) seus limites temporais (3 pontos).

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    QUESTES COMENTADAS

    1. (MPF 25 CPR GRUPO IV QUESTO 5)

    Discorra, no mximo em 15 linhas, sobre as novas modalidades de medidas cau-telares trazidas ao processo penal brasileiro pela Lei n 12.403/2011, enfatizando:

    a) seus pressupostos (3 pontos);

    b) a incidncia do princpio da proporcionalidade em sua aplicao (4 pontos);

    c) seus limites temporais (3 pontos).

    R O B E R T O G O M E S RESPOSTA18:A lei de 2011 reformula as regras que regulam as cautelares no processo penal, de

    maneira, inclusive, a ampliar o nmero de medidas. A norma no trata das cautelares reais, sendo aquelas que garantem bens para a reparao do dano e para a satisfao das obrigaes do condenado, mas to somente das cautelares pessoais, relacionadas com o ru e os efeitos de seu comportamento na ordem processual.

    No que concerne aos pressupostos das medidas cautelares, estas exigem a pre-sena do fumus commissi delicti e do periculum in libertatis. O fumus traduz-se no binmio prova da existncia do crime e indcios suficientes de autoria. O segundo re-quisito, por sua vez, de forma breve, revela-se atravs da urgncia e necessidade.

    Isto posto, vlido, ainda, versar acerca da incidncia do princpio da proporciona-lidade quando da aplicao dessas cautelares, principalmente em observncia ao que dispe o art. 282 do CPP. Nesse diapaso, o critrio da necessidade, estabelecido no inciso I do caput deste artigo, deve ser compreendido no sentido doutrinrio confe-rido adequao, enquanto mxima da proporcionalidade. Isto , a medida cautelar ser uma restrio adequada ao direito de liberdade do acusado, quando propcio a garantir a instruo, a aplicao da lei penal e, excepcionalmente, evitar a reiterao criminal, caso contrrio a medida no ser necessria. J a contrrio sensu, em um ju-zo sucessivo, a adequao do inciso II daquele artigo est sendo utilizada no sentido doutrinrio de necessidade, enquanto mxima da proporcionalidade. Dessa forma, impe-se ao julgador que, de acordo com a gravidade do crime, as circunstncias e

    18 Ressalte-se que no houve a disponibilizao do espelho de correo, razo pela qual a resposta apresentada foi elaborada pelo autor com base na melhor doutrina e jurisprudncia.

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    contexto do fato, assim como as condies pessoais do indiciado ou acusado, busque, dentre as medidas eficazes, a menos gravosa ao direito de liberdade do acusado.

    Por fim, acerca dos limites temporais, impende ressaltar que estes vinculam-se ao perodo da necessidade de imposio dessas medidas cautelares. O princpio da pro-visionalidade urge por ser clamado, estando relacionado com o tempo de durao da medida, estatuindo que essas devem ter durao breve, suficiente para tutelar uma situao ftica, sob o risco de apresentar carter de pena antecipada, caracterizando o constrangimento ilegal por excesso prazal. E mais, lembre-se que vigora uma indeter-minao prazal com relao a priso preventiva, j que no dispositivo que versa sobre priso temporria tem-se disciplinado o prazo mximo.

    ATENO!!!

    O rol das medidas do artigo 319 do CPP taxativo, mas no h hierarquia entre as cautelares, a priori e ex lege. A previso das medidas atende a fins e situaes dis-tintas, razo pela qual deve ser aplicada aquela que se revelar necessria e adequada diante da concretude do fato. Possvel a cumulao de medidas, inclusive (CPP art. 282, 1). O juiz tem ampla flexibilidade para a contnua avaliao da medida cautelar cabvel no curso do processo, devendo sempre levar em considerao as mudanas f-ticas, pertinentes e relevantes, para deliberar a respeito. Assim, revogar a medida que se tornar desnecessria e/ou inadequada; substituir a medida por outra que se reve-lar mais indicada ou mesmo decretar, novamente, se o caso, medida anteriormente revogada (CPP art. 282, 5).

    Alm das medidas cautelares j mencionadas, existem outras em legislaes di-versas, dentre as quais destacam-se: arts. 22, 23 e 24 da Lei Maria da Penha; art. 2, 5 da Lei 12.850/13 (Lei de Combate as Organizaes Criminosas); art. 56, 1 da Lei 11.343/03 (Lei de Drogas).

    DOUTRINA TEMTICA:A medida alternativa somente dever ser utilizada quando cabvel a priso preventiva, mas, em razo da proporcionalidade, houver outra restrio menos onerosa que sirva para tutelar aquela situao (LOPES JR., Aury. Direito processual penal. 11 ed. So Paulo: Saraiva, p. 878)

    O desprezo pela provisionalidade conduz a uma priso cautelar ilegal, no apenas pela falta de fundamento que a legitime, mas tambm por indevida apropriao do tempo do imputado (LOPES JR., Aury. O novo regime jurdica da priso processual, liber-dade provisria e medidas cautelares diversas: Lei 12.403/2011. Rio de Janeiro: Lmen Jris, 2011, p. 17)

    Essa adequao deve ser aferida num plano qualitativo, quantitativo e tambm em seu mbito subjetivo de aplicao. A adequao qualitativa impe que as medidas se-jam qualitativamente aptas a alcanar o fim desejado, ou seja, idneas por sua prpria natureza. (...) A adequao quantitativa cuida da durao e da intensidade da medida em relao finalidade pretendida. (...) Por derradeiro, a adequao na determinao do mbito subjetivo de aplicao diz respeito individualizao do sujeito passivo da medida e proibio de extenso indevida de sua aplicao. (...) Quanto necessidade, entre as diversas opes idneas a atingir determinado fim, deve o magistrado buscar aquela que produza menos restries obteno do resultado. Deve-se indagar, ento,

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    acerca da existncia de outra medida menos gravosa apta a lograr o mesmo objetivo (LIMA, Renato Brasileiro de. Nova priso cautelar: doutrina, jurisprudncia e prti-ca. Rio de Janeiro: Impetus, 2011, p. 30-31)

    Em um processo penal condenatrio, no pode ser a medida cautelar mais grave que a pena a ser aplicada em perspectiva, devendo existir homogeneidade entre as medi-das cautelares e o provimento final. a aplicao do princpio da proporcionalidade em sentido estrito. (...) Tambm, segundo nos parece, decorrncia do princpio da proporcionalidade em sentido estrito que no se deve aplicar ao acusado as medidas cautelares pessoais do art. 319 e muito menos a priso quando houver grande probabi-lidade e fundados motivos para se crer que no se aplicar ao ru, ao final do processo, qualquer sano penal, em razo da aplicao de causas extintivas da punibilidade, de excluso da culpabilidade, da antijuridicidade ou da prpria tipicidade (MENDONA, Andrey Borges de. Priso e outras medidas cautelares pessoais. So Paulo: MTO-DO, 2011, p. 53 e 55)

    JURISPRUDNCIA TEMTICA:HABEAS CORPUS. CORRUO PASSIVA E FORMAO DE QUADRILHA. FRAUDES EM BENEFCIOS PREVIDENCIRIOS. CONDENAO. MANUTENO DA CUSTDIA CAUTE-LAR. PRESSUPOSTOS DO ART. 312 DO CDIGO DE PROCESSO PENAL. DEMONSTRA-O. GRAVIDADE EM ABSTRATO INSUFICIENTE PARA JUSTIFIC-LA. PRECEDENTES DA CORTE. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA. 1. Segundo a jurisprudncia consolidada do Supremo Tribunal Federal, para que o decreto de custdia cautelar seja idneo, necessrio que o ato judicial constritivo da liberdade traga, fundamentadamente, ele-mentos concretos aptos a justificar tal medida. 2. Est sedimentado na Corte o enten-dimento de que a gravidade em abstrato do delito no basta para justificar, por si s, a privao cautelar da liberdade individual do agente. 3. As recentes alteraes pro-movidas pela Lei n 12.403/11 no Cdigo de Processo Penal trouxeram alteraes que aditaram uma exceo regra da priso. 4. No mais subsistente a situao ftica que ensejou a decretao da priso preventiva, o caso de concesso parcial da ordem de habeas corpus, para que o Juiz de piso substitua a segregao cautelar pelas medidas cautelares diversas da priso elencadas no art. 319, incisos I, II III e VI, do Cdigo de Processo Penal. (STF, HC 109709, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Primeira Turma, julgado em 18/10/2011, DJe 19-04-2012)

    RECURSO ORDINRIO EM HABEAS CORPUS. TRFICO E ASSOCIAO PARA O TRFICO ILCITO DE ENTORPECENTES. PRISO PREVENTIVA. TESE DE AUSNCIA DOS REQUISI-TOS AUTORIZADORES DA PRISO CAUTELAR. RECORRENTE FORAGIDA. GARANTIA DA APLICAO DA LEI PENAL. FUNDAMENTAO IDNEA. SUBSTITUIO POR MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISO. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO DESPROVIDO. 1. A custdia cautelar est devidamente fundamentada na necessidade de garantia da apli-cao da lei penal, em razo de a Recorrente, denunciada por ter, em tese, forneci-do considervel quantidade de entorpecentes a um detento da Casa de Custdia de Itaperuna, durante uma visita, encontrar-se foragida, o que revela sua ntida inteno de se furtar persecuo criminal do Estado e justifica sua segregao cautelar. 2. As instncias ordinrias, com expressa meno situao concreta, demonstraram a pre-sena dos pressupostos da priso preventiva, razo pela qual entendo no ser poss-vel, por hora, a aplicao de quaisquer das medidas cautelares alternativas priso, elencadas na nova redao do art. 319 do Cdigo de Processo Penal, dada pela Lei

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    n 12.403/2011. 3. Recurso desprovido. (STJ, RHC 45.668/RJ, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 06/05/2014, DJe 13/05/2014)

    PROCESSUAL PENAL. RECURSO ORDINRIO EM HABEAS CORPUS. TRFICO DE DRO-GAS, ASSOCIAO PARA O TRFICO E CORRUPO DE MENOR. PRISO PREVENTIVA. ART. 312 DO CDIGO DE PROCESSO PENAL. GARANTIA DA ORDEM PBLICA. INAPLI-CABILIDADE DAS MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISO. ALEGAES DE ATI-PICIDADE E NEGATIVA DE AUTORIA. INVIABILIDADE DE ANLISE DE FATOS E PROVAS. EXCESSO DE PRAZO PARA A FORMAO DA CULPA. INOCORRNCIA. QUANTIDADE DE RUS. DIFICULDADE PARA LOCALIZAO DE RU AUSENTE. I A priso cautelar, a teor do art. 5, inciso LVII, da Constituio da Repblica, medida excepcional de privao de liberdade, cuja adoo somente possvel quando as circunstncias do caso concre-to, devidamente fundamentadas no art. 312, do Cdigo de Processo Penal, demonstra-rem sua imprescindibilidade. II Adotada a medida excepcional de privao cautelar de liberdade para garantia da ordem pblica, haja vista a gravidade concreta dos delitos praticados, ante fortes indcios de que os Recorrentes dedicavam-se ao comrcio de entorpecentes, com o concurso de menores, e na posse de armas de fogo municiadas, torna-se evidente a ineficcia das cautelas alternativas, arroladas nos arts. 319 e 320, do CPP. III As teses de atipicidade e de negativa de autoria constituem matria ftica, in-suscetvel de apreciao na via estreita do habeas corpus. IV Os prazos previstos abs-tratamente na lei processual no so absolutos, embora devam ser empregados como parmetro para a efetivao do direito razovel durao do processo (CR/88, art. 5, LXXVIII), bem como para a aplicao do princpio da presuno de inocncia, ao evitar a antecipao do cumprimento da pena (art. 5, LVII, da CR/88). V A alegao de ile-galidade na manuteno da priso cautelar, por excesso de prazo, deve ser analisada atentando-se s peculiaridades do caso concreto, luz do princpio da razoabilidade, bem como de diversas causas justificantes da dilao da instruo penal, reconhecidas pela jurisprudncia, tais como a complexidade dos crimes envolvidos, ou das diligncias necessrias instruo, alm da quantidade de rus ou de defensores distintos, ou, ainda, de incidentes processuais. VI No caso dos autos, o retardamento da concluso da ao penal revela-se justificvel, ante quantidade de Rus, bem como realizao de diligncias para localizao e citao de Ru a respeito do qual no h, nos autos, informao de que tenha sido encontrado. VII Recurso ordinrio ao qual se nega pro-vimento. (STJ, RHC 42.041/ES, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, QUINTA TUR-MA, julgado em 11/03/2014, DJe 18/03/2014)

    HABEAS CORPUS. HOMICDIO QUALIFICADO TENTADO E CONSUMADO. EXCESSO DE PRAZO. PRONNCIA. SMULA n 21/STJ. JULGAMENTO POPULAR AGENDADO. LAPSO TEMPORAL QUE EXTRAPOLA OS LIMITES DA RAZOABILIDADE. COAO VERIFICADA. 1. Aps inicial atraso decorrente da fuga do ru do distrito da culpa, encontra-se superado eventual constrangimento por excesso de prazo na primeira fase do rito do Jri, ante a supervenincia de pronncia, a teor do verbete sumular n 21 desta Corte Superior. 2. Agendado no entanto o julgamento popular para ocorrer aps 2 anos e meio da prolao da provisional, oportunidade em que o paciente estar em custdia cautelar por 3 anos e 6 meses, verifica-se evidente leso razovel durao do processo e ao carter de provisoriedade da medida constritiva, mostrando-se evidente o constrangi-mento a que se v submetido. 3. Ordem concedida, determinando-se a expedio do competente alvar de soltura em favor do paciente, se por outro motivo no estiver preso, estendendo-se a medida ao co-ru, por fora do art. 580 do Cdigo de Processo Penal. (STJ, HC 118.976/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 19/03/2009, DJe 16/11/2010)

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    MEDIDAS CAUTELARES

    QUESTES DE CONCURSOS RELACIONADAS:

    01. (UFMT MPE-MT Promotor de Justia 2014) A priso temporria uma modalidade de priso cautelar, aplicvel no inqurito policial e na instruo criminal, quando o indiciado no tiver residncia fixa ou no fornecer elementos necessrios ao esclarecimento de sua identidade.

    Resposta: Assertiva falsa.02. (FCC TJ-PE Juiz 2013) No tocante priso no curso do processo e medidas cautela-

    res, a autoridade policial somente poder conceder fiana nos casos de infrao cuja pena privativa de liberdade mxima no seja superior a 4 (quatro) anos.

    Resposta: Assertiva verdadeira.03. (VUNESP TJ-SP Juiz 2014) No caso de descumprimento de qualquer das obrigaes

    impostas nas medidas cautelares, o juiz, de ofcio ou mediante requerimento do Ministrio Pblico, de seu assistente ou do querelante, poder substituir a medida, impor outra em cumulao, vedada a priso preventiva.

    Resposta: Assertiva falsa.04. (CESPE DPE-TO Defensor Pblico 2013) autnoma a regulamentao da priso

    temporria, e sua decretao depende da complexidade da investigao e da gravidade in-trnseca de algumas infraes elencadas na lei de regncia, no se vinculando aos requisitos de admissibilidade da priso preventiva e do exame do cabimento de eventuais medidas cautelares diversas da priso, tampouco ao teto de pena privativa de liberdade mxima su-perior a quatro anos nos crimes dolosos.

    Resposta: Assertiva verdadeira.05. (CESPE DPE-DF Defensor Pblico 2013) Mesmo que presente mais de um dos re-

    quisitos previstos no art. 312 do CPP, o juiz somente poder converter a priso em flagrante em preventiva quando se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares di-versas da priso.

    Resposta: Assertiva verdadeira.06. (CESPE TJ-MA Juiz 2013) Dada sua natureza unicamente cautelar, a imposio da pri-

    so temporria deve atender ao binmio da necessidade e adequao da medida gravidade do crime doloso punido com pena privativa de liberdade mxima superior a quatro anos.

    Resposta: Assertiva falsa.07. (FCC DPE-AM Defensor Pblico 2013) No tocante priso, medidas cautelares e

    liberdade provisria, de acordo com a redao expressa no Cdigo de Processo Penal, as medidas cautelares relativas priso devero ser aplicadas observando-se a necessidade para aplicao da lei penal, para a investigao ou a instruo criminal e, nos casos expres-samente previstos, para evitar a prtica de infraes penais.

    Resposta: Assertiva verdadeira.08. (CESPE PC-BA Delegado de Polcia 2013) Consoante a interpretao doutrinria

    da legislao penal, as buscas e apreenses so consideradas no s meios de prova, mas tambm providncias acautelatrias da atividade probante (medida cautelar), podendo ser executadas em qualquer fase da persecuo penal.

    Resposta: Assertiva verdadeira.