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“Não há sobreviventes” na sequência da queda ontem de um avião na Etiópia, reve- lou a Ethiopian Airlines. O voo em causa - ET302 - partiu de Adis Abeba, a capi- tal etíope, no domingo, com destino a Nairobi, no Quénia, mas despenhou-se poucos minutos após a partida. A bordo do aparelho estariam 149 passageiros, além de oito membros da tripulação, segundo revelaram as autoridades da Etiópia. Ao todo havia pessoas de 33 nacionalidades diferentes a bordo. O voo em causa inte- grava uma rota regular entre os dois países. A queda do apa- relho foi registada às 8H44 da hora local (seriam 6H44 em Angola), apenas seis minutos após a partida do aeroporto internacional de Addis Abeba. O aparelho em causa, revelou a BBC, é um Boeing 737 Max-8, que tinha sido adicionado à frota da Ethio- pian Airlines em Julho de 2018. É semelhante ao apa- relho da indonésia Lion Air que se despenhou há cinco meses, matando cerca de 190 pessoas. A última queda de um apa- relho da Ethiopian Airlines registou-se em 2010, no Mar Mediterrâneo, próximo de Beirute, Líbano. Na altura registaram-se 90 mortes. A Ethiopian Airlines integra desde 2011 a Star Alliance, uma rede internacional de operadoras aéreas de relevo a nível mundial. Segundo o site da Star Alliance, trata-se da com- panhia de bandeira da Etió- pia e líder em África. O Quénia e a Etiópia são países vizinhos. A Ethiopian Airlines é uma das maiores operadoras aéreas africanas. O gabinete de Abiy Ahmed Ali, Primeiro-Ministro etíope, reagiu ao incidente, enviando condolências através do Twit- ter “a todos os que perderam os seus entes queridos” na sequência desta tragédia. 4 DESTAQUE Segunda-feira 11 de Março de 2019 ORIGEM DAS VÍTIMAS DA ETHIOPIAN AIRLINES NACIONALIDADES Nº DE PASSAGEIROS KENYA CANADÁ ETIÓPIA CHINA ITÁLIA EUA FRANÇA REINO UNIDO EGIPTO ALEMANHA ÍNDIA ESLOVÁQUIA ÁUSTRIA RÚSSIA SUÉCIA ESPANHA ISRAEL MARROCOS POLÓNIA BÉLGICA DJIBOUTI INDONÉSIA IRLANDA MOÇAMBIQUE NORUEGA RWANDA ARÁBIA SAUDITA SUDÃO SOMÁLIA SÉRVIA TOGO UGANDA YÉMEN NEPAL NIGÉRIA ONU 32 18 9 8 8 8 7 7 6 5 4 4 3 3 3 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 O ano de 2018 registou um aumento acentuado nas mortes por acidentes aéreos em comparação com o ano anterior. Um relatório da organiza- ção holandesa Aviation Safety Network (ASN) indica que, ao longo do ano, 556 pessoas morreram vítimas de desas- tres de avião, enquanto em 2017 foram registadas 44 mortes pelo mesmo motivo. O ano de 2017, inclusive, foi considerado o mais seguro dahistóriadaaviaçãocomercial - nenhum dos acidentes regis- tados envolveu aeronaves que transportam passageiros. De acordo com a ASN, houve um total de 15 aci- dentes fatais com aviões de passageiros em 2018. Entre os mais graves, estão: - O acidente da companhia Lion Air que causou 189 mor- tos em Outubro na Indonésia. O Boeing 737 Max caiu no mar de Java, pouco depois de des- colar do aeroporto de Jacarta. Foi concluído posteriormente que a aeronave não estava em condições de voar. - A queda de um avião da empresa Cubana de Avia- ción que matou 112 pessoas no mês de Maio, em Havana, capital cubana. A aeronave caiu logo após a descolagem. As investigações apontaram que a causa do acidente foi erro humano. - O desastre aéreo da com- panhia Aseman Airlines nas montanhas de Zagros, no Irão, em que 66 pessoas morreram em Fevereiro. - A queda de um avião da empresa aérea US-Bangla no aeroporto de Katmandu, capital do Nepal, que deixou 51 mortos, em Março. Apesar do aumento, 2018 está em terceiro lugar no ranking dos anos mais segu- ros em relação ao número de acidentes fatais, e ocupa a nona posição como mais seguro em termos de número de mortes. De acordo com a ASN, o cenário melhorou de uma maneira geral nos últimos 20 anos. A empresa de con- sultoria em aviação To70 estima que a proporção de acidentes fatais para grandes voos comerciais de passa- geiros é de 0,36 para cada 1 milhão de voos, o equivalente a um acidente fatal para cada 3 milhões. “Se o índice de acidentes tivesse permane- cido o mesmo de há 10 anos atrás, teriam ocorrido 39 aci- dentes fatais no ano passado”, disse o director-executivo da ASN, Harro Ranter. “Ao ritmo em que a taxa de acidentes estava em 2000, haveria 64 acidentes fatais, o que mostra o enorme progresso em termos de segurança nas últimas duas décadas.” Para a ASN, uma das maiores preocupações de segurança para a indústria da aviação é a chamada perda de controlo em voo (LOC). Acidentes deste tipo são provocados por um desvio irreversível da trajectória de voo prevista, causado por falhas mecânicas, acções humanas ou inter- ferências ambientais. A maioria destes desastres é fatal, segundo a ASN. A perda de controlo em voo foi responsável por pelo menos, 10 dos 25 acidentes aéreos mais graves regista- dos nos últimos cinco anos. Mortes aumentaram por acidentes aéreos em 2018 12 mortos em queda de avião na Colômbia 157 PESSOAS DE 33 NACIONALIDADES DR DR “Não há sobreviventes” no voo da Ethiopian Airlines Um avião caiu, no sábado, em Meta, na Colômbia. Os 12 passageiros e membros da tripulação morreram, de acordo com a Noticias Cara- col. O aparelho declarou emergência e tentou aterrar, mas sem sucesso. Trata-se de uma aeronave DC3, da Laser Express, que tinha par- tido de San José de Guaviare e que com destino à cidade de Villavicencio. Entre os passageiros que seguiam a bordo do avião, encon- trava-se a autarca do muni- cípio de Taraira, Doris Villega, que estava acom- panhada do marido e da filha de ambos. Através da sua conta no Twitter, a Protecção Civil colombiana já lamentou este acidente fatal. ABIDJAN-PARIS O avião da Air France que fazia ontem, domingo, a ligação Abidjan - Paris teve de regressar de emergência ao aeroporto da capital ivoiriense, depois que um dos quatro motores do A380 caiu em pleno voo. O jornalista da revista Jeune Afrique, Baudelaire Mieu, que era um dos pas- sageiros deste vôo revelou em primeira mão a situa- ção assustadora : “O voo Air France AF 703 de Abid- jan em direção a Paris não pôde continuar porque o avião que é um A380 per- deu um motor em pleno vôo sobre o Níger. O comandante teve que esvaziar o combustível de todos os reactores e só depois aterrou no aero- porto de Abidjan, sob escolta de vários camiões dos bombeiros ...”. A aeronave tinha pelo menos 500 passageiros a bordo. Susto no Air France DR

DR 157 PESSOAS DE 33 NACIONALIDADES “Não há sobreviventes ...imgs.sapo.pt/jornaldeangola/img/1614109931_queda_de_aviao.pdf · da hora local (seriam 6H44 em Angola), apenas seis

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“Não há sobreviventes” nasequência da queda ontemde um avião na Etiópia, reve-lou a Ethiopian Airlines.

O voo em causa - ET302- partiu de Adis Abeba, a capi-tal etíope, no domingo, comdestino a Nairobi, no Quénia,mas despenhou-se poucosminutos após a partida.

A bordo do aparelhoestariam 149 passageiros,a l ém d e o i t omembros datripulação,segundorevelaram asautoridades daEtiópia. Ao todohavia pessoas de33 nacionalidadesdiferentes a bordo.

O voo

em causa inte-grava uma rotaregular entre osdois países. A queda do apa-relho foi registada às 8H44da hora local (seriam 6H44em Angola), apenas seisminutos após a partida doaeroporto internacional deAddis Abeba.

O aparelho em causa,revelou a BBC, é um Boeing737 Max-8, que tinha sidoadicionado à frota da Ethio-pian Airlines em Julho de2018. É semelhante ao apa-relho da indonésia Lion Airque se despenhou há cincomeses, matando cerca de190 pessoas.

A última queda de um apa-relho da Ethiopian Airlinesregistou-se em 2010, no MarMediterrâneo, próximo deBeirute, Líbano. Na alturaregistaram-se 90 mortes.

A Ethiopian Airlines integradesde 2011 a Star Alliance,

uma rede internacional deoperadoras aéreas de relevoa nível mundial.

Segundo o site da StarAlliance, trata-se da com-panhia de bandeira da Etió-pia e líder em África.

O Quénia e a Etiópia sãopaíses vizinhos. A EthiopianAirlines é uma das maioresoperadoras aéreas africanas.

O gabinete de Abiy AhmedAli, Primeiro-Ministro etíope,reagiu ao incidente, enviandocondolências através do Twit-ter “a todos os que perderamos seus entes queridos” nasequência desta tragédia.

4 DESTAQUE Segunda-feira11 de Março de 2019

ORIGEM DAS VÍTIMASDA ETHIOPIAN AIRLINES

NACIONALIDADES Nº DE PASSAGEIROS

KENYACANADÁETIÓPIACHINAITÁLIAEUAFRANÇAREINO UNIDOEGIPTOALEMANHAÍNDIAESLOVÁQUIAÁUSTRIARÚSSIASUÉCIAESPANHAISRAELMARROCOSPOLÓNIABÉLGICADJIBOUTIINDONÉSIAIRLANDAMOÇAMBIQUENORUEGARWANDAARÁBIA SAUDITASUDÃOSOMÁLIASÉRVIATOGOUGANDAYÉMENNEPALNIGÉRIAONU

32189888776544333222211111111111111111

O ano de 2018 registou umaumento acentuado nasmortes por ac identesaéreos em comparaçãocom o ano anterior.

Um relatório da organiza-ção holandesa Aviation SafetyNetwork (ASN) indica que,ao longo do ano, 556 pessoasmorreram vítimas de desas-tres de avião, enquanto em2017 foram registadas 44mortes pelo mesmo motivo.

O ano de 2017, inclusive,foi considerado o mais seguroda história da aviação comercial- nenhum dos acidentes regis-tados envolveu aeronaves quetransportam passageiros.

De acordo com a ASN,houve um total de 15 aci-dentes fatais com aviões depassageiros em 2018. Entreos mais graves, estão:

- O acidente da companhiaLion Air que causou 189 mor-tos em Outubro na Indonésia.O Boeing 737 Max caiu no marde Java, pouco depois de des-colar do aeroporto de Jacarta.Foi concluído posteriormenteque a aeronave não estavaem condições de voar.

- A queda de um avião daempresa Cubana de Avia-

ción que matou 112 pessoasno mês de Maio, em Havana,capital cubana. A aeronavecaiu logo após a descolagem.As investigações apontaramque a causa do acidente foierro humano.

- O desastre aéreo da com-panhia Aseman Airlines nasmontanhas de Zagros, noIrão, em que 66 pessoasmorreram em Fevereiro.

- A queda de um avião daempresa aérea US-Banglano aeroporto de Katmandu,capital do Nepal, que deixou51 mortos, em Março.

Apesar do aumento, 2018está em terceiro lugar noranking dos anos mais segu-ros em relação ao númerode acidentes fatais, e ocupaa nona posição como maiss e g u r o e m te r m o s d enúmero de mortes.

De acordo com a ASN, ocenário melhorou de umamaneira geral nos últimos20 anos. A empresa de con-sultoria em aviação To70estima que a proporção deacidentes fatais para grandesvoos comerciais de passa-geiros é de 0,36 para cada 1milhão de voos, o equivalente

a um acidente fatal para cada3 milhões. “Se o índice deacidentes tivesse permane-cido o mesmo de há 10 anosatrás, teriam ocorrido 39 aci-dentes fatais no ano passado”,disse o director-executivoda ASN, Harro Ranter.

“Ao ritmo em que a taxade acidentes estava em 2000,haveria 64 acidentes fatais,o que mostra o enormeprogresso em termos desegurança nas últimasduas décadas.”

Para a ASN, uma dasmaiores preocupações desegurança para a indústriada aviação é a chamadaperda de controlo em voo(LOC).

Acidentes deste tipo sãoprovocados por um desvioirreversível da trajectóriade voo prevista, causadopor fa lhas mecânicas ,acções humanas ou inter-ferências ambientais.

A maioria destes desastresé fatal, segundo a ASN.

A perda de controlo emvoo foi responsável por pelomenos, 10 dos 25 acidentesaéreos mais graves regista-dos nos últimos cinco anos.

Mortes aumentaram por acidentes aéreos em 2018

12 mortos em queda de avião na Colômbia

157 PESSOAS DE 33 NACIONALIDADES

DR

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“Não há sobreviventes” no voo da Ethiopian Airlines

Um avião caiu, no sábado,em Meta, na Colômbia. Os12 passageiros e membrosda tripulação morreram, deacordo com a Noticias Cara-col. O aparelho declarouemergência e tentou aterrar,mas sem sucesso. Trata-sede uma aeronave DC3, daLaser Express, que tinha par-tido de San José de Guaviaree que com destino à cidade

de Villavicencio. Entre ospassageiros que seguiama bordo do avião, encon-trava-se a autarca do muni-c ípio de Taraira, Dor isVillega, que estava acom-panhada do marido e dafilha de ambos.

Através da sua conta noTwitter, a Protecção Civilcolombiana já lamentou esteacidente fatal.

ABIDJAN-PARIS

O avião da Air France quefazia ontem, domingo, aligação Abidjan - Paris tevede regressar de emergênciaao aeroporto da capitalivoiriense, depois que umdos quatro motores doA380 caiu em pleno voo.

O jornalista da revistaJeune Afrique, BaudelaireMieu, que era um dos pas-sageiros deste vôo revelouem primeira mão a situa-ção assustadora : “O vooAir France AF 703 de Abid-

jan em direção a Paris nãopôde continuar porque oavião que é um A380 per-deu um motor em plenovôo sobre o Níger . Ocomandante teve queesvaziar o combustível detodos os reactores e sódepois aterrou no aero-porto de Abidjan, sobescolta de vários camiõesdos bombeiros ...”.

A aeronave tinha pelomenos 500 passageirosa bordo.

Susto no Air France

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Há quem pense que o medode andar de avião seja algoirracional, no entanto estereceio poderá estar ligado apreocupações com bastantefundamento. De acordo coma AirlineRating.com, queagrega o ranking de segu-rança da AdministraçãoFederal de Aviação e daUnião Europeia, é possívelperceber quais são as com-panhias que o ferecemmaior segurança aos pas-sageiros. No entanto, talvezconvenha saber quais sãoas menos seguras:

1. Yeti Airlines - De acordocom a AirlineRatings.com,esta é a companhia aéreamenos segura. Faz parte damaior companhia de voosdomésticos do Nepal. Tevequatro acidentes desde2006, com o pior a ocorrerem 2008, com 18 pessoas amorrerem devido a uma máaterragem.

2. Nepal Airlines - Voar paraos Himalaias é difícil e aNepal Airlines já sofreu 15acidentes desde 1960. O piorocorreu em 1969, quandomorreram os 35 passageirose os membros da tripulação,devido a um nevoeiro. Em2014, 18 pessoas desapare-ceram num voo da compa-nhia aérea.

3. AirAsia Thailand - Nãodeve ser confundida com aAirAsia X Thailand. Estacompanhia aérea não é reco-nhecida pelos reguladoresinternacionais. Tem umapontuação média de 4.4 em10, atribuída pelos passa-geiros. Não tiveram acidentesfatais nos últimos 10 anos.

4. Iraqi Airways - A com-panhia aérea nacional doIraque já teve 12 acidentesdesde 1955. O pior ocorreuem 1986, quando seques-

tradores tentaram levar oavião para a Arábia Saudita,mas acabaram por fazer comque se despenhasse. Mor-reram 63 das 106 pessoasque estavam a bordo.

5. Kam Air -Foi a primeiracompanhia aérea do Afega-nistão e teve três acidentesdesde 2005. No pior, ocorrido

em 2005, 104 pessoas mor-reram depois do avião chocarcontra um terreno monta-nhoso, em Cabul.

6. Ariana Afghan Airlines -Esta companhia aérea foigerida por Osama Bin Ladendurante um determinadoperíodo de tempo. Teve 14acidentes de 1955 a 2014. Nopior , em 1998, o avião cho-cou contra uma montanha,matando 45 pessoas.

7. Blue Wing - A companhiaaérea do Suriname é conhe-cida por violar as normasde segurança e por não com-pletar as investigações aosacidentes que ocorrem comos seus aviões. Já teve trêscom vítimas mortais, desde2008. Num deles, 19 pessoasperderam a vida.

8. Airlines PNG - A com-panhia aérea da Papua-NovaGuiné já contou com seteacidentes, desde 1992, todoscom vítimas mortais. O piorocorreu num voo, em 2011,no qual morreram 28 dos32 passageiros.

9. NOK Air - Conhecida porpossuir aviões com belas pin-turas, a companhia aéreaconta com mais voos domés-ticos na Tailândia do quequalquer outra companhia.Diversos voos cancelados eprotestos dos pilotos trou-xeram problemas à compa-nhia, em 2016, quando ospilotos não correspondiamaos padrões

10. AirAsia X Thailand -Realiza voos de médio e longocurso da AirAsia na Tailândia.A AirAsia X voa de Bangue-coque para a China, Japão eCoreia do Sul.

11. AirAsia India - A AirAsiafoi a primeira companhiaaérea estrangeira a estabe-lecer-se na Índia, tendos ido lançada em 2014 .Actualmente, realiza voos

para 20 destinos. Problemasfinanceiros colocaram aexistência da companhiaaérea em questão. A AirAsiaIndia tem uma fraca pon-tuação internacional.

12. Novoair - A companhiaaérea do Bangladesh sócomeçou com operações em2013 e tem uma fraca acre-ditação internacional.

13. Avia Traffic Company-A companhia aérea do Quir-guistão foi fundada por voltade 2003 e está banida naUnião Europeia. Em 2015uma difícil aterragem causouferimentos a oito pessoasque estavam a bordo.

14. Tajik Air - A compa-nhia aérea nacional do Taji-quistão foi fundada em 1923e faz voos domésticos etambém para a Rússia,Quirguistão, Índia e Irão.Tem uma fraca acreditaçãointernacional.

15. Conviasa - A maiorcompanhia aérea da Vene-zuela opera quase exclusi-vamente em voos domésticos.Teve três grandes acidentes

desde 2005, sendo que noúltimo, em 2010, morreram17 pessoas.

16. Avior Airlines - A com-panhia aérea venezuelanarealiza voos para os EstadosUnidos, Peru, Curaçau,Colômbia, Equador e Brasil.Está banida da União Euro-peia por não respeitar ospadrões de segurança.

17. Air Panama - Fundadaem 1980, a companhia rea-liza sobretudo voos domés-ticos, fazendo tambémviagens para a Costa Ricae a Colômbia. Infelizmente,já conta com quatro grandesacidentes, entre 1997 e2007. Dez pessoas morre-ram no primeiro.

18. Somon Air -A primeiracompanhia aérea privadado Tajiquistão realiza voospara a Rússia, China, Uzbe-quistão, Turquia, Alemanha,Emirados Árabes Unidos eCazaquistão. A companhiatem zero estrelas da Asso-ciação Internacional deTransportes Aéreos.

19. First Air - A compa-

nhia aérea serve o árticocanadiano e é propriedadedo povo indígena inuit.Desde 1974, já passou por11 acidentes, sendo que em2011 ocorreu um fatal.

20. Drukair Royal Bhutan- A Drukair foi fundada em1983 e era a única compa-nhia aérea no Butão, até2010. Em 2010 um avião daDrukair foi perfurado porgranizo, mas todas as pes-soas que estavam a bordosobreviveram.

21. Maldivian -A companhiaaérea das Maldivas voa paraa Índia, Bangladesh e diversasilhas do Oceano Índico. Fun-dada em 2000, a Maldiviannão tem acre- ditação da Asso-ciação Internacional de Trans-portes Aéreos.

22. Aerocaribbean - Amarca ainda existe mas acompanhia aérea encontra-se sob o controlo da Cubanade Aviación, a companhiaaérea do Governo cubano. Em1992 e em 2010 a companhiateve dois acidentes. Em ambosmorreram todas as pessoasque estavam a bordo.

23. Fastjet - A companhiaaérea opera na Tanzânia,Zimbabwe e Moçambique,mas é propriedade da Áfricado Sul e do Reino Unido.Na altura em que a parceriafoi criada, a companhiaestava à beira de colapsardevido a problemas finan-ceiros. A Fastjet não temacreditação internacional.

24. SpiceJet - Esta com-panhia aérea low cost, donorte da Índia, foi fundadaem 2014 e tem uma quotade mercado de 13 por cento.Fez uma ate r ragem deemergência, em Dezembrode 2018, depois de ter sidodisparado o alarme de fumosem que nada o provocasse.A SpiceJet não tem acredi-tação internacional.

25. Southwest Airlines - Éa maior companhia norte-americana de voos domés-ticos. No entanto, teve umacidente fatal em 2018 ediversos acidentes não fataisem 2011, além de variadís-simas controvérsias.

26. LADE - Esta companhiaaérea argentina, sem finslucrativos, opera em áreascom pouco tráfego e não éacreditada pela AssociaçãoInternacional de Transpor-tes Aéreos.

27. Air Nauru - A compa-nhia aérea da Polinésia voapara as ilhas da Micronésiae para a Austrália. Tem umapontuação muito baixa por-que não tem acreditação daAssociação Internacional deTransportes Aéreos.

28. Express Air - Muitasvezes denominada XpressAir, os aviões desta compa-nhia aérea da Indonésia játiveram diversos problemas,mas até hoje não há registode qualquer acidente.

29. Air Zimbabwe - A com-panhia aérea nacional doZimbabwe tem uma históriacom diversos problemasfinanceiros, acu- sações defalta de procedimentos desegurança e voos canceladossob a ameaça de execuçãode hipoteca dos aviões.

30. Jetstar Japan - A com-panhia low cost é proprie-dade d a Quan ta s e d aMitsubishi, tendo sido lan-çada em 2012.

Segunda-feira11 de Março de 2019 5DESTAQUE

Duas pessoassofreram feri-mentos ligeiros quando umBoeing 737 da Air Transat ater-rou de emergência no aero-porto de Newark (Nova Jérsia),devido a um incêndio no com-partimento de carga, informoua Autoridade de Aviação Civildos Estados Unidos.O avião, um Boeing 737

que fazia a rota entre Montreal(Canadá) e Fort Lauderdale(Flórida - Estados Unidos)teve de desviar-se da rota,quando um incêndio foidetectado e o obrigou a irpara o aeroporto de Newark,que esteve temporariamentefechado ao tráfego aéreoenquanto os bombeiros inter-vinham na aeronave.Os 189 passageiros foram

retirados pelas saídas deemergência e o aeroportoindicou, através da rede socialTwitter, que dois deles tive-

ram ferimentos ligeirosdevido ao incêndio que defla-grou. As autoridades estãoa investigar a causa do fogono compartimento de carga,cujo fumo alertou a tripulaçãoe obrigou à aterragem deemergência, embora não setrate de um incidente muitohabitual. Os incêndios quetêm origem no interior dosaviões preocupam as autori-dades dos Estados Unidos,pois há um mês aplicarammedidas para que as aeronavesnão pudessem levar bateriasde lítio nos compartimentosde carga, medida que já apli-cada noutros países.A Autoridade de Aviação

Civil dos Estados Unidos expli-cou que em certas condiçõesas baterias de lítio podiadeitar fumo ou incendiar-see um fogo deste tipo poderiacausar danos graves no avião.

Aterragem de emergência no aeroporto de Newark

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As 30 companhias menos seguras

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