Gestão Cultural. Módulo II

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  • 7/26/2019 Gesto Cultural. Mdulo II

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    CURSO DE GESTO CULTURAL

    LEI ROUANET

    MDULO 2

    WWW.manufaturadacultura.art.br

    [email protected]

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    Mdulo 2

    LEIS DE INCENTIVO CULTURA

    LEI ROUANET

    Saiba como funciona a Lei n 8.313/91, mais conhecida como Lei Rouanet.

    Concebida em 1991 para incentivar investimentos culturais. A Lei de Incentivo Cultura (Lei n 8.313/91), ou Lei Rouanet, como tambm conhecida, pode ser usada porempresas e pessoas fsicas que desejam financiar projetos culturais.

    Ela institui o Programa Nacional de Apoio Cultura (Pronac), que formado por

    trs mecanismos: o Fundo Nacional de Cultura (FNC), o Mecenato, e o Fundo deInvestimento Cultural e Artstico (Ficart).

    O FNC destina recursos a projetos culturais atravs de emprstimos reembolsveisou cesso a fundo perdido e o Ficart possibilita a criao de fundos de investimentosculturais e artsticos (mecanismo est inativo).

    O Mecenato viabiliza benefcios fiscais para investidores que apoiarem projetosculturais sob forma de doao ou patrocnio. Empresas e pessoas fsicas aproveitam aiseno em at 100% do valor no Imposto de Renda e investem em projetos culturais.Alm da iseno fiscal, elas investem tambm em sua imagem institucional e em suamarca.

    A lei possibilita tambm a concesso de passagens para apresentao de trabalhosde natureza cultural, a serem realizados no Brasil ou no exterior.

    O prazo para captar recursos determinado pela portaria de divulgao do projetoaprovado e varia conforme o perfil deste e o perodo de exerccio fiscal. Se o proponenteno conseguir recursos durante o prazo determinado, dever solicitar a prorrogao doperodo de captao para o exerccio seguinte, com justificativa, at 30 dias corridos antesdo fim do prazo estabelecido na portaria.

    Projetos que no obtenham captao podero ter o perodo designado para istoprorrogado por mais 12 meses, a contar do final do prazo inicial concedido na aprovao.Aqueles que captarem pelo menos 20% do valor aprovado e completarem 12 meses da

    data da aprovao tambm podem solicitar prorrogao por 12 meses. O pedido no aceito se o projeto completar 24 meses da aprovao sem captao ou se esta for inferiora 20% do valor aprovado. No caso de eventos, o prazo mximo para obter recursos de60 dias aps o trmino do evento, e tambm no admitida prorrogao.

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    Finalidades do Programa Nacional de Incentivo Cultura:

    facilitar populao o acesso s fontes da cultura;

    estimular a produo e difuso cultural e artstica regional;

    apoiar os criadores e suas obras;

    proteger as diferentes expresses culturais da sociedade brasileira;

    proteger os modos de criar, fazer e viver da sociedade brasileira;

    preservar o patrimnio cultural e histrico brasileiro;

    desenvolver a conscincia e o respeito aos valores culturais nacionais einternacionais;

    estimular a produo e difuso de bens culturais de valor universal;

    dar prioridade ao produto cultural brasileiro.

    reas e segmentos que podem se beneficiar

    teatro, dana, pera, circo, mmica e congneres;

    produo cinematogrfica, videogrfica, fotogrfica, discogrfica e congneres;

    literatura, inclusive obras de referncia;

    msica;

    artes plsticas, artes grficas, gravuras, cartazes, filatelia e outras congneres;

    folclore e artesanato;

    patrimnio cultural, inclusive histrico, arquitetnico, arqueolgico, bibliotecas,museus;

    arquivos e demais acervos;

    humanidades; e

    rdio e televiso, educativas e culturais, de carter no-comercial.

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    Quanto do valor investido o doador oupatrocinador pode abater?

    A tabela abaixo especifica os percentuais de abatimento que pessoas fsica e jurdicausufruem ao investirem em projetos culturais, enquadrado nos arts. 18 ou 26 da Lei n8.313/91.

    Art. 18 da Lei n 8.313/91

    Pessoa Fsica ou Pessoa Jurdica:

    Permite a deduo de at 100% do valor da doao ou patrocnio, sempre respeitados oslimites do imposto devido do incentivador, ou seja, de 4% ou 6% para pessoa jurdica oufsica, respectivamente. Mas isto somente poder ocorrer quando o investimento for feitoem favor de projetos destinados a:

    artes cnicas;

    livros de valor artstico, literrio ou humanstico;

    msica erudita ou instrumental;

    exposies de artes visuais;

    doaes de acervos para bibliotecas pblicas, museus, arquivos pblicos e

    cinematecas, bem como treinamento de pessoal e aquisio de equipamentos para a

    manuteno desses acervos;

    produo de obras cinematogrficas e videofonogrficas de curta e mdia metragem e

    preservao e difuso do acervo audiovisual; e

    preservao do patrimnio cultural material e imaterial.

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    EXEMPLO PESSOA JURDICAPATROCNIO OU DOAO

    Com apoio Cultura

    em real (R$)

    Sem apoio Cultura

    em real (R$)1) Lucro Lquido 10.000.000,00 10.000.000,00

    2) Valor do Patrocnio ou dadoao *

    50.000,00 0,00

    3) Contribuio social 9% de (1) 900.000,00 900.000,00

    4) IR devido 15% (1) ** 1.500.000,00 1.500.000,00

    5) Adicional de IR (+10%) 976.000,00 976.000,00

    6) Deduo de 100% do IRdevido, pelo art. 18 da Lei8313/91 R$ 50.000,00 ***

    50.000,00 0,00

    7) IR a ser pago 2.426.000,00 2.476.000,00

    8) Total de impostos pagos (7+3) 3.326.000,00 3.376.000,00

    (*) No pode ser considerado despesa para o clculo do IR e da CSLL.

    (**) A alcota de IR que incide sobre o lucro real de 15% .O valor de lucro real queexcede a R$ 240 mil sofre uma incidncia adicional de 10%.

    (***) Limitados a 4% do imposto devido, calculado com a aplicao da alquota de 15%,obtendo a deduo de 100% do valor do patrocnio ou doao.

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    EXEMPLO PESSOA FSICAPATROCNIO OU DOAOCom apoio Cultura

    em real (R$)

    Sem apoio Cultura

    em real (R$)1) Imposto de Renda devido 1.000.000,00 1.000.000,00

    2) Valor do Patrocnio ou doao 50.000,00 0,00

    3) Desconto no IR devido pela Lei8313/91 100% de (2) Patrocnioou Doao Limitado a 6% do IRdevido 50.000,00 0,00

    4) Novo imposto a pagar 950.000,00 1.000.000,00

    Art. 26 da Lei n 8.313/91

    Pessoa Fsica:

    80% do valor da doao, respeitado o limite mximo de 6% do imposto devido; 60% do valor do patrocnio, respeitado o limite mximo de 6% do imposto

    devido.

    Pessoa Jurdica:

    40% do valor da doao, respeitado o limite de 4% do imposto sobre a renda;

    30% do valor do patrocnio, respeitado o limite de 4% do imposto sobre a renda.

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    EXEMPLO 1 PESSOA FSICAPATROCNIOCom apoio Cultura

    em real (R$)

    Sem apoio Cultura

    em real (R$)1) Imposto de Renda devido 1.000.000,00 1.000.000,00

    2) Valor do Patrocnio 50.000,00 0,00

    3) Desconto no IR devido pela Lei8313/91 60% de (2) Patrocnio Limitado a 6% do IR devido

    30.000,00 0,00

    4) Novo imposto a pagar 970.000,00 1.000.000,00

    EXEMPLO 2 PESSOA FSICADOAO

    Com apoio Cultura

    em real (R$)

    Sem apoio Cultura

    em real (R$)

    1) Imposto de Renda devido 1.000.000,00 1.000.000,00

    2) Valor do Patrocnio 50.000,00 0,00

    3) Desconto no IR devido pela Lei8313/91 80% de (2) Doao Limitado a 6% do IR devido 40.000,00 0,00

    4) Novo imposto a pagar 960.000,00 1.000.000,00

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    EXEMPLO 1 PESSOA JURDICA

    PATROCNIOCom apoio Cultura

    em real (R$)

    Sem apoio Cultura

    em real (R$)1) Lucro Lquido 10.000.000,00 10.000.000,00

    2) Valor do Patrocnio * 50.000,00 0,00

    3) Novo Lucro Lquido 9.950.000,00 10.000.000,00

    4) Contribuio social 9% de (3) 895.500,00 900.000,00

    5) IR devido 15% (3) ** 1.492.500,00 1.500.000,00

    6) Adicional de IR (+10%) 971.000,00 976.000,00

    7) Deduo permitida do IRdevido, pela Lei 8313/91, de 30%de 50.000,00 Patrocnio ***

    15.000,00 0,00

    8) IR a ser pago 2.448.500,00 2.476.000,00

    9) Total de impostos pagos (8+4) 3.344.000,00 3.376.000,00

    EXEMPLO 2 PESSOA JURDICADOAOCom apoio Cultura

    em real (R$)

    Sem apoio Cultura

    em real (R$)1) Lucro Lquido 10.000.000,00 10.000.000,00

    2) Valor do Patrocnio * 50.000,00 0,00

    3) Novo Lucro Lquido 9.950.000,00 10.000.000,00

    4) Contribuio social 9% de (3) 895.500,00 900.000,00

    5) IR devido 15% (3) ** 1.492.500,00 1.500.000,00

    6) Adicional de IR (+10%) 971.000,00 976.000,007) Deduo permitida do IRdevido, pela Lei 8313/91, de 40%de 50.000,00 Doao *** 20.000,00 0,008) IR a ser pago 2.443.500,00 2.476.000,009) Total de impostos pagos (8+4) 3.339.000,00 3.376.000,00

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    (*) Abatimento como despesa operacional

    (**) A alcota de IR que incide sobre o lucro real de 15% .O valor de lucro real queexcede a R$ 240 mil sofre uma incidncia adicional de 10%. Assim, quando o lucroreal for superior a R$ 240 mil, o resgate tributrio acresce em 9,26%, passandopara aproximadamente 64%.

    (***) Limitados a 4% do imposto devido, calculado com a aplicao da alquota de 15%.O imposto devido pela aplicao adicional de 10% sobre o excedente aos R$ 240mil deve ser recolhido integralmente e no computado po relao entre os 30%

    (patrocnio) ou 40% (doao) do valor do projeto e os 4% do IR devido.

    Ateno!

    A pessoa jurdica que investir em projetos culturais enquadrados no artigo 26 poderlanar o valor total do investimento como despesa operacional em sua contabilidade, jquando o investimento baseia-se no artigo 18 isto no permitido.* O enquadramento em um ou em outro artigo da Lei feito pelo Ministrio da Cultura nomomento da aprovao e informado na portaria ministerial que autoriza a captao derecursos.

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    Quem pode solicitar apoio

    Podem encaminhar projetos para financiamento atravs de incentivos fiscais pessoasfsicas que tenham atuao na rea cultural, pessoas jurdicas com ou sem fins lucrativos(ONGs, OSCIPs, empresas, associaes, cooperativas etc), de natureza cultural, fundaespblicas.

    Procedimentos

    O proponente deve checar toda a documentao exigida, inclusive o formulrio-padro doMecenato, o Plano Bsico de Divulgao e o termo de compromisso impressos do site doministrio, preenchidos e assinados, e entregar o projeto com pelo menos 90 dias deantecedncia da data prevista para o incio da execuo, pessoalmente ou pelos Correios.Na SEFIC s devem ser entregues os projetos que no so da rea audiovisual. Estesdevem ser encaminhados Secretaria do Audiovisual (SAV). Quem no residir em Brasliapoder entreg-lo em uma das representaes regionais do MINC.

    Doao e patrocnio

    Doao e patrocnio

    A doao a transferncia definitiva e irreversvel de dinheiro ou bens em favor depessoas fsicas, ou jurdicas de natureza cultural, sem fins lucrativos, para a execuo doprograma, projeto ou ao cultural aprovado pelo Ministrio da Cultura. O investidor nopode utilizar publicidade paga para divulgar a doao, nem exigir gratuitamente parte doproduto cultural.

    Doaes:

    - aquisio de ingressos de espetculos culturais para a distribuio gratuita aosempregados da empresa do doador e aos dependentes legais daqueles, se feita por meioda associao de empregados;

    - despesas com restaurao e preservao de bens tombados pela Unio, de propriedadedo doador, desde que abertos visitao pblica.

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    Patrocnio:

    O patrocnio a transferncia definitiva e irreversvel de dinheiro ou servios, ou acobertura de gastos ou a utilizao de bens mveis ou imveis do patrocinador, sem atransferncia de domnio para a realizao de projetos culturais. Pode ser dado a pessoasfsicas, ou jurdicas de natureza cultural, com ou sem fins lucrativos. Ao patrocinador permitido divulgar sua marca e obter uma parte do produto cultural.

    Ateno!

    Conforme estabelecido pela Lei 8.313/91, art.27, no poder receber doao ou patrocniopara seu projeto a pessoa fsica ou a instituio a quem o investidor estiver vinculado.

    Enquadram-se nesta situao:

    - a pessoa jurdica da qual o investidor seja titular, administrador, gerente, acionista ouscio, na data da operao, ou nos 12 meses anteriores;

    - o cnjuge, os parentes at 3 grau, inclusive os afins, e os dependentes do investidor ouos titulares, administradores, acionistas ou scios de pessoa jurdica vinculada aoinvestidor, na data da operao, ou nos 12 meses anteriores;- outra pessoa jurdica da qual o investidor seja scio

    No se consideram vinculadas as instituies culturais sem fins lucrativos criadas peloinvestidor e que levam a sua marca, desde que devidamente constitudas e emfuncionamento, na forma da legislao em vigor.

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    ABERTURA DE CONTA-CORRENTE PARA OBTENO DO PATROCNIO

    Centralizao das Contas no Banco do BrasilA partir dos projetos aprovados na 139 CNIC, realizada em abril de 2007, somente oMinistrio da Cultura responsvel pela abertura das contas dos projetos, feitasexclusivamente no Banco do Brasil.

    PROCEDIMENTOS

    1. Ao entregar o projeto ao MinC, o proponente deve indicar, no formulrio do projeto,o nmero da Agncia do Banco do Brasil de sua preferncia para a aberturaposterior da conta, caso seu projeto seja aprovado.

    2. Os proponentes com projetos aprovados na 139 CNIC, realizada em abril de 2007,devem informar a Agncia do Banco de Brasil de sua preferncia para a abertura deConta pelo Ministrio.

    3. Os proponentes que j tinham contas abertas para projetos aprovados antes dadivulgao da portaria nmero Portaria n 9/2007, divulgada em 7 de maro -podem continuar movimentando suas contas normalmente.

    Cada projeto ter duas contas especficas, a serem abertas pelo Ministrio daCultura em diferentes momentos.

    1. A primeira a BLOQUEADA VINCULADA, onde estaro centralizados os depsitosidentificados. Essa aberta somente pelo Ministrio no momento da publicao daportaria de autorizao de captao. Essa conta s receber depsitos identificadospor CPF e CNPJ do depositante.

    2. No momento em que o projeto alcanar a sua captao mnima de 20%, ou jhouver contrato de patrocnio, o proponente dever solicitar Secretaria deIncentivo e Fomento Cultura a abertura da segunda conta, de LIVREMOVIMENTAAO.

    Nesse momento, os recursos da Conta Bloqueada Vinculada sero transferidos para aconta de LIVRE MOVIMENTAO, que ser utilizada para a execuo do projeto.

    Importante:A conta de LIVRE MOVIMENTAO no pode receber depsitos referentes aoMecenato.

    3. Ambas as contas sero vinculadas ao CNPJ ou ao CPF do proponente eindividualizadas por projeto.

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    Os proponentes no devem entrar em contato com as agncias de suapreferncia antes de receber correspondncia especfica da Secretaria deIncentivo e Fomento Cultura.A Secretaria informar a cada proponente, aps a divulgao da portaria deautorizao de captao, os dados de cada conta aberta e os procedimentos deregularizao das contas.

    Ateno:

    O saldo remanescente da execuo do projeto deve ser recolhido ao FundoNacional da Cultura, por meio de Guia de Recolhimento da Unio GRU, disponvelno site da Secretaria do Tesouro Nacional STN/MF, clicando em:

    Secretaria do Tesouro Nacional (STN/MF) / www.stn.fazenda.gov.br /SIAFI Sistema de Administrao Financeira / GRU Guia de Recolhimentoda Unio / GRU Simples impresso / Cdigo: 340001 / Gesto: 00001 Coordenao-Geral Execuo Oramentria e Financeira MinC/FNC. / CdigoIdentificador: 28852-7, para outras restituies (Mecenato). / Nmero deReferncia: Nmero do PRONAC do projeto aprovado. / Contribuinte: CNPJ/CPFdo proponente do projeto. / Nome do Contribuinte: Nome do proponente doprojeto.

    Obs.: Os demais campos so auto-instrutivos.

    Nenhuma captao feita fora do prazo concedido pelo Ministrio da Cultura servalidada.

    LIBERAO DE RECURSOS PARA O INCIO DO PROJETO

    Os recursos captados somente podero ser movimentados aps a captao ter atingidoum mnimo de 20% do valor do projeto.A liberao da conta corrente ser fornecida pela Secretaria de Fomento e Incentivo Cultura mediante solicitao do proponente, que dever anexar o extrato bancrio daconta corrente ao pedido, bem como os recibos do Mecenato, caso ainda no os tenha

    remetido.

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    PRORROGAO, REDUO E COMPLEMENTAO DE VERBAS PARA PROJETOSAPROVADOS

    Se o projeto ainda no foi realizado ou concludo, ou ainda, caso o proponente nohaja captado a totalidade ou parte dos recursos necessrios, o prazo de captaopoder ser prorrogado por mais dois perodos. Para tanto, necessrio formalizarpedido Secretaria de Fomento e Incentivo Cultura, que avaliar a solicitao.

    Se o pedido de prorrogao for aprovado, o Ministrio da Cultura publicar umaportaria definindo o novo prazo autorizado para captao.

    Aps 24 meses sem registro de captao, o Ministrio da Cultura no concedernova prorrogao. Neste caso o pedido de captao ser negado e o proponente

    dever formalizar o pedido de arquivamento junto Gerncia de Avaliao deResultados.

    Se houver captao de parte dos recursos em data anterior a esse perodo, oproponente dever apresentar a prestao de contas.

    A execuo do projeto deve guardar coerncia com o oramento aprovado.

    Conforme critrio estabelecido pela CNIC, em sua 66 reunio ordinria, realizadaem 12 de julho de 2000, somente os projetos que j tenham realizado 50% dacaptao em relao ao valor total aprovado, tero a possibilidade de acrscimo nooramento (complementao de recursos).

    Os projetos aps sua aprovao podero obter reduo do valor inicialmenteaprovado, mediante solicitao expressa do proponente, devidamente justificado ecom apresentao de nova planilha oramentria, contendo o detalhamento dasalteraes efetuadas. Neste caso o projeto reconduzido a unidade supervisionadapara emisso de novo parecer tcnico. Aps a emisso do parecer o projeto sersubmetido novamente a CNIC, sendo aprovado ser publicada nova portaria comautorizao do valor reduzido.

    Os proponentes que receberam reduo do valor inicialmente proposto, mediantesolicitao, no podero, em hiptese alguma, requerer complementao de verbaspara o mesmo projeto.

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    Observao geral: Qualquer mudana que se pretenda promover no projeto depois de aprovado pelo

    MinC, seja na forma ou local de execuo, proponente, ou oramento dever serpreviamente requerida junto Secretaria de Fomento e Incentivo Cultura, queavaliar o pedido e/ou submeter CNIC para deciso.

    Ateno!

    1. Havendo necessidade, a rea tcnica poder solicitar documentos ou informaesadicionais para subsidiar sua anlise.

    2. Enquanto o projeto tramita no Ministrio, necessrio providenciar as certidesacima relacionadas, que devem estar dentro do prazo de vigncia quando daaprovao do projeto ou da assinatura do Convnio, no caso do FNC.

    3. Nenhum projeto poder ser financiado se o proponente estiver com pendnciasjunto a rgos pblicos (a regularidade ser verificada por meio do CADIN, SIAFI,etc.)

    4. No caso do Mecenato, se o projeto for aprovado, o Ministrio da Cultura somentepublicar a Portaria de autorizao para captao de recursos, quando oscomprovantes de regularidade fiscal forem apresentados.

    5. O mesmo vlido para a celebrao de convnios, no caso do FNC.

    Critrios e Procedimentos da CNIC

    1. Ser concedido destaque, devidamente justificado, a projetos que evidenciematributos diferenciados, para que faam parte de um banco de projetos a serdivulgado pelo Ministrio da Cultura.

    2. No sero contemplados projetos:

    - voltados para o turismo, assistncia social, esportes, educao escolar, sade, meioambiente, indstria e comrcio, cincia e tecnologia, que no possurem finalidade

    predominantemente cultural;

    - que prevejam a realizao de feiras e/ou exposies de produtospredominantemente comerciais, no-culturais;

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    - que contemplem festas populares fora do calendrio oficial tradicional (carnavalfora de poca, festa junina e outras), com objetivo nitidamente comercial ouvoltadas para pblico restrito;

    - de cunho essencialmente religioso ou de auto-ajuda;

    - de natureza sectria, isto , vinculados a seitas;

    - contrrios s disposies constitucionais (ofensa aos direitos das minorias,preconceitos de quaisquer espcies)

    - destinados restaurao, conservao e/ou manuteno de edificaes queno sejam tombadas pelo poder pblico, em qualquer nvel, ou que notenham valor histrico ou cultural referendado pelo Ministrio da Cultura.

    - destinados a construo e/ou reforma de edificaes sem finalidade cultural.

    3. Os projetos culturais devero conter alternativas para a ampliao do acesso dapopulao aos bens culturais, a ttulo de contrapartida. Em caso de no haverpreviso por parte do proponente, a CNIC definir as formas de acesso de que trataeste critrio.

    4. No sero prorrogados projetos relativos a planos anuais de atividades e eventos

    com calendrios especficos.5. Os projetos de planos anuais e de manuteno de grupos artsticos, devero

    apresentar planilhas de custos separadas por reas ou eventos, sendo os custosadministrativos inerentes ao projeto contabilizado de forma global.

    6. A apresentao de carta de inteno de patrocnio no priorizar ou agilizar atramitao do projeto.

    7. No ser autorizado o custeio de atividades relacionadas ao pagamento doagenciamento, nos seguintes casos:

    - projetos com patrocnio vinculado;

    - projetos ou planos anuais de instituies vinculadas ao patrocinador;

    - projetos aprovados em programas de patrocnio.

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    8. Ser vedada a alterao de proponente aps iniciada a captao de recursos,ressalvados os casos de impedimento por motivo de fora maior, que devero serapreciados pela CNIC.

    9. A apresentao de projetos cujo proponente seja pessoa fsica, dever atender sseguintes condies:

    - pelo prprio artista, autor ou detentor da obra; ou

    - por terceiros, responsveis pela execuo do projeto, desde que, quando for ocaso, autorizados expressamente pelo artista, autor ou detentor dos direitosda obra e/ou da reproduo; ou

    - pelo proprietrio ou detentor da posse de bens tombados, conforme odisposto no Decreto-Lei n 25 de 30/11/1937, desde que o imvel seja suanica propriedade e utilizado para sua moradia;

    - ter o oramento ou o somatrio dos oramentos apresentados limitado a hummil salrios mnimos, exceto nos casos de restaurao/recuperao de benstombados

    10. O limite para pagamento de cachs artsticos, com recursos incentivados, ser deno mximo, R$ 30.000,00 (trinta mil reais) para artista solo, R$ 60.000,00 paragrupos artsticos e no caso de orquestras R$ 1.500,00 por msico e R$ 30.000,00para o maestro.

    11. A alterao de metas, reduo de custos e mudanas de data para realizao dosprojetos em funo de recursos captados, podero ser autorizados desde que nohaja mudana nos objetivos do projeto.

    12. A complementao oramentria estar condicionada captao de, no mnimo,50% dos recursos aprovados.

    13. Projetos que no prazo de vinte e quatro meses, no tenham captado 20% (vintepor cento) do valor aprovado, no podero ser prorrogados e os recursos deveroser recolhidos ao Fundo Nacional de Cultura.

    14. Sero prorrogados, a pedido, por mais doze meses projetos com at dois anos deaprovao que possuam valor captado igual ou superior a 20% ( vinte porcento).Terminado este prazo e no havendo captao suficiente para realizao doprojeto, os recursos devero ser recolhidos ao Fundo Nacional da Cultura.

    15. Ser observada a adequao entre os recursos previstos para divulgao epublicidade e as caractersticas, durao e dimenso do projeto.

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    16. No sero admitidas despesas para realizao de recepo, festas, coquetis,servios de buf e outros similares, em atendimento ao disposto no Acrdo1155/2003, do Tribunal de Contas da Unio-TCU.

    17. No sero admitidas despesas para pagamento de auditoria, em atendimento aodisposto na IN n 01, de 13 de setembro de 2003.

    18. Projetos que objetivam a realizao de cursos ou oficinas, devero apresentarprojeto pedaggico e currculo do Coordenador Pedaggico.

    19. Sero indeferidos projetos que sofrerem cortes iguais ou superiores a 50%(cinqenta por cento) do oramento proposto, com exceo daqueles em que so

    analisados somente os itens referentes a parte artstica e/ou cultural.20. Para projetos cujo oramento seja igual ou superior a R$1.000.000,00 (hum

    milho de reais) o valor para o pagamento das despesas relacionadas com aelaborao e agenciamento no poder ultrapassar o teto de R$ 100.000,00.Oramentos inferiores a R$ 1.000.000,00 permanecero enquadrados no percentualde at 10% do valor total do projeto.

    21. A incluso de impostos e contribuies, nos projetos, ser admitida, apenas nosseguintes casos: CPMF e INSS, parte do empregador. Os demais impostos deveroestar includos nos valores a serem pagos a terceiros, uma vez que essesrecolhimentos so da competncia dos prestadores de servios.

    22. Os projetos que prevejam atividades elencadas nas reas contempladas nosArtigos 18 e 26, sero enquadrados neste ltimo.

    23. Para fins de enquadramento no Artigo 18 da Lei 8.313/91, alterada pela Lei 9.874,de 23 de novembro de 1999, sero considerados os bens materiais tombados porum dos trs nveis do Poder Pblico e os bens culturais imateriais, desde quereconhecidos pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional- IPHAN pormeio do Decreto n 3.551, de 04 de agosto de 2000, que cria o instrumento legaldo registro.

    24. Ser vedada a tramitao de projetos cujo proponente efetue a mudana nosobjetivos da entidade com vistas a alterar a natureza cultural da instituio,

    durante o andamento do processo.

    25. Recurso a qualquer deciso da CNIC sobre os projetos por ela analisados poderser apresentado uma nica vez, no sendo aceitos pedidos de reconsiderao.

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    26. Limitar-se 3.000 (trs mil), a tiragem de livros, CD e CDRoom que foremproduzidos com recursos provenientes de incentivos referentes Lei n 8.313, de1991, podendo a Comisso, em casos especiais, autorizar a ampliao desse limite.

    27. No caso de projetos cuja realizao preveja mais de uma etapa, a autorizao paracaptao de novos recursos ser concedida aps apresentao de relatriocircunstanciado da execuo da etapa anterior, acompanhado de cronograma fsico-financeiro e de documentao fotogrfica do andamento do projeto, quando for ocaso.

    28. Casos omissos, sero decididos pela Comisso Nacional de Incentivo Cultura.

    Documentos obrigatrios

    importante que, antes de encaminhar o projeto, o proponente verifique se toda adocumentao est de acordo com o exigido pelo Ministrio da Cultura.

    Se ela chegar incompleta, isso no impedir a futura tramitao, mas como a primeirafase da anlise a documental, o ministrio ter que solicitar ao proponente que mande oque estiver faltando.

    Se tudo estiver de acordo, portanto, menos tempo se gasta no processo de anlise, o que de extrema importncia para o posterior cumprimento do cronograma de execuo.

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    Documentos gerais

    - Formulrio padro do Mecenato autorizado pelo MINC para impresso. que serencaminhado com a assinatura original do dirigente da entidade

    - Declarao formal do proponente de que dispe da documentao comprobatriada sua regularidade fiscal e previdenciria.

    - Plano Bsico de Divulgao da Lei, conforme Manual de Identidade Visual do MinC

    - Plano de Distribuio do Produto Cultural (PDPC).

    Documentos do proponente

    Se pessoa jurdica:

    - Relatrio de atividades culturais da instituio nos ltimos dois anos devem-se

    relatar datas, local de realizao, nome dos participantes, bem como anexarmatrias em jornais, revistas, cartazes, folders etc.

    - Estatuto (instituio sem fins lucrativos) ou Contrato Social em vigor devidamenteregistrado e suas alteraes (empresa) cpia autenticada. Muitos proponentescometem o erro de mandar a cpia da cpia autenticada, que no aceita peloministrio.

    - Ato de nomeao, termo de Posse do dirigente da entidade ou prova da diretoriaem exerccio cpia autenticada. Cpia da cpia autenticada no aceita.

    - Carteira de Identidade e CPF do dirigente da entidade cpia autenticada. Cpia dacpia autenticada no aceita.

    - CNPJ da entidade proponente pode ser impresso na pgina da Receita Federal nainternet, www.receita.fazenda.gov.br

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    Se pessoa fsica:

    - CPF e Carteira de Identidade do titular do rgo - cpia autenticada. Cpia da cpiaautenticada no aceita

    - Curriculum e/ou portiflio comprovando atuao na rea cultural - nos termos do inciso Ido art. 4 do Decreto 5.761/2006

    Documentos do projeto

    Conforme a rea e as caractersticas do projeto, sero exigidos pelo ministriodocumentos especficos. So eles:

    - ficha tcnica ou relao dos principais profissionais envolvidos e respectivas funes;

    - indicao das medidas de ampliao e democratizao do acesso aos bens,produtos e servios resultantes dos programas, projeto e aes, nos termos do

    disposto no art. 27 do Decreto 5.761 de 2006;- identificao das instituies que sero beneficiados com a doao de ingressos ou

    dos produtos culturais gerados pelo programa, projeto ou ao;

    - projeto pedaggico acompanhado do currculo do coordenador pedaggico, casoestejam previstas atividades de ensino ou capacitao;

    - indicao das medidas de preveno ou mitigao e recuperao de impactonegativo, no caso de atividades que comprometam o meio ambiente;

    - apresentao de pelo menos trs oramentos obtidos no mercado, quando se tratarde compra ou aluguel de equipamentos.

    - sinopse do texto a ser utilizado, em caso de montagem de espetculos teatrais;

    - sumrio, sinopse da obra e especificaes tcnicas (ttulo, n de pginas, formato,impresso, papis, acabamento tipo de capa, miolo, tipo de laminao etc), emcaso de publicaes;

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    - memorial descritivo;- informaes sobre a viabilidade tcnica e o adequado tratamento do impacto

    ambiental da obra;

    - autorizao do proprietrio do bem;

    - cpia da Escritura do Imvel;

    - registro fotogrfico do bem a receber a interveno;

    - autorizao da autoridade competente para realizao da obra;

    - autorizao do rgo responsvel pelo tombamento;

    - cpia do ato de tombamento;

    - termo de cooperao tcnica, conforme modelo fornecido pelo Ministrio daCultura, no caso de interveno por terceiros.

    Patrimnio Imaterial:

    - Objetivo da pesquisa e tempo previsto para realizao, em caso de estudos epesquisas;

    - Informao sobre os locais onde ser desenvolvido o trabalho de campo, se for ocaso;

    - termo de compromisso de que o resultado ser integrado, sem nus, ao banco dedados do Registro do Patrimnio Imaterial em conformidade o Decreto n 3.551, de2000, no caso de projetos de pesquisa;

    - itens propostos no Inventrio Nacional de Referncias Culturais - INRC;

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    Documentos obrigatrios na fase de aprovao

    Pessoas jurdicas:

    - Certido de Quitao de Tributos Municipais

    - Certido de Quitao de Tributos Estaduais

    - Certido de Quitao de Tributos Federais

    - Dvida Ativa da Unio

    - Certido Negativa de Dbitos junto ao INSS

    - Certido Negativa de Dbitos junto ao FGTS

    Pessoas fsicas:

    - Certido de Quitao de Tributos Federais

    - Dvida Ativa da Unio

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    Captao de Recursos

    Aps o envio do restante da documentao exigida pelo ministrio, se tudo estiver deacordo com o exigido a aprovao publicada no Dirio Oficial da Unio, por meio deportaria ministerial. O proponente s est autorizado a dar incio captao de recursoaps a publicao da portaria, na qual constaro os seguintes dados:

    - n do PRONAC;

    - nome do projeto;

    - nome do proponente;

    - nmero do CNPJ/CPF;

    - valor incentivado;

    - perodo de captao.

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    TELA 1

    Para apresentar uma proposta cultural, necessrio antes fazer o cadastro de usurio,clicando em No sou cadastrado. Caso j tenha se cadastrado, deve-se inserir login esenha e acessar "Proposta Cultural" na tela seguinte, para editar propostas ainda noenviadas ao Ministrio da Cultura.

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    TELA 2

    Para efetuar o cadastro, necessrio inserir na tela acima os seguintes dados

    Campo 1- CPF

    Campo 2 - Nome Completo

    Campo 3 -Data de Nascimento

    Campo 4- E-mail

    Campo 5- Confirmao de E-mail

    (O e-mail ser o login do proponente, e o meio pelo qual o Ministrio da Culturaestabelecer contato ele).

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    TELA 3

    Aps a incluso de seus dados o sistema enviar automaticamente a seguinte mensagempara o e-mail cadastrado no sistema:Ol teste de cadastro de um novo e-mail, Senha: imdvkdEsta a sua senha de acesso ao Sistema de Apresentao de Projetos via Web doMinistrio da Cultura.

    Lembramos que a mesma dever ser trocada no seu primeiro acesso ao sistema.Esta uma mensagem automtica. No responda, por favor.

    Para acessar o Sistema, clique no link abaixo:Apresentao de Projetos via Web

    Atenciosamente,Ministrio da Cultura

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    A senha temporria encaminhada para o e-mail deve ser copiada no espao destinado senha, na pgina de Login (Tela1).Depois de se logar com a senha temporria, o usurio receber a mensagem da telaacima, e deve clicar em ok.

    TELA 4

    Na tela acima, deve-se copiar e colar novamente a senha temporria no primeiro campo, enos outros dois, a senha que voc escolheu para acessar o sistema em definitivo.

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    TELA 5

    NaPGINA INICIAL (TELA 5), as opes disponveis so as seguintes:

    Opo 1- Permite o retorno pgina inicial.Opo 2- Permite inserir e editar a proposta cultural.Opo 3- Permite visualizar as propostas que j se transformaram em projeto cultural.Opo 4- Permite alterar a senha e atualizar o cadastro.Opo 5- Permite sair do usurio que est logado no momentoOpo 6- Permite acessar os tpicos da Ajuda.

    O passo seguinte clicar na Opo 2: Proposta Cultural.

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    TELA 6

    Ao clicar em Proposta Cultural, como se trata do primeiro acesso aparecer inicialmente atela acima.

    Nela necessrio clicar em Novo, para inserir os dados do proponente.

    O cone Novo sempre ser usado para inserir novo item.

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    TELA 7

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    TELA 8

    IDENTIFICAO

    Na TELA 8 devem ser preenchidos os dados do proponente, se autoriza ou no adivulgao do endereo no site do MinC, e se as correspondncias do Ministrio podem serenviadas para o endereo cadastrado.

    necessrio ter em mos o CEP: pois ao inform-lo o sistema automaticamente preencheos demais campos.

    Clicar em Incluir ao finalizar.

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    TELA 9

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    Campo 1- Clique em cada uma das abas do Menu, para inserir os dados gerais daproposta.

    Campo 2- Informe o nome pelo qual a proposta ser identificada.

    Ex.: Teatro para Todos

    Campo 3- Descreva, de forma clara e objetiva, o que deseja realizar com sua proposta.

    Ex.: Realizar, no subrbio do Rio de Janeiro, entre maro e novembro de 2008,

    oficina de Artes Cnicas voltada para o pblico jovem (12 a 18 anos), com apresentao

    ao trmino.

    Campo 4- Marque o mecanismo de financiamento que est sendo pleiteado no caso o

    incentivo fiscal.

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    Campo 5- Informe a agncia bancria do Banco do Brasil de sua preferncia para

    abertura da conta do projeto, em caso de aprovao pelo Ministrio da Cultura. O nmerodeve ser indicado sem o hfen. Deve-se levar em conta, na indicao, a natureza jurdicado proponente, considerando que h quatro tipos de agncia: exclusiva para pessoajurdica, exclusiva para pessoa fsica, exclusiva para governo e sem exclusividade. Sehouver erro, consultar entrar em contato com o Banco do Brasil, ou consultar a pgina doBB na internet.

    Campo 6- Marque se o objeto da proposta predominantemente da rea Audiovisual.

    Campo 7- Marque as datas inicial e final para a realizao da proposta. O incio deve serde pelo menos 90 dias, contados da data de envio ao MinC.

    Ex.: Proposta enviada em 1 de janeiro de 2009; incio no pode anteceder o dia 31 demaro de 2009.

    Campo 8- Se o objeto da proposta for bem tombado como patrimnio cultural, informe onmero e o ato de tombamento e a esfera governamental em que o bem foi tombado. Aofinal, clicar em Incluir e preencher as outras abas.

    TELA 10

    OBJETIVOS

    Identifique o que voc pretende realizar com sua proposta, inclusive os resultados a serematingidos e o impacto dentro do contexto onde vai se realizar. Se quiser, mencione otempo necessrio para o alcance de tais resultados, bem como todos os objetivos. Sepreferir, divida-os em gerais e especficos. Ex.: Teatro para Todos

    Objetivo geral

    Realizar oficinas de Artes Cnicas, no intuito de atender a demanda potencial de jovens dosubrbio do Rio de Janeiro, para a iniciao e o aperfeioamento nesse campo, commontagem de espetculo teatral ao trmino.

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    Objetivos especficos

    - Iniciar jovens de 12 a 18 anos no universo das Artes Cnicas, estimulando-os a

    desenvolver suas potencialidades e a ampliar o conhecimento, com uma formao geralque abranja Interpretao, Dana, Cenrio, Figurino etc.

    - Desenvolver a criatividade do pblico-alvo, e estimular a busca pelo conhecimento,estabelecendo pontes entre o contedo das oficinas, a realidade cotidiana e as disciplinasescolares, tais como Histria, Literatura etc.

    - Vincular o aprendizado prtica, com a montagem de espetculo ao trmino dasoficinas, bem como estimular a futura profissionalizao, em duas frentes: incentivo formao de grupos teatrais e formao de um banco de talentos, para futuramentedirecionar os participantes com interesse em trabalhar na rea teatral para o mercado detrabalho.

    TELA 11

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    JUSTIFICATIVA

    Explique por que o seu projeto deve acontecer. Seja objetivo e sucinto, mas no deixe deapontar os fatores que tornam o seu projeto importante e singular, para o contexto ondeele vai se realizar.

    Justificativa

    O ensino de linguagens artsticas ao pblico jovem, alm de despertar cedo o

    desenvolvimento de habilidades no exploradas atualmente na educao formal, uma

    forma de estimular o aprendizado em outras disciplinas e a busca do conhecimento com

    prazer. A opo por espaos culturais e alternativos no subrbio do Rio de Janeiro uma

    forma de interiorizar o acesso diversidade cultural, especificamente no campo das

    Artes Cnicas, em uma rea ainda carente de opes diversificadas no setor artstico.

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    TELA 12

    MEDIDAS DE ACESSIBILIDADEDescreva as medidas para garantir o acesso de pessoas com mobilidade reduzida oudeficincia fsica, sensorial ou cognitiva e idosos, condio para utilizao, com seguranae autonomia, de espaos onde se realizam atividades culturais ou espetculos artsticos,bem como a compreenso e fruio de bens, produtos e servios culturais.

    Tais medidas devem ser previstas de acordo com a natureza da proposta. Se esta contiverduas ou mais etapas, no necessrio inclu-las em todas. Ex.: Teatro para todos -Escolher, para a realizao do espetculo final, espao onde haja rampas de acesso, paracadeirantes, e disponibilizar pessoas preparadas para orientar pessoas com outros tipos dedeficincia.

    - Intrprete de sinais para deficientes auditivos.

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    TELA 13

    MEDIDAS DE DEMOCRATIZAO DE ACESSO

    Descreva as aes a serem includas na proposta, conforme a natureza desta, que tenhamcomo objetivo promover igualdade de oportunidades ao acesso e fruio de bens, produtose servios culturais, bem como ao exerccio de atividades profissionais.

    Democratizar o acesso pressupe ateno a camadas da populao menos assistidas ouexcludas do exerccio de seus direitos culturais por sua condio social, etnia, deficincia,gnero, faixa etria, domiclio, ocupao.

    Ex.:Teatro para todos- Desenvolver a oficina em espao localizado em periferia urbana,com pagamento de taxa simblica de inscrio.

    - Registrar em meio audiovisual as oficinas e os espetculos, com o objetivo de distribuir omaterial a escolas pblicas,instituies culturais sem fins lucrativos e canais de TV

    educativos.

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    TELA 14

    ETAPAS DE TRABALHODetalhe as etapas de trabalho, enumerando e descrevendo os passos necessrios paraatingir o(s) objetivo(s) desejado(s), e explicando como e quando pretende desenvolv-las.Uma boa estratgia de ao aquela que:

    - Demonstra a capacidade do proponente em viabilizar a proposta;

    - Detalha os objetivos e mostra claramente a ordem da realizao;

    - Prev o tempo de durao de cada etapa;

    - Demonstra coerncia com o oramento;

    - Informa aes que no sero subsidiadas pelo mecanismo de apoio escolhido, mas queso importantes na compreenso

    geral do projeto. Neste caso necessrio indicar como essas aes sero custeadas. Ex.:Proposta Teatro para todos

    Etapa 1 janeiro e fevereiro

    Buscar parcerias e captar recursos

    Firmar parceria com a instituio X para a cesso do espao destinado s aulas

    Seleo e contratao dos profissionais

    Aquisio de material didtico

    Divulgar as oficinas

    Realizar as inscries

    Etapa 2 maro a novembroRealizao das oficinas contedo terico e dinmicas (maro a julho)

    - preparao do espetculo e ensaios; aquisio de material para figurino, cenrio,

    adereos etc;

    definir local do espetculo (agosto a novembro)

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    Etapa 3 dezembro

    Divulgar o espetculo

    Realizao do espetculo

    Etapa 4 janeiro

    Edio e distribuio dos DVDs com o registro das oficinas e do espetculo

    Avaliao dos resultados

    Ao finalizar clique em Incluir.

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    TELA 16

    SINOPSE DA OBRAIncluir Sinopse da obra (textos teatrais, livros, filmes e similares)

    TELA 16a

    IMPACTO AMBIENTAL

    Medidas preventivas para minimizar o impacto ambiental: propostas de eventos ao ar livre

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    TELA 16b

    ESPECIFICAES TCNICAS DO PRODUTO

    - Especificaes tcnicas: propostas de edio de livro, revistas e peridicos

    - Projeto Pedaggico/ plano de execuo: propostas de cursos/workshops

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    TELA 16c

    OUTRAS INFORMAES

    - Proposta museogrfica: propostas de exposio temporria ou acervo

    - Destinao do bem patrimonial adquirido, aps o trmino do projeto: propostas com

    aquisio de material permanente

    - Listas dos bens histricos: propostas de inventrios e organizao de acervos

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    TELA 17

    Depois de informar os dados gerais, aparecer a tela acima, com os seguintes itens noMenu lateral esquerdo, que devem ser preenchidos para concluir o cadastro da proposta:

    Proposta atual Permite voltar aos dados gerais da proposta.

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    TELA 18

    Opo 2

    Local de realizao - Permite informar a(s) localidade(s) onde o projeto ser realizado, ouonde o produto deste resultante ser distribudo.

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    TELA 19

    Deslocamento

    Permite informar as viagens, trechos, tipo de transporte e quantidades.

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    TELA 20Plano de divulgao Permite informar em que peas e veculos de comunicao o projetoou o produto deste resultante ser divulgado.

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    TELA 21

    Plano de divulgao

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    TELA 22

    Plano de distribuio Permite informar o tipo e o segmento cultural do(s) produto(s)cultural(is) resultante(s) do projeto e os pblicos a quem ser(o) distribudo(s), e de queforma ser divulgado o apoio do MinC (insero da logomarca).

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    TELA 23

    Oramento Permite visualizar as seguintes opes:Plano de custo por produto: Permite informar todos os itens oramentrios diretamenterelacionados ao produto cultural resultante do projeto.

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    TELA 24

    Custos administrativos: Permite informar os itens oramentrios relacionados administrao da proposta.

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    INSTRUES PLANILHAS ORAMENTOS

    ORAMENTO

    PLANILHA DE CUSTOS POR PRODUTO

    Orientaes Gerais sobre o Preenchimento da Planilha Oramentria

    ETAPA

    Campo 1- Etapa/Meta

    Informe a etapa/meta de trabalho referente aos itens de despesa a serem descritos naplanilha oramentria

    Opes:

    PR-PRODUO/PREPARAO - fase preparatria: abrange todos os itens de despesanecessrios para realizar a fase anterior execuo do objeto da proposta, comopesquisa, levantamentos, a licitao, no caso de instituies pblicas, pesquisa demercado, no caso das demais instituies etc.

    PRODUO/EXECUO - abrange todos os itens de despesa necessrios execuo doobjeto da proposta

    DIVULGAO/COMERCIALIZAO - abrange todos os itens de despesa relacionados divulgao, tais como: folders, cartazes, camisetas etc.

    RECOLHIMENTOS abrange todos os recolhimentos, contribuies, impostos ouencargos a incidir sobre determinado item de despesa, se houver; indicar o imposto e orespectivo item de despesa

    Campo 2- Descrio

    Informe, separadamente, cada item de despesa a constar na etapa/meta de trabalhomarcada; indique-o no singular;

    Ex.: Proposta Teatro para todos

    Etapa/meta:

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    PRODUO/EXECUO

    Descrio:

    Coordenador Pedaggico

    Professor de Interpretao

    Professor de Cenrio

    (cada item descrito deve ser includo como um item novo)

    Etapa/meta:

    DIVULGAO/COMERCIALIZAO

    Descrio

    Folder

    Cartaz

    (cada item descrito deve ser includo como um item novo)

    Etapa/meta:

    RECOLHIMENTOS

    DescrioImposto de Renda (IR) retido na fonte - professor de Cenrio

    Imposto de Renda (IR) retido na fonte - professor de Interpretao

    (cada item descrito deve ser includo como um item novo)

    INDICADORES FSICOS

    Campo 3 - Unidade

    Indicar a unidade de medida do item de despesa.

    Ex 1.: contratao de um professor de interpretao para teatro, de maro a agosto de2008, pelo valor de R$15,00 da hora/aula.

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    Unidade: hora

    Ex 2.: Imposto de Renda (IR) - professor de interpretao de teatro

    Unidade: unidade

    Campo 4 - Quantidade

    Indicar a quantidade relativa unidade de medida.

    Ex 1.: contratao de um professor de interpretao para teatro, de maro a agosto de2008, pelo valor de R$15,00 a hora/aula.

    Quantidade: 84 (no caso de aula com durao de duas horas, de maro a agostode 2008, s teras e quintas)

    Ex. 2: Imposto de Renda (IR) - professor de interpretao de teatro

    Quantidade: 1

    Campo 5 - Ocorrncia

    Indicar a quantidade relativa ao item de despesa citado.

    Ex. 1: contratao de um professor de interpretao para teatro, de maro a agosto de2008, pelo valor de R$15,00 a hora/aula.

    Ocorrncia: 1

    Ex.2: Imposto de Renda (IR) professor de interpretao de teatro

    Ocorrncia: 1

    INDICADORES FINANCEIROS

    Campo 7- Valor unitrio

    Indicar o valor financeiro referente a uma unidade de medida do item de despesa.

    Ex.: contratao de um professor de interpretao para teatro, de maro a agosto de2008, pelo valor de R$15,00 a hora/aula.

    Valor unitrio: R$15,00

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    TEMPO DE DURAO

    Campo 8 - Quantidade de dias

    Indicar o total de dias necessrios. Ex.: Ex.: contratao de um professor de interpretaopara teatro, de maro a agosto de 2008, pelo valor de R$15,00 a hora/aula. Quantidadede dias: 42 (no caso de aula com durao de duas horas, de maro a agosto de 2008, steras e quintas)

    DESPESAS

    Campo 9 - Fonte de recursos

    Indicar que fonte de recurso ser utilizada para custear o item despesa descrito.

    LOCALIZAO DE DESPESAS

    Campo 10

    Indicar o municpio e a Unidade da Federao onde a despesa ser realizada.

    ORAMENTO

    CUSTOS ADMINISTRATIVOS

    Orientaes Gerais sobre o Preenchimento da Planilha Oramentria

    Campo 1 - Descrio

    Informe, no singular, cada item de despesa a constar dentro dos custos administrativos,que so aqueles relacionados com a gesto administrativa do projeto, contribuindo para ocumprimento dos seus objetivos

    !!! No esquecer de detalhar os recolhimentos referentes aos itens sobre os quaisincidirem impostos, contribuies ou encargos.

    Ex.: Proposta Teatro para todos

    Descrio:

    - Contador

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    INDICADORES FSICOS

    Campo 2- Unidade

    Indicar a unidade de medida do item de despesa.

    Ex.: contratao de um contador, de maro a agosto de 2008, pelo valor de R$1 mil oms. Unidade: ms

    Campo 3- Quantidade

    Indicar a quantidade relativa unidade de medida.

    Ex.: contratao de um contador, de maro a agosto de 2008, pelo valor de R$1 mil o

    ms. Quantidade: 6 (maro a agosto de 2008)

    Campo 4- Ocorrncia

    Indicar a quantidade relativa ao item de despesa citado.

    Ex.: contratao de um contador, de maro a agosto de 2008, pelo valor de R$1 mil o

    ms. Ocorrncia: 1

    INDICADORES FINANCEIROS

    Campo 5- Valor unitrio

    Indicar o valor financeiro referente a uma unidade de medida do item de despesa.

    Ex.: contratao de um contador, de maro a agosto de 2008, pelo valor de R$1 mil o

    ms. Valor unitrio: R$1 mil

    TEMPO DE DURAO

    Campo 6- Quantidade de dias

    Indicar o total de dias necessrios.

    Ex.: contratao de um contador, de maro a agosto de 2008, pelo valor de R$1 mil o

    ms. Quantidade de dias: 180

    DESPESAS

    Campo 7 - Fonte de recursos

    Indicar que fonte de recurso ser utilizada para custear o item despesa descrito.

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    LOCALIZAO DE DESPESAS

    Campo 8

    Indicar o municpio e a Unidade da Federao onde a despesa ser realizada.

    VISUALIZAR PLANILHA

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    TELA 25Imprimir Permite visualizar as seguintes opes:

    Formulrio completo esta opo s ser habilitada depois que o MinC autorizar aimpresso do formulrio completo e envio deste e da documentao necessria paraaprovao da proposta.

    Formulrio parcial Permite a visualizao e impresso do formulrio, aqualquer tempo.

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    TELA 26

    Minhas propostas Permite visualizar todas as propostas cadastradas; para inserir umanova, basta clicar em

    Novo.

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    TELA 27a

    Atualizar dados do proponente Permite atualizar os dados do proponente (endereo,telefone, e-mail).

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    TELA 27b

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    TELA 27c

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    TELA 27d

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    TELA 27e

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    TELA 28Documentos Pendentes

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    TELA 29bENVIO DE DOCUMENTOS DO PROJETO

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    TELA 30MENSAGENS ENVIADAS PELO MINC

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    TELA 31ACOMPANHE SUA PROPOSTA

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    TELA 32aPRODUTOS/ETAPAS/ITENS

    Localizar Item no Projeto

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    TELA 32bPRODUTOS/ETAPAS/ITENS

    Incluir Item no Projeto

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    TELA 33ENVIAR PROPOSTA CULTURAL AO MINC

    Enviar proposta ao MinC Permite o envio da proposta ao MinC, eletronicamente; casohaja alguma pendncia no preenchimento dos dados, o sistema a apontar. A proposta sser enviada aps o preenchimento completo dos dados.

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    INSTRUO NORMATIVA n 1, DE 5 DE OUTUBRO DE 2010.

    (verso atualizada conforme determinado na Instruo Normativa n 3, de 30 de dezembro de 2010)

    Estabelece procedimentos para apresentao, recebimento, anlise, aprovao, execuo,acompanhamento e prestao de contas de propostas culturais, relativos ao mecanismo de IncentivosFiscais do Programa Nacional de Apoio Cultura Pronac, e d outras providncias.

    O MINISTRO DE ESTADO DA CULTURA, no uso da atribuio prevista no inciso II do pargrafonico do art. 87 da Constituio Federal, e com base nas disposies da Lei n 8.313, de 23 de dezembro

    de 1991, e do art. 6 do Decreto n 5.761, de 27 de abril de 2006, resolve:

    Captulo I

    DOS PRINCPIOS, OBJETIVOS E DEFINIES

    Art. 1 Esta Instruo Normativa regula os procedimentos de apresentao, recebimento, anlise,aprovao, execuo, acompanhamento, prestao de contas e avaliao de resultados das propostasculturais apresentadas com vistas autorizao para captao de recursos por meio do mecanismo deincentivo fiscal do Programa Nacional de Apoio Cultura Pronac previsto na Lei n 8.313, de 1991.

    Art. 2 Os procedimentos regulados nesta Instruo Normativa devem observar os princpios e atenders finalidades da Lei n 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e da Lei n 8.313, de 1991.

    Art. 3 Para aplicao desta Instruo Normativa, sero consideradas as seguintes definies:

    I proposta cultural: requerimento apresentado por pessoa fsica ou jurdica de natureza cultural visando obteno dos benefcios do mecanismo de incentivo fiscal da Lei n 8.313, de 1991;

    II projeto cultural: programas, planos, aes ou conjunto de aes inter-relacionadas para alcanarobjetivos especficos, dentro dos limites de um oramento e tempo delimitados, admitidos peloMinistrio da Cultura MinC aps anlise de admissibilidade de proposta cultural;

    III plano de execuo de proposta cultural: detalhamento de proposta cultural, contendo a definio deobjetivos, metas, justificativa, etapas de trabalho, oramento, cronograma de execuo e produtosresultantes, elaborado em formulrio prprio disponibilizado no stio eletrnico do Ministrio daCultura;

    IV SalicWeb: sistema informatizado do Ministrio da Cultura destinado apresentao, aorecebimento, anlise e aprovao de propostas culturais, bem como execuo, ao acompanhamentoe prestao de contas de projetos culturais por pessoas fsicas e jurdicas de natureza cultural;

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    V usurio do SalicWeb: pessoa fsica que detentora de chave de validao para insero e edio depropostas e projetos culturais, podendo ser o prprio proponente ou pessoa por esse designada;

    V usurio do SalicWeb: pessoa fsica que detentora de chave de validao para insero e edio depropostas e projetos culturais, podendo ser o prprio proponente ou pelo representante legal, no caso depessoa jurdica, ou procurador; (redao dada pela Instruo Normativa n 3, de 30 de dezembro de2010)

    VI proponente: pessoa que apresenta propostas culturais no mbito do Pronac, podendo ser pessoafsica com atuao na rea cultural ou pessoa jurdica de direito pblico ou privado, com ou sem finslucrativos, cujo ato constitutivo ou instrumento congnere disponha expressamente sobre sua finalidadecultural;

    VII espaos culturais: espaos ou sistemas destinados ao uso coletivo e de freqncia pblica, geridospor instituies pblicas ou particulares, orientados prioritariamente para acolhimento, prtica, criao,produo, difuso e fruio de bens, produtos e servios culturais;

    VIII medidas de acessibilidade: intervenes que objetivem priorizar e/ou facilitar o livre acesso deidosos e pessoas com deficincia ou mobilidade reduzida, assim definidos em legislao especfica, demodo a possibilitar-lhes o pleno exerccio de seus direitos culturais, por meio da disponibilizao ouadaptao de espaos, equipamentos, transporte, comunicao e quaisquer bens ou servios s suaslimitaes fsicas, sensoriais ou cognitivas de forma segura, seja autnoma ou acompanhada, de acordocom a Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia, promulgada pelo Decreto n 6.949, de25 de agosto de 2009;

    IX democratizao do acesso: medidas que promovam acesso e fruio de bens, produtos e servios

    culturais, bem como ao exerccio de atividades profissionais, visando ateno s camadas dapopulao menos assistidas ou excludas do exerccio de seus direitos culturais por sua condioscioeconmica, etnia, deficincia, gnero, faixa etria, domiclio, ocupao, para cumprimento dodisposto no art. 215 da Constituio Federal;

    X produtor majoritrio: aquele que, em coprodues, tiver participao em mais de 50% do oramentototal;

    XI produo cultural independente: aquela cujo produtor majoritrio no seja empresa concessionriade servio de radiodifuso e cabo-difuso de som ou imagem, em qualquer tipo de transmisso, ouentidade a esta vinculada, e que:

    a) na rea da produo audiovisual, no seja vinculada a empresa estrangeira nem detenha,cumulativamente, as funes de distribuio ou comercializao de obra audiovisual, bem como a defabricao de qualquer material destinado sua produo;

    b) na rea de produo fonogrfica, no seja vinculada a empresa estrangeira nem detenha,cumulativamente, as funes de fabricao ou distribuio de qualquer suporte fonogrfico;

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    c) na rea da produo de imagem no detenha, cumulativamente, as funes de fabricao, distribuioou comercializao de material destinado fotografia ou s demais artes visuais, ou que no sejaempresa jornalstica ou editorial;

    XII execuo compartilhada: aquela em que dois ou mais proponentes firmam entre si contrato,convnio ou acordo de cooperao tcnica, para executar a proposta cultural;

    XIII Plano Anual do Pronac: planejamento anual das atividades a serem implementadas no mbito doPronac pela Secretaria de Fomento e Incentivo Cultura Sefic, ouvida a Comisso Nacional deIncentivo Cultura CNIC e a Comisso do Fundo Nacional da Cultura CFNC, e composto pelosplanos de trabalho anuais do Fundo Nacional da Cultura FNC e do mecanismo de incentivo fiscal;

    XIV Plano Anual de Atividades: proposta cultural apresentada por pessoa jurdica que contemple, porum perodo de um ano, a manuteno da instituio e suas atividades culturais de carter permanente econtinuado, bem como os projetos e aes constantes do seu planejamento, nos termos do art. 24 doDecreto n 5.761, de 2006;

    XV projeto pedaggico: documento apresentado por proponentes de propostas voltadas paraformao, capacitao, especializao e aperfeioamento na rea da cultura, que contenha, pelo menos,os objetivos gerais e especficos da proposta, sua justificativa, carga horria completa, pblico-alvo,metodologias de ensino, material didtico a ser utilizado, contedos a serem ministrados e profissionaisenvolvidos;

    XVI plano de distribuio: detalhamento da forma como sero doados ou vendidos os ingressos equaisquer outros produtos resultantes do projeto, com descrio detalhada do pblico alvo, dos preos,dos critrios, das estratgias e etapas do processo de distribuio, dos resultados esperados com o acesso

    do pblico e, quando houver, da distribuio gratuita de ingressos ou produtos;XVII patrimnio cultural imaterial: saberes, celebraes, formas de expresso e lugares que grupossociais reconhecem como referncias culturais organizadoras de sua identidade, por transmisso detradies entre geraes, com especial destaque aos bens culturais registrados na forma do art. 1 doDecreto n 3.551, de 4 de agosto de 2000; e

    XVIII patrimnio cultural material: conjunto de bens culturais classificados como patrimnio histricoe artstico nacional nos termos do Decreto-lei n 25, de 30 de novembro de 1937, compreendidos comobens mveis e imveis, construdos ou naturais, representativos da diversidade cultural brasileira emtodo o perodo histrico ou pr-histrico. (NR)

    Captulo II

    DAS PROPOSTAS CULTURAIS

    Seo I

    Da Apresentao

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    Art. 4 As propostas culturais sero preenchidas e enviadas pelo sistema SalicWeb, disponvel no portaldo MinC na internet, juntamente com a documentao correspondente, em meio eletrnico.

    1 Para efetivao da inscrio no cadastro do sistema, o usurio do SalicWeb dever dar o aceite natela referente Declarao de Responsabilidade.

    2 No ato de inscrio, o proponente dever comprovar sua natureza cultural anexando ao formulriopreenchido a documentao exigida nesta Instruo, conforme sua natureza jurdica.

    3 No caso de pessoa jurdica, a inscrio ser feita por seu representante legal e a comprovao dafinalidade cultural do proponente dar-se- por meio das informaes contidas nos atos constitutivos, nocontrato social, no estatuto, na ata ou em instrumento congnere, alm de elementos materiaiscomprobatrios de sua atuao na rea cultural nos ltimos 2 (dois) anos.

    4 O representante legal da pessoa jurdica dever indicar o ato que lhe confere poderes derepresentao.

    Art. 5 As propostas culturais devem ser apresentadas entre 1 de fevereiro e 30 de novembro de cadaano. (vide art. 1 da Instruo Normativa n 2, de 3 de dezembro de 2010)

    1 Sero arquivadas as propostas culturais apresentadas fora do perodo previsto no caput, bem como,caso haja impossibilidade de anlise, quando apresentadas em prazo inferior a noventa dias da dataprevista para o incio de sua execuo.

    2 O nmero do protocolo e do registro da proposta cultural na base de dados do MinC ser nico edefinitivo.

    2 O nmero do registro da proposta cultural, bem como os nmeros do processo administrativo e doprotocolo PRONAC, referentes ao projeto cultural, constantes da base de dados do MinC, sero nicos,definitivos e vinculados entre si. (redao dada pela Instruo Normativa n 3, de 30 de dezembro de2010)

    3 Caso o proponente opte pelo encaminhamento dos documentos complementares via correio, a datade postagem dever obedecer ao prazo previsto no caputdeste artigo. (NR)

    Art. 6 So obrigaes do proponente:

    I manter seus dados devidamente atualizados, prestando informaes tempestivamente e enviando a

    documentao solicitada pelo Ministrio da Cultura e por suas unidades vinculadas;

    II enviar informaes eletronicamente pelo sistema SalicWeb, de modo a viabilizar a anlise tcnica;

    III cumprir a Lei n 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, e obter a autorizao de que trata o art. 20 doCdigo Civil, caso necessria, responsabilizando-se civil e criminalmente por qualquer violao dedireitos de imagem, de autor e conexos, assegurado o direito de regresso do Estado por eventuaisdemandas judiciais propostas em seu desfavor;

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    IV fazer uso adequado da identidade visual do MinC, segundo o disposto no art. 47, pargrafo nico,do Decreto n 5.761, de 2006, e no Manual de Identidade Visual do MinC;

    V declarar ao MinC todo e qualquer tipo de fontes de financiamento do projeto inscrito no Pronac; e

    VI prestar contas da execuo fsica e financeira dos projetos financiados no mbito do Pronac.

    1 O material de divulgao e o leiaute de produtos sero submetidos Sefic, que ter 10 (dez) diaspara avaliar o cumprimento da obrigao prevista no inciso IV deste artigo.

    1 O material de divulgao e o leiaute de produtos sero submetidos Sefic, que ter cinco dias teispara avaliar o cumprimento da obrigao prevista no inciso IV deste artigo. (redao dada pelaInstruo Normativa n 3, de 30 de dezembro de 2010)

    2 A Sefic poder, no prazo do pargrafo anterior, indicar alteraes no material de divulgao e/ouno leiaute de produtos ou aprov-los expressa ou tacitamente, caso no se manifeste.

    2 A Sefic poder, no prazo do pargrafo anterior, indicar alteraes no material de divulgao e/ouno leiaute de produtos, visando o correto posicionamento das marcas do Ministrio da Cultura e doGoverno Federal, ou aprov-los expressa ou tacitamente, caso no se manifeste. (redao dada pelaInstruo Normativa n 3, de 2010)

    3 O proponente poder solicitar o exame dos leiautes, excepcionalmente, em tempo menor, desdeque justificada a urgncia e que haja prazo hbil para a realizao da adequada anlise do material. (NR)( 3 includo pela Instruo Normativa n 3, de 2010)

    Art. 7 No momento do cadastramento da proposta cultural, no campo correspondente do SalicWeb,sero anexados os seguintes documentos em meio digital e prestadas as seguintes informaes, relativasao proponente e sua proposta:

    I apenas para pessoa fsica:

    a) currculo ou portflio, com destaque para as atividades na rea cultural;

    b) cpia de documento legal de identificao que contenha foto e assinatura, nmero da Carteira deIdentidade e do CPF; e

    c) cdula de identidade de estrangeiro emitida pela Repblica Federativa do Brasil, se for o caso;

    II apenas para pessoa jurdica de direito pblico ou privado, com ou sem fins lucrativos:

    a) relatrio das aes de natureza cultural realizadas pela instituio;

    b) no caso de a instituio ter menos de dois anos de constituio, anexar, no SalicWeb, a versoatualizada do currculo ou portflio, comprovando as atividades culturais de seus dirigentes;

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    c) cpia atualizada do estatuto ou contrato social e respectivas alteraes posteriores devidamenteregistradas no rgo competente ou do ato legal de sua constituio, conforme o caso;

    d) cpia da ata de eleio da atual diretoria, do termo de posse de seus dirigentes, devidamenteregistrado, ou do ato de nomeao de seus dirigentes, conforme for o caso; e

    e) cpia de documento legal de identificao do dirigente da instituio que contenha: foto, assinatura,nmero da Carteira de Identidade e do CPF.

    III para pessoas fsicas e jurdicas:

    a) no caso de outorga de poderes a terceiros: procurao que traga firma reconhecida, acompanhada decpia autenticada dos documentos de identificao dos procuradores, e que contenha poderes que noconfigurem qualquer tipo de intermediao, vedada pelo art. 28 da Lei n 8.313, de 1991; e

    b) no caso de proposta que preveja execuo compartilhada: contrato ou acordo de cooperao tcnicacorrespondente;

    IV Informaes relacionadas a qualquer proposta cultural:

    a) plano bsico de divulgao, conforme modelo disponvel no SalicWeb;

    a) plano bsico de divulgao, de acordo com campos previamente definidos no SalicWeb; (redaodada pela Instruo Normativa n 3, de 2010)

    b) plano de distribuio, inclusive com descrio dos produtos eventualmente distribudos, com a

    especificao do seu valor ao consumidor final;

    c) projeto pedaggico com currculo do responsvel, no caso de proposta que preveja a instalao emanuteno de cursos de carter cultural ou artstico, destinados formao, capacitao, especializao e ao aperfeioamento de pessoal da rea da cultura;

    d) plano de execuo contendo carga horria e contedo programtico, no caso de oficinas, deworkshopse de outras atividades de curta durao;

    e) outras fontes pretendidas para a arrecadao de recursos, inclusive aqueles solicitados a outros rgose esferas da Administrao Pblica, discriminando-os no campo especfico do formulrio deapresentao de propostas;

    f) declarao de que obter a autorizao dos titulares dos direitos autorais, conexos e de imagem emrelao aos acervos, s obras e imagens de terceiros como condio para utiliz-los no projeto;

    g) declarao de que obter alvar ou autorizao equivalente emitida pelo rgo pblico competente,no caso de eventos ou intervenes artstico-culturais em espaos pblicos; e

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    h) declarao, firmada pelo proponente, sobre a destinao que ser dada, aps a finalizao do projeto,ao bem ou material permanente a ser adquirido ou produzido, conforme exigido no art. 24, 3, destaInstruo Normativa;

    V informaes relacionadas a propostas nas reas de artes cnicas e msica, para espetculos, showsou gravao de CD, DVD e mdias congneres:

    a) currculo da equipe tcnica principal, especificando a funo que cada integrante ir exercer noprojeto; e

    b) sinopse ou roteiro do espetculo de circo, da pea teatral, do espetculo de dana ou de performancede outra natureza; ou listagem detalhada do contedo a ser gravado, conforme o caso;

    b) sinopse ou roteiro do espetculo de circo, da pea teatral, do espetculo de dana ou de performancede outra natureza; ou listagem detalhada do contedo a ser gravado, quando j definido, conforme ocaso; (redao dada pela Instruo Normativa n 3, de 2010)

    VI informaes relacionadas a propostas que contemplem exposies de arte temporrias e de acervos:

    a) proposta museogrfica da exposio;

    b) ficha tcnica, com currculo dos curadores e dos artistas, quando for o caso;

    c) relatrio das obras que sero expostas; e

    c) relatrio das obras que sero expostas, quando j definidas; e (redao dada pela Instruo

    Normativa n 3, de 2010)

    d) indicao do curador, quando houver;

    VII Informaes relacionadas a propostas para a rea de humanidades, para edio de obra literria:

    a) especificaes tcnicas das peas grficas, tais como livros, revistas, jornais, dentre outros; e

    b) sinopse da obra literria;

    VIII Informaes relacionadas a propostas na rea de patrimnio cultural material, conforme o caso:

    a) definio prvia dos bens em caso de proposta que vise identificao, documentao e aoinventrio de bem material histrico;

    b) propostas de pesquisa, levantamento de informao, organizao e formao de acervo e criao debanco de dados;

    c) termo de compromisso atestando que o resultado ser integrado, sem nus, ao banco de dados doInstituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional Iphan; e

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    c) termo de compromisso atestando que o resultado ou produto resultante do projeto ser integrado, semnus, ao banco de dados do Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional Iphan; e (redaodada pela Instruo Normativa n 3, de 2010)

    d) inventrio do acervo e parecer ou laudo tcnico sobre o acervo, em caso de proposta que vise restaurao de acervos documentais.

    IX informaes relacionadas especificamente a propostas na rea arquivstica, em caso de tratamentofsico, organizao, acondicionamento e guarda:

    a) diagnstico situacional com informaes sobre:

    1. dimenso do acervo, respeitando regras de mensurao praticadas para cada conjunto especfico degneros e suportes documentais;

    2. estado de conservao e guarda de cada conjunto de suportes documentais;

    3. estado de organizao de cada conjunto de suportes documentais;

    4. ambientes de armazenamento;

    5. existncia de instrumentos de pesquisa e bases de dados; e

    6. histrico de intervenes anteriores.

    X informaes relacionadas especificamente a propostas na rea arquivstica, em caso de reproduo

    (digitalizao, microfilmagem e afins) de acervo:

    a) comprovao de que os documentos originais estejam devidamente identificados, descritos,acondicionados, armazenados e referenciados em base de dados, ou, no tendo sido ainda cumprida estaetapa, declarao de que ela ser concluda antes ou concomitantemente aos processos de reproduo,sob pena de inabilitao; e

    b) declarao de que os documentos originais no sero eliminados aps sua digitalizao oumicrofilmagem e de que permanecero em boas condies de preservao e armazenamento, sob penade inabilitao;

    XI informaes relacionadas especificamente a propostas na rea arquivstica, em caso de

    desenvolvimento de bases de dados:

    a) comprovao de que os documentos originais estejam devidamente identificados, descritos,acondicionados e armazenados, ou, no tendo sido ainda cumprida esta etapa, declarao de que ela serconcluda antes ou concomitantemente elaborao das bases de dados, sob pena de inabilitao;

    XII informaes relacionadas especificamente a propostas na rea arquivstica, em caso de aquisiode acervo:

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    a) inventrio do acervo a ser adquirido;

    b) diagnstico situacional do acervo na forma da alnea a, do inciso IX, deste

    artigo;

    c) justificativa para a aquisio;

    d) histrico de procedncia e de propriedade dos itens a serem adquiridos, acompanhado de declaraode inteno de venda do proprietrio ou do detentor dos direitos;

    e) laudo tcnico com avaliao de pelo menos dois especialistas sobre o valor de mercado do acervo;

    f) parecer de autenticidade do acervo; e

    g) declarao da instituio recebedora de que o acervo adquirido ser incorporado ao seu acervopermanente;

    XIII informaes relacionadas especificamente a propostas na rea arquivstica, em caso dedesenvolvimento de pesquisa histrica sobre os acervos:

    a) projetos de pesquisa com metodologia adequada ao desenvolvimento de seus objetivos;

    b) levantamento preliminar de fontes que embasem o projeto e reviso da literatura sobre o seu objeto;

    c) delimitao do grupo de entrevistados e de sua relevncia para o projeto, em caso de utilizao de

    entrevistas orais;

    d) demonstrao da relevncia social e cultural do projeto a ser desenvolvido;

    e) descrio das equipes e da exeqibilidade do cronograma; e

    f) comprovao da qualificao tcnica do proponente e de outros profissionais envolvidos;

    XIV informaes relacionadas a propostas na rea de patrimnio cultural imaterial:

    a) lista de bens, em caso de propostas que visem identificao, documentao ou ao inventrio debem imaterial;

    b) proposta de pesquisa, levantamento de informao, organizao e formao de acervo e criao debancos de dados;

    c) termo de compromisso atestando que o resultado ser integrado, sem nus, ao banco de dados doIphan; e

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    c) termo de compromisso atestando que o resultado ou produto resultante do projeto ser integrado, semnus, ao banco de dados do Iphan; e (redao dada pela Instruo Normativa n 3, de 2010)

    d) no caso de propostas que contemplem a utilizao ou a divulgao de expresses originais ereferncias culturais de artistas, grupos, povos e comunidades representativas da diversidade culturalbrasileira sero ainda exigidos:

    1. consentimento prvio do artista, do grupo ou da comunidade sobre a proposta no que tange utilizao de suas expresses culturais;

    2. declarao acerca da contrapartida aos artistas, aos grupos ou s comunidades, em virtude dosbenefcios materiais decorrentes da execuo do projeto; e

    3. declarao da forma como ser dado o crdito expresso cultural em que os produtos do projeto tmorigem;

    XV informaes relacionadas a propostas na rea de audiovisual:

    a) currculo da equipe tcnica, especificando a funo que ir exercer no projeto;

    b) termo de compromisso de entrega de um master, para preservao, na Cinemateca Brasileira,devidamente assinado pelos titulares da proposta e dos direitos sobre a obra, no caso de projetos na reade audiovisual;

    c) para projetos que contemplem restaurao ou preservao de acervo audiovisual, laudo tcnico doestado das obras a serem restauradas;

    d) para produo de obra audiovisual de curta ou mdia metragem, no caso de documentrio, apresentarargumento contendo abordagem ou aes investigativas, identificao das locaes, dos depoentes oupersonagens e, quando for o caso, material de arquivo e locues;

    e) para produo de obra audiovisual de curta ou mdia metragem, no caso de fico, apresentar roteirodividido por sequncias, contendo o desenvolvimento dos dilogos e com o respectivo certificado deregistro de roteiro na Fundao Biblioteca Nacional;

    f) para produo de obra audiovisual de curta ou mdia metragem, no caso de animao, apresentarstoryboard;

    g) para produo de programas de Rdio e TV, apresentar estrutura e formato do programa, contendosua durao, periodicidade e nmero de programas, sendo que as propostas no contemplaro aaquisio de espaos para a sua veiculao; bem como manifestao de interesse de emissoras emveicular o programa; e

    h) para propostas de audiovisual que contemplem mostras, festivais, oficinas e workshops, apresentarrelao dos ttulos a serem exibidos;

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    h) para propostas de audiovisual que contemplem mostras, festivais, oficinas e workshops, apresentarrelao dos ttulos a serem exibidos, quando j definidos; (redao dada pela Instruo Normativa n 3,de 2010)

    XVI informaes relacionadas a propostas que contemplem mostras, festivais competitivos, oficinas eworkshops:

    XVI informaes relacionadas a propostas que contemplem mostras, festivais competitivos ou no,oficinas e workshops: (redao dada pela Instruo Normativa n 3, de 2010)

    a) beneficirios do produto da proposta e forma de seleo;

    b) justificao acerca do contedo ou acervo indicado para o segmento de pblico a ser atingido, no casode mostra;

    c) detalhamento dos objetivos, das atividades e do formato do evento; e

    d) indicao do curador, dos componentes de jri, da comisso julgadora ou congnere, quando houver;

    XVII informaes relacionadas a propostas que contemplem multimdias, stio eletrnico ou portal:

    a) estrutura do stio eletrnico ou portal, quando for o caso;

    a) descrio das pginas que comporo o stio eletrnico ou portal, quando for o caso; (redao dadapela Instruo Normativa n 3, de 2010)

    b) descrio das fontes de alimentao de contedo; e

    c) definio de contedos, incluindo pesquisa e sua organizao e roteiros;

    XVIII informaes relacionadas a propostas que contemplem artes plsticas:

    a) relatrio fotogrfico das obras que sero expostas, no caso do material j ter sido selecionado; e

    b) indicao do curador, quando houver;

    XIX informaes relacionadas a propostas que contemplem construo ou interveno em espaosculturais:

    a) projetos arquitetnicos e complementares detalhados da interveno ou construo pretendida,contendo o endereo da edificao e o nome, a assinatura e o nmero de inscrio do responsveltcnico no CREA, bem como a assinatura do proprietrio ou detentor do direito de uso;

    b) memorial descritivo detalhado, assinado pelo responsvel;

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    c) caderno de encargos ou registro documental equivalente das especificaes tcnicas dos materiais eequipamentos utilizados, assinado pelo autor da proposta cultural e pelo responsvel tcnico do projetoarquitetnico;

    d) cpia da escritura do imvel ou de documento comprobatrio de sua situao fundiria, quando aproposta envolver interveno em bens imveis;

    e) autorizao do proprietrio do imvel ou comprovao da posse do imvel, por interesse pblico ousocial, condicionadas garantia subjacente de uso pelo prazo mnimo de vinte anos;

    f) registro documental fotogrfico ou videogrfico da situao atual dos bens a receberem a interveno;

    g) alvar e demais autorizaes para realizao da obra, pelas autoridades competentes;

    h) cpia do ato de tombamento ou de outra forma de acautelamento, quando se tratar de bens protegidospor lei;

    i) proposta de interveno aprovada pelo rgo responsvel pelo tombamento, quando for o caso; e

    j) levantamento arquitetnico completo, inclusive do terreno, devidamente cotado, especificando ospossveis danos existentes quando se tratar de bens tombados ou protegidos por legislao que vise suapreservao;

    k) termo de compromisso de conservao do imvel objeto da proposta, pelo prazo mnimo de 20(vinte) anos devidamente assinado pelo proponente.(alnea includa pela Instruo Normativa n 3, de2010)

    XX informaes relacionadas especificamente a propostas que contemplem restaurao de bensimveis tombados pelos poderes pblicos ou protegidos por lei mediante outras formas deacautelamento:

    a) levantamento cadastral do edifcio;

    b) pesquisa histrica;

    c) levantamento fotogrfico do estado atual do bem;

    d) diagnstico sobre o estado atual do imvel contendo informaes das causas dos danos, devidamente

    cotadas;

    e) planta de situao do imvel;

    f) projetos arquitetnico e complementares detalhados da interveno pretendida, aprovado pelo rgoresponsvel pelo tombamento, contendo nome, assinatura e nmero de inscrio do autor no CREA;endereo da edificao; memorial descritivo; especificaes tcnicas; e levantamento completo dosdanos existentes; e

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    g) cpia do ato de tombamento ou de outra forma de acautelamento;

    XXI informaes relacionadas a propostas na rea museolgica:

    a) em caso de restaurao:

    1. listagem com os itens a serem restaurados;

    2. justificativa tcnica para a restaurao, incluindo laudo de especialista atestando o estado deconservao da obra, do acervo, do objeto ou do documento;

    3. currculo do restaurador; e

    4. oramento especfico por obra;

    b) em caso de aquisio de acervo:

    1. lista dos itens a serem adquiridos, acompanhada de ficha tcnica completa;

    2. justificativa para a aquisio, atestando a pertinncia e a relevncia da incorporao dos itens aoacervo da instituio;

    3. histrico de procedncia e de propriedade dos itens a serem adquiridos, acompanhado de declaraode inteno de venda do proprietrio ou detentor dos direitos;

    4. laudo tcnico com avaliao de pelo menos 2 (dois) especialistas sobre o valor de mercado dos itens;

    5. parecer de autenticidade das obras; e

    6. declarao de que o item adquirido ser incorporado ao acervo permanente da instituio;

    c) em caso de exposio com acervo da prpria instituio:

    1. listagem com os itens de acervo que iro compor a exposio;

    2. ficha tcnica dos itens do acervo (ttulo, data, tcnica, dimenses, crdito de propriedade);

    3. projeto museogrfico, com proposta conceitual, local e perodo da exposio, planta baixa,

    mobilirio, projeto luminotcnico, disposio dos itens no espao expositivo etc., ou, caso o projetoainda no esteja definido, descrio de como se dar tal proposta, incluindo o conceito bsico daexposio, os itens, textos e objetos que sero expostos, local e perodo da exposio;

    4. currculo do(s) curador(es) e do(s) artista(s), quando for o caso; e

    5. proposta para aes educativas, se for o caso;

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    Art. 8 O oramento analtico dever conter a especificao de todos os itens necessrios para arealizao da proposta cultural, da qual constaro o detalhamento das metas, das etapas ou das fases, ocronograma de execuo e os custos financeiros individualizados.

    Pargrafo nico. Quando o proponente for ente pblico, a elaborao do cronograma de execuodever prever o prazo necessrio para os procedimentos licitatrios determinados na Lei n 8.666, de 21de junho de 1993, e na Lei n 10.520, de 17 de julho de 2002.

    Art. 9 O MinC somente dar seguimento s propostas culturais, transformando-as em projetos, quandocontiverem o conjunto integral de documentos requeridos neste captulo, ou aqueles estipulados emedital especfico, observada a ressalva do 3 do art. 7 desta Instruo Normativa.

    Art. 9 O MinC somente dar seguimento s propostas culturais, transformando-as em projetos, quandocontiverem o conjunto integral de documentos requeridos neste captulo, ou aqueles estipulados emedital especfico, observada a ressalva dos 3 e 7 do art. 8 desta Instruo Normativa. (NR)(redao dada pela Instruo Normativa n 3, de 2010)

    Art. 10. Propostas que no estejam de acordo com as exigncias da presente Instruo Normativapodero ser devolvidas ao respectivo proponente, para que promova as adequaes necessrias suaformalizao, quando for o caso.

    Pargrafo nico. vedado o fracionamento de propostas culturais que resulte em prejuzo para oalcance dos objetivos do projeto como um todo.

    Pargrafo nico. vedado o fracionamento de propostas culturais que sejam fases de um mesmoprojeto ou que resulte em prejuzo para o alcance dos objetivos do projeto como um todo. (NR)

    (redao dada pela Instruo Normativa n 3, de 2010)Seo II

    Das Condies e Limites

    Art. 11. A execuo do Plano de Trabalho Anual de Incentivos Fiscais obedecer s normas, diretrizes emetas estabelecidas no Plano Anual do Pronac, em consonncia com o plano plurianual e com a Lei deDiretrizes Oramentrias.

    Pargrafo nico. O Plano Anual do Pronac ser elaborado pela SEFIC e publicado at o dia 30 denovembro do ano anterior quele em que vigorar, observadas as diretrizes e metas estabelecidas no

    Plano Nacional de Cultura, devendo ser ouvida a Comisso Nacional de Incentivo Cultura CNIC.

    Art. 12. As instituies culturais sem fins lucrativos que apresentarem propostas culturais visando ocusteio de atividades permanentes devero apresentar Plano Anual de Atividades.

    Pargrafo nico. No caso de aprovao de Plano Anual de Atividades, no sero admitidas novaspropostas do proponente para o mesmo ano fiscal.

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    Pargrafo nico. No caso de aprovao de Plano Anual de Atividades, novas propostas para o mesmoano fiscal sero admitidas somente em carter de excepcionalidade, devidamente justificado peloproponente, desde que o oramento no contemple itens oramentrios j includos no Plano Anual

    aprovado. (NR) (redao dada pela Instruo Normativa n 3, de 2010)

    Art. 13. No ser admitida a utilizao de diferentes mecanismos de financiamento da Lei n 8.313, de1991, para cobertura de um mesmo item de despesa.

    Art. 14. As propostas que simultaneamente contenham aes que se enquadrem nos artigos 18 e 26 daLei n 8.313, de 1991, sero enquadradas em apenas um dos dispositivos, de acordo com as aesprincipais da proposta, desconsideradas as aes meramente acessrias.

    1 Consideram-se acessrias as aes cuja existncia dependa das aes principais contempladas noprojeto, no interferindo no seu resultado final, mas agregando-lhe valor cultural.

    2 Havendo alguma ao principal que no se enquadre em quaisquer das hipteses especficas do 3 do art. 18 da Lei n 8.313, de 1991, a proposta dever ser necessariamente enquadrada no art. 26 dareferida lei.

    Art. 15. As despesas referentes aos servios de captao de recursos sero detalhadas na planilha decustos, destacadas dos demais itens oramentrios, e consideradas despesas administrativas do projeto.

    1 A captao de recursos ser realizada por profissionais contratados para este fim ou pelo prprioproponente, sendo, neste ltimo caso, respeitada a regra do art. 16.

    2 O limite de valor permitido para custeio dos serv