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REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 2 • Nº 70 13 de Novembro de 2011 UM ANO DE LEBLON MAUÁ Cidade teve ganhos significativos com a melhora do serviço MAIOR EXPOSIÇÃO DE ÔNIBUS DO BRASIL ACONTECE NO PRÓXIMO DIA 19, EM CURITIBA

Revista InterBuss - Edição 70 - 13/11/2011

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 70 - 13/11/2011

Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

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ANO 2 • Nº 70 13 de Novembro de 2011

UM ANO DE LEBLON MAUÁCidade teve ganhos significativos com a melhora do serviço

MAIOR EXPOSIÇÃO DE ÔNIBUS DO BRASIL ACONTECE NO

PRÓXIMO DIA 19, EM CURITIBA

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InterBussINFORMAÇÃO COM QUALIDADE

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B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana Revista

Marília finaliza processolicitatório paranovas empresasCidade do interior paulista escolhe duas novas empresas que vão acabarcom o monopólio de décadasda Circular Cidade de Marília 11

| EXPONI 100

Exposição que não acontecia desde 2009 volta com muitasnovidades e acontecerá na cidade de Curitiba no próximo sábado. Muita gente já programou sua viagem para prestigiar o evento. 22

| A Semana Revista

São Caetanoestreia nova linha que integra dois bairros à cidadeIntegração pode ser feita com cartão e dentro de uma hora sem pagamento de nova tarifa 07

A maior exposição de ônibus do Brasil

Um novo conceito deem transporte trouxe qualidade devida para Mauá

Páginas 22 e 23

UM ANO DE LEBLON EM MAUÁUM ANO DE LEBLON EM MAUÁ

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ANO 2 • Nº 70 • DOMINGO, 13 DE NOVEMBRO DE 2011 • 1ª EDIÇÃO - 23h56

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraOs Articulados em São Paulo 17

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

EDITORIALCampinas e o Governo do Estado 6

SEU MURALA seção especial do leitor 18

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzO Biodiesel no Brasil 16

COLUNISTAS William GimenesO Vale do Paraíba Fluminense 19

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Colunistas

Conheça otransporte nascidades do Vale do Paraíba do RJWilliam Gimenes apresenta o transporte local nas cidades que formam o Vale do Paraíba dolado do Rio de Janeiro 19

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 13

Obs: Excepcionalmente, o Diário de Bordonão é publicado nesta edição

| Deu na Imprensa

TAM registra grande prejuízo no terceiro trimestre de 2011No mesmo período do ano passado,a empresa aérea registroulucro de mais de R$ 700 mi 13

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 14

Francisco Ivano

Páginas 22 e 23

COLUNISTAS Adamo BazaniMudanças de linhas em São Paulo 26

EXPONI 100Tá chegando o dia! 20

UM ANO DE LEBLON - MAUÁUm novo conceito 22

UM ANO DE LEBLON EM MAUÁUM ANO DE LEBLON EM MAUÁ

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOAnderson Rogério Botan e Luciano de Angelo Ronco-lato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos a Scania do Brasil, Adamo Bazani, Tiago de Grande e William Gimenes pelos textos e fotos en-viadas para esta edição.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9636.1087, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

O governador de São Paulo, Ger-aldo Alckmin, estever na Região Metropoli-tana de Campinas na última sexta-feira onde anunciou um “pacote de bondades” para as localidades próximas. É a primeira vez que um governo do PSDB anuncia tantas ob-ras de melhorias para a região que sempre foi protelada pelos tucanos. A sorte das ci-dades é que, apesar de críticas, o Governo Federal petista enviou muitos recursos para diversas áreas nos últimos oito anos, inde-pendentemente de partido, justamente algo que o partido do governo estadual não faz, haja visto que Campinas, até hoje, não tem uma unidade da FATEC (faculdade técnica estadual), sendo que várias outras cidades já possuem suas unidades. Apesar do anúncio de um grande pacote para a área de transportes, pouca coi-sa foi efetivada para os deslocamentos em massa, priorizando o transporte individual. Enquanto a Grande São Paulo recebe vultuo-sos investimentos em metrô e trem, a região

de Campinas fica à mercê de novas rodovias e ampliação das existentes, como anunciado pelo governador. Haverá duplicações, criação de alças de acesso e ampliação de anéis viári-os de integração. Quem utiliza esses modais? Justamente o transporte individual, enquanto o transporte metropolitano continua sofrível. Vários deslocamentos como Campi-nas - Hortolândia, Campinas - Sumaré, Valinhos - Vinhedo, Valinhos - Campinas, Paulínia - Campinas, Jaguariúna - Campi-nas, entre outros, estão sobrecarregados e o transporte por ônibus não dá mais conta da enorme demanda. Já estava na hora do governo estadual pensar em alguma forma inteligente para a solução desse problema. A construção do Trem Metropolitano, um projeto da extinta Fepasa que vem desde os anos 70, é algo praticamente morto. O pro-jeto foi abandonado e ninguém falou mais nada. Agora, com Jurandir Fernandes no co-mando da Secretaria de Transportes Metro-politanos, uma luz no fim do túnel começa

O abandono de Campinas pelo Governo do Estado

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial a aparecer, que é a proposta da extensão do

trem da CPTM (Companha Paulista de Trens Metropolitanos) de Jundiaí até Campinas, atendendo Louveira, Vinhedo e Valinhos. É um enorme avanço, mas por enquanto ainda está em fase autorização dos estudos de via-bilidade. Todos nós sabemos que viabili-dade tem, que era possível inclusive esticar o ramal até Americana, fazendo um traçado de integração de quase todas as cidades da região, sobretudo as mais populosas, porém não há vontade política para tal obra. Com certeza, ao final dos estudos, vão dizer que o traçado sobreporá o malfadado TAV (Trem de Alta Velocidade), ou vão dizer que não há verba, como sempre, e a população da região de Campinas continuará sofrendo em ônibus lotados, atrasados e que enfrentam congestionamentos enormes nos horários de pico. Já está na hora da população local se mobilizar e procurar o melhor para todos, exigir do governo Alckmin um posiciona-mento firme quanto às questões de transporte, pois medidas paliativas, como a troncalização das linhas de Hortolândia para Campinas, que tem seu início programado para o próximo dia 26, não resolvei totalmente o problema.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• ABC Repó[email protected]

São Caetano ganha nova linha de ônibus integrada

O prefeito de São Caetano, José Auricchio Jr. (PTB) atendeu semana passada uma antiga reivindicação dos moradores dos bairros Prosperidade e Fundação, a criação de uma linha de transporte coletivo munici-pal com integração a todas as outras linhas da cidade. Para poder utilizar os ônibus munici-pais pagando apenas uma passagem no perío-do de uma hora, o usuário deve fazer o VIPE Card (informações pelo telefone 4238-2311). Poderá também acessar pela internet, no site da empresa (www.vpadreeustaquio.com.br). Com ele é possível embarcar nos ônibus mu-nicipais de São Caetano em qualquer ponto da cidade, sem a necessidade de se fazer a baldeação nos terminais.

UMA HORA Com o cartão, a população poderá utilizar a linha Prosperidade/Fundação e, du-rante 60 minutos, viajar por mais uma linha do transporte municipal. Será possível assim, deslocar-se com apenas uma tarifa por toda a cidade, já que as linhas de ônibus atendem todos os bairros de São Caetano. Para marcar o lançamento, o pre-feito participou da primeira viagem da nova linha, ao lado da assessora Especial de Co-ordenação da Ação Social, Regina Maura Zetone, do secretário municipal de Mobili-dade Urbana, Iliomar Darronqui, moradores e autoridades.

INTEGRAÇÃO “Um transporte público de qualidade é fundamental para a vida de seus usuários, por isso este momento é tão importante para a integração dos moradores do Prosperidade e Fundação. Agora, pagando apenas uma passagem, eles poderão usar as linhas mu-

Tiago de Grande

Integração

nicipais integradas para se deslocar pela ci-dade”, explicou Auricchio. “Um morador da Prosperidade, por exemplo, poderá ir do seu bairro até o novo shopping, a Prefeitura ou o Atende Fácil sem ter de pagar mais do que uma tarifa.” Segundo Ivan Liberato, que vinha batalhando insistentemente pela criação da nova linha “o prefeito demonstra que é sen-sível. Este é mais um marco de realizações de sua administração” disse empolgado enquan-to tirava foto com Auricchio junto da esposa Rita e do filho Daniel.

FACILIDADE Para a vendedora Laís dos Santos

Alves, moradora do Prosperidade, a chegada da linha municipal de ônibus ao bairro vai fa-cilitar a vida de todos. “Antes a gente tinha de pegar dois ônibus para ir a bairros mais afastados de São Caetano. Agora vai ficar uma maravilha”. O prefeito Auricchio aproveitou a ocasião para informar que “até o final do meu governo a Prefeitura continuará levando mel-horias aos moradores do Prosperidade, como o asfaltamento de algumas ruas de para-lelepípedos e reformas de praças”. “Este é um presente de Natal adian-tado para os moradores dos bairros Fundação e Prosperidade”, ressaltou o secretário Ili-omar Darronqui.

NOVIDADE • Ônibus em São Caetano: integração temporal em até uma hora, com cartão

A S E M A N A R E V I S T ADE 7 A 13 DE NOVEMBRO DE 2011

REVISTAINTERBUSS • 13/11/11 07

Prefeito da cidade atende a uma antiga reivindicação dos moradores dos bairrosProsperidade e Fundação e cria nova linha integrada

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• A Crítica de Campo [email protected]

Cidade fica dividida sobre a presença de cobradores

Div

ulga

ção

Existe em Imperatriz uma prática que divide bastante a opinião das pessoas. É necessário o serviço de cobrador nos co-letivos urbanos? Esse impasse separa, tam-bém, a opinião das duas maiores empresas de ônibus da cidade. Enquanto a Viação Nossa Senhora Aparecida opta pela pre-sença de cobradores em seus transportes, a Viação Branca do Leste (VBL) acredita não haver muita necessidade desta prática, pois raramente é encontrada em seus ônibus a presença deste profissional. Para o cobrador Pablo Sousa Fer-reira, que há 4 meses trabalha na Aparecida, é importante a presença do profissional nos ônibus da cidade. “É necessário ter cobra-dor nos ônibus, porque se o motorista ficar só ele perde a atenção no trânsito e demora muito na parada”. Já para Ademilton que exerce a função de cobrador e motorista da VBL, (que partilha da opinião da empresa) só há necessidade de cobradores nos ônibus que fazem viagens mais longas, pois dentro da cidade tem como contornar a situação. “Não acho necessário cobrador aqui dentro da cidade, só para viagem mais longa, ou

seja, para o Cumaru, João Lisboa”. Edison Freitas, que com freqüên-cia utiliza os serviços da VBL, acredita - além de achar perigoso o motorista dirigir e ao mesmo tempo cobrar dos passageiros – que a falta de cobrador acaba atrasando muito a viagem, já que o motorista perde muito tempo passando troco. “A falta de cobrador acaba tornando a viagem mais difícil. A gente quer chegar rápido aí vai chegando passageiro e tumultuando o ôni-bus e o motorista só sai depois que todas as pessoas passam pela roleta. Isso dificulta o horário. Eu acho perigoso, porque alguns vão andando e deixam de observar a estrada para atender os passageiros”. A jovem Tainara Carla, que utiliza sempre os coletivos da VBL, diz não achar razão para fazer criticas a empresa por falta de cobradores. Para ela, o motorista con-segue fazer o trabalho sozinho. “Não tenho muito que reclamar da falta de cobradores, acho que não é necessário cobrador no ônibus. Não atrapalha, pois os motoristas costumam passar o troco e só depois seguir viagem”. Os representantes da empresa VBL que foram procurados não quiseram se manifestar sobre o assunto.

Cidade Morena compra quinze novos ônibus

A S E M A N A R E V I S T AImperatriz

PONTO DE ÔNIBUS • População também reclama do atendimento ruim

• Imperatriz Notí[email protected]

13/11/11 • REVISTAINTERBUSS08

Nova Frota

Com o intuito de melhorar o atendi-mento aos clientes do sistema de transporte coletivo urbano de Campo Grande, a Viação Cidade Morena adquiriu 15 novos ônibus, zero quilômetro, para sua frota. Já na semana passada, cinco desses 15 veículos começaram a circular nas ruas da Capital. Quatro carros estão atendendo a linha 161, no trajeto Moreninha/Shopping. Os demais ônibus entram em cir-culação nas próximas semanas. “Os inves-timentos promovidos pela Viação Cidade Morena na melhoria e modernização da frota é uma iniciativa comum em todas as demais concessionárias”, explicou João Rezende Fil-ho, diretor da Assetur. Ele disse ainda que Campo Grande possui uma das frotas mais modernas do País, agora com elevador para atender os usuários de cadeira-de-rodas. Nesse quesito, a Capital destaca-se como a uma das primeiras coloca-das no País em percentual de ônibus que têm esse tipo de equipamento.

[email protected]

Acidente com ônibus mata 1 na Anhanguera

São Joaquim da Barra

Um homem morreu e pelo menos 18 pessoas ficaram feridas após uma colisão entre um ônibus de turismo de dois andares e uma carreta na Rodovia Anhanguera na manhã desta sexta-feira (11). A colisão aconteceu na região de São Joaquim da Barra, no interior de São Paulo. Segundo informações da Polícia Rodoviária, o ônibus transportava um grupo de mórmons com 59 pessoas que partiu de Goiás para São Paulo. Ainda de acordo com a Polícia Rodoviária, a vítima fatal, que tinha 60 anos, chegou a ser socorrida, mas morreu a caminho do hospital. Doze feridos foram encaminhados para um hospital em São Joa-quim da Barra e seis para um pronto-socorro em Orlândia. Não havia informações sobre o estado de saúde das vítimas até as 12h. Parte da pista chegou a ficar interditada por causa do acidente, mas a via já estava totalmente li-berada no início da tarde.

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Apresentação

- Até o ano que vem devemos con-seguir colocar toda a frota adaptada. Em Barra Mansa temos uma lei de que os ôni-bus têm que ter no máximo dez anos de uso, mas estamos conseguindo, por meio da par-ceria com as empresas, renovar essa frota de dois em dois anos - comentou. O representante da Viação Auto Comercial, Ricardo Marassi, explicou so-bre a frota: - Todos os ônibus entrando agora são zero quilômetro e já saem de fábrica com adaptação para cadeirantes e outras pessoas portadoras de necessidades especi-ais. Na empresa acredito que faltam apenas 20% para que toda a frota esteja adaptada. Os novos veículos também são adaptados para emitir uma quantidade menor de gases poluentes.

Barra Mansa recebe 7 novos ônibusdores de necessidades especiais e cadeiran-tes até 2014. - Hoje (ontem) foram apresentados sete ônibus, mas ao todo são dez. Os outros ainda estão recebendo a pintura padronizada, mas devem chegar nos próximos dias. Esse é um investimento de quase R$ 5 milhões das duas empresas, e quem ganha com isso é a população, os motoristas, que terão mais conforto. Ficamos satisfeitos. Além disso, com essa aquisição, Barra Mansa mantém a frota mais nova da região, com idade média de dois anos e meio - falou o prefeito. O coordenador de Trânsito e Trans-porte, Jorge Justo, disse que 80% da frota de transporte público do município se encon-tra de acordo com a resolução do Contran. Para ele, Barra Mansa conseguirá completar 100% antes do prazo determinado.

ERRADO •Ônibus dasempresas notificadas, que faziam venda casada de seguro

Fotos: Divulgação

• Diário do [email protected]

REVISTAINTERBUSS • 13/11/11 09

Sete novos ônibus, que farão parte da frota de transporte urbano da Viação Auto Comercial, foram apresentados na manhã de anteontem (11), no Parque da Cidade. Os veículos foram recebidos pelo prefeito Zé Renato (PMDB), que em julho já havia recebido seis novos ônibus da Via-ção Colitur. Só este ano, são 16 novos ôni-bus. Com isso, a frota no município sobe de 86 para 92 veículos, distribuídos entre três empresas de transporte coletivo - atenden-do aproximadamente 1,2 milhão de usuári-os por mês. Os veículos estão cumprindo a resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), cuja determinação prevê que todos as empresas de transporte coletivo disponham de ônibus adaptados para porta-

Ao ofertar um produto ou serviço, o que se espera do fornecedor é que emita a informação adequada e clara a respeito do que é oferecido ao consumidor, inclusive quanto ao fornecimento de serviço não so-licitado. Embora o Código de Defesa do Consumidor (CDC) assegure esta prerroga-tiva, tal situação não tem sido observada na cidade de Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá). Duas empresas de transporte de passageiros, Satélite e a Verde Transportes, estão cobrando uma taxa de seguro de vida juntamente com a passagem, sem prévia oferta ao passageiro. Tomando ciência do fato, o Defen-sor Público Maicom Alan Fraga Vendrus-colo expediu um ato recomendatório para que as referidas empresas deixem de reali-zar tal prática que, conforme o CDC, é con-siderada abusiva. “É vedado ao fornecedor de produ-tos ou serviços enviar ou entregar ao con-sumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer qualquer serviço”, destaca o artigo 39 inciso III do Código de Defesa do Consumidor. Dr. Maicom afirma que a venda de

Defensoria Pública do MT notifica Verde e Satélite por prática abusiva

Venda Casada

• Circuito Mato [email protected]

seguro juntamente com a passagem, sem prévia oferta ao consumidor, é avaliada como inadequada, uma vez que “antes de inserir tal serviço, as fornecedoras deviam saber se os consumidores querem ou não adquirir”, pondera o Defensor. Desta forma, ato recomendatório tem por finalidade obrigar as empresas a desvincularem a aquisição do seguro à compra da passagem. Ao oferecerem ser-viços ao consumidor, estes fornecedores

devem especificar o valor de cada um antes de efetuar a venda do bilhete, alertando que referida aquisição é opcional. As empresas têm um prazo de 15 dias para tomarem as providências cabíveis e informar a Defensoria Pública. “Se as me-didas não forem tomadas no período estipu-lado seremos obrigados a adotar as medidas judiciais necessárias para resguardar o di-reito do cidadão com ajuizamento de Ação Civil Pública”, confirma Dr. Maicom.

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13/11/11 • REVISTAINTERBUSS10

A S E M A N A R E V I S T A

Ônibus dos Jogos Abertos pioram trânsito em Mogi

Tiago de Grande Os Jogos Abertos do Interior troux-

eram para Mogi das Cruzes cerca de 15 mil atletas que representam 226 cidades paulistas. Com eles, vieram também nada menos do que dois mil ônibus e microônibus, necessários para o transporte das delegações. O excepcio-nal volume de veículos de grande porte nas estreitas e centenárias ruas mogianas fez com que o já caótico trânsito da Cidade se compli-casse ainda mais nesta semana. Quem sente na pele são os motoristas e os usuários do trans-porte público municipal. E a má notícia é que a situação deverá perdurar até o próximo dia 19, quando terminam as competições. Até lá, a saída mais viável para os mogianos deverá ser uma boa dose de paciência. Desde a última segunda-feira, a Ci-dade passou a respirar no clima dos Jogos Abertos e os mogianos já começaram a per-ceber os reflexos da competição no trânsito. A situação se complicou a partir de quarta-feira, especialmente na região central, quando as competições tiveram início oficialmente. Neste dia, a reportagem de O Diário levou 20 minutos para fazer o percurso entre a sede do jornal e o 1º Distrito Policial, que poderia per-feitamente ser percorrido em menos da metade do tempo. Vias normalmente tranquilas, como a Barão de Jaceguai e Santana, passaram a ficar congestionadas. Outras já complicadas, como a Coronel Souza Franco e a Ipiranga, tiveram a situação agravada. Transitar pela Dom An-tonio Candido Alvarenga, então, se tornou um verdadeiro exercício de paciência. A via leva à escola Doutor Washington Luiz, onde estão

Problema

• O Diário [email protected]

TRÂNSITO • Circular em rua de Mogi das Cruzes, que está ficando cheia de ônibus de turismo

concentrados 200 atletas mogianos e boa parte das equipes de organização dos Jogos. O taxista José Altair conta que o famoso “horário de pico” aumentou. Ele ex-plica que, normalmente, o trânsito da Cidade se complicava a partir das 16 horas. Agora, os transtornos começam por volta das 14 horas. “O trânsito está muito mais complicado. O motorista é obrigado a parar várias vezes porque os carros não andam. Isso não acon-tecia antes”. O também taxista Luciano Marins conta que a situação do trânsito envolve uma série de fatores que vão além dos dois mil ôni-bus que a Cidade “ganhou” nos últimos dias. “Aumentou muito o número de pedestres, é comum vê-los andando em grupos. Também cresceu o volume de ciclistas e dá para per-

ceber que são atletas dos Jogos que estão treinando. Não há dúvida de que a situação piorou. Os motoristas estão mais irritados”, diz. Morador de Sabaúna, Jefferson Igarashi, revela que utiliza o carro mais aos sábados e domingos, porque durante a se-mana, conta com o transporte oferecido pela empresa onde trabalha. Ele comumente en-frenta maior trânsito nas proximidades da Praça Kazuo Kimura, no Nova Mogilar, e nas ruas laterais ao Mercado Municipal. “Sei que posso tentar fugir, mas em algum outro ponto vou passar nervoso”, comenta, sem querer pensar em como o aumento de carros oca-sionado pelos Jogos Regionais poderá afetar e piorar a situação durante o fim de semana. “Fico preocupado por antecipação”, aponta.

Motoristas não pagarão multa por atrasoCuritiba

• Paraná Online [email protected]

cobrador será chamado na empresa. Ao invés de multa pecuniária, o funcionário poderá pas-sar por curso de reciclagem para melhorar o desempenho na empresa. De acordo com a en-tidade, os profissionais eram obrigados a pagar de R$ 25 a R$ 1,5 mil dependendo do atraso. Nova assembleia, para discutir outras questões a categoria está marcada para as 9h do dia 13 do mês que vem. Após diversas reuniões entre o Sindi-

moc e a Urbs concluiu-se que as multas pecu-niárias aplicadas aos operadores do sistema não estavam atingindo melhorias no desempenho das atividades dos motoristas e cobradores e também não cumpria a função pedagógica, sendo meramente punitiva. Para resolver o impasse foi criado o Relatório de Ocorrências (RO), regido pela CLT, substituindo as multas e estipulando prazo de seis meses para fazer as adequações no relatório.

A direção do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropoli-tana (Sindimoc) anunciou, em assembleia na semana passada, que não serão mais aplicadas multas aos profissionais que demorem para concluir o trajeto da linha de ônibus ou alterem o itinerário. Conforme divulgado na reunião, na Praça Rui Barbosa, a partir de agora será aberto relatório de ocorrência e o motorista ou

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CIRCULAR DE MARÍLIA • Usuários reclamam da atual operadora do transporte da cidade

REVISTAINTERBUSS • 13/11/11 11

Marília finaliza processo de escolha para duas novas viações urbanas

Licitação

Após dois meses do início do processo de licitação do transporte coletivo, no dia 12 de setembro, a segunda fase que engloba a abertura dos envelopes das propostas comerciais aconte-ceu na semana passada. Após o julgamento dos recursos e contrarrazões das onze empresas con-correntes à licitação, apenas cinco foram habilita-das e permanecem na disputa. Ao todo estavam inscritas oito para o lote norte e nove para o sul, sendo seis delas integrantes dos dois lotes. Para concessão do lote norte (1) participaram da ab-ertura as empresas Sertran, Expresso Vale do Sol Botucatu e Auto Viação Santo Antonio. O diretor administrativo da empresa, Auto Viação Santo Antonio, Wilson Gulim acredita que a empresa possui grandes chances de vitória, pois durante os últimos oito meses foi feita análise minuciosa para atender as neces-sidades do edital e da cidade. A empresa Auto Viação Santo Antonio já possui experiência no ramo, pois realiza o trabalho em Curitiba há 50 anos, onde o preço da passagem é de R$ 2,50. A cidade possui 1,5 milhão de habitantes. No lote sul (2) apenas duas continuam habilitadas, Empresa de Auto Ônibus Botucatu e Auto Viação Marechal. Segundo o gerente com-ercial da empresa Auto Ônibus Botucatu, Henry Paulo de Oliveira, a expectativa da empresa é vencer a concorrência. Ele afirma que foi anali-sada e será sugerida uma boa proposta para ga-rantir a concessão. A empresa Auto Ônibus Botu-catu realiza os serviços de transporte coletivo há 20 anos em Botucatu onde a tarifa é de R$ 2,35. A cidade tem aproximadamente 120 mil habitan-tes, praticamente metade de Marília e também é atendida por uma única empresa de transporte. Segundo edital, o preço máximo que pode ser sugerido hoje para a passagem a partir de 2012 será de R$ 2,85, mas esse valor é o teto e a concorrência deve baixar. Após finalizado a licitação as vencedoras terão o prazo de 180 dias estipulado no edital pelo Tribunal de Con-tas Estadual para iniciar os serviços. A empresa Circular não entrou na licitação e as outras duas ligadas ao mesmo grupo – São Dimas e São Pe-dro, ambas de Belo Horizonte – foram excluídas da concorrência.

Lotação e demora sãoprincipais críticas à Circular A estudante Sueli Beliski, 31, tem uma rotina diária desgastante. No final da tarde ela aguarda meia hora no terminal urbano para

• Diário de Marília [email protected]

voltar para casa no bairro Nova Marília, zona sul da cidade. Isso depois de caminhar 20 minutos da Etec Antonio Devisate onde estuda até o ponto. Ao todo a estudante gasta uma hora e meia para concluir o trajeto. “Todo dia o ônibus está nessa situação, lotado, muitas vezes tenho que esperar dois ônibus para conseguir entrar, isso quando não quebra”, fala. Lotação e demora nos ônibus foram os problema mais apontados por passageiros da da Circular. A vendedora, Luciana Aparecida dos Santos, 23, realizava o trajeto em pé num ônibus ocupado por 50 pessoas. Luciana relata que a situação piorou depois que retirarem oito veícu-los que faziam a linha do trecho Terminal-CDHU no período da noite e manhã. “Sempre tenho que esperar cerca de 40 minutos para passar ônibus. A lotação aumentou, não tem carro suficiente”, disse. Para quem precisa se deslocar entre bair-ros da cidade e realizar a baldeação no terminal, a espera também é grande. A doméstica Tatiana Pereira, 23, trabalha no bairro Parati, zona sul e reside no distrito de Padre Nóbrega. Para cumprir o percurso ela demora mais de uma hora. O trajeto feito pela estudante Letícia Mattos, 17, é ainda maior. Letícia trabalha no bairro Esmeralda, onde passam pucos ônibus. Normalmente ela espera 40 minutos para con-seguir condução até o terminal. Lá pega ônibus para ir até a escola Fundação Bradesco no Parque das Nações, zona norte da cidade. A estudante perde por noite uma hora e meia para finalizar seu percurso. “De manhã demoro 50 minutos para ir do bairro Janio Quadros até o Esmeralda. A noite para estudar é a mesma rotina”, comenta.

Passageiro gasta 30%do salário com transporte Enquanto a licitação do transporte não é concluída mantendo o monopólio de mais de 20 anos da empresa Circular, usuários sofrem com uma das tarifas de passagens mais altas da

região. O preço da passagem fixado hoje em R$ 2,30 é superior ao de cidades com maior número de habitantes como Bauru e São José do Rio Preto, que possuem tarifas de R$ 2,10 e R$ 2,25 respectivamente. A auxiliar de limpeza, Lucélia de Souza, 52, utiliza transporte coletivo diari-amente. Cerca de 30% do salário mínimo R$545, que ela recebe é destinado para o transporte. “Esse monopólio precisa acabar tendo concor-rência diminui o preço, pois o gasto que tenho é absurdo”, disse. A vendedora Dulce Melo, 37, ganha R$ 700 e afirma que gasta R$ 140 em transporte. “Se tivesse qualidade o preço seria justo, mas convivemos com ônibus lotado e falta de veículos. Isso é um absurdo”, disse.

Falta de estrutura nos pontos revolta usuários Como se não bastasse os problemas envolvendo a demora dos ônibus e preço alto da passagem a estrutura dos pontos também está precária. Pontos de ônibus sem cobertura e ban-cos improvisados são encontrados em diversos bairros da cidade. O aposentado, Luiz de Castro, 57, é morador do bairro Santa Antonieta, onde o único ponto de ônibus utilizado por moradores de três quadras fica no meio do mato alto. “Aqui para esperar o ônibus ou fica no meio da rua ou com mato até metade da perna. Isso é desrespeito com os moradores da cidade”, fala.No bairro Jardim Primavera, outro ponto sem estrutura ad-equada. A balconista, Luiza Mascarenha, 28, es-perava o ônibus com o filho Eric, 3, e reclamava da falta de cobertura e assento. “No meio do dia, com sol forte com criança é complicado espe-rar”, disse. O problema também está na zona sul, no bairro Nova Marília. O aposentado, Gumer-cindo de Oliveira, 69, estava há mais de 40 minu-tos esperando o ônibus para o terminal sentado em banco improvisado pelos moradores. “Além da demora, não temos local para ficar bem aco-modados”, disse.

Luciano Roncolato

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A S E M A N A R E V I S T A

LIMINAR • As três empresas urbanas de Cuiabá agora terão que cumprir várias determinações

Liminar obriga empresas de Cuiabá a prestar bom serviço

Na Marra

O Ministério Público do Estado de Mato Grosso obteve liminar em ação civil pública que obriga as empresas de trans-porte coletivo da Capital a fornecerem ser-viço de qualidade. Isso significa que não serão mais permitidas falhas como o não cumprimen-to dos horários nos itinerários das linhas de transporte, ausência de plataforma el-evatória para pessoas com deficiências e bloqueios no sistema de catracas referentes a cartões estudantis que, mesmo com crédi-to disponível, acabam não sendo aceitos, entre outras irregularidades. Consta na decisão liminar que a fiscalização dos serviços deverá ser feita de forma efetiva pelo município de Cuiabá, sob pena de multa de multa diária de R$ 1 mil. Tanto o município como as empresas terão um prazo de 15 dias para providen-ciar a divulgação em locais de fácil acesso aos passageiros as informações sobre os de-veres dos motoristas, cobradores e do pes-soal de operações que exerçam atividade junto ao público. O consumidor terá que ser infor-mado sobre o direito de reclamação junto à Ouvidoria da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte Urbanos. Em ambos os casos, se as determinações não forem cumpridas será aplicada multa diária de R$ 1 mil. Foram acionados pelo Ministério Público o município de Cuiabá e as em-

• Diário de Cuiabá [email protected]

presas Pantanal Transportes Urbanos Ltda, Norte Sul Transportes e Auto Aviação Nova Integração. Na ação civil pública foram apre-sentados vários casos que chegaram ao con-hecimento do MPE referentes de reclama-ções dos serviços prestados pelas referidas empresas. Entre elas, estão falta de respeito e urbanidade por parte dos motoristas em relação às pessoas idosas, sucateamento da frota, desobediência aos horários predeter-

minados e superlotação. Para o MPE, as humilhações sofri-das pelos usuários por conta do descaso das empresas ferem a dignidade das pessoas, já que o transporte coletivo municipal é o único meio de transporte utilizado por in-úmeros cidadãos. A ação tramita na Vara Especial-izada de Ação Civil Pública e Ação Popular de Cuiabá sob o número 99/2011, código 738272.

Motorista é suspeito de colocar pó de mico em ônibus escolar para se vingar de crianças

Barreiras

O motorista de um ônibus escolar está sendo apontado na cidade de Barreiras, no oeste da Bahia, como o responsável por uma coceira que incomodou cerca de 50 alu-nos de escolas públicas da região, que vivem na zona rural. Segundo os alunos, na última sex-ta-feira (11), o motorista teria colocado nos assentos do ônibus ‘pó de mico’, pó feito

• G1 - BA [email protected]

de plantas que irritam a pele. Os estudantes disseram que eram ameaçados pelo motorista por causa das brincadeiras que faziam dentro do ônibus durante o trajeto. “Sentou e já foi começando a se coçar. Os dois que estavam sentados na frente começaram a rir, ele fechou a porta e os me-ninos querendo pular pela janela do tanto que coçava”, conta Erieide da Silva, estudante. “Minha filha tá aqui passando mal,

tive que deslocar de lá para cá sem poder. Tem que haver uma punição para esse motorista”, reclama José de Souza, pai de uma aluna. A diretora de uma das escolas, onde a maioria dos alunos estuda, disse que não sabia da desavença. Cinco estudantes foram ouvidos no Complexo Policial de Barreiras. A polícia já identificou o motorista e o dono da empresa. O condutor deve ser ouvido na segunda-feira (14).

Luciano Roncolato

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TAM tem prejuízo no 3º trimestre A TAM Linhas Aéreas informou nesta quinta-feira que obteve prejuízo líquido de R$ 619,7 milhões no terceiro trimestre de 2011, ante resultado positivo de R$ 733,5 milhões apurado em igual período de 2010. O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depre-ciação e amortizações), por sua vez, somou R$ 739 milhões, com queda de 13,8% sobre o terceiro trimestre de 2010. A margem Ebitda ficou em 22,3%, com recuo de 6,9 pontos porcentuais sobre o ano anterior. O Ebitdar (equivalente ao Ebitda antes das despesas com arrendamento de aeronaves) caiu 12,6% entre julho e setem-bro deste ano, para R$ 852,4 milhões. A margem Ebitdar caiu 7,5 pontos porcentuais, para 25,7% na mesma comparação. A receita líquida atingiu R$ 3,319 bilhões, avanço de 13% frente a igual intervalo do ano passado. O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 1,3 bilhão no terceiro trimestre, ante resultado positivo de R$ 444,8 milhões regis-trado no mesmo período do ano passado. Plano de frota - A TAM também informou que revisou seu plano de frota a partir de 2012, com o objetivo de aumentar a rentabilidade e otimizar as operações da em-presa. “Para alcançar esse objetivo, intensifi-caremos nossas ações de controle de custos e aumento de receitas”, informa a companhia no relatório do balanço do terceiro trimestre. Entre as medidas adotadas, a frota “narrow body” (fuselagem estreita) não será aumenta-da em quatro unidades no próximo ano, como originalmente previsto. Em 2012, a empresa receberá 13 novos aviões da família Airbus A320 e devolverá 13 aeronaves que estão atu-almente em operação.

D E U N A I M P R E N S ARESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Transpo Online

• Do Site da Transpo [email protected]

Divulgação

QUEDA • Prejuízo foi de cerca de R$ 619 milhões, ante lucro de R$ 733 milhões em 2010

A empresa explica ainda que para a frota “wide body” (fuselagem larga), na rota São Paulo-Milão, substituirá as aeronaves Airbus A340 por Airbus A330, em função da sua maior eficiência energética dessas aero-naves, que voam com dois motores. “Mesmo sem aumento líquido da frota doméstica, gra-ças aos ganhos de eficiência conseguidos pela maior utilização das aeronaves, a oferta de assentos domésticos (ASK) crescerá 4% em 2012 na comparação com 2011”, informa. Estimativas - A Companhia informa ainda que a estimativa de demanda e oferta para 2011 é de crescimento da demanda en-tre 15% e 18% neste ano em RPK (receita por passageiro/quilômetro) e destaca que, no acumulado do ano até setembro, registrou expansão de 19%. Para a oferta, a previsão

é de crescimento entre 10% e 13%. No acu-mulado dos primeiros nove meses do ano, o crescimento foi de 12%. A taxa de ocupação prevista para 2011 está em uma faixa de 73% a 75%, sendo que até setembro o indicador ficou em 74%. A empresa também reiterou sua estimativa de redução do Cask (Custo por assento/quilô-metro) ex-combustível, de 5% para o ano. No acumulado do ano até setembro, o Cask ex-combustível acumula queda de 1,5%. A em-presa também confirmou sua estimativa para o preço do barril de petróleo em US$ 93, na média do ano. O realizado até outubro está em US$ 95 por barril. A empresa destaca ai-nda que a cotação média do dólar (R$ 1,65 até outubro) também esta abaixo da premissa adotada pela empresa, de R$ 1,78.

Marcopolo cresce 24,6% no terceiro trimestreTranspo Online

• Do site da Transpo [email protected] A produção de 8.982 carrocerias de ônibus aliada a receita líquida de R$ 888,6 milhões representou um incremento de 24,6% nos negócios da Marcopolo no terceiro trimestre do ano. Considerando o período entre ja-neiro a setembro deste ano, a evolução foi de 14,1%, com receita líquida de R$ 2,420 bilhões e produção global de 23.242 unidades, mantendo o seu guidance para 2011, com receita líquida de R$ 3,25 bil-

hões e produção global de 30.200 unidades. O resultado é atribuído, especialmente, ao crescimento de 23,2% no mercado interno e 29,3% nos negócios gerados pelas unidades no exterior e exportações. Porém, anotando somente o de-sempenho nacional, a produção da encar-roçadora chegou a 5.834 unidades, alta de 17,5% no período. A produção nas instala-ções internacionais da Marcopolo chegou a 3.148 ônibus, com 39,4% de crescimento sobre o terceiro trimestre de 2010, com de-

staque para os mercados da Índia, Argen-tina e Colômbia. “Cabe ressaltar que os resultados obtidos pela Marcopolo nos últimos anos são fruto de decisões estratégicas que se mostraram assertivas e de um programa de investimentos no montante R$ 330 milhões aplicados em modernização dos equipa-mentos industriais, no aumento da capacid-ade instalada e em treinamento e qualifica-ção da mão de obra”, comenta José Rubens de la Rosa, diretor-geral da Marcopolo.

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O Biodiesel no Brasil: a alternativa de combustível para o transporte urbano

Tudo começou em 2005 quando a Viação Bortolotto (hoje Coletivos Pádova), em Campinas, implantou em sua frota 2% do biodiesel na composição de cada combustív-el, fazendo com que a cidade seja pioneira na frota urbana equipada com mistura de bio-combustível. Dois anos depois, toda a frota de ônibus da cidade já contam com o biodie-sel, ampliando para 4% em 2009, e agora, para 5%. Em 2006, um ônibus da Real Auto Ônibus, no Rio de Janeiro, estava equipado à mistura de 5% do biodiesel, em testes na linha 121 Central-Copacabana. Em Fortaleza, três empresas de ônibus já utilizavam 2% da mis-tura em todas as suas frotas. Outras cidades, como Novo Hamburgo-RS, também aderiram à mistura de 2% antes de ser obrigatório, em 2008. No final de 2009, estrearam seis ônibus biarticulados de Curitiba movidos to-talmente a biodiesel puro (B100) à base de soja. Nesses testes, a emissão de monóxido de carbono foi reduzido a 30% e o óxido de nitrogênio, a 19%. Esta questão dos veículos movidos totalmente a biodiesel foi e ainda é um marco na história dos combustíveis alter-

nativos e fará com que o óleo diesel comece a ter seus dias contados a longo prazo, não dependendo mais de petróleo. Em fevereiro de 2011, 1200 ônibus da Viação Itaim Paulista (área 3 da cidade de São Paulo) já contam com a mistura de 20% de biodiesel no combustível, o chamado B20. Não tenho alguma outra informação se o biodiesel foi implantado em todos os ônibus da empresa. Volto a pensar se a implantação do biodiesel antes da obrigatoriedade tem a ver com a questão política. Primeiro, para os passageiros não farão muita diferença pois o biodiesel não irá interferir com o tempo de percurso do ônibus. Mas uma simples propa-ganda que os ônibus estão contribuindo com o meio ambiente traz até votos de confiança para o prefeito. Mas, e um monte de trólebus, desati-vados pela então prefeita de São Paulo Marta Suplicy? Recuso-me a comentar.

A mistura obrigatória com o Diesel Em 2006, a Agência Nacional do Petróleo autorizou a adição de 2% de biodie-sel no óleo diesel, mistura chamada de B2.

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Luciano Roncolato

PIONEIRISMO • Primeiro veículo da Bortolotto, atual Pádova, a ser abastecido com biodiesel 2%, em 2005Dois anos depois, a adição tornou-se ob-rigatória. Gradativamente, hoje no Brasil a mistura obrigatória do biodiesel em relação ao óleo diesel passou a ser de 5%. É bem sabido que antigamente só tínhamos o óleo diesel como opção de com-bustível para transportes pesados, como ôni-bus e caminhões. Nos últimos anos, surgem os biocombustíveis, como o biodiesel, e a vantagem do seu uso é reduzir significamente a emissão dos gases que poluem o ambiente.

O inventor O Prof. Expedito José de Sá Par-ente inventou, em 1977, o combustível feito a partir de óleos vegetais. Desenvolveu sua própria empresa no Ceará, a Tecbio – Tec-nologias Bioenergéticas – onde sai os testes também para o bioquerosene, alternativa para o querosene de aviação, produzido a partir de plantas oleaginosas. Após 1994, aposentou-se de ministrar aulas para uma universidade e passou a dedicar somente à sua empresa. Pat-entes além de patentes, tornou-se o homem célebre do biodiesel, reconhecido em todo mundo. Morreu no dia 13 de setembro, após complicações em uma cirurgia.

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ARTICULADOS • Um dos novos Mondegos MBB O500UA, da Viação Campo Belo, nalinha 675L; E um Mondego da VIP Transportes Urbanos, cuja articulação se arrasta no chão ao passar por uma valeta: trajeto inadequado, logo maior desgaste da articulação.

Os articulados em São Paulo Desde o mês de agosto, uma das linhas mais tradicionais da Zona Sul pau-listana, a 675I/10 Terminal João Dias – Metrô São Judas começou a ser operada por ônibus articulados. No começo eles alternavam com ônibus convencionais. Hoje, nos dias uteis, sua operação é padronizada com esse tipo de veículo. Este é só mais um exemplo de como está aumentando o uso desse tipo de veículo na cidade. Atualmente, São Paulo conta com cerca de 900 ônibus articulados (inclusos aí os bi-articulados). Apesar de boa parte deles rodarem em linhas tronco, poucos são os que realmente são usados em linhas com as condições ideais para a sua operação. Estes são os articulados e bi-articulados utilizados nas vias elevadas do Expresso Tiradentes. Os demais encontram-se espalhados pela cidade, distribuídos nas áreas 6 e 7. Estes rodam em corredores com faixa única, ao lado de out-ros coletivos e taxis, e em vias de trânsito co-mum, ao lado de outros veículos. Os ônibus articulados (inclusos aí os bi-articulados) foram projetados para serem utilizados em corredores segregados, onde podem desempenhar todo seu potencial. No entanto, aqui em São Paulo, estão sendo cada vez mais utilizados apenas como forma de aumentar a capacidade dos ônibus. O caso da 675I, citado no começo, é um exemplo claro. A linha, que roda por metade do trajeto em corredores, tem uma demanda elevada. An-teriormente, ela era operada por carros con-vencionais. Mas, como o intervalo era curto, não eram raros os comboios, causados pelos transito lento. Então, a empresa optou por colocar mais carros articulados e aumentou os intervalos, o que resultou maior eficiência operacional. Há dezenas de outros casos semel-hantes a esse. No entanto, os exemplos nem sempre são positivos. Um exemplo é o da linha 707A/10 Jardim Ângela – Metrô Praça da Árvore, da Vip Transportes Urbanos. Ela foi criada para ser linha-tronco de acesso ao Metrô Praça da Árvore, em substituição à linha 674A/10 Jardim Horizonte Azul – Metrô Praça da Árvore. A linha anterior era operada por ônibus convencionais. A nova linha passou a ser operada por ônibus articu-lados, que são “alimentados” por três outras linhas que partem do Jd. Horizonte Azul. Como no terminal do bairro não havia espaço para receber a linha-tronco, esta foi colocada no próprio bairro do Jardim Ângela. O prob-lema é que a região não tem estrutura pra receber uma linha desse porte. Resultado: o trânsito no bairro do Jardim Ângela, no tre-cho onde ficam estacionados os articulados

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

José Euvilásio Sales Bezerra

da 707A, piorou muito. Custo – A falta de corredores não traz prejuízo apenas à operação das linhas e ao custo de manutenção das empresas. Ela também aumenta o custo do próprio serviço de transporte. Linhas que poderiam ser opera-das por um número “x” de veículos precisam de muito mais carros já que, dificilmente eles conseguem cumprir a programação horária das linhas, devido ao corredor inadequado e a falta de mais quilômetros de corredores. Com isso, não são poucos os ônibus que fazem ap-enas uma viagem e retornam às garagens. O melhor exemplo dessa situação é a linha 637A/10 Terminal Jardim Ângela – Pinheiros, também da Vip Transportes Urba-nos. A linha tem uma das maiores demandas da Zona Sul paulistana e, também, uma das maiores frotas. Boa parte dos veículos dessa linha opera somente nos horários de pico. Eles estão aí apenas para que os horários se-jam cumpridos, uma vez que o trânsito engar-rafado do próprio corredor, e das vias que a

linha percorre quando o deixa, impossibilita o cumprimento do trajeto em seu tempo normal de viagem. Logo, dificilmente o ônibus con-segue retornar em tempo para uma nova par-tida. Esses carros extras geram mais despesas operacionais com funcionários e manutenção e, por fim, um maior gasto do gestor com sub-sídios. Enfim, um custo que nem existiria em um sistema estruturado. E, por conta dessa falta de planejamento, diretamente ou não, esse custo extra é pago pelo bolso do trabal-hador. Como ocorre no sistema modelo de transportes de Curitiba, os gestores do trans-porte público de São Paulo precisam se preocu-par em dar condições para que os veículos artic-ulados trafeguem e sejam operados com maior eficiência. Uma melhor operação não beneficia a população apenas o setor de transportes. Ben-eficia também em outras áreas, já que o poder público pode utilizar parte da economia da verba utilizada em subsídios, em outras áreas também essenciais e carentes de recursos.

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S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM CURITIBANa foto,os colecionadores Diego Almeida, Alex Miljcovic e Luciano Roncolato durantepasseio pela cidade de Curitiba, no feriadão prolongado de Corpus Christi

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EXPONI 5 - 2009

24 de Junho de 2011

Na foto abaixo, um dos carros expostos na Exponi 5, que aconteceu no dia 21 de março de 2009, na garagem da Transpen emCuritiba. No próximo sábado, acontecerá mais uma edição da exposição. Prestigie! Leia matéria especial nesta edição da revista.

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O Vale do ParaíbaFluminense

Na coluna desta semana vou falar um pouco sobre o transporte urbano das ci-dades do Vale do Paraíba Fluminense, mi-croregião que está dentro do Sul Fluminense, a qual é compreendida por cerca de 20 mu-nicípios, sendo os mais importantes Resende, Barra Mansa e Volta Redonda. A população desta região é de mais de 1 milhão de habi-tantes. Em Resende a São Miguel é quem faz o transporte urbano municipal. A cidade é mais conhecida por abrigar o Rodoshopping Graal, parada de muitas linhas provenientes de São Paulo, sendo as principais as opera-das pela A.V. 1001, mas muitas outras empre-sas param ali também. O local é também a Rodoviária da cidade, sendo a Resende x Rio de Janeiro (VCA) a principal linha, seguida da Resende x São Paulo (Cometa). Há um outro terminal no Centro deste município (se-gundo uma foto postada no site Ônibus Bra-sil recentemente o prédio é de 1962), que é contíguo ao Mercado Municipal e chamado pela população de “Terminal Manejo”. Dali saem as linhas intermunicipais urbanas (das empresas Falcão e Resendense) para locais que até a década de 80 eram meros distritos de Resende, como Engenheiro Passos, Porto Real, Quatis e Itatiaia, além da principal linha urbana da região (Volta Redonda x Resende via Barra Mansa, da Resendense). A estrutura da edificação citada não é grande coisa. Volta Redonda é a principal cidade da região, comercialmente falando. Como curiosidade o município tem “dois centros”, um é a Vila Santa Cecília (onde está a CSN, todos os shoppings, a Praça Brasil e o Cam-elódromo) e o outro é o Centro mesmo, parte mais comercial e onde está a Rodoviária. Re-comendo uma visita turística ao município, que tem a curiosidade de ter a BR-393 como sua principal avenida e as ruas todas são denominadas por números. Quase todas as linhas urbanas passam nesses dois pólos co-merciais citados. Linhas estas que são da Ci-dade do Aço, da Sul Fluminense, da Elite e da Pinheiral, sendo que a segunda possui-as em maior número. O site http://www.por-talvr.com/servicos/onibus/index.php exibe os horários de todas elas. Há muitas empresas intermunicipais na cidade, sendo que a Sul Fluminense detém as principais ligações, que são as existentes entre este município e o de Barra Mansa; há várias empresas com apenas uma ou duas linhas (Aparecida, Comercial, São João Batista, Elite, Pinheiral...). No âm-bito rodoviário a Cidade do Aço faz a ligação para o Rio, tendo inclusive uma ampla Sala

COLUNISTAS William [email protected]

MANAUS • Veículos novos ainda rodam junto com os antigos, como o da foto

VIP no local, enquanto a Cometa faz para São Paulo; empresas como Útil, Normandy, Itape-mirim e Sampaio também são frequentes na rodoviária. Barra Mansa é considerada uma ci-dade de passagem, já que tem menor popu-lação e menor densidade comercial do que a vizinha Volta Redonda. São João Batista, Comercial e Colitur operam as linhas mu-nicipais, sob a batuta da BMTC, inclusive tal sigla é exibida na lateral dos ônibus, que ostentam pintura padronizada. Várias outras empresas fazem ligações intermunicipais,

sendo que a Sul Fluminense (Volta Redonda) e a Resendense (Resende) operam as prin-cipais. A “Rodoviária Comendador Geraldo Osório” (situada bem no Centro, em um lo-cal de difícil acesso principalmente para os rodoviários de maior porte) é o ponto de partida das linhas rodoviárias, sendo as prin-cipais as da Cidade do Aço para o Rio e da Cometa para São Paulo. A Kaiowa também faz a ligação para a capital paulista, mas pou-cos conhecem tal ligação. Há muitas partidas da Sampaio, Itapemirim, Pluma, Salutaris e Normandy, entre outras empresas.

Tiago de Grande

VALE DO PARAÍBA • Sul Fluminense e Colitur, duas das empresas que circulam na região

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E X P O N I 1 0 0

No dia 19 de novembro será realizada a EXPONI 100 – 6.ª Exposição de Ônibus No-vos e Antigos na Holding Grupo Bacacheri, na cidade de Curitiba (PR). Durante o evento es-tarão expostos mais de 60 ônibus, tanto antigos como alguns zero quilômetro ou recém incor-porados às frotas de empresas. O evento será uma oportunidade para que os visitantes pos-sam conhecer as tendências tecnológicas dos veículos mais modernos disponíveis no merca-do, ou ainda recordar os pioneiros na operação de linhas do veículo que é o mais utilizado para transporte coletivo no Brasil. Além disso, será possível conhecer diversos usos do ônibus em configurações que vão do transporte regular de luxo com veículos leito-cama, passando por ou-tros adaptados que servem como local de comércio de artesanato, roupas, obras de arte e mesmo academia de ginástica. Participam do evento expositores par-ticulares e empresas da região de Curitiba, de

A MAIOR EXPOSIÇÃO BRASILEIRA DE ÔNIBUSEvento

• Do Omnibus do [email protected]

outras cidades do estado do Paraná e até mesmo de Santa Catarina e São Paulo. A Exponi não tem cunho comercial: “ela serve para mostrar o estado da arte no setor e também para que as pessoas possam conhec-er ou recordar como eram os ônibus a alguns anos” declara Born, um dos organizadores do evento. O ingresso para o evento são 2 quilos de alimentos que serão encaminhados a institu-ição de assistência social. A organização da Exponi conta com apoio da Holding Grupo Bacacheri, Empresa Curitiba Cerro Azul, Viação Itapemirim e Foto Frotista. São patrocinadoras do evento as em-presas Rimatur, Eckisil, Comil, Rodoservice/Volare, Tecne`s, Planeta Xhow, Capacit Hi-gienização e Hob-byitec.

Sobre a Holding Grupo Bacacheri A Holding Grupo Bacacheri é uma nova empresa da região de Curitiba que terá suas dependências inauguradas durante a Ex-poni. A proposta do Grupo Bacacheri é atender

todas as necessidades de empresas de transporte coletivo e seus colaboradores, oferecendo ma-nutenção, preparação dos veículos e treinamen-to dos funcionários em várias áreas. “A Holding Grupo Bacacheri foi criada para oferecer um serviço diferenciado e personalizado de acordo com a necessidade de cada cliente, seja ele um transportador regu-lar de passageiros que utilize a nossa garagem como ponto de apoio e guarda dos veículos, seja para atender empresas de turismo que es-tejam de passagem pela cidade, oferecendo desde apoio de manutenção eventual para os veículos, até sala vip para os passageiros”, diz Silvia Domingues, administradora do Grupo Bacacheri e idealizadora da idéia. “O projeto foi pensado para atender o movimento crescente de transporte que teremos até a Copa do Mundo e Olimpíadas”, comenta ela. Sobre o Omnibus do Brasil O Omnibus do Brasil promove a preservação da história do transporte por ôni-bus. Foi fundado em 1991 na cidade de Curitiba

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A MAIOR EXPOSIÇÃO BRASILEIRA DE ÔNIBUSe organiza eventos que reúnem pessoas interes-sadas na troca de informações, idéias e materi-ais sobre ônibus, tanto entusiastas, empresários, profissionais do setor de transporte e colecio-nadores de veículos. Mantém também uma pá-gina na internet com informações do setor e um grupo de discussão sobre transporte coletivo de passageiros.

Sobre a Exponi A Exponi é realizada desde 2004 e na última edição reuniu quase 800 pessoas com ex-posição de cerca de 80 ônibus.

ServiçoExponi 100 – 6.ª Exposição de Ônibus Novos e Antigos

Dia 19 de novembro de 201111h00 às 16h30min

Local: Holding Grupo Bacacheri - Rua Amadeu Assad Yassim, 380 – Bacacheri - Curitiba - PREntrada: 2 quilos de alimentos EXPONI 5 • Um dos ônibus expostos em 2009, quando foi realizada a última exposição

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U M A N O D E L E B L O N - M A U Á

Os transportes no município de Mauá registram mudanças significativas para o benefício da população. O marco destas mudanças foi exatamente num sába-do, dia 06 de novembro de 2010, quando o Grupo Leblon Transporte de Passageiros começou a operar na cidade, numa madru-gada chuvosa. A primeira destas transfor-mações no setor de mobilidade foi a possi-bilidade de o passageiro poder comparar os serviços prestados na cidade. Há cerca de 30 anos, os transportes em Mauá eram operados por um grupo em-presarial apenas, o dificultava o atendimento das reclamações dos passageiros e também o relacionamento com o poder público. A partir de 06 de novembro, Mauá recebeu novos parâmetros de operação e relação com os passageiros. Entrava na ci-dade neste dia, após muitas lutas, uma em-presa com uma nova visão, mais moderna e

humana, cujo Grupo possui reconhecimen-tos, como estar entre os finalistas de um dos mais respeitados prêmios de qualidade do País, o da ANTP- Associação Nacional de Transportes Públicos, e várias certificações de qualidade, respeito ao meio ambiente e segurança no trabalho, como ISO 9001, ISO 14001 e OSHAS 18001.

NOVA RELAÇÃO COM PASSAGEIRO Os motoristas, cobradores e demais funcionários do Grupo Leblon são capacita-dos não apenas para operarem um veículo, mas para atenderem pessoas. Isso porque a Leblon tem a consciência de que o transporte é uma atividade voltada para as pessoas, por isso, a humanização no atendimento é fun-damental. Tanto é que os funcionários são orientados a tratarem as pessoas como cli-entes e não apenas como passageiros. O pas-sageiro, como diz o nome, passa. O cliente está no dia a dia da empresa, se relaciona com ela. Assim, logo nos primeiros dias de

operação da Leblon, os clientes perceberam a mudança no atendimento por parte dos co-laboradores da Leblon.

NOVA FORMA DE OPERAÇÃO A operação dos transportes em Mauá também foi alvo de mudanças. Na ci-dade, a empresa trazia a experiência de anos de operação no sistema de Curitiba, referên-cia mundial em transportes, mas adaptando essa experiência para a realidade de Mauá. Tabelas de horários mais organizadas, acom-panhamento dos serviços por GPS (atenden-do ao edital de licitação, com possibilidade de consulta do passageiro pela internet), sistema tronco-alimentador no Terminal do Zaíra que aproveita melhor a frota e ajuda na diminuição do trânsito e a primeira linha expressa (de terminal a terminal) de todo o ABC Paulista foram algumas das inovações na forma de operação.

FROTA TOTALMENTE ACESSÍVEL

• Adamo [email protected]

Um novo conceito em transporteEntrada da empresa na cidade representou umanova forma de transportar pessoas, até então inédita em Mauá

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Um novo conceito em transporteEntrada da empresa na cidade representou umanova forma de transportar pessoas, até então inédita em Mauá

A Leblon Mauá inovou também com seus ônibus. Foi a primeira empresa no ABC Paulista a ter 100% da frota acessível, com elevadores para cadeira de rodas, espa-ço interno para cão guia e cadeira de rodas, balaústres em relevo para portadores de lim-itações visuais e poltronas para deficientes físicos, idosos, obesos e gestantes. Todos os 86 ônibus que a Leblon colocou em operação em novembro do ano passado foram trazidos zero quilômetro. Os veículos seguem os mais rigorosos e mod-ernos padrões de conforto e segurança, com saídas de emergência de fácil manuseio e motores eletrônicos, que representam menos emissão de poluentes. Prova disso é que a frota da empre-sa teve 100% de aprovação no ProgramaDespoluir, de âmbito nacional, sendo a primeira empresa do ABC Paulista a conqui-star este êxito.

MUDANÇAS AINDA VIRÃO

PALESTRAS • Pensar no ser humano e servir não à passageiros apenas, mas à pessoas, à clientes. Para a Leblon, os seus funcionários precisam se relacionar com a comunidade e a população também com a empresa. Para isso, a Leblon oferece cursos de capacitação e palestras motivacionais para seu quadro de colaboradores

NOVO CONCEITO • Um conceito de operação moderno, com o uso de tecnologias como monitoramento por GPS e ferramentas de informática, com a atuação de profissionais capacitados, não apenas atendem às exigências do edital da cidade, como também agrega inovações aos transportes de Mauá para que eles sejam prestados de forma mais precisa possível

O Grupo Leblon é consciente de que a cidade não para e que as mudanças são necessárias. A empresa sabe que mel-horias são necessárias e trabalha para o aperfeiçoamento dos serviços. Por isso,

conta com sua participação afinal, este mês de novembro não significa apenas o an-iversário de uma empresa, mas o primeiro ano de uma parceria de muitos outros que virão por aí.

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WILLIAM SCHIMITTMarcopolo Paradiso G6 1800DD Scania K420 • Park Tur

A S F O T O S D A S E M A N AÔnibus Brasil • www.onibusbrasil.com

PAULO DE SOUZAMarcopolo Gran Viale Scania K230 • Forquilhinha

ELIAS RODRIGO GOTTARDOMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS • Lirabus (Antiga V. Lira)

GABRIEL PINHEIROBusscar Urbanuss Pluss Tour MBB O-500U • AmazonasTur

ACERVO - VANDELMIR SANTOSBusscar Urbanus Volvo B7R • HP JOSENILTON CAVALCANTE DA CRUZ

Caio Apache Vip II MBB OF-1722 • Linave

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SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

MATEUS BARBOSA - COMUNIDADE MERCEDES-BENZMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD • Expresso do Sul

MARCIO BRUXEL / POR FÁBIO VARGAS - COMUNIDADE VOLVOMarcopolo Paradiso G7 1800DD Volvo B12R • 1001

JOSÉ ANTONIO GAMAMarcopolo Torino 2007 Volvo B270F • Viação Rondônia

GABRIEL GUACHINESKIMarcopolo Paradiso G7 1600LD MBB O-500RSD • Brasil Sul

EUGÊNIO ILZO / POR ANDERSON RIBEIRO - COMUNIDADE SCANIAMarcopolo Paradiso G7 1200 Scania K380 • Cometa

RODRIGO A.VIGNAGA - POR ALEX MILJCOVIC - COMUNIDADE MBMarcopolo Paradiso G7 1600LD MBB O-500RSD • Cattani Sul

Facebook • Fotos postadas nas comunidades

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INTEGRAÇÃO • SPTrans, São Paulo Transportes, realiza neste sábado uma série demudanças de linhas de ônibus em várias regiões da cidade. Na zona Sul de São Paulo, duas linhas que iam até o Terminal Varginha vão agora até o Termina Grajaú, de onde poderão se integrar com a linha 09 Esmeralda da CPTM. No Brás, 3 linhas de ônibus terão itinerários alterados por conta da Feirinha da Madrugada. Na zona Norte, pela manhã, linas de ônibus também vão mudar de percurso na região da Avenida Zaki Narchi. Por causa do aumento de movimentação de pessoas e veículos em centros comerciais de São Paulo, devido ao aumento das compras de fim de ano, novas alterações podem ocorrer. Foto: CPTM.

Mudança de ponto final vai integrar linhasde ônibus em São Paulo com trens da CPTM

Passageiros das linhas munici-pais de São Paulo 6093/10 e 6099/10 que servem a região do de Parelheiros, na zona Sul da Capital Paulista, vão a par-tir deste sábado, dia 12 de novembro de 2011, poder contar com integração com os trens da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos da linha 09 Es-meralda. Isso será possível pelo fato de o ponto final destes ônibus serem transferi-dos do Terminal Varginha para o Termi-nal Grajaú, na zona Sul da Capital Pau-lista. A estimativa é que os ganhos para os passageiros sejam ampliados com a possibilidade de conexão e as viagens se tornem mais rápidas por conta do itin-erário. As linhas também terão integração com mais serviços de ônibus que atendem ao Terminal Grajaú. Estes serviços ligam a regão à outras áreas da Capital Paulista.

BRÁS Por conta do número maior de pessoas esperado neste final de ano por conta das compras para o Natal na região do Brás, a SPTrans – São Paulo Trans-portes, vai alterar a partir também deste sábado dia 12 de novembro três linhas de ônibus que passam pela chamada “Feira da Madrugada”. As alterações vão ser feitas so-mente desde o início das operações até às oito horas da manhã.

Confira as linas e os itinerários:311C/10 Pq. São Lucas – Bom Retiro319F/10 Santa Clara – Estação da Luz5144/10 Term. Sapopemba/Teotônio Vilela – Term. Princ. IsabelIda: Sem alteração.Volta:Normal até a Rua São Caetano, Av. do Estado, Av. Cruzeiro do Sul, Rua Afonso Arinos, Rua Hannemann, Pça. Padre Bento, Rua Barão de Ladário, Rua Oriente, prosseguindo normal.

ZONA NORTE DA CAPITAL Neste sábado, na zona Norte da Capital Paulista, a SPTrans também al-tera uma série de trajetos de linhas de ônibus que servem a região da Avenida Zaki Narchi. Segundo a gerenciadora, as alterações serrão feitas somente no horário de pico da manhã, das 05 h às 09 h para melhorar a fluidez dos ônibus que

prestam serviços nestas linhas.

Os itinerários que sofrerão alterações neste horário são os seguintes:1721/10 Vila Ede – Metrô Carandiru1728/10 Jd. Brasil – Metrô CarandiruSentido Único: Normal até a Av. Zaki Narchi, Rua Antonio dos Santos Neto, Rua Urupiara, Rua Manuel dos Santos Neto, Av. Cruzeiro do Sul, prosseguindo normal.

172N/10 Center Norte – Metrô BelémIda: Normal até a Av. Otto Baumgart, retor-no, Av. Zaki Narchi, Rua Guilherme Par-aense, Rua Antonio dos Santos Neto, Rua Urupiara, Rua Manuel dos Santos Neto, Av. Cruzeiro do Sul, prosseguindo normal.

Volta: Sem alteração.

1760/10 COHAB Jd. Antártica – Center Norte971D/10 Jd. Damasceno – Center Norte971V/10 Jd. Vista Alegre – Center NorteIda: Sem alteração.Volta: Normal até a Av. Otto Baumgart, retorno, Av. Zaki Narchi, Rua Guilherme Paraense, Rua Antonio dos Santos Neto, Rua Urupiara, Rua Manuel dos Santos Neto, Av. Cruzeiro do Sul, prosseguindo normal.

Outras mudanças podem ser realiza-das até o final do ano por conta da demanda maior de pessoas e veículos nas regiões co-merciais.

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

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