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Relatrio 07-DEC/E-05
Data: Maro de 2007
N. de pginas: 27
Palavras chave: MEF, Estruturas Articuladas
Escola de
Engenharia
Departamento de
Engenharia Civil
Universidade
do Minho
Azurm, 4800-085 Guimares - Tel. 253 510 200 - Fax 253 510 217 - E-mail [email protected]pt
Mtodo dos Elementos Finitos
Estruturas Planas Articuladas
Exerccios Resolvidos
L. Loureno, J. Barros
Universidade do Minho
Departamento de Engenharia Civil
Mtodo dos Elementos Finitos Estruturas Articuladas Planas Exerccios Resolvidos - 2/27
Azurm 4800-058 Guimares Tel. (+351) 253 510200 Fax (+351) 253 510217
Resumo
No presente relatrio apresenta-se a aplicao do Mtodo dos Elementos Finitos (MEF) para o
clculo dos deslocamentos nodais, esforos nas barras e reaces dos apoios em estruturas planas
biarticuladas (trelias). Se o peso prprio destas barras for desprezado, estas ficam submetidas
apenas a esforos axiais, estando sujeitas a extenses segundo o seu eixo, isto , todos os pontos de
uma determinada seco da barra sofrem o mesmo deslocamento, paralelo ao eixo da barra.
A seleco dos exerccios apresentados visa a exemplificao e discusso de aspectos que os
autores julgam fundamentais para a aplicao do MEF em estruturas planas biarticuladas. Os
quatro exerccios apresentados tm diferentes objectivos:
1 - No primeiro exerccio uma estrutura plana, constituda por barras biarticuladas de seco
constante, discretizada por elementos de dois ns; expem-se os passos necessrios para a
obteno da matriz de rigidez de uma estrutura e do vector das foras nodais equivalentes s aces
actuantes. Da resoluo do sistema de equaes, obtm-se os deslocamentos nodais e reaces nos
apoios. Por ltimo, so obtidos os esforos nas barras.
2 No primeiro exerccio todas as barras so discretizadas pelo mesmo tipo de elemento finito.
Contudo, a discretizao de barras pode ser efectuada por intermdio de um maior nmero de
elementos ou de elementos com maior nmero de ns. O exerccio 2 tem por objectivo atender a
este assunto. Trata-se de uma estrutura constituda apenas por uma barra de seco constante, onde
se analisam os resultados obtidos atravs da discretizao da mesma recorrendo a um elemento de
dois ns, dois elementos de dois ns e um elemento de trs ns.
3 O exerccio 3 surge como complemento ao exerccio anterior. Contudo, o exerccio 3
dedicado ao caso de uma barra de seco varivel. Discute-se a necessidade de recorrer a uma
discretizao da barra por um maior nmero de elementos de forma a obter-se uma soluo mais
aproximada da exacta.
4 Por ltimo, e para uma estrutura plana constituda por barras biarticuladas, de seco constante
e varivel, sugere-se o clculo de alguns coeficientes da matriz de rigidez da estrutura, algumas
linhas do vector solicitao e o clculo dos esforos presentes numa das barra a partir dos
deslocamentos nos ns.
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Exerccio 1
Considere-se a trelia plana representada na Figura 1, discretizada com um elemento de dois ns
em cada barra. Pretende-se conhecer os deslocamentos nodais, os esforos nas barras e as reaces
nos apoios (dados: mkNLEA /50000= ).
5
[A]
[B]
[C]
[D]
1
2
3
4
F
[E]
35
5 55
Figura 1 Trelia Plana
O primeiro passo para a resoluo do exerccio passa pela discretizao de cada uma das barras da
estrutura com elementos de dois ns, como sugerido. Estando perante uma estrutura articulada
plana discretizada em cinco elementos e quatro ns, e dado existirem dois graus de liberdade por
n, a estrutura apresenta oito graus de liberdade nodais. Na Figura 2 apresentam-se os graus de
liberdade nodais referidos, no referencial geral.
(5)
4
3
2
1
(4)
(3)
(2)
(1)
u31g
g41u
g21u
g11u
g32u
u12g
u22g
u42g
Figura 2 Graus de liberdade nodais
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a) Clculo da matriz de rigidez da estrutura
Seguidamente procede-se ao clculo da matriz de rigidez da estrutura, sendo para isso necessrio
calcular a matriz de rigidez dos elementos que a constituem. A matriz de rigidez de um elemento
genrico de prtico plano constituda pela soma das matrizes de rigidez relativas deformao
axial, flexo e corte:
)()()()( ec
ef
ea
e KKKK ++= (1) em que
[ ]=)(
1)(
eLa
Ta
ea dlBEABK (2)
[ ]=)(
13)(
eLf
lTf
ef dlBEIBK (3)
[ ] ( )=)(
1*
2)(
eLc
lTc
ec dlBAGBK (4)
Dado estar-se a analisar uma trelia, a nica deformao possvel a axial, pelo que
)()( ea
e KK = (5) com,
11 2dsLdl = (6)
Assim,
[ ] 11
1
)(
2dsBEABLK a
Ta
e
= (7)
A matriz aB , para um n genrico de n ns dada por:
= 02...020211
2
1
1
dsdN
LdsdN
LdsdN
LB na (8)
pelo que, para o caso de um elemento de dois ns, (7) passa a apresentar o seguinte formato
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1
1
1 1
2
1
1
1
2
1
1
)( 0202
0
20
2
2ds
dsdN
LdsdN
LEA
dsdN
L
dsdN
LLK e
= (9)
Para se concluir o clculo da matriz de rigidez do elemento de dois ns, ainda necessrio
conhecer as derivadas das funes de forma. A funo de forma para um n genrico i dada por
=
=
n
ijj ji
ji ss
sssN
)(1 11,
111)( (10)
Para um elemento Lagrangeano de dois ns, 111 =s e 121 +=s , pelo que se obtm
( ) ( )( ) ( )112111211
11 121
111 ss
sssssN =+
+== (11)
( ) ( )( ) ( )111121111
12 121
111 ss
sssssN +=
== (12)
Atendendo a (11) e (12), obtm-se
21
1
1 =dsdN
(13)
21
1
2 =dsdN
(14)
Substituindo (13) e (14) em (9) temos
1
1
1
)( 02120
212
0212
0212
2ds
LLEA
L
LLK e
= (15)
ou
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1
1
1
)( 0210
21
021021
222
dsEALL
LK e
= (16)
Sendo o mdulo de elasticidade do material que constitui a barra e a rea da seco transversal
desta constantes, resulta
1
1
1
)( 0210
21
021021
2 dsLEAK e
= (17)
O clculo do integral presente em (17) ser efectuado por intermdio da integrao numrica de
Gauss Legendre. Pode, contudo, ser efectuado analiticamente.
O primeiro passo para a integrao numrica de Gauss Legendre passa por determinar o nmero de
pontos necessrios (pontos de integrao de Gauss) que permite calcular, de forma exacta, o
integral. Sabe-se que, com n pontos de Gauss, se integra, de modo exacto, um polinmio de grau
2n-1; sabe-se tambm que nos pontos de uma quadratura de Gauss-Legendre de ordem n, um
polinmio de grau n e outro de grau n-1 tomam o mesmo valor. Como a funo a integrar um
polinmio de grau zero, a utilizao de um nico ponto de integrao (PI) suficiente (a utilizao
de 1 ponto de integrao, n = 1, permite a integrao de um polinmio de grau 1 ou inferior,
2x1-1=1). A Tabela 1 inclui o nmero de pontos de integrao necessrios para a integrao de
funes polinomiais de grau 1 a 5, bem como as coordenadas normalizadas dos pontos de
integrao a adoptar e os respectivos pesos, Wi.
Tabela 1 Integrao Numrica de Gauss Legendre
Nmero de pontos de integrao
n
Grau do polinmio
2n-1
Coordenadas normalizadas dos pontos de integrao
si
Pesos Wi
1 1 0.0 2.0
2 3 31
31 1 1
3 5 53
0
53
5/9 8/9 5/9
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A integrao numrica da funo a integrar efectuada atravs do somatrio de n parcelas
(relembra-se que n o nmero de pontos de integrao). As referidas parcelas so obtidas
multiplicando a funo a integrar (onde s1 substitudo pela coordenada normalizada do respectivo
ponto de integrao), pelo respectivo peso, Wi. Utilizando a integrao numrica de Gauss
Legendre para resolver a expresso apresentada em (17),
= 20210
21
021021
2 )()(e
e
LEAK (18)
Conclui-se, assim, que a matriz de rigidez de um elemento finito de dois ns, no seu referencial
local, considerando apenas a deformao axial e admitindo mdulo de elasticidade e seco
constantes ao longo da barra, dada por:
=0000010100000101
)()(
ele
LEAK (19)
Atendendo aos dados fornecidos no enunciado do problema,
lK )1( = lK )2( = lK )3( = lK )4( = lK )5( = 310
00000500500000050050
(20)
Dado existirem elementos com referenciais locais que no coincidem com o referencial geral da
estrutura, necessrio transformar a matriz de rigidez dos elementos para um nico referencial, o
geral. Para tal recorre-se matriz de transformao que relaciona deslocamentos e foras entre os
referenciais local do elemento e geral da estrutura. Para um elemento de uma estrutura articulada
bidimensional a matriz que converte estes dados do referencial local para o geral da estrutura tem o
seguinte formato (in Barros, 2005 - Mtodo dos deslocamentos - pginas 4.3 e 4.4):
= lg)(
2
lg)(1lg)(
00e
ee
TTT (21)
Em que
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=
coscoslg)(sen
senT
ei (22)
a matriz que transforma os graus de liberdade do n i do referencial local para o geral.
Para os elementos da estrutura em estudo, as correspondentes matrizes de transformao tero o
seguinte formato:
==
22
2200
22
2200
0022
22
0022
22
lg)5(lg)1( TT (23)
=
1000010000100001
lg)2(T (24)
=
22
2200
22
2200
0022
22
0022
22
lg)3(T (25)
=
01001000
00010010
lg)4(T (26)
A matriz de rigidez de um elemento finito genrico e no referencial geral da estrutura obtida por
intermdio de
[ ]Teleege TKTK lg)()(lg)()( = (27) em que:
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geK )( - a matriz de rigidez de um elemento finito no referencial geral;
lg)(eT - a matriz de transformao do referencial local do elemento para o geral da estrutura;
leK )( - a matriz de rigidez de um elemento finito no seu referencial local;
[ ]TeT lg)( - a transposta de leT )( . A matriz de rigidez do elemento finito que discretiza a barra 1, no referencial geral da estrutura,
obtida atravs de (27), atendendo a (20) e (23).
=
22
2200
22
2200
0022
22
0022
22
10
00000500500000050050
22
2200
22
2200
0022
22
0022
22
3)1( gK
3)1( 10
252525252525252525252525
25252525
=gK
(28)
A matriz de rigidez dos restantes elementos obtida de forma similar ao apresentado em (28).
3)2( 10
00000500500000050050
=gK (29)
3)3( 10
25252525252525252525252525252525
=gK (30)
3)4( 10
50050000005005000000
=gK (31)
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3)5( 10
252525252525252525252525
25252525
=gK (32)
Seguidamente, procede-se ao espalhamento das matrizes de rigidez (28) a (32) dos elementos, no
referencial geral, na matriz de rigidez da estrutura. Com o intuito de simplificar o processo de
espalhamento, a matriz de rigidez do elemento no referencial geral decomposta em quatro
submatrizes, cujos coeficientes esto relacionados com o n esquerdo do elemento, e, e/ou com o
n direito, d, isto :
= gedd
gede
geed
geeege
KKKKK )()(
)()()( (33)
O espalhamento das matrizes de rigidez dos elementos na matriz de rigidez da estrutura est
apresentado em (34).
+++
+++
=g
ddg
ddg
deg
de
ged
gee
gdd
gdd
gde
gde
ged
gee
gdd
gde
ged
ged
ged
gee
gee
gee
gE
KKKKKKKKKK
KKKKKKKKKK
K
)5()2()5()2(
)5()5()4()3()4()3(
)4()4()1()1(
)2()3()1()3()2()1(
0
0 (34)
Substituindo em (34) os valores apresentados em (28) a (32), e atendendo a (33), resulta
310
250250252500002502550252500050
252525502525025500252525252502525025002525005005025025252500000250252525002525252525025250250502525252525025255025
+++++
+++++
++++++
++++
=gEK
310
2525252500002575252500050252510005002525
252505000252500500752525250000252525250025252525500050252525250100
=gEK
(35)
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A matriz de rigidez tem dimenso [8x8], isto , 8 linhas e 8 colunas, igual ao nmero de graus de
liberdade da estrutura.
b) O vector solicitao da estrutura
Como na estrutura em anlise desprezado o peso prprio da estrutura, a nica solicitao presente
a de uma carga pontual aplicada directamente num n, como apresentado na Figura 1. Assim:
[ ]kNQ gE
=
=
00
04.8687.122
0000
00
35sin15035cos150
0000
(36)
c) Os deslocamentos nodais da estrutura
O clculo dos deslocamentos nodais efectuado a partir da resoluo do seguinte sistema de
equaes de equilbrio:
gE
gE
gE
UKQ = (37) Para os graus de liberdade impedidos (apoios da estrutura), o deslocamento conhecido
(deslocamento nulo ou igual a um eventual assentamento de apoio), sendo no entanto desconhecido
o valor da reaco do respectivo apoio. Neste sentido, a equao (37) organizada de forma a
separar as equaes associadas a graus de liberdade livres (subndice l) das equaes
correspondentes a graus de liberdade fixos (subndice f).
=
+ g fEg
lEg
ffEg
flE
glfE
gllE
gE
gfE
glE
UU
KKKK
RQQ
,
,
,,
,,
,
, (38)
em que gER o valor das reaces. Desenvolvendo a primeira parte de (38) resulta:
gfE
glfE
glE
gllE
glE
UKUKQ ,,,,, += (39)
Da resoluo de (39) obtm-se o vector dos graus de liberdade livres, g lEU , . Substituindo em (39)
os valores apresentados em (35) e (36) e atendendo aos dados do problema relativamente aos
deslocamentos nos graus de liberdade impedidos, obtm-se:
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010
100025250502525252550025250100
04.8687.122
00
,,3 g
lfEg
lE KU +
=
(40)
do qual resulta
[ ]mU g lE 3, 1017597.0
82626.382514.191257.0
= (41)
Assim, o vector dos deslocamentos dos ns da estrutura apresenta o seguinte formato
[ ]mU gE 310
00
17597.082626.3
00
82514.191257.0
= (42)
As reaces nos apoios da estrutura, gER , so obtidas atravs da resoluo da segunda equao de
(38).
gfE
gffE
glE
gflE
gE
gfE
UKUKRQ ,,,,, +=+ (43)
010
17597.082626.382514.191257.0
25250025250505002525002525
0000
,3
8
7
4
3
gffEK
RRRR
+
=
+
(44)
Com a resoluo do sistema de equaes obtemos as reaces nos apoios da estrutura.
[ ]kNRRRR
=
06.10068.145
02.1481.22
8
7
4
3
(45)
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d) Os esforos na barra A
A tenso instalada num elemento obtida por intermdio da lei de Hooke, ou seja, multiplicando a
extenso, , pelo valor do mdulo de elasticidade do material, E. Por sua vez, o esforo axial
instalado num elemento obtido multiplicando a tenso, , pela rea da seco transversal do
elemento, A. A barra A foi discretizada pelo elemento 1. Para determinar a extenso na barra A
necessrio determinar os deslocamentos dos ns do elemento 1 no seu referencial local. No
referencial geral o vector dos deslocamentos dos ns nas extremidades do elemento tem o seguinte
formato:
[ ]mU g 3)1( 1000
82514.191257.0
= (46)
Os deslocamentos nodais do elemento no referencial local do prprio elemento obtm-se a partir da
seguinte equao
[ ] gTl UTU )1(lg)1( = (47) Substituindo (23) e (46) em (47)
[ ]mU l 33)1( 1000
93585.164528.0
10
00
82514.191257.0
22
2200
22
2200
0022
22
0022
22
=
= (48)
Assim, se os ns esquerdo e direito do elemento 1 sofreram deslocamentos axiais, respectivamente,
de leu)1( e ldu
)1( , a extenso ocorrida no elemento 1, de comprimento L1
53
1
)1()1()1(
1 101256.9501064528.0 ===
Luu le
ld (49)
A tenso no elemento 1 (admitindo E = 200 GPa)
kPaE 18251101256.910200 5611 === (50) Resultando para o esforo axial o valor seguinte:
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AN 11 == kN26.32107677.118251 31 ==
(51)
Nota: 36 107677.11020050500005000050000 ==== E
LAL
EA m2.
Exerccio 2
Na Figura 3 est representada um barra biarticulada de seco transversal circular, solicitada por
uma fora pontual na extremidade direita da barra, na direco do seu eixo, e uma carga
uniformemente distribuda ao longo de toda a barra. Admitindo para mdulo de elasticidade, E, o
valor de 200 GPa, para raio da seco, r, o valor de 0.05 m, e considerando que a fora pontual
aplicada na extremidade direita da barra de 25 kN, e que a carga uniformemente distribuda, q1,
de 5 kN/m, pretende-se calcular os deslocamentos nodais e a reaco no apoio.
L
Seco ss1q
S
SQ x , u1 1
Figura 3 Barra biarticulada
Prope-se que o exerccio seja resolvido procedendo a trs nveis de discretizao da barra: 1 e 2
elementos finitos de dois ns e um elemento finito de trs ns.
a) Discretizao da barra biarticulada por um elemento de dois ns
Na Figura 4 apresenta-se a discretizao da barra articulada atravs de um elemento de dois ns.
Para a resoluo deste problema, adoptar-se-, agora de forma mais clere, os procedimentos
adoptados para a resoluo do exerccio 1, com as necessrias adaptaes.
q1 11x , uQ
g11u u21
g
1 2(1)
Figura 4 Barra biarticulada discretizada por um elemento de dois ns
Admitindo somente um grau de liberdade (na direco do eixo da barra) por cada n, a matriz de
rigidez do elemento dada por,
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1
1
1 1
2
1
1
1
2
1
1
)(
222
2
2
dsLdsdN
LdsdN
LEA
dsdN
L
dsdN
LK ea
= (52)
Atendendo ao facto da estrutura ser discretizada apenas por um elemento, e dado que o
referencial local do elemento coincide com o referencial geral da estrutura, tem-se
)(eaE KK = (53)
Simplificando a expresso (52) e atendendo a (53), obtm-se a matriz de rigidez da estrutura.
=1111)1(
LEAK E (54)
Procede-se, seguidamente, ao clculo do vector das foras nodais equivalentes. Da mesma forma,
atendendo ao facto da estrutura ser discretizada apenas por um elemento, e dado que o referencial
local do elemento coincide com o referencial com o referencial geral da estrutura, tem-se que
)1(QQE= (55)
onde o vector das foras nodais equivalentes carga distribuda por unidade de comprimento, q1,
que actua num determinado elemento (e), obtm-se de
= 11 11)( dsJqNQ Te (56) ou seja
[ ] 11112
1)(
2dsLq
NN
Q e
= (57)
Atendendo a (11) e (12), (57) reduz-se a
( )E
QLqQ =
=11
2
)1(1)1(
(58)
Da resoluo do sistema de equaes apresentado em (37),
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++
=
QLq
RLq
uu
LEA
2
21111
1
1
21
11)1(
(59)
resulta
011 =u ;
+=21
21LqQ
EALu ; ( )LqQR 1+= (60)
Atendendo aos dados fornecidos no enunciado,
011 =u ; 521 1091294.8 =u m; 45=R kN (61)
b) Discretizao da barra biarticulada por dois elementos de dois ns
Na Figura 5 apresenta-se a discretizao da barra articulada atravs de dois elementos de dois ns.
(1)31
g31uu11
g
Q x , u1 11q
(2)g21u
q12
Figura 5 Barra biarticulada discretizada por dois elementos de dois ns
A matriz de rigidez dos elementos finitos no referencial geral da estrutura (neste caso, o referencial
local dos elementos coincide com o referencial geral da estrutura) dada por (54). Contudo,
estando perante mais do que um elemento, necessrio proceder ao espalhamento das matrizes de
rigidez dos elementos na matriz de rigidez da estrutura. Procedendo a esse espalhamento, resulta:
+
=)2()2(
)2()2()1()1(
)1()1(
0
0
LEA
LEA
LEA
LEA
LEA
LEA
LEA
LEA
K E (62)
Espalhando o vector das foras nodais equivalentes de cada elemento no vector das foras nodais
equivalentes da estrutura resulta:
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+
=)2(
1
)2(1
)1(1
)1(1
2
22
2
Lq
LqLq
Lq
QE
(63)
Da resoluo do sistema de equaes apresentado em (37):
+
+
+
=
+
QLq
LqLq
RLq
uuu
LEA
LEA
LEA
LEA
LEA
LEA
LEA
LEA
)2(1
)2(1
)1(1
)1(1
31
21
11
)2()2(
)2()2()1()1(
)1()1(
2
22
2
0
0
(64)
obtm-se
011 =u ;
+=4
32
121
LqQEALu ; ( )LqQ
EALu 131 22
+= ; ( )LqQR 1+= (65) Atendendo aos dados fornecidos no enunciado resulta
011 =u ; 521 1009311.5 =u m; 531 1091294.8 =u m; 45=R kN (66)
c) Discretizao da barra biarticulada por um elemento de trs ns
Na Figura 6 apresenta-se a discretizao da barra articulada atravs de um elemento de trs ns.
21q
u21g
11x , uQ
g11u u31
g
1 3(1)
Figura 6 Barra biarticulada discretizada por um elemento de trs ns
Estando a estrutura discretizada apenas por um elemento finito, e sendo o referencial local do
elemento coincidente com o referencial geral da estrutura, a matriz de rigidez da estrutura coincide
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com a matriz de rigidez do elemento e o vector das foras nodais equivalentes da estrutura coincide
com o vector das foras nodais equivalentes ao elemento.
Atendendo ao facto de se tratar de um elemento finito de trs ns, necessrio definir as funes
de forma para um elemento deste tipo. Atendendo a (10), e sabendo que, para um elemento
Lagrangeano de trs ns, 111 =s , 021 =s e 131 +=s , temos
( ) ( )121
1111 = sssN (67)
( ) ( ) ( )1112 11 sssN += (68) ( ) ( )1113 12
1 sssN += (69)
A matriz de rigidez dada por:
1
1
1 1
3
1
2
1
1
1
3
1
2
1
1
)(
2222
2
2
2
dsLdsdN
LdsdN
LdsdN
LEA
dsdN
L
dsdN
L
dsdN
L
K ea
=
(70)
Recorrendo a dois Pontos de Integrao de Gauss Legendre para efectuar a integrao numrica de
(70) resulta:
EKLEAK =
=1416216321621614
6
)1()1( (71)
O vector das foras nodais equivalentes dado por
[ ] 11113
2
1)(
2dsLq
NNN
Q e
= (72)
Substituindo por (67) a (69) em (72)
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( )( ) ( )
( )[ ] 1111
11
11
11)(
21
21
11
121
dsLq
ss
ss
ss
Q e
++
= (73)
Efectuando a integrao obtm-se
E
e QLqQ =
=
313431
21)(
(74)
Com a resoluo do sistema de equaes (37),
+
+=
QLq
Lq
RLq
uuu
LEA
6
326
1416216321621614
61
1
1
31
21
11)1(
(75)
e atendendo aos dados fornecidos no enunciado, obtm-se:
011 =u ; 521 1009311.5 =u m; 531 1091294.8 =u m; 45=R kN (76) Salienta-se que os resultados obtidos recorrendo discretizao da barra biarticulada por um
elemento de trs ns so iguais aos obtidos atravs da discretizao por dois elementos de dois ns.
Exerccio 3
O Exerccio 3 muito semelhante ao exerccio anterior. Contudo, a barra biarticulada apresenta
seco varivel, como apresentado na Figura 7.
11x , uQS
S
Seco ss
L
0A = A exp(-x /L)1
Figura 7 Barra biarticulada de seco varivel
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Prope-se, para a resoluo do problema, a discretizao da barra em um, dois e trs elementos de
dois ns, tendo cada elemento seco constante igual registada no centro do elemento.
a) Discretizao da barra biarticulada de seco varivel por um elemento de dois ns
Na Figura 8 apresenta-se a barra biarticulada de seco varivel discretizada por um elemento de
dois ns.
(1)21
g21uu11
g
Q x , u1 1
L/2 L/2
R
Figura 8 Barra biarticulada de seco varivel discretizada por um elemento de dois ns
A matriz de rigidez do elemento semelhante a (52). Na presente abordagem admite-se que a rea
da seco transversal do elemento constante ao longo do elemento, igual que se obtm no centro
do elemento. Assim,
=
=
1111
60653.01111 0
210)1(
LAE
LeAEK (77)
Sendo o vector solicitao do elemento,
=QR
Q )1( (78)
Da resoluo do sistema de equaes de equilbrio:
=
QR
uu
LAE
21
110
1111
60653.0 (79)
resulta
021 64872.1 AE
LQu = ; QR = (80)
b) Discretizao da barra biarticulada de seco varivel por dois elementos de dois ns
Na Figura 9 apresenta-se a barra biarticulada de seco varivel discretizada atravs de dois
elementos de dois ns.
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L/4
11x , uQg11u u21
g u31g
321(1) (2)
L/4 L/4L/4
R
Figura 9 Barra biarticulada de seco varivel discretizada por um elemento de trs ns
Atendendo existncia de dois elementos, necessrio calcular a matriz de rigidez dos elementos
finitos que discretizam a estrutura. Admitir-se- que os elementos tm seco constante, igual
obtida no centro de cada um dos elementos, pelo que:
=1111
5576.10)1(LAEK (81)
=1111
9447.00)2(LAEK (82)
Procedendo-se ao espalhamento das matrizes de rigidez dos elementos, obtm-se a matriz de
rigidez da estrutura:
+
=
9447.09447.009447.09447.05576.15576.105576.15576.1
0
LAEK E (83)
Do espalhamento do vector das foras nodais equivalentes de cada elemento no vector solicitao
da estrutura resulta:
=
Q
RQ
E0 (84)
Da resoluo do sistema de equaes de equilbrio:
=
+
Q
R
uuu
LAE 0
9447.09447.009447.09447.05576.15576.105576.15576.1
31
21
110 (85)
resulta
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031 7005.1 AE
LQu = ; QR = (86)
c) Discretizao da barra biarticulada de seco varivel por trs elementos de dois ns
Na Figura 10 apresenta-se a barra biarticulada de seco varivel discretizada por trs elementos de
dois ns.
R (2)(1)1 2 4
g41ug21u
u11g
Q x , u1 1
L/6
3
L/6 L/6 L/6 L/6 L/6
(3)
u31g
Figura 10 Barra biarticulada de seco varivel discretizada por trs elementos de dois ns
Resolvendo de forma similar s alneas anteriores, obtm-se o seguinte sistema de equaes:
=
+
+
Q
R
uuuu
LAE
00
3028.13028.1003028.13028.18196.18196.1008196.18196.15394.25394.2005394.25394.2
41
31
21
11
0 (87)
Resultando da sua resoluo,
041 71036.1 AE
LQu = ; QR = (88)
A soluo exacta do problema passa pela considerao de que a barra tem seco varivel ao longo
do seu comprimento, pelo que no integral do clculo da matriz de rigidez, A deve ser substituda
pela correspondente funo, resultando,
( )( ) 10 1
2
1
110
1
2
1
1
22exp2
2
dxdxdN
LdxdN
LLxAE
dxdN
L
dxdN
LKL
E
= (89)
e
=QR
QE
(90)
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pelo que, da resoluo do sistema de equaes de equilbrio resulta:
021 71828.1 AE
LQu = ; QR = (91)
Analisando os resultados verifica-se que a discretizao de uma barra biarticulada com um nmero
distinto de elementos leva a resultados diferentes. Contudo, verifica-se que, se a discretizao da
estrutura efectuada com um maior nmero de elementos, menor o erro cometido (ver
Figura 11).
1 elemento 0
21 64872.1 AELQu =
4.0%
2 elementos 0
31 7005.1 AELQu =
1.0%
3 elementos 0
41 71036.1 AELQu =
0.5%
Soluo exacta 0
21 71828.1 AELQu =
2
Erro do deslocamento da extremidade (%)
1
1
4
3
2
Nmero deelementos
3
0.5
Figura 11 Evoluo do erro do deslocamento da extremidade livre da barra com o nmero de
elementos
Exerccio 4
A Figura 12 representa uma estrutura constituda por duas barras biarticuladas [A] e [B].
4m
4m
[B]
[A]
3
21
10 kN
5 kN/
m
[A]Dimetro
0,20mDimetro
0,20m
E = 200 GPa
E = 200 GPa
0,10mDimetro
0,20mDimetro
[B]
Figura 12 Estrutura biarticulada
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a) Utilizando um elemento finito de trs ns para discretizar cada uma das barras articuladas
[A] e [B] da estrutura, identifique os graus de liberdade dos ns da estrutura.
Os graus de liberdade considerados so os representados na Figura 13. Os graus de liberdade esto
no referencial geral da estrutura ( gjiu com j = 1,2, sendo i o nmero do n).
[B]
[A]
u11 u2112u u 22 32u
31u
u 41u 42
u51u52
Figura 13 Discretizao e identificao dos graus de liberdade nodais da estrutura
b) Calcule os termos da matriz de rigidez relativos aos graus de liberdade do n 2 da
estrutura, utilizando a integrao numrica de Gauss Legendre.
A funo de forma do n 3 de um elemento de trs ns dada por (69). A derivada da referida
funo de forma
21
11
3 += sdsdN
(92)
Admitindo (1), mas considerando que na presente estrutura apenas ocorre deformao axial nas
barras, obtm-se (7). Sendo somente pedido os termos da matriz de rigidez relativos ao n 2 da
estrutura, suficiente o clculo dos termos da matriz de rigidez no referencial local relativos ao n
da direita (n 3) de ambos os elementos. Assim,
11
31
1 1
3)(
3 00
2 dsdsdN
dsdN
LEAK lAa
=
[ ] 1111 126
)(3 010
14
10.0102002 dsss
K lAa +
+=
(93)
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( ) 11
31
1
211
3)(
3 0025.0075.00
2 dsdsdNsds
dN
LEK lBa
=
( ) [ ] 1111 2116
)(3 01025.0075.00
14
102002 dssss
K lBa +
+= (94)
Utilizando a integrao numrica de Gauss Legendre (ver Tabela 1), e sabendo que lAaK)(
3 constitui
um polinmio de grau 2 e lBaK)(
3 um polinmio de grau 4, tem-se:
+
+
+
+
+
=101
31
0
13
1
1013
1
0
13
1
410.0102002 26)(
3lA
aK
+
=00014880338717.2
000551786327949.0
3141500)( 3lA
aK
(95)
Onde os termos da matriz de rigidez relativos ao n da direita do elemento [A] so,
[ ]mkNK lAa
=00033331.8377333)(
3 (96)
Adoptando procedimento idntico para o elemento [B],
( ) [ ]
+
+
+
+
+
+
+
+
=
9501
53
53025.0075.0
0
153
98010075.0
010
9501
53
53025.0075.0
0
153
32102002
2
2
2
6)(
3
lBaK
+
+
=0008810170122347.0
0000157075.0
000452560007895985.0
1187.70710678)( 3lB
aK
(97)
Onde os termos da matriz de rigidez relativos ao n da direita do elemento [B] so,
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[ ]mkNK lBa
=00068336.2369467)(
3 (98)
A matriz de rigidez de um elemento finito genrico e no referencial geral da estrutura obtida por
intermdio de (27). Neste sentido,
+
=
00033331.8377333
45cos45sin45sin45cos
00068336.2369467
45cos45sin45sin45cos
2,gEK (99)
[ ]mkNK gE
=
+
=8.11847338.11847338.11847332.9562067
00033331.8377333
8.11847338.11847338.11847338.1184733
2, (100)
c) Determine as foras no n 2 da estrutura equivalentes s aces actuantes
As foras no n 2 da estrutura equivalentes s aces actuantes so dadas por:
[ ]kNdsLqNTQ TB
+= 1002
1
1 1lg (101)
relativamente carga uniformemente distribuda na barra [B] e a carga pontual aplicada no n 2 da
estrutura.
+
= 1002320
50
045cos45sin45sin45cos
1
1
13
33
dsN
NQg
E (102)
( )( )
+
++
= 10023205
1210
0121
45cos45sin45sin45cos
1
1
111
11
3ds
ss
ssQg
E (103)
[ ]kNQgE
=
+
=
33333.1333333.3
100
33333.333333.3
3 (104)
d) Admita que, para um determinado carregamento, os deslocamentos dos ns do elemento
que discretiza a barra [A] so [ ] 31039.70366.619.35183.300 = TlAU (m). Calcule os esforos no ponto de integrao mais prximo do apoio (admita dois pontos de
integrao para efeito de clculo de esforos nesse elemento).
O esforo axial em qualquer ponto da barra dado por:
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aAEN = (105) Com a extenso axial calculada atravs de (106). Nota: o clculo da extenso axial poderia ser
efectuado atravs de (49).
][ Aaa UB = (106)
Substituindo a matriz aB e admitindo os valores de deslocamento dos ns apresentados no
enunciado do exerccio, temos que
( ) ( ) ( ) ( ) 3111111 10366.6183.30
121111
21
++= ssssssa (107)
O ponto de integrao mais prximo do apoio, admitindo dois pontos de integrao, 3
11 =s .
Assim,
( ) 0015915.010366.6183.30
21222
212
31 3
111 =
+
=
sL
sL
sLa
(108)
O esforo axial no ponto de Gauss referido seria de 10.0 kN.