Upload
brayan-pimentel
View
221
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1.13 Series de Fourier de funcoes definidas em IR
Anteriormente representamos uma funcao real de variavel real em serie de potencias.
Por exemplo, vimos que, para todo o x IR,
ex = 1 + x+x2
2!+x3
3!+ . . .+
xn
n!+ . . . =
+n=0
xn
n!.
Vamos agora ver como poderemos representar funcoes reais de variavel real e
periodicas em series de Fourier. Por exemplo, os sons produzidos por instrumen-
tos musicais sao sempre combinacoes lineares de sinusoidais (seno ou coseno) com
diversas frequencias e amplitudes. O som que pode ser representado por uma unica
sinusoide (seno ou coseno) com uma dada frequencia e amplitude diz-se um som puro.
O mesmo se aplica a sinais periodicos. E possvel criar quase todos os sinais
periodicos a` custa de combinacoes lineares (infinitas) de sinais sinusoidais (seno ou
coseno) com diversas frequencias e amplitudes.
Em primeiro lugar, vamos recordar algumas definicoes.
Funcao periodica: Seja f uma funcao real de variavel real. Dizemos que f e
periodica de perodo T , com T > 0, se f(x+ T ) = f(x) para todo x IR e alem disso
T e o menor de todos os numeros reais positivos L que verificam f(x+L) = f(x) para
todo x IR.
Verifica-se facilmente que se f for periodica de perodo T , entao f(x + mT ) =
f(x) para todo x IR e todo m IN. Por exemplo,
f(x+ 2T ) = f((x+ T ) + T ) = f(x+ T ) = f(x), x IR.
A frequencia fundamental de uma funcao f periodica de perodo T e dada por1
T. Se a variavel x representar o tempo, a frequencia fundamental vem em Hertz (ciclos
por segundo). Quanto menor for o perodo de uma funcao, maior sera a sua frequencia
fundamental.
Muitas vezes tambem se usa a frequencia circular de uma funcao f periodica de
perodo T , que e dada por =2pi
T. Se a variavel x representar o tempo, a frequencia
circular vem em radianos por segundo.
Definicao: Seja f : IR IR uma funcao periodica de perodo T e suponhamos
que f admite apenas um numero finito de descontinuidades de primeira especie em
cada um dos intervalos [d, d + T ], com d IR. A serie de Fourier de f definida em IR
e dada por,
a0
2+
+n=1
(an cos
(n2pix
T
)+bnsen
(n2pix
T
))=
a0
2+
+n=1
(an cos (nx) + bnsen (nx)) ,
onde
a0 =2
T
d+Td
f(x) dx,
1
an =2
T
d+Td
f(x) cos(n2pix
T) dx =
2
T
d+Td
f(x) cos(nx) dx, n IN,
bn =2
T
d+Td
f(x)sen(n2pix
T) dx =
2
T
d+Td
f(x)sen(nx) dx, n IN,
qualquer que seja a escolha de d IR. Usualmente, consideramos ou d = T2ou d = 0.
Aos valores an, n IN0, e bn, n IN, chamamos coeficientes de Fourier da funcao f .
Exemplo: Considere a funcao f periodica, de perodo 2pi, definida por f(x) = x,
se x [0, 2pi[. Temos que f(x + 2pi) = f(x), x IR. Apresentamos a seguir a
representacao grafica da restricao da funcao ao intervalo [4pi, 4pi].
.
.............................................................................................................................................
.
.............................................................................................................................................
.
.............................................................................................................................................
.
.............................................................................................................................................
...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
..............
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
............. ............. ............. .............
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
2pi 4pi2pi2pi4pi
2pi
0
f
Vamos determinar os coeficientes de Fourier. Usando as formulas, temos
a0 =1
pi
2pi
0
f(x) dx =1
pi
2pi
0
x dx =1
pi
(x2
2
]2pi0
= 2pi.
Para cada n IN, resulta
an =1
pi
2pi
0
f(x) cos(nx) dx =1
pi
2pi
0
x cos(nx) dx
=1
pi
(xsen(nx)
n+
cos(nx)
n2
]2pi0
(integracao por partes)
=1
pi
(2pi
nsen(2npi) +
1
n2cos(2npi)
1
n2
)= 0.
Falta determinar bn, para cada n IN. Dado n IN, temos
bn =1
pi
2pi
0
f(x) sen(nx) =1
pi
2pi
0
xsen(nx) dx
=1
pi
(x
cos(nx)
n+
sen(nx)
n2
]2pi0
(integracao por partes)
=1
pi
(2pi
ncos(2npi)
)(porque sen(2npi) = sen0 = 0)
= 2
n(porque cos(2npi) = 1)
Consequentemente, a serie de Fourier da funcao f e a serie de funcoes definida por
pi
+n=1
2
nsen(nx), x IR.
2
Podemos formular a seguinte questao: em que circunstancias e que a serie de
Fourier de uma dada funcao converge (pontualmente)? E se convergir, qual o valor da
sua soma para cada x IR?
Consideremos por exemplo a sucessao de funcoes das somas parciais da serie do
exemplo anterior, isto e, para cada n IN, consideremos
Sn(x) = pi
nk=1
2
ksen(kx), x IR.
Facamos a representacao grafica de alguns elementos da sucessao de funcoes Sn(x), no
intervalo 4pi x 4pi, ou seja, vamos representar S2(x), S5(x) e S40(x).
15 10 5 0 5 10 150
1
2
3
4
5
6
15 10 5 0 5 10 151
0
1
2
3
4
5
6
7
15 10 5 0 5 10 151
0
1
2
3
4
5
6
7
S2(x) = pi
2k=1
2
ksen(kx) S5(x) = pi
5k=1
2
ksen(kx) S40(x) = pi
40k=1
2
ksen(kx)
Observe que a` medida que aumentamos o valor de n em Sn, a funcao Sn aproxima-
se de f nos pontos onde f e contnua. E nos pontos onde f e descontnua? Nos pontos
de descontinuidade x0 parece que a sucessao (Sn(x0)) converge muito lentamente (veja
nos graficos anteriores quando x0 = 4pi, x0 = 2pi, x0 = 0, x0 = 2pi e x0 = 4pi) e ha
uma certa oscilacao. Este fenomeno e conhecido como fenomeno de Gibbs.
Vamos agora apresentar um resultado que nos garante a convergencia da serie de
Fourier.
Teorema de Fourier: Seja f uma funcao de domnio IR periodica, de perodo
T , e com um numero finito de descontinuidades de primeira especie em cada um dos
intervalos [d, d + T ], com d IR. (E suficiente analisar as descontinuidades num
intervalo, pois f e periodica; normalmente analisamos no intervalo [T2, T
2] ou no
intervalo [0, T ]). Se, para todo o x0 IR, existirem os limites laterais
limxx
0
f(x) f(x0)
x x0e lim
xx+0
f(x) f(x0+)
x x0,
onde
f(x0) = limxx
0
f(x) e f(x0+) = limxx+
0
f(x),
entao a serie de Fourier converge para cada x IR. Temos ainda que, a serie de Fourier
no ponto x converge para a media aritmetica dos limites laterais de f no ponto x, isto
e, paraf(x) + f(x+)
2
3
e, portanto, converge para f(x) se f for contnua em x. Tem-se, para cada x IR
f(x) + f(x+)
2=
a0
2+
+n=1
(an cos
(n2pix
T
)+ bnsen
(n2pix
T
)).
Como a funcao f do ultimo exemplo esta nas condicoes do Teorema de Fourier,
para cada x IR, temos
pi
+n=1
2
nsen(nx) =
f(x), x 6= 2kpi, k ZZ
2pi + 0
2= pi, x = 2kpi, k ZZ
Em particular, para x [0, 2pi], temos
pi +n=1
2
nsen(nx) =
x, 0 < x < 2pi
2pi + 0
2= pi, x = 0, x = 2pi
Antes de apresentarmos mais exemplos de series de Fourier, vamos observar o
seguinte:
(a) Se g e uma funcao integravel e par em ]L,L[, isto e, g(x) = g(x), x ]L,L[,
entao LL
g(x)dx = 2
L0
g(x)dx;
(b) Se g e uma funcao integravel e mpar em ] L,L[, isto e, g(x) = g(x),
x ] L,L[, entao LL
g(x)dx = 0;
(c) O produto de duas funcoes pares ou de duas funcoes mpares e uma funcao
par, enquanto que o produto de uma funcao par por uma funcao mpar e uma funcao
mpar.
Exemplo: Considere a funcao f periodica de perodo 2 definida por f(x) = x,
para x [1, 1[, e f(x+ 2) = f(x), x IR.
(a) Determine a serie de Fourier da funcao f .
(b) Determine a funcao soma da serie de Fourier em [1, 1] e em [1, 3].
(c) Faca a representacao grafica da serie de Fourier no intervalo [3, 3].
Resolucao:
(a) Em primeiro lugar note que T = 2. Por outro lado, a funcao f e uma funcao
mpar em ]1, 1[. Consequentemente, g1 definida por g1(x) = x cos(npix), x ]1, 1[,
e mpar em ] 1, 1[ e a funcao g2 definida por g2(x) = xsen(npix), x ] 1, 1[, e par
em ] 1, 1[. Portanto,
a0 =2
2
1
1
x dx = 0; an =2
2
1
1
x cos(npix) dx = 0, n IN;
4
bn =2
2
1
1
xsen(npix) dx = 2
1
0
xsen(npix) dx = 2
((x
cos(npix)
npi
]10
+
1
0
cos(npix)
npidx
)
= 2
(cos(npi)
npi+
(sen(npix)
(npi)2
]10
)= 2
(1)n
npi= 2
(1)n+1
npi, n IN.
A serie de Fourier de x e a serie de funcoes definida por
+n=1
2(1)n+1
npisen(npix), x IR.
(b) Como a funcao esta nas condicoes do Teorema de Fourier, para x [1, 1],
temos+n=1
2(1)n+1
npisen(npix) =
{x, se 1 < x < 1
0, se x = 1, x = 1
Para x [1, 3], temos
+n=1
2(1)n+1
npisen(npix) =
{x 2, se 1 < x < 3
0, se x = 1, x = 3
(c) Representacao grafica da serie no intervalo [3, 3].
...........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
..............
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
..........................................................................................................
.
..........................................................................................................
.
..........................................................................................................
21 3123
Exemplo: Considere a funcao f periodica de perodo 2 definida por f(x) = |x|,
se x [1, 1[.
(a) Determine a serie de Fourier da funcao f .
(b) Determine a funcao soma da serie de Fourier em [1, 1].
(c) Calcule tambem a soma da serie numerica
+n=0
1
(2n + 1)2.
Resolucao:
(a) Em primeiro lugar note que T = 2. Por outro lado, a funcao f e uma funcao
par em [1, 1]. Consequentemente, g1 definida por g1(x) = |x| cos(npix), x [1, 1], e
par em [1, 1] e a funcao g2 definida por g2(x) = |x|sen(npix), x [1, 1], e mpar em
[1, 1]. Portanto,
a0 =
1
1
|x| dx = 2
1
0
x dx = 1;
5
an =
1
1
|x| cos(npix) dx = 2
1
0
x cos(npix) dx
= 2
n2 pi2+ 2
cos(npi)
n2 pi2+
sen(npi)
npi= 2
(1)n 1
n2 pi2, n IN.
bn =
1
1
|x|sen(npix) dx = 0, n IN.
A serie de Fourier e a serie de funcoes definida por
1
2+
+n=1
(2(1)n 1
n2 pi2cos(npix)
)=
1
2+
+n=0
4
(2n+ 1)2 pi2cos((2n + 1)pix), x IR.
Observe que (1)n 1 = 0, se n for par, e (1)n 1 = 2, se n for mpar.
(b) Como a funcao esta nas condicoes do Teorema de Fourier e e contnua, para
x [1, 1], temos
|x| =1
2 4
+n=0
1
(2n + 1)2 pi2cos((2n + 1)pix)
(c) Em particular, para x = 0, temos
0 =1
2 4
+n=0
1
(2n + 1)2 pi2cos(0) =
1
2 4
+n=0
1
(2n + 1)2 pi2.
Logo,+n=0
1
(2n + 1)2=
pi2
8.
Seja f uma funcao periodica e de perodo T , com um numero finito de
descontinuidades de primeira especie em cada um dos intervalos [d, d+T ], com d IR
(portanto, e integravel em cada um desses intervalos).
Se f for uma funcao par em ] T2, T
2[, entao
a0 =2
T
T/2T/2
f(x) dx =4
T
T/20
f(x) dx;
an =2
T
T/2T/2
f(x) cos(n2pix
T) dx
=4
T
T/20
f(x) cos(n2pix
T) dx, n IN;
bn = 0, n IN.
Se f for uma funcao mpar em ] T2, T
2[, entao
a0 = 0;
an = 0, n IN;
bn =2
T
T/2T/2
f(x)sen(n2pix
T) dx
=4
T
T/20
f(x)sen(n2pix
T) dx, n IN.
cErclia Sousa 2009
6
1.14 Series de Fourier de funcoes definidas num intervalo
limitado
Em determinadas condicoes, vimos que uma funcao periodica admite uma repre-
sentacao em serie de Fourier. E se a funcao nao for periodica? Neste caso tal repre-
sentacao nao e possvel em IR. Contudo, podemos representar em serie de Fourier uma
funcao f definida num intervalo do tipo [d,D[ (ou do tipo ]d,D] ou do tipo [d,D]),
com d < D. Como? Consideramos uma extensao periodica de perodo T = D d > 0
a IR da funcao f . Seja f essa extensao periodica, isto e,
f(x) = f(x), x [d,D[= [d, d+ T [ (ou x ]d,D] =]d, d+ T ])
e
f(x+ T ) = f(x), x IR.
.
.
..
..
.
..
.
..
.
..
.
.
..
.
.
..
.
.
.
..
.
.
..
.
.
.
..
.
.
.
..
.
.
..
.
.
..
.
...........................................................
.........................................................................................................................................................................................................................
..............
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
d + Td
f
..............................................................................................................
.
.
..
..
.
..
.
..
.
..
.
.
..
.
.
..
.
.
.
..
.
.
..
.
.
.
..
.
.
.
..
.
.
..
.
.
..
.
...........................................................
.
.
..
..
.
..
.
..
.
..
.
.
..
.
.
..
.
.
.
..
.
.
..
.
.
.
..
.
.
.
..
.
.
..
.
.
..............................................................
.
.
..
..
.
..
.
..
.
..
.
.
..
.
.
..
.
.
.
..
.
.
..
.
.
.
..
.
.
.
......................................................................
.
.
..
..
.
..
.
..
.
..
.
.
..
.
.
..
.
.
.
..
.
.
..
.
.
.
..
.
.
.
..
.
.
..
.
.
..
.
...........................................................
.
.
..
..
.
..
.
..
.
..
.
.
..
.
.
..
.
.
.
..
.
.
..
.
.
.
..
.
.
.
..
.
.
..
.
.
..
.
...........................................................
............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
..............
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
d + Td
d 2T d T
d 3T
d + Td
f
d + 2T d + 3T
. . .. . .
Se f estiver definida no intervalo fechado [d,D], podemos ignorar a definicao da
funcao num dos extremos e procedemos como se f estivesse apenas definida num
intervalo do tipo [d,D[ ou do tipo ]d,D].
A serie de Fourier da funcao f definida em IR periodica, de perodo T , e dada por
a0
2+
+n=1
(an cos
(n2pix
T
)+ bnsen
(n2pix
T
))
onde
a0 =2
T
d+Td
f(x) dt =2
T
d+Td
f(x) dx,
an =2
T
d+Td
f(x) cos(n2pix
T) dx =
2
T
d+Td
f(x) cos(n2pix
T) dx, n IN,
bn =2
T
d+Td
f(x)sen(n2pix
T) dx =
2
T
d+Td
f(x)sen(n2pix
T) dx, n IN.
Definicao: Seja f uma funcao definida em I com I = [d,D[= [d, d + T [ ou
I =]d,D] =]d, d + T ] (note que T = D d). Suponhamos que f e limitada e que
tem um numero finito de descontinuidades de primeira especie em I. Entao, a serie
de Fourier de f e a restricao da serie de Fourier de f a [d,D[= [d, d + T [, onde f e a
extensao periodica de perodo T de f a IR, isto e, e a serie
a0
2+
+n=1
(an cos
(n2pix
T
)+ bnsen
(n2pix
T
)),
7
para x [d,D] = [d, d+ T ], onde
a0 =2
T
d+Td
f(x) dx,
an =2
T
d+Td
f(x) cos(n2pix
T) dx n IN,
bn =2
T
d+Td
f(x)sen(n2pix
T) dx n IN.
Aos valores an e bn, chamamos coeficientes de Fourier da funcao f .
Temos a seguir o Teorema de Fourier para funcoes definidas em intervalos
limitados.
Teorema: Seja f uma funcao definida em I com I = [d, d + T [. Suponhamos
que f e limitada e que tem apenas um numero finito de descontinuidades de primeira
especie em I. Se, para todo x0 [d, d+ T ], existirem os limites laterais
limxx
0
f(x) f(x0)
x x0e lim
xx+0
f(x) f(x0+)
x x0,
com
f(x0) = limxx
0
f(x) e f(x0+) = limxx+
0
f(x),
(se x0 = d, apenas consideramos o limite a` direita e se x0 = d+T , apenas consideramos
o limite a` esquerda), entao, para cada x ]d, d+ T [, temos
a0
2+
+n=1
(an cos
(n2pix
T
)+ bnsen
(n2pix
T
))=
f(x) + f(x+)
2
que e igual a f(x) se f for contnua em x. Para x = d ou x = d+ T , temos
a0
2+
+n=1
(an cos
(n2pix
T
)+ bnsen
(n2pix
T
))=
f(d+) + f((d+ T ))
2.
Exemplo: Considere a funcao f : [1, 2] IR definida por f(x) = x, se x [1, 2].
(a) Determine a serie de Fourier da funcao f .
(b) Determine a funcao soma da serie de Fourier.
(c) Faca a representacao grafica da serie de Fourier.
Resolucao: (a) Em primeiro lugar note que T = 2 1 = 1. Apresentamos a seguir
a representacao grafica da funcao f .
......................................................
..............................................................................................................................................
..............
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
21
Vamos determinar os coeficientes de Fourier. Usando as formulas, temos
a0 =2
1
2
1
f(x) dx =2
1
2
1
x dx = 3.
8
an =2
1
2
1
f(x) cos(n2pix) dx =2
1
2
1
x cos(n2pix) dx = . . . = 0, n IN
bn =2
1
2
1
f(x) sen(n2pix) dx = . . . =2
1
2
1
xsen(n2pix) dx = 1
npi, n IN.
Consequentemente, a serie de Fourier da funcao f e a serie de funcoes definida por
3
2
+n=1
1
npisen(2pinx), x [1, 2].
(b) Como a funcao f esta nas condicoes do Teorema de Fourier e e contnua em
]1, 2[, temos
3
2
+n=1
1
npisen(2pinx) =
x, 1 < x < 2
3
2, se x = 1, x = 2.
(c) Apresentamos a seguir a representacao grafica da serie de Fourier de f .
.......................................................................
.........................................................................................................................................................................................
..............
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
............. ............. ............. .............
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
21
3/2
cErclia Sousa 2009
9
1.15 Serie de Cossenos e Serie de Senos
Suponhamos que temos uma funcao f definida no intervalo [0, L], limitada e com
apenas um numero finito de descontinuidades de primeira especie. Pelo que foi exposto
na ultima seccao,
a0
2+
+n=1
(an cos
(n2pix
L
)+ bnsen
(n2pix
L
)), x [0, L],
com
a0 =2
L
L0
f(x) dx,
an =2
L
L0
f(x) cos(n2pix
L) dx, n IN,
bn =2
L
L0
f(x)sen(n2pix
L) dx, n IN.
Contudo, nesta situacao ainda poderemos ter mais dois tipos de series. Series
apenas com cossenos, se fizermos uma extensao par de f ao intervalo [L,L], e series
apenas com senos, se fizermos uma extensao mpar de f ao intervalo [L,L].
Serie de Cossenos
Suponhamos que temos uma funcao f definida no intervalo [0, L], limitada e com
apenas um numero finito de descontinuidades de primeira especie. Podemos estender
esta funcao ao intervalo [L,L] de modo a que esta extensao seja uma funcao par.
.
.
..
..
.
.
..
.
.
..
.
.
..
.
.
.
..
.
.
.
..
.
.
..
.
.
..
.
..
..................................
......................................................................................................................................................
..............
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
L0
f
..................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
..............
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
L0
L
f
A extensao par f de f ao intervalo [L,L] e definida por
f(x) =
{f(x), 0 x L
f(x), L x < 0
Como f e limitada em [0, L] e tem apenas um numero finito de descontinuidades
de primeira especie em [0, L], a funcao f tambem e limitada em [L,L] e tem apenas
um numero finito de descontinuidades de primeira especie. Vamos considerar a serie
de Fourier de f , definida no intervalo [L,L], com T = 2L. Para todo o x [L,L],
temos
a0
2+
+n=1
(an cos
(n2pix
T
)+bnsen
(n2pix
T
))=
a0
2+
+n=1
(an cos
(n2pix
2L
)+bnsen
(n2pix
2L
))
=a0
2+
+n=1
(an cos
(npixL
)+bnsen
(npixL
)),
10
onde
a0 =2
2L
LL
f(x) dx =2
L
L0
f(x) dx
an =2
2L
LL
f(x) cos(n2pix
2L) dx =
2
L
L0
f(x) cos(npix
L) dx, n IN,
bn =2
2L
LL
f(x)sen(n2pix
2L) dx = 0, n IN.
Note que f e uma funcao par.
Dada uma funcao f definida e limitada em [0, L] com apenas um numero finito
de descontinuidades de primeira especie em [0, L], a sua serie de cossenos (que e a
restricao ao intervalo [0, L] da serie de Fourier da extensao par de f com T = 2L) e
dada por
a0
2+n=1
an cos(npix
L), x [0, L], (1)
com
a0 =2
L
L0
f(x)dx
an =2
L
L0
f(x) cos(npix
L)dx, n IN.
Serie de Senos
Suponhamos que temos uma funcao f definida num intervalo [0, L], limitada e com
apenas um numero finito de descontinuidades de primeira especie. Podemos estender
esta funcao ao intervalo [L,L] de modo a que esta extensao seja uma funcao mpar.
Cuidado com a origem!! Qualquer funcao mpar e nula na origem!
..
..
.
..
.
..
.
..
.
.
..
.
.
.
..
.
.
.
..
.
.
..
.
.
..
.
.....................................
......................................................................................................................................................
..............
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
L0
f
.........................................................................
..
..
.
..
.
..
.
..
.
.
..
.
.
.
..
.
.
.
..
.
.
..
.
.
..
.
.....................................
.............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
..............
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
..
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
L0
L
f
A extensao mpar f de f ao intervalo [L,L] e definida por
f(x) =
f(x), 0 < x L
0, x = 0
f(x), L x < 0
Como f e limitada em [0, L] e tem apenas um numero finito de descontinuidades
de primeira especie em [0, L], a funcao f , extensao mpar de f , tambem e limitada em
[L,L] e tem apenas um numero finito de descontinuidades de primeira especie em
[L,L]. Vamos considerar a serie de Fourier de f , definida no intervalo [L,L], com
11
T = 2L. Para todo o x [L,L], temos
a0
2+
+n=1
(an cos
(n2pix
T
)+bnsen
(n2pix
T
))=
a0
2+
+n=1
(an cos
(n2pix
2L
)+bnsen
(n2pix
2L
))
=a0
2+
+n=1
(an cos
(npixL
)+bnsen
(npixL
))
onde
a0 =2
2L
LL
f(x) dx = 0 (f e uma funcao mpar.)
an =2
2L
LL
f(x) cos(n2pix
2L) dx = 0, n IN,
bn =2
2L
LL
f(x)sen(n2pix
2L) dx =
2
L
L0
f(x)sen(npix
L) dx, n IN.
Dada uma funcao f definida e limitada em [0, L] com apenas um numero finito de
descontinuidades de primeira especie em [0, L], a sua serie de senos (que e a restricao
ao intervalo [0, L] da serie de Fourier da extensao mpar de f com T = 2L) e dada por
n=1
bnsen(npix
L), x [0, L], (2)
com
bn =2
L
L0
f(x)sen(npix
L) dx, n IN.
Exemplo: Considere a funcao f : [0, 2] IR definida por
f(x) =
{1, 0 x 1
0, 1 < x 2
(a) Determine a serie de Fourier de f .
(b) Determine a serie dos cossenos de f .
(c) Determine a serie dos senos de f .
Resolucao:
(a) Vamos determinar a serie de Fourier de f . Como T = 2, temos
a0 =2
2
2
0
f(x) dx =
1
0
1 dx = 1
an =2
2
2
0
f(x) cos(n2pix
2) dx =
1
0
cos(npix) dx
=
(sen(npix)
npi
]10
=sen(npi)
npi
0
npi= 0, n IN
bn =2
2
2
0
f(x)sen(n2pix
2) dx =
1
0
sen(npix) dx =
(cos(npix)
npi
]10
= cos(npi) + 1
npi
=1 (1)n
npi, n IN.
12
A serie de Fourier de f , para todo x [0, 2], e dada por
1
2+
+n=1
1 (1)n
npisen (npix) =
1
2+
+k=0
2
(2k + 1)pisen ((2k + 1)pix) .
(b) Vamos determinar a serie de cossenos de f . Como consideramos a extensao
par de f , temos f com T = 4. Assim
a0 =2
4
2
2
f(x) dx =4
4
2
0
f(x) dx =
1
0
1 dx = 1
an =2
4
2
2
f(x) cos(n2pix
4) dx =
4
4
2
0
f(x) cos(n2pix
4) dx
=
1
0
cos(npix
2) dx =
(2sen(npix
2)
npi
]10
= 2sen
(npi2
)npi
, n IN
A serie de cossenos de f , para todo x [0, 2], e dada por
1
2+
+n=1
2sen
(npi2
)npi
cos(npix
2
)=
1
2+
+k=0
2(1)k
(2k + 1)picos
((2k + 1)pix
2
).
(c) Serie dos senos de f fica como exerccio.
cErclia Sousa 2009
13