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ATUALIZADO DE ACORDO COM A S LEIS
13.129, de 26 de maio de 2015
(Arbitragem)
13.140, de 26 de junho de 2015
(Lei da Mediação)
13.144, de 6 de julho de 2015
(Bem de família)
13.151, de 28 de julho de 2015
(Fundações)
13.146, de 6 de julho de 2015
(Estatuto da Pessoa com Deficiência)
Manual
de Direito
CivilVOLUME ÚNICO
289
-
-
-
Sujeitos de direito Objetos de direito Relações jurídicas
são todas as pessoas capazes de ad-quirir direitos. Aqui tratamos de pes-soas capazes ou incapazes, porque estas podem adquirir direitos, mas, para exercê-los, devem ser represen-tadas ou assistidas, conforme o caso; fala-se também, nesse ponto, de pes-soas naturais ou jurídicas, porque to-das são capazes de adquirir direitos ou de transmiti-los a outrem;
são todos os bens suscetíveis de apropriação e que podem ser ob-jeto de interesse pelos sujeitos de direito. Sua divisão e classificação já foi elucidada nos tópicos anteriores;
a relação jurídica é o vínculo capaz de unir dois ou mais sujeitos de di-reito ou esses sujeitos com um ou mais objetos de direito. Para que surja a relação jurídica entre sujeitos ou entre sujeito e objeto, é necessá-ria a ocorrência de um fato jurídico.
-
-cado como
Direito Administrativo, por exemplo, os atos administrativos, tais como concebidos pela teoria -
290
-ciar na
a ser titular do chamado jus puniendi
para todos os atos
-stricto sensu
-
-
objeto de direito
em
291
--
-cebe um patrimôniocausa mortis
-
-
sub-jetiva sujeitos de direitoou objetiva
resguardar - (d1)
(d2)
- (d4)
-
e) efeitos extintivos
-
-
292
-
A vontade-
livre iniciativa
Como se vê, o
-auto-
sine qua non para
pacta sunt servanda
, em
-
293
-
“tratar igualmente aos iguais e desigualmente aos desiguais na medida das suas desigualdades”
stricto sensu,
-
-caso fortuito ou de força
maior
lato sensu
atos
ato dono ou detentor do animal
sobretudo do dano moral
294
O lato sensu
3.2.1. Atos jurídicos stricto sensu ou não negociais-
,
stricto sensu, a
stricto sensu-
-
stricto sensu atos in verbis
no que couber -
caput
Art. 1.610 Art. 1.613
“O reconhecimento não pode ser revogado, nem mes-mo quando feito em testamento”.
“São ineficazes a condição e o termo apostos ao ato de reconhecimento do filho”.
295
3.2.1.1. Atos-fatos jurídicos
stricto sensu
-
a) atos reais
stricto sensures nullius
-
incontinenti
stricto sensu.
296
stricto sensu
stricto sensu -
3.2.2. Atos jurídicos negociais ou negócios jurídicos
stricto sensu
-stricto sensu
stricto sensu -
-
stricto sensu
stricto sensu -
297
-
-
-
-
b) bilateral
-
-
298
-
-
direitos reais, somente a lei pode criar novas modali-
tipicidade dos direitos reais
a) translativos -transmite
, em caso de bens móveis, ou pela transcrição no
-
-
§ 1º. § 2º.
-
como -
-“a parte lesada pelo
299
-
-
-
judicial
-
op. cit.
-
transmite
compromisso de compra e venda -ma de
erga omnes verbis
300
Súmula 84 Súmula 239
“É admissível a oposição de embargos de terceiro fun-dados em alegação de posse advinda do compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido de registro”.
“O direito à adjudicação compulsória não se condiciona ao registro do compromisso de compra e venda no car-tório de imóveis”.
-
-
-
processo, termos negócio jurídico processual.
-
“versando o processo sobre direitos que admi
des e deveres processuais, antes ou durante o processo”.
301
-
“de
pode
, CON-,
ato processual em sentido estrito, como no recebimento -
inter vivoscausa mortis,
-
-
de sociedade, mas, nesse sentido, o casamento e a parceria rural podem ser tomados, tam-plurilaterais, não existe criação de interes-
ses particulares de cada parte;
-
de recebimento de indenização em caso de perda ou deterioração de uma coisa, como no caso
302
-
-
fazer alguma coisa contrato de trabalho, na na empreitada,
e no transporte
op. cit. -
-
--
--
-
d) bifrontes-
negócios escritos ou
negócios reais ou consensuais
303
ou --
,
persona-
abstrato
-
caput
304
- Depois de
-
-
apud
--
-
objetiva
-
305
-
-II
-
-
“Lei
-
--
Art. 552.
Art. 584. -Art. 819.
306
volun-
-
Adotada a
-
-
-
-
-
-
307
--
-
-
-
-direito de
regresso
salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o
mesmo
308
-
vinculado ao mutuante, no exclusivo interesse deste”.
--
-
309
CC, 1916, Art. 1.317, I Art. 1.133
É irrevogável o mandato: I – quando se tiver convencio-nado que o mandante não possa revogá-lo, ou for em causa própria a procuração dada.
Não podem ser comprados, ainda em hasta pública: […] II – pelos mandatários, os bens, de cuja administração ou alienação estejam encarregados.
, invalidar esses
tar contas, e podendo transferir para si os bens móveis ou imóveis objeto do mandato, obedecidas as formalidades legais”.
legal negócio consigo mesmo.
CAPÍTULO V – FATOS JURÍDICOS
Fatos Jurídicos
É através da ocorrência de fatos juridicamente relevantes que o Direito se reali-za, transforma-se ou se extingue. Mas nem todos os fatos da vida humana são tidos como juridicamente relevantes. Serão jurídicos, portanto, todos os fatos que possam trazer consequências para o mundo jurídico, quer seja criando, mo-dificando, extinguindo, resguardando ou transmitindo direitos.
1
Efeitos dos Fatos
Jurídicos
– efeitos aquisitivos: são aqueles pelos quais, através do fato, decorre em se-guida o acréscimo de um bem ou direito ao patrimônio do agente, como na tradição, na transcrição do título aquisitivo no registro de imóveis, na reunião dos requisitos para a usucapião, na abertura da sucessão etc.
– efeitos modificativos: os fatos jurídicos podem modificar os direitos já adqui-ridos, por exemplo, em um determinado contrato, podem as partes alterar o seu conteúdo através de um ato substitutivo, como na transação e na dação em pagamento;
– efeitos translativos: os efeitos translativos são aqueles que derivam da po-tencialidade que tem o fato jurídico de transmitir bens ou direitos de uma pessoa para outra. A tradição, por exemplo;
– efeitos conservativos: esses são os efeitos pelos quais a prática de determina-dos atos visa resguardar o bem ou direito da ação deletéria do tempo ou de terceiros;
– efeitos extintivos: extinguem o direito ou a obrigação do agente, como o abandono, o pagamento (que extingue o direito do credor), a condição reso-lutiva, a prescrição, a decadência, o perecimento do objeto e qualquer outro fato que acarrete o falecimento do direito;
2
310
CAPÍTULO V – FATOS JURÍDICOS
Espécies de Fatos Jurídicos
Fatos jurídicos
naturais ou em
sentido estrito
São aqueles capazes de gerar efeitos jurídicos como criar, modificar, resguardar, transferir ou extinguir direitos sem o concurso da ação humana, como uma tem-pestade ou a morte natural de alguém
3.1
Atos jurídicos
Demandam a ação voluntária do homem para se materializar. O ato jurídico lato sensu, por sua vez, comporta classificações. Dentre elas, a que mais importa para o direito é a sua partição em atos jurídicos não negociais e atos jurídicos negociais.
3.2
Atos jurídicos
stricto sensu ou
não negociais
São atos que decorrem da vontade humana, contudo, a vontade é dirigida so-mente à prática do ato, mas não ao seu efeito, que decorre, automaticamente, dos ditames da lei.
3.2.1
Atos-fatos
jurídicos
A sua ocorrência depende de ação humana, no entanto, não é necessária a von-tade para a sua prática ou esse elemento volitivo é irrelevante. Dessa forma, se um indivíduo absolutamente incapaz, por exemplo, praticar sozinho algum ato--fato jurídico, este será, em regra, válido, e produzirá todos os efeitos que deveria produzir. A ocupação (art. 1.263 CC) e o achado de tesouro (art. 1.264 CC) seriam exemplos.
3.2.1.1
Atos jurídicos
negociais ou
negócios jurídicos
É o ato cuja prática e efeitos são derivados da vontade humana. Nos negócios os efeitos jurídicos do ato dependem da vontade declarada do agente, a mani-festação da vontade humana alcança a produção de efeitos, modulando-os, a vontade não fica adstrita – como no caso dos atos jurídicos stricto sensu – à sim-ples escolha quanto a prática do ato ou não. Os contratos são exemplos típicos de negócios jurídicos.
3.2.2
Classificações dos negócios jurídicos
Pelo número de
partes
– Unilateral: derivam da declaração de vontade de uma só das partes, sem ne-cessidade da aceitação ou do concurso da vontade da outra. Pode ser:
receptício: depende, pelo menos, de que a outra parte seja notifi cada;
não receptício: sem necessidade de notificação à outra parte;
– bilateral: dependem do concurso da vontade de pelo menos dois agentes;
– plurilateral: é o negócio em que não se encontram dois polos distintos, mas sim um conjunto de pessoas que atuam com o mesmo interesse, como na sociedade.
4.1
Pela
tipicidade
– típicos: são figuras previstas expressamente pela lei;
– atípicos: não têm previsão legal, entretanto, em função do princípio da auto-nomia da vontade, devem ser aceitos, desde que preencham os requisitos de existência e os elementos de validade previstos pelo art. 104 do Código Civil.
4.2
Pelos
efeitos
– translativos: visam à transmissão de um direito;
– modificativos: visam modificar o conteúdo de uma relação jurídica já existen-te, como a novação ou a transação, por exemplo;
– extintivos: têm por fim a extinção de um direito ou de uma relação jurídica, como o distrato, o pagamento, etc;
– obrigacionais: sua finalidade é criar, entre as partes, obrigações de dar, fazer ou deixar de fazer alguma coisa;
– de garantia: têm por finalidade resguardar o cumprimento de um outro ne-gócio contra os riscos da insolvência de uma das partes. São os casos do pe-nhor, da hipoteca e da anticrese;
4.3
Pelo tempo
em que devam
produzir efeitos
– inter vivos, quando se destinam a produzir eficácia imediatamente ou duran-te a vida das partes;
– causa mortis, quando se destinam a produzir efeitos após a morte de quem pratica o ato, como no testamento.
4.4
311
CAPÍTULO V – FATOS JURÍDICOS
Pela causa do
negócio
– negócios de troca, quando uma das partes dá uma coisa com valor econômi-co a fim de receber outra ou até sem interesse em receber nada;
4.5
Pela causa do
negócio
– negócios associativos, quando ambas as partes têm interesses comuns, sem que uma queira adquirir algum bem ou outro elemento do patrimônio da outra. Exemplo típico é o contrato de sociedade;
– negócios para prevenção de riscos: entabulados para garantir a integridade de pessoas, coisas ou até de relações jurídicas. Exemplo típico é o seguro;
– negócios de crédito: uma das partes outorga a outra um valor econômico com o objetivo de auferir vantagem a partir daí, como é o caso do mútuo fenera-tício;
– negócios de atividade, quando a prestação de uma das partes consiste em fazer alguma coisa em favor da outra, como no contrato de trabalho, na pres-tação de serviços.
4.5
Pela causa
da atribuição
patrimonial
– onerosos: ambas as partes têm a intenção de auferir proveito econômico com o negócio, como na compra e venda;
– gratuitos: quando não existe, de uma das partes, intenção econômica, como no caso da doação pura;
– neutros: não se destina uma atribuição patrimonial específica, de tal forma a reduzir o patrimônio (negócios gratuitos) ou estabelecer troca de patrimônios (onerosos). São atos, portanto, que não se enquadram em ne-nhuma das hipóteses acima, como a instituição voluntária do bem de família ou a imposição de ônus de inalienabilidade, incomunicabilidade ou impe-nhorabilidade sobre bens;
– bifrontes: podem ser contratados tanto a título oneroso quanto gratuito. Bom exemplo é o contrato de mútuo.
4.6
Interpretação dos negócios jurídicos
A parte geral do Código Civil adota três importantes regras para a interpretação dos negócios jurídi-cos. São elas:
– Princípio da prevalência da intenção dos agentes: Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem (art. 112);
– Princípio da boa-fé: Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração (art. 113);
– Interpretação restritiva dos negócios benéficos. Reza o art. 114 do Código Civil que, nos negócios jurídicos benéficos (fiança, doação, comodato etc) e na renúncia, a interpretação deve ser restritiva.
5
Representação
O Código Civil de 2002 disciplina, na parte geral, regulamentação geral das regras da representação, a qual se espalha por diversas matérias, como no Direito de Família (pais, tutores, curadores), nas Obri-gações (mandato, agência etc.) e nas Sucessões (inventariança), por exemplo.
6
Limites ao
exercício da
representação
e a teoria da
aparência
O exercício da representação deve se limitar aos poderes conferidos ao repre-sentante (pela lei ou pelo negócio de representação), segundo o art. 116, sob pena de anulabilidade, conferida pelo art. 119, desde que o excesso de represen-tação seja conhecido do outro contratante. Essa proteção da boa-fé do terceiro contratante advém da adoção da teoria da aparência.
6.2
Negócio consigo
mesmo
Diz o art. 117 do Código Civil que salvo se o permitir a lei ou o representado, é anulável o negócio jurídico que o representante, no seu interesse ou por conta de ou-trem, celebrar consigo mesmo. Portanto, não existindo autorização legal ou con-vencional (fornecida pelo representado), não pode o representante utilizar seus poderes para celebrar negócio em que o destinatário da declaração de vontade do representado seja o próprio representante.
6.3
312
409. -
habitualmente adotadas entre as partes.
420. Arts. 112 e 113. Os contratos coligados devem ser
-
1. (Imprensa.Of/SP/Advogado/2010) Sobre os fatos jurídicos, é correto afirmar que
(A) nas declarações de vontade se atenderá mais o sen-tido literal da linguagem do que a intenção nelas consubstanciada.
(B) o silêncio importará em anuência quando as cir-cunstâncias ou os usos assim autorizarem, e sempre que a declaração de vontade expressa não for ne-cessária.
(C) é nulo o negócio jurídico concluído pelo represen-tante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou deveria ser de conhecimento de quem com ele tratou.
(D) o protesto cambial e qualquer ato judicial que cons-tituam o devedor em mora são causas de suspensão de prescrição.
(E) são atos ilícitos aqueles que importem na deteriora-ção ou destruição da coisa alheia ou a lesão à pes-soa, a fim de remover o perigo iminente.
2. (Sefin/São José do Rio Preto/Auditor/2008) Leia os itens. Está correto, apenas, o contido em:
I. Em regra, a validade da declaração de vontade de-pende de forma especial, a não ser quando a lei ex-pressamente a dispensar.
II. Para subsistir a manifestação de vontade do autor que haja feito reserva mental de não querer o que manifestou, é necessário que o destinatário tenha conhecimento dela.
III. Quando não for necessária a declaração de vontade expressa, as circunstâncias ou os usos podem auto-rizar presumir que o silêncio tenha significado de anuência.
IV. Nas declarações de vontade, mais importante que o sentido literal da linguagem, é a intenção nelas con-substanciada.
V. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia inter-pretam-se extensivamente.
(A) I e III.
(B) I e IV.
(C) III e IV.
(D) II, III e IV.
(E) I, IV e V.
3. (PGM/Natal/Procurador/2008) Paulo, proprietário de um imóvel, constituiu Henrique como seu procu-rador para a venda do bem. Henrique, por falta de tempo disponível para tratar com os interessados em comprar o imóvel em questão, substabeleceu seus poderes para Mônica, que passou a negociar esse imóvel. Passado um mês, Henrique foi bene-ficiado por uma herança e procurou Mônica para adquirir o imóvel de Paulo. Considerando a situa-ção hipotética apresentada acima e as disposições do Código Civil acerca do assunto, é correto afirmar que a venda do imóvel a Henrique
(A) seria nula de pleno direito, por tratar-se de negócio jurídico celebrado consigo mesmo.
(B) seria plenamente válida, porque, diante do silêncio de Paulo, presume-se que este tenha permitido o autocontrato por Henrique.
(C) poderia ser anulada por Paulo, por tratar-se de ne-gócio jurídico celebrado por Henrique consigo mes-mo, por intermédio de substabelecimento.
(D) seria perfeitamente válida, porque os poderes de representação constituídos a Henrique foram subs-tabelecidos a Mônica.
4. (TJ/PA/Analista/2009) No que tange aos negócios jurídicos pode-se afirmar que
(A) os negócios neutros podem ser enquadrados entre os onerosos ou os gratuitos.
(B) nos negócios jurídicos onerosos nem sempre am-bos os contratantes auferem vantagens.
(C) não há nenhum negócio que não possa ser incluído na categoria dos onerosos ou dos gratuitos.
(D) nos negócios jurídicos gratuitos só uma das partes aufere vantagens ou benefícios.
(E) os negócios celebrados inter vivos não se destinam obrigatoriamente a produzir efeitos desde logo, ain-da que estando vivas as partes.
5. (TRE/AL/Analista/2010) O negócio jurídico con-cluído pelo representante em conflito de interesses
313
com o representado, quando tal fato devia ser do conhecimento de quem o contratou, é
(A) nulo, sendo de 180 dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo decadencial para pleitear-se a anulação.
(B) anulável, sendo de 180 dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo decadencial para pleitear-se a anulação.
(C) anulável, sendo de um ano, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo decadencial para pleitear-se a anulação.
(D) nulo, sendo de um ano, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo decadencial para pleitear-se a anulação.
(E) anulável, sendo de dois anos, a contar do conheci-mento da nulidade, o prazo decadencial para plei-tear-se a anulação.
6. (MPE-SC – Promotor de Justiça – SC/2013) Nas de-clarações de vontade nunca se atenderá à intenção nelas consubstanciadas pelo agente, mas sim, uni-camente, ao sentido literal da linguagem .
7. (FCC – Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT
9/2013) Em relação à interpretação do negócio jurí-dico, é correto afirmar que
(A) quaisquer negócios jurídicos onerosos interpretam--se estritamente.
(B) na vontade declarada atender-se-á mais à intenção das partes do que à literalidade da linguagem.
(C) a renúncia interpreta-se ampliativamente.
(D) o silêncio da parte importa sempre anuência ao que foi requerido pela outra parte.
(E) como regra geral, não subsiste a manifestação da vontade se o seu autor houver feito a reserva mental de não querer o que manifestou.
Questão Resposta Comentário Onde encontro no livro?
1 B CC, art. 111 Parte II, Capítulo VI, item 2.2.3
2 C CC, arts. 111 e 112Parte II, Capítulo VI, item 2.2.3 e Capítulo V, item 5
3 C CC, art. 117 Parte II, Capítulo V, item 6.3
4 DÉ gratuito o negócio quando uma das partes não au-fere vantagem
Parte II, Capítulo V, item 4.6
5 B CC, art. 119, parágrafo único Parte II, Capítulo V, item 6.3
6 ERRADO CC, art. 112 Parte II, Capítulo V, item 5
7 B CC, art. 112 Parte II, Capítulo V, item 5