32
ALLISON EQUIPA ARTICULADO DIANTEIRO NA ARGENTINA Leia também: GREVE EM PORTO ALEGRE REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 4 • Nº 180 9 de Fevereiro de 2014 DUAS SEMANAS SEM ÔNIBUS Piquetes nas portas das garagens estão impedindo a saída dos coletivos há duas semanas. Justiça determinou uso da força para liberar a frota GREVE EM PORTO ALEGRE DUAS SEMANAS SEM ÔNIBUS

Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

ALLISON EQUIPAARTICULADODIANTEIRO NAARGENTINA

Leia também:

GREVE EM PORTO ALEGRE

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 4 • Nº 180 9 de Fevereiro de 2014

DUAS SEMANASSEM ÔNIBUS

Piquetes nas portas das garagens estão impedindo a saída dos coletivos há duas semanas. Justiça determinou uso da força para liberar a frota

GREVE EM PORTO ALEGREDUAS SEMANAS

SEM ÔNIBUS

Page 2: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

A REVISTA INTERBUSS QUER LHE OUVIR! ENVIE UM E-MAIL [email protected] DÊ SUA OPINIÃO SOBRENOSSAS MATÉRIAS,COLUNISTAS, REPORTAGENS. FAÇA SUGESTÕES E CRÍTICAS. SUA PARTICIPAÇÃO NO NOSSO DIA-A-DIA É MUITO IMPORTANTE PARA NÓS! PARTICIPE CONOSCO E FAÇA UMA REVISTA CADA VEZ MELHOR! AFINAL, ELA É FEITA PARA VOCÊ!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

Page 3: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

PEÇAS PARA BUSSCARPEÇAS PARA BUSSCAR

CONFIRA NOSSAS PROMOÇÕES!

ESPELHO RETROVISOR EXTERNO LE BUSSCAR MARTE MANUAL

R$ 1309,73

TORNEIRA SANITARIO BUSSCAR

R$ 170,00PORTA DIANTEIRA

PANTOGRAFICA LDBUSSCAR JUMBUSS 360

R$ 7419,00

LANTERNA PISCAAMARELABUSSCAR >01

R$ 37,23

Linha completa depeças de reposição Busscar.Confiram em nossa lojavirtual. Compre pela internet!www.apolloonibus.com.brRUA MÁRIO JUNQUEIRA DA SILVA, 1580JARDIM EULINA - CAMPINAS/SP

FONE: (19) 3395-1668NEXTEL: 55*113*14504

Page 4: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

Página 13

B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 32 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Acidente comônibus da NovaIntegração deixaquatro mortosMotorista teria cochiladodurante viagem, o que podeter causado o tombamentodo ônibus 10

JUSTIÇA DETERMINAFIM DE PIQUETESEM PORTO ALEGRE

Clandestinos estão fazendo o transporte na capital gaúcha

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

28

| A Semana em Revista

Transporte ajudoua baixar inflaçãono mês de Janeirona média do paísGrupo Transportes registroudeflação no primeiro mêsdo ano no IPCA 07

JUSTIÇA DETERMINAFIM DE PIQUETESEM PORTO ALEGRE

Page 5: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 28

REDE SOCIALO seu espaço na Revista InterBuss 24

MECÂNICA DE PESADOSO sistema de arrefecimento 22Página 13

ANO 4 • Nº 180 • DOMINGO, 9 DE FEVEREIRO DE 2014 • 1ª EDIÇÃO - 20h49 (S)

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraO caos no metrô paulistano 25

EDITORIALAs licitações viciadas 6

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 18

JUSTIÇA DETERMINAFIM DE PIQUETESEM PORTO ALEGRE

PÔSTERMarcopolo Viale 16

Thiago Sione

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzLembranças do Caio Vitória 30

COLUNISTAS Adamo BazaniIdade média da frota de SP é maior desde 06 26

| Deu na Imprensa

Santa Catarinarecebe caminhãocom simuladorvirtual de tirosVeículo será usado pela polícialocal em treinamento desuas tropas. Equipamento éde última geração 19

| Allison na ArgentinaArticulado commotor dianteiroganha câmbioautomáticoVeículos com o equipamento daAllison estão em operaçãona Argentina 15

ALLISON NA ARGENTINAArticulado dianteiro ganha câmbio automático 15

JUSTIÇA DETERMINAFIM DE PIQUETESEM PORTO ALEGRE

Page 6: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz,José Euvilásio Sales Bezerra, Adamo Bazani,Luciano de Angelo Roncolato eFábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ail-ton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos enviadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

PARA ANUNCIAREnvie um e-mail para [email protected] ou ligue para (19) 9483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. Temos diversos planos e com certeza um deles se encaixa em seu orçamento. Consulte-nos!

PARA ASSINARPor enquanto, a Revista InterBuss está sendo disponibi-lizada livremente apenas pela internet, através do site www.portalinterbuss.com.br/revista. Por esse motivo, não é possível fazer uma assinatura da mesma. Porém, você pode se inscrever para receber um alerta assim que a próxima edição sair. Basta enviar uma mensagem

para [email protected] e faremos o ca-dastro de seu e-mail ou telefone e você será avisado.

CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe há nove anos, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sem-pre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo den-tro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identifi-cada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passa-das ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 9483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

Desde a promulgação da Consti-tuição de 1988, os serviços públicos devem ser todos licitados para garantir a livre con-corrência entre empresas privadas e também com o objetivo de garantir o menor preço com o melhor serviço. Apesar disso, no setor de transportes as concorrências são sempre quase de fachada, e quando acontece alguma mudança, a politicagem entra em ação para que tudo volte a ser como era antes. Podemos citar alguns grandes e famosos exemplos. Em 2003 foi licitado o sistema de transporte de São Paulo, onde os grandes barões do setor continuaram operando nor-malment, apenas com pequenas mudanças nas áreas de origem, enquanto empresários deficitários foram banidos. Na semana pas-sada a cidade de Florianópolis anunciou um consórcio como vencedor da sua licitação, e este consórcio, único concorrente no cer-tame, tem como integrantes as mesmas em-presas que hoje operam o sistema. É muito comum as prefeituras colocarem cláusulas que dificultem a entrada de empresas de out-ras cidades nos processos licitatórios locais, como por exemplo a exigência de ter uma ga-ragem na cidade, frota com poucos anos de uso e conhecimento de itinerários. Em outras

grandes cidades a dificuldade da entrada de outras empresas foi a mesma, fazendo com que tudo fique a mesma coisa, mudando ap-enas os nomes das empresas ou consórcios, cores dos veículos, etc. Em Mauá estamos assistindo de ca-marote um dos maiores espetáculos do des-governo, onde foi feita uma licitação para o transporte e como uma das vencedoras, mes-mo com ótima qualidade no serviço prestado e com grande aprovação popular, não agrada os políticos locais, que preferem ver empresas que já operavam na cidade circulando nova-mente, mesmo com ônibus velhos e serviços precários, a prefeitura está fazendo o possível e o impossível para relicitar o sistema e colocar as empresas de empresários antigos de novo na cidade. É como se fosse uma brincadeira de criança onde o perdedor não aceita o resultado e fica brigando até ser proclamado vencedor. O Ministério Público tem agido em algumas cidades em que o processo licitatório tinha pontos viciosos e está exigindo que o processo seja refeito, para que outras empre-sas possam participar, mas as negociatas e o rabo preso de alguns prefeitos com viações que financiaram campanhas eleitorais milion-árias estão postergando cada vez mais essas

A população nas licitações viciadas

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial determinações. Com isso, a população con-

tinua à mercê de serviços precários de trans-porte, porém “licitados”, ou seja, ninguém pode reclamar pois a tão exigida licitação já foi feita e é legal. A população tem o direito e o dever de acompanhar esses processos, afinal é ela que utiliza-se dos ônibus diaramente para seus deslocamentos para o trabalho, para a escola, para a diversão, e assim por diante. É obrigação da população questionar os pontos das licitações, exigir seus direitos e reclamar, porém depois que o processo já foi feito e os contratos foram assinados, não adianta mais reclamar. As reclamações vão ficar apenas nos pontos de atrasos, veículos mal cuidados e cortesia de funcionários, e mesmo assim em algumas regiões essas reclamações acabam por não ter efeito nenhum, já que entra por um ouvido e sai pelo outro, seja na empresa, seja no órgão regulador. Nos próximos anos novas licitações deverão acontecer e é importante a participa-ção de todos. Sempre há a audiência pública antes da publicação do edital, e esse é o mo-mento do povo participar. Independente do horário, é importante que todos os usuários compareça, sugiram mudanças, questionem, ou seja, que sejam participativos para depois não ficarem reclamando que nada mudou. A população deve ser ativa e sempre exigir seus direitos.

REVISTAINTERBUSS Expediente

Page 7: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

• EBC [email protected] A queda do custo de transporte foi o principal motivo para o recuo da taxa de inflação oficial em janeiro deste ano. Se-gundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou janeiro em 0,55%, taxa inferior à registrada em dezembro (0,92%). A queda de 0,37 ponto percentual na taxa do IPCA pode ser explicada em grande parte pela deflação (queda de preços) no item transportes, que passou de 1,85%, em dezembro de 2013, para -0,03% em ja-neiro deste ano. O principal responsável pela que-da do custo de transportes foi a redução de 15,88% no preço das passagens aéreas. “Não temos como afirmar sobre o que provocou a queda do preço das passagens aéreas, mas sabemos que esse não é um comportamento comum em janeiro. Uma hipótese talvez seja o fato de o carnaval cair em março neste ano e não houve tanta pressão para emendar as férias com o carnaval, que normalmente cai em fevereiro”, disse a coordenadora de Ín-dices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos. Outros itens que tiveram impacto na inflação dos transportes em dezembro apresentaram taxas menores em janeiro - como a gasolina, cuja taxa passou de 4,04% em dezembro para 0,6% em janeiro. O eta-nol também teve um aumento de preço mais moderado, ao passar de uma taxa de inflação de 4,83% para 1,43% no primeiro mês do ano. O custo com vestuário também caiu em janeiro (-0,15%), ajudando a frear a in-flação. Em dezembro, esse grupo de despe-sas havia registrado inflação de 0,8%. O item alimentos também impac-tou, de maneira menos relevante, a queda

Destaque

A S E M A N A R E V I S T ADE 2 A 8 DE FEVEREIRO DE 2014

REVISTAINTERBUSS • 09/02/14 07

Deflação no grupoTransportes do IPCAajudou o índice geralfechar em queda de0,37 ponto percentual

Transporte ajudou a recuar ataxa de inflação de janeiro

EBC

do IPCA em janeiro. Segundo Eulina Nunes dos Santos, a inflação dos alimentos em ja-neiro (0,84%) ainda pesa no bolso do con-sumidor. A taxa, no entanto, é menor do que a observada em dezembro (0,89%). Por outro lado, as despesas pessoais

tiveram inflação de 1,72% em janeiro, ante variação de 1% em dezembro, o que evitou uma queda maior da inflação. Entre os itens que registraram aumento de preços em ja-neiro estão cigarros (7,79%) e empregados domésticos (1,03%).

AVIAÇÃO • Queda nos preços das passagens ajudaram na deflação nos transportes

Page 8: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

Mecânico se fere com ônibuse Expresso Tiradentes trava

A S E M A N A R E V I S T ASão Paulo

• G1 SPa@terra. com.br Um mecânico se feriu na Estação Mercado do Expresso Tiradentes na manhã desta sexta-feira (7) durante o conserto de um ônibus. O trabalhador foi socorrido pelo helicóptero Águia da Polícia Militar e en-caminhado para o Hospital das Clínicas, se-gundo informações do Bom Dia São Paulo. Ele tinha ferimentos na cabeça e estava en-rolado com uma manta térmica nas pernas. Às 7h55, não havia informação sobre o seu estado de saúde. O terminal fica localizado na Ave-nida do Estado, no Centro da cidade, ao lado do Terminal Parque Dom Pedro. O mecânico trabalhava no local e há a possi-bilidade do macaco, equipamento utilizado para suspender o ônibus, ter cedido. A São Paulo Transportes (SPTrans) ainda não sabe informar as circunstâncias do acidente. Os ônibus formaram uma longa fila na entrada da estação, já que o ônibus blo-queou o retorno do Expresso Tiradentes. ACIDENTE • Com a paralisação do ônibus quebrado, todo o corredor ficou travado

09/02/14 • REVISTAINTERBUSS08

G1

Passageiros exigem volta de linha• Terraa@terra. com.br Os moradores da região do Butantã, na zona oeste de São Paulo, bloquearam um trecho da avenida Corifeu de Azevedo Marques, na tarde desta sexta-feira, durante uma manifestação pela reativação de uma linha de ônibus retirada recentemente de cir-tulação. O protesto, organizado pelas redes sociais, reuniu dezenas de usuários da linha 577T/10 Jd. Miriam/Vila Gomes, que foi de-sativada em outubro de 2013. Insatisfeitos com a decisão, os moradores foram às ruas com faixas e cartazes e pediram o retorno do ônibus apelidado de “azulzinho”. A avenida ficou bloqueada no sentido centro por cerca de 30 minutos, segundo a Companhia de En-genharia de Tráfego (CET). De acordo com os organizadores do protesto, antes da manifestação foram orga-nizados dois abaixo-assinados encaminhados à subprefeitura do Butantã e ao Ministério Público, além da realização audiências públi-cas para debater o problema. Como opção à antiga linha, a SP-Trans disponibilizou a linha 775P/10 Jd.

Guaraú - Metrô Ana Rosa para que os usuários realizassem o transbordo na região do Metrô Butantã. Já a linha 8018/10 Vl. Gomes - Vl. Sônia passou a atender a praça Elis Regina. Os usuários afirmam que a mudança do itinerário acabou com “uma das melhores opções de trajeto entre o Butantã e a avenida Paulista, Vila Mariana e proximidades”, que outras opções são mais lotadas e demoradas, assim como a Linha 4-Amarela do Metrô – e que esta última opção ainda encarece os cus-

tos da viagem. Procurada pelo Terra, a SPTrans afirmou que, em razão da reivindicação dos usuários, “está reavaliando o atendimento de transporte público ao bairro, bem como as op-ções de deslocamento disponíveis. Nos próxi-mos dias também serão realizadas pesquisas no local para verificar a disponibilidade da oferta de lugares nas linhas que trafegam pela região, especificamente na Av. Corifeu de Azevedo Marques”.

PROTESTO • Linha que foi extinta em outubro do ano passado é exigida de volta

Page 9: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

REVISTAINTERBUSS • 09/02/14 09

São Paulo implantará semáforo que abrirá antes para ônibus• Estadã[email protected] São Paulo pode ganhar ainda neste mês seu primeiro semáforo exclusivo para ônibus. Um projeto-piloto da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) prevê a instala-ção de um desses equipamentos na Rua Clélia, na Lapa, zona oeste da capital paulista. O apa-relho, que abrirá dez segundos antes do sinal para os demais veículos, integra um tipo de concepção de trânsito ainda inédito na cidade, o chamado “queue jump” (“fura-fila”, em uma tradução livre do inglês). O objetivo é diminuir o conflito com os carros, já que na Rua Clélia os coletivos têm faixas exclusivas situadas em lados opos-tos, dependendo da altura da via. A partir do cruzamento com a Rua Crasso, a canaleta des-tinada só para os ônibus muda da direita para a esquerda. Com isso, os veículos são obrigados a fazer uma conversão à esquerda, disputando espaço com carros e motos. “Por isso, já teve acidente aqui, e muito motoqueiro xingando e até chutando os ônibus, porque eles não imaginam essa vi-rada brusca”, diz o distribuidor Walter Soares da Silva, de 56 anos, que costuma dirigir pela região. De acordo com o secretário munici-pal dos Transportes, Jilmar Tatto, motoristas e pedestres terão de ser preparados e orientados para o “queue jump”, a fim de se evitar aciden-tes - afinal, haverá dois tempos semafóricos na mesma esquina. A Rua Clélia passará por uma reconfiguração: a faixa de ônibus à direita será ampliada em mais uma quadra, terminando na esquina da Rua Tibério, onde será insta-lado o novo semáforo, que, para ser identifi-

R7

cado, trará o epigrama de um ônibus visto de lado. No futuro, outros cruzamentos também poderão receber o sinal só para ônibus. Deslocamentos. Contra eventuais críticas dos motoristas, Tatto afirmou que a medida facilitará os deslocamentos de todos os tipos de veículos. “Esse tempo que, em tese, o usuário do carro acha que está per-dendo, porque (o sinal) não abriu ao mesmo tempo, está, na verdade, ganhando, porque evita o entrelaçamento (com os ônibus)”, disse, após entrevista à Rádio Estadão, onde anunciou a novidade. Para a aposentada Odete Aguiar, de 75 anos, que pegava ontem um ônibus na Rua Clélia, a medida poderá ajudar, mas não será suficiente. “É preciso multar carros que insistem em invadir as faixas, eles atrapal-ham mais”, declarou. Já o eletrotécnico Pe-

dro Henrique Carvalho da Silva, de 36 anos, acredita que os dez segundos são pouco tem-po para os ônibus saírem na frente. “Apenas uns dois ônibus vão conseguir avançar antes dos carros”, disse. Conflito. Em nota, a CET informou que, atualmente, os ônibus na Rua Clélia “percorrem cerca de 200 metros para con-seguir fazer a transposição até a faixa da es-querda da via”, mas, depois da mudança, os coletivos farão a “transposição já na área do cruzamento, evitando o conflito com os de-mais veículos”. A empresa informou que já está enviando ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran) detalhes do projeto, para a sua nor-matização, e que o tempo de dez segundos poderá ser alterado após uma análise in loco do mecanismo.

ANTECIPADO • Ônibus poderão passar por semáforos dez segundos antes de carros

Justiça mantém condenação amotorista de escolar por estupro• [email protected] A Justiça de São Paulo manteve a condenação de 12 anos de prisão por es-tupro de vulnerável para um motorista de ônibus escolar que praticou o crime con-tra cinco crianças em novembro de 2009. Ele irá cumprir a senteça em regime inicial fechado. A decisão foi tomada pela 8ª Câ-mara de Direito Criminal. De acordo com a denúncia, o ser-

vidor público municipal trabalhava como motorista do ônibus escolar e, por diversas vezes, cometeu abusos com as crianças. Na época dos crimes, todas tinham menos de 14 anos. Ao analisar o caso, o relator Cami-lo Léllis dos Santos Almeida entendeu que a prova oral foi suficiente para comprova-ção do crime praticado pelo réu. “Não há o menor indicativo de que todas as cinco

ofendidas quisessem incriminar injusta-mente o apelante. Seus relatos se mostra-ram uníssonos com os ofertados a seus gen-itores e psicóloga da prefeitura municipal, bem como ao Conselho Tutelar, adquirin-do, assim, relevante força probante”, afir-mou em seu voto, acompanhado pelos de-sembargadores Ronaldo Sérgio Moreira da Silva e Marco Antônio Pinheiro Machado Cogan.

Page 10: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

A S E M A N A R E V I S T A

09/02/14 • REVISTAINTERBUSS10

Acidente com ônibus da NovaIntegração deixa 4 mortos no MT

Centro-Oeste

• Cenário [email protected] O acidente envolvendo um ônibus da empresa Nova Integração acontecido esta manhã próximo a Lucas do Rio Verde pode ter sido causado por um cochilo do motorista. Segundo informações de alguns passageiros, ninguém viu carreta ou outro veículo na pista na momento do acidente. Ainda segundo declarações, mo-mentos antes do tombamento o motorista te-ria “dançado” na pista, como se tivesse cochi-lado. Já segundo o motorista do ônibus, ao chegar próximo da curva da Comunidade São Cristóvão, a cerca de 40 km de Lucas, uma carreta bi-trem teria fechado sua passagem, momento em que perdeu a direção do ônibus. O motorista tentou encostar, e como naquele trecho da pista há uma ribanceira e não existe acostamento, o veículo acabou tombando. A polícia somente passará informa-ções concretas assim que os trabalhos de perí-cia apurarem as causas do grave acidente. Nesse acidente morreram quatro pessoas, dentre as quais três já foram identi-ficadas: Gisele da Silva Cruz, que embarcou em Rondonópolis e desembarcaria em Nova Canaã do Norte, e Irotilde Lopes de Almei-da, que embarcou em Campo Grande e tinha como destino a cidade de Carlinda e Doraci Raimundo da Silva, 53 anos, casado e mora-dor da cidade de Sinop.

CHEGANDO • Primeiros articulados chegam às garagens

Cen[ário MT

COCHILO • Sono do motorista pode ter sido causa do tombamento do ônibus

Passageiros protestamcontra a Viação Anapolina• G1 [email protected] Cerca de 50 passageiros fizeram uma manifestação nesta segunda-feira (3) na Rodoviária do Plano Piloto, localizada na região central de Brasília. O grupo protestou contra a demora dos ônibus da Viação Anapolina e a in-fraestrutura precária de veículos da empresa que circulam entre o centro de Brasília e regiões do Entorno do Distrito Federal. O G1 tentou ouvir motoristas da empresa que estavam na rodoviária, mas ne-

nhum quis comentar a manifestação dos pas-sageiros. Na Viação Anapolina, ninguém foi localizado para comentar o assunto. Quem segue de ônibus para cidades de Goiás precisa aguardar na plataforma in-ferior da Rodoviária do Plano Piloto. E foi lá que o tumulto começou. Durante quase meia hora, vários passageiros dificultaram a saída dos ônibus, bloqueando parte da pista. Com isso, alguns motoristas tiveram que estacionar os veículos em pontos impro-visados, em torno da rodoviária. Funcionári-os foram vaiados quando iam chamar os pas-

sageiros para pegar os ônibus mais adiante. Passageiros afirmam que os ônibus da Viação Anapolina demoram muito para chegar ao terminal, tanto no período da man-hã quanto no fim do dia. Muitos dizem que é comum ter que esperar até duas horas até poder embarcar. A situação começou a ser controlada com a chegada de 15 policiais militares. O comandante do efetivo disse ao G1 que não houve confronto entre passageiros e PMs. Aos poucos, os motoristas foram deixando o terminal.

Page 11: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

REVISTAINTERBUSS • 09/02/14 11

• G1 GO [email protected]

Goiânia instala fotossensores nonovo corredor da Avenida T-63 Lançada em março do ano passado, a implantação do corredor exclusivo para ônibus na Avenida T-63, em Goiânia, ainda não tem data para ser concluída. O sistema deve fiscalizar o trânsito indevido na via, velocidade e avanço de semáforo. De acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT), 18 fotossensores devem ser instalados ao longo da avenida. A primeira fase será concluída quando nove equipamentos estiverem funcionando. A instalação da fiscalização eletrônica deve ser finalizada nesta semana, pois dois equi-pamentos ainda são colocados nos cruzamentos da T-63 com as Avenidas C-149 e C-107, ambas no Setor Jardim América. Após a implantação, técnicos do In-stituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) vão aferir os aparelhos. Só com o término desta fase é que se iniciará o período educativo e, posteriormente, a aplicação de multas aos motoristas infratores. A medida estabelece que os veículos só podem trafegar na terceira faixa quando precisa-rem acessar o comércio e garagens ou realizar a conversão na primeira rua à direita, à semelhança do que já ocorre na Avenida T-63 e na Rua 10, no Setor Universitário. O corredor tem seis quilômetros de extensão, indo do Setor Parque Anhanguera ao Setor Pedro Ludovico. Pela Avenida T-63, circu-lam nove linhas do transporte coletivo, transpor-tando cerca de 80 mil pessoas em 86 ônibus. Uma pesquisa realizada pela Secretaria

Municipal de Trânsito (SMT) ouviu 900 entrev-istados, entre moradores e motoristas que passam pela região. O estudo aponta que 84,7% apoia as mudanças no trânsito. Além disso, 70,4% dos passageiros e motoristas de ônibus concordam com a proibição. Apesar de a pesquisa indicar apoio à implantação do corredor, muitos motoristas e co-merciantes reclamam da mudança. Empresários afirmam que várias lojas fecharam e quem man-tém o negócio em funcionamento reclama do prejuízo. “É necessário que agilize [o trans-

porte coletivo], mas acho que é desnecessária a questão do estacionamento, acho que podia ver uma planilha de horários porque os clientes fugi-ram realmente do comércio aqui”, afirma o com-erciante Adelmir Alves de Souza. O empresário Cristiano Caixeta aponta ainda outros problemas. “Os caminhões de lixo não entram nas mediações, nas ruas pequenas, porque é onde os carros estão parados para estac-ionamento”, conta. Ele afirma ainda que as lojas abandonadas viram mocós, onde assaltantes se escondem para realizar assaltos aos carros esta-cionados, principalmente durante a noite.

CORREDOR • Faixa ainda não tem previsão de ser inaugurada para o transporte público

DF recebe mais 200 novos ônibus•[email protected] O Distrito Federal ultrapassou a marca de 1,8 mil coletivos zero km disponibi-lizados à população com a entrega de 200 novos ônibus, nesta sexta-feira (7), no Eixão Sul. Esse quantitativo, segundo levantamento do GDF, representa 70% de renovação do transporte público do DF. — Vamos continuar entregando mais ônibus novos e até o final deste mês e início do outro vamos completar essa renova-ção, garantiu o governador Agnelo Queiroz. Enfileirados ao longo de 3km do Eixão Sul, os veículos, que começarão a ro-dar no domingo (9), foram apresentados aos moradores de todo o DF que trafegavam pela

via na manhã desta sexta. Em operação, 114 coletivos da em-presa Urbi atenderão aos moradores de Sama-mbaia, e outros 37, da Auto Viação Marechal, farão linhas para o Guará. Já a comunidade do Setor O, em Ceilândia, será beneficiada com a entrega de 17 miniônibus da Expresso São José. De acordo com o governador, a en-trega desses novos ônibus representa “o início de uma transformação total do nosso sistema de transporte público” que inclui, por exem-plo, obras de infraestrutura para melhorar a mobilidade urbana, como o “Expresso DF”. Esse corredor que ligará Santa Ma-ria e Gama ao Plano Piloto permitirá que os moradores dessas regiões administrativas de-

morem menos tempo durante os deslocamen-tos utilizando o transporte público coletivo. Para isso, ônibus articulados e não-articula-dos operarão essas linhas especiais. Como a primeira etapa das obras do “Expresso DF” está em fase final, um ônibus articulado realizou, na tarde de quinta-feira (6), uma viagem teste para que sejam feitos ajustes que possibilitem a eficiência do siste-ma quando entrar em operação. Ao todo, serão cem veículos circu-lando pelos corredores exclusivos, sendo que 62 são articulados e 38 não-articulados. O Expresso DF começará a operar, experimen-talmente, na segunda quinzena de março e, nesse período, os usuários não pagarão pas-sagem.

Page 12: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

09/02/14 • REVISTAINTERBUSS12

A S E M A N A R E V I S T A

Rio tem novo protesto contra reajuste da tarifa de ônibus

Rio de Janeiro

• G1 [email protected] A dois dias de entrar em vigor a nova tarifa dos ônibus municipais no Rio, de R$ 3, centenas de pessoas se reuniram no fim da tarde desta quinta-feira (6) no Centro para mais um ato de protesto contra o aumento. O encontro teve início na Candelária, de onde os manifestantes seguiram em passeata pela Avenida Presidente Vargas. A interdição da via teve início às 18h20, nas pistas lateral e central no sentido Zona Norte, e causava re-flexos em várias vias do Centro e chegava até a Lapa. Dezenas de jovens mascarados e tra-jando roupas pretas lideravam a caminhada na pista lateral. Policiais militares acompan-havam o cortejo de cada lado da avenida. Ao final da multidão uma banda animava os pas-santes. O principal grito entoado no início da manifestação ao som da percussão e dos metais era o de “não vai ter Copa e nem au-mento”. Os cartazes erguidos pelos manifes-tantes criticavam, além do aumento na tarifa, a Prefeitura e, principalmente, a Fetranspor. Mais do que protestar contra o au-mento do valor das passagens, os manifestan-tes dizem lutar pela tarifa zero no transporte público da cidade. Eles denunciam precárias condições de ônibus, metrô, trens e barcas. Além disso, reclamam da falta de investimen-to do poder publico em obras de mobilidade, o que torna lento o deslocamento de casa para o trabalho. O discurso dos ativistas procura também denunciar suposto favorecimento das concessionárias que operam o sistema de transporte, alegando ser obscura a relação das empresas com a máquina estatal e que seria obrigação do Estado gerir e subsidiar o trans-porte público. No dia 30 de janeiro, outra mani-festação contra o aumento das passagens promoveu um pulo coletivo de catracas da Central do Brasil. Centenas de passageiros acabaram também passando pelas roletas sem pagar, estimulados pelos ativistas. O valor da passagem de ônibus vai aumentar 9,09%, como divulgado no dia 29. O anúncio foi feito um dia após o Tribunal de Contas do Município (TCM) votar o relatório sobre o serviço prestado pelas empresas de ônibus no Rio. O TCM informou que não tem competência para decidir se pode ou não ha-

ver reajuste no preço das passagens de ônibus e deixou a cargo da Prefeitura a decisão sobre o reajuste. O decreto assinado pelo prefeito Ed-uardo Paes que estabelece o reajuste da tarifa determina uma série de adequações que de-verão ser tomadas pela Secretaria Municipal de Transportes para fiscalizar o Serviço Pú-blico de Transporte de Passageiros por Ôni-bus (SPPO). Entre as principais obrigações está a contratação de empresa de auditoria para fiscalizar as revisões tarifárias. O docu-mento estabelece ainda, entre outras medidas, que a secretaria exija dos consórcios a ade-quação dos terminais de passageiros no prazo de até 180 dias e elabore, no prazo de 30 dias, plano determinando que, até 31 de dezembro de 2016, todos os ônibus sejam equipados com ar-condicionado. Na mesma semana do anúncio do aumento nos ônibus, o governador Sérgio Cabral anunciou, na sexta-feira (31), que serão mantidos os valores atuais das tarifas de trens (R$ 2,90), barcas (R$ 3,10) e metrô (R$ 3,20). Assim que foi anunciado o aumento, ativistas começaram a mobilizar manifestan-tes nas redes sociais para um ato de protesto desta quinta. “Se a passagem aumentar, o Rio vai parar”, informa o cartaz publicado no Facebook. Desde dezembro, quando Paes sinal-izou que haveria aumento em 2014, mani-

festantes foram às ruas para dizer que não aceitariam qualquer aumento. Na noite de 18 de janeiro, um grupo interditou a Avenida Presidente Vargas, no Centro do Rio. Em seguida, o protesto continuou na Central do Brasil, onde alguns ativistas também chega-ram a pular as catracas. Em 1º de junho do ano passado a tarifa dos ônibus do Rio aumentou de R$ 2,75 para R$ 2,95. Após mobilização em outras capitais por causa do aumento da passagem, houve protestos também no Rio e o reajuste de R$ 0,20 acabou suspenso pelo prefeito Eduardo Paes 18 dias depois. No Rio, foram cinco grandes protes-tos em repúdio ao reajuste. Na primeira mani-festação, cerca de 2 mil pessoas se reuniram no Centro do Rio. O ato, que começou pací-fico, terminou em confronto com policiais militares. Um grupo mais radical ateou fogo na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Os atos contra reajuste das tarifas do transporte público nas capitais começou em São Paulo. A situação influenciou manifesta-ções no Rio e em outras capitais do país, que também acabaram recuando no reajuste das passagens. Ao anunciar que a tarifa no Rio voltaria a R$ 2,75, Paes disse que a decisão foi tomada em conjunto com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad. À época, o pre-feito do Rio disse que a conversa entre os dois já vinha acontecendo havia algum tempo.

PROTESTO • Manifestações voltaram a tomar a Avenida Presidente Vargas

Page 13: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

REVISTAINTERBUSS • 09/02/14 13

Justiça autoriza polícia a usarforça contra piquetes em P. Alegre

Sul

[email protected] A Justiça do Trabalho determinou nesta sexta-feira que os piquetes formados em frente às empresas de ônibus de Porto Alegre por rodoviários grevistas não poderão mais impedir a saída dos veículos que quiserem deixar as garagens. O juiz Elson Rodrigues da Silva Junior, da 10ª Vara do Trabalho, de-feriu a limitar solicitada hoje pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre, autorizando o uso de força policial para lib-erar a frota caso haja necessidade a partir de segunda-feira. Até esta sexta-feira, foram registra-dos 47 ônibus depredados desde que começou a greve dos rodoviários em Porto Alegre, há 12 dias. No início da manhã desta sexta-feira, 20 ônibus da empresa VTC, do consórcio STS, começaram a circular, mas um deles teve os vidros quebrados, e todos os veícu-los retornaram para a garagem. No momento, nenhum ônibus está em circulação afetando mais de 1 milhão de passageiros. Na decisão, o juiz enfatizou que a greve foi considerada ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho, que determinou que os grevistas colocassem em circulação pelo

menos 30% da frota durante o dia e 70% nos horários de pico - medida descumprida pelos rodoviários. Caso descumpra a decisão de não

promover piquetes em frente às garagens, os rodoviários deverão pagar uma multa diária de R$ 100 mil.

[email protected] Já circula pela cidade o novo ônibus da Empresa Nossa Senhora da Glória. O Volvo articulado e com piso rebaixado (bom para portado-res de necessidades especiais) vai substituir um veículo mais velho, de 1997, que hoje faz a linha troncal 10. Segundo o diretor Humberto Sackl, hoje o veí-culo vai para pintura e depois passará pela vistoria do Seterb. Se a autarquia autorizar sem restrições, ele estará operando nas ruas de Blumenau em duas semanas. O investimento da em-presa foi de R$ 600 mil. O veí-culo era usado pela Volvo em demonstrações e, infelizmente, não tem ar-condicionado.

Glória leva Volvo B9Salf para Blumenau

ASSEMBLEIA • Piqueteiros fazem assembleia para definir rumos da greve no transporte

Page 14: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

09/02/14 • REVISTAINTERBUSS14

A S E M A N A R E V I S T A

Empresas dificultam fiscalizaçãode frota e horários em Teresina

Norte/Nordeste

• G1 [email protected] O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Francisco das Chagas, afirma que há quase um ano o Sintetro não recebe as ordens de serviço da Superintendência Mu-nicipal de Transporte e Trânsito de Teresina (Strans), documentos que definem como deve ser a circulação dos ônibus em Teresina. Se-gundo Chagas, embora o sindicato tenha en-viado ofícios nos meses de maio e setembro de 2013 solicitando as ordens de serviço para acompanhar o funcionamento das linhas de ônibus, a superintedência não enviou resposta até essa quarta-feira (5). O presidente desconfia que há uma diminuição da frota de veículos circu-lando nas ruas da capital, fato denunciado pelo Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários de Teresina, nessa terça-feira (5). O Sindicato das Empresas de Trans-portes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) divulgou duas notas em que reconhece a diminuição da frota de ônibus na capital ap-enas no começo de 2014 e dá explicações. De acordo o primeiro texto, as empresas de ônibus diminuíram a quantidade de veículos em circulação na cidade em janeiro por conta das férias escolares, mas o serviço já estaria normalizado desde segunda-feira (3). Entretanto, na segunda nota, o Setut afirma que a frota está reduzida nos dois primeiros meses do ano por causa das férias escolares, reconhece que o serviço ainda não foi normalizado, mas que isso ocorrerá “nos próximos dias”. A assessoria de imprensa da Strans informou ao G1 que apenas o diretor de trans-portes da superintendência, Ricardo Freitas, poderia responder à denúncia sobre o não envio das ordens de serviço. Informou ainda que o gestor estava em reunião durante todo o fim de tarde e início da noite dessa quarta-feira (5) e que por isso não poderia atender aos pedidos de entrevista. Nos pontos de ônibus da Avenida Frei Serafim, Centro da capital, há usuários que percebem a diminuição da frota há mais tempo. É o caso da universitária Lília Raquel, que espera ônibus todos os dias na Avenida Duque de Caxias, próximo ao Parque da Ci-dade, Zona Norte de Teresina. “Se você for pegar ônibus as 7h da manhã pode esquecer porque só vai pegar lá

pras 7h40. Eles não param porque estão to-dos lotados. A gente fica lá de meia hora a 40 minutos esperando ônibus, e na Avenida Frei Serafim é a mesma coisa: demorado e lotado. Sempre foi assim e agora está pior”, opina a estudante, que afirma ter percebido há seis meses uma diminuição do número de ônibus que circulam na Avenida Duque de Caxias. No horário de saída da escola, de volta pra casa, por volta de 13h, muitos estu-dantes abarrotam os pontos de ônibus nas est-reitas calçadas da Avenida Frei Serafim. A es-tudante secundarista Laura Karina (16), que usa a linha do Parque Jurema nesse horário, também relata atraso dos ônibus. O secundarista Renan Carvalho, que utiliza as linhas Mocambinho/Assembléia e Santa Sofia, na avenida mais movimentada da cidade, também se queixa da demora, mas diz não ter observado maiores atrasos nos últimos meses. “Geralmente, eu chego aqui as 13h e (o ônibus) demora meia hora ou 20 minutos para passar, mas depende da parada.

Tem parada em que a condução passa mais rápido”. “Na parada (de ônibus), eu demoro em média de 15 a 20 minutos todos os dias esperando ônibus, nos dois sentidos (do bair-ro para o centro e do centro para o bairro) porque a oferta é pouca”, reclama. A estu-dante percebeu maior demora nesse período de início das aulas. “Notei uma demora maior agora, principalmente porque começou o período letivo nas escolas”, relatou. O Sindicato das Empresas de Trans-portes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) informa que a redução da frota de ôni-bus, em circulação na cidade, se dá sempre nos dois primeiros meses do ano, em razão das férias escolares, a exemplo do que acon-tece anualmente. E mesmo com a antecipação das aulas, as empresas associadas estão nor-malizando o movimento. Nos próximos dias, 100% das ordens de serviço da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (Strans) estarão sendo cumpridas, em cada linha.

DEMORA • Usuários reclamam das longas esperas nos pontos de ônibus de Teresina

Page 15: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

REVISTAINTERBUSS • 09/02/14 15

• Da Allison

A L L I S O N N A A R G E N T I N A

A Allison Transmission, líder mun-dial na produção de transmissões automáticas para veículos comerciais médios e pesados, além de sistemas híbridos de propulsão, anunciou recentemente a implantação bem-sucedida do protótipo de um ônibus urbano totalmente automático na cidade de Santa Fé. O Mercedes-Benz 1725 desenvolvido pela COLCAR (revendedor de ônibus da marca alemã na Argentina) é um ônibus articulado com motor dianteiro, piso elevado, e que está equipado com uma transmissão Allison T270R, com retarder, da Série Torqmatic®. “Estamos usando um ônibus articu-lado com motor dianteiro desenvolvido na Argentina há cinco anos, mas ele tem trans-missão manual”, explicou o gerente de ser-viços da COLCAR Daniel Dobrilovich. “O desempenho do veículo tem se mostrado sat-isfatório com o câmbio manual, mas um dos grandes problemas que temos é o desgaste excessivo dos freios das rodas traseiras, o que nos obriga a substitui-los a cada dois meses e meio em média”. Dobrilovich afirma que essa foi uma das razões que levou a empresa a decidir por um ônibus articulado com transmissão au-tomática Allison - o Mercedes-Benz com car-roceria Metalpar e suspensão a ar, que pode transportar até 200 passageiros, com grande êxito. De acordo com o gerente de serviços, o ônibus automático com piso elevado “está funcionando muitíssimo bem, com excelente desempenho até o presente momento. A transmissão automática oferece vantagens significativas em relação à sua rival manual, especialmente na facilidade com que estes veículos podem ser manobrados e a baixís-sima manutenção necessária. As pessoas tin-ham em mente que esse tipo de veículo con-sumiria mais combustível, mas na realidade o automático está consumindo o mesmo que o manual”, diz ele.

CÂMBIO AUTOMÁTICO ALLISON EQUIPA MBOF-1725 ARTICULADO

Uma das principais vantagens do ônibus equipado com a transmissão Allison é a ausência dos problemas que normalmente es-tão associados às transmissões manuais como, por exemplo, o desgaste da embreagem. Outro benefício do modelo automático é a presença do retarder, o que significa maior vida útil para os freios do veículo. Dobrilovich explica que “os motoristas afirmam que para parar eles só têm de tocar o freio, e a transmissão automáti-ca auxilia na imobilidade do veículo. Como re-sultado prático, quase não existe necessidade de manutenção”, comenta ele. Roberto Larossa, gerente de área da Allison para o Cone Sul, salientou que os ônibus equipados com transmissões Allison proporcionam um rodar muito mais suave e silencioso para passageiros e motoristas porque os motores nunca estão sobrecarrega-dos. Também por causa das transmissões au-

tomáticas Allison os ônibus colaboram para que o fluxo de trânsito seja constante; eles podem frear e retomar a velocidade rapida-mente, algo muito importante em cidades congestionadas como Santa Fé. Eliminando a necessidade das constantes mudanças de mar-chas, as transmissões Allison também ajudam a reduzir eventuais distrações dos motoristas, permitindo que eles se concentrem no trânsito e mantenham as duas mãos sobre o volante.

Sobre a COLCAR A empresa é conhecida pelo grande número de vendas de ônibus Mercedes-Benz na Argentina. Oferecem suporte de pós-venda de primeira linha e cobertura de manutenção para o veículo a qualquer hora do dia. Con-tam com unidades móveis aptas a dar suporte para seus ônibus em qualquer lugar da Argen-tina a qualquer hora do dia ou da noite.

ARTICULADOS • Câmbio automático Allison equipa veículo articulado na Argentina

A Allison Transmission anuncia a chegada de um novo ônibus urbano com motor dianteiro e piso elevado,desenvolvido pela COLCAR, e já operando em uma das cidades mais populosas da Argentina fora de Buenos Aires

Page 16: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

REVISTAINTERBUSSTHIGO SIONENITERÓI/RJ • SANTO ANTÔNIO

Page 17: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014
Page 18: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

09/02/14 • REVISTAINTERBUSS18

• Do Site da Transpo [email protected]

Primeiros Internationalsão entregues ao Governo O primeiro lote, com 30 caminhões do modelo DuraStar basculante 6x4 seguiram, foi entregue pela International ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Todas as unidades já foram entregues para 30 pre-feituras paulistas. Agora, a montadora soma 332 veículos entregues ao governo federal. A International, entretanto, for-necerá um total de 898 caminhões ao gov-erno federal, sendo que 521 veículos serão entregues também para cidades do Estado de São Paulo. “A comercialização do modelo DuraStar para o Governo Federal ampliará a participação da empresa no segmento de caminhões semipesados”, afirma Guilherme Ebeling, presidente da International. Os 898 DuraStar 6x4 são equipados com o motor MWM MaxxForce 7.2H de 274 cv, transmissão mecânica de 10 marchas, e serão implementados com cisternas e caçam-bas para aplicação na construção de barreiras, no transporte de água potável e na manuten-ção de estradas vicinais no interior dos esta-dos relacionados.

D E U N A I M P R E N S ATranspoOnline

Divulgação

TranspoOnline

Fiat patrocina Yamaha no MotoGP• Do Site da Transpo [email protected] A equipe Yamaha Factory Racing Team confirmou o seu mais novo patrocina-dor para a temporada 2014 do Campeonato Mundial de MotoGP, a Fiat Professional. O acordo inclui a adesivação da marca nos para-brisas das duas motocicletas Yamaha YZR-M1, pilotadas por Valentino Rossi e Jorge Lorenzo, além do fornecimento de veículos comerciais leves que irão atuar em eventos promocionais e na logística da equi-pe japonesa. Entre os comerciais leves que ent-regues à Yamaha Factory Racing Team, um Doblò, um Scudo e um Ducato, que serão usadas para transportar as bicicletas dos pi-lotos, como vestiário para que os pilotos possam se trocar e como unidade móvel de manutenção. Carros da Fiat também serão disponibilizados aos pilotos e profissionais da Yamaha Racing.

Page 19: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

REVISTAINTERBUSS • 09/02/14 19

• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

SC recebe caminhão comsimulador virtual de tiro A Secretária de Segurança Pública (SSP) de Santa Catarina e a Secretária Nacional de Segurança Pública (Senasp) investiram R$ 1,2 milhão na compra de um simulador virtual de tiro móvel para treinamento policial e de segurança, montado em um caminhão. É o primeiro do tipo no planeta, sendo parte do Projeto Escola Itiner-ante. O simulador será direcionado para a forma-ção de policiais civis e militares e treinamento de legítima defesa, técnicas e táticas policiais, e so-brevivência. Trata-se de um caminhão Ford Cargo 1719 implementado com uma carroceria tipo Baú de 11 metros de comprimento, equipada com três simuladores, sistema de software para gerencia-mento, acompanhamento e registro das atividades dos profissionais, além de em sistema de CFTV para gravação e monitoramento interno e externo da Unidade. A unidade móvel de simulação de tiro virtual foi desenvolvida de forma integrada pela Athos Brasil, Federal Defender BR, Taurus e Roncat Soluções. A aquisição representará trein-amentos com mais segurança e com significativa redução de custos, por exemplo: com o uso de munição real, um treinamento que envolva 500 mil tiros, teria um custo aproximado de R$ 1,5 milhão, enquanto que, pelo com o uso de simu-lador o custo dos exercícios cairia drasticamente para aproximadamente 1% do valor (custo de manutenção). Por ser itinerante, o simulador, também elimina os gastos com o deslocamento, munição e estada de centenas, ou milhares de policiais para a realização de um programa de treinamento de rotina. O equipamento permite exercícios de defesa e ataque com o treinamento simultâneo de até 12 atiradores. “Portar uma arma é de extrema responsabilidade. Com o eq-uipamento, podemos fortalecer os conceitos de repetição, associação e regularidade, que são fundamentais para a polícia, além de triplicar o número de tiros que um policial dá em trein-amento”, diz Ricardo Freitas, tenente-coronel da Polícia Militar de Santa Catarina. O equipamento permite simular situa-ções de um simples treino de tiro ao alvo, como complexas operações, tais como invasão de cat-iveiro com reféns, interceptação de assalto a banco ou a retomada de um navio ocupado por terror-istas. “Com o simulador, após se formar nas aca-demias, os policiais poderão dar continuidade ao

TranspoOnline

treinamento com total segurança. Atualmente em treinamentos, cada policial realiza a média entre 500 tiros, com naturais riscos de acidentes, além de comprometer o meio ambiente, pela contami-nação provocada pelo chumbo e outros elementos químicos presentes nas munições”, explica Clau-dio Gomes, tenente-coronel da Polícia Militar de Santa Catarina e um dos idealizadores deste pro-jeto.

Características do simulador:ESTANDE DE TIRO – O estande 3D reproduz fielmente um estande real, com cinco alvos que podem ser posicionados entre 1m a 30m do atira-dor e três formas diferentes de treinamento.TIRO LIVRE – Esta opção permite treinamento de até quatro atiradores em linha, cada um dispa-rando por vez, com a opção de limitar a quanti-dade de tiros e gerar relatórios estatísticos de cada atirador.ALVO FIXO 5/10/15 - Permite o treino de um atirador por vez em alvo à distância de cinco met-ros. Exige que o atirador dê seis tiros e o obriga a ir à frente para conferir seus tiros. Depois disso, o alvo é substituído automaticamente para que o atirador dê mais seis tiros e, novamente, confira o resultado. O mesmo processo ocorre com o alvo à distância de 15 metros e, nesta opção, o sistema gera relatórios estatísticos por atirador que partici-pou do exercício.DOUBLE TAP – Prevê a participação de um ati-rador por vez com cinco alvos à distância de 5, 10 e 15 metros. Neste exercício, os alvos ficam sem visão e quando são exibidos, de forma aleatória, o atirador deve disparar dois tiros. Esta opção permite ao usuário treinar um atirador por vez. De forma aleatória, o sistema alterna os alvos nas distâncias previstas e o atirador pode selecionar o tempo de treinamento ou manter o padrão do siste-ma que é de 30 segundos por exercício. O sistema igualmente gera relatórios estatísticos por atirador. LODA 3D – A LODA 3D (Localizar, Observar, Decidir e Agir) tem por objetivo avaliar a agili-dade e a capacidade de decisão do atirador. Repro-duz uma situação na qual é submetido à simulação de uma ocorrência policial, em um ambiente vir-tual 3D. Personagens virtuais são exibidas, sub-metendo o atirador a situações aleatórias, em que serão avaliados o seu poder de decisão de tiro e seus reflexos. Ao concluir, o usuário pode avaliar o atirador selecionando itens de acompanhamento, dando uma nota e, se preferir, digitar uma observa-ção que fica gravada no sistema por atirador.

VÍDEO – O vídeo é a filmagem personalizada para cada cliente, que escolhe o cenário que será filmado. Gravado pela Polícia Militar de Flori-anópolis, um filme exibe a abordagem policial a três indivíduos suspeitos de estarem vendendo drogas e portando arma de fogo. Neste vídeo o atirador deve dialogar com as pessoas que se en-contram sentadas, mas terá a responsabilidade de tomar a decisão de apertar o gatilho ou não quando um dos indivíduos encenar a exibição de um doc-umento ou sacar uma arma. Ao concluir, o usuário poderá ser avaliado, dando uma nota e se preferir digitar uma observação. A ação do atirador ficará gravada no sistema.ALVO QUATRO CORES – É um exercício que treina a memória do atirador e seu tempo de re-sposta para disparar nos alvos. O sistema mostra um alvo com quatro círculos nas cores vermelha, amarela, azul e verde e emite um apito longo de atenção e, em seguida, um apito curto de ação. Nesse momento, o atirador deve disparar a sua arma e atingir os alvos que emitiram os apitos. O sistema tem a opção de selecionar o tempo de ação do atirador em 2, 4, 6, 8 e 10 segundos para efetuar os disparos. O sistema gera uma tela com o resul-tado de acerto do atirador.

Descritivo Técnico do Hardware Central de computação – Responsável pela ex-ecução do software, pelo gerenciamento do siste-ma, comunicação com o equipamento de captura de disparos e com a plataforma multimídia.Kit adaptador – O kit adaptador mantém as prin-cipais características de uma arma de fogo real. Assim, na conversão, são mantidos o corpo, o gatilho e o mecanismo operacional de disparo da arma original a ser adaptada. Em substituição ao carregador, dispõe de um dispositivo acoplado a um sistema pneumático responsável pela simula-ção do movimento do projétil e o “recuo” da arma. Após a sua utilização, o armamento volta ao nor-mal. O kit possui manual de operação explicativo de utilização e manutenção. Acompanha também uma mangueira de conexão da arma com a esta-ção de recarga. Estação de recarga (Cilindro de ar comprimido) – Entende-se por estação de recarga um cilin-dro de ar comprimido com capacidade de 2.800 PSI, acompanhado das válvulas, manômetros e mangueiras de alimentação de ar. Somente a carga de ar de um cilindro tem a capacidade de gerar de 20 mil a 30 mil disparos, dependendo do modelo do armamento.

Page 20: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

Divulgação

09/02/14 • REVISTAINTERBUSS20

D E U N A I M P R E N S A

• Do Site da Transpo [email protected]

Braspress transportará estrutura do Showbol 2014 pelo país

TranspoOnline

A Braspress e a organização do Showbol Empreendimentos Esportivos acer-taram um acordo para a transmissão dos jo-gos. A parceria prevê a distribuição dos equi-pamentos do evento em 2014. Para Urubatan Helou, diretor-presi-dente da Braspress, trata-se de uma boa opor-

tunidade de marketing para incentivar a prática esportiva, bem como de divulgar a marca de sua empresa. ‘’O evento é dirigido a todas as faixas etárias, o que sem dúvida acaba aju-dando na prática de atividades físicas, além de revermos grandes jogadas de ídolos de fute-bol’’, afirmou. Entre os principais jogadores do Showbol, destaque para os conhecidos Aldair,

Juninho Paulista, Paulo Sérgio, Paulo Rink, Amoroso, Rincón, Cezar Sampaio, Cléber, Ju-nior Baiano, o goleiro Ronaldo e Fábio Baia-no. ‘’Com belas jogadas e muitos gols voltam à cena o toque de bola, a classe das jogadas e a garra de muitos campeões do mundo, al-cançando grande visibilidade e interesse do público’’, comentou Ricardo Rocha, um dos organizadores ao lado de Djalminha.

TranspoOnline

Actros financiado em até 80% pelo Finame• Do Site da Transpo [email protected] O cliente Mercedes-Benz poderá, agora, financiar até 80% das condições do BNDES Finame para o modelo extrapesado 2646 6x4. “Esta novidade é fruto do pro-grama de nacionalização do produto, que segue acelerado e com escopo ampliado em nossa fábrica de Juiz de Fora”, afirma Philipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO para América Latina. A segunda etapa do programa de nacionalização do Actros está concluída, com a adoção de série de itens para com-ponentes como a suspensão a ar, eixos Mercedes-Benz nacionais sem redução nos cubos, sistema pneumático de freio, bancos pneumáticos e sistema elétrico. A monta-dora também implantou um novo processo de manufatura para o chicote modular. “Conseguimos antecipar o cronograma de nacionalização e nossa previsão é que, em 2015, o Actros atenda todos os requisitos do

BNDES Finame, ampliando as facilidades e as vantagens para o cliente adquirir o seu caminhão”, destaca Schiemer. A terceira e última etapa do pro-grama de nacionalização progressiva do Ac-tros, prevista para 2015, englobará a produção local do motor OM 457, do sistema de com-bustível e do sistema de direção hidráulica. “A nacionalização do Actros é resultado da experiência e know-how de engenheiros brasileiros, bem como dos investimentos da

Empresa em desenvolvimento tecnológico. A Mercedes-Benz responde pelo maior plano de investimentos do setor no Brasil com R$ 2,5 bilhões entre 2010 e 2015, envolvendo, além da nacionalização do Actros, diversas outras iniciativas, como expansão da produção de caminhões para a unidade de Juiz de Fora, pesquisa e desenvolvimento de novos produ-tos e tecnologias, otimização de processos e modernização de áreas de produção, logística e serviços”, completa.

Page 21: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

REVISTAINTERBUSS • 09/02/14 21

• Do Site da Transpo [email protected]

Transporte de suprimentos daONU para a Síria, só por aviões

TranspoOnline

Conforme divulgado pela ONU (Or-ganização das Nações Unidas), o Segundo Programa Mundial de Alimentos está com um estoque suficiente para alimentar 30 mil desalojados sírios durante um mês. Os com-boios - rodoviários - da Organização seguem esperando sinal verde para poder entrar na ci-dade velha de Homs e entregar ajuda às famí-lias sitiadas. O comboio humanitário está parado há quase uma semana aguardando a autorização. ONU na Síria - O Programa Mun-dial de Alimentos (PMA) iniciou a distri-buição de comida para alimentar cerca de 30 mil sírios durante um mês. Devido à falta de segurança, os mantimentos são transportados e entregues por aviões, que partem do Iraque rumo ao nordeste da Síria. O primeiro voo aterrissou no aeroporto de Qamishli com 40 toneladas de alimentos, incluindo arroz, ma-carrão, trigo, farinha, comida enlatada, sal, óleo e açúcar. Outros 10 voos estão program-ados para os próximos dias, que resultará em 400 toneladas de mantimentos, como roupas, detergente e sabão, transportados em aviões. O transporte terrestre, por camin-hões e comerciais leves, está praticamente im-

possível de ser realizado desde maio de 2013 pela falta de segurança. Por isso, o PMA tem utilizado aviões para transportar suprimentos, sendo que os primeiros embarques ocorreram em dezembro do ano passado e beneficiaram 62.000 pessoas que não recebiam a ajuda há cinco meses. Em janeiro, o PMA conseguiu en-tregar as cargas para 3,6 milhões civis na

Síria. Sendo que a meta é transportar comida para 4,25 milhões de pessoas que habitam Raqqa, Deir Ezzor, Al-Hassakeh e na área ru-ral de Aleppo. A Organização fez novo apelo aos lados em conflito para que liberem acesso a todas as regiões do país. Para 2014, o Pro-grama Mundial de Alimentos precisará de US$ 2 bilhões para ajudar mais de 7 milhões de sírios até o final do ano.

TranspoOnline

VLI amplia capacidade em Tubarão• Do Site da Transpo [email protected] O píer 4 do TPD (Terminal de Produtos Diversos), instalado no Complexo de Tubarão, em Vitória (ES), passa a ser uma nova opção de escoamento para exportação de ferro-gusa (produto formado por minério de ferro, carvão e calcário) pela região Sudeste, disponibilizado pela VLI. “Uma das principais vantagens deste terminal é a sua integração com a Estrada de Ferro Vitória a Minas e com a Fer-rovia Centro-Atlântica, o que garante o controle da operação por um único operador logístico: a VLI. Com isso, o cliente ganha mais segurança, velocidade e eficiência nas operações, per-mitindo redução de custos adicionais”, explica André Leal, gerente Comercial de Siderurgia. O TPD 4 também possui espaço para a operação de outras cargas. Assim, em fun-ção dessa ociosidade, diminui a necessidade de os navios de ferro-gusa esperarem para a

atracação, o que poderia ocasionar em diárias extras de uso das embarcações - a chamada demurrage. A primeira operação durou quatro dias e ocorreu no final de dezembro de 2013, com a atracação do navio ANA-M e com o embarque de 22 mil toneladas da carga da Ironminas, trading de produtores localizados na região entre Divinópolis e Sete Lagoas (MG). “A operação de exportação de ferro-gusa foi considerada bastante promissora pela Ironminas. Acreditamos que nos próxi-mos embarques, em função da experiência da equipe do terminal e das melhores condições climáticas (já que a operação ocorreu durante chuva torrencial), teremos o processo ainda mais rápido e eficaz”, declara Maristela Ba-tista de Assis, sócia da Ironminas. A área de estocagem da VLI foi ampli-ada de 10 mil toneladas para 35 mil toneladas,

permitindo a formação de pilhas de ferro-gusa e garantindo a operação de um navio comple-to. Com isso, a empresa espera garantir novos embarques nos próximos meses, bem como negocie a movimentação de volumes anuais de ferro-gusa pelo TPD 4. “Assim, estamos dando um importante passo para recuperarmos a par-ticipação da movimentação desse produto pelos portos do estado do Espírito Santo, que foi du-ramente afetado com a suspensão das atividades no Porto de Paul. Hoje, a VLI tem cerca de 30% de market share da movimentação de cargas dos mercados de gusa de Sete Lagoas e Divinópo-lis, contando apenas com a operação no TPS (Terminal de Produtos Siderúrgicos). Com a nova opção logística do TPD, a expectativa é de recuperação da participação para o patamar de 60%, o que reinsere o Espírito Santo como importante player na logística de ferro-gusa no Sudeste”, conclui Leal.

Page 22: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

09/02/14 • REVISTAINTERBUSS22

M E C Â N I C A D E P E S A D O S

Manter o motor na temperatura ideal de funcionamento é tarefa que, se não cumprida rigorosamente, pode trazer sérios prejuízos para o motorista, ainda mais de veículos comerciais, que usam o veículo como instrumento de trabalho. Por isso é mais do que essencial realizar as manuten-ções preventivas no sistema de arrefecimento do motor, responsável por esse trabalho. Além de dissipar o calor, o sistema mantido em ordem auxilia na redução de consumo de combustível e das emissões de fumaça preta, pois devido ao gerenciamento eletrônico do motor, as mudanças de temper-atura acabam alterando a quantidade de com-bustível injetado e do momento de injeção. A própria queima do combustível e o atrito das peças internas geram calor, mais um motivo para que a temperatura seja ideal. Os componentes que fazem parte do sistema são: radiador, ventilador, bomba centrífuca, válvula termostática, defletor de ar, mangueiras, sensores, líquido de arrefeci-mento e reservatórios. Em caminhões, é uti-lizado ainda uma embreagem viscosa entre a hélice e a bomba que diminui a velocidade da hélice com temperaturas menores. A tam-pa do radiador também é importante para o sistema, pois possui válvulas para controle da pressão e depressão do sistema. O funcionamento do sistema de-pende de uma bomba centrífuga, que provoca a circulação do líquido de arrefecimento pelo conjunto. Antes de atingir a temperatura nor-mal de funcionamento, a válvula termostática impede a passagem do líquido para o radia-dor. A medida em que a temperatura vai se elevando, a válvula se abre e permite a passa-gem do líquido. Quando a temperatura chega ao valor ideal, a válvula é aberta totalmente. A pressão e o volume do sistema au-menta sempre que a temperatura do líquido é elevada. Essa pressão é controlada pelas

A MANUTENÇÃO DO SISTEMADE ARREFECIMENTOSaiba como funciona a manutenção do sistema de arrefecimento de motores a diesel, manutenção esta também tão importante quanto as demais de caminhões e ônibus

válvulas da tampa do reservatório de expan-são. Enquanto o controle da temperatura é realizado por meio da válvula termostática, que monitora ainda o fluxo de líquido para o radiador.

Manutenção O primeiro e mais importante passo da manutenção do sistema de arrefecimento é manter o líquido devidamente aditivado e no nível adequado, para evitar principalmente a

corrosão das peças internas. O recomendado é que o sistema seja verificado de acordo com as instruções do fabricante do veículo. “Vale lembrar que os veículos comerciais trabalham com prazos de manutenção distintos de acordo com a aplica-ção. É essencial que a proporção de aditivo na água que circula seja correta também seguin-do a aplicação”, explica Valdemar de Lima, instrutor do SENAI-Ipiranga. O líquido é importante, mas outros

Page 23: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

REVISTAINTERBUSS • 09/02/14 23

A MANUTENÇÃO DO SISTEMADE ARREFECIMENTOSaiba como funciona a manutenção do sistema de arrefecimento de motores a diesel, manutenção esta também tão importante quanto as demais de caminhões e ônibus

componentes devem ser verifcados. Inspe-cione se não há ressecametos e deformações nas mangueiras, em seguida, faça o teste do sistema de arrefecimento com a bomba man-ual para saber a pressão de trabalho e identifi-car possíveis vazamentos. Não esqueça de conferir as condições da tampa reservatório do sistema de arrefeci-mento. Instale a tampa no analisador com o adaptador, mergulhe o conjunto num recipi-ente com água. Acione a bomba manual com

movimentos lentos e verifique a pressão in-dicada no manômetro, veja se a tampa perdeu a carga das molas. Cheque também os valores de referência da abertura da válvula de sobre-pressão, que variam de acordo com o modelo.

Para substituir o líquido de arrefecimento Em primeiro lugar, o técnico deve escoar o sistema, sem esquecer que a temper-atura do líquido deve ser obrigatoriamente de 50º C.

1) Remova a tampa do bocal de abastec-imento, no reservatório de compensação ou radiador.2) Em seguida, solte a braçadeira e remova a mangueira da parte inferior do radiador.3) Agora, abra o bujão de escoamento no blo-co do motor e o bujão do radiador para coletar o líquido.4) Na hora de eliminar o líquido de arrefeci-mento, não esqueça de fazer o descarte cor-reto para não prejudicar o meio ambiente.

Para abastecer o sistema5) Reinstale novamente o bujão no bloco do motor e o bujão no radiador.6) Agora, recoloque a mangueira do radiador.7) Prepare o líquido de arrefecimento em um recipiente à parte. A mistura deve ser ho-mogênea. Faça o controle da concentração da mistura com um densímetro.8) Reabasteça o sistema até a referência de nível máximo do reservatório de compensa-ção.9) Para finalizar, encaixe a tampa do bocal de abastecimento no radiador. Cuidado para uti-lizar a aplicação adequada para determinado veículo.

Muito cuidado O líquido de arrefecimento do mo-tor funciona em alta temperatura e pressão, portanto, cuidado ao abrir a tampa. Se pre-cisar remover a tampa quando a temperatura estiver acima de 90ºC, utilize um pano para cobrir e girar até o 1º estágio. Somente depois de deixar escapar o vapor, o técnico pode re-tirar a tampa por completo. Não esqueça de usar luvas e óculos de proteção.

Colaboração técnica: SENAI Ipiranga

Material: Revista O Mecânico(www.omecanico.com.br)

Page 24: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

09/02/14 • REVISTAINTERBUSS24

1º • Novos Viale BRTde Belo Horizonte

Deu o Que FalarOS ASSUNTOS SOBRE TRANSPORTE MAIS COMENTADOS NAS REDESSOCIAIS NA ÚLTIMA SEMANA

Continuam os comentários maciçosem torno dos novos BRT da cidade deBelo Horizonte, que deverão começara operar nos próximos dias. As fotosdo pátio da Marcopolo repleto deViales BRT para a capital mineiratambém chamou a atenção, poisindica que a maioria dos veículospara a operação dos novos corredoresexclusivos da cidade já estão prontos edeverão começar a ser entregues jános próximos dias.

2º • As decisõesna cidade de MauáO noticiário em torno do transportede Mauá, na Grande São Paulo, tambémesteve em destaque na semana que passou, pois duas decisões judiciais no mesmo diaderam e retiraram o direito da empresaLeblon de voltar a operar na cidade,que está com uma crise sem precedentesem seu sistema de transporte graças a umaenorme lambança da prefeitura local.

R E D E S O C I A LO SEU ESPAÇO NA REVISTA INTERBUSS

Viaje nas Cores da UTIL - Facebook

A Foto da SemanaAQUI PUBLICAMOS A FOTO MAIS BONITA DA SEMANA, PUBLICADA NAS REDES SOCIAIS. A FOTO COLHIDA PODE SER PUBLICADA EM GRUPOS ABERTOS, EM PERFIS PESSOAIS OU EM PÁGINAS OFICIAIS. LINKS PARA OUTRAS PÁGINAS EXTERNAS NÃO SÃO CONSIDERADAS PARA ESTA SONDAGEM

SÉRGIO CARVALHOCaio Millennium BRT Scania K270UB Trólebus - AmbientalPublicada no perfil pessoal do autor

Mais um grupo muito bem organizado e com ótimo conteúdo no Facebook é o Viaje nas Cores da UTIL. Com fotos e informações sobre uma das maiores empresas de ônibus do centro-sul do país, a comunidade é fechadae precisa-se de autorização da moderação para poder participar. Vale a pena se associar!

Page 25: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

REVISTAINTERBUSS • 09/02/14 25

Governo do Estado repete desculpas da mesmaforma que os problemas se repetem...

Papo furado...

Na última terça-feira um novo problema afetou a circulação de trens do Metrô paulistano. Aliás, problemas não chegam a ser novidade pois todos os dias há ocorrências desse tipo. Mas, o da última terça-feira, o caso foi mais sério. E mais um caso sério. Um problema no sistema de fe-chamento das portas de um trem na estação República parou a linha 3-Vermelha por cerca de três minutos, segundo o Metrô. E quando um trem para, o mesmo ocorre com os demais que vinham logo atrás. E, em um dia quente, os passageiros mais exaltados de um desses trens acionaram os botões de emergência de uma das composições. As por-tas foram abertas e os passageiros começaram a caminhar pela via. Por conta disso, o Metrô teve de cortar a energia que alimenta o trilho de alimentação para evitar que alguém fosse eletrocultado. E isso transformou os demais trens em uma sauna, já que sem energia, o ar condicionado e os ventiladores não funciona-vam. O resultado foi que os passageiros dos demais trens resolveram ativar também o botão de emergência. Abriram as portas dos trens e caminharam rumo à saída do túnel. Sem energia e com os trens parados no túnel, as plataformas das estações seguintes ficaram lotadas. E passageiros impacientes passaram a invadir a via e a seguiram viagem andando pelo túnel. Os mais exaltados começaram a vandalizar trens que pararam em uma das plataformas e part da Estação Sé. Isso obri-gou o fechamento da Estação e a paralização de parte da Linha 3 até por volta das 23h00 da terça-feira, quando todos os passageiros fos-sem retirados das vias. Desculpas – Nos dias seguintes, o Governo do Estado começou a “caça às brux-as”. Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos Jurandir Fernandes há suspei-ta de que houve “ação orquestrada” por conta de alguns usuários terem gritado “palavras de ordem” durante o tumulto. Isso sem contar a sequência de acionamentos dos botões de emergência dos trens ainda dentro dos tuneis. Ontem os jornais divulgaram que o Metrô informou que o acionamento de um botão “secreto” por pessoas não autorizadas poten-cializou o tumulto na linha 3. O tal botão é o “Spap”. A função dele é cortar a energia do trilho de alimentação dos trens quando, aci-dentalmente ou não, uma pessoa estiver na via. E esse botão nem é tão secreto assim. Em algumas estações está em um pedestal no meio da plataforma, facilitando o acesso a ele

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

caso seja necessário. É provável que tenha sido acionado durante o tumulto da última terça. Mas esse fato está longe de ser a causa principal do tumulto, já que os problemas começaram uma hora antes. O que essas declarações mais de-ixam transparecer é a falta de tato do governo do Estado ao analisar o caso. Não sou a favor de medidas extremadas mas, convenhamos: em um dia como foi a última terça-feira, com a temperatura absurda que está fazendo, não é normal que as pessoas, prensadas dentro de um trem sem ar condicionado funcionando, acabem fazendo o que fizeram? Segundo re-latos que ouvi, pessoas dizem que chegaram a ficar 40min parados. Não é muito tempo?Talvez a situação tivesse sido diferente se o trem dispusesse de um sistema eficiente de armazenamento de energia para ser utilizado nos casos em que o trem fique sem a ener-gia da rede. Ou uma espécie de “brigada de emergência” que atuasse em casos onde os trens tenham de ficar por muito tempo dentro

do túnel. Do lado de fora, o Metrô também não fez a sua parte. Não acionou o PAESE, que seria feito pela SPTrans, para atender o trecho da linha 3 que ficou parado durante a confusão. Isso deixou na mão quem sequer conseguiu entrar nas estações – e mesmo que estava nelas. E também fez com quem uti-lizou as alternativa sugerida – usar as linhas da CPTM na Estação da Luz – passasse por aperto naquela estação. O que nos parece é que o Metrô pre-cisa se preparar para situações de extrema “convulsão social”, chamemos assim, por falta de termo melhor. E também acho que o Estado precisa se preparar melhor para situa-ções como esta. Ao invés de ficar procurando factóides para tentar justificar um problema, tem de aprender a solucionar seus problemas. Problemas como esses estão cada vez mais frequentes tanto no Metrô quanto na CPTM. Do lado contrário, as desculpas também são sempre as mesmas...

UO

L

CAOS • Passageiros caminhando por dentro do túnel: escapando da sauna de um trem sem ar condicionado. Foto de Marlene Bergamo/Folhapress

Page 26: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

09/02/14 • REVISTAINTERBUSS26

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

A indústria de ônibus esboçou em ja-neiro uma significativa reação sobre o ritmo do último trimestre do ano passado, que regis-trou redução. De acordo com balanço divulgado na manhã desta quinta-feira, dia 06 de fevereiro de 2014, pela Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, em janeiro foram produzidos 2 mil 599 ônibus. O número é 58% maior que a produção de dezembro do ano passado, mas 16,8% menor na comparação com janeiro do ano passado. Deste total, 382 unidades foram de ônibus rodoviários e 2 mil 217 ônibus urba-nos. A alta da produção dos rodoviários sobre dezembro de 2013 foi de 198,4%. Na ocasião foram feitos 128 ônibus para as estradas e fre-tamento. Já o total de ônibus urbanos produzi-dos em janeiro representa de 46,1% na com-paração entre janeiro de 2014 e dezembro de 2013, quando foram feitos 1 mil 517 urbanos. O ano de 2013 representou uma recu-peração da indústria de veículos de transportes coletivos. Em 2012, com a mudança de tec-nologia de restrição a poluição dos motores a diesel, passando das normas com base nos padrões internacionais Euro III para Euro V, os ônibus ficaram mais caros e com equipamen-tos mais complexos. Os empresários de ônibus tiveram duas reações: alguns anteciparam as renova-ções em 2011, para aproveitar as unidades mais baratas e simples do Euro III, e outros esperaram , conheceram melhor a nova tecno-logia, e só foram às compras em 2013. No entanto, o último trimestre do ano passado foi afetado pela diminuição dos inves-timentos dos empresários. Com o congelamento das tarifas em junho, donos de empresas de ônibus que projetavam renovações, acabaram mudando de planos, principalmente os que operam em sistemas sem subsídios. Como os ônibus são praticamente feitos sob encomenda, o cancel-amento de compras no meio do ano se reflete no último trimestre.

Além disso, os governos municipais e estaduais atrasaram as obras de mobilidade, mesmo com os recursos do PAC. Com isso, os operadores de ônibus também deixaram de fazer pedidos de novos modelos que vão servir a estrutura implantada por estas obras, como corredores BRT – Bus Rapid Transit. O desaquecimento geral da economia brasileira também influenciou o último trimes-tre do setor de produção de ônibus rodoviários e urbanos. A estimativa é de crescimento para 2014. As obras de mobilidade que não foram concluídas, muitas em andamento em função da Copa do Mundo de 2014, e as estimativas de crescimento do turismo, são fatores vistos com esperança pelos fabricantes de veículos de transporte coletivo. Já o setor de caminhões registrou um desempenho um pouco melhor, o que prova que o efeito de mudança de Euro III para Euro V foi superado e que no caso dos ônibus, há problemas agora específicos. Foram fabricados em janeiro 13 mil 709 caminhões, o que significa alta de 86,6% sobre dezembro e de 9,3% em relação a janei-ro do ano passado. Somando todos os veículos, entre

carros de passeio, comerciais leves, camin-hões e ônibus, a indústria brasileira produziu 237 mil 491 unidades em janeiro, o que repre-senta uma alta de 2,9% em relação a dezembro de 2013 e uma queda de 18,7% em relação a janeiro de 2013. Levando em conta somente carros de passeio e comerciais leves, foram feitos em ja-neiro ficou 221 mil 183 veículos, representan-do baixa de 0,3% em relação a dezembro e queda de 20% sobre janeiro de 2013.MARCAS: Mercedes-Benz e Volkswagen/MAN ainda se mantêm na liderança e vice-liderança respectivamente, tendência que permanece há anos. De acordo com a Anfavea, o ranking de licenciamentos em janeiro de 2014 foi:1) Mercedes-Benz: 647 ônibus2) MAN (Volkswagen Caminhões e Ônibus) 467 ônibus3) Agrale: 385 ônibus, contabilizando os miniônibus vendidos já montados da marca Volare.4) Iveco: 94 ônibus, contabilizando os miniôni-bus vendidos já montados CityClass.5) Volvo 80: ônibus6) Scania 66: ônibus7) International 4 ônibus.

Mas em relação a janeiro do ano passado, houve queda de 16,8%

Produção de ônibus sobe 58% em um mês

CRESCIMENTO • Produção de ônibus cresceu 58% em janeiro na comparação com dezembro. Destaque para o crescimento no segmento de rodoviários, que registrou nível de produção 198,4% maior. Foto: Adamo Bazani

Consórcio Fênix vence licitaçãoe tarifa vai ser reduzida em Florianópolis

O Consórcio Fênix foi declarado nesta quarta-feira, dia 05 de fevereiro de 2014, vence-dor da primeira licitação dos transportes de Flori-anópolis. Segundo a prefeitura, o Consórcio atendeu à exigência de menor tarifa do edital. Com isso, o valor da passagem na cidade será reduzido em R$ 0,10, para R$ 2,60 com o paga-mento pela bilhetagem eletrônica e para R$ 2,80

para pagamento com dinheiro. A tarifa social, de R$ 1,70, destinada a passageiros que recebem até três salários-míni-mos, hoje válida apenas para moradores dos bair-ros Maciço e Morro da Cruz, será estendida para toda a cidade. Também está prevista, segundo a secretaria de transportes, a criação do passe livre para estudantes de famílias carentes, cadastradas no sistema de assistência social da Prefeitura, o

que representa hoje cerca de seis mil jovens. Out-ros estudantes pagarão R$ 1,30 – meia tarifa. O Consórcio Fênix foi o único a apre-sentar proposta para o sistema de Florianópolis. Ainda não há data para o início das operações. Ônibus acessíveis, monitoramento por GPS e bilhete único, com integração fora dos terminais, são outras novidades anunciadas pelo poder público.

Page 27: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

REVISTAINTERBUSS • 09/02/14 27

Empresas de ônibus renovam os veículos, mas incertezas quanto à licitação e remuneraçãointerferem nos planos de troca dos coletivos. Qualidade da manutenção varia entre as viações

Idade média da frota de ônibus em São Pauloé a maior desde 2006, segundo SPTrans

A frota de ônibus da Capital Paulista está ficando mais velha. É o que aponta a SP-Trans – São Paulo Transporte – gerenciadora do sistema da cidade. Em 2013, a idade média da frota foi de 5 anos e 8 meses. O número não é tão ruim se comparado a outros sistemas como dos ônibus intermunicipais do ABC Paulista, cuja média é de 9 anos aproximadamente e há veículos com mais de 20 anos de uso. A área 5 da EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, correspondente ao ABC, nunca foi licitada e as operações contradizem o que determina a Constituição Federal, ape-nas com permissões precárias. A EMTU tenta licitar sem sucesso a área desde 2006, mas os empresários do ABC impedem a licitação. Mesmo não sendo a maior idade média das cidades brasileiras, os dados da SP-Trans mostram que as empresas de ônibus têm reduzido o ritmo das renovações. Não que as trocas de ônibus não ocorram. Recentemente empresas como Via-ção Gato Preto e VIP – Itaim Paulista, esta que possui várias garagens, receberam veícu-los novos , inclusive os chamados “superar-ticulados” – ônibus de 23 metros, maiores que os articulados mais antigos de 18 metros e que podem transportar até 40 pessoas a mais que os modelos anteriores. Mas as próprias empre-sas de ônibus reconhecem que as trocas não são feitas no mesmo ritmo, como no período entre 2007 e 2009. Elas alegam que mantém a idade próxima aos cinco anos de média, mas atribuem a frota mais velha às incertezas em relação à remuneração, pelo congelamento da tarifa (mesmo com os subsídios), e o adia-mento da licitação dos transportes na cidade, que era para ser realizada no ano passado, mas depois da série de protestos sobre o valor das passagens e a qualidade do transporte, só deve ser feita depois da conclusão de uma auditoria externa sobre os custos do sistema. Esta audi-toria, cuja empresa ainda está sendo escolhida, deve ser finalizada ainda neste ano, mas o pre-feito Fernando Haddad não descartou a pos-sibilidade de a licitação só ocorrer em 2015. As companhias de ônibus garantem, no entanto, que a manutenção dos veículos está em dia. Motoristas, cobradores e principal-mente passageiros contestam e dizem que a qualidade de manutenção dos veículos da Capital Paulista varia muito de empresa para empresa.

Em 2003, quando o sistema foi lic-itado a idade média da frota de São Paulo foi a maior no período de concessão, segundo a SPTrans, 6 anos e 9 meses. Os ônibus da Capi-tal Paulista tiveram a menor idade, na vigência do contrato que deveria vencer em 2013 com a realização de uma nova licitação, em 2008, com 4 anos e 2 meses. Em relação aos ônibus, ônibus midis (micrões), micro-ônibus e ônibus minis do subsistema local, do regime de permissão das cooperativas de São Paulo, a idade média da frota é menor. Em 2013, foi de 3 anos e 10 me-ses e em janeiro deste ano de 3 anos e 9 meses. O ano de 2006 foi o que registrou frota mais velha das cooperativas, com média de 4 anos e 3 meses. Em 2004, foi o ano de menor média de idade: 2 anos e 9 meses. A renovação da frota de ônibus em São Paulo vem à tona também por uma rec-lamação dos passageiros nesta época de calor intenso. Os veículos não têm ar condicionado em sua maioria na Capital Paulista. Dentro de alguns ônibus, a temperatura real tem sido de 38 graus, mas a sensação térmica é bem maior. Passageiros, motoristas, cobradores e demais funcionários se queixam do mal estar e desconforto. A SPTrans diz que uma pesquisa realizada em 2010 mostrou que a maioria dos passageiros não quer ar nos ônibus, o que é facilmente contestado quando as pessoas são questionadas sobre o assunto nos veículos.

Pelo fato de o atual contrato não exi-gir o equipamento nos veículos, os ônibus no-vos, inclusive os superarticulados, vem sem o ar condicionado. Mais que a idade, a conservação dos ônibus é fundamental para a qualidade do sistema. Além do fato de os profissionais relatarem diferença nos serviços de manuten-ção entre as 32 empresas/garagens da Capital, muitos reclamam que a atuação da SPTrans, nas fiscalizações poderia ser mais rígida. A autarquia diz que as vistorias e fiscalizações são feitas periodicamente e ex-ige das empresas o atendimento de itens que garantem segurança e conforto a passageiros e funcionários do sistema. Segue a evolução da idade da frota das empresas e cooperativas de transportes em São Paulo: Ano - Concessão - Permissão2014 - 5 anos e 8 meses - 3 anos e 9 meses2013 - 5 anos e 8 meses - 3 anos e 10 meses2012 - 5 anos e 4 meses - 3 anos e 3 meses2011 - 5 anos e 3 meses - 3 anos e 2 meses2010 - 5 anos e 7 meses - 3 anos e 11 meses2009 - 4 anos e 10 meses - 4 anos e 1 mês2008 - 4 anos e 2 meses - 3 anos e 7 meses2007 - 4 anos e 10 meses - 4 anos e 3 meses2006 - 5 anos e 11 meses - 4 anos2005 - 6 anos - 3 anos e 7 meses2004 - 5 anos e 5 meses - 2 anos e 9 meses2003 - 6 anos e 9 meses - 3 anos e 8 meses

ENVELHECIMENTO DA FROTA • Ônibus cujo modelo não está mais em fabricação na Avenida Brigadeiro Luís Antônio. Idade média da frota do regime de concessão, das grandes empresas, é a maior desde 2006. Em 2013, a frota chegou a ter em média 5 anos e 8 meses, de acordo com dados da SPTrans. Em 2008 foi registrada a menor idade: 4 anos e 2 meses. Foto: Adamo Bazani

Page 28: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

09/02/14 • REVISTAINTERBUSS28

A S F O T O S D A S E M A N A

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Paradiso G6 1200 Tecnobus • Itapemirim

RAFAEL CALDASMascarello GranMetro MBB O500UA • Pioneira

Sem Fronteiras • www.semfronteirasfotos.com

RAFAEL CALDASMarcopolo Paradiso G7 1600LD Volvo B380R • Xavante

RAYLLANDER ALMEIDAMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-400RSE • Transpiauí

DOUGLAS ANDREZMarcopolo Paradiso GV 1150 MBB O-400RSD • Aguatur

JOÃO VICTORIrizar InterCentury Scania F250 • Falcão Real

Page 29: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

REVISTAINTERBUSS • 09/02/14 29

JotaCharger • www.jotacharger.com

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

OCD Holding • www.ocdholding.com

DIVULGUE SUA GALERIA E/OU SITE AQUI!Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos a divulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde! Toda edição, são 12 fotos!

ADRIANO MINERVINONeobus Spectrum City MBB OF-1721 E5 • TREL

GEAN BRITOBusscar Vissta BussHI Scania K270 • Aparecida

GEAN BRITOMonobloco MBB O-400RSD • Transbrasiliana

ADRIANO MINERVINONeobus Spectrum City MBB OF-1721 E5 • TREL

Page 30: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

09/02/14 • REVISTAINTERBUSS26

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Lembranças do Caio Vitória O modelo Vitória foi lançado pela encarroçadora Caio no final de 1987, substi-tuindo o anterior Amélia. Foram oito anos de produção e mesmo assim esse modelo de-ixou muitas histórias para contar. Aproveitando a alta renovação da frota urbana nas principais cidades devido ao ano eleitoral, e também o lançamento do concorrente, Mercedes-Benz O-371, o Vitória foi uma novidade para as linhas mais rentáveis da frota brasileira. A cada ano (ou dois), mudanças internas da carroceria eram visíveis, porém mínimas. Em 1989, não notei alguma mu-dança em relação ao ano anterior, mas em 1990 o friso interno, que separava horizon-talmente a janela da parte inferior, mudou de ferro (ou alumínio) para plástico. A carroceria se dividiu em duas partes em 1991: na primeira parte, a carro-ceria interna era praticamente o mesmo de 1990, com ausência dos pega-mãos na parte superior dos bancos. Na segunda parte, uma norma obrigatória do Conmetro proibiu os modelos de serem comercializados sem as alças de abertura no teto dos ônibus. Além das alças, outro equipamento aliado a aquelas cordinhas para puxarmos ao descer do ônibus é o conjunto de botões afixados em barras de apoio verticais, próprios para passageiros com estatura mais baixa. Mas para ônibus Padron vendidos antes de 1991, esses itens já estavam in-cluídos. E dependendo do modelo, os para-choques dianteiros podem vir com furos no centro ou não. Em 1992, vejo que somente naquele ano a barra de ferro horizontal colado acima dos bancos vem em formato reto-inclinado-reto, e seus ônibus “não-Padron” até esse ano tinham somente portas de folha única. A partir de 1993 todos os ônibus vinham com portas de folha dupla, e em 1994, com a chegada do chassi OF-1620 da Mercedes-Benz, o comprimento e a altura ti-veram uma notória diferença. E no seu último ano de vendas, em 1995, a cor da caixa de itinerários que era da cor bege passou a ser cinza-grafite. Sua produção terminou no início de 1996, mas podemos encontrar alguns de ano 1996 por causa da fila de encomendas do ano anterior. Na época, para quem não tinha cacife para ter uma frota somente de mono-blocos Mercedes-Benz: ter uma frota Caio era a primeira opção para boa parte dos em-presários de ônibus, mas para não ficar só na graça de ter somente Caio, alguns empresári-os diversificavam em veículos de outras en-

carroçadoras. Lembro-me da antiga Viação Para-todos que, após o final de 1986 comprando um lote de 25 Amélias mais 12 com versão mais avançada, em 1987 para não renovar com Amélia de novo optou por modelos Marcopolo Torino e Ciferal Alvorada. Outro caso notório é a Metra, que ficou 23 anos com 23 ônibus articulados que rodaram no corredor exclusivo de ônibus no ABC Paulista. Sim, esses ônibus foram guerreiros, fizeram história e deixaram sau-

dades para busólogos da região. Hoje todos os ônibus foram baixados, inclusive o meu “xodó” 8012 que está na foto, e maioria foi para sucata. Só falta saber qual ônibus será conservado nas dependências da Metra. Hoje aqui no ABC paulista ainda encontra ônibus desse modelo na empresa Expresso SBC. Já os da Viação São José, são carros de reserva e estão cadastrados na EMTU. Ano passado, as empresas ABC e a Metra retiraram todos os modelos Vitória de circulação.

Marisa V

anessa N.Cruz

VITÓRIAS • Um Vitória que está em circulação até hoje e outro é o Vitória articulado da Metra que foi aposentado recentemente

Page 31: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

ESTÁ COM DIFICULDADE PARA VER ESTE TEXTO? NÃO DEIXE

SEUS PASSAGEIROS PASSAREMPELO MESMO. ANUNCIE NA

REVISTA INTERBUSS E CRESÇA!

ENVIE SEU E-MAIL [email protected]

E SAIBA COMO ANUNCIAR!

Page 32: Revista InterBuss - Edição 180 - 09/02/2014

ESTE ESPAÇO ESTÁRESERVADO PARA VOCÊ E PARA O SEU PRODUTO! ANUNCIE NA REVISTAINTERBUSS E ENTRE NA CASA DE MILHARES DEPESSOAS DIARIAMENTE!

ENVIE SEU E-MAIL [email protected] SAIBA COMO ANUNCIAR!É RETORNO GARANTIDO!

INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS