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MANAUS, DOMINGO, 15 DE JUNHO DE 2014 (92) 3090-1017 Chegou o verão O calor, sem dúvida, é um dos grandes vilões quando o assunto é a escolha de um imóvel que esteja preparado para receber as ondas solares nesta época do ano O mês de junho é de transição entre as estações chuvosa e seca, mas já chega anunciando que até outubro o amazonense vai suar e muito. Os termômetros podem che- gar facilmente aos 35 graus, mas a sensação térmica pode passar dos 40 graus, segundo o meteorologista do Institu- to Nacional de Meteorologia (Inmet), Gustavo Ribeiro. E ao contrário do que muitos pos- sam pensar, as chuvas que acontecem periodicamente nesse período, podem piorar a situação, deixando o clima abafado. Temperaturas elevadas po- dem gerar desconforto não só para o corpo e o bem estar, mas também para o bolso, pois, aumentam o consumo do condicionador de ar, da água e da energia elétrica. Para driblar o calor e deixar o imóvel mais fresco e agradá- vel, vale conferir essas dicas tanto para imóveis que já estão prontos, quanto para os que estão em construção e mãos a obra. Para quem está construindo ou vai comprar um imóvel, observar a posição solar é muito importante. O ideal é que o empreendimento fique de frente para o nascente. Indica o engenheiro civil, Le- andro Moreira. “Pela manhã o sol não é tão quente quanto o da tarde. Um quarto que fica direcionado para o poente, por exemplo, é muito mais quente do que os demais ambientes e o condicionador de ar trabalha em dobro”, enfatiza. Isso vale, principalmente, na hora de planejar onde vão ser instaladas as jane- las porque a parede bloqueia os raios solares. Abrir uma janela em lugar inadequa- do poderá transformá-la em condutora de calor. Portanto, fique atento. O conjunto de telhado, laje e forro são muito eficientes para bloquear os raios sola- res. Inclusive utilizar forro de gesso acartonado, conhecido como drywall é um bom re- curso para se ter conforto térmico e isolamento acús- tico, além de ser rápido e prático de instalar. Como isolante térmico, o gesso é mais apropriado do que o PVC, pois este absorve o calor e o transfere para a área interna, comenta a arquiteta urbanista, Sammya Cury. Outra opção é aplicar aci- ma do forro escolhido, a lã de rocha. Como o nome já diz, o material é composto por rocha, basicamente a vul- cânica. O EPF (Poliestireno Expandido), nada mais é do que isopor e, é outro item que funciona como isolante tér- mico. De acordo com alguns fabricantes, o material gera menos carga nas estruturas e fundações. Posicionar as esquadrias de modo que permita a cir- culação eficiente do ar e do vento, deixa a casa mais are- jada e substituir tijolos por blocos de gesso nas paredes internas pode ser uma boa opção para quem deseja uma casa mais fresca o ano todo. “O gesso é úmido, por isso retém o frio por mais tempo”, informa Moreira. Outra dica do engenhei- ro é definir a capacidade térmica dos aparelhos de ar condicionado de acordo com o tamanho do ambiente. “Uma conta básica a fazer é multiplicar a cada metro qua- drado, mil BTUs, ou seja, se o quarto possui doze metros quadrados, é só multiplicar 12x1000=12000. O aparelho certo é o de doze mil BTUs”, ensina Moreira. Investir em uma paleta de cores claras é uma ótima op- ção. Além de deixar o ambiente com uma sensação de mais amplitude e iluminado, traz mais frescor. “Isso acontece porque as variações do bran- co como o bege, cinza e até mesmo o marrom, refletem os raios solares, por isso, vale a pena pintar não só o ambiente interno, mas também, a facha- da”, informa Sammya. Para ela, uma opção rápida para inibir os raios solares, a luz e ajudar a manter a tem- peratura do ar condicionado, é aplicar persianas nas jane- las em tonalidades claras. Hoje existem no mercado, persianas feitas de vários materiais como o tradicional PVC, o alumínio, a borracha e outros tecidos. São facil- mente encontradas e feitas sob medida. A película de insulfilme, muito usada em veículos, é outra dica rápida e barata, porém, deve-se ter cuidado para não descaracterizar o estilo da decoração. “Se a de- coração for clássica com mó- veis mais sofisticados, uma janela com insulfilme não vai combinar”, alerta Cury. E uma dica simples, rápida e por vezes barata é introduzir plantas ao ambiente. Seja interno ou externo, elas tem a capacidade de oxigenar o ar, além de deixar qualquer lugar mais charmoso. DICAS Posicionar as esqua- drias de modo que permitam a circulação eficiente do ar e do vento, deixa a casa mais arejada. Substi- tuir tijolos por blocos de gesso nas paredes internas são opções

Salão imobiliário - 15 de junho de 2014

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 15 DE JUNHO DE 2014 (92) 3090-1017

Chegou overão

O calor, sem dúvida, é um dos grandes vilões quando o assunto é a escolha de um imóvel que esteja preparado para receber

as ondas solares nesta época do ano

O mês de junho é de transição entre as estações chuvosa e seca, mas já chega

anunciando que até outubro o amazonense vai suar e muito. Os termômetros podem che-gar facilmente aos 35 graus, mas a sensação térmica pode passar dos 40 graus, segundo o meteorologista do Institu-to Nacional de Meteorologia (Inmet), Gustavo Ribeiro. E ao contrário do que muitos pos-sam pensar, as chuvas que acontecem periodicamente nesse período, podem piorar a situação, deixando o clima abafado.

Temperaturas elevadas po-dem gerar desconforto não só para o corpo e o bem estar, mas também para o bolso, pois, aumentam o consumo do condicionador de ar, da água e da energia elétrica. Para driblar o calor e deixar o imóvel mais fresco e agradá-

vel, vale conferir essas dicas tanto para imóveis que já estão prontos, quanto para os que estão em construção e mãos a obra.

Para quem está construindo ou vai comprar um imóvel, observar a posição solar é muito importante. O ideal é que o empreendimento fi que de frente para o nascente. Indica o engenheiro civil, Le-andro Moreira. “Pela manhã o sol não é tão quente quanto o da tarde. Um quarto que fi ca direcionado para o poente, por exemplo, é muito mais quente do que os demais ambientes e o condicionador de ar trabalha em dobro”, enfatiza.

Isso vale, principalmente, na hora de planejar onde vão ser instaladas as jane-las porque a parede bloqueia os raios solares. Abrir uma janela em lugar inadequa-do poderá transformá-la em condutora de calor. Portanto,

fi que atento.O conjunto de telhado, laje

e forro são muito efi cientes para bloquear os raios sola-res. Inclusive utilizar forro de gesso acartonado, conhecido como drywall é um bom re-curso para se ter conforto térmico e isolamento acús-tico, além de ser rápido e prático de instalar. Como isolante térmico, o gesso é mais apropriado do que o PVC, pois este absorve o calor

e o transfere para a área interna, comenta a arquiteta urbanista, Sammya Cury.

Outra opção é aplicar aci-ma do forro escolhido, a lã de rocha. Como o nome já diz, o material é composto por rocha, basicamente a vul-cânica. O EPF (Poliestireno Expandido), nada mais é do que isopor e, é outro item que funciona como isolante tér-mico. De acordo com alguns fabricantes, o material gera menos carga nas estruturas e fundações.

Posicionar as esquadrias de modo que permita a cir-culação efi ciente do ar e do vento, deixa a casa mais are-jada e substituir tijolos por blocos de gesso nas paredes internas pode ser uma boa opção para quem deseja uma casa mais fresca o ano todo. “O gesso é úmido, por isso retém o frio por mais tempo”, informa Moreira.

Outra dica do engenhei-ro é defi nir a capacidade térmica dos aparelhos de ar condicionado de acordo com o tamanho do ambiente. “Uma conta básica a fazer é multiplicar a cada metro qua-drado, mil BTUs, ou seja, se o quarto possui doze metros quadrados, é só multiplicar 12x1000=12000. O aparelho certo é o de doze mil BTUs”, ensina Moreira.

Investir em uma paleta de cores claras é uma ótima op-ção. Além de deixar o ambiente com uma sensação de mais amplitude e iluminado, traz mais frescor. “Isso acontece porque as variações do bran-co como o bege, cinza e até mesmo o marrom, refl etem os raios solares, por isso, vale a pena pintar não só o ambiente interno, mas também, a facha-da”, informa Sammya.

Para ela, uma opção rápida para inibir os raios solares, a

luz e ajudar a manter a tem-peratura do ar condicionado, é aplicar persianas nas jane-las em tonalidades claras. Hoje existem no mercado, persianas feitas de vários materiais como o tradicional PVC, o alumínio, a borracha e outros tecidos. São facil-mente encontradas e feitas sob medida.

A película de insulfi lme, muito usada em veículos, é outra dica rápida e barata, porém, deve-se ter cuidado para não descaracterizar o estilo da decoração. “Se a de-coração for clássica com mó-veis mais sofi sticados, uma janela com insulfi lme não vai combinar”, alerta Cury. E uma dica simples, rápida e por vezes barata é introduzir plantas ao ambiente. Seja interno ou externo, elas tem a capacidade de oxigenar o ar, além de deixar qualquer lugar mais charmoso.

DICASPosicionar as esqua-drias de modo que permitam a circulação efi ciente do ar e do vento, deixa a casa mais arejada. Substi-tuir tijolos por blocos de gesso nas paredes internas são opções

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2 MANAUS, DOMINGO, 15 DE JUNHO DE 2014

EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriRenata Félix

FOTOSAlberto César Araújo

REVISÃODernando MonteiroGracycleide DrumondLorena Lima

DIAGRAMAÇÃOMario Henrique Silva

TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

Atraso na entrega pode ter multa

NACIONAL

Construtoras e incorpora-doras podem ter que pagar multa ao consumidor em caso de atraso superior a seis meses na entrega de imóveis comprados na plan-ta. A proposta foi aprovada pela Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, mas ainda será enviada ao Senado. Atrasos de até 180 dias da data prevista em contrato para a entrega das chaves não serão penali-zados.

Após esse período, a em-presa deverá pagar ao con-sumidor multa de 1% do valor até então pago por ele e mais 0,5% a cada mês de atraso. Esses valores deve-rão ser corrigidos de acordo

com o mesmo índice previs-to no contrato e poderão ser descontados das parcelas seguintes devidas pelo com-prador. A decisão substitui a proposta do deputado Eli Corrêa Filho (DEM-SP) e é menos rigorosa do que a original, que acabava com qualquer tolerância para atraso na entrega do imó-vel e fi xava multa de 2% do valor do contrato.

QueixasO texto também obriga

as construtoras a infor-marem aos consumidores mensalmente o andamento das obras. Seis meses antes da data contratual prevista para a entrega das chaves, a empresa deverá comu-

nicar ao cliente possíveis adiamentos. Os atrasos na entrega de imóveis se tornaram mais frequentes após o boom do mercado imobiliário de 2007 a 2011, e, dentre as causas, estão a burocracia de governos municipais e estaduais na concessão de licenças.

Em geral, o previsto é que o imóvel fi que pronto em três anos após o lançamento. Os atrasos foram o maior moti-vo dentre as 2.576 queixas que o Procon-SP recebeu em relação a construtoras no primeiro semestre de 2013, segundo relatório da instituição divulgado em no-vembro do ano passado.

Por Folhapress

O texto também obriga construtoras a informarem aos consumidores o andamento das obras

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Infl ação fi ca em 1,06% em maioOs dados da Sinapi foram divulgados na última semana, pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE)

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu de 0,46% em abril

para 1,06%, em maio, com alta de 0,60 ponto percentual. Com o resultado de maio, os preços da construção ci-vil acumulam alta de 3,07% nos primeiros cinco meses do ano. A taxa anualizada (últimos 12 meses) acumula variação de 7,28%.

Os dados da Sinapi foram

divulgados na última sema-na, pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE) e indicam que em maio de 2013 o índice havia fe-chado em -5,12%. A grande variação ocorre porque na-quele mês incidiu a desone-ração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil. Quando não considerada a desoneração da folha, o acumulado no ano fi ca em 3,09% e dos últimos

12 meses em 7,38%.Com a alta de maio, o custo

nacional da construção por metro quadrado, passou de R$ 877 em abril, para R$ 886 em maio, sendo R$ 487 relativos aos materiais e R$ 398 à mão de obra. Sem considerar a desoneração da folha de pagamento, o custo nacional da construção, por metro quadrado, fechou maio em R$ 947, sendo R$ 488 relativos aos materiais e R$

459 à mão de obra.A parcela dos materiais

apresentou variação de 0,07%, caindo 0,31 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,38%). A mão de obra variou 2,30%, subin-do 1,75 ponto percentual em relação a abril (0,55%).

O levantamento do IBGE in-dica que nos cinco primeiros meses do ano, os materiais acumulam alta de 2,90%, en-quanto a mão de obra subiu

no período 3,28%; a taxa anualizada (acumulado dos últimos12 meses) fi cou em 6,03% para os materiais e em 8,85% para a mão de obra. Estes resultados levam em conta a desoneração da folha de pagamento. Não conside-rada, os acumulados em 12 meses foram 6% (materiais) e 8,89% (mão de obra).

Estes resultados são calcu-lados mensalmente pelo IBGE por meio de convênio com a

Caixa Econômica Federal, a partir do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, criado em 1969, com o objetivo de pro-duzir informações de custos e índices de forma sistemati-zada e com abrangência na-cional, visando à elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanha-mento de custos.

Por Agência Brasil

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3MANAUS, DOMINGO, 15 DE JUNHO DE 2014

Automação residencial por Wi-FiA Conecta Home, que está há mais de 1 ano atuando no mercado local, oferece o serviço de casa inteligente com preços diferenciados

“Não precisa ser da classe AA para se ter uma casa automati-

zada, uma casa inteligente. Hoje em dia, pessoas de classe B, C, podem facilmente obter esse tipo de serviço graças a tecnologia que estamos dis-ponibilizando no mercado”. A afi rmação é de Liliane Quei-roga, proprietária da Conecta Home, empresa que atua no mercado local há 1 ano e faz parte do grupo Conecta, que presta serviço industriais, e que está funcionando dentro da House Modulados, que tra-balha em parceria com Favo-rita Planejados.

Um dos grandes diferenciais da Conecta Home, sem dúvi-da, é com relação ao serviço oferecido. “Somos a única empresa do Norte do país com um showroom totalmen-te automatizado. Geralmente, as lojas locais vão direto para casa do cliente e realizam instalação, em sua grande maioria por meio de cabos. No nosso caso não. Estamos com uma automação 90% com uso do Wi-Fi, o que nos permite baratear os produtos”, expli-ca ela, lembrando ainda que, caso haja interesse do cliente apenas por determinados ob-jetos como trilhos, câmeras ou iluminação, também pode ser encontrado no local.

E essa automação se esten-de, até mesmo, a eletrodo-mésticos e eletrônicos como cafeteiras, por exemplo. “Ofe-recemos também os kits. A

pergunta mais frequente é: com quanto posso fazer a automação da minha casa? A partir de R$ 2,5 mil usando o serviço por cômodos. Por esse valor, o cliente pode conseguir seu ar condicionado, áudio, vídeo e iluminação”, revela.

O produto, produzido na Po-lônia, é de fácil acesso – por meio de computador, celular e tablet – e funciona como uma espécie de “joguinho”, como Liliane fez questão de defi nir. “Por possuir um “baixo” custo, ele nos permite reduzir o va-

lor em 30% dos concorrentes. Existe uma central com um leque de 285 equipamentos que podem ser automatizados dentro de casa. Após isso, o interessado pode adquirir, ainda, os módulos que incluem três lâmpadas. Sem falar da forma de pagamento, poden-do ser realizada em cartão de crédito, fi nanciamento San-tander e boleto bancário”.

Somos a única em-presa do Norte do país com um sho-wroom totalmente

automizado. Estamos com automação 90%

com uso do Wi-Fi

Liliane Queiroga, proprietária

E apesar do crescimento no que diz respeito a auto-mação residencial, sempre existe um certa “desconfi an-ça” quando o assunto é o funcionamento do serviço. “O pontapé inicial é trazer o cliente até o nosso sho-wroom, onde ele pode sentar e entrar no clima. Queremos mostrar como isso facilita a vida das pessoas. Em segui-da, apresentamos um proje-to com suas necessidades. Para se ter uma ideia, uma cliente queria um modulado no qual a TV fosse embutida e, por cima, tivesse um vidro fi no no qual ela pudesse as-sistir aos seus programas normalmente. Isso custaria

R$ 18 mil. Com R$ 22 mil ela tem sua TV de descendo do teto, fez todo o sistema de iluminação, além do áudio e vídeo. Se você pensar, houve sim, uma economia”, diz.

E muito em breve no-vidades podem surgir no mercado. “Queremos “alu-gar” nosso serviço. Você vai poder ir até nossa loja, dizer a necessidade, fazemos a instalação e mensalmente é possível pagar por aquilo que está sendo consumido. Como se fosse uma presta-dora de telefonia ou de TV a cabo, por exemplo”. Vale ressaltar que a economia de energia elétrica pode ser de 30%.

Confiança dos clientes

SERVIÇOCONECTA HOME

Onde

Informações

Site

Avenida Jacira Reis, 284, Kíssia(92) 9420-1625 ou 8224-8413www.conectaho-me.com.br

O uso do apli-cativo pode ser

feito de qualquer lugar, desde que haja conexão de

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Você que comprou um apar-tamento na planta, já deve ter ouvido do corretor sobre um docu-mento que a construtora depende diretamente para a entrega do imóvel depois de construído, o famoso Habite-se. Mas afi nal, você sabe o que é o Habite-se?

No Brasil, o Habite-se é o ato administrativo emanado de autoridade competente que autoriza o início da utilização efetiva de construções ou edifi-cações destinadas à habitação. Trata-se de um documento que comprova que um empreendi-mento ou imóvel foi construído seguindo as exigências (legisla-ção local, especialmente o plano diretor urbano) estabelecidas pela prefeitura para a aprova-ção de projetos.

O documento é emitido pela prefeitura da cidade onde o em-preendimento ou imóvel encon-tra-se localizado. Enquanto o início da obra é autorizado por uma licença para construção, o Habite-se atesta sua conclusão de acordo com a licença inicial-mente dada.

Se tudo estiver conforme o projeto aprovado, a certidão é emitida em poucos dias. Eis aí o grande problema, na grande maioria das vezes, a execução da obra tem falhas, que são detec-tadas na vistoria, o que ocasiona retrabalho e atraso na obra.

É preciso fi car atento, pois imóveis que não têm o Habite-se perdem o valor na hora da venda, pois estão na condição de irregulares perante a prefeitura e as instituições fi nanceiras não emprestam dinheiro para imóveis nesta condição. Acesse o site www.implurb.manaus.am.gov.br/servicos e saiba o passo a passo

de como regularizar o seu imóvel ou contrate um corretor.

Segundo levantamento da Implurb, cerca de 80% das re-sidências de Manaus não tem Habite-se, vários são os moti-vos, o fato é que esse numero é assustador. O proprietário só se dar conta da falha, quando pretende vender seu imóvel ou hipotecá-lo. Contas de água, luz e telefone não signifi cam que o imóvel esteja regularizado junto à prefeitura. Signifi ca apenas que as exigências estabelecidas pelas concessionárias destes serviços foram atendidas.

Carnês de IPTU também não signifi cam que o imóvel esteja regularizado. Muitas prefeituras elaboram o cadastro das cons-truções irregulares somente com o objetivo de arrecadarem im-postos. Prédios residenciais ou comerciais não podem consti-tuir condomínio legal, não sendo possível o estabelecimento de uma convenção que ampare os usuários e defi na o rateio das despesas que são comuns.

Imóveis comerciais que não possuem o Habite-se, não rece-bem alvará defi nitivo para fun-cionamento legal, tornando difícil a venda ou aluguel dos mesmos. Os itens acima servem para lhe dar uma noção da importân-cia da certidão do habite-se. Portanto, procure não esquecer deste documento em sua próxi-ma negociação. Contudo, este documento não é um certifi cado de garantia de que a construção foi executada em obediência às boas normas de engenharia e arquitetura e, portanto, não ates-ta a segurança da obra e muito menos, a qualidade. Pense nisso! O seu futuro agradece.

Carlos Cé[email protected]

Habite-se, quem tem vale mais

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

Carnês de IPTU tam-bém não signifi cam que o imó-vel esteja regulariza-do. Muitas prefeituras elaboram o cadastro das cons-truções irregulares com o objetivo de arrecadar impostos

Sofi sticação no Terraço VieiralvesImóvel da pela Capital Rossi está com as obras avançadas e contará com minipista de golf, área fi tness by Reebok e salão com pista de dança

Com 89% das obras concluídas, o Terraço Vieiralves, empreendi-mento da Capital Rossi,

que será entregue em outubro deste ano, está localizado no “coração” do conjunto residen-cial Vieiralves, no bairro Nossa Senhora das Graças, Zona Cen-tro-Sul de Manaus. Construído em uma área nobre da cidade, o empreendimento é digno de ocupar um espaço no centro comercial e empresarial que se tornou o bairro, formado por lojas, restaurantes, temakerias e casas noturnas famosas.

“O Vieiralves é um bairro com-pleto, que possui um corredor gastronômico de alta qualidade, além de uma excelente área co-mercial, estando próximo tam-bém de dois grandes shoppin-gs”, diz Taisa Pi Avelino, diretora de marketing da construtora. O Terraço Vieiralves foi pensado para ser exclusivo, o que justi-fi ca o slogan “A exclusividade pode ter muitos sentidos, mas tem apenas um lugar: Terraço Vieiralves”. Por esse motivo, o novo imóvel está situado em uma área nobre e terá uma torre única de 13 andares com 48 unidades (145 metros qua-drados com quatro dormitórios contando com até três suítes).

EspaçoAs áreas comuns serão en-

tregues decoradas, mobiliadas e equipadas. A proposta do Terraço é oferecer comodidade para toda família e, é claro, prezando sempre pela segu-rança. Entre as áreas comuns, merece destaque o “Labirinto”, que segundo Taisa, é um espaço projetado para lazer e descanso feito por vegetação local. A área externa no Terraço conta ainda com um mini campo de golfe, um diferencial que já existe em outros dois empreendimentos da Capital Rossi, no Authentic Recife e Life Parque Dez.

Mas as opções de lazer não param por aí. O Terraço Viei-ralves conta ainda com salão de jogos, salão de festas, fi -tness by Reebok, playground, sauna, brinquedoteca, espaço gourmet, piscinas, SPA, jardins, praça de jogos, mirante, qua-dra street ball, sala de repouso, bar, home theater, lounge e ainda um salão de festas com direito a uma moderna pista de dança. Os novos clientes interessados em adquirir um apartamento no empreendi-mento, podem agendar uma visita ao imóvel modelo, lo-calizado na própria obra, pelo telefone: (92) 3212-3200.

O Terraço Vieiralves está localizado em uma

das áreas mais movi-mentadas da cidade

O “Labirinto” foi cria-do como um espaço ideal para o lazer e

descanso

Um dos atrativos do empreendimen-to é a minipista de golfe que prome-te fazer o maior sucesso entre os moradores

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Cresce o custo da construção

O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado subiu com mais força, em maio, atingindo variação de 1,37% sobre abril, mês em que a taxa havia apresentado alta de 0,67%. Desde janeiro, houve aumento de 3,43% e, nos últimos 12 meses, elevação de 7,89%.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que os rea-justes salarias em três das sete capitais pesquisadas (Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo) infl uenciaram o resultado. O índice refe-rente ao custo da mão da obra avançou 2,2%.

Os preços dos mate-riais, equipamentos e serviços aumentaram com menos intensidade passando de 0,93% para 0,47%. De janeiro a maio, este segmento mostra elevação de 2,94% e, em 12 meses, de 6,79%.

Duas das sete capitais pesquisadas apresenta-ram correções com ritmo acima da pesquisa ante-rior: Salvador (de 0,4% para 3,99%) e São Paulo (de 0,47% para 1,55%). Nas demais capitais fo-ram registradas as se-guintes variações: Brasília (de 0,63% para 0,26%), Belo Horizonte (de 0,41% para 0,24%), Recife (de 0,2% para 0,16%) e Rio de Janeiro (de 2,73% para 2,35%).

Por Agência Brasil

NACIONAL

Sem-teto prometem tréguaO acordo com a Prefeitura de São Paulo também inclui a integração dos sem-teto ao Minha Casa, Minha Vida, conforme revelou no último domingo, dia 8. O movimento tem promovido diversos protestos na capital paulista

Após a ameaça de um “junho vermelho”, com protestos que pode-riam afetar a Copa do

Mundo, o governo federal e a Prefeitura de São Paulo anun-ciaram na última semana uma série de medidas para atender às reivindicações dos sem-teto. O Movimento dos Trabalhado-res Sem Teto (MTST) afi rmou que grande parte das demandas foi atendida e prometeu trégua nos atos. A principal medida é a construção de 2 mil unida-des habitacionais na invasão conhecida como Copa do Povo, a cerca de 3,5 quilômetros do estádio Itaquerão, na zona les-te da capital. Segundo o líder do MTST, Guilherme Boulos, a gestão Dilma Rousseff (PT) dará um subsídio de R$ 76 mil por unidade construída no local. Outra parte será fi nanciada pelo Estado e pela prefeitura.

As unidades serão feitas pela própria pela construtora Viver, dona do terreno, e o projeto será elaborado em parceria com o MTST. A construtora, porém, não confi rmou a informação. O acordo prevê também a inte-gração dos sem-teto ao “Minha Casa, Minha Vida”, conforme revelou no último domingo, dia 8. Na nova etapa do programa, o governo se comprometeu dar prioridade aos sem-teto liga-dos ao MTST. Para a próxima fase, o Planalto irá propor a ampliação do limite de unida-des habitacionais por entidade

de 1 mil para 4 mil.De acordo com Boulos, a ren-

da máxima para benefi ciários da faixa 1 do programa tam-bém será alterada, passando de R$ 1.600 para R$ 2.172 (o correspondente a três salários mínimos). O governo anunciou ainda a criação de um grupo interministerial para fazer a

mediação de confl itos urba-nos, com atuação das pastas de cidades, justiça e direitos humanos e da secretaria-ge-ral da Presidência da Repú-blica. Essa atuação, segundo o governo, “será preventiva e nos casos em que se pos-sa, nos termos da lei, propor alternativas que estimulem o

entendimento e a resolução pacífi ca de confl itos”.

O acordo ocorreu após protes-to que reuniu cerca de 12 mil pessoas em frente ao Itaquerão, na última quarta. A partir de agora, segundo Boulos, os atos serão focados na aprovação do Plano Diretor, que poderá permitir que terrenos de ocupa-

ções sejam de interesse social e destinados para moradias.

ProtestoO MTST tem promovido

diversos protestos na capital paulista para reivindicar, entre outros, a construção de mora-dia popular na região da Copa do Povo e inclusão de terrenos

ocupados como Zeis. Em março, Boulos disse que transformaria este mês em um “junho verme-lho”. Na semana passada, ele afi rmou que iria “radicalizar” as ações do grupo caso não houvesse medidas concretas por parte do governo.

Por Folhapress

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6 MANAUS, DOMINGO, 15 DE JUNHO DE 2014

Cansou de um ambiente e quer mudar, mas tem pavor de reformas? É simples, basta se or-

ganizar e buscar ajuda de pro-fi ssionais que atuam na área, até porque desde abril está em vigor a norma 16.280 da ABNT - Associação Brasileira de Nor-mas Técnicas, que estabelece regras para reformas em apar-tamentos ou salas comerciais de prédios e condomínios, entre elas o acompanhamento de arquiteto ou engenheiro.

De acordo com o arquiteto Gláucio Gonçalves (www.glau-ciogoncalves.com), o sucesso de uma reforma e sua execução está diretamente relacionado

ao bom gerenciamento da obra, desde a fase da concepção do projeto até a montagem das planilhas e cronogramas. Con-fi ra as dicas do arquiteto.

Segundo ele, é preciso fazer um projeto bem detalhado de tudo, ou seja, o que preci-sa ser reformado, bem como tamanho, verba destinada à reforma, bem como uma pla-nilha para anotar as despesas com as compras de materiais e mão de obra. “Faça uma lista dos materiais que serão utili-zados e pesquise os preços. A internet é uma ferramenta que ajuda muito nas pesquisas. Procure a mão de obra com calma e fi que atento à experi-

ência e comprometimento dos profi ssionais. Cheque tam-bém se são pessoas de con-fi ança e se têm referências de outros clientes”.

Outra orientação dele é com relação a poeira que vai existir durante toda a reforma. “Emba-le objetos, enfeites, tranque os cômodos livres e remova corti-nas e tapetes. Quanto ao entu-lho, ele deve ser descartado em caçambas apropriadas. Oriente os pedreiros a organizarem o lixo corretamente. Acompanhe o trabalho dos profi ssionais pe-riodicamente para checar se tudo está sendo feito dentro do acordado e com atenção. Fique atento ao prazo do cronograma

da obra”, salienta.Sempre tente conciliar todos

os pagamentos para presta-dores de serviços na entre-ga e nunca antecipado ou à vista. “Toda obra está sujeita

a imprevistos e, por isso, é muito importante que as solu-ções sejam tomadas de forma tranquila e em conjunto com os fornecedores para que se encontre a melhor solução”.

O cronograma elaborado tem a fi nalidade de dar um direcionamento nas etapas a serem executadas, porém é muito importante que a exe-cução de uma obra em alguns momentos siga uma lógica di-ferente, o que as vezes, pode dar a impressão de não estar em acordo com o plano inicial. Para se cumprir algumas eta-pas é preciso que haja antes uma preparação e adequação para que a execução fi nal seja

a melhor possível. “Sabemos que a reforma

de um imóvel é a realiza-ção de um sonho, por isso a ansiedade, pré-julgamentos, intolerância, preocupações demasiadas, medo, cobrança desnecessária e estresse são itens totalmente prejudiciais à saúde da obra e humana. Tra-balhando todos em parceria, com o mesmo sentimento de realização, com tranquilidade e transparência, teremos a certeza de que nossa missão de ver mais uma família unida e feliz terá se realizado e o so-nho concretizado. E o melhor: sem traumas e desentendi-mentos”, fi naliza Gonçalves.

Hora de

reformarTEMPOO cronograma tem a fi nalidade de dar um direcionamento nas eta-pas a serem executadas, porém é importante que a execução de uma obra siga uma lógica diferen-te, podendo prejudicar seu andamento

Confi ra as dicas do arquiteto Gláucio Gonçalves, que podem fazer a diferença na hora de começar as mudanças de um imóvel

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